A apresentação discute a camada de ozono, como ela se forma através de reações químicas entre moléculas de oxigênio expostas a radiação ultravioleta, e como os clorofluorcarbonetos (CFCs) perturbam este equilíbrio ao catalisar a destruição do ozono, levando ao problema do "buraco na camada de ozono". As consequências da diminuição do ozono incluem maior exposição aos raios UV e impactos negativos para a saúde humana e ecossistemas. Protocolos internacionais vis
1. Apresentação oral – FQ
A nossa apresentação é sobre o «Ozono Estratosférico»
(Introdução)
O ozono ou trioxigénio, O3, é uma molécula composta por 3 átomos de oxigénio,
sendo muito menos estável que a molécula diatómica de oxigénio, O2.Ma
O que é a camada de ozono?
A camada de ozono localiza-seapartir de 25 kmde altitude e possuia capacidade
de absorver radiações libertadas pelo sol prejudiciais à vida, contribuindo para o
equilíbrio térmico do planeta Terra.
Grande parte da energia solar é absorvida e reemitida pela atmosfera. Se
chegasse em sua total à superfície do planeta, esta energia o esterilizaria.
A camada de ozono é uma das principais barreiras que protegem os seres vivos
dos raios ultravioleta. O ozono deixa atravessar apenas uma parte dos raios U.V., esta
benéfica.
Mas como se forma a camada de Ozono?
Já falámos nesta disciplina sobre dissociações e até mais especificamente de
fotodissociações. Este é um conceito necessário para entender como se forma o Ozono.
Temos esta molécula de oxigénio cuja ligação é relativamente forte. Só a luz
ultravioleta de maior energia que chegaàestratosfera conseguedissociarestamolécula,
resultando nestes dois radicais de oxigénio.
Estes radicais vão reagir com outras moléculas de oxigénio formando, assim o
O3, o ozono.
Também acontece o inverso desta reação química, a decomposição do ozono,
em que, por ação de luz ultravioleta, neste caso de menor energia, a molécula de ozono
forma um radical de oxigénio e uma molécula de oxigénio, O2.
São estas quebras de ligações em O2 e O3 que fazem da camada de Ozono um
filtro de radiação UV-C e UV-B, pois foram estes tipos de radiação que foram absorvidos
para que estas ligações se quebrassem.
Desta forma existe todo um equilíbrio que permite a existência de vida na Terra.
O que coloca este equilíbrio em risco?
Como mencionámos, o ozono na estratosfera tanto seforma como sedecompõe.
2. Esta é uma forma simplificada de apresentar um conjunto complexo de reações
químicas. A concentração de ozono permanece aproximadamente constante, uma vez
que a sua formação e destruição ocorrem à mesma velocidade.
Mas, mais uma vez, é a atividade humana que compromete esta natureza, que
causa a origem de outros radicais livres em abundância, além do oxigénio, capazes de
reagirem com o ozono e desequilibrarem este sistema.
Estas substâncias estão hoje identificadas: são os clorofluorcarbonetos,
haloalcanos derivados do metano e do etano, a que vulgarmente chamamos CFC’s.
Estes têm inúmeras utilizações, pois são relativamente pouco tóxicos, não
inflamáveis e não se decompõem facilmente, sendo este o grande problema. São tão
estáveis que duram cerca de 150 anos, subindo para a estratosfera completamente
inalterados, sofrendo aí fotodissociação por ação da luz ultravioleta, resultando estes
radicais.
Os radicais Cl, por sua vez, reagem com o ozono, formando um radical e uma
molécula de O2. Este radical reage com o radical oxigénio formando um radical cloro e
uma molécula de O2 e assim sucessivamente.
Estas são, portanto, reações em cadeia, durante as quais o radical Cl é
regenerado e destrói uma nova molécula de ozono. Um único átomo de cloro pode
destruir 100.000 moléculas de ozono antes de regressar à superfície terrestre muitos
anos depois.
Assim criou-se uma questão ambiental de maior importância: o problema da
diminuição da camada de ozono (o chamado “buraco na camada de ozono”).
Quais as consequências da diminuição da camada de ozono?
Essa diminuição da concentração de ozono na atmosfera tem provocado o
aumento da quantidade de raios ultravioleta que chegam à superfície terrestre,
provocando diversos impactos para o meio ambiente do mundo inteiro, destacando-se
o envelhecimento precoce, cancro de pele, prejudica o desenvolvimento de diversas
espécies marítimas e a contribuição para o aquecimento global.
Foi nos anos 80 que as baixas concentrações de ozono na estratosfera foram
associadas à utilização de CFC’s, o que alarmou a comunidade internacional. Foram
então firmados protocolos visando a proibição da produção e comercialização de CFC’s.
O buraco de ozono tem vindo a diminuir mas prevê-se que a recuperação total
só aconteça dentro de algumas décadas.
(Conclusão)
O prolema do buraco de ozono está a ser combatido com sucesso, com o
encontro de soluções e as suas aplicações. Tomemos isto como um exemplo a seguir
para combatermos também outros problemas ambientais que assolam a vida na Terra.