Este documento apresenta um plano de investimento para aposentadoria. Ele discute os principais passos para montar um plano de investimento, incluindo definir objetivos, escolher uma instituição financeira, determinar valores de investimento e alocação de ativos. Também aborda temas como educação financeira, vieses comportamentais e a importância da disciplina para alcançar metas de longo prazo.
4. Um Plano de
Aposentadoria para
chamar de seu
Leandro Strasser
Mestrado em Economia, MBA em Derivativos, CFP@
5. Que ideias você precisa absorver?
4
2
3
Passos e critérios que precisa usar para ter um bom plano
O que ter em mente para definir o Plano de Aposentadoria
Como encaixar metas de curto prazo nos seus planos
Autoavaliação do seu comportamento como investidor
1
6. COMO VOCÊ AGE CONCRETAMENTE PARA REALIZAR
SEUS OBJETIVOS?
VOCÊ MONTA UM
PLANO DE INVESTIMENTOS
7. 01
0304
06
02
Defina os objetivos
financeiros e prazos
Sele com AMORE
Defina o valor e
periodicidade do
investimento
Escolha da Instituição
Financeira
Critérios da escolha entre
Bancos e Corretoras
Propósito é tudo
Alocação de recursos e
realocações
Veja sua vida de investimento
como carteiras
Riscos e perdas
Invista e valorize a
educação
Potencial de mudar sua vida
financeira e de investimentos
Comportamento como
investidor
05
Plano de Investimento. Siga estes passos
8. 1º Passo
Que critérios você leva em
consideração para escolher a
instituição financeira?
Bancos X Corretoras
9. 1 2 3 4 5
Acesso aos
produtos de
investimento
Educação
Financeira
Assessoria
para
investimentos
Custos Segurança
10. 1
Por que o acesso a
produtos de
investimento é
importante
para você?
Consequências
Liberdade e Disponibilidade
Rentabilidade
Diversificação
Meta que mata
Comodidade,decisão e custo
11. 2
Por que será que os bancos
investem tão pouco em
educação financeira e
começaram tarde?
Cursos, Palestras,
Webinars, Workshops....
12. 3
Assessoria de
investimentos,
como avaliar? Nível de
personalização do
atendimento
Qualidade dos
profissionais e
tempo dedicado aos
seus investimentos
Serviços como
simuladores e
acompanhamento
periódico
13. 4 e 5
Custos e
segurança
A. Quem é mais barato
em média?
Os custos na ponta
do lápis
Atuação regular
Reputação e
transparência da
instituição
B. É mais seguro construir sua
carteira de aposentadoria em
bancos ou corretoras?
Registro dos
investimentos
Produtos financeiros
e falência
14. 2º e 3º Passos
Determine o motivo
para economizar
(Propósito é Tudo)
Decida quanto você
vai economizar
16. 4. Objetivos de Longo Prazo
Poucos e bons objetivos são os que mudam
nossa vida
3. Superação de adiamentos
Metas de curto prazo nos motivam a agir porque são mais
simples e nos entregam resultados rápidos como precisamos
2. Avaliação contínua do progresso
Limites de curto prazo são ótimos porque
fornecem um feedback imediato de como estamos indo
Indicam ajustes no plano e onde melhorar o que estamos fazendo
1. Foco e direção
Difícil manter o foco quando o objetivo está muito
distante no tempo
Marcos de curto prazo vão nos motivar e direcionar nossa
concentração e ação no que temos de fazer
Eu ”quero perder 30 Kg" é
diferente de dizer "vou
correr 15 min depois do
trabalho”
Afinal para que servem as metas de curto prazo?
17. Estimulo Extra
Faça uma lista
do que te
motiva
Aperto nos gastos correntes do dia a dia ou de uma pequena
parcela mensal do valor destinado aos objetivos de longo prazo
1ª Estratégia: Motivação
$
19. Por que pode ser difícil manter
nosso plano?
4º Passo
20. Tomada de Decisão
Decidir PERCEBER (coletar informações / colocar-se na situação)
+
AVALIAR (pertinente / real / experiência / probabilidade)
+
ESCOLHER ( síntese dos elementos envolvidos)
Economia Comportamental
Ilusões cognitivas, atalhos mentais
e vieses interferem em nosso
processo de tomada de decisão
21. Escolha sob risco são
racionais?
