SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 31
ELETROSTÁTICA
Técnico Integrado ao Ensino Médio em Agropecuária
Física
3º Ano
INTRODUÇÃO
- O termo eletricidade origina-se do termo
elektron, nome grego do âmbar.
- Em meados de VI a.C.,Tales de Mileto, filósofo e
matemático grego, após ter atritado um pedaço
de âmbar (resina fossilizada) com pele de
animal, verificou que o 1º passou a atrair objetos
leves como uma pena.
• No século XVI, o inglês William Gilbert verificou
que além do âmbar, diversas substâncias se
eletrizavam ao ser atritada, ele chamou esses
materiais de elétricos.
• Em 1660, o cientista Otto Von Guericke (1602-
1686) inventou a primeira máquina eletrostática
(p.196).
• Otto fez várias experiências com objetos, e
descobriu que alguns materiais eletrizados pela
máquina podiam repelir outros objetos.
• No século XVIII, o cientista inglês Stephen Gray
(1670-1736), após inúmeras experiências e
conceitos, criou a distinção entre os corpos que
conduziam corrente elétrica (condutores) e os
que não conduziam (isolantes).
• Charles François Dufay (1968-1739), notou que
os corpos poderiam ser eletrizados com cargas
diferentes.
• Em 1747, a idéia de carga positiva e negativa é
introduzida por Benjamin Franklin (1706-1790).
Carga elétrica
• É uma propriedade ligada à natureza de um
corpo responsável pela interação elétrica entre
os corpos, ou seja, de atração e repulsão.
Existem partículas menores que os prótons e nêutrons.
Carga elementar
• É o termo que era utilizado para qualificar uma carga que não
poderia ser mais dividida (menor carga elétrica encontrada na
natureza).
• Sendo a carga do elétron a menor quantidade de carga elétrica
existente na natureza, ela foi tomada como carga padrão nas
medidas de carga elétricas.
• No Sistema Internacional de Unidades, a unidade de medida de
carga elétrica é o Coulomb (C).
• Simbolicamente representada pela letra e.
• carga elementar: e= 1,6.10 - 19 C
• carga do elétron: - 1,6.10 - 19 C
• carga do próton: + 1,6.10 - 19 C
Podemos determinar a carga de um corpo por
meio de:
Q = n. e
Onde:
Q= carga elétrica (C )
n= número de elétrons ou prótons.
e= carga elementar
Princípios da Eletrostática
• Princípio da Atração e Repulsão
F
F + +
F
F
-
-
Duas partículas com cargas elétricas do mesmo sinal se repelem
mutuamente
• Duas partículas com cargas elétricas de
sinais contrários se atraem mutuamente.
F
F
+ -
Num sistema eletricamente isolado, a
soma das cargas elétricas positivas e
negativas é constante, mesmo que
haja transferência de carga de um
corpo para outro.
- Princípio da conservação de cargas elétricas
+
ANTES
DO
CONTATO
- +
+ -
-
Q1! Q2!
+
Q1 Q2 = Q1
! Q2
!
+
DEPOIS
DO
CONTATO
Q1 Q2
Lei de Coloumb
- Em 1785, Charles Augustin
Coulomb (1736-1806) fez uma
série de medidas.
-Mediu as forças elétricas entre
duas pequenas esferas carregadas.
- Ele descobriu que a força
dependia do valor das cargas e da
distância entre elas.
d
F
F
+ +
d
F
F
+ -
d
F
F
-
-
Q 1
Q 1
Q 1
Q2
Q2
Q2
F =K.Q Q
1.
d
2
2
Onde:
F= força elétrica (N)
Q= cargas 1 e 2 (C)
d = distância (m)
K= constante eletrostática = 9,0.109 Nm²/C²
Eletrização de um corpo
• Quando há um desequilíbrio entre o
número de elétrons e o número de
prótons, o corpo está eletrizado.
- Para que um corpo esteja carregado positivamente, é necessário que
seus prótons estejam em maior número que os seus elétrons.
- Para que um corpo esteja carregado negativamente é necessário que
os seus elétrons estejam em maior número que seus prótons.
- Para que um corpo seja considerado neutro, seu número elétrons
deve ser igual ao seu número de prótons.
CONDUTORES
• São as substâncias nas quais os ELÉTRONS se locomovem com
facilidade por estarem fracamente ligados aos átomos.
• Tem maior facilidade em conduzir a eletricidade.
ISOLANTES
• Os elétrons estão ligados fortemente ao
átomo, o que dificulta sua livre
movimentação.
• São materiais que não transmitem a energia
elétrica com facilidade ou nem transmitem.
Processos de eletrização de
um corpo
Atrito
- Foi o primeiro processo de eletrização
conhecido.
- Quando duas substâncias de naturezas
diferentes são atritadas, ambas se
eletrizam.
- No início os corpos estão neutros.
- No final os corpos ficam carregados com a
mesma quantidade de cargas, porém de
sinais contrários.
Série Triboelétrica
• Para determinar que tipo de carga (positiva ou
negativa) um corpo ficará após ter passado por
um processo de eletrização por atrito.
• É uma lista onde encontramos alguns materiais
em ordem que obedece à propriedade de doar
ou receber elétrons.
• Quando a eletrização ocorre por atrito, os
corpos envolvidos estão inicialmente neutros,
porém, no final do processo, adquirem cargas
com sinais opostos.
Ex: Lã – tendência de
doar elétrons para quem
está abaixo dele na
lista.
Se atritarmos lã e cobre,
o cobre ficará carregado
negativamente e a lã
positivamente.
Contato
• Quando um corpo neutro é colocado em contato
com um corpo eletrizado, por meio de um fio
condutor, o corpo neutro se eletriza.
•
No inicio pelo menos um deles deve estar
carregado.
• No final , os corpos envolvidos possuem a
mesma carga e de mesmo sinal.
Indução
• Quando um corpo neutro é colocado
próximo de um corpo eletrizado, sem que
haja contato entre eles, o corpo neutro
se eletriza. Esse fenômeno é chamado
indução eletrostática.
Eletrostática: Introdução aos princípios e processos

