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CAPÍTULO II
DEUS
HOMEM
CRIAÇÃO PRÓXIMO
Estamos
isolados?
DEUS
HOMEM
CRIAÇÃO PRÓXIMO
DEUS
HOMEM
CRIAÇÃO PRÓXIMO
Deus abençoou Noé e seus filhos:
“Sede fecundos, disse-lhes ele,
multiplicai-vos e enchei a terra.
(Gn 9,1)
Reciprocidade com a natureza!
Deu-lhe este preceito: “Podes comer do
fruto de todas as árvores do jardim;
mas não comas do fruto da árvore da
ciência do bem e do mal; porque no dia
em que dele comeres, morrerás
indubitavelmente.”
(Gn 2,16-17)
“[...] a terra é minha, e vós sois
estrangeiros ou hóspedes”.
(Lv 25,23)
A primeira ruptura foi com Deus, ao
querer tornar-se como Deus, e acabam
comendo do fruto do conhecimento do
bem e do mal.
(Gn 3,5)
[...] queriam construir uma cidade e
uma torre para chegar até o céu. Para lá
fazer um nome.
(cf. Gn 11,4)
• Adão culpa Eva (cf. Gn 3,6; 12-13);
• Caim mata Abel (cf. Gn 4,8);
• Lamec mata um homem e um menino
(cf. Gn 4,23);
• Tornam-se incapazes de reconstruir o
relacionamento com o próximo
(cf. Gn 11,9).
AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS
• Sodoma e Gomorra (cf. Gn 19);
• Pragas do Egito (cf. Ex 8-11);
• Nínive ameaçada (cf. Jn 1,2);
• Sofrimento de Jerusalém pelo pecado de
Davi (cf. 2Sm 24);
• A expulsão do paraíso (cf. Gn 3,19).
SOFRIMENTO À CRIAÇÃO
• Amós 5,4;
• Oséias 14;
• Jeremias 3,12;
• Isaías 55,7; 57,15;
• Ezequiel 118,23
Denunciam o pecado e apontam para o
arrependimento; pois Deus é
misericordioso.
O PROFETISMO
No A.T. já se fala em misericórdia:
“Não odiarás o teu irmão no teu coração.
Repreenderás o teu próximo para que não
incorras em pecado por sua causa. Não te
vingarás; não guardarás rancor contra os filhos
de teu povo. Amarás o teu próximo como a ti
mesmo. Eu sou o Senhor.
(Lv 19, 17-18)
O PROFETISMO
Afirmam que um novo tempo intervirá nos
corações dos homens (cf. Ez 37), de modo
que recuperarão sua relação com Deus:
“teus filhos serão todos discípulos do senhor
[...]. (cf. Is 54,13).
O PROFETISMO
“Nenhuma nação pegará em armas contra as
outras e nunca mais se treinarão para a
guerra” (Is 2,4; 60,18-19).
O PROFETISMO
Os animais viveram em harmonia numa
espécie de perfeita fraternidade, em que até
mesmo um criança poderá brincar com víboras e
insetos peçonhentos (cf. Is 11,6-8) e então, tudo
será restaurado em perfeita harmonia.
O PROFETISMO
Para recebermos a filiação divina, Deus
enviou seu Filho (cf. Gl 4, 4-5). Pois, com esse
Filho, concretiza-se o que fora anunciado pelos
profetas. Tudo foi feito por meio dele, e sem ele
nada foi feito de tudo o que existe (cf. Jo 1,3);
por isso, o Verbo se encarnou (cf. Jo 1,14).
EM SUAS PARÁBOLAS
Mesmo sendo pecadores, Deus deseja
salvar os homens, pois tanto os amou, que deu
seu Filho único, para que todo aquele que nele
crer não pereça, mas tenha a vida eterna (cf. Jo
3,16).
EM SUAS PARÁBOLAS
Jesus faz-nos perceber que a criação tem
também explica o agir de Deus (cf. Mc 4, 3-9).