Atalhos mentais, ilusões e ciladas
emocionais podem levar a decisões
econômicas sistematicamente
tendenciosas
A maior parte do nosso
conteúdo mental é
inconsciente
Desejo é soberano
TIPO de pensamento
(dia começa bem ou mal)
SE OCORRERÁ pensamento
(tamanho da ira / otimismo)
Emoções determinam
Emoções são a matriz
dos pensamentos
Processo evolutivo do cérebro
23h59min45s : Impulso, instinto,
emoções
15s : Racionalidade
Emoções que eu vivi...
22. Processo Inconsciente
Simples, regido pelo princípio do prazer,
determinante para julgamentos,
responsável pela ação.
Intolerância a frustração para reduzir
tensão. Fábrica de ilusões.
Opera no piloto automático. Parcial e de
repetição. Gera erros sistemáticos.
No lugar de pensar a mente se livra de
conteúdos desprazerosos por isso é difícil
aprender com experiência.
Processo Consciente
Princípio da realidade. Mais lento,
depende de esforço, reação
depressiva / capacidade de tolerar
frustração
Sistemas em choque
23. O Consciente dá cheque em branco para Inconsciente
Isso funciona bem pois minimiza o esforço
(não dá para levar em consideração sempre todas as alternativas possíveis)
Funciona no curto prazo / situações familiares / reações rápidas.
MAS O PIOR PARA A RACIONALIDADE DE MERCADO
Inconsciente: Não pode ser desligado!
Sistemas em choque
24. Efeito disposição
Tendência a não realizar perdas
Mantenho ações menos rentáveis
“Não quero sofrer”
Vendo ações com boa performance
“Sou bom nisso”
Ilusão do
Conhecimento
Gera excessiva confiança. Acertos
recentes por acaso conduzem a
perdas pela aceitação de risco
Contabilidade
Mental
Separação do patrimônio em caixas
diferentes
Empréstimo (40%aa) / Aplicação
(10% aa)
Medo de
Arrependimento
Sentimento dominante e forte
Fuga da Bolsa: mostra os vencedores e
perdedores na hora
Se todos perderem vendendo, eu
“posso” fazer o mesmo (único mané ???)
Ciladas e Vieses Comuns
25. Viés de Memória
Quanto mais fácil lembrar de um
evento (registro é emocional), melhor é
a avaliação subjetiva que damos a ele.
Pode gerar otimismo ou pessimismo
excessivos.
Concentramos nossa atenção em um
fato particular, as vezes raros, e não no
todo.
Disponibilidade
Padrão Sistemático de Sobrerreação
(Overreaction)
Empresa divulga seus resultados
anuais, que superaram as
expectativas dos analistas por pouco.
Investidores, no entanto, reagem
desproporcionalmente e elevam o
preço das ações. Passados alguns
dias o preço da ação cai para pouco
acima do seu preço antes da
divulgação dos resultados.
27. Grande gestora americana
registrou que cerca de 25% dos
investidores que tinham posições
compradas em ações as
venderam e não voltaram mais
ao mercado após o fim da crise
de 2008.
Nossa tomada de decisão nunca
é “limpa”. Toda decisão de
investimento envolve alguma
subjetividade, compreensível do
ponto de vista da economia
comportamental.
Exemplo de 2008
2001 a 2008 2008 a 2017 % Mudança
Por Renda Familiar Anual
Menos de US$ 30 mil 27% 21% -6%
De US$ 30 mil a US$ 75 mil 67% 54% -13%
De US$ 75 mil a US$ 100 mil 85% 75% -10%
A partir de US$ 100 mil 88% 89% 1%
Por Idade
18 a 29 42% 31% -11%
30 a 49 71% 62% -9%
50 a 64 69% 62% -7%
Mais de 64 53% 54% 1%
Sexo
Homens 65% 56% -9%
Mulheres 59% 52% -7%
Curso Superior
Sim 83% 78% -5%
Não 53% 43% -10%
Casado
Sim 75% 69% -6%
Não 48% 38% -10%
Com filhos menores de 18 anos
Sim 67% 58% -9%
Não 59% 52% -7%
Pesquisa Gallup 2017
62% 54% -8%
Famílias / adultos americanos
com ações em suas carteiras
28. Somos mais sensíveis a perdas
1. Se perco R$ 50 : fico mais chateado
2. Se ganho R$ 50 : fico contente , mas
nem tanto
Ok, teoria da utilidade
Contraria teoria da utilidade
Acompanhe comigo...
30. AversãoaoRisco
AversãoàPerda
AversãoàAmbiguidade
1. Somos muito mais sensíveis a
perdas do que a ganhos de mesma
magnitude.