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Eletrostática: Introdução aos princípios e processos

Semelhante a Eletrostática: Introdução aos princípios e processos (20)

Eletricidade
EletricidadeEletricidade
Eletricidade
 
1 - Eletromagnetismo e Suas Aplicações.pptx
1 - Eletromagnetismo e Suas Aplicações.pptx1 - Eletromagnetismo e Suas Aplicações.pptx
1 - Eletromagnetismo e Suas Aplicações.pptx
 
Eletrostática site
Eletrostática siteEletrostática site
Eletrostática site
 
Eletrostática site
Eletrostática siteEletrostática site
Eletrostática site
 
Processos de Eletrização - Física
Processos de Eletrização - FísicaProcessos de Eletrização - Física
Processos de Eletrização - Física
 
Eletrostatica
EletrostaticaEletrostatica
Eletrostatica
 
Física - Modelos Atômicos
Física - Modelos Atômicos Física - Modelos Atômicos
Física - Modelos Atômicos
 
Aula 1 física terceiro ano
Aula 1 física terceiro anoAula 1 física terceiro ano
Aula 1 física terceiro ano
 
Aplicação da Eletrostática
Aplicação da EletrostáticaAplicação da Eletrostática
Aplicação da Eletrostática
 
Eletriidade 1
Eletriidade 1Eletriidade 1
Eletriidade 1
 
Apostila eletrostática
Apostila eletrostáticaApostila eletrostática
Apostila eletrostática
 
Eletriidade 1
Eletriidade 1Eletriidade 1
Eletriidade 1
 
Aula 8 introdução à eletrostática
Aula 8 introdução à eletrostáticaAula 8 introdução à eletrostática
Aula 8 introdução à eletrostática
 
Eletrostática fundamentos
Eletrostática   fundamentosEletrostática   fundamentos
Eletrostática fundamentos
 
Cargas e processos de eletrização
Cargas e processos de eletrizaçãoCargas e processos de eletrização
Cargas e processos de eletrização
 
Carga Eletrica e Princ de Eletrizacao.pptx
Carga Eletrica e Princ de Eletrizacao.pptxCarga Eletrica e Princ de Eletrizacao.pptx
Carga Eletrica e Princ de Eletrizacao.pptx
 
Eletrostatica
EletrostaticaEletrostatica
Eletrostatica
 
Fisica 003 eletrização e lei de coulomb
Fisica   003 eletrização e lei de coulombFisica   003 eletrização e lei de coulomb
Fisica 003 eletrização e lei de coulomb
 
Eletricidade ii unid.
Eletricidade ii unid.Eletricidade ii unid.
Eletricidade ii unid.
 
Eletrização
EletrizaçãoEletrização
Eletrização
 

Último

Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptxCLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptxFranciely Carvalho
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Vitor Mineiro
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 

Último (20)

Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptxCLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 

