SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 35
Baixar para ler offline
Disposição de rejeitos de mineradora em barragens de
solo compactado
Autor: João Victor Melo de Andrade
Orientador(a): Suelaine Rodrigues Xavier
Belo Horizonte - MG
Julho de 2016
Centro Universitário de Belo Horizonte – Instituto de Engenharia e Tecnologia – Curso de Engenharia Civil
1
INTRODUÇÃO
 Barragens de solo compactado;
 Contribuição para elaboração de legislações;
 Instrumentação;
 Disposição de rejeitos;
 Níveis de alerta e emergência;
2
OBJETIVOS
O presente trabalho propõe um estudo de caso e revisão bibliográfica, com o intuito de apresentar os tipos de
lançamento de rejeito de mineradora, mostrar os tipos de alteamentos, de rompimentos, e de instrumentação, além
de mostrar como é feita a fixação de níveis de alerta e emergência, bem como do atendimento aos mesmos, para se
precaver riscos e prevenir rompimentos em barragens.
 Abordar sobre a importância do constante monitoramento das barragens, através de leituras em piezômetros e
INA’s;
 Identificar critérios para emissão de plano de emergência;
 Indicar o método de lançamento de rejeito que proporciona o aumento da segurança da barragem.
3
BARRAGENS NO BRASIL E EM MINAS GERAIS
 Primeiros registros de barragens em 1887;
 Primeira Hidrelétrica em Juiz de Fora em 1889, no rio Paraibuna;
 Rio Xingu, Hidrelétrica Belo Monte.
 Crescimento de 20,5% - BDA de 2006 a 2015
Fonte - http://www.semad.mg.gov.br/
4
BARRAGENS NO BRASIL E EM MINAS GERAIS
 Primeiros registros de barragens em 1887;
 Primeira Hidrelétrica em Juiz de Fora em 1889, no rio Paraibuna;
 Rio Xingu, Hidrelétrica Belo Monte.
 Crescimento de 20,5% - BDA de 2006 a 2015
Fonte - http://www.semad.mg.gov.br/
5
BARRAGENS NO BRASIL E EM MINAS GERAIS
 Primeiros registros de barragens em 1887;
 Primeira Hidrelétrica em Juiz de Fora em 1889, no rio Paraibuna;
 Rio Xingu, Hidrelétrica Belo Monte.
 Crescimento de 20,5% - BDA de 2006 a 2015
Fonte - http://www.semad.mg.gov.br/
6
7
Alguns acidentes:
 15 de maio de 1986 – Mina do Fernandinho – Itaminas Comercio de Minério.
 22 de julho de 2001 – Cava 1 – RioVerde Mineração.
 29 de março de 2003 – Barragem B – Florestal Cataguases – (lixivia negra - celulose).
 1 de março de 2006 – Barragem São Francisco – Mineração Rio Pomba Cataguases LTDA (bauxita).
 10 de janeiro de 2007 – Barragem São Francisco – Mineração Rio Pomba Cataguases LTDA (bauxita).
 10 de setembro de 2014 – Barragem B1 – Mineração Herculano.
 5 de novembro de 2015 – Barragem de Fundão – Samarco Mineração .
BARRAGENS NO BRASIL E EM MINAS GERAIS
TIPOS E FINALIDADES DAS BARRAGENS
 Barragens de solo compactado.
 Barragens de concreto.
 Barragens mista.
 Barragens de enrocamento.
 Barragens de madeira.
 Barragens de gabião.
 Barragens de alvenaria.
8
BARRAGENS DE SOLO COMPACTADO PARA DISPOSIÇÃO DE
REJEITOS
 Solos compactados;
 Baixa permeabilidade;
 Maior capacidade de carga;
 Acomodação;
 Elementos drenantes (Von Terzaghi);
9
CLASSIFICAÇÃO DAS BARRAGENS DE ACORDO COM AS NORMAS E
LEGISLAÇÕES
Em 2002 o GT Barragens (CREA, DNPM,
IBRAM, ONG’s e a COPAM) passou a elaborar
as seguintes normas;
 DN COPAM nº 62/2002;
 DN COPAM nº 87/2005;
10
CLASSIFICAÇÃO DAS BARRAGENS DE ACORDO COM AS NORMAS E
LEGISLAÇÕES
Fonte - http://www.feam.br/gestaodebarragens.
 Baixo risco de danos ambientais – Classe I, quando o
somatório dos valores for menor ou igual a dois (V<=2).
 Médio risco de danos ambientais – Classe II, quando o
somatório dos valores for maior que dois e menor ou igual
a quatro (2<V <=4).
 Alto risco de danos ambientais – Classe III, quando o
somatório dos valores for maior que quatro (V>4).
11
CLASSIFICAÇÃO DAS BARRAGENS DE ACORDO COM AS NORMAS E
LEGISLAÇÕES
Fonte - http://www.feam.br/gestaodebarragens
12
CLASSIFICAÇÃO DAS BARRAGENS DE ACORDO COM AS NORMAS E
LEGISLAÇÕES
 Barragens de Classe I – auditoria a cada 3 (três) anos.
 Barragens de Classe II – auditoria a cada 2 (dois) anos.
 Barragens de Classe III – auditoria a cada 1 (um) ano.
13
CLASSIFICAÇÃO DAS BARRAGENS DE ACORDO COM AS NORMAS E
LEGISLAÇÕES
 DamBreaks;
 Plano de Contingência;
 Plano de Comunicação de Risco;
 Plano de Ação Emergencial;
 Relatórios anuais da Segurança da Barragem;
14
CLASSIFICAÇÃO DAS BARRAGENS DE ACORDO COM AS NORMAS E
LEGISLAÇÕES
Existem também algumas normas especificas para projetos
de barragens, tais como:
 ICOLD
 CDA: Canadian Dam Association
 OOMM 182
15
TIPOS DE ALTEAMENTOS,VANTAGENS E DESVANTAGENS
Alteamento para Jusante
Fonte – Tipos de alteamentos – apresentação da CSN
 Vantagens:
1. Menor probabilidade de ruptura.
2. Superfície provável de ruptura passando sempre ao longo
de material resistente e compactando.
3. Abatimento da linha freática, uma vez que se impõe um
sistema de drenagem.
 Desvantagens:
1. Custo mais elevado.
2. Menor aproveitamento da área disponível.
3. MaiorVolume de material compactado
16
TIPOS DE ALTEAMENTOS,VANTAGENS E DESVANTAGENS
Fonte – Tipos de alteamentos – apresentação da CSN
Alteamento por linha de
centro
 Vantagens:
1. Economia de espaço físico.
2. MenorVolume de material compactado.
3. Drenagem interna eficiente.
 Desvantagens:
1. Possibilidade de ocorrência de fissuras no corpo da
barragem.
2. Maior risco de ruptura por pipping.
3. Dificuldade de implementação de sistema de drenagem
eficiente.
17
TIPOS DE ALTEAMENTOS,VANTAGENS E DESVANTAGENS
Fonte – Tipos de alteamentos – apresentação da CSN
Alteamento por montante
 Vantagens:
1. Menor Custo.
2. Maior velocidade de construção.
3. Melhor aproveitamento da área.
4. Menor vazão,Vareia /Vlama.
5. Não existe erosão eólica e hidráulica nos taludes.
 Desvantagens:
1. Superfície freática elevada.
2. Maior risco de ruptura por pipping e liquefação.
3. Superfície provável de ruptura passando pelo material de baixa
