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O SENTIDO DO HOMEM, A PARTIR DE
AGOSTINHO, TOMÁS E DESCARTES
O PONTO DE PARTIDA DE AGOSTINHO
 O autor destaca a importância da
linguagem, do conhecimento da escrita,
portanto, das letras, da necessidade de
se conhecer o cálculo, de se entender a
música, de se conhecer as instituições nas
quais e para quais se realizam
determinados estudos, da importância de
se conhecer a língua na qual se vai
realizar o estudo.
O SENTIDO DO RECORDAR
 “Há todavia, creio, certa maneira de ensinar pela
recordação, maneira sem dúvida valiosa, como se
demonstrará nesta nossa conversação. Mas, se
tu pensas que não aprendemos quando
recordamos ou que não ensina aquele que
recorda, eu não me oponho; e desde já declaro
que o fim da palavra é duplo: ou para ensinar ou
para suscitar recordações nos outros ou em
nós mesmos” (Agostinho)
A QUESTÃO DA LINGUAGEM
 A questão que se coloca para santo
Agostinho é de que pela palavra se ensina
e se aprende, pois a linguagem é o
principal caminho para a comunicação
entre os homens.
 Pela palavra os homens podem se lembrar
do que são, do que aprenderam e como
aprenderam.
CONHECER PARA CONVERTER
 Tendo então adquirido certa familiaridade com a
linguagem das divinas Escrituras, devemos
prosseguir examinando as passagens obscuras em
vista de as esclarecer e explicar. Chega-se lá
tomando exemplos de textos mais claros. [...] Em
todo esse trabalho, a memória é de grande valor,
pois, se ela faltar, não serão os preceitos que a
poderão despertar (Agostinho, Liv. II, cap. 9, p. 99)
O VALOR DA MEMÓRIA
 A memória, especialmente a oral, é a forma de
os homens preservarem seus conhecimentos e a
própria palavra sagrada. Neste sentido, a
linguagem e a memória se constituem em
requisitos básicos para a conversão ao
cristianismo.
 Contudo, estas qualidades, se assim podemos nos
expressar, são inatas ao homem, ou seja, eles já
nascem com a linguagem e com a capacidade
de conservação, por meio da recordação, das
lembranças que o tornam pertencente a uma
dada comunidade.
A CONCEPÇÃO ANTROPOLÓGICA DE
TOMÁS DE AQUINO
 O homem, que para Tomás é natureza racional,
conhece o fim das coisas, mas não tem uma
compreensão imediata do fim último de todas as
coisas,isto é de Deus.
 Se tivesse a visão de Deus, seria fatalmente
atraído por ele, porém, conhecendo apenas fins
parciais, sua vontade é livre de querê-los ou não
querê-los.
PONTO DE PARTIDA
A TEOLOGIA VISA À SALVAÇÃO DO HOMEM
 É através do homem, mais do que através de
qualquer outra criatura, que o Ser se torna
manifesto a nós.
 União substancial entre alma e corpo
 Autossuficiência do conhecimento humano
 Espiritualidade e imortalidade da alma
 Liberdade
 Lei moral
UNIÃO SUBSTANCIAL DE ALMA E CORPO
 No homem há somente uma alma (racional, que
também desempenha as funções vegetativa e
sensitiva) e uma só forma (a própria alma).
 A alma é a forma do corpo
 A alma e o corpo constituem um todo único
 A alma racional exerce também as funções das
almas inferiores.
 “O ser de uma coisa, embora não sendo a sua
essência, não deve ser considerado como algo
acrescentado, como os acidentes, mas deve ser
colocado ao nível dos princípios da essência”.
AUTOSSUFICIÊNCIA DO CONHECIMENTO
HUMANO
 Tomás rejeita qualquer intervenção extraordinária
de Deus em sua produção.
 A iluminação não é necessária nem para a
abstração das ideias, nem para a formulação dos
juízos, porque o homem tem em si um intelecto
agente, participação do intelecto divino, que tem a
capacidade de abstrair as ideias e de formar os
juízos.
IMORTALIDADE DA ALMA
 Para o cristão, o problema da imortalidade da alma
nem se põe, sendo ela uma das condições
transcendentais de sua fé.
 Sob o aspecto filosófico, qual é a situação desta
verdade?
 Tem ela a seu favor argumentos demonstrativos ou
é somente um postulado arbitrário e, talvez,
absurdo?
 Tomás afirma que a alma é imortal porque tem um
ser próprio, ser que ela não recebe nem do corpo
nem da união com o corpo.
 O corpo recebe o ser da alma e deixa de existir
quando cessa a sua união com a alma.
 O homem tem uma disposição natural para
compreender os princípios das ações boas, mas
pode também deliberadamente rejeitá-los e,
portanto, pecar: o pecado, por conseguinte,
depende do livre-arbítrio.
AS AÇÕES BOAS
 O homem, enquanto dotado de razão e de livre-
arbítrio, conhece a lei divina, a lei eterna e a lei
humana, e peca quando infringe as duas primeiras
leis e a terceira, enquanto baseada sobre a lei
natural.
O HOMEM
 As linhas de pensamento para uma estética de
Tomás de Aquino costumam ser construídas a
partir da pretensa “definição formal” do belo,
como expressão de sua “objetividade” e de seu
“aparecer autônomo”: chamar-se-ia belo tudo
aquilo que agrada ao ser observado
“...O QUE AGRADA AO SER OBSERVADO”
 Aquino parte da concepção de Dionísio
Areopagita segundo a qual o bom, em virtude de
seu parentesco com o belo, teria o caráter de
causa formal. O filósofo, no entanto, associa o
bom em sentido próprio à faculdade da vontade, e
o belo especialmente à faculdade do
conhecimento, na medida em que esta é atraída
por um objeto do conhecimento.
“...O QUE AGRADA AO SER OBSERVADO”
 O belo é determinado, por assim dizer, a
posteriori em analogia com o bom: assim como
pertence ao conceito de bom que nele a
vontade atinja, em geral, o repouso, é
característico do conceito de belo que, quando
este é observado ou conhecido, a vontade
atinja o repouso. (Summa theologiae I-II, q. 27, a.1, ad.
3)
O BELO ... ANALOGIA COM O BOM
 A questão de Tomás de Aquino é saber o que no
plano dos sentidos, ou seja, no momento primeiro
e imediato em que algo nos impressiona e nos
atrai, direciona a faculdade de conhecimento para
precisamente este objeto do conhecimento, de
modo que ocorra então uma primeira forma do
conhecer.
HARMONIA E BELEZA
 Os sentidos são atraídos pela boa
proporcionalidade de cada objeto do
conhecimento: assim é possível reconhecer um
momento da semelhança .
 É, portanto, no plano do conhecimento sensível
que Aquino se refere ao belo e suas qualidades
expressivas, sem que este já apresente a
qualidade de um juízo, tampouco a qualidade de
um juízo estético.
O CONHECIMENTO ... JUÍZO ESTÉTICO

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  • 1. O SENTIDO DO HOMEM, A PARTIR DE AGOSTINHO, TOMÁS E DESCARTES
  • 2. O PONTO DE PARTIDA DE AGOSTINHO  O autor destaca a importância da linguagem, do conhecimento da escrita, portanto, das letras, da necessidade de se conhecer o cálculo, de se entender a música, de se conhecer as instituições nas quais e para quais se realizam determinados estudos, da importância de se conhecer a língua na qual se vai realizar o estudo.
  • 3. O SENTIDO DO RECORDAR  “Há todavia, creio, certa maneira de ensinar pela recordação, maneira sem dúvida valiosa, como se demonstrará nesta nossa conversação. Mas, se tu pensas que não aprendemos quando recordamos ou que não ensina aquele que recorda, eu não me oponho; e desde já declaro que o fim da palavra é duplo: ou para ensinar ou para suscitar recordações nos outros ou em nós mesmos” (Agostinho)
  • 4. A QUESTÃO DA LINGUAGEM  A questão que se coloca para santo Agostinho é de que pela palavra se ensina e se aprende, pois a linguagem é o principal caminho para a comunicação entre os homens.  Pela palavra os homens podem se lembrar do que são, do que aprenderam e como aprenderam.
  • 5. CONHECER PARA CONVERTER  Tendo então adquirido certa familiaridade com a linguagem das divinas Escrituras, devemos prosseguir examinando as passagens obscuras em vista de as esclarecer e explicar. Chega-se lá tomando exemplos de textos mais claros. [...] Em todo esse trabalho, a memória é de grande valor, pois, se ela faltar, não serão os preceitos que a poderão despertar (Agostinho, Liv. II, cap. 9, p. 99)
  • 6. O VALOR DA MEMÓRIA  A memória, especialmente a oral, é a forma de os homens preservarem seus conhecimentos e a própria palavra sagrada. Neste sentido, a linguagem e a memória se constituem em requisitos básicos para a conversão ao cristianismo.  Contudo, estas qualidades, se assim podemos nos expressar, são inatas ao homem, ou seja, eles já nascem com a linguagem e com a capacidade de conservação, por meio da recordação, das lembranças que o tornam pertencente a uma dada comunidade.
  • 7. A CONCEPÇÃO ANTROPOLÓGICA DE TOMÁS DE AQUINO
  • 8.  O homem, que para Tomás é natureza racional, conhece o fim das coisas, mas não tem uma compreensão imediata do fim último de todas as coisas,isto é de Deus.  Se tivesse a visão de Deus, seria fatalmente atraído por ele, porém, conhecendo apenas fins parciais, sua vontade é livre de querê-los ou não querê-los. PONTO DE PARTIDA
  • 9. A TEOLOGIA VISA À SALVAÇÃO DO HOMEM  É através do homem, mais do que através de qualquer outra criatura, que o Ser se torna manifesto a nós.  União substancial entre alma e corpo  Autossuficiência do conhecimento humano  Espiritualidade e imortalidade da alma  Liberdade  Lei moral
  • 10. UNIÃO SUBSTANCIAL DE ALMA E CORPO  No homem há somente uma alma (racional, que também desempenha as funções vegetativa e sensitiva) e uma só forma (a própria alma).  A alma é a forma do corpo  A alma e o corpo constituem um todo único  A alma racional exerce também as funções das almas inferiores.  “O ser de uma coisa, embora não sendo a sua essência, não deve ser considerado como algo acrescentado, como os acidentes, mas deve ser colocado ao nível dos princípios da essência”.
  • 11. AUTOSSUFICIÊNCIA DO CONHECIMENTO HUMANO  Tomás rejeita qualquer intervenção extraordinária de Deus em sua produção.  A iluminação não é necessária nem para a abstração das ideias, nem para a formulação dos juízos, porque o homem tem em si um intelecto agente, participação do intelecto divino, que tem a capacidade de abstrair as ideias e de formar os juízos.
  • 12. IMORTALIDADE DA ALMA  Para o cristão, o problema da imortalidade da alma nem se põe, sendo ela uma das condições transcendentais de sua fé.  Sob o aspecto filosófico, qual é a situação desta verdade?  Tem ela a seu favor argumentos demonstrativos ou é somente um postulado arbitrário e, talvez, absurdo?  Tomás afirma que a alma é imortal porque tem um ser próprio, ser que ela não recebe nem do corpo nem da união com o corpo.  O corpo recebe o ser da alma e deixa de existir quando cessa a sua união com a alma.
  • 13.  O homem tem uma disposição natural para compreender os princípios das ações boas, mas pode também deliberadamente rejeitá-los e, portanto, pecar: o pecado, por conseguinte, depende do livre-arbítrio. AS AÇÕES BOAS
  • 14.  O homem, enquanto dotado de razão e de livre- arbítrio, conhece a lei divina, a lei eterna e a lei humana, e peca quando infringe as duas primeiras leis e a terceira, enquanto baseada sobre a lei natural. O HOMEM
  • 15.  As linhas de pensamento para uma estética de Tomás de Aquino costumam ser construídas a partir da pretensa “definição formal” do belo, como expressão de sua “objetividade” e de seu “aparecer autônomo”: chamar-se-ia belo tudo aquilo que agrada ao ser observado “...O QUE AGRADA AO SER OBSERVADO”
  • 16.  Aquino parte da concepção de Dionísio Areopagita segundo a qual o bom, em virtude de seu parentesco com o belo, teria o caráter de causa formal. O filósofo, no entanto, associa o bom em sentido próprio à faculdade da vontade, e o belo especialmente à faculdade do conhecimento, na medida em que esta é atraída por um objeto do conhecimento. “...O QUE AGRADA AO SER OBSERVADO”
  • 17.  O belo é determinado, por assim dizer, a posteriori em analogia com o bom: assim como pertence ao conceito de bom que nele a vontade atinja, em geral, o repouso, é característico do conceito de belo que, quando este é observado ou conhecido, a vontade atinja o repouso. (Summa theologiae I-II, q. 27, a.1, ad. 3) O BELO ... ANALOGIA COM O BOM
  • 18.  A questão de Tomás de Aquino é saber o que no plano dos sentidos, ou seja, no momento primeiro e imediato em que algo nos impressiona e nos atrai, direciona a faculdade de conhecimento para precisamente este objeto do conhecimento, de modo que ocorra então uma primeira forma do conhecer. HARMONIA E BELEZA
  • 19.  Os sentidos são atraídos pela boa proporcionalidade de cada objeto do conhecimento: assim é possível reconhecer um momento da semelhança .  É, portanto, no plano do conhecimento sensível que Aquino se refere ao belo e suas qualidades expressivas, sem que este já apresente a qualidade de um juízo, tampouco a qualidade de um juízo estético. O CONHECIMENTO ... JUÍZO ESTÉTICO