Eletrostática: Introdução aos princípios e processos

  • 1. ELETROSTÁTICA Técnico Integrado ao Ensino Médio em Agropecuária Física 3º Ano
  • 2. INTRODUÇÃO - O termo eletricidade origina-se do termo elektron, nome grego do âmbar. - Em meados de VI a.C.,Tales de Mileto, filósofo e matemático grego, após ter atritado um pedaço de âmbar (resina fossilizada) com pele de animal, verificou que o 1º passou a atrair objetos leves como uma pena.
  • 3. • No século XVI, o inglês William Gilbert verificou que além do âmbar, diversas substâncias se eletrizavam ao ser atritada, ele chamou esses materiais de elétricos. • Em 1660, o cientista Otto Von Guericke (1602- 1686) inventou a primeira máquina eletrostática (p.196). • Otto fez várias experiências com objetos, e descobriu que alguns materiais eletrizados pela máquina podiam repelir outros objetos.
  • 4. • No século XVIII, o cientista inglês Stephen Gray (1670-1736), após inúmeras experiências e conceitos, criou a distinção entre os corpos que conduziam corrente elétrica (condutores) e os que não conduziam (isolantes). • Charles François Dufay (1968-1739), notou que os corpos poderiam ser eletrizados com cargas diferentes. • Em 1747, a idéia de carga positiva e negativa é introduzida por Benjamin Franklin (1706-1790).
  • 5. Carga elétrica • É uma propriedade ligada à natureza de um corpo responsável pela interação elétrica entre os corpos, ou seja, de atração e repulsão. Existem partículas menores que os prótons e nêutrons.
  • 6. Carga elementar • É o termo que era utilizado para qualificar uma carga que não poderia ser mais dividida (menor carga elétrica encontrada na natureza). • Sendo a carga do elétron a menor quantidade de carga elétrica existente na natureza, ela foi tomada como carga padrão nas medidas de carga elétricas. • No Sistema Internacional de Unidades, a unidade de medida de carga elétrica é o Coulomb (C). • Simbolicamente representada pela letra e. • carga elementar: e= 1,6.10 - 19 C • carga do elétron: - 1,6.10 - 19 C • carga do próton: + 1,6.10 - 19 C
  • 7. Podemos determinar a carga de um corpo por meio de: Q = n. e Onde: Q= carga elétrica (C ) n= número de elétrons ou prótons. e= carga elementar
  • 8. Princípios da Eletrostática • Princípio da Atração e Repulsão F F + + F F - - Duas partículas com cargas elétricas do mesmo sinal se repelem mutuamente
  • 9. • Duas partículas com cargas elétricas de sinais contrários se atraem mutuamente. F F + -
  • 10. Num sistema eletricamente isolado, a soma das cargas elétricas positivas e negativas é constante, mesmo que haja transferência de carga de um corpo para outro. - Princípio da conservação de cargas elétricas
  • 11. + ANTES DO CONTATO - + + - - Q1! Q2! + Q1 Q2 = Q1 ! Q2 ! + DEPOIS DO CONTATO Q1 Q2
  • 12. Lei de Coloumb - Em 1785, Charles Augustin Coulomb (1736-1806) fez uma série de medidas. -Mediu as forças elétricas entre duas pequenas esferas carregadas. - Ele descobriu que a força dependia do valor das cargas e da distância entre elas.
  • 13. d F F + + d F F + - d F F - - Q 1 Q 1 Q 1 Q2 Q2 Q2
  • 14. F =K.Q Q 1. d 2 2 Onde: F= força elétrica (N) Q= cargas 1 e 2 (C) d = distância (m) K= constante eletrostática = 9,0.109 Nm²/C²
  • 15. Eletrização de um corpo • Quando há um desequilíbrio entre o número de elétrons e o número de prótons, o corpo está eletrizado.
  • 16. - Para que um corpo esteja carregado positivamente, é necessário que seus prótons estejam em maior número que os seus elétrons.
  • 17. - Para que um corpo esteja carregado negativamente é necessário que os seus elétrons estejam em maior número que seus prótons.
  • 18. - Para que um corpo seja considerado neutro, seu número elétrons deve ser igual ao seu número de prótons.
  • 19. CONDUTORES • São as substâncias nas quais os ELÉTRONS se locomovem com facilidade por estarem fracamente ligados aos átomos. • Tem maior facilidade em conduzir a eletricidade.
  • 20.
  • 21. ISOLANTES • Os elétrons estão ligados fortemente ao átomo, o que dificulta sua livre movimentação. • São materiais que não transmitem a energia elétrica com facilidade ou nem transmitem.
  • 22.
  • 24. Atrito - Foi o primeiro processo de eletrização conhecido. - Quando duas substâncias de naturezas diferentes são atritadas, ambas se eletrizam. - No início os corpos estão neutros. - No final os corpos ficam carregados com a mesma quantidade de cargas, porém de sinais contrários.
  • 25.
  • 26. Série Triboelétrica • Para determinar que tipo de carga (positiva ou negativa) um corpo ficará após ter passado por um processo de eletrização por atrito. • É uma lista onde encontramos alguns materiais em ordem que obedece à propriedade de doar ou receber elétrons. • Quando a eletrização ocorre por atrito, os corpos envolvidos estão inicialmente neutros, porém, no final do processo, adquirem cargas com sinais opostos.
  • 27. Ex: Lã – tendência de doar elétrons para quem está abaixo dele na lista. Se atritarmos lã e cobre, o cobre ficará carregado negativamente e a lã positivamente.
  • 28. Contato • Quando um corpo neutro é colocado em contato com um corpo eletrizado, por meio de um fio condutor, o corpo neutro se eletriza. • No inicio pelo menos um deles deve estar carregado. • No final , os corpos envolvidos possuem a mesma carga e de mesmo sinal.
  • 29.
  • 30. Indução • Quando um corpo neutro é colocado próximo de um corpo eletrizado, sem que haja contato entre eles, o corpo neutro se eletriza. Esse fenômeno é chamado indução eletrostática.