resistência ao cisalhamento.
4. Dificuldade de implementação de drenagem eficiente. 18
COMPORTAMENTO HÍDRICO, DRENOS E NÍVEIS OPERACIONAIS DE
RESERVATÓRIOS
 Os níveis operacionais são
estipulados no projeto;
 Drenos verticais;
 Dreno horizontal;
 Colchão drenante;
 Dissipador de energia;
Fonte – http://www.ceset.unicamp.br/linhadefluxo Fonte – Ilustração criada a partir representação
do dreno.
19
CAUSAS DE RUPTURAS EM BARRAGENS DE TERRA
 Galgamento;  Pipping;  Liquefação;
20
“É causado pelo enchimento de toda bacia em que a barragem se encontra, ou seja, o volume máximo
permitido é ultrapassado e o sistema de drenagem superficial, vertedouro, não suporta tal vazão e esse
volume extravasa escorregando melo pelo maciço.” (JoãoVictor Melo de Andrade, 2016)
CAUSAS DE RUPTURAS EM BARRAGENS DE TERRA
 Galgamento;  Pipping;  Liquefação;
21
“É o fenômeno que está ligado a surgência de água à jusante do maciço, mas esse fenômeno só
ocorre se houver a surgência junto como carreamento de materiais da composição da estrutura. Isso é
um indício de que a pressão da água está acima do permitido, ou a possibilidade de haver falhas na
compactação durante o processo de construção.A surgência também pode ser a indicação de algum
problema no dreno.” (JoãoVictor Melo de Andrade, 2016)
CAUSAS DE RUPTURAS EM BARRAGENS DE TERRA
 Galgamento;  Pipping;  Liquefação;
22
“Liquefação estática trata-se de um fenômeno iniciado por carregamentos
estáticos como: sobrecarga, aumento repentino da superfície freática, elevada
precipitação pluviométrica, dentre outros.” (Castro, 1969)
“A liquefação pode ser basicamente entendida como sendo uma ação de levar
qualquer substância de seu estado natural ao estado fluido e, no caso dos solos,
do estado sólido para o estado liquefeito. Para tal, impõe-se um dado acréscimo
da poropressão em concomitância com a redução das tensões efetivas. Esta
transformação decorre da brusca aplicação de uma determinada carga, que
pode ter origem estática ou dinâmica. ” (Pereira, 2005, 185 f)
“A liquefação dinâmica é a mais conhecida, sendo ocasionada por eventos dinâmicos,
em especial terremotos, embora haja também registros de rupturas associadas a
vibrações causadas pela cravação de estacas e explosões.” (Castro, 1969)
INSTRUMENTAÇÃO DE MONITORAMENTO
 Piezômetros;  INA;
23
FATOR DE SEGURANÇA, NÍVEL DE ALERTA E NÍVEL DE EMERGÊNCIA
 NBR 13028 de 2006 – Fator de segurança igual a 1,5 (valor mínimo aceitável);
 Lei Federal 12.334 de 20 de setembro de 2010, estabelece o PNSB e cria a SNISB;
 Criação do PAE – Plano de ação emergencial;
Fonte – Manual de Segurança e Inspeção de Barragens.
24
Sendo assim, os valores para segurança da barragem são
definidos como:
 Fator de segurança: igual ou superior a 1,5.
 Nível de alerta: entre 1,5 e 1,3.
 Nível de emergência: entre 1,3 e 1,2.
 Nível de risco eminente: abaixo de 1,2.
MÉTODOS DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS
 Lançamento no maciço (jusante);
 Lançamento nas laterais;
 Lançamento no fundo (montante);
25
MÉTODOS DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS
Fonte: Vick, 1983
 Lançamento periférico em seções, A;
 Lançamento periférico em conjunto, B;
26
MÉTODOS DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS
27
Fonte: Vick, 1983
MÉTODOS DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS
Fonte: Vick, 1983 – Rejeito depositado na crista
28
ESTUDO DE CASO – DISPOSIÇÃO DE REJEITO
BARRAGEM CASA DE PEDRA - CSN
 Situada em Congonhas – MG;
 Barragem de solo compactado;
 Armazenamento de rejeito de minério de ferro;
 Classificada como Classe III;
 Utiliza do método de lançamento de rejeito a jusante;
 Possui equipamentos de monitoramentos, INA e
piezômetros;
 Vários sistemas drenantes;
 Alteamentos de jusante e por linha de centro;
 Possui bermas de estabilização;
 Extravasor projetado para precipitação decamilenar;
 Fator de segurança acima de 1,5;
 Inspeções diárias;
29
ESTUDO DE CASO – DISPOSIÇÃO DE REJEITO
BARRAGEM CASA DE PEDRA - CSN
Fonte: Projeto da Barragem Casa de Pedra – CSN, Congonhas – MG Fonte: Foto tirada na Barragem Casa de Pedra – CSN, Congonhas – MG, em 27/04/2016
30
ESTUDO DE CASO – DISPOSIÇÃO DE REJEITO
BARRAGEM CASA DE PEDRA - CSN
Fonte: Foto tirada na Barragem Casa de Pedra – CSN, Congonhas – MG, em 27/04/2016
31
CONCLUSÃO
 Inspeções diárias;
 Elevação do fator de segurança;
 Segurança do empreendimento;
 Segurança geotécnica;
 Segurança operacional;
 Segurança da população da região;
32
AGRADECIMENTOS
 A orientadora Suelaine Xavier;
 As pessoas que contribuíram com referencias bibliográficas;
 Aos profissionais da SUPRAM CM;
 A CSN;
33
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Deliberação Normativa COPAM nº 62, de 17 de dezembro de 2002.
Deliberação Normativa COPAM nº 87, de 17 de junho 2005.
GT BARRAGENS. Avaliação do potencial de dano ambiental das barragens de contenção de rejeitos, de resíduos e de
reservatório de água em empreendimentos industriais e de mineração no estado de Minas Gerais. Relatório final. Maio de
2004. 25 f. Categoria de Relatórios (Ambiental) – FEAM. Disponível em < http://www.feam.br/>.Acesso em: 10 de
abr./2016.
Lei nº 12.334/2010
PCA – Plano de Controle Ambiental. RelatórioTécnico para obras de alteamento da barragem Casa de Pedra. Outubro
de 2014, volume 1. 489 f. Categoria de Relatórios (Ambiental) – FEAM. Disponivel em <http://www.siam.mg.gov.br/.>
Acesso em: 10 de abr./2016.
PEREIRA, ELEONARDO LUCAS. Estudo do Potencial de Liquefação de Rejeitos de Minério de Ferro sob Carregamento
Estático [manuscrito]. / Eleonardo Lucas Pereira. - 2005. xxvi, 185f. Disponível em < http://www.nugeo.ufop.br//>.
Acesso em: 10 de abr./2016.
VICK, S. G. Planning, design and analysis of tailing dams. NewYork: JohnWiley & Sons, 1983, 369 p.
34
Muito Obrigado!
35

