2. Mini - formação de Espiritualidade e Sagrada Escritura 1
Temas a abordar:
a) “Conheço e compreendo a história dos heróis que procuraram alcançar a terra prometida a
partir da aliança” - exposição oral com apoio de PowerPoint;
b) “Conheço e percebo a mensagem contida nas parábolas e milagres de Jesus Cristo” - análise
didática de algumas passagens do Evangelho contendo algumas parábolas e milagres de
Jesus;
c) “Descubro que somos Igreja e que nela todos temos um papel a desempenhar” - alguns
vídeos.
2. Introdução, do Livro dos Génesis a Josué:
Se queremos conhecer a história do povo hebreu até à chegada à Terra Prometida, em
especial conhecer as personagens “ilustres” que a marcaram, temos de percorrer um longo caminho
que na Bíblia vai desde o livro do Génesis, onde encontramos os relatos da origem do universo, até
ao livro de Josué, onde finalmente se concretiza a entrada na terra prometida.
2.1. O livro do Génesis é o primeiro do grupo dos primeiros cinco livros da Bíblia aos quais se
convencionou dar o nome de Pentateuco [sendo a Bíblia composta por 46 livros do Antigo
Testamento e 27 do Novo Testamento]. O Pentateuco é uma grande composição literária que
integra narrações e Leis. É composto pelo Génesis (“origem”), Êxodo (“saída”), Levítico (que inclui o
núcleo das leis e ritos), Números (derivado aos sensos conservados neste livro) e, finalmente, o
Deuteronómio (“segunda lei”, ou seja, uma nova lei).
2.2. O Pentateuco termina com a narração da morte de Moisés. Ele, ainda que tenha avistado
a terra prometida do alto do monte Nebo (cf. Dt. 34, 1), não a pisou. O relato da chegada à terra de
Canaã apenas surge em Josué (que está posicionado como sexto livro na Bíblia) após a travessia do
Jordão (cf. Js 3, 17). Moisés morre antes do povo de Israel iniciar a travessia do rio Jordão.
3. A Criação do Ser humano (Adão e Eva):
3.1. Contextualização hermenêutica (simples):
Importa desde já adotar a consciência de que não podemos ler a Bíblia num sentido literal.
Atrevo-me a dizer que seria como ler os Lusíadas acreditando em tudo o que lá diz, inclusive no
“Adamastor” e outros monstros marinhos, nas sereias e nas ninfas do Tejo.
Contudo, isto não invalida que nos Lusíadas, como na Bíblia, não estejam relatados factos
históricos indubitáveis. Há, contudo, que ter a consciência de que, mais que um relato
3. Mini - formação de Espiritualidade e Sagrada Escritura 2
historiográfico ou científico, tanto os Lusíadas como a Bíblia incluem factos reais interligados com a
criatividade literária daqueles que os escreveram. As duas obras narram os feitos históricos de
determinados povos, sim! Contudo, não dispensam da arte de escrever de forma épica essas
realidades históricas que se aliam, em algumas situações, à criatividade e imaginação do escritor
portador de objetivos específicos, por exemplo, ao nível literário ou sociais (ex. enaltecer um povo,
criticar costumes, mudar mentalidades, perpetuar conhecimentos, responder a questões humanas,
etc.). Contudo, mesmo que na origem dos textos sagrados estejam presentes os escritores humanos
com todas as suas capacidades e fraquezas, “agindo Deus neles e por eles” conservou que eles
“pusessem por escrito, como verdadeiros autores, tudo aquilo e só aquilo que Ele queria” (cf. Dei
Verbum 11).
Disse “autores”. Sim! Devemos realçar o facto de a Bíblia não ter sido escrita por um único
autor nem de forma cronologicamente contínua. Daí se justifica a existência de várias formas de
contar os mesmos eventos e de vários estilos literários. Além disso, muitos versículos da Bíblia são a
transcrição de tradições orais contadas de gerações em gerações (e como diz o ditado: “quem conta
um conto, acrescenta um ponto”).
Há contradição entre a Sagrada Escritura que a Igreja preserva e difunde
hermenêuticamente? Não! De forma breve, importa apenas referir que a Igreja Católica aceita as
várias teorias científicas que procuram explicar a origem da vida. Aceita-as na medida em que a
ciência, consciente da falibilidade humana, as aceita: até se encontrar uma melhor, tomamos aquelas
como válidas (Ver ligação com o mito). No que toca ao rigor científico, a Bíblia não pretende ensinar verdades
científicas. Todavia, pretende ensinar aquilo que as ciências experimentais não podem alcançar:
ensinar e tranmitir a experiência de fé em Deus e ensinar o sentido da vida (e dignidade) humana!
3.2. Hermenêutica na leitura do Génesis:
Há que ter consciência que o pensamento humano e os meios técnicos e experimentais hoje
existentes não são os mesmos que existiam há mais de dois mil e quinhentos anos atrás (altura em
que parece ter-se iniciado a recolha e composição do livro dos Génesis). Na altura, de forma oral,
surgia o que mais tarde viria a dar origem aos manuscritos que atualmente completam a primeira
parte da Bíblia.
Por isso, torna-se essencial olhar (por exemplo o relato da criação d`) o Génesis à luz do
contexto histórico-cultural em que foi escrito. Ou seja, temos de utilizar os “óculos” que os homens
de então dispunham para ver o mundo: Eles não tinham telescópios nem microscópios e mesmo a
4. Mini - formação de Espiritualidade e Sagrada Escritura 3
matemática era muito rudimentar… todavia as questões existenciais surgiam, tal como ainda hoje
surgem, e à medida dos meios de que dispunham, eles procuravam responder-lhes.
Brilhante é verificar que aqueles homens e mulheres encontravam sinais de Deus na sua vida
quotidiana. Deus revelou-se na história de um povo, de homens que abrindo o coração e a
sensibilidade encontraram na realidade do mundo marcas indeléveis de Deus. Saliento que isto não
invalida a ocorrência de manifestações miraculosas de Deus… Jesus é uma intervenção divina na
história, o que o comprova! Há que encontrar o equilíbrio em vez de “ir só ao mar ou só a terra”.
3.3. Exemplo do relato da criação:
Vejamos como, ainda que com técnicas rudimentares, eles já tinham conhecimentos e
objetivos notáveis:
a) Para começar, proponho que se leia (Gn 1, 26 – G2, 24);
b) Numa reflexão oral de grupo, vamos procurar encontrar marcas: da defesa da dignidade
humana; da missão do homem viver uma união fecunda; da missão incumbida ao homem
de guardar e preservar a natureza; da apresentação do homem como cocriador na medida
em que continua a criação divina; da defesa da dignidade da mulher igual à do homem;
até da consciência de que o corpo humano é composto essencialmente por minerais e
água (água e barro).
4. Até chegar a Abrão:
Segue-se a narração da genealogia de Adão e Eva: Primeiro nasce Caim, depois Abel. Após o
fratricídio do segundo, nasce Set. Prossegue-se com a descendência destes (à exceção de Abel).
Convém salientar que não há certezas históricas da existência destas personagens. Há
contudo ensinamentos a tirar, como se de uma fábula se tratasse: O mais espectável é que esta
construção literária busque explicar, entre outras coisas, a origem da humanidade (como
proveniente do mesmo criador, isto é, criação de Deus, mostrar as consequências cruéis da inveja
educando comportamentos…
Atravessemos a narração do Dilúvio onde muito haveria para se dizer, mas por limitações de
espaço e tempo temos de deixar para uma próxima, focando-nos apenas em Noé.
Noé, homem justo aos olhos de Deus (cf. Gn. 6, 8), foi salvo do dilúvio e, com ele, toda a sua
família: filhos, mulheres e as mulheres de seus filhos (cf. Gn 6, 18). Noé tinha três filhos: Sem, Cam
e Jafet. É da descendência afastada de Sem que nasce Abrão (cf. Gn. 11, 10-26).
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5. De Abrão para Abraão, o início da promessa:
Assim falou pela primeira vez o Senhor Deus a Abrão por meio de uma visão: «Nada temas Abrão!
Eu sou o teu escudo, a tua recompensa será muito grande» (Gn. 15, 1).
Sendo grande a tristeza de Abrão por estar velho e ainda não ter conseguido ser pai, Deus promete-
lhe descendência tão numerosa como as estrelas do céu.
Nota:
Sabemos que na Bíblia os nomes não são dados como mero fruto do acaso. Os
nomes possuem significado. Estão associados à missão ou história das pessoas a
que se referem.
Deus, ao prometer fazer de Abrão o pai de muitos povos, altera-lhe o nome
para Abraão (cf. Gn. 17, 5). O significado da origem etimológica hebraica do
nome é “Abram”: pai elevado + “hamom”: multidão.
Esta alteração do nome marca o início da Aliança ente Deus e Abraão: «Estabeleço a minha aliança
contigo e com a tua posteridade, de geração em geração; será uma aliança perpétua, em virtude da
qual Eu serei o teu Deus e da tua descendência. / Dar-te-ei a ti, e à tua descendência depois de ti, o
país em que resides como estrangeiro, toda a terra de Canaã, em possessão perpétua, e serei Deus
para eles» (Gn. 17, 7-8).
6. De Abraão nas terras de Canaã a José nas terras do Egipto:
De Abraão nasceu Isaac e de Isaac nasceu Esaú e Jacob (cf. Gn 25, 25-26). Jacob conseguiu
roubar a bênção de Isaac (cf. Gn. 27, 28-29) que era destinada ao filho mais velho, Esaú.
Jacob (cujo nome Deus mudou para Israel) viveu na terra de Canaã. Teve doze filhos, os
quais deram origem às doze tribos de Israel.
Entre os primeiros 12 filhos, José era o preferido de Israel e por isso foi invejado pelos irmãos
que procuraram matá-lo.
6. Mini - formação de Espiritualidade e Sagrada Escritura 5
Contudo um dos irmãos, Rúben, conseguiu evitar que o matassem: Lançaram-no numa
cisterna e encenaram a sua morte.
José foi retirado da cisterna por negociantes madianitas que ali passaram e vendido por estes
a ismaelitas por vinte moedas de prata (cf. Gn. 37, 28). Foi então levado para o Egipto e feito servo
de Potifar, egípcio que era eunuco (empregado) do faraó. Porque o Senhor Deus estava com José,
ele foi bem sucedido e conquistou a confiança do seu senhor que o pós à frente de todos os bens da
sua casa.
Tudo corria bem até que José foi acusado de assediar a mulher do seu senhor quando, na
verdade, foi o inverso que se passou e, por ter sido recusada por José que guardava lealdade ao seu
senhor, a mulher encenou uma tentativa de violação. José foi preso (cf. Gn 39).
Na prisão José interpretava os sonhos dos presos (cf. Gn. 40). A sua fama como intérprete de
sonhos chegou aos ouvidos do faraó que o chamou para interpretar os seus sonhos. Tendo gostado
das palavras de José, que era iluminado por Deus, contratou-o e colocou-o a ministrar o país (cf. Gn
41, 41).
7. Todo o povo de Israel vai para o Egipto:
Houve tempos de fome. José havia ministrado bem as terras do Egipto e arrecadou trigo em
fartura para suportar tais tempos difíceis de fracas colheitas. No entanto, o resto da família passava
por dificuldades.
Israel sabendo que no Egipto se vendia trigo mandou lá os irmãos de José para comprar. José
reconheceu-os e chorou às escondidas. Quando voltou para junto dos irmãos que não o
reconheceram, mandou encher os sacos com trigo e colocar neles o dinheiro que tinha servido para
pagar o trigo. Mais tarde tiveram de regressar ao Egipto para comprar mais trigo e foi então que
José lhes revelou a sua verdadeira identidade (cf. Gn 45). Tendo sabido o faraó da família de José
chamou-os para viverem no Egipto e deu-lhes boas terras e alimentos.
8. Moisés e a saída do Egipto:
Com a morte de José e a subida ao poder de um faraó que não o havia conhecido a realidade
mudou. Sendo o número dos descendentes dos filhos de Jacob (Israel) bastante largo, o faraó temeu
que eles se revoltassem e estando em grande número conseguissem vence-lo. Por isso, no intuito de
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impedir que a descendência do povo Israelita aumentasse, fê-los escravos oprimindo-os com
trabalhos forçados (cf. Ex 1). Mandou também que todos os meninos fossem mortos.
A mãe de Moisés, uma mulher da casa de Levi, conseguiu-o esconder até aos 3 meses. Não
podendo esconde-lo mais, colocou-o dentro de uma cestinha e lançou-o às águas do rio.
A filha do faraó encontrou-o e adotou-o.
Na idade adulta Moisés ao ver um escravo da descendência de Israel a ser açoitado por um
egípcio pegou numa pedra e matou-o. Receoso de ser descoberto por matar o egípcio e ser
condenado ao mesmo destino, Moisés fugiu para o deserto.
Após a morte do faraó, Deus deu a Moisés a missão de ir libertar o seu povo da escravidão
do Egipto. Deus falou-lhe no monte Horeb (cf. Ex. 3-4 – Episódio da sarça ardente) e Moisés regressou ao
Egipto onde se apresentou diante do faraó com a ordem de Deus para ele libertar o povo de Israel.
O faraó recusou-se e só após bastantes pragas que atingiram o Egipto autorizou a saída do
povo.
9. Ao comando dos filhos de Israel, Moisés e Aarão:
Sem dúvida que duas figuras relevantes na libertação do povo de Israel e no caminho para a
terra prometida são Moisés, sobre quem já antes expusemos alguma coisa, mas também Aarão.
Dos três filhos de Levi (um dos filhos de Jacob/Israel) nasceu Queat. De Queat nasceram
quatro filhos entre os quais Ameram que é o pai de Aarão e de Moisés (cf. Ex. 6, 14-20).
Aarão também foi chamado pelo Senhor Deus para libertar os filhos de Israel da opressão do
Egipto. Quando Moisés regressava ao Egipto após receber a missão, já o seu irmão Aarão, seguindo
o apelo de Deus, vinha ao seu encontro para o auxiliar (cf. Ex. 4, 27-28). Os dois apresentaram-se
diante do faraó segundo as indicações de Deus, e fizeram vários prodígios em nome do Senhor (cf.
Ex. 7 – 11).
Por meio de Moisés, o povo de Deus recebeu, na montanha do Sinai, o Decálogo com
diretrizes que auxiliam no seguimento do caminho reto ao nível moral (cf. Ex. 20). Nessa ocasião,
enquanto Deus se reunia com Moisés, o povo vendo que Moisés tardava em descer decidiu construir
um deus “que caminhasse à sua frente” (o bezerro de ouro) (cf. Ex. 32).
Aarão, tendo compactuado com essa iniciativa idolátrica dos filhos de Israel, voltou para si a
cólera de Deus que apenas o perdoou graças à intercessão orante de Moisés.
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Moisés guiou o povo até às portas da terra que Deus prometera a Abraão. Ele recebia as
indicações de Deus na “Tenda da Reunião” (santuário).
10. Primeiro reconhecimento da terra prometida:
Quando estavam (no deserto de Paran) já perto da terra de Canaã, Deus indicou a Moisés
que enviasse uma expedição para ir conhecer a realidade da terra que haviam de conquistar (cf. Nm.
13). Moisés enviou um homem por cada tribo:
Tribo: Rúben Simeão Judá Issacar Efraim Benjamim
Explorador: Chamua Chafat Caleb Jigad Oseias Palti
A este Moisés
deu o nome de
Josué
Tribo: Zabulão José Manassés Dan Aser Neftali Gad
Explorador: Gadiel - - - - Gadi Amiel Setur Naabi Gueuel
A missão destes “exploradores” era subir à montanha Négueb e ver:
a) que terra era aquela, que povo nela habitava e se era forte ou fraco, muito ou pouco
numeroso;
b) como eram as cidades;
c) se o terreno era fértil ou estéril;
d) se lá havia árvores de fruto e, se houvessem, trazer alguns exemplares da fruta existente;
Eles exploraram durante 40 dias. Quando regressaram trouxeram consigo: uvas, figos e romãs. O
testemunho que deram foi este: «Fomos à terra aonde nos enviaste; lá, em verdade, corre leite e mel,
e estes são os seus frutos. Todavia, o povo que habita nessa terra é bastante forte, tem cidades
muito grandes amuralhadas […] “Não podemos atacar esse povo, porque é mais forte do que nós”»
(Nm. 13. 21-31).
11. Aarão e Moisés dão lugar de comando a Josué:
Aarão morreu no monte Hor (cf. Nm. 20, 23-24). Sucedeu-lhe no serviço profético o seu filho
Eleázar.
Moisés recebeu ordens do Senhor Deus para subir ao monte Abarim e contemplar a terra
prometida pois estaria próxima a sua morte. Moisés pediu a Deus que desse ao povo dos filhos de
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Israel um homem que caminhasse à frente da assembleia. O Senhor mandou-lhe chamar Josué,
(Oseias) filho de Nun, «em quem reside o espírito» (Nm. 27, 18).
Moisés morreu no monte Nebo, ao cimo do Pisga, em frente a Jericó. Deus mostrou-lhe toda
a terra que havia de dar à descendência de Abraão, Isac e Jacob. Moisés viu de longe o território que
ia «desde Guilead até Dan, todo o Neftali, o território de Efraim e de Manasses, todo o território de
Judá até ao mar ocidental, o Négueb, o Quicar, no vale de Jericó, cidade das Palmeiras, até Soar» (Dt.
34, 1-3), mas no qual não haveria de entrar.
«Moisés, o servo de Deus, morreu ali, na terra de Moab» (Dt. 34, 5) com cento e vinte anos.
A sua morte foi chorada pelos filhos de Israel durante 30 dias.
Dali em diante o povo obedecia a Josué, a quem Moisés havia imposto as mãos por ordem do
Senhor Deus e por isso ele estava cheio do espírito de sabedoria (cf. Nm. 34, 9).
12. Com Josué, Israel conquistou a terra prometida:
Finalmente, é no livro de Josué que se narra a passagem do rio Jordão e a conquista dos vários
territórios e cidades que faziam parte da promessa (cf. Js. 11, 15-17).
A narração da travessia está repleta de simbolismo e adorno literário. Há possibilidades para que
realmente a travessia do Jordão tenha sido feita a pé-enxuto tal como nos narra o texto bíblico. Isto,
talvez devido a derrocadas que seriam frequentes naquelas zonas, que teriam obstruído a passagem
das águas por algum momento, ou devido a uma época onde o leito do rio teria sido reduzido
devido a secas. Certo, é que o Povo lê esse acontecimento como uma manifestação de Deus em prol
de Israel.
A pós-travessia do rio Jordão que se narra no livro de Josué é repleta de batalhas e peripécias. Não
me parece que seja imprescindível falar-se nelas nesta ocasião. No entanto, como para toda a
Escritura, não deixo de aconselhar a sua leitura…
A meu ver, importa apenas salientar a leitura que o Povo de Israel consegue fazer dos vários
acontecimentos. Não podendo elencar aqui todas, exponho apenas aquelas que considero mais
relevantes:
1 - Deus, Yhavé, esteve sempre junto do seu povo; 2 – Se alguém entre o povo se afasta dos
caminhos do Senhor Deus, todo o povo é afetado pelo erro/pecado desse elemento (cf. Js. 7); 3 –
Deus foi sempre misericordioso para com Israel e mesmo diante do pecado repetitivo não recusou o
perdão.
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Distribuição Geográfica das 12 tribos de Israel:
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Israel no mundo:
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Portugal