Por ex: A graça de Deus é comparada a uma
fonte de água viva (cf. Jo 4,10-14); a chuva cai
sobre justos e injustos (cf. Mt 5,45); A vinha e
seus ramos em relação aos homens e seu contato
com Deus (cf. Jo).
EM SUAS PARÁBOLAS
Para entender a lógica da criação, os
homens precisam da criação; o próprio Jesus
sempre utilizou com exemplo, elementos da
natureza, pacificando os ventos e o mar (cf. Mc
4,39); caminhando sobre as águas (cf. Mt 14,25;
Jo 6,19).
EM SUAS PARÁBOLAS
O pecado gerado pelos homens e suas
consequências:
• Rios poluídos (Ap 8,8; 16,4);
• Árvores queimadas (Ap 8,7);
• Pessoas morrendo (Ap 8,11);
• Terremotos (Ap 16,18);
• Doenças (Ap 9,4-5);
• Cavaleiro que influencia mortes (Ap 6,4);
• Morte pela espada, fome e peste (Ap 6,7).
A JERUSALÉM CELESTE
Quando tudo parecia não haver mais
solução, eis que a intervenção divina estabelece
o sofrimento e surge novos céus e novas terras
(Ap 21,1). Ou seja, a meta histórica foi
alcançada e a criação reconstruída por Jesus
Cristo (Ap 21,5).
FAÇO NOVAS, TODAS AS COISAS!
A Igreja contribui com um importo documento a
Laudato Si, e aponta para um caminho de
aprofundamento da consciência eclesial acerca
dos desafios de conviver com os diversos
Biomas existentes em nosso país.
A ESPERANÇA
O MAGISTÉRIO DOS PAPAS
O PAPA BEATO PAULO VI
• Em sua carta apostólica, a Octogesima
Adveniens, o Beato Paulo VI: “[...] o
horizonte do homem assim se modifica, a
partir [...] da exploração inconsiderada da
natureza, começa a destruí-la [...] criando
assim, [...] um ambiente que poderá tornar-
se-lhe insuportável”.
O MAGISTÉRIO DA IGREJA
• “O cristão deve voltar-se para estas
perspectivas novas, para assumir a
responsabilidade, juntamente com os outros
homens, por um destino, na realidade, já
comum”.
Beato Paulo VI
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O PAPA SÃO JOÃO PAULO II
• Em sua Encíclia Sollicitudo Rei Socialis,
São João Paulo II especificou: “ [...] a
limitação imposta pelo Criador [...] com a
proibição de comer o fruto da árvore [...]
mostra em relação a natureza visível” que
estamos sob leis naturais e morais que não
podem ser impunimente transgredidas.
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• Noutra Encíclica, a Centesimus Annus,
argumenta que “ [...] o homem, tomado mais
pelo desejo do TER e do PRAZER, do que
de SER e de CRESCER, consome de
maneira excessiva e desordenada os recursos
da terra e da sua própria vida”.
São João Paulo II
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O PAPA BENTO XVI
• Em 2007, o Papa Emérito Bento XVI em sua
mensagem para o 60º Dia Mundial pela Paz,
em janeiro disse: “[...] existe uma relação
inseparável entre: ecologia da natureza,
ecologia humana e ecologia social”.
= Ligou o termo ECOLOGIA ao RESPEITO =
O MAGISTÉRIO DA IGREJA
Em 2009, na Audiência Geral de 26 de
agosto, afirmou: “[...] é indispensável converter o
atual modelo de desenvolvimento global para
uma maior e compartilhada assunção de
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O PAPA FRANCISCO
• “Qual será o impacto do crescimento, das
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sobre os seres humanos e sobre o ambiente?
O perigo é sério, porque a causa do problema
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  • 29.
  • 31. Deus abençoou Noé e seus filhos: “Sede fecundos, disse-lhes ele, multiplicai-vos e enchei a terra. (Gn 9,1) Reciprocidade com a natureza!
  • 32. Deu-lhe este preceito: “Podes comer do fruto de todas as árvores do jardim; mas não comas do fruto da árvore da ciência do bem e do mal; porque no dia em que dele comeres, morrerás indubitavelmente.” (Gn 2,16-17)
  • 33. “[...] a terra é minha, e vós sois estrangeiros ou hóspedes”. (Lv 25,23)
  • 34.
  • 35. A primeira ruptura foi com Deus, ao querer tornar-se como Deus, e acabam comendo do fruto do conhecimento do bem e do mal. (Gn 3,5)
  • 36.
  • 37. [...] queriam construir uma cidade e uma torre para chegar até o céu. Para lá fazer um nome. (cf. Gn 11,4)
  • 38.
  • 39. • Adão culpa Eva (cf. Gn 3,6; 12-13); • Caim mata Abel (cf. Gn 4,8); • Lamec mata um homem e um menino (cf. Gn 4,23); • Tornam-se incapazes de reconstruir o relacionamento com o próximo (cf. Gn 11,9). AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS
  • 40. • Sodoma e Gomorra (cf. Gn 19); • Pragas do Egito (cf. Ex 8-11); • Nínive ameaçada (cf. Jn 1,2); • Sofrimento de Jerusalém pelo pecado de Davi (cf. 2Sm 24); • A expulsão do paraíso (cf. Gn 3,19). SOFRIMENTO À CRIAÇÃO
  • 41. • Amós 5,4; • Oséias 14; • Jeremias 3,12; • Isaías 55,7; 57,15; • Ezequiel 118,23 Denunciam o pecado e apontam para o arrependimento; pois Deus é misericordioso. O PROFETISMO
  • 42. No A.T. já se fala em misericórdia: “Não odiarás o teu irmão no teu coração. Repreenderás o teu próximo para que não incorras em pecado por sua causa. Não te vingarás; não guardarás rancor contra os filhos de teu povo. Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor. (Lv 19, 17-18) O PROFETISMO
  • 43. Afirmam que um novo tempo intervirá nos corações dos homens (cf. Ez 37), de modo que recuperarão sua relação com Deus: “teus filhos serão todos discípulos do senhor [...]. (cf. Is 54,13). O PROFETISMO
  • 44. “Nenhuma nação pegará em armas contra as outras e nunca mais se treinarão para a guerra” (Is 2,4; 60,18-19). O PROFETISMO
  • 45. Os animais viveram em harmonia numa espécie de perfeita fraternidade, em que até mesmo um criança poderá brincar com víboras e insetos peçonhentos (cf. Is 11,6-8) e então, tudo será restaurado em perfeita harmonia. O PROFETISMO
  • 46. Para recebermos a filiação divina, Deus enviou seu Filho (cf. Gl 4, 4-5). Pois, com esse Filho, concretiza-se o que fora anunciado pelos profetas. Tudo foi feito por meio dele, e sem ele nada foi feito de tudo o que existe (cf. Jo 1,3); por isso, o Verbo se encarnou (cf. Jo 1,14). EM SUAS PARÁBOLAS
  • 47. Mesmo sendo pecadores, Deus deseja salvar os homens, pois tanto os amou, que deu seu Filho único, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna (cf. Jo 3,16). EM SUAS PARÁBOLAS
  • 48. Jesus faz-nos perceber que a criação tem também explica o agir de Deus (cf. Mc 4, 3-9). Por ex: A graça de Deus é comparada a uma fonte de água viva (cf. Jo 4,10-14); a chuva cai sobre justos e injustos (cf. Mt 5,45); A vinha e seus ramos em relação aos homens e seu contato com Deus (cf. Jo). EM SUAS PARÁBOLAS
  • 49. Para entender a lógica da criação, os homens precisam da criação; o próprio Jesus sempre utilizou com exemplo, elementos da natureza, pacificando os ventos e o mar (cf. Mc 4,39); caminhando sobre as águas (cf. Mt 14,25; Jo 6,19). EM SUAS PARÁBOLAS
  • 50. O pecado gerado pelos homens e suas consequências: • Rios poluídos (Ap 8,8; 16,4); • Árvores queimadas (Ap 8,7); • Pessoas morrendo (Ap 8,11); • Terremotos (Ap 16,18); • Doenças (Ap 9,4-5); • Cavaleiro que influencia mortes (Ap 6,4); • Morte pela espada, fome e peste (Ap 6,7). A JERUSALÉM CELESTE
  • 51. Quando tudo parecia não haver mais solução, eis que a intervenção divina estabelece o sofrimento e surge novos céus e novas terras (Ap 21,1). Ou seja, a meta histórica foi alcançada e a criação reconstruída por Jesus Cristo (Ap 21,5). FAÇO NOVAS, TODAS AS COISAS!
  • 52. A Igreja contribui com um importo documento a Laudato Si, e aponta para um caminho de aprofundamento da consciência eclesial acerca dos desafios de conviver com os diversos Biomas existentes em nosso país. A ESPERANÇA
  • 54. O PAPA BEATO PAULO VI
  • 55. • Em sua carta apostólica, a Octogesima Adveniens, o Beato Paulo VI: “[...] o horizonte do homem assim se modifica, a partir [...] da exploração inconsiderada da natureza, começa a destruí-la [...] criando assim, [...] um ambiente que poderá tornar- se-lhe insuportável”. O MAGISTÉRIO DA IGREJA
  • 56. • “O cristão deve voltar-se para estas perspectivas novas, para assumir a responsabilidade, juntamente com os outros homens, por um destino, na realidade, já comum”. Beato Paulo VI O MAGISTÉRIO DA IGREJA
  • 57. O PAPA SÃO JOÃO PAULO II
  • 58. • Em sua Encíclia Sollicitudo Rei Socialis, São João Paulo II especificou: “ [...] a limitação imposta pelo Criador [...] com a proibição de comer o fruto da árvore [...] mostra em relação a natureza visível” que estamos sob leis naturais e morais que não podem ser impunimente transgredidas. O MAGISTÉRIO DA IGREJA
  • 59. • Noutra Encíclica, a Centesimus Annus, argumenta que “ [...] o homem, tomado mais pelo desejo do TER e do PRAZER, do que de SER e de CRESCER, consome de maneira excessiva e desordenada os recursos da terra e da sua própria vida”. São João Paulo II O MAGISTÉRIO DA IGREJA
  • 61. • Em 2007, o Papa Emérito Bento XVI em sua mensagem para o 60º Dia Mundial pela Paz, em janeiro disse: “[...] existe uma relação inseparável entre: ecologia da natureza, ecologia humana e ecologia social”. = Ligou o termo ECOLOGIA ao RESPEITO = O MAGISTÉRIO DA IGREJA
  • 62. Em 2009, na Audiência Geral de 26 de agosto, afirmou: “[...] é indispensável converter o atual modelo de desenvolvimento global para uma maior e compartilhada assunção de responsabilidades em relação à criação = é exigido não só pelas emergências ambientais, mas também pelo escândalo da fome e da miséria”. O MAGISTÉRIO DA IGREJA
  • 64. • “Qual será o impacto do crescimento, das novas tecnologias e do sistema financeiro sobre os seres humanos e sobre o ambiente? O perigo é sério, porque a causa do problema não é superficial [...].
  • 65. • “Qual será o impacto do crescimento, das novas tecnologias e do sistema financeiro sobre os seres humanos e sobre o ambiente? O perigo é sério, porque a causa do problema não é superficial [...]. = o que manda é o dinheiro =
  • 66. • Em sua Encíclica, Laudato Si, Francisco cita o C.I.C: “[...] cada criatura possui sua bondade e perfeição próprias. [...] uma centelha da sabedoria de Deus. É por isso que o homem deve respeitar a bondade própria de cada criatura, para evitar o uso desordenado das coisas”.
  • 67. • O Papa conclama a cada um de nós a assumirmos as nossas responsabilidades, expor e saber ouvir o próximo, teremos condições para adotar as decisões tendentes ao bem comum presente e futuro.