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Core cleaning (reservoir engineering)
Core cleaning (reservoir engineering)Core cleaning (reservoir engineering)
Core cleaning (reservoir engineering)Bakhtiar Mahmood
 
INFORME GEOLOGICO CHOSICA
INFORME GEOLOGICO CHOSICAINFORME GEOLOGICO CHOSICA
INFORME GEOLOGICO CHOSICAjhon trebejo i.
 
El yacimiento de cobre y oro de bajo de la alumbrera expocicion
El yacimiento de cobre y oro de bajo de la alumbrera expocicionEl yacimiento de cobre y oro de bajo de la alumbrera expocicion
El yacimiento de cobre y oro de bajo de la alumbrera expocicionEnrique Coronado Mosqueira
 
37659621 manualinterp-registros
37659621 manualinterp-registros37659621 manualinterp-registros
37659621 manualinterp-registrosRicardo Romero
 
Geo 10 deriva dos continentes
Geo 10   deriva dos continentesGeo 10   deriva dos continentes
Geo 10 deriva dos continentesNuno Correia
 
1. fundamentos de pruebas de presión (agosto 2015)
1. fundamentos de pruebas de presión (agosto 2015)1. fundamentos de pruebas de presión (agosto 2015)
1. fundamentos de pruebas de presión (agosto 2015)PatricioJ2
 
Movimentos das Placas Litosfericas
Movimentos das Placas LitosfericasMovimentos das Placas Litosfericas
Movimentos das Placas Litosfericasmarco :)
 
Geologia 11 rochas metamórficas
Geologia 11   rochas metamórficasGeologia 11   rochas metamórficas
Geologia 11 rochas metamórficasNuno Correia
 
