O documento discute a camada de ozono, incluindo sua importância para proteger a Terra da radiação ultravioleta prejudicial, as causas de sua degradação, como os clorofluorcarbonetos, e as consequências da diminuição da camada de ozono, como maior incidência de câncer de pele. Ele também fornece soluções como protocolos internacionais e substitutos para gases que empobrecem a camada de ozono.
2.
Em que consiste a camada do ozono………..…3/4
Importância do Ozono………………………......…5/6
Causas………………………………………....………7
Consequências………………………………………8
Soluções………………………………………………9/10/11/12
Netografia/Video……………………………....…..13
Índice
Pág.
3.
O ozono é uma substância elementar gasosa bastante oxidante, azul pálida,
muito venenosa, bastante instável e com um odor desagradável, que lembra a
lixívia.
A sua inalação, mesmo feita em quantidades reduzidas, pode ser mortal ao
Homem. O ozono forma-se quando se dá uma descarga eléctrica num meio
contendo oxigénio e deve-se a este gás o cheiro característico comum nas
proximidades de mecanismos eléctricos.
Em que consiste a camada do
ozono
4. Podemos, no entanto, considerar dois tipos de ozono:
O ozono estratosférico – que é aquele que nos protege do efeito prejudicial
das radiações ultra violeta absorvendo-as. (ozono “bom”).
O ozono troposférico – este forma-se na troposfera, devido à emissão de
gases contaminantes da atmosfera e que são produzidos pela indústria e
libertados pelos escapes dos automóveis. É poluente, tóxico e pode causar
graves problemas à saúde humana.
5.
As radiações ultravioleta que atingem a Terra podem agrupar-se em três
tipos:
UV-C – as mais energéticas;
UV-B;
UV-A – as menos energéticas.
Os raios ultravioletas C são absorvidos pelo oxigénio na mesosfera, não
penetrando na estratosfera. Os raios B são os mais perigosos para os seres
vivos e são, na quase totalidade, absorvidos pelo ozono. Os raios A, próximos
do visível, são menos perigosos e atingem a troposfera.
Importância do ozono
6. Estas radiações são capazes de provocar ruptura de ligações entre os átomos
nas moléculas constituintes dos seres vivos, o que causa:
O aparecimento de cancros de pele nos animais;
Perturbações visuais, diminuição do sistema imunitário;
Diminuição da produção de alguns tipos de plantas;
Danos nas populações aquáticas;
Interacção com gases poluentes que nos rodeiam, aumentando a sua
reactividade;
Deteorização de materiais, como os plásticos e a madeira, e muitos outros
danos.
Curiosidade:
Pensa-se que uma diminuição de 10% da quantidade de ozono na
estratosfera poderia conduzir a um aumento de 25% no número de
certos cancros de pele e a um milhão de novos casos de cataratas
oculares, no Mundo inteiro.
7.
A destruição da camada de ozono resulta do conjunto de reacções químicas
provocadas pelo Homem.
Os clorofluorcarbonetos ou fréons ao serem lançados para a atmosfera,
reagem com o ozono, provocando a diminuição da sua concentração.
A diminuição da espessura da camada de ozono facilita a passagem das
radiações ultravioletas, fazendo com que estas cheguem com maior facilidade
à superfície terrestre.
Causas
o que provoca
8.
Maiores quantidades de radiação ultravioletas poderão atingir a superfície
terrestre, permitindo o aquecimento do planeta com consequências
graves…(cancro da pele, mudança de climas, aumento do efeito de estufa,
derretimento dos glaciares…).
Consequências
9.
· Governos de cada país devem fazer as iniciativas, e os investimentos
necessários, para o combate aos CFCs;
· Busca de alternativas para os CFCs com o fim de se garantir a
eliminação total destes compostos;
· Promover a cooperação técnica com os países mais ricos para garantir
que todas as nações adoptem as novas tecnologias;
· Efectuar a reciclagem dos gases já produzidos, como forma de combater
a poluição e degradação do ozono;
Soluções
10. · Diminuição do uso de refrigeradores e dos sprays;
· Substituir os CFCs por hidroclorofluorocarbonetos -123 e por hidro-fluor
carbonetos (HFC);
· Não utilizar os aerossóis;
· Tentar usar produtos com a etiqueta “amigo do ozono”;
· Trocar extintores que usem “halon” por outros que usem compostos
alternativos (ex. dióxido de carbono ou espuma);
· Sugerir actividades escolares com o objectivo de aumentar a consciência
cívica do problema e fomentar a acção local;
· Reciclar velhos frigoríficos ou unidades de acondicionamento do ar e
certificar-se que estes não emitem CFCs para a atmosfera.
11. Protocolo de Montreal
O Protocolo de Montreal fala sobre substâncias que empobrecem a camada de
ozono e é um tratado internacional em que os países signatários se comprometem a
substituir as substâncias que se demonstrou estarem reagindo com o ozono (O3) na
parte superior da estratosfera. O tratado esteve aberto para adesões a partir de 16
de Setembro de 1987 e entrou em vigor em 1 de Janeiro de 1989.
Ele teve adesão de 150 países e foi revisado em 1990, 1992,1995, 1997 e 1999.
Devido à essa grande adesão mundial, Kofi Annan disse sobre ele: "Talvez seja o
mais bem-sucedido acordo internacional de todos os tempos…"Em comemoração, a
ONU declarou a data de 16 de Setembro como o Dia Internacional para a
Preservação da Camada de Ozono.
12. O Protocolo de Quioto
foi o primeiro (e até à data, o único) tratado jurídico internacional que
explicitamente pretende limitar as emissões quantificadas de gases com efeito de
estufa dos países desenvolvidos. Como Protocolo à Convenção Quadro das
Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (UNFCCC), herda daquela os
princípios fundamentais do regime climático, em particular o princípio das
responsabilidades comuns mas diferenciadas. É esse princípio que explica o facto
de no KP ser replicada a divisão mundial em:
Países desenvolvidos (Anexo I): de entre estes países, o KP distingue, ainda,
um subconjunto (denominado de Anexo B do KP) no qual lista aqueles países
que têm limites quantificados às suas emissões. De fora ficam países como a
Turquia.
Países em vias de desenvolvimento (conhecidos como os "não-Anexo I): estes
países não têm metas quantificadas de redução de emissões.