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Economia
INICIAMOS EM BREVE
Aposentadoria + Economia
Aposentadoria +
Liberdade Financeira
Para poder escolher seu caminho
Aposentadoria +
Plano de
Investimentos
Um plano de aposentadoria para chamar de seu
Aposentadoria +
Estratégias
Estratégias de carteiras pré e pós-aposentadoria
Aposentadoria +
Economia
Leandro Strasser
Mestrado em Economia, MBA em Derivativos, CFP@
4
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3
Como os prêmios de risco/retorno de inflação acontecem
Como os prêmio de risco/retorno de crescimento econômico
acontecem
1
Que ideias você precisa absorver?
Como operar a taxa de juros para carteira aposentadoria
Como os prêmios de risco/retorno de taxa de juros acontecem
Taxa Livre de Risco
Prêmio Taxa de Juros
Prêmio Inflação
Prêmio Risco de Crédito
Prêmio Risco de Investimento Exterior
Prêmio Risco de Crescimento Econômico
Ações
Ações
Exterior
Classes
Títulos
Empresas
Exterior
Títulos
Pré/Nominais
Títulos
Inflação
Caixa
Títulos
Empresas
Maior Retorno
Esperado
Menor Retorno
Esperado
LR LR LR LR LR LR
Pr TJ Pr TJ Pr TJ Pr TJ
Pr TJ Pr TJ
Pr Inf Pr Inf Pr Inf
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Pr Cred
Pr Ext
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Pr Econ Pr Econ
LR
Porque na verdade as classes de
ativos são compostas por macro
fatores de risco
%
Factor Investing
Macro Fatores - Prêmios de Risco e Retornos Esperados
Baixa, estável e previsível
 Melhor contribuição da política monetária para
o crescimento sustentável
Alta e instável
 Gera distorções e encurta o planejamento da
aposentadoria
 Aumenta riscos e reduz rentabilidade de longo
prazo
Prêmio de Inflação
Banco Central está do lado de nossa carteira de aposentadoria
Risco de redução da inflação
 O nível de ociosidade elevado da economia pode continuar
produzindo trajetória futura abaixo do esperado
Riscos de elevação da inflação
 Uma eventual frustração das expectativas sobre a continuidade das
reformas e ajustes necessários na economia brasileira pode afetar
prêmios de risco e elevar a trajetória da inflação
 Reversão do cenário externo benigno para economias emergentes
Política Monetária – Riscos para o cenário básico
* Pesquisa Focus realizada pelo Banco Central do Brasil.
**Inclui preços administrados pelo governo federal (serviços de telefonia,
derivativos do petróleo, eletricidade, planos de saúde)
Antes da redução
de 6,5% para 6,0%
Baixa pressão inflacionária global
... mas precisamos prestar atenção a inflação de
serviços médicos e hospitalares
Prêmio de Taxa de Juros
 Pressão de baixa no prêmio de juros (liquidez e duration)
 Os principais bancos centrais indicaram claramente a disposição
de fornecer estímulos monetários adicionais em caso de
necessidade (riscos desaceleração do crescimento global)
 Politica fiscal revista e construção do caminho para recuperação
do superávit primário
• A sustentabilidade fiscal é fundamental para reduzir as incertezas,
aumentar a confiança e o investimento e, consequentemente, fomentar
o crescimento econômico de longo prazo
Prêmio de Taxa de Juros
 Amortecedores macroeconômicos do Brasil
• Um sistema financeiro interno sólido
• Uma robusta posição no balanço de pagamentos (IDE em torno de 5,2%
do PIB, quase sete vezes o déficit em conta corrente)
• Um regime de taxa de câmbio flutuante
• Um nível adequado de reservas internacionais (cerca de 20% do PIB)
• Uma inflação baixa e um cenário bem ancorado de expectativas de
inflação
• Reformas em andamento
* Pesquisa Focus realizada pelo Banco Central do Brasil
A taxa de juros nominal no longo prazo
Taxa de Juros Nominal =
Taxa de Juros Real + Centro da Meta de Inflação
Na decomposição acima é importante entendermos como é
formada a taxa de juros real e, deste modo, utilizarmos esta
informação para comprar ativos das classes que são impactadas
pelo prêmio de juros
Composição da taxa de juros nominal brasileira
%
Tempo
CENTRODAMETADEINFLAÇÃO
TAXADEJUROSREAL
Taxa de Juros Natural =
Taxa de Juros Real Internacional + Prêmios de Riscos
A taxa de juros natural é a componente de tendência da taxa de juros real
%
Tempo
PRÊMIODERISCOSOBERANO
PRÊMIODERISCODECÂMBIO
TAXAREALDEJUROS INTERNACIONAL
Composição da taxa de juros nominal brasileira
No longo prazo em uma economia aberta pequena, como no caso
brasileiro onde a corrente de comércio (importações +
exportações) totaliza apenas e aproximadamente 18% do PIB, a
taxa de juros natural será:
 A taxa natural alimenta ciclos de juros médios e longos.
