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Manual da Qualidade | AN Têxtil | 1
QUALI
DADE
Manual da
| Manual da Qualidade | AN Têxtil
2
Vivemos um só propósito.
EVOLUIR E FAZER
O MELHOR DE
CORAÇÃO.
Temos uma só missão.
ATENDER COM EXCELÊNCIA NOSSOS
CLIENTES, GARANTINDO A QUALIDADE
DOS PRODUTOS E SERVIÇOS, OBTENDO
RESULTADOS SUSTENTÁVEIS.
E uma só visão.
QUERIDA PARA QUEM VESTE.
INDISPENSÁVEL PARA QUEM VENDE.
UMA PAIXÃO PARA QUEM PRODUZ.
Manual da Qualidade | AN Têxtil | 3
NÚMEROS
do Grupo Elian
MAIS DE
800
COLABORADORES
MAIS DE
11
PAÍSES EXPORTAÇÃO
MAIS DE
10 MI
PEÇAS/ANO
MAIS DE
9.200
CLIENTES ATIVOS
PARQUE FABRIL DE
35 MIL
METROS QUADRADOS
MAIS DE
6 MIL
TONELADAS
DE MALHA/ANO
| Manual da Qualidade | AN Têxtil
4
HISTÓRIA
Nossa
1990
Início das
Atividades
1993
Inauguração Loja
Elian Store
1995
Ampliação do
Parque Fabril
2006
Inauguração
da Filial
2008
Surge a
AN Têxtil
Fundada no ano de 1990 em
Jaraguá do Sul, Santa Cata-
rina, o Grupo Elian, uma das
maiores indústrias têxteis do
Brasil, está presente em lojas
de todo país e no exterior, ves-
tindo crianças, adolescentes
e adultos com roupas confor-
táveis, cheias de estilo, quali-
dade e muito bom gosto. Uma
referência em moda infantil,
juvenil e adulto. Hoje, a em-
presa conta com mais de 800
colaboradores diretos, vários
parceiros e fornecedores. Além
de possuir em seu histórico
duas unidades de produção do
Grupo Elian: Elian Filial e AN
Têxtil.
O parque fabril de 35 mil m² é
Manual da Qualidade | AN Têxtil | 5
2013
Andreia Caviguioli
Diretoria
2018
Lançamento
Programa
Jornada de Carreira
2019
Lançamento
marca Maelle
2020
Grupo Elian
completa 30 anos
2011
Lançamento das
marcas Colorittá e
Marialícia
dividido em quatro unidades
fabris, atingindo a marca de
mais de 10 milhões de peças
confeccionadas ao ano, atra-
vés da Elian Têxtil e mais de
6 mil toneladas de malha em
rolo através da AN Têxtil, em-
presas do Grupo Elian. Hoje a
AN Têxtil opera com um par-
que fabril em Jaraguá do Sul e
mantém em sua infraestrutura
as mais modernas máquinas
do ramo de tinturaria, junto a
uma equipe de colaboradores
altamente treinados. Com isso,
o Grupo vem desenvolvendo e
produzindo malhas com alto
padrão de qualidade e criati-
vidade, atendendo a todos os
estados do Brasil.
| Manual da Qualidade | AN Têxtil
6
QUALIDADE
by CEO
O compromisso com a qualidade sempre
foi e sempre será uma das principais dire-
trizes do Grupo Elian. Estamos empenha-
dos e trabalhando juntos no propósito de
melhorar a cada dia. O que nós queremos é
que nossos clientes sintam-se confortáveis
em saber que estão adquirindo um produ-
to de boa qualidade e que atenda as suas
expectativas.”
André Francisco Caviguioli
Diretor de Operações
Um bom padrão de qualidade é um dos
pilares mais fortes para o saudável rela-
cionamento com nossos clientes, por isso
devemos ser incansáveis no aprimoramen-
to de nossos procedimentos e controles”.
Fábio B. Zanon
Gerente Comercial Malha Rolo, AN
Manual da Qualidade | AN Têxtil | 7
Para falar de qualidade com você, cliente
AN, separamos um material que vai
lhe ajudar a entender os parâmetros
de controle necessários para uma
manutenção dos resultados após o
processo de fabricação e expedição até
a chegada à sua empresa, contemplando
a compreensão de quais ensaios e
normas permitiram as características
apresentadas na sua escolha.
| Manual da Qualidade | AN Têxtil
8
01
RECEBIMENTO E
ARMAZENAGEM
O primeiro passo para que a qua-
lidade do produto seja mantida
desde a saída da AN até sua fá-
brica é o acondicionamento das
malhas durante o transporte e
seu posterior processo de arma-
zenagem.
Para um bom transporte, conside-
ramos no momento da contrata-
ção das transportadoras aquelas
que já atuam no ramo têxtil res-
peitando as larguras de cada ar-
tigo para fazer o empilhamento da
maior largura (base) para a menor
(parte superior) e fazendo a amar-
ração adequada dos paletes.
Exemplo de armazenamento correto.
Manual da Qualidade | AN Têxtil | 9
As transportadoras são orien-
tadas quanto ao manuseio dos
rolos serem feitos sem o carre-
gamento individual nos ombros
evitando a quebra do canudo e
o abaulamento do rolo na par-
te central, o que pode acarre-
tar diferença de encolhimento
e acomodação posterior no rolo
confeccionado, rugas e quebras
eternas.
Importante ainda observar no
recebimento do seu pedido se as
embalagens estão lacradas, pois
são embaladas a vácuo e devi-
damente identificadas.