Geología del Petróleo U1
Geología del Petróleo U1Geología del Petróleo U1
Geología del Petróleo U1gerardo_mtz
 
Metalogenia, geología económica y potencial minero de la Deflexión de Huancab...
Metalogenia, geología económica y potencial minero de la Deflexión de Huancab...Metalogenia, geología económica y potencial minero de la Deflexión de Huancab...
Metalogenia, geología económica y potencial minero de la Deflexión de Huancab...Sector Energía y Minas - INGEMMET
 
Rheology model 900 viscometer Mud Engineering Exp.
Rheology model 900 viscometer Mud Engineering Exp.Rheology model 900 viscometer Mud Engineering Exp.
Rheology model 900 viscometer Mud Engineering Exp.Jarjis Mohammed
 
Analisis del reservorio
Analisis del reservorioAnalisis del reservorio
Analisis del reservorioCharls Val
 
PROSPECÇÃO GEOQUÍMICA DO NÍQUEL
PROSPECÇÃO GEOQUÍMICA DO NÍQUELPROSPECÇÃO GEOQUÍMICA DO NÍQUEL
PROSPECÇÃO GEOQUÍMICA DO NÍQUELViktor Oliveira
 

Mais procurados (20)

Core cleaning (reservoir engineering)
Core cleaning (reservoir engineering)Core cleaning (reservoir engineering)
Core cleaning (reservoir engineering)
 
INFORME GEOLOGICO CHOSICA
INFORME GEOLOGICO CHOSICAINFORME GEOLOGICO CHOSICA
INFORME GEOLOGICO CHOSICA
 
El yacimiento de cobre y oro de bajo de la alumbrera expocicion
El yacimiento de cobre y oro de bajo de la alumbrera expocicionEl yacimiento de cobre y oro de bajo de la alumbrera expocicion
El yacimiento de cobre y oro de bajo de la alumbrera expocicion
 
14 aula perfuração de poços
14 aula perfuração de poços14 aula perfuração de poços
14 aula perfuração de poços
 
poliacriamida-parcialmente-hidrolizada
poliacriamida-parcialmente-hidrolizadapoliacriamida-parcialmente-hidrolizada
poliacriamida-parcialmente-hidrolizada
 
37659621 manualinterp-registros
37659621 manualinterp-registros37659621 manualinterp-registros
37659621 manualinterp-registros
 
Geo 10 deriva dos continentes
Geo 10   deriva dos continentesGeo 10   deriva dos continentes
Geo 10 deriva dos continentes
 
1. fundamentos de pruebas de presión (agosto 2015)
1. fundamentos de pruebas de presión (agosto 2015)1. fundamentos de pruebas de presión (agosto 2015)
1. fundamentos de pruebas de presión (agosto 2015)
 
Movimentos das Placas Litosfericas
Movimentos das Placas LitosfericasMovimentos das Placas Litosfericas
Movimentos das Placas Litosfericas
 
Geologia 11 rochas metamórficas
Geologia 11   rochas metamórficasGeologia 11   rochas metamórficas
Geologia 11 rochas metamórficas
 
Neutron log-abdulsalam
Neutron log-abdulsalamNeutron log-abdulsalam
Neutron log-abdulsalam
 
Geología del Petróleo U1
Geología del Petróleo U1Geología del Petróleo U1
Geología del Petróleo U1
 
Core plugging test
Core plugging testCore plugging test
Core plugging test
 
Metalogenia, geología económica y potencial minero de la Deflexión de Huancab...
Metalogenia, geología económica y potencial minero de la Deflexión de Huancab...Metalogenia, geología económica y potencial minero de la Deflexión de Huancab...
Metalogenia, geología económica y potencial minero de la Deflexión de Huancab...
 
Core cleaning
Core cleaningCore cleaning
Core cleaning
 
Analisis nodal
Analisis nodalAnalisis nodal
Analisis nodal
 
Rheology model 900 viscometer Mud Engineering Exp.
Rheology model 900 viscometer Mud Engineering Exp.Rheology model 900 viscometer Mud Engineering Exp.
Rheology model 900 viscometer Mud Engineering Exp.
 
Analisis del reservorio
Analisis del reservorioAnalisis del reservorio
Analisis del reservorio
 
Variograma
VariogramaVariograma
Variograma
 
PROSPECÇÃO GEOQUÍMICA DO NÍQUEL
PROSPECÇÃO GEOQUÍMICA DO NÍQUELPROSPECÇÃO GEOQUÍMICA DO NÍQUEL
PROSPECÇÃO GEOQUÍMICA DO NÍQUEL
 

Semelhante a Disposição de Rejeitos de Mineração em Barragens de Solo Compactado

O desastre social e ambiental em brumadinho
O desastre social e ambiental em brumadinhoO desastre social e ambiental em brumadinho
O desastre social e ambiental em brumadinhoFernando Alcoforado
 
Barragens e Reservatórios
Barragens e Reservatórios Barragens e Reservatórios
Barragens e Reservatórios Ozi Carvalho
 
Desastres da Região Serrana (jan/2011)
Desastres da Região Serrana (jan/2011)Desastres da Região Serrana (jan/2011)
Desastres da Região Serrana (jan/2011)Felipe Peixoto
 