 A soma dos fatores abaixo nos permite calcular a taxa natural:
A. Taxa de juros real internacional: Fed Fund Effective Rate ou Libor
B. Prêmio de Risco Soberano + Geopolítico (EMBI + Brazil ou CDS)
C. Prêmio de Risco de Câmbio (Cupom Cambial de 1 ano)
O acompanhamento da taxa natural é no longo prazo indicativo de desvios,
que podem se configurar excessivos, e mostrem pontos de entrada e saída
em ciclos de queda e alta de juros
E como achar a taxa de juros natural?
EMBI +BR
CUPOM CAMBIAL
FED FUND
Vamos operar o ciclo de juros para
nossa carteira de aposentadoria?
Pontos de compra e venda de juros no ciclo
 Comparando-se a taxa natural com a resposta efetiva a função de reação do
Banco Central (Policy Stance – Selic)
 Vamos ver o gráfico abaixo e a círculo verde um momento de aperto monetário
ou contracionista da autoridade monetária. Onde:
Taxa de Juros Natural Brasileira < Taxa Selic Real Efetiva Ex-Post
 Com o auxilio modelos de estimação é possível determinar um momento próximo
do máximo em que se poderia operar o mercado, seja em títulos públicos ou juros
futuros (Contrato Depósito Interfinanceiro – DI), em que se ganhe com o retorno
da Selic / juro para próximo do spread histórico em relação a sua taxa natural.
 Vamos ver o gráfico abaixo e a círculo vermelha, um momento de afrouxamento
monetário ou expansionista da autoridade monetária. Onde:
Taxa de Juros Natural Brasileira > Taxa Selic Real Efetiva Ex-Post
 Com o auxilio modelos de estimação é possível determinar um momento próximo
do mínimo local em que se poderia operar o mercado, seja em títulos públicos ou
juros futuros (Contrato Depósito Interfinanceiro – DI), em que se ganhe com o
retorno da Selic / juro para próximo do spread histórico em relação a sua taxa
natural.
Pontos de compra e venda de juros no ciclo
Operação 1
• Compra Taxa Selic e/ou
• Compra Taxa DI
Operação 2
• Compra Pré (LTN_NTN-F) e/ou
• Vende Taxa DI / Taxa Selic
Operação 1
Operação 2
A continuidade do processo de reformas e ajustes
necessários na economia brasileira
É essencial para a queda da taxa de juros estrutural
Estratégia Mercados Variáveis Observadas Notação
Operação de Ciclo DIs e LTNs Taxa Natural e Selic Usar a taxa natural como base de decisão de
entradas e saídas
Operação Defasagem
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DIs  LTNs
DIs  Selic
DI, LTNs e Selic Com a causalidade definida, explorar a
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maturidade
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Coupon Bonds
Expectativas de Inflação
Implícita
Aposta na diferença de rentabilidade entre títulos
atrelados a inflação e zero coupon bonds
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Prêmio de Crescimento Econômico
 Perspectivas de futuras reformas estruturais
• Impactos potencialmente altos na produtividade e no crescimento a
longo prazo
Prêmio de Crescimento Econômico
 Dados recentes sobre a atividade econômica indicam uma parada
no processo de recuperação econômica nos últimos trimestres,
com expectativa de retomada gradual
E lá fora...preocupação
E lá fora...preocupação
E lá fora...preocupação
E lá fora...preocupação
Diversificação
Diversificação
A carteira “Alocação de ativos” implica os seguintes pesos: 10% em renda variável América Latina, 5% em renda variável ME Ásia, 5% em
renda variável MD, 10% em high yield global, 5% em grau de investimento global, 40% em soberanos moeda local América Latina, 15% em soberanos
US$ América Latina, 5% em dívida soberana de ME em dólares e 5% em caixa.
Todos os retornos de classe de ativos são sem hedge e em dólares.
