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após fusões e aquisições ocorridas
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• O excesso de capacidade/navios perdurará por mais 4 ou 5 anos e, consequentemente, os prejuízos dos
armadores fará com que o setor continue a passar por esse processo de “seleção natural” (fusões, aquisições,
falências) e alianças estratégicas;
• Os Top 10 armadores aumentarão ainda mais a concentração da capacidade mundial nos próximos 10 anos
48% 64% 83% 90%
Cenário Internacional: Consequências
Fatores que impactarão os armadores nos próximos10 anos
• Automação e digitalização
• Transparência (inclusive fretes), integração com outros sistemas,
acompanhamento em tempo real de toda cadeia logística, uso intensivo de
“big data”;
• Novo desenho das rotas derivadas das: novas alianças, oferta/demanda e
reposicionamento de navios;
• Aumento no número de portos diretos a serem escalados, otimização dos
“hub ports”, menor volume de transbordo (feeder)
• Demografia e mudanças na produção
• Mais idosos, jovens focados no consumo local; impressão 3D;
• Surgimento de rotas mais curtas;
• Desenvolvimento do tráfego Norte x Sul e Sul x Sul;
Cenário Internacional: Consequências
• Big Vessels, Mega Alliances, Cascading
• Capacidade de atender navios maiores com maior volume de
carga
• Capacidade de atender todo o volume dos consórcios, inclusive
feeder
• Revolução 4.0, impressão 3D, demografia
• Redução na demanda;
• Racionalização da Cadeia (menos gastos com armazenagem);
• Demanda por Ampliações x Crescimento Moderado de carga
• Darwinismo: sobrevivência dos mais capazes;
• Terminais terão de se adequar aos novos parâmetros, inclusive
automação ou semi automação, mas não verão necessariamente
um aumento proporcional de carga; terminais menores ou
sobrevirão em mercados nicho ou desaparecerão
Fatores que impactarão os Terminais nos próximos10 anos
Cenário Internacional: Consequências
• Automação e digitalização
• Ferramentas on-line possibilitarão comparativo de frete e fechamento direto;
• Novos sistemas e tecnologias estreitarão a relação entre embarcadores e
armadores, levando Freight Forwarders e NVOCC a perderem mercado;
• Custos com seguros e avarias serão minimizados por meio de sensores e
transmissores GSM que permitirão um monitoramento real time da carga,
além, claro, de permitir maior transparência na sua rastreabilidade;
• Big Vessels, Mega Alliances, Cascading
• Menos armadores , menos serviços semanais, menos escalas e menos
terminais significa menos opções, menos poder de barganha, maior custo de
inventário e maior concentração de risco;
• Os fretes marítimos subirão tão logo Capacidade X Demanda se reequilibrem;
Fatores que impactarão os Embarcadores nos próximos10 anos
Cenário Internacional
 “The customer experience is likely to change: t’s going to be online; it´s going to be self-
service; it´s going to be a lot less perso-to-person; a lot fewer emails; and a lot fewer phone
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Soren Skou
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  • 1. Tendências dos transportes de contêineres após fusões e aquisições ocorridas
  • 2. Cenário Internacional - Demanda - Frete Marítimo - # Serviços - # Escalas - Resultados $ - Tamanho dos Navios - Capacidade - Alianças & VSAs Armadores Terminais Busca por ECONOMIA DE ESCALA após a crise internacional de 08/09 Tempestade Perfeita!!!
  • 3. Cenário Nacional A busca por redução do custo unitário, assim como o efeito “cascading”, está levando armadores a empregar navios maiores também por aqui!
  • 4. Cenário Nacional Santa Class / 7.100teu Aliança Santos / 2.500teu Maior Navio # Serviços CABOTAGEM FEEDER 4 Capacidade Nominal 8.800 Maior Navio # ServiçosLONGOCURSO MERCOSUL 39 115.100 New Cap San / 9.600teu Vicente Pinzon / 4.800teu 4 12.000 21 105.300Capacidade Nominal É possivel observar uma drástica redução na quantidade de serviços semanais de Longo Curso disponíveis na costa Brasileira, ao passo que a Cabotagem/Feeder crescem!!!