Proteção Superficial das Estruturas de Concreto
Proteção Superficial das Estruturas de ConcretoProteção Superficial das Estruturas de Concreto
Proteção Superficial das Estruturas de ConcretoAdriana de Araujo
 
Instrumentação de Barragens.pptx
Instrumentação de Barragens.pptxInstrumentação de Barragens.pptx
Instrumentação de Barragens.pptxLuaraMachado4
 
Aula 5 minimização dos riscos vulcanicos- previsão e prevenção
Aula 5  minimização dos riscos vulcanicos- previsão e prevençãoAula 5  minimização dos riscos vulcanicos- previsão e prevenção
Aula 5 minimização dos riscos vulcanicos- previsão e prevençãoLuís Filipe Marinho
 
Processo de dragagem no Porto Rio das mortes
Processo de dragagem no Porto Rio das mortesProcesso de dragagem no Porto Rio das mortes
Processo de dragagem no Porto Rio das mortesevadosreis
 
INVASÃO DO CORAL SOL NO BRASIL- O QUE PODE SER FEITO?
INVASÃO DO CORAL SOL NO BRASIL- O QUE PODE SER FEITO?INVASÃO DO CORAL SOL NO BRASIL- O QUE PODE SER FEITO?
INVASÃO DO CORAL SOL NO BRASIL- O QUE PODE SER FEITO?Pablo Cotsifis
 
INVASÃO DO CORAL SOL NO BRASIL
INVASÃO DO CORAL SOL NO BRASILINVASÃO DO CORAL SOL NO BRASIL
INVASÃO DO CORAL SOL NO BRASILPablo Cotsifis
 
Relatorio_Mina_Barroso_Emerman_Revisado4.pdf
Relatorio_Mina_Barroso_Emerman_Revisado4.pdfRelatorio_Mina_Barroso_Emerman_Revisado4.pdf
Relatorio_Mina_Barroso_Emerman_Revisado4.pdfJoão Soares
 
Cadernos de Seguro: Critérios para avaliação de obras de terra
Cadernos de Seguro: Critérios para avaliação de obras de terraCadernos de Seguro: Critérios para avaliação de obras de terra
Cadernos de Seguro: Critérios para avaliação de obras de terraUniversidade Federal Fluminense
 
Romero Cesar Gomez (Ufop)
Romero Cesar Gomez (Ufop) Romero Cesar Gomez (Ufop)
Romero Cesar Gomez (Ufop) Sectesclip
 
Portos Brasileiros – Impactos e riscos da mudança do clima nos portos público...
Portos Brasileiros – Impactos e riscos da mudança do clima nos portos público...Portos Brasileiros – Impactos e riscos da mudança do clima nos portos público...
Portos Brasileiros – Impactos e riscos da mudança do clima nos portos público...aplop
 

Semelhante a Disposição de Rejeitos de Mineração em Barragens de Solo Compactado (20)

O desastre social e ambiental em brumadinho
O desastre social e ambiental em brumadinhoO desastre social e ambiental em brumadinho
O desastre social e ambiental em brumadinho
 
Barragens e Reservatórios
Barragens e Reservatórios Barragens e Reservatórios
Barragens e Reservatórios
 
Desastres da Região Serrana (jan/2011)
Desastres da Região Serrana (jan/2011)Desastres da Região Serrana (jan/2011)
Desastres da Região Serrana (jan/2011)
 
Barragens - Aula 1.pdf
Barragens - Aula 1.pdfBarragens - Aula 1.pdf
Barragens - Aula 1.pdf
 
Proteção Superficial das Estruturas de Concreto
Proteção Superficial das Estruturas de ConcretoProteção Superficial das Estruturas de Concreto
Proteção Superficial das Estruturas de Concreto
 
Ppt feam
Ppt feamPpt feam
Ppt feam
 
Aula 12 - Jeferson Tavares
Aula 12 - Jeferson TavaresAula 12 - Jeferson Tavares
Aula 12 - Jeferson Tavares
 
Apresentacao ctoc
Apresentacao ctocApresentacao ctoc
Apresentacao ctoc
 
Valas tacitano
Valas tacitanoValas tacitano
Valas tacitano
 
Instrumentação de Barragens.pptx
Instrumentação de Barragens.pptxInstrumentação de Barragens.pptx
Instrumentação de Barragens.pptx
 
Aula 5 minimização dos riscos vulcanicos- previsão e prevenção
Aula 5  minimização dos riscos vulcanicos- previsão e prevençãoAula 5  minimização dos riscos vulcanicos- previsão e prevenção
Aula 5 minimização dos riscos vulcanicos- previsão e prevenção
 
Processo de dragagem no Porto Rio das mortes
Processo de dragagem no Porto Rio das mortesProcesso de dragagem no Porto Rio das mortes
Processo de dragagem no Porto Rio das mortes
 
INVASÃO DO CORAL SOL NO BRASIL- O QUE PODE SER FEITO?
INVASÃO DO CORAL SOL NO BRASIL- O QUE PODE SER FEITO?INVASÃO DO CORAL SOL NO BRASIL- O QUE PODE SER FEITO?
INVASÃO DO CORAL SOL NO BRASIL- O QUE PODE SER FEITO?
 