Diversificação
Alocação tática – ciclos econômicos
 Base métricas fundamentalistas e técnicas (absoluta e relativas)
 Ciclos Inflacionários: Ibovespa x Renda Pós Fixada
Períodos Retorno Real Anualizado Meses
Per I - Jan/99 a Nov/99 56,56% 11
Per II - Jan/01 a Abr/03 -8,75% 28
Per III - Nov/06 a Set/08 -12,16% 23
Per IV - Out/09 a Ago/11 -11,02% 23
Per V - Jun/12 a Dez/15 -11,24% 43
Per VI - Ago/17 até hoje 23,78% 5
Taxa Media ao Ano Real -5,38% 133
Inflação em Alta - Ibovespa
Períodos Retorno Real Anualizado Meses
Per I - Jul/94 a Dez/98 8,12% 54
Per II - Dez/99 a Dez/00 -13,84% 13
Per III - Mai/03 a Out/06 29,22% 42
Per IV - Out/08 a Set/09 61,09% 12
Per V - Set/11 a Mai/12 -9,62% 9
Per VI - Jan/16 a Jul/17 28,12% 19
Taxa Media ao Ano Real 16,35% 149
Inflação em Baixa - Ibovespa
16,35%
-5,38%
6,44%
13,06%
5,64%
9,89%
-10,00%
-5,00%
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
Inflação em Baixa Inflação em Alta Todo Período
RetornoReal Anualizado
Período Junho94a Abril 18
Ibovespa CDI
Alocação tática – ciclos econômicos
 Ciclos de Crescimento do PIB
Aurora Meio-Ciclo Tardia Recessiva
1. Melhora nos índices de atividade
como PIB, renda e prod. industrial
1. Crescimento e lucros
corporativos atingem picos
1. Atividade se modera
colocando lucros sob pressão
1. Atividade com crescimento
negativo
2. Expansão inicial do crédito
2. Crédito atinge crescimento
forte
2. Bancos apertam concessão de
crédito
2. Crédito altamente restrito
3. Lucros corporativos crescentes
3. Políitca monetária torna-se
mais neutra
3. Políitca monetária
contracionista
3. Lucros e vendas caem com
aumento dos estoques
4. Política monetária/juros
estimulante
4. Equilíbrio entre estoques e
vendas
4. Perda de equilíbrio entre
vendas e estoque
5. Estoques caindo, vendas no varejo
subindo
Contração
Verde = Forte
Ciclo Econômico Típico
Crescimento Econômico
Fases
Performance de Ativos
Sensíveis Economicamente
Inflação
Vermelho = Alta
Recuperação / Expansão
Alocação tática – ciclos econômicos
Ciclos de Crescimento do PIB
x Classes de Ativos
-10,00%
-5,00%
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
30,00%
Classe Ações Classe Renda Fixa Classe Caixa
Performance das Classes de Ativos
Fases doCicloEconômico
1950-2010
Aurora Meio-Ciclo Tardia Recessão
Ciclo Econômico Fases Períodos
A. Expansão Jan/09 até Mar/14
Aurora Jan/09 à Jun/11
Meio-Ciclo Jul/11 à Dez/12
Tardia Jan/12 à Mar/14
B. Recessão Mar/14 até Mar/16
A. Expansão Jun/16* até Agora
Aurora Jun/16* até Agora
* Provável dat aç ão de final de rec essão
1
2
1
Classe Ações: carteira composta por 33,3% constantes em Ibrx 50, Ibovespa e Índice Dividendos (IDIV)
2
Classe Renda Fixa: carteira composta por 25% constantes em: IMA-B 5 e IMA-B 5+, IRF-M 1 e IRF-M 1+
3
Commodities: Índice de Materiais Básicos (Imat)
4
Fundos Imobiliários: Índice de Fundos Imobiliários (IFIX)
-20,00%
-10,00%
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
Classe Ações Classe Renda Fixa Classe Caixa Classe Commodities Classe Imóveis Classe Ouro
Performancedas Classes deAtivos
Fases doCiclo Econômico
2009 -2017
1. Aurora 1. Meio-Ciclo 1. Tardia 1. Recessão 2. Aurora
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Aposentadoria + Economia: Fatores de Risco e Retornos

