1. Os riscos da nanotecnologia
No passado, era impossível imaginar cosméticos inteligentes, autolimpeza nas
roupas e vidros, e remédios com efeitos colaterais menores. Tudo isso existe na
atualidade devido à nanotecnologia, mas existem algumas desvantagens que
necessitam ser analisadas com cuidado.
As nanopartículas de alguns cosméticos penetram em camadas profundas na
pele, tornando-se tóxicas, mas com a pesquisa adequada em laboratório, isso pode
ser evitado. Para reverter esse efeito é preciso que as empresas se preocupem mais
com a saúde humana do que com os lucros que esse tipo de cosmética arrecada no
mercado.
A nanotecnologia também pode ter uso militar. Em tese, as armas com
nanotecnologia podem, como as armas nucleares, destruir nações num curto período
de tempo com a diferença de que as cidades não seriam destruídas, mas assassinariam
as pessoas, causando enormes catástrofes.
A nanopoluição é também uma situação que assusta os especialistas. Esta é
gerada por nanomateriais ou durante a sua confeção e por flutuar muito facilmente pelo
ar, pode deslocar-se por grandes distâncias. Desta forma, estes nanopoluentes podem
entrar nas células de animais e plantas e como não existem na natureza, possivelmente
as células não terão meios de defesa, causando, assim, danos desconhecidos. Tal
como os metais pesados, estes nanopoulentes podem acumular-se ao longo da cadeia
alimentar.
Existe também o risco desta tecnologia cair em mãos criminosas sendo criado
um mercado negro, onde esta seria comercializada e explorada sem qualquer tipo de
ética.
Efetivamente, a investigação da nanotecnologia tem grandes vantagens e
potencialidades, mas é extremamente importante e necessário que se conheçam os
seus riscos para prevenir e/ou minimizar o seu impacto no ambiente e na saúde.