INVASÃO DO CORAL SOL NO BRASIL
INVASÃO DO CORAL SOL NO BRASILINVASÃO DO CORAL SOL NO BRASIL
INVASÃO DO CORAL SOL NO BRASIL
 
Relatorio_Mina_Barroso_Emerman_Revisado4.pdf
Relatorio_Mina_Barroso_Emerman_Revisado4.pdfRelatorio_Mina_Barroso_Emerman_Revisado4.pdf
Relatorio_Mina_Barroso_Emerman_Revisado4.pdf
 
Cadernos de Seguro: Critérios para avaliação de obras de terra
Cadernos de Seguro: Critérios para avaliação de obras de terraCadernos de Seguro: Critérios para avaliação de obras de terra
Cadernos de Seguro: Critérios para avaliação de obras de terra
 
subnível-sublevel
subnível-sublevelsubnível-sublevel
subnível-sublevel
 
Romero Cesar Gomez (Ufop)
Romero Cesar Gomez (Ufop) Romero Cesar Gomez (Ufop)
Romero Cesar Gomez (Ufop)
 
Portos Brasileiros – Impactos e riscos da mudança do clima nos portos público...
Portos Brasileiros – Impactos e riscos da mudança do clima nos portos público...Portos Brasileiros – Impactos e riscos da mudança do clima nos portos público...
Portos Brasileiros – Impactos e riscos da mudança do clima nos portos público...
 
PRONAE AULA 7
PRONAE AULA 7 PRONAE AULA 7
PRONAE AULA 7
 

Último

Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     txNR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp txrafaelacushman21
 
apresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aulaapresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aulaWilliamCruz402522
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06AndressaTenreiro
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 

Último (7)

Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     txNR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp     tx
NR10 - Treinamento LOTO - 2023.pp tx
 
apresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aulaapresentação de Bancos de Capacitores aula
apresentação de Bancos de Capacitores aula
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 