  • 2. Aposentadoria + Economia Aposentadoria + Liberdade Financeira Para poder escolher seu caminho Aposentadoria + Plano de Investimentos Um plano de aposentadoria para chamar de seu Aposentadoria + Estratégias Estratégias de carteiras pré e pós-aposentadoria
  • 3. Aposentadoria + Economia Leandro Strasser Mestrado em Economia, MBA em Derivativos, CFP@
  • 4. 4 2 3 Como os prêmios de risco/retorno de inflação acontecem Como os prêmio de risco/retorno de crescimento econômico acontecem 1 Que ideias você precisa absorver? Como operar a taxa de juros para carteira aposentadoria Como os prêmios de risco/retorno de taxa de juros acontecem
  • 5. Taxa Livre de Risco Prêmio Taxa de Juros Prêmio Inflação Prêmio Risco de Crédito Prêmio Risco de Investimento Exterior Prêmio Risco de Crescimento Econômico Ações Ações Exterior Classes Títulos Empresas Exterior Títulos Pré/Nominais Títulos Inflação Caixa Títulos Empresas Maior Retorno Esperado Menor Retorno Esperado LR LR LR LR LR LR Pr TJ Pr TJ Pr TJ Pr TJ Pr TJ Pr TJ Pr Inf Pr Inf Pr Inf Pr Inf Pr Inf Pr Cred Pr Cred Pr Ext Pr Ext Pr Econ Pr Econ LR Porque na verdade as classes de ativos são compostas por macro fatores de risco % Factor Investing Macro Fatores - Prêmios de Risco e Retornos Esperados
  • 6. Baixa, estável e previsível  Melhor contribuição da política monetária para o crescimento sustentável Alta e instável  Gera distorções e encurta o planejamento da aposentadoria  Aumenta riscos e reduz rentabilidade de longo prazo Prêmio de Inflação Banco Central está do lado de nossa carteira de aposentadoria
  • 7. Risco de redução da inflação  O nível de ociosidade elevado da economia pode continuar produzindo trajetória futura abaixo do esperado Riscos de elevação da inflação  Uma eventual frustração das expectativas sobre a continuidade das reformas e ajustes necessários na economia brasileira pode afetar prêmios de risco e elevar a trajetória da inflação  Reversão do cenário externo benigno para economias emergentes Política Monetária – Riscos para o cenário básico
  • 8.
  • 9.
  • 10. * Pesquisa Focus realizada pelo Banco Central do Brasil. **Inclui preços administrados pelo governo federal (serviços de telefonia, derivativos do petróleo, eletricidade, planos de saúde)
  • 11. Antes da redução de 6,5% para 6,0%
  • 13. ... mas precisamos prestar atenção a inflação de serviços médicos e hospitalares
  • 14. Prêmio de Taxa de Juros  Pressão de baixa no prêmio de juros (liquidez e duration)  Os principais bancos centrais indicaram claramente a disposição de fornecer estímulos monetários adicionais em caso de necessidade (riscos desaceleração do crescimento global)  Politica fiscal revista e construção do caminho para recuperação do superávit primário • A sustentabilidade fiscal é fundamental para reduzir as incertezas, aumentar a confiança e o investimento e, consequentemente, fomentar o crescimento econômico de longo prazo
  • 15.
  • 16. Prêmio de Taxa de Juros  Amortecedores macroeconômicos do Brasil • Um sistema financeiro interno sólido • Uma robusta posição no balanço de pagamentos (IDE em torno de 5,2% do PIB, quase sete vezes o déficit em conta corrente) • Um regime de taxa de câmbio flutuante • Um nível adequado de reservas internacionais (cerca de 20% do PIB) • Uma inflação baixa e um cenário bem ancorado de expectativas de inflação • Reformas em andamento
  • 17.
  • 18.