2. A perda nos dói mais do que o
prazer do ganho, e pior, ela se
acumula. Ou seja, nos tornamos
ainda mais avessos às perdas
quanto maior o número de perdas
experimentadas.
3. Isso nos leva a não aceitar
apostas que, na ausência de perdas
anteriores, aceitaríamos.
1. Precisamos nos sentir capazes de
atribuir probabilidade a resultados
futuros.
2. Preferimos seguir um caminho de
baixíssima chance de sucesso ao
assumir posição com probabilidade
vencedora, mas ambígua.
3. “We prefer the devil that we know”,
ou seja, “nós preferimos o demônio
que já conhecemos”.
4. Quanto menos transparente forem as
situações que envolvem uma crise ou
maior o número de análises dúbias de
formadores de opinião, menos
competentes nos sentimos em atribuir
probabilidade e mais afastados do
mercado. Isso ampliará vendas de
ativos de maior risco como ações.
1. Expostos à incerteza, tentamos
reduzi-la.
2. Hesitação em situações de
recompensa desconhecida,
preferência por ganhos
previsíveis.
3. Investidor avesso ao risco
escolhe aplicar seu dinheiro a
taxa de juros baixa, mas
garantida, em vez de comprar
ações que podem ter retornos
esperados elevados, mas também
envolve chance de perder o valor.
A natureza fazendo seu trabalho
32. TENDÊNCIAS
E em geral isso
importa
Nem todos os
comportamentos de
investimento ligados ao
gênero vão aparecer na
mesma pessoa
Gênero potencializa a
personalidade
Não são
características
absolutas de
cada investidor
SIM CADA UM, CADA UM
35. COMBUSTÍVEL PARA
Viés de Confirmação
Qual o valor de uma ação daqui 2 meses?
1. Descrições favoráveis Previsão favorável
2. Descrições medíocres Previsão não favorável
Independente da confiabilidade
das descrições
Processo Mental: se “casar” com o que já penso
(relaxa não precisa “pensar”). Concordo.
ANTÍDOTOS
1. Procure aconselhamento contrário
2. Desafie seu ponto de vista
Homem mais sujeito
36. Os hormônios desempenhar um papel
nisso. Níveis mais altos de testosterona,
por exemplo, tendem a tornar as
pessoas mais impulsivas
37. Pensar que sabemos mais do
que realmente sabemos
Gera excesso de confiança
(característica mais presente no homem)
Nos faz pensar que nossa análise é mais precisa do
que o que pode ser, dadas as informações que temos
GERA DESAPREÇO PELO
EXAME DO CONSULTOR
COMBUSTÍVEL PARA
Ilusão do Conhecimento
Homem mais sujeito
38. Em geral a maior impaciência dos homens
quando se trata de ver o retorno de seu
investimento os torna mais propensos a
tentar acertar o timing do mercado. O
excesso de confiança o expõe a vieses
comportamentais e bolhas de ativos
Mulheres adquirem uma tendência de não
escolha, de terceirizar a decisão
40. 1. Objetivo: Aposentadoria / R$ 1,0 milhão
/ 28 anos de idade
2. Investimento mensal: R$ 1.000,00/mês
3. Taxa Retorno Conservadora LP: 7% aa
combinando títulos públicos e privados, o
que representa hoje cerca de 116% do CDI.
Nos primeiros anos a ajuda do retorno
de 7% da carteira é menor.
Os primeiros R$ 100 mil conquistados
dependem proporcionalmente mais de
sua disciplina no controle do seu
orçamento para fazer sobrar renda e
investi-la.
Educação para Investimento
Disciplina supera messianismo financeiro
42. Carteira leva quase 20 anos
para acumular um
patrimônio de R$ 499,8 mil,
50% do nosso objetivo.
Mas apenas 8,3 anos, a partir
daí, para somar a ela os
outros R$ 505,8 mil.
A jornada começa intensa.
Gastamos cerca de 24% de
todo o tempo para acumular
somente os primeiros R$ 100
mil, mas depois as coisas
melhoram.
Em economia e finanças acreditar em varinhas mágicas
que transformam alguns trocados em milhões costuma
cobrar preços altos.
Cuidado com profetas do messianismo financeiro
43.
44. A tabela mostra o esforço de
economia inicial para cada etapa
de R$ 100 mil com base em
diferentes taxas anuais de retorno.
Após o primeiro milhão, suas
economias não representarão mais
de 20% do total do crescimento de
sua riqueza para qualquer taxa de
retorno que consideramos. Isso é
ótimo, a rentabilidade da carteira
está fazendo o trabalho duro.
% da Economia Mensal no Total do Patrimônio