Disposição de Rejeitos de Mineração em Barragens de Solo Compactado

  • 1. Disposição de rejeitos de mineradora em barragens de solo compactado Autor: João Victor Melo de Andrade Orientador(a): Suelaine Rodrigues Xavier Belo Horizonte - MG Julho de 2016 Centro Universitário de Belo Horizonte – Instituto de Engenharia e Tecnologia – Curso de Engenharia Civil 1
  • 2. INTRODUÇÃO  Barragens de solo compactado;  Contribuição para elaboração de legislações;  Instrumentação;  Disposição de rejeitos;  Níveis de alerta e emergência; 2
  • 3. OBJETIVOS O presente trabalho propõe um estudo de caso e revisão bibliográfica, com o intuito de apresentar os tipos de lançamento de rejeito de mineradora, mostrar os tipos de alteamentos, de rompimentos, e de instrumentação, além de mostrar como é feita a fixação de níveis de alerta e emergência, bem como do atendimento aos mesmos, para se precaver riscos e prevenir rompimentos em barragens.  Abordar sobre a importância do constante monitoramento das barragens, através de leituras em piezômetros e INA’s;  Identificar critérios para emissão de plano de emergência;  Indicar o método de lançamento de rejeito que proporciona o aumento da segurança da barragem. 3
  • 4. BARRAGENS NO BRASIL E EM MINAS GERAIS  Primeiros registros de barragens em 1887;  Primeira Hidrelétrica em Juiz de Fora em 1889, no rio Paraibuna;  Rio Xingu, Hidrelétrica Belo Monte.  Crescimento de 20,5% - BDA de 2006 a 2015 Fonte - http://www.semad.mg.gov.br/ 4
  • 5. BARRAGENS NO BRASIL E EM MINAS GERAIS  Primeiros registros de barragens em 1887;  Primeira Hidrelétrica em Juiz de Fora em 1889, no rio Paraibuna;  Rio Xingu, Hidrelétrica Belo Monte.  Crescimento de 20,5% - BDA de 2006 a 2015 Fonte - http://www.semad.mg.gov.br/ 5
  • 6. BARRAGENS NO BRASIL E EM MINAS GERAIS  Primeiros registros de barragens em 1887;  Primeira Hidrelétrica em Juiz de Fora em 1889, no rio Paraibuna;  Rio Xingu, Hidrelétrica Belo Monte.  Crescimento de 20,5% - BDA de 2006 a 2015 Fonte - http://www.semad.mg.gov.br/ 6
  • 7. 7 Alguns acidentes:  15 de maio de 1986 – Mina do Fernandinho – Itaminas Comercio de Minério.  22 de julho de 2001 – Cava 1 – RioVerde Mineração.  29 de março de 2003 – Barragem B – Florestal Cataguases – (lixivia negra - celulose).  1 de março de 2006 – Barragem São Francisco – Mineração Rio Pomba Cataguases LTDA (bauxita).  10 de janeiro de 2007 – Barragem São Francisco – Mineração Rio Pomba Cataguases LTDA (bauxita).  10 de setembro de 2014 – Barragem B1 – Mineração Herculano.  5 de novembro de 2015 – Barragem de Fundão – Samarco Mineração . BARRAGENS NO BRASIL E EM MINAS GERAIS
  • 8. TIPOS E FINALIDADES DAS BARRAGENS  Barragens de solo compactado.  Barragens de concreto.  Barragens mista.  Barragens de enrocamento.  Barragens de madeira.  Barragens de gabião.  Barragens de alvenaria. 8
  • 9. BARRAGENS DE SOLO COMPACTADO PARA DISPOSIÇÃO DE REJEITOS  Solos compactados;  Baixa permeabilidade;  Maior capacidade de carga;  Acomodação;  Elementos drenantes (Von Terzaghi); 9
  • 10. CLASSIFICAÇÃO DAS BARRAGENS DE ACORDO COM AS NORMAS E LEGISLAÇÕES Em 2002 o GT Barragens (CREA, DNPM, IBRAM, ONG’s e a COPAM) passou a elaborar as seguintes normas;  DN COPAM nº 62/2002;  DN COPAM nº 87/2005; 10
  • 11. CLASSIFICAÇÃO DAS BARRAGENS DE ACORDO COM AS NORMAS E LEGISLAÇÕES Fonte - http://www.feam.br/gestaodebarragens.  Baixo risco de danos ambientais – Classe I, quando o somatório dos valores for menor ou igual a dois (V<=2).  Médio risco de danos ambientais – Classe II, quando o somatório dos valores for maior que dois e menor ou igual a quatro (2<V <=4).  Alto risco de danos ambientais – Classe III, quando o somatório dos valores for maior que quatro (V>4). 11
  • 12. CLASSIFICAÇÃO DAS BARRAGENS DE ACORDO COM AS NORMAS E LEGISLAÇÕES Fonte - http://www.feam.br/gestaodebarragens 12
  • 13. CLASSIFICAÇÃO DAS BARRAGENS DE ACORDO COM AS NORMAS E LEGISLAÇÕES  Barragens de Classe I – auditoria a cada 3 (três) anos.  Barragens de Classe II – auditoria a cada 2 (dois) anos.  Barragens de Classe III – auditoria a cada 1 (um) ano. 13
  • 14. CLASSIFICAÇÃO DAS BARRAGENS DE ACORDO COM AS NORMAS E LEGISLAÇÕES  DamBreaks;  Plano de Contingência;  Plano de Comunicação de Risco;  Plano de Ação Emergencial;  Relatórios anuais da Segurança da Barragem; 14
  • 15. CLASSIFICAÇÃO DAS BARRAGENS DE ACORDO COM AS NORMAS E LEGISLAÇÕES Existem também algumas normas especificas para projetos de barragens, tais como:  ICOLD  CDA: Canadian Dam Association  OOMM 182 15
  • 16. TIPOS DE ALTEAMENTOS,VANTAGENS E DESVANTAGENS Alteamento para Jusante Fonte – Tipos de alteamentos – apresentação da CSN  Vantagens: 1. Menor probabilidade de ruptura. 2. Superfície provável de ruptura passando sempre ao longo de material resistente e compactando. 3. Abatimento da linha freática, uma vez que se impõe um sistema de drenagem.  Desvantagens: 1. Custo mais elevado. 2. Menor aproveitamento da área disponível. 3. MaiorVolume de material compactado 16
  • 17. TIPOS DE ALTEAMENTOS,VANTAGENS E DESVANTAGENS Fonte – Tipos de alteamentos – apresentação da CSN Alteamento por linha de centro  Vantagens: 1. Economia de espaço físico. 2. MenorVolume de material compactado. 3. Drenagem interna eficiente.  Desvantagens: 1. Possibilidade de ocorrência de fissuras no corpo da barragem. 2. Maior risco de ruptura por pipping. 3. Dificuldade de implementação de sistema de drenagem eficiente. 17
  • 18. TIPOS DE ALTEAMENTOS,VANTAGENS E DESVANTAGENS Fonte – Tipos de alteamentos – apresentação da CSN Alteamento por montante  Vantagens: 1. Menor Custo. 2. Maior velocidade de construção. 3. Melhor aproveitamento da área. 4. Menor vazão,Vareia /Vlama. 5. Não existe erosão eólica e hidráulica nos taludes.  Desvantagens: 1. Superfície freática elevada. 2. Maior risco de ruptura por pipping e liquefação. 3. Superfície provável de ruptura passando pelo material de baixa resistência ao cisalhamento. 4. Dificuldade de implementação de drenagem eficiente. 18