  • 19. * Pesquisa Focus realizada pelo Banco Central do Brasil
  • 20. A taxa de juros nominal no longo prazo Taxa de Juros Nominal = Taxa de Juros Real + Centro da Meta de Inflação Na decomposição acima é importante entendermos como é formada a taxa de juros real e, deste modo, utilizarmos esta informação para comprar ativos das classes que são impactadas pelo prêmio de juros Composição da taxa de juros nominal brasileira % Tempo CENTRODAMETADEINFLAÇÃO TAXADEJUROSREAL
  • 21. Taxa de Juros Natural = Taxa de Juros Real Internacional + Prêmios de Riscos A taxa de juros natural é a componente de tendência da taxa de juros real % Tempo PRÊMIODERISCOSOBERANO PRÊMIODERISCODECÂMBIO TAXAREALDEJUROS INTERNACIONAL Composição da taxa de juros nominal brasileira No longo prazo em uma economia aberta pequena, como no caso brasileiro onde a corrente de comércio (importações + exportações) totaliza apenas e aproximadamente 18% do PIB, a taxa de juros natural será:
  • 22.  A taxa natural alimenta ciclos de juros médios e longos.  A soma dos fatores abaixo nos permite calcular a taxa natural: A. Taxa de juros real internacional: Fed Fund Effective Rate ou Libor B. Prêmio de Risco Soberano + Geopolítico (EMBI + Brazil ou CDS) C. Prêmio de Risco de Câmbio (Cupom Cambial de 1 ano) O acompanhamento da taxa natural é no longo prazo indicativo de desvios, que podem se configurar excessivos, e mostrem pontos de entrada e saída em ciclos de queda e alta de juros E como achar a taxa de juros natural?
  • 24. Vamos operar o ciclo de juros para nossa carteira de aposentadoria?
  • 25. Pontos de compra e venda de juros no ciclo  Comparando-se a taxa natural com a resposta efetiva a função de reação do Banco Central (Policy Stance – Selic)  Vamos ver o gráfico abaixo e a círculo verde um momento de aperto monetário ou contracionista da autoridade monetária. Onde: Taxa de Juros Natural Brasileira < Taxa Selic Real Efetiva Ex-Post  Com o auxilio modelos de estimação é possível determinar um momento próximo do máximo em que se poderia operar o mercado, seja em títulos públicos ou juros futuros (Contrato Depósito Interfinanceiro – DI), em que se ganhe com o retorno da Selic / juro para próximo do spread histórico em relação a sua taxa natural.
  • 26.  Vamos ver o gráfico abaixo e a círculo vermelha, um momento de afrouxamento monetário ou expansionista da autoridade monetária. Onde: Taxa de Juros Natural Brasileira > Taxa Selic Real Efetiva Ex-Post  Com o auxilio modelos de estimação é possível determinar um momento próximo do mínimo local em que se poderia operar o mercado, seja em títulos públicos ou juros futuros (Contrato Depósito Interfinanceiro – DI), em que se ganhe com o retorno da Selic / juro para próximo do spread histórico em relação a sua taxa natural. Pontos de compra e venda de juros no ciclo
  • 27.
  • 28. Operação 1 • Compra Taxa Selic e/ou • Compra Taxa DI Operação 2 • Compra Pré (LTN_NTN-F) e/ou • Vende Taxa DI / Taxa Selic Operação 1 Operação 2
  • 29. A continuidade do processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira É essencial para a queda da taxa de juros estrutural
  • 30. Estratégia Mercados Variáveis Observadas Notação Operação de Ciclo DIs e LTNs Taxa Natural e Selic Usar a taxa natural como base de decisão de entradas e saídas Operação Defasagem Causalidade DIs  LTNs DIs  Selic DI, LTNs e Selic Com a causalidade definida, explorar a defasagem temporal para se posicionar Operação de Nível da Curva DIs e LTNs Expectativa de Inflação, médias móveis, LTNs ou DIs Devemos carregar juros nominais / reais maiores ou menores que os atuais? Operação de Inclinação da Curva DIs e LTNs Duration Neutra EMBI + Brazil Variações históricas das inclinações entre vértices; efeito das variáveis é diferente para cada maturidade Operação Variáveis Cíclicas DIs e LTNs Hiato do Produto e Variação Cambial Os efeitos das variações das expectativas e do recente histórico nas variáveis Operações de Forwards DIs Duration Ativo DIs Aposta sobre juros médio entre dois períodos / taxa a termo Operações de Inflação Implícita NTNBs, DIs – Zero Coupon Bonds Expectativas de Inflação Implícita Aposta na diferença de rentabilidade entre títulos atrelados a inflação e zero coupon bonds Síntese das principais estratégias
  • 31. Prêmio de Crescimento Econômico  Perspectivas de futuras reformas estruturais • Impactos potencialmente altos na produtividade e no crescimento a longo prazo
  • 32. Prêmio de Crescimento Econômico  Dados recentes sobre a atividade econômica indicam uma parada no processo de recuperação econômica nos últimos trimestres, com expectativa de retomada gradual
  • 33.
