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O VIAJANTE
VIAJANTE
MISTERIOSO
MISTERIOSO,
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QUE
BATE
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Jonas Topfer
Quem é o viajante misterioso,
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Jonas Topfer | 2023
o dia 10.07.2022 visi-
tei o culto da igreja
luterana na cidade
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dorf, Alemanha). O culto,
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ção exata de uma hora, e
posso dizer que foi bem mo-
vimentado. O coral apresen-
tou quatro hinos e mais qua-
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gregação. O assunto do culto
foi “Lobe den Herren meine
Seele” (“Louve, ó minha alma, ao Senhor”) baseado num hino
famoso,1
que foi composto com base em Salmos 103 versícu-
lo 1.
N
Logo no início aconteceu algo que me fez me contorcer na ca-
deira. A música tocada ao piano como introito foi “Oh sole
mio”.2
Isto chocou profundamente meu amigo crente que me
acompanhava, que é italiano, e por isso, identificou imediata-
mente do que se tratava.
Na pregação o pastor não abriu a Bíblia. Um dos hábitos de
alguns pastores luteranos, é de, em sua pregação, se desviar
do significado original do texto bíblico. Este colega não fugiu
à regra. As palavras bíblicas diziam: “louve ao Senhor”. A mai-
1 Lobe den Herren meine Seele: youtube.com/watch?v=QeKUd5Md7gE
2 O sole mio, piano: youtube.com/watch?v=_PQgQTsjAFI
2
oria dos ouvintes não percebeu, mas ele pregou sobre algo to-
talmente diferente! Ele usou a expressão bíblica “louve ao Se-
nhor” como pretexto para desviar a temática para o tema
“alegria”, enfatizando que é importante, que o cristão seja fe-
liz. É claro que, quando louvamos a Deus, ficamos mais felizes,
mas ele não falou sobre o louvor a Deus, ou seja, de que deve-
mos glorificar a Deus, exaltar ao Senhor, porque Ele é o Se-
nhor, ou seja, confessar que Ele tem autoridade sobre nós e
que nós somos Seus servos. Esse tipo de coisa irritaria os ou-
vintes luteranos.
Em sua argumentação, para falar da alegria, o pastor luterano
citou o “Santo” Agostinho, citou uma freira católica, uma ban-
da islâmica da Jordânia, mas não citou a Bíblia. Você ainda se
espanta?
Confessando qual Deus?
Uma das coisas que tornaram aquele culto diferente, foi que
os confirmandos (alunos da catequese) elaboraram com a aju-
da do pastor um credo, uma confissão de fé, impressa numa
folha. Fiz questão de levar uma folhinha daquelas, da qual eu
cito algumas frases: “Creio em Deus / Creio na vida que Deus
nos presenteou / Creio que nem mesmo Deus é perfeito /
(etc)” O leitor atento pode perceber que no fundo eles não
creem no Deus todo-poderoso, em Jesus Cristo que nasceu da
virgem Maria, que virá para julgar os vivos e os mortos. Eles
tentam manter uma certa “fachada” religiosa, citando “Deus”
de alguma forma, no meio de frases humanistas. Na maior
“cara de pau” blasfemam sem piscar, dizendo coisas que bei-
ram a blasfêmia, do tipo: “Creio que nem mesmo Deus é per-
feito” (contrariando Mt 5.48; Sl 18.30; 19.7; 92.15).
Aqui se aplicam bem as palavras do apóstolo Paulo:
3
Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas
ao seu ventre; e com suaves palavras e lisonjas enganam os
corações dos simples. (Romanos 16.18)
Termômetro de espiritualidade
Ao longo da minha vida criei o que chamo de “termômetro
espiritualidade”: Eu conto, quantas vezes é citado o nome de
Jesus nos cultos luteranos que assisto. Adquiri este hábito, por
perceber que em todos os cultos luteranos a palavra “Jesus”
aparecia muito pouco, ou quase nada. O mesmo fenômeno se
repete também em todos os outros meios de comunicação
que eles usam. Alguns pastores usam com mais frequência
“Deus” outros menos. Mas “Jesus” é uma palavra que “sumiu”.
A impressão que tenho, é que eles tentam evitar esse nome
ao máximo, ao contrário do apóstolo Paulo:
Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu
um nome que é sobre todo o nome; Para que ao nome de Je-
sus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na ter-
ra, e debaixo da terra, E toda a língua confesse que Jesus
Cristo é o SENHOR, para glória de Deus Pai. (Fp 2.9-11)
Tomei um susto
Quando o culto já ia acabando, o pastor disse: “vamos rezar a
reza que Jesus de Nazaré deixou como tradição ao povo de Is-
rael”.3
Assustei-me, ao perceber que esta havia sido a primeira
vez em que a palavra “Jesus” foi pronunciada neste culto
(o restante da frase também me deixou estupefato).
Quando me dei conta: “Hei, esta foi a primeira vez que a pala-
vra ‘Jesus’ foi pronunciada”, eu pensei: “Não pode ser, talvez
ela tenha aparecido em algum dos hinos. Não pode ser, que
em nenhum dos hinos cantados, Ele não tenha sido mencio-
3 A palavra alemã “beten” pode ser traduzida como orar, ou como rezar, mas
devido o contexto, entendi ser mais apropriada a segunda opção.
4
nado”. Nas igrejas luteranas os números dos hinos são coloca-
dos em tabuinhas em um quadro. Então eu pude verificar os
hinos no hinário que já havíamos cantado. E pasmem, de fato
em nenhum deles havia a palavra “Jesus”. A situação toda dei-
xava perceber claramente, que havia sido feito um esforço
consciente, de se evitar o uso do nome “Jesus”.
Aplaudam a quem merece
O culto não poderia terminar sem os aplausos à pianista (es-
posa do pastor) e ao coral. Este fato ilustra o que estou dizen-
do: quem merecia aplausos e louvor, não recebeu, e quem co-
lheu os louros foram seres humanos:
Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e
serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito
eternamente. Amém. (Romanos 1.25)
Redentor “desconvidado”
Quando íamos saindo da igreja, apontei para meu amigo o
nome da igreja, escrita em letras bem grandes por cima da
porta: “Erlöserkirche”,4
igreja do redentor. Na igreja consagra-
da ao redentor, se evita falar sobre Ele. Diante deste fato, eu
disse a meu amigo: aqui se encaixaria perfeitamente o versí-
culo de Apocalipse 3.20, que Jesus dirigiu a uma daquelas sete
igrejas da Ásia Menor, a qual representa simbolicamente algu-
mas igrejas atuais:
Eis que estou à porta [da igreja], e bato; se alguém ouvir a
minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele
cearei, e ele comigo. (Apocalipse 3.20)
4 evangelisches-hilden.de/gemeindezentrum-erloeserkirche
5
Quem está fabricando os ateus?
Na Alemanha as igrejas cristãs tradicionais estão perdendo
membros.5
Muitos opinam que o motivo disso, seria o fato de
o ateísmo estar crescendo. Outros opinam, que estaríamos en-
trando num período “pós-cristão”. A realidade, porém, é, que
as próprias igrejas cristãs tradicionais estão colocando Jesus
Cristo em descrédito. Foram elas mesmas que transformaram
as pessoas em ateus. Elas estão empurrando as pessoas para
fora.
As pessoas vão aos cultos luteranos, sedentas e esfomeadas
por Jesus, mas levam de volta para casa a sede e a fome que
trouxeram. Em algum momento da vida lhes “cai a fixa”, de
que não faz sentido ser membro de uma instituição, que se
intitula “igreja”, mas que tem vergonha de falar de Jesus Cris-
to. Os teólogos luteranos reagem à evasão de membros, apon-
tando o dedo para os que vão saindo, dizendo: “olha os mal-
vados ateus!”. Um antigo ditado diz, que, quem aponta o indi-
cador para alguém, tem sempre três dedos apontando para si
mesmo. O Apóstolo Paulo não se envergonhava de Jesus Cris-
to, nem de Seu Evangelho:
Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o
poder de Deus para salvação de todo aquele que crê. (Roma-
nos 1.16 a)
Meu herói
Entre os teólogos e pastores luteranos, saiu de moda falar de
Jesus Cristo. Para eles é constrangedor falar num homem que
nasceu de uma virgem, que fez muitos milagres, que quer res-
gatar as pessoas do inferno, que é contra o pecado, que quer
levar as pessoas ao céu.
5 mdr.de/religion/neue-kirchenstatistik-vorgelegt-weniger-christen100.html
6
Eu, por outro lado, somente tenho motivos para me orgulhar
de Jesus Cristo, que, sendo o criador do universo (Cl 1.13-17), se
humilhou, largou seu trono (Fp 2.7-11), veio ao mundo, tomou
a forma de servo por minha causa, por amor de mim (Jo 3.16),
para me salvar, enfrentou chicotadas, enfrentou os pregos,
para me resgatar (1PE 1.18-19), ou seja, para pagar o preço da
minha alma, para que eu pudesse estar para sempre com Ele
na glória (1Ts 4.17).
Somente a palavra d’Ele permanece para Sempre (Mt 24.35).
Somente Ele é Senhor (1Tm 6.15), somente Ele é verdadeiro, so-
mente Ele salva (At 4.12).
Ele, somente Ele, Jesus Cristo, é meu herói (Mt 28.18), meu
mestre (Jo 13.13), meu Senhor e meu Deus (Jo 20.28).
Ele bate à porta do teu coração. Você o deixará entrar?
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- - -
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Quem é o viajante misterioso, que bate à porta da igreja luterana?

  • 1. Q QUEM UEM É É O O VIAJANTE VIAJANTE MISTERIOSO MISTERIOSO, , QUE QUE BATE BATE À À PORTA PORTA DA DA IGREJA IGREJA LUTERANA LUTERANA? ? Jonas Topfer
  • 2. Quem é o viajante misterioso, que bate à porta da igreja luterana? Jonas Topfer | 2023 o dia 10.07.2022 visi- tei o culto da igreja luterana na cidade de Hilden (vizinha a Düssel- dorf, Alemanha). O culto, como sempre, teve a dura- ção exata de uma hora, e posso dizer que foi bem mo- vimentado. O coral apresen- tou quatro hinos e mais qua- tro foram cantados pela con- gregação. O assunto do culto foi “Lobe den Herren meine Seele” (“Louve, ó minha alma, ao Senhor”) baseado num hino famoso,1 que foi composto com base em Salmos 103 versícu- lo 1. N Logo no início aconteceu algo que me fez me contorcer na ca- deira. A música tocada ao piano como introito foi “Oh sole mio”.2 Isto chocou profundamente meu amigo crente que me acompanhava, que é italiano, e por isso, identificou imediata- mente do que se tratava. Na pregação o pastor não abriu a Bíblia. Um dos hábitos de alguns pastores luteranos, é de, em sua pregação, se desviar do significado original do texto bíblico. Este colega não fugiu à regra. As palavras bíblicas diziam: “louve ao Senhor”. A mai- 1 Lobe den Herren meine Seele: youtube.com/watch?v=QeKUd5Md7gE 2 O sole mio, piano: youtube.com/watch?v=_PQgQTsjAFI 2
  • 3. oria dos ouvintes não percebeu, mas ele pregou sobre algo to- talmente diferente! Ele usou a expressão bíblica “louve ao Se- nhor” como pretexto para desviar a temática para o tema “alegria”, enfatizando que é importante, que o cristão seja fe- liz. É claro que, quando louvamos a Deus, ficamos mais felizes, mas ele não falou sobre o louvor a Deus, ou seja, de que deve- mos glorificar a Deus, exaltar ao Senhor, porque Ele é o Se- nhor, ou seja, confessar que Ele tem autoridade sobre nós e que nós somos Seus servos. Esse tipo de coisa irritaria os ou- vintes luteranos. Em sua argumentação, para falar da alegria, o pastor luterano citou o “Santo” Agostinho, citou uma freira católica, uma ban- da islâmica da Jordânia, mas não citou a Bíblia. Você ainda se espanta? Confessando qual Deus? Uma das coisas que tornaram aquele culto diferente, foi que os confirmandos (alunos da catequese) elaboraram com a aju- da do pastor um credo, uma confissão de fé, impressa numa folha. Fiz questão de levar uma folhinha daquelas, da qual eu cito algumas frases: “Creio em Deus / Creio na vida que Deus nos presenteou / Creio que nem mesmo Deus é perfeito / (etc)” O leitor atento pode perceber que no fundo eles não creem no Deus todo-poderoso, em Jesus Cristo que nasceu da virgem Maria, que virá para julgar os vivos e os mortos. Eles tentam manter uma certa “fachada” religiosa, citando “Deus” de alguma forma, no meio de frases humanistas. Na maior “cara de pau” blasfemam sem piscar, dizendo coisas que bei- ram a blasfêmia, do tipo: “Creio que nem mesmo Deus é per- feito” (contrariando Mt 5.48; Sl 18.30; 19.7; 92.15). Aqui se aplicam bem as palavras do apóstolo Paulo: 3
  • 4. Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e com suaves palavras e lisonjas enganam os corações dos simples. (Romanos 16.18) Termômetro de espiritualidade Ao longo da minha vida criei o que chamo de “termômetro espiritualidade”: Eu conto, quantas vezes é citado o nome de Jesus nos cultos luteranos que assisto. Adquiri este hábito, por perceber que em todos os cultos luteranos a palavra “Jesus” aparecia muito pouco, ou quase nada. O mesmo fenômeno se repete também em todos os outros meios de comunicação que eles usam. Alguns pastores usam com mais frequência “Deus” outros menos. Mas “Jesus” é uma palavra que “sumiu”. A impressão que tenho, é que eles tentam evitar esse nome ao máximo, ao contrário do apóstolo Paulo: Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; Para que ao nome de Je- sus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na ter- ra, e debaixo da terra, E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o SENHOR, para glória de Deus Pai. (Fp 2.9-11) Tomei um susto Quando o culto já ia acabando, o pastor disse: “vamos rezar a reza que Jesus de Nazaré deixou como tradição ao povo de Is- rael”.3 Assustei-me, ao perceber que esta havia sido a primeira vez em que a palavra “Jesus” foi pronunciada neste culto (o restante da frase também me deixou estupefato). Quando me dei conta: “Hei, esta foi a primeira vez que a pala- vra ‘Jesus’ foi pronunciada”, eu pensei: “Não pode ser, talvez ela tenha aparecido em algum dos hinos. Não pode ser, que em nenhum dos hinos cantados, Ele não tenha sido mencio- 3 A palavra alemã “beten” pode ser traduzida como orar, ou como rezar, mas devido o contexto, entendi ser mais apropriada a segunda opção. 4
  • 5. nado”. Nas igrejas luteranas os números dos hinos são coloca- dos em tabuinhas em um quadro. Então eu pude verificar os hinos no hinário que já havíamos cantado. E pasmem, de fato em nenhum deles havia a palavra “Jesus”. A situação toda dei- xava perceber claramente, que havia sido feito um esforço consciente, de se evitar o uso do nome “Jesus”. Aplaudam a quem merece O culto não poderia terminar sem os aplausos à pianista (es- posa do pastor) e ao coral. Este fato ilustra o que estou dizen- do: quem merecia aplausos e louvor, não recebeu, e quem co- lheu os louros foram seres humanos: Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém. (Romanos 1.25) Redentor “desconvidado” Quando íamos saindo da igreja, apontei para meu amigo o nome da igreja, escrita em letras bem grandes por cima da porta: “Erlöserkirche”,4 igreja do redentor. Na igreja consagra- da ao redentor, se evita falar sobre Ele. Diante deste fato, eu disse a meu amigo: aqui se encaixaria perfeitamente o versí- culo de Apocalipse 3.20, que Jesus dirigiu a uma daquelas sete igrejas da Ásia Menor, a qual representa simbolicamente algu- mas igrejas atuais: Eis que estou à porta [da igreja], e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo. (Apocalipse 3.20) 4 evangelisches-hilden.de/gemeindezentrum-erloeserkirche 5
  • 6. Quem está fabricando os ateus? Na Alemanha as igrejas cristãs tradicionais estão perdendo membros.5 Muitos opinam que o motivo disso, seria o fato de o ateísmo estar crescendo. Outros opinam, que estaríamos en- trando num período “pós-cristão”. A realidade, porém, é, que as próprias igrejas cristãs tradicionais estão colocando Jesus Cristo em descrédito. Foram elas mesmas que transformaram as pessoas em ateus. Elas estão empurrando as pessoas para fora. As pessoas vão aos cultos luteranos, sedentas e esfomeadas por Jesus, mas levam de volta para casa a sede e a fome que trouxeram. Em algum momento da vida lhes “cai a fixa”, de que não faz sentido ser membro de uma instituição, que se intitula “igreja”, mas que tem vergonha de falar de Jesus Cris- to. Os teólogos luteranos reagem à evasão de membros, apon- tando o dedo para os que vão saindo, dizendo: “olha os mal- vados ateus!”. Um antigo ditado diz, que, quem aponta o indi- cador para alguém, tem sempre três dedos apontando para si mesmo. O Apóstolo Paulo não se envergonhava de Jesus Cris- to, nem de Seu Evangelho: Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê. (Roma- nos 1.16 a) Meu herói Entre os teólogos e pastores luteranos, saiu de moda falar de Jesus Cristo. Para eles é constrangedor falar num homem que nasceu de uma virgem, que fez muitos milagres, que quer res- gatar as pessoas do inferno, que é contra o pecado, que quer levar as pessoas ao céu. 5 mdr.de/religion/neue-kirchenstatistik-vorgelegt-weniger-christen100.html 6
  • 7. Eu, por outro lado, somente tenho motivos para me orgulhar de Jesus Cristo, que, sendo o criador do universo (Cl 1.13-17), se humilhou, largou seu trono (Fp 2.7-11), veio ao mundo, tomou a forma de servo por minha causa, por amor de mim (Jo 3.16), para me salvar, enfrentou chicotadas, enfrentou os pregos, para me resgatar (1PE 1.18-19), ou seja, para pagar o preço da minha alma, para que eu pudesse estar para sempre com Ele na glória (1Ts 4.17). Somente a palavra d’Ele permanece para Sempre (Mt 24.35). Somente Ele é Senhor (1Tm 6.15), somente Ele é verdadeiro, so- mente Ele salva (At 4.12). Ele, somente Ele, Jesus Cristo, é meu herói (Mt 28.18), meu mestre (Jo 13.13), meu Senhor e meu Deus (Jo 20.28). Ele bate à porta do teu coração. Você o deixará entrar? Deus lhe abençoe, em Cristo! - - - Visite meu blog: www.jonastopfer.de Estou trabalhando duro para ampliar este site. Mais de 100 artigos estão sendo redigidos. Para isso preciso da sua ajuda. Do valor arrecadado, 20% é destinado a três famílias de missi- onários em Ruanda e na Índia. Peça meu endereço de paypal ou o número da minha conta pelo formulário. Depois de ter digitado seu nome e sua cidade, escreva no comentário algo do tipo: “Por favor, me passe seu endereço de paypal / o número da sua conta bancária na Europa / no Brasil, para que eu lhe deposite o valor de nnn,nn euros / dólares / reais”. Muito obrigado! Sugiro que leia os artigos na sequência original. Se este artigo lhe ajudou, escreva um pequeno testemunho e me envie. Use o formulário para comentários e sugestões. Ilustração: DALL·E 2 - OpenAI 7