  • 5. Ttl Escalas Dez 2010 179 Mar 2017 114 Ttl Escalas Dez 2010 36 Mar 2017 36 Cenário Nacional Enquanto a quantidade de escalas de Longo Curso caiu, a da Cabotagem se manteve
  • 6. Source:SOLVE Cenário Nacional A maior parte dos nossos portos não possui capacidade para operar a plena capacidade o grandes navios que estão chegando a nossa costa Calado máximo navios de 330m
  • 7. Cenário Nacional As variações de crescimento entre os terminais mostram como o mercado vem sendo afetado pelas mudanças no setor, assim como pela nossa própria crise interna.
  • 8. • O efeito cascata gerado pelos mega navios que ainda estão em construção fará com que navios de 12.000 a 14.000 teu passem a operar na costa brasileira nos próximos 3 a 5 anos; • Muitos portos brasileiros não terão condições de abrigar esses navios seja por falta de calado, canal de acesso, retroárea e/ou produtividade; • O modelo de feeder port e hub port tende a se expandir no Brasil proporcionando à cabotagem um papel cada vez mais relevante; • Isso tende a fazer com que o tamanho e a quantidade de navios operando na cabotagem continue crescendo, proporcionando mais escalas, opções semanais de embarque e capacidade aos clientes da cabotagem; • Grandes operadores portuários internacionais começarão a adquirir ativos no Brasil. • Concentração de mercado também nos terminais; Cenário Nacional: Perspectivas
  • 9. Cenário Internacional: Perspectivas • O excesso de capacidade/navios perdurará por mais 4 ou 5 anos e, consequentemente, os prejuízos dos armadores fará com que o setor continue a passar por esse processo de “seleção natural” (fusões, aquisições, falências) e alianças estratégicas; • Os Top 10 armadores aumentarão ainda mais a concentração da capacidade mundial nos próximos 10 anos 48% 64% 83% 90%
  • 10. Cenário Internacional: Consequências Fatores que impactarão os armadores nos próximos10 anos • Automação e digitalização • Transparência (inclusive fretes), integração com outros sistemas, acompanhamento em tempo real de toda cadeia logística, uso intensivo de “big data”; • Novo desenho das rotas derivadas das: novas alianças, oferta/demanda e reposicionamento de navios; • Aumento no número de portos diretos a serem escalados, otimização dos “hub ports”, menor volume de transbordo (feeder) • Demografia e mudanças na produção • Mais idosos, jovens focados no consumo local; impressão 3D; • Surgimento de rotas mais curtas; • Desenvolvimento do tráfego Norte x Sul e Sul x Sul;
  • 11. Cenário Internacional: Consequências • Big Vessels, Mega Alliances, Cascading • Capacidade de atender navios maiores com maior volume de carga • Capacidade de atender todo o volume dos consórcios, inclusive feeder • Revolução 4.0, impressão 3D, demografia • Redução na demanda; • Racionalização da Cadeia (menos gastos com armazenagem); • Demanda por Ampliações x Crescimento Moderado de carga • Darwinismo: sobrevivência dos mais capazes; • Terminais terão de se adequar aos novos parâmetros, inclusive automação ou semi automação, mas não verão necessariamente um aumento proporcional de carga; terminais menores ou sobrevirão em mercados nicho ou desaparecerão Fatores que impactarão os Terminais nos próximos10 anos
  • 12. Cenário Internacional: Consequências • Automação e digitalização • Ferramentas on-line possibilitarão comparativo de frete e fechamento direto; • Novos sistemas e tecnologias estreitarão a relação entre embarcadores e armadores, levando Freight Forwarders e NVOCC a perderem mercado; • Custos com seguros e avarias serão minimizados por meio de sensores e transmissores GSM que permitirão um monitoramento real time da carga, além, claro, de permitir maior transparência na sua rastreabilidade; • Big Vessels, Mega Alliances, Cascading • Menos armadores , menos serviços semanais, menos escalas e menos terminais significa menos opções, menos poder de barganha, maior custo de inventário e maior concentração de risco; • Os fretes marítimos subirão tão logo Capacidade X Demanda se reequilibrem; Fatores que impactarão os Embarcadores nos próximos10 anos
  • 13. Cenário Internacional  “The customer experience is likely to change: t’s going to be online; it´s going to be self- service; it´s going to be a lot less perso-to-person; a lot fewer emails; and a lot fewer phone calls” Soren Skou CEO APMT