  • 19. COMPORTAMENTO HÍDRICO, DRENOS E NÍVEIS OPERACIONAIS DE RESERVATÓRIOS  Os níveis operacionais são estipulados no projeto;  Drenos verticais;  Dreno horizontal;  Colchão drenante;  Dissipador de energia; Fonte – http://www.ceset.unicamp.br/linhadefluxo Fonte – Ilustração criada a partir representação do dreno. 19
  • 20. CAUSAS DE RUPTURAS EM BARRAGENS DE TERRA  Galgamento;  Pipping;  Liquefação; 20 “É causado pelo enchimento de toda bacia em que a barragem se encontra, ou seja, o volume máximo permitido é ultrapassado e o sistema de drenagem superficial, vertedouro, não suporta tal vazão e esse volume extravasa escorregando melo pelo maciço.” (JoãoVictor Melo de Andrade, 2016)
  • 21. CAUSAS DE RUPTURAS EM BARRAGENS DE TERRA  Galgamento;  Pipping;  Liquefação; 21 “É o fenômeno que está ligado a surgência de água à jusante do maciço, mas esse fenômeno só ocorre se houver a surgência junto como carreamento de materiais da composição da estrutura. Isso é um indício de que a pressão da água está acima do permitido, ou a possibilidade de haver falhas na compactação durante o processo de construção.A surgência também pode ser a indicação de algum problema no dreno.” (JoãoVictor Melo de Andrade, 2016)
  • 22. CAUSAS DE RUPTURAS EM BARRAGENS DE TERRA  Galgamento;  Pipping;  Liquefação; 22 “Liquefação estática trata-se de um fenômeno iniciado por carregamentos estáticos como: sobrecarga, aumento repentino da superfície freática, elevada precipitação pluviométrica, dentre outros.” (Castro, 1969) “A liquefação pode ser basicamente entendida como sendo uma ação de levar qualquer substância de seu estado natural ao estado fluido e, no caso dos solos, do estado sólido para o estado liquefeito. Para tal, impõe-se um dado acréscimo da poropressão em concomitância com a redução das tensões efetivas. Esta transformação decorre da brusca aplicação de uma determinada carga, que pode ter origem estática ou dinâmica. ” (Pereira, 2005, 185 f) “A liquefação dinâmica é a mais conhecida, sendo ocasionada por eventos dinâmicos, em especial terremotos, embora haja também registros de rupturas associadas a vibrações causadas pela cravação de estacas e explosões.” (Castro, 1969)
  • 23. INSTRUMENTAÇÃO DE MONITORAMENTO  Piezômetros;  INA; 23
  • 24. FATOR DE SEGURANÇA, NÍVEL DE ALERTA E NÍVEL DE EMERGÊNCIA  NBR 13028 de 2006 – Fator de segurança igual a 1,5 (valor mínimo aceitável);  Lei Federal 12.334 de 20 de setembro de 2010, estabelece o PNSB e cria a SNISB;  Criação do PAE – Plano de ação emergencial; Fonte – Manual de Segurança e Inspeção de Barragens. 24 Sendo assim, os valores para segurança da barragem são definidos como:  Fator de segurança: igual ou superior a 1,5.  Nível de alerta: entre 1,5 e 1,3.  Nível de emergência: entre 1,3 e 1,2.  Nível de risco eminente: abaixo de 1,2.
  • 25. MÉTODOS DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS  Lançamento no maciço (jusante);  Lançamento nas laterais;  Lançamento no fundo (montante); 25
  • 26. MÉTODOS DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS Fonte: Vick, 1983  Lançamento periférico em seções, A;  Lançamento periférico em conjunto, B; 26
  • 27. MÉTODOS DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS 27 Fonte: Vick, 1983
  • 28. MÉTODOS DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS Fonte: Vick, 1983 – Rejeito depositado na crista 28
  • 29. ESTUDO DE CASO – DISPOSIÇÃO DE REJEITO BARRAGEM CASA DE PEDRA - CSN  Situada em Congonhas – MG;  Barragem de solo compactado;  Armazenamento de rejeito de minério de ferro;  Classificada como Classe III;  Utiliza do método de lançamento de rejeito a jusante;  Possui equipamentos de monitoramentos, INA e piezômetros;  Vários sistemas drenantes;  Alteamentos de jusante e por linha de centro;  Possui bermas de estabilização;  Extravasor projetado para precipitação decamilenar;  Fator de segurança acima de 1,5;  Inspeções diárias; 29
  • 30. ESTUDO DE CASO – DISPOSIÇÃO DE REJEITO BARRAGEM CASA DE PEDRA - CSN Fonte: Projeto da Barragem Casa de Pedra – CSN, Congonhas – MG Fonte: Foto tirada na Barragem Casa de Pedra – CSN, Congonhas – MG, em 27/04/2016 30
  • 31. ESTUDO DE CASO – DISPOSIÇÃO DE REJEITO BARRAGEM CASA DE PEDRA - CSN Fonte: Foto tirada na Barragem Casa de Pedra – CSN, Congonhas – MG, em 27/04/2016 31
  • 32. CONCLUSÃO  Inspeções diárias;  Elevação do fator de segurança;  Segurança do empreendimento;  Segurança geotécnica;  Segurança operacional;  Segurança da população da região; 32
  • 33. AGRADECIMENTOS  A orientadora Suelaine Xavier;  As pessoas que contribuíram com referencias bibliográficas;  Aos profissionais da SUPRAM CM;  A CSN; 33
  • 34. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS Deliberação Normativa COPAM nº 62, de 17 de dezembro de 2002. Deliberação Normativa COPAM nº 87, de 17 de junho 2005. GT BARRAGENS. Avaliação do potencial de dano ambiental das barragens de contenção de rejeitos, de resíduos e de reservatório de água em empreendimentos industriais e de mineração no estado de Minas Gerais. Relatório final. Maio de 2004. 25 f. Categoria de Relatórios (Ambiental) – FEAM. Disponível em < http://www.feam.br/>.Acesso em: 10 de abr./2016. Lei nº 12.334/2010 PCA – Plano de Controle Ambiental. RelatórioTécnico para obras de alteamento da barragem Casa de Pedra. Outubro de 2014, volume 1. 489 f. Categoria de Relatórios (Ambiental) – FEAM. Disponivel em <http://www.siam.mg.gov.br/.> Acesso em: 10 de abr./2016. PEREIRA, ELEONARDO LUCAS. Estudo do Potencial de Liquefação de Rejeitos de Minério de Ferro sob Carregamento Estático [manuscrito]. / Eleonardo Lucas Pereira. - 2005. xxvi, 185f. Disponível em < http://www.nugeo.ufop.br//>. Acesso em: 10 de abr./2016. VICK, S. G. Planning, design and analysis of tailing dams. NewYork: JohnWiley & Sons, 1983, 369 p. 34