Segue o exemplo de como o rolo deverá chegar à sua empresa:
Exemplo de armazenamento correto e incorreto.
Rolo com duas etiquetas: uma para identificação do lote/partida
e outra com identificação do peso. Conforme Resolução n.º 02 ,
de 6 de maio de 2008.
| Manual da Qualidade | AN Têxtil
10
CARREGAMENTO DOS ROLOS NO TRANSPORTE
SEGUE O EXEMPLO DE COMO O ROLO
DEVERÁ CHEGAR À SUA EMPRESA
No momento do transporte, carga e descarga mantenham estes pon-
tos como parte da qualidade já adquirida no seu produto para aumen-
tar a assertividade em todo o processo.
Ao armazenar, mantendo-os na embalagem fechada, em local seco e
evitando a exposição excessiva à luz.
Exemplo de rolos transportadas corretamente.
Manual da Qualidade | AN Têxtil | 11
02
INSPEÇÃO E
QUALIDADE VISUAL
Ao realizar a inspeção visual do
seu pedido é importante verificar
a conformidade com a norma base
utilizada pela AN para a classifi-
cação de defeitos e consentimen-
to de conformidade com o produto.
| Manual da Qualidade | AN Têxtil
12
Sobretudo, quando não conformidade e defeitos acontecem, seguimos ri-
gorosamente o “Sistema 4 pontos” dentro da AN.
NORMA DA QUALIDADE: SISTEMA 4
PONTOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE
NÃO CONFORMIDADES E DEFEITOS
1. OBJETIVO
• Avaliação padronizada da
qualidade dos produtos
• Reduzir as divergências de
avaliação no momento da
revisão/ enfesto das malhas entre
fornecedor/ cliente.
2. REFERÊNCIA NORMATIVA
A classificação é feita baseada
na norma da ABNT NBR 13484/
2004 – Tecidos planos – Método
de classificação baseado em
inspeção por pontuação de
defeitos.
A busca constante pela Qualida-
de total é a meta da empresa e
sabemos o impacto da nossa en-
trega em conformidade para que
a cadeia têxtil que segue seja
também vitoriosa focando numa
parceria e relação ganha-ganha
para as partes.
Revisora utilizada para inspeção final dos rolos.
Manual da Qualidade | AN Têxtil | 13
3. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
3.1 Tabela de pontuação:
TAMANHO DO DEFEITO PONTUAÇÃO - PONTOS
Até 15 cm 2
Acima de 15,1 cm 4
3.2 FÓRMULA PARA CÁLCULO:
Pontos/100 m² = Total de pontos x 100
C X L
ONDE:
1 - C é o comprimento da malha, em
metros.
2 - L é a largura do tecido, em metros.
3.3 REGRAS GERAIS
• Toda não conformidade deverá
ser pontuada.
• Os primeiros e os últimos 3 metros
da malha não poderão ter defeitos.
• Ocorrendo defeitos concentrados
em um mesmo metro, estes
serão pontuados com 4 pontos
(pontuação máxima por metro são
4 pontos) independentemente do
número de defeitos existente.
• Defeitos contínuos deverão ser
pontuados em 4 pontos a cada
metro, podendo ter um rolo de até
3 metros contínuos defeituosos.
• Enxertos poderão ser feitos
desde que tenham no mínimo 5
metros. Deverá ser penalizado com
4 pontos.
• Defeito contínuo com extensão
maior que 3 metros deverão ser
retiradoseserfeitorolodesegunda
qualidade.
• Defeitos com até 4 cm da ourela
(face) poderão ser liberados
mesmo em defeitos corridos no
rolo. Ocorrendo defeito em ambas
as ourelas, deve-se pontuar.
4. CÁLCULO DE PONTUAÇÃO
Deverá ser seguida a pontuação
conforme quadro e exemplo:
Quantidade de pontos por peça:
1º. Calcular metragem
Metragem =
Peso do rolo x Rendimento
Exemplo:
Metragem = 20 kg x 2,84 metros, logo
rolo possui 56,8 metros
2º. Calcular quantidade de pontos:
Pontos NC =
Limite de pontos x Metragem / 100
Pontos NC Malha Commodita =
20 pontos x 56,8 metros /100
Pontos NC Malha Commodita =
11 pontos
Neste exemplo um rolo com 56, 8
metros poderia ter 5 furos de no
máximo 15 cm cada.
| Manual da Qualidade | AN Têxtil
14
5. CLASSIFICAÇÃO
Primeira qualidade:
Qualidade A
Rolo pontuado até 20 pontos por
100 metros.
Qualidade B
Fora de padrão: não há pontuação
para a peça B, pois a mesma só
poderá ternão conformidades não
visuais como: variação de largura,
gramatura, toque, elasticidade
(“power”), tonalidade, diferenças
de nuance, pilosidade, entre
outras.
Qualidade C
Rolo pontuado de 20 pontos até
40 pontos por 100 metros.
Qualidade D
Acima de 41 pontos por 100
metros.
NOTA: As tolerâncias quanto a
largura, gramatura e tonalidade estão
contempladas na Especificação Técnica
do Produto.
Exemplos da aplicação:
Quantidade de pontos - exemplos
• Um rolo de Malha Confort com rendimento de 3,37 metros por quilos
poderá ter 14 pontos de não conformidade que é igual a 3 defeitos de
mais de 15 centímetro (4 pontos cada = 12 pontos) + 1 defeito de até
15 centímetro (2 pontos).
