1. O IMPERIALISMO ATENIENSE
Guerras Persas ou Médicas (490-470 a.C) – guerras greco-persas
O expansionismo persa levou-os a invadirem a Grécia, derrotando os
gregos em Termópilas.
Saqueiam a Ática e incendeiam a cidade de Atenas.
Perante tantos desastres surge uma coligação entre atenienses, espartanos
e outras cidades gregas para combater os persas no mar ( Salamina) e em
terra (Plateias).
Para o efeito, as várias cidades contribuiriam para um fundo (tesouro)
comum, colocado na ilha de Delos com o objetivo de se apetrecharem no
domínio militar e naval , podendo, assim, fazer frente a uma nova ameaça
persa.
Esta aliança tomou o nome de Liga de Delos.
2.
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4. O poder persa era enorme e o seu exército era composto por
mercenários de várias nacionalidades
A força grega baseou-
se na estratégia e no
uso do trirreme, um
barco fácil de
manobrar, potente e
rápido.
Tinha esse nome
porque os remadores
ficavam em três níveis
ou pavimentos
permitindo maior
número de homens
dentro do navio Modelo em madeira de uma trirreme grega
O IMPERIALISMO
ATENIENSE
5. A Batalha de Salamina
foi o combate entre a
frota persa, liderada
pelo rei Xerxes e a
grega, comandada por
Temístocles.
O acontecimento deu-
se no estreito que
separa Salamina da
Ática, em Setembro de
480 a.C. e terminou
com a vitória grega
O IMPERIALISMO
ATENIENSE
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7. O IMPERIALISMO
ATENIENSE
Na sequência destas guerras, Atenas tornou-se numa cidade
imperialista ao exercer um amplo domínio económico e
político nas costas da Ásia Menor e nas ilhas e cidades do
mar Egeu.
Aquilo que seria uma associação voluntária de estados
independentes resvalou para um autêntico império marítimo,
cujos membros pagavam tributos e estavam submetidos à
interferência de Atenas.
9. O IMPERIALISMO
ATENIENSE
Atenas:
• instalou colónias militares em algumas cidades,
• favoreceu revoltas que conduzissem à instalação de governos
democráticos,
• controlou as relações externas dos membros da Liga,
• impediu que saíssem da Liga,
• procedeu à transferência do tesouro para a acrópole de Atenas,
invocando falta de segurança e cedeu à tentação de o utilizar em
despesas internas.
• Riqueza e poder foram os ganhos obtidos com tal conduta imperialista.
Também permitiu a construção dos mais belos monumentos de Atenas
• A marinha ateniense foi a mais poderosa do mar Egeu e talvez do mar
Mediterrâneo.
10. A ARTE GREGA
O que exprimia a arte grega:
•Humanismo: glorificação do homem
como a mais importante criatura do
universo, centro do mundo;
•Racionalismo: a valorização da razão/raciocínio, matemática (…)
•Equilíbrio, Proporção, Harmonia, Ordem, Moderação: a anarquia e o
excesso eram odiosos à mentalidade do grego, assim como a
repressão absoluta.
•Simplicidade e Contenção: a arte está liberta de excessos decorativos
•Simboliza o orgulho do povo na sua pólis: os seus fins não são apenas
estéticos, cumprem também objectivos políticos.
11. A ARTE GREGA
Divide-se em três épocas/períodos:
• Arcaica ( até ao séc. VI a.c.)
• Clássica ( sécs. V a IV a.c.)
• Helenística (séc.IV a I a.c.).
• Foi na época clássica que a arte atingiu a sua plenitude,
como realização de uma comunidade de homens livres.
13. Os edifícios gregos estabeleceram uma
harmoniosa ligação entre o Homem e os deuses,
entre o mundo concreto e o mundo espiritual.
Estão perfeitamente
enquadrados na
Natureza
ligação entre a geometria
e arquitectura, na qual a
matemática estabeleceu
o ritmo e a harmonia
ARQUITETURA
14. • Materiais- inicialmente executada em madeira
(nomeadamente o cedro importado do Líbano),
foi sendo substituída pelo mármore a partir de
finais do século VII a. C.
ARQUITETURA
15. ARQUITETURA
• o templo foi o exemplo máximo da arquitectura grega
(o Pártenon, Atena Niké…)
• O templo era a morada e abrigo do deus, local onde se
colocava a sua imagem, a qual os fieis não tinham
acesso, pois os rituais eram realizados ao ar livre, em
redor do templo.
18. A PLANTA DOS TEMPLOS:
B- Cella ou naos – local da
estátua da divindade.
A -Pronaos – antecâmara
C-opistódomo–local do tesouro
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19. SISTEMA DE CONSTRUÇÃO
O SISTEMA TRILÍTICO
• Trilítico vem de três (tri) pedras (lithos)
• Este sistema já era usado na Mesopotâmia e Egipto antigos
1 2
3
2 elementos de suporte vertical: colunas
1 elemento horizontal de cobertura:
arquitrave e vigas de telhado
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21. Partes da fachada do templo
• A característica mais evidente dos templos gregos é a simetria entre o pórtico de
entrada e dos fundos.
• O templo era construído sobre uma base de três degraus. O degrau mais elevado
chamava-se estilóbata e sobre ele eram erguidas as colunas.
• As colunas sustentavam um entablamento horizontal formado por três partes: a
arquitrave, o friso e a cornija.
• As coluna e o entablamento eram construídos segundo os modelos da ordem Dórica,
Jónica e Coríntia.
Entablamento
Coluna
Estilóbata
Friso
Cornija
Arquitrave
Frontão
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Base
22. A Arquitetura – ordens arquitetónicas
Ordem Dórica – era simples
e maciça. O fuste da columa
era monolítico e grosso. O
capitel era simples, sem
decoração.
Ordem Jónica –
representava a graça e o
feminino. A coluna
apresentava um fuste mais
delgado e assentava numa
base. O capitel era decorado
com volutas.
Ordem Coríntia – O capitel
era decorado com folhas de
acanto. O fuste era mais
estreito e decorado com finas
nervuras. Sugere luxo e
ostentação.
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23. A Arquitetura - Colunas
Na Acrópole, também se encontram as Cariátides que são colunas com a forma
de estátuas de mulheres. Estas estátuas suportavam na cabeça todo o peso
do entablamento e da cobertura do templo designado de Erectéion.
Por vezes utilizavam estas colunas em substituição das colunas convencionais.
As Caíriátides ilustram a harmonia alcançada pela arte grega nos seus padrões
arquitetónicos.
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