O documento discute as tendências dos transportes de contêineres após fusões e aquisições no cenário internacional e nacional. No cenário internacional, grandes navios e alianças estão levando a uma redução de serviços e escalas. No cenário nacional, os maiores navios também estão chegando e muitos portos podem não ter capacidade para recebê-los. Isso pode levar a um maior papel da cabotagem no Brasil.
2. Cenário Internacional
- Demanda
- Frete Marítimo
- # Serviços
- # Escalas
- Resultados $
- Tamanho dos
Navios
- Capacidade
- Alianças & VSAs
Armadores Terminais
Busca por
ECONOMIA DE
ESCALA após a
crise internacional
de 08/09
Tempestade
Perfeita!!!
3. Cenário Nacional
A busca por redução do custo unitário, assim como o efeito “cascading”, está
levando armadores a empregar navios maiores também por aqui!
4. Cenário Nacional
Santa Class / 7.100teu
Aliança Santos / 2.500teu
Maior Navio
# Serviços
CABOTAGEM
FEEDER
4
Capacidade
Nominal 8.800
Maior Navio
# ServiçosLONGOCURSO
MERCOSUL
39
115.100
New Cap San / 9.600teu
Vicente Pinzon / 4.800teu
4
12.000
21
105.300Capacidade
Nominal
É possivel observar uma drástica redução na quantidade de serviços semanais de Longo
Curso disponíveis na costa Brasileira, ao passo que a Cabotagem/Feeder crescem!!!
5. Ttl Escalas
Dez 2010 179
Mar 2017 114
Ttl Escalas
Dez 2010 36
Mar 2017 36
Cenário Nacional
Enquanto a quantidade de escalas de Longo Curso caiu, a da
Cabotagem se manteve
6. Source:SOLVE
Cenário Nacional
A maior parte dos nossos portos não possui capacidade para operar a
plena capacidade o grandes navios que estão chegando a nossa costa
Calado máximo navios de 330m
7. Cenário Nacional
As variações de crescimento entre os terminais mostram como o mercado vem sendo
afetado pelas mudanças no setor, assim como pela nossa própria crise interna.
8. • O efeito cascata gerado pelos mega navios que ainda
estão em construção fará com que navios de 12.000 a
14.000 teu passem a operar na costa brasileira nos próximos
3 a 5 anos;
• Muitos portos brasileiros não terão condições de
abrigar esses navios seja por falta de calado, canal de
acesso, retroárea e/ou produtividade;
• O modelo de feeder port e hub port tende a se expandir no
Brasil proporcionando à cabotagem um papel cada vez mais
relevante;
• Isso tende a fazer com que o tamanho e a quantidade
de navios operando na cabotagem continue
crescendo, proporcionando mais escalas, opções
semanais de embarque e capacidade aos clientes da
cabotagem;
• Grandes operadores portuários internacionais começarão
a adquirir ativos no Brasil.
• Concentração de mercado também nos terminais;
Cenário Nacional: Perspectivas
9. Cenário Internacional: Perspectivas
• O excesso de capacidade/navios perdurará por mais 4 ou 5 anos e, consequentemente, os prejuízos dos
armadores fará com que o setor continue a passar por esse processo de “seleção natural” (fusões, aquisições,
falências) e alianças estratégicas;
• Os Top 10 armadores aumentarão ainda mais a concentração da capacidade mundial nos próximos 10 anos
48% 64% 83% 90%
10. Cenário Internacional: Consequências
Fatores que impactarão os armadores nos próximos10 anos
• Automação e digitalização
• Transparência (inclusive fretes), integração com outros sistemas,
acompanhamento em tempo real de toda cadeia logística, uso intensivo de
“big data”;
• Novo desenho das rotas derivadas das: novas alianças, oferta/demanda e
reposicionamento de navios;
• Aumento no número de portos diretos a serem escalados, otimização dos
“hub ports”, menor volume de transbordo (feeder)
• Demografia e mudanças na produção
• Mais idosos, jovens focados no consumo local; impressão 3D;
• Surgimento de rotas mais curtas;
• Desenvolvimento do tráfego Norte x Sul e Sul x Sul;
11. Cenário Internacional: Consequências
• Big Vessels, Mega Alliances, Cascading
• Capacidade de atender navios maiores com maior volume de
carga
• Capacidade de atender todo o volume dos consórcios, inclusive
feeder
• Revolução 4.0, impressão 3D, demografia
• Redução na demanda;
• Racionalização da Cadeia (menos gastos com armazenagem);
• Demanda por Ampliações x Crescimento Moderado de carga
• Darwinismo: sobrevivência dos mais capazes;
• Terminais terão de se adequar aos novos parâmetros, inclusive
automação ou semi automação, mas não verão necessariamente
um aumento proporcional de carga; terminais menores ou
sobrevirão em mercados nicho ou desaparecerão
Fatores que impactarão os Terminais nos próximos10 anos
12. Cenário Internacional: Consequências
• Automação e digitalização
• Ferramentas on-line possibilitarão comparativo de frete e fechamento direto;
• Novos sistemas e tecnologias estreitarão a relação entre embarcadores e
armadores, levando Freight Forwarders e NVOCC a perderem mercado;
• Custos com seguros e avarias serão minimizados por meio de sensores e
transmissores GSM que permitirão um monitoramento real time da carga,
além, claro, de permitir maior transparência na sua rastreabilidade;
• Big Vessels, Mega Alliances, Cascading
• Menos armadores , menos serviços semanais, menos escalas e menos
terminais significa menos opções, menos poder de barganha, maior custo de
inventário e maior concentração de risco;
• Os fretes marítimos subirão tão logo Capacidade X Demanda se reequilibrem;
Fatores que impactarão os Embarcadores nos próximos10 anos
13. Cenário Internacional
“The customer experience is likely to change: t’s going to be online; it´s going to be self-
service; it´s going to be a lot less perso-to-person; a lot fewer emails; and a lot fewer phone
calls”
Soren Skou
CEO APMT