MÁXIMO DE PONTOS NÃO CONFORMES
QUALIDADE A QUALIDADE C QUALIDADE D
ARTIGO RENDIMENTO
METRAGEM DO
ROLO COM 20 KG
20 40 60
Malha
Confort
3,37 67,40 14 27 40
Malha
Comodita
2,86 57,20 11 23 34
Soft Blend 2,11 42,20 8 17 25
Manual da Qualidade | AN Têxtil | 15
03
CONTROLE DE MATÉRIA-
PRIMA, PROCESSOS, ENSAIOS
FÍSICOS E QUALIDADE VISUAL
Em 2020 foi inaugurado o novo la-
boratório de fios que até então es-
tava anexo ao laboratório de en-
saios físicos de malha acabada.
Entendendo a importância do con-
trole da matéria-prima e priman-
do pelo começar de forma cada
mais assertiva o processo produ-
tivo, além de trabalharmos com o
recebimento de laudo de fios das
fiações e fornecedores parceiros,
incrementamos novos ensaios de
validação de matéria prima na em-
presa.
Desta forma, todo fio recebido é
avaliado antes de ser colocado no
processo produtivo da malharia
circular e das retilíneas.
A AN faz a gestão da cadeia de for-
necimento de matéria-prima e tem
ótimo relacionamento com seus
parceiros comerciais, trazendo a
cada coleção novidades do mundo
da moda.
FIOS
Fotos do laboratório de fios e equipamentos para os ensaios.
| Manual da Qualidade | AN Têxtil
16
Uma cor se desenvolve de uma tri-
comia, combinação de corantes de
base primária que são o amarelo,
vermelho e azul.
Desde a escolha da cor realizada
pela estilista baseado nas mais re-
centes tendências da moda mundial
até a validação de um lote/partida
de produção, todo o processo de de-
senvolvimento de cores para a AN
é realizado com equipamentos da
mais alto tecnologia e performance.
Assegurar a assertividade na
tonalidade é trabalho realizado
pela expertise da equipe técnica
do laboratório de desenvolvimen-
to de cores. Além disso, contamos
com um moderno equipamento
que faz a dosagem dos corantes
utilizados para a formação das
cores, utilizando um sistema in-
tegrado ao espectrofotômetro,
aparelho que faz a leitura da cor,
garantindo maior assertividade.
DESENVOLVIMENTO E CONTROLE DAS CORES
Desenvolvimento de cor.
Manual da Qualidade | AN Têxtil | 17
• Aumentar a produtividade no de-
senvolvimento de novas cores no la-
boratório.
• Aumentar a precisão nas dosagens
das receitas e das preparações de
dissoluções de corantes e auxilia-
res necessários ao tingimento das
fibras.
• Aumentar a reprodutibilidade en-
tre o laboratório e a produção.
Ganhos com a pipetora automática:
Espectrofotômetro para leitura de cores – desenvolvimento e aprovação.
Pipetadora automática – utilizada para desenvolvimento de cores.
| Manual da Qualidade | AN Têxtil
18
A SEGUIR A RELAÇÃO DOS ENSAIOS
REALIZADOS NA EMPRESA:
ENSAIO NORMA BASE
PADRÃO OU
TOLERÂNCIA
OBSERVAÇÃO
Tonalidade Interna Delta: 2.0
Não misturar diferentes
partidas no mesmo enfesto.
Alteração
dimensional
ABNT NBR
10590:2008
Conforme ficha
técnica
Refere-se ao encolhimento na
largura e comprimento.
Largura
ABNT NBR
10589:2006
-1 a +2 cm
Gramatura
ABNT NBR
10591:2008
+- 5%
Solidez a
lavação
ABNT NBR ISO
105-C06:2010
Mínimo 3
Pode variar conforme acordo e
alinhamento, não se aplica a determinadas
linhas de corantes e processos, como
estamparia por pigmento, entre outras
condições especiais.
Solidez a fricção
seco/úmido
ABNT NBR ISO
105-X12:2007
Mínimo 3
Pode variar conforme acordo e
alinhamento, não se aplica a determinadas
linhas de corantes e processos, como
estamparia por pigmento, entre outras
condições especiais.
Costurabilidade Interna Sem furos
Torção
ABNT NBR
12958:1993
Conforme ficha
técnica
04
ENSAIOS
LABORATORIAIS
O grupo Elian conta com um labo-
ratório da qualidade que segue as
normas da ABNT como base para
os seus ensaios de modo a garantir
a qualidade das malhas produzidas
pela AN.
Para conhecer mais sobre as normas
e procedimentos, você poderá entrar
em contato com a equipe de vendas
que o ajudará a falar com profissio-
nais preparados e qualificados para
lhe orientar e tirar suas dúvidas.
Manual da Qualidade | AN Têxtil | 19
05
ORIENTAÇÕES GERAIS
PARA ENFESTO E CORTE
1. Recomendamos relaxar em má-
quina apropriada ou descansar a
malha por 24 horas para posterior
enfesto e corte.
2. Recomendamos avaliar o senti-
do do enfesto e alinhamento com
molde da peça para garantir o efei-
to conforme projetado pelo desen-
volvimento e estilo, respeitando a
quantidade de camada definida
na ficha técnica do produto.