  • 39. Diversificação A carteira “Alocação de ativos” implica os seguintes pesos: 10% em renda variável América Latina, 5% em renda variável ME Ásia, 5% em renda variável MD, 10% em high yield global, 5% em grau de investimento global, 40% em soberanos moeda local América Latina, 15% em soberanos US$ América Latina, 5% em dívida soberana de ME em dólares e 5% em caixa. Todos os retornos de classe de ativos são sem hedge e em dólares.
  • 41. Alocação tática – ciclos econômicos  Base métricas fundamentalistas e técnicas (absoluta e relativas)
  • 42.  Ciclos Inflacionários: Ibovespa x Renda Pós Fixada Períodos Retorno Real Anualizado Meses Per I - Jan/99 a Nov/99 56,56% 11 Per II - Jan/01 a Abr/03 -8,75% 28 Per III - Nov/06 a Set/08 -12,16% 23 Per IV - Out/09 a Ago/11 -11,02% 23 Per V - Jun/12 a Dez/15 -11,24% 43 Per VI - Ago/17 até hoje 23,78% 5 Taxa Media ao Ano Real -5,38% 133 Inflação em Alta - Ibovespa Períodos Retorno Real Anualizado Meses Per I - Jul/94 a Dez/98 8,12% 54 Per II - Dez/99 a Dez/00 -13,84% 13 Per III - Mai/03 a Out/06 29,22% 42 Per IV - Out/08 a Set/09 61,09% 12 Per V - Set/11 a Mai/12 -9,62% 9 Per VI - Jan/16 a Jul/17 28,12% 19 Taxa Media ao Ano Real 16,35% 149 Inflação em Baixa - Ibovespa 16,35% -5,38% 6,44% 13,06% 5,64% 9,89% -10,00% -5,00% 0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% Inflação em Baixa Inflação em Alta Todo Período RetornoReal Anualizado Período Junho94a Abril 18 Ibovespa CDI Alocação tática – ciclos econômicos
  • 43.  Ciclos de Crescimento do PIB Aurora Meio-Ciclo Tardia Recessiva 1. Melhora nos índices de atividade como PIB, renda e prod. industrial 1. Crescimento e lucros corporativos atingem picos 1. Atividade se modera colocando lucros sob pressão 1. Atividade com crescimento negativo 2. Expansão inicial do crédito 2. Crédito atinge crescimento forte 2. Bancos apertam concessão de crédito 2. Crédito altamente restrito 3. Lucros corporativos crescentes 3. Políitca monetária torna-se mais neutra 3. Políitca monetária contracionista 3. Lucros e vendas caem com aumento dos estoques 4. Política monetária/juros estimulante 4. Equilíbrio entre estoques e vendas 4. Perda de equilíbrio entre vendas e estoque 5. Estoques caindo, vendas no varejo subindo Contração Verde = Forte Ciclo Econômico Típico Crescimento Econômico Fases Performance de Ativos Sensíveis Economicamente Inflação Vermelho = Alta Recuperação / Expansão Alocação tática – ciclos econômicos
  • 44. Ciclos de Crescimento do PIB x Classes de Ativos -10,00% -5,00% 0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 30,00% Classe Ações Classe Renda Fixa Classe Caixa Performance das Classes de Ativos Fases doCicloEconômico 1950-2010 Aurora Meio-Ciclo Tardia Recessão Ciclo Econômico Fases Períodos A. Expansão Jan/09 até Mar/14 Aurora Jan/09 à Jun/11 Meio-Ciclo Jul/11 à Dez/12 Tardia Jan/12 à Mar/14 B. Recessão Mar/14 até Mar/16 A. Expansão Jun/16* até Agora Aurora Jun/16* até Agora * Provável dat aç ão de final de rec essão 1 2 1 Classe Ações: carteira composta por 33,3% constantes em Ibrx 50, Ibovespa e Índice Dividendos (IDIV) 2 Classe Renda Fixa: carteira composta por 25% constantes em: IMA-B 5 e IMA-B 5+, IRF-M 1 e IRF-M 1+ 3 Commodities: Índice de Materiais Básicos (Imat) 4 Fundos Imobiliários: Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) -20,00% -10,00% 0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% Classe Ações Classe Renda Fixa Classe Caixa Classe Commodities Classe Imóveis Classe Ouro Performancedas Classes deAtivos Fases doCiclo Econômico 2009 -2017 1. Aurora 1. Meio-Ciclo 1. Tardia 1. Recessão 2. Aurora Alocação tática – ciclos econômicos