O presente trabalho tem por objetivo apresentar os fatores históricos e gastronômicos da era renascentista, bem como também apresentar aspectos higiênicos, sociais e etiquetas à mesa da época.
A disposição de conteúdo que segue-se neste presente trabalho é a seguinte:
• Introdução e história da gastronomia:observa-se aqui, com uma visão geral, oque foi o movimento renascentista e qual sua importância para as mudanças na gastronomia;
• A etiqueta à mesa e Catarina de Médici: Será apresentado fatores do cotidiano das cortes, fatores que mudaram com novas regras de etiqueta, utensílios e modos à mesa e, por fim, quem foi Catarina de Médici e sua importância nessas mudanças culturais de toda Europa do século XIV;
• Higiene pessoal, produção e armazenamento: Como eram os aceios pessoais e higiene dos alimentos da época;
• Apresentação dos pratos e seus métodos de cocção e preparo: Por fim, será apresentado como foram feitos os pratos apresentados para este trabalho. Serão apresentados uma entrada e um prato principal que remete à época e sua contextualização histórica.
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Faculdade internacional da paraíba Gastronomia
1. FACULDADE INTERNACIONAL DA PARAÍBA – FPB
ABRAHAN VELOSO
DOUGLAS ALVES
FLAVIANA ALENCAR
FRANKLIN FALCÃO
JAIR LIRA
JELISSE MELO
SILVIO ROMERO
EVENTO INTEGRADOR -
O RENASCIMENTO (CATARINA DE MÉDICI):
SUSTENTABILIDADE À MESA
JOÃO PESSOA/PB
2015.2
2. 1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo apresentar os fatores históricos e
gastronômicos da era renascentista, bem como também apresentar aspectos higiênicos,
sociais e etiquetas à mesa da época.
A disposição de conteúdo que segue-se neste presente trabalho é a seguinte:
Introdução e história da gastronomia:observa-se aqui, com uma visão
geral, oque foi o movimento renascentista e qual sua importância para as
mudanças na gastronomia;
A etiqueta à mesa e Catarina de Médici: Será apresentado fatores do
cotidiano das cortes, fatores que mudaram com novas regras de etiqueta,
utensílios e modos à mesa e, por fim, quem foi Catarina de Médici e sua
importância nessas mudanças culturais de toda Europa do século XIV;
Higiene pessoal, produção e armazenamento: Como eram os aceios
pessoais e higiene dos alimentos da época;
Apresentação dos pratos e seus métodos de cocção e preparo: Por fim,
será apresentado como foram feitos os pratos apresentados para este
trabalho. Serão apresentados uma entrada e um prato principal que remete à
época e sua contextualização histórica.
2. O RENASCIMENTO
2.1. O Movimento Renascentista:
O Renascimento foi um movimento de renovação cultural e de mudança
nos valores medievais para uma realidade totalmente nova e diferente. Estas
mudanças ocorreram entre os séculos XV e XVI principalmente na Itália, onde
teve origem e posteriormente se espalhou por toda Europa e por fim todo o
mundo conhecido da época.
O Renascimento defendia a restauração dos valores clássicos e ainda foi
quando surgiu o pensamento de que a capacidade humana da criação era
ilimitada, assim, com essa ideologia as mudanças artísticas, sócio-culturais,
literárias, filosóficas, científicas, políticas, religiosas e por que não
gastronômicas foram estabelecidas e seguidas por todo o mundo conhecido da
época.
2.2. A Gastronomia do Renascimento
Como já mencionado, este moviemento teve sua origem na Itália e
também é de lá que a gastronomia evoluiu, seguindo o movimento. A Itália
tornou-se símbolo do refinamento do mundo ocidental, graças às influiências
dos bizantinos, árabes e outros povos com os quais fazia comércio.
A utilização de utensílios como o garfo, aparelhos de jantar, todo o
requinte de peças finas e bem acabadas em metais preciosos, toalhas bordadas
em linho, porcelanas e faianças surgem nesta época e mudam toda cultura à
mesa da época medieval e anteriores.
Esse fato da utilização do garfo é um aspecto importante, pois até hoje
utliza-se tal utensílio, bem como outros, mas está registrado por alguns
historiadores que a “primeira garfada” foi feita no século XI por Teodora, filha
3. do imperador bizantino Constantino Ducas, que casou com um nobre
veneziano, o doge Domenico Selvo, em 1095.
Receitas como as famosas massas italianas como a lasanha, raviolli,
cogumelos e a utilização de trufas, são datados e mais presentes nesta época.
Diferentemente da idade média, no renascimento os banquetes davam
menos ênfase à ostentação em contrapartida a qualidade era a bola da vez,
assim o refinamento e a classe eram sempre presentes.
O acompanhamento musical dava-se agora por instrumentos de corda
como o alaúde, violino e afins.
Nesta mesma época a invenção da imprensa acelerou a difusão de idéias
e conhecimento, era chegado a vez dos Chefs da época divulgarem seu trabalho.
Um desses Chefs foi Bartolomeo Sacchi, que com seu pseudônimo
Platina de Cremona escreveu um dos primeiros registros gastronômicos: De
honesta voluptate, publicada em 1474. Nele o autor discorre os prazeres da
mesa, buscando não contrariar as regras morais e estéticas da época. O livro
ainda traz recomendações a boa saúde e também destaca o bom-tom ao
refinamento e à sobriedade.
Platina de Cremona ainda recomendava o uso de sucos de frutas cítricas
na aromatização dos alimentos e considerava saudável iniciar as refeições com
frutas frescas.
Dentre tantos outros autores da época, Giovanni della Casa escreveu Il
Galateo, livro que era um verdadeiro manual de protocolo. Os serviços de
Buffets sucessivos como conhecemos hoje não se assemelham em nada com os
da época. Os pratos eram postos e servidos todos de uma vez, assim os
convidados eram obrigados a provar de tudo. O habito de apresentar um prato
de cada vez foi aderido apenas no século XIX.
2.3. Leonardo Da Vinci:
Não há como falar do Renascimento e não mencionar Leonardo Da Vinci
a grande figura, que pode-se dizer é símbolo das mudanças das artes plásticas,
literárias, científicas e, oque poucas pessoas sabem, gastronômicas.
Considerado por alguns historiadores o grande gourmet, Da Vinci (1452-
1519), representou este movimento com sua arte com o quadro Monalisa, bem
como seu gênio deixou várias invenções para posterioridade.
Mas a sua participação gastronômica se dá, segundo alguns historiadores,
pela participação de Da Vinci na autoria do Códice RomanovI, do final do
século XV. O códice foi uma parceria com Botticelli, mas não durou por muito
tempo, mas independente disso, o livro pregava a ingestão de uma quantidade
moderada de comida e o equilíbrio nos ingredientes que se aproxima da nossa
gastronomia atual.
Há ainda o fato de que Da Vinci foi vegetariano uma outra curiosidade é
que a utilização de guarda napo foi sua.
2.4. A Influência Italiana na França:
O movimento renascentista começa a mudar os aspectos sócio-culturais
da França por volta do ano 1533, com o casamento da florentina Catarina de
Médici com o futuro rei da França Henrique II. Mas as mudanças da corte
francesa só tiveram mudanças quando o casal foi morar em Paris. Estas
4. mudanças se deram pelo fato de Catarina de Médici levar todo seu luxuoso
aparelho de mesa, bem como todo o requinte da cozinha italiana com seus
cozinheiros, que até então eram os melhores da Europa.
Mais adiante iremos aprofudaremos acerca de Catarina de Médici e sua
corte, etuiqueta e modos levados para França.
2.5. As curiosidades da gastronomia renascentista:
No século XVII o então casal Henrique IV e Maria de Médici reinavam
na França e tinham em sua corte o cozinheiro La Varenne. Seu livro Le Cuisinier
François continha instruções sobre preparos de molhos e técnicas culinárias,
bem como também estabelece regras para uma sequência de pratos.
La Varenne deu grandes contribuições para gastronomia, contribuições
estas que resultaram na criação do molho Béchamel, feito por um dos
cozinheiros de Luís XIV.
Outro fato interessante desssa época é que a elite da época consumia
mais comumente aves, peixes e pão de trigo, bem como consumiam muitas
frutas. A carne de bovina e suína eram mais comumente consumida pelo povo.
3. A MESA COM REQUINTE (PROCESSO DE EVOLUÇÃO):
Enquanto na idade média havia uma alimentação desmedida, a ostentação
exagerada, no renascimento surgiu todo o requinte, a classe e os bons modos.O luxo da
mesa bem-posta com utensílios requintados, surgiu das primeiras cartilhas de boas
maneiras escritas na época.
A conduta ligada a etiqueta que se deu pelo filósofo e humanista holandês Erasmo
Roterdam (1466-1536) orientavam os comensais da seguinte maneira:
Não limpassem a boca na toalha de mesa;
Não assear a colher no guardanapo;
Não tocar a comida com as mãos;
Lavar as mãos.
A higiene a mesa passou a ser um dos pontos mais cruciais à mesa e esse costume é
mantido até hoje.
Os serviços tinham seus pratos organizados sobre a mesa de forma em buffet