3. Nunca misture lotes e nuances
diferentes, observar o enfesto e
corte seguindo número da par-
tida presente no rolo, conforme
modelo:
MALHA CANDEIAS SOFT TUBULAR
REF.: 651100161 COR: 3034 - AMARELO CLARO
GRU: CLARA
100% ALGODÃO
AN TEXTIL
PRIORID.: 6043 LOTE/OP.:
PARTIDA: 246052-1 QTDE/PC.: 2/8
NF: 17990 ORG: AN INDUSTRIA TEXTIL
GRA..: 160g/m²
LARG: 1,20 m
REND: 2,60 m/kg
METROS..: 59,488 m
PESO BRUTO: 23,080 kg
PESO LIQ.: 22;880 kg
16/10/2020 - 07:58
EMBALADORA 01
AN INDUSTRIS TEXTIL LTDA
CNPJ - 08.228.549/0001-40
BRASIL
PARTIDA = LOTE
Etiqueta de identificação do rolo.
| Manual da Qualidade | AN Têxtil
20
Na produção, misturá-los, pode
causar diferenças de tonalidade
na peça. Quando enfestar cores
diferentes para aumentar a pro-
dutividade do corte, monte o en-
festo com cores bem distintas.
Com isso reduz-se a possibilida-
de de mistura posterior de partes
de nuances diferentes na costu-
ra. O ideal é etiquetar as folhas
ou camadas do enfesto para ga-
rantir a costura de partes do te-
cido que tenham uniformidade de
cor e não apresentem diferenças
na costura.
Importante ainda evitar tensões
excessivas na preparação do en-
festo, pois este pode parecer tra-
zer maior benefício aos processos
ao evitar dobras, rugas e desvios,
mas o excesso implica que poste-
riormente o artigo relaxará alte-
rando suas dimensões, reduzindo a
qualidade da confecção.
O número de folhas ou camadas
do tecido no enfesto não é deter-
minado apenas pela demanda de
peças a costurar, e sim, limitada
pela altura da faca de corte, pela
espessura do tecido a ser corta-
do, pela capacidade que a malha
apresenta de não escorregar, bem
como pela habilidade do cortador.
Para o corte, orientamos manter as
facas de corte bem afiadas, utili-
zar papel aerado/furado na base
do enfesto para evitar o desliza-
mento ou atrito entre a mesa de
corte e a malha, permitindo maior
desempenho.
Setor de corte.
Manual da Qualidade | AN Têxtil | 21
06
ORIENTAÇÕES PARA
OS CUIDADOS DE
CONSERVAÇÃO
O produto têxtil deve conter as se-
guintes informações: nome ou ra-
zão social ou marca registrada do
fabricante, a identificação fiscal
do fabricante nacional ou do im-
portador (CNPJ), país de origem,
nome das fibras ou filamentos têx-
teis e seu conteúdo expresso em
porcentagem, uma indicação de
tamanho e, pelo menos, os cinco
principais tratamentos de conser-
vação do produto têxtil, por meio
de símbolos e/ou texto, que devem
estar descritos conforme a Norma
NM-ISO 3758:2013.
Assim, os símbolos de cuidados de
conservação presentes nos produ-
tos AN seguem rigorosamente a le-
gislação vigente apresentada em
1
2
3
4
5
Lavagem
Alvejamento
Secagem
Passadoria
Limpeza profissional
1 2 3 4 5
*Os símbolos
devem estar
sempre
nesta ordem.
e tem seus símbolos apresentados
na sequência dos processos pelos
quais as peças confeccionadas
normalmente poderão passar. A
conhecer:
http://www.inmetro.gov.br/legis-
lacao/resc/pdf/RESC000213.pdf
| Manual da Qualidade | AN Têxtil
22
07
RECLAMAÇÃO
Durante todo o processo de de-
senvolvimento de uma malha até
a entrega final ao cliente, pensa-
mos e nos comprometemos fiel-
mente com o resultado susten-
tado que ele trará tanto para a
AN quanto para o público final,
mas eventuais problemas po-
derão ocorrer e consideramos
importante qualquer relato de
anomalia para que haja análise
de causa e tratamento evitando
transtornos maiores.
Fique a vontade para utilizar os
canais de comunicação da em-
presa para falar das suas obser-
vações, considerações ou mes-
mo insatisfação.
0800 648 1040
47 3274 1800
vendas@antextil.com.br
Manual da Qualidade | AN Têxtil | 23
08
DEVOLUÇÃO
Caso algum dos parâmetros de qualidade não seja atendido, para dar
seguimento ao processo de devolução o cliente deverá seguir o fluxo
de devolução:
1. Cliente aciona
representante
e registra a não
conformidade.
2. Representante
registra o
formulário de
devolução com
as informações
do processo.
5. Expedição
recebe as peças
devolvidas.
3. Cliente envia
fotos, vídeos/
amostra para a
análise.
6. Qualidade
revisa as peças e
verifica processo
de devolução.
7. Comercial
finaliza o processo
de devolução
dando parecer
para o cliente
para encerrar o
processo.
4. Qualidade
avalia
reclamação e
autoriza efetiva
devolução.
| Manual da Qualidade | AN Têxtil
24
Não será aceito coleta de devolução sem aviso prévio e acer-
tado e identificado as partes;
Todas as devoluções deverão vir acompanhadas de um for-
mulário padrão identificando o problema. O formulário será
fornecido pelo departamento comercial (figura 01);
01.
02.
TODAS AS DEVOLUÇÕES SERÃO ACEITAS
SOMENTE COM AUTORIZAÇÃO DO
DEPARTAMENTO COMERCIAL:
Figura 01: Formulário padrão de reclamação/devolução.
As malhas deverão vir em rolo, embaladas e com nossa eti-
queta para identificação interna;
03.
Manual da Qualidade | AN Têxtil | 25
04.
05.
06.
Todas as devoluções serão previamente analisadas pelo Con-
trole da Qualidade, caso não proceda à reclamação serão to-
madas medidas cabíveis;
Não aceitamos devoluções de peças talhadas;
Prazo para reclamação de qualquer divergência 180 dias,
após o recebimento.
Gostou das informações?
Em caso de dúvida contate o seu representante!
A AN é sua parceira e QUALIDADE é a primícia básica.
Responsável técnica
pelas informações:
Pollyane C da Cunha
Coordenação da Qualidade
Versão 01 – Novembro 2020
| Manual da Qualidade | AN Têxtil
26
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  • 1. Manual da Qualidade | AN Têxtil | 1 QUALI DADE Manual da
  • 2. | Manual da Qualidade | AN Têxtil 2 Vivemos um só propósito. EVOLUIR E FAZER O MELHOR DE CORAÇÃO. Temos uma só missão. ATENDER COM EXCELÊNCIA NOSSOS CLIENTES, GARANTINDO A QUALIDADE DOS PRODUTOS E SERVIÇOS, OBTENDO RESULTADOS SUSTENTÁVEIS. E uma só visão. QUERIDA PARA QUEM VESTE. INDISPENSÁVEL PARA QUEM VENDE. UMA PAIXÃO PARA QUEM PRODUZ.
  • 3. Manual da Qualidade | AN Têxtil | 3 NÚMEROS do Grupo Elian MAIS DE 800 COLABORADORES MAIS DE 11 PAÍSES EXPORTAÇÃO MAIS DE 10 MI PEÇAS/ANO MAIS DE 9.200 CLIENTES ATIVOS PARQUE FABRIL DE 35 MIL METROS QUADRADOS MAIS DE 6 MIL TONELADAS DE MALHA/ANO
  • 4. | Manual da Qualidade | AN Têxtil 4 HISTÓRIA Nossa 1990 Início das Atividades 1993 Inauguração Loja Elian Store 1995 Ampliação do Parque Fabril 2006 Inauguração da Filial 2008 Surge a AN Têxtil Fundada no ano de 1990 em Jaraguá do Sul, Santa Cata- rina, o Grupo Elian, uma das maiores indústrias têxteis do Brasil, está presente em lojas de todo país e no exterior, ves- tindo crianças, adolescentes e adultos com roupas confor- táveis, cheias de estilo, quali- dade e muito bom gosto. Uma referência em moda infantil, juvenil e adulto. Hoje, a em- presa conta com mais de 800 colaboradores diretos, vários parceiros e fornecedores. Além de possuir em seu histórico duas unidades de produção do Grupo Elian: Elian Filial e AN Têxtil. O parque fabril de 35 mil m² é
  • 5. Manual da Qualidade | AN Têxtil | 5 2013 Andreia Caviguioli Diretoria 2018 Lançamento Programa Jornada de Carreira 2019 Lançamento marca Maelle 2020 Grupo Elian completa 30 anos 2011 Lançamento das marcas Colorittá e Marialícia dividido em quatro unidades fabris, atingindo a marca de mais de 10 milhões de peças confeccionadas ao ano, atra- vés da Elian Têxtil e mais de 6 mil toneladas de malha em rolo através da AN Têxtil, em- presas do Grupo Elian. Hoje a AN Têxtil opera com um par- que fabril em Jaraguá do Sul e mantém em sua infraestrutura as mais modernas máquinas do ramo de tinturaria, junto a uma equipe de colaboradores altamente treinados. Com isso, o Grupo vem desenvolvendo e produzindo malhas com alto padrão de qualidade e criati- vidade, atendendo a todos os estados do Brasil.
  • 6. | Manual da Qualidade | AN Têxtil 6 QUALIDADE by CEO O compromisso com a qualidade sempre foi e sempre será uma das principais dire- trizes do Grupo Elian. Estamos empenha- dos e trabalhando juntos no propósito de melhorar a cada dia. O que nós queremos é que nossos clientes sintam-se confortáveis em saber que estão adquirindo um produ- to de boa qualidade e que atenda as suas expectativas.” André Francisco Caviguioli Diretor de Operações Um bom padrão de qualidade é um dos pilares mais fortes para o saudável rela- cionamento com nossos clientes, por isso devemos ser incansáveis no aprimoramen- to de nossos procedimentos e controles”. Fábio B. Zanon Gerente Comercial Malha Rolo, AN
  • 7. Manual da Qualidade | AN Têxtil | 7 Para falar de qualidade com você, cliente AN, separamos um material que vai lhe ajudar a entender os parâmetros de controle necessários para uma manutenção dos resultados após o processo de fabricação e expedição até a chegada à sua empresa, contemplando a compreensão de quais ensaios e normas permitiram as características apresentadas na sua escolha.
  • 8. | Manual da Qualidade | AN Têxtil 8 01 RECEBIMENTO E ARMAZENAGEM O primeiro passo para que a qua- lidade do produto seja mantida desde a saída da AN até sua fá- brica é o acondicionamento das malhas durante o transporte e seu posterior processo de arma- zenagem. Para um bom transporte, conside- ramos no momento da contrata- ção das transportadoras aquelas que já atuam no ramo têxtil res- peitando as larguras de cada ar- tigo para fazer o empilhamento da maior largura (base) para a menor (parte superior) e fazendo a amar- ração adequada dos paletes. Exemplo de armazenamento correto.
  • 9. Manual da Qualidade | AN Têxtil | 9 As transportadoras são orien- tadas quanto ao manuseio dos rolos serem feitos sem o carre- gamento individual nos ombros evitando a quebra do canudo e o abaulamento do rolo na par- te central, o que pode acarre- tar diferença de encolhimento e acomodação posterior no rolo confeccionado, rugas e quebras eternas. Importante ainda observar no recebimento do seu pedido se as embalagens estão lacradas, pois são embaladas a vácuo e devi- damente identificadas. Segue o exemplo de como o rolo deverá chegar à sua empresa: Exemplo de armazenamento correto e incorreto. Rolo com duas etiquetas: uma para identificação do lote/partida e outra com identificação do peso. Conforme Resolução n.º 02 , de 6 de maio de 2008.
  • 10. | Manual da Qualidade | AN Têxtil 10 CARREGAMENTO DOS ROLOS NO TRANSPORTE SEGUE O EXEMPLO DE COMO O ROLO DEVERÁ CHEGAR À SUA EMPRESA No momento do transporte, carga e descarga mantenham estes pon- tos como parte da qualidade já adquirida no seu produto para aumen- tar a assertividade em todo o processo. Ao armazenar, mantendo-os na embalagem fechada, em local seco e evitando a exposição excessiva à luz. Exemplo de rolos transportadas corretamente.
  • 11. Manual da Qualidade | AN Têxtil | 11 02 INSPEÇÃO E QUALIDADE VISUAL Ao realizar a inspeção visual do seu pedido é importante verificar a conformidade com a norma base utilizada pela AN para a classifi- cação de defeitos e consentimen- to de conformidade com o produto.
  • 12. | Manual da Qualidade | AN Têxtil 12 Sobretudo, quando não conformidade e defeitos acontecem, seguimos ri- gorosamente o “Sistema 4 pontos” dentro da AN. NORMA DA QUALIDADE: SISTEMA 4 PONTOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE NÃO CONFORMIDADES E DEFEITOS 1. OBJETIVO • Avaliação padronizada da qualidade dos produtos • Reduzir as divergências de avaliação no momento da revisão/ enfesto das malhas entre fornecedor/ cliente. 2. REFERÊNCIA NORMATIVA A classificação é feita baseada na norma da ABNT NBR 13484/ 2004 – Tecidos planos – Método de classificação baseado em inspeção por pontuação de defeitos. A busca constante pela Qualida- de total é a meta da empresa e sabemos o impacto da nossa en- trega em conformidade para que a cadeia têxtil que segue seja também vitoriosa focando numa parceria e relação ganha-ganha para as partes. Revisora utilizada para inspeção final dos rolos.
  • 13. Manual da Qualidade | AN Têxtil | 13 3. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 3.1 Tabela de pontuação: TAMANHO DO DEFEITO PONTUAÇÃO - PONTOS Até 15 cm 2 Acima de 15,1 cm 4 3.2 FÓRMULA PARA CÁLCULO: Pontos/100 m² = Total de pontos x 100 C X L ONDE: 1 - C é o comprimento da malha, em metros. 2 - L é a largura do tecido, em metros. 3.3 REGRAS GERAIS • Toda não conformidade deverá ser pontuada. • Os primeiros e os últimos 3 metros da malha não poderão ter defeitos. • Ocorrendo defeitos concentrados em um mesmo metro, estes serão pontuados com 4 pontos (pontuação máxima por metro são 4 pontos) independentemente do número de defeitos existente. • Defeitos contínuos deverão ser pontuados em 4 pontos a cada metro, podendo ter um rolo de até 3 metros contínuos defeituosos. • Enxertos poderão ser feitos desde que tenham no mínimo 5 metros. Deverá ser penalizado com 4 pontos. • Defeito contínuo com extensão maior que 3 metros deverão ser retiradoseserfeitorolodesegunda qualidade. • Defeitos com até 4 cm da ourela (face) poderão ser liberados mesmo em defeitos corridos no rolo. Ocorrendo defeito em ambas as ourelas, deve-se pontuar. 4. CÁLCULO DE PONTUAÇÃO Deverá ser seguida a pontuação conforme quadro e exemplo: Quantidade de pontos por peça: 1º. Calcular metragem Metragem = Peso do rolo x Rendimento Exemplo: Metragem = 20 kg x 2,84 metros, logo rolo possui 56,8 metros 2º. Calcular quantidade de pontos: Pontos NC = Limite de pontos x Metragem / 100 Pontos NC Malha Commodita = 20 pontos x 56,8 metros /100 Pontos NC Malha Commodita = 11 pontos Neste exemplo um rolo com 56, 8 metros poderia ter 5 furos de no máximo 15 cm cada.
  • 14. | Manual da Qualidade | AN Têxtil 14 5. CLASSIFICAÇÃO Primeira qualidade: Qualidade A Rolo pontuado até 20 pontos por 100 metros. Qualidade B Fora de padrão: não há pontuação para a peça B, pois a mesma só poderá ternão conformidades não visuais como: variação de largura, gramatura, toque, elasticidade (“power”), tonalidade, diferenças de nuance, pilosidade, entre outras. Qualidade C Rolo pontuado de 20 pontos até 40 pontos por 100 metros. Qualidade D Acima de 41 pontos por 100 metros. NOTA: As tolerâncias quanto a largura, gramatura e tonalidade estão contempladas na Especificação Técnica do Produto. Exemplos da aplicação: Quantidade de pontos - exemplos • Um rolo de Malha Confort com rendimento de 3,37 metros por quilos poderá ter 14 pontos de não conformidade que é igual a 3 defeitos de mais de 15 centímetro (4 pontos cada = 12 pontos) + 1 defeito de até 15 centímetro (2 pontos). MÁXIMO DE PONTOS NÃO CONFORMES QUALIDADE A QUALIDADE C QUALIDADE D ARTIGO RENDIMENTO METRAGEM DO ROLO COM 20 KG 20 40 60 Malha Confort 3,37 67,40 14 27 40 Malha Comodita 2,86 57,20 11 23 34 Soft Blend 2,11 42,20 8 17 25
  • 15. Manual da Qualidade | AN Têxtil | 15 03 CONTROLE DE MATÉRIA- PRIMA, PROCESSOS, ENSAIOS FÍSICOS E QUALIDADE VISUAL Em 2020 foi inaugurado o novo la- boratório de fios que até então es- tava anexo ao laboratório de en- saios físicos de malha acabada. Entendendo a importância do con- trole da matéria-prima e priman- do pelo começar de forma cada mais assertiva o processo produ- tivo, além de trabalharmos com o recebimento de laudo de fios das fiações e fornecedores parceiros, incrementamos novos ensaios de validação de matéria prima na em- presa. Desta forma, todo fio recebido é avaliado antes de ser colocado no processo produtivo da malharia circular e das retilíneas. A AN faz a gestão da cadeia de for- necimento de matéria-prima e tem ótimo relacionamento com seus parceiros comerciais, trazendo a cada coleção novidades do mundo da moda. FIOS Fotos do laboratório de fios e equipamentos para os ensaios.
  • 16. | Manual da Qualidade | AN Têxtil 16 Uma cor se desenvolve de uma tri- comia, combinação de corantes de base primária que são o amarelo, vermelho e azul. Desde a escolha da cor realizada pela estilista baseado nas mais re- centes tendências da moda mundial até a validação de um lote/partida de produção, todo o processo de de- senvolvimento de cores para a AN é realizado com equipamentos da mais alto tecnologia e performance. Assegurar a assertividade na tonalidade é trabalho realizado pela expertise da equipe técnica do laboratório de desenvolvimen- to de cores. Além disso, contamos com um moderno equipamento que faz a dosagem dos corantes utilizados para a formação das cores, utilizando um sistema in- tegrado ao espectrofotômetro, aparelho que faz a leitura da cor, garantindo maior assertividade. DESENVOLVIMENTO E CONTROLE DAS CORES Desenvolvimento de cor.
  • 17. Manual da Qualidade | AN Têxtil | 17 • Aumentar a produtividade no de- senvolvimento de novas cores no la- boratório. • Aumentar a precisão nas dosagens das receitas e das preparações de dissoluções de corantes e auxilia- res necessários ao tingimento das fibras. • Aumentar a reprodutibilidade en- tre o laboratório e a produção. Ganhos com a pipetora automática: Espectrofotômetro para leitura de cores – desenvolvimento e aprovação. Pipetadora automática – utilizada para desenvolvimento de cores.
  • 18. | Manual da Qualidade | AN Têxtil 18 A SEGUIR A RELAÇÃO DOS ENSAIOS REALIZADOS NA EMPRESA: ENSAIO NORMA BASE PADRÃO OU TOLERÂNCIA OBSERVAÇÃO Tonalidade Interna Delta: 2.0 Não misturar diferentes partidas no mesmo enfesto. Alteração dimensional ABNT NBR 10590:2008 Conforme ficha técnica Refere-se ao encolhimento na largura e comprimento. Largura ABNT NBR 10589:2006 -1 a +2 cm Gramatura ABNT NBR 10591:2008 +- 5% Solidez a lavação ABNT NBR ISO 105-C06:2010 Mínimo 3 Pode variar conforme acordo e alinhamento, não se aplica a determinadas linhas de corantes e processos, como estamparia por pigmento, entre outras condições especiais. Solidez a fricção seco/úmido ABNT NBR ISO 105-X12:2007 Mínimo 3 Pode variar conforme acordo e alinhamento, não se aplica a determinadas linhas de corantes e processos, como estamparia por pigmento, entre outras condições especiais. Costurabilidade Interna Sem furos Torção ABNT NBR 12958:1993 Conforme ficha técnica 04 ENSAIOS LABORATORIAIS O grupo Elian conta com um labo- ratório da qualidade que segue as normas da ABNT como base para os seus ensaios de modo a garantir a qualidade das malhas produzidas pela AN. Para conhecer mais sobre as normas e procedimentos, você poderá entrar em contato com a equipe de vendas que o ajudará a falar com profissio- nais preparados e qualificados para lhe orientar e tirar suas dúvidas.
  • 19. Manual da Qualidade | AN Têxtil | 19 05 ORIENTAÇÕES GERAIS PARA ENFESTO E CORTE 1. Recomendamos relaxar em má- quina apropriada ou descansar a malha por 24 horas para posterior enfesto e corte. 2. Recomendamos avaliar o senti- do do enfesto e alinhamento com molde da peça para garantir o efei- to conforme projetado pelo desen- volvimento e estilo, respeitando a quantidade de camada definida na ficha técnica do produto. 3. Nunca misture lotes e nuances diferentes, observar o enfesto e corte seguindo número da par- tida presente no rolo, conforme modelo: MALHA CANDEIAS SOFT TUBULAR REF.: 651100161 COR: 3034 - AMARELO CLARO GRU: CLARA 100% ALGODÃO AN TEXTIL PRIORID.: 6043 LOTE/OP.: PARTIDA: 246052-1 QTDE/PC.: 2/8 NF: 17990 ORG: AN INDUSTRIA TEXTIL GRA..: 160g/m² LARG: 1,20 m REND: 2,60 m/kg METROS..: 59,488 m PESO BRUTO: 23,080 kg PESO LIQ.: 22;880 kg 16/10/2020 - 07:58 EMBALADORA 01 AN INDUSTRIS TEXTIL LTDA CNPJ - 08.228.549/0001-40 BRASIL PARTIDA = LOTE Etiqueta de identificação do rolo.
  • 20. | Manual da Qualidade | AN Têxtil 20 Na produção, misturá-los, pode causar diferenças de tonalidade na peça. Quando enfestar cores diferentes para aumentar a pro- dutividade do corte, monte o en- festo com cores bem distintas. Com isso reduz-se a possibilida- de de mistura posterior de partes de nuances diferentes na costu- ra. O ideal é etiquetar as folhas ou camadas do enfesto para ga- rantir a costura de partes do te- cido que tenham uniformidade de cor e não apresentem diferenças na costura. Importante ainda evitar tensões excessivas na preparação do en- festo, pois este pode parecer tra- zer maior benefício aos processos ao evitar dobras, rugas e desvios, mas o excesso implica que poste- riormente o artigo relaxará alte- rando suas dimensões, reduzindo a qualidade da confecção. O número de folhas ou camadas do tecido no enfesto não é deter- minado apenas pela demanda de peças a costurar, e sim, limitada pela altura da faca de corte, pela espessura do tecido a ser corta- do, pela capacidade que a malha apresenta de não escorregar, bem como pela habilidade do cortador. Para o corte, orientamos manter as facas de corte bem afiadas, utili- zar papel aerado/furado na base do enfesto para evitar o desliza- mento ou atrito entre a mesa de corte e a malha, permitindo maior desempenho. Setor de corte.
  • 21. Manual da Qualidade | AN Têxtil | 21 06 ORIENTAÇÕES PARA OS CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO O produto têxtil deve conter as se- guintes informações: nome ou ra- zão social ou marca registrada do fabricante, a identificação fiscal do fabricante nacional ou do im- portador (CNPJ), país de origem, nome das fibras ou filamentos têx- teis e seu conteúdo expresso em porcentagem, uma indicação de tamanho e, pelo menos, os cinco principais tratamentos de conser- vação do produto têxtil, por meio de símbolos e/ou texto, que devem estar descritos conforme a Norma NM-ISO 3758:2013. Assim, os símbolos de cuidados de conservação presentes nos produ- tos AN seguem rigorosamente a le- gislação vigente apresentada em 1 2 3 4 5 Lavagem Alvejamento Secagem Passadoria Limpeza profissional 1 2 3 4 5 *Os símbolos devem estar sempre nesta ordem. e tem seus símbolos apresentados na sequência dos processos pelos quais as peças confeccionadas normalmente poderão passar. A conhecer: http://www.inmetro.gov.br/legis- lacao/resc/pdf/RESC000213.pdf
  • 22. | Manual da Qualidade | AN Têxtil 22 07 RECLAMAÇÃO Durante todo o processo de de- senvolvimento de uma malha até a entrega final ao cliente, pensa- mos e nos comprometemos fiel- mente com o resultado susten- tado que ele trará tanto para a AN quanto para o público final, mas eventuais problemas po- derão ocorrer e consideramos importante qualquer relato de anomalia para que haja análise de causa e tratamento evitando transtornos maiores. Fique a vontade para utilizar os canais de comunicação da em- presa para falar das suas obser- vações, considerações ou mes- mo insatisfação. 0800 648 1040 47 3274 1800 vendas@antextil.com.br
  • 23. Manual da Qualidade | AN Têxtil | 23 08 DEVOLUÇÃO Caso algum dos parâmetros de qualidade não seja atendido, para dar seguimento ao processo de devolução o cliente deverá seguir o fluxo de devolução: 1. Cliente aciona representante e registra a não conformidade. 2. Representante registra o formulário de devolução com as informações do processo. 5. Expedição recebe as peças devolvidas. 3. Cliente envia fotos, vídeos/ amostra para a análise. 6. Qualidade revisa as peças e verifica processo de devolução. 7. Comercial finaliza o processo de devolução dando parecer para o cliente para encerrar o processo. 4. Qualidade avalia reclamação e autoriza efetiva devolução.
  • 24. | Manual da Qualidade | AN Têxtil 24 Não será aceito coleta de devolução sem aviso prévio e acer- tado e identificado as partes; Todas as devoluções deverão vir acompanhadas de um for- mulário padrão identificando o problema. O formulário será fornecido pelo departamento comercial (figura 01); 01. 02. TODAS AS DEVOLUÇÕES SERÃO ACEITAS SOMENTE COM AUTORIZAÇÃO DO DEPARTAMENTO COMERCIAL: Figura 01: Formulário padrão de reclamação/devolução. As malhas deverão vir em rolo, embaladas e com nossa eti- queta para identificação interna; 03.
  • 25. Manual da Qualidade | AN Têxtil | 25 04. 05. 06. Todas as devoluções serão previamente analisadas pelo Con- trole da Qualidade, caso não proceda à reclamação serão to- madas medidas cabíveis; Não aceitamos devoluções de peças talhadas; Prazo para reclamação de qualquer divergência 180 dias, após o recebimento. Gostou das informações? Em caso de dúvida contate o seu representante! A AN é sua parceira e QUALIDADE é a primícia básica. Responsável técnica pelas informações: Pollyane C da Cunha Coordenação da Qualidade Versão 01 – Novembro 2020
  • 26. | Manual da Qualidade | AN Têxtil 26 Rua Manoel Francisco da Costa, 215 | Vieira | 89257 000 | Jaraguá do Sul - SC 47 3275 9000 | Fax 47 3275 9080 | 47 99945 9234 | www.grupoelian.com SAL 0800 047 2168 | sal@elian.com.br SOMOS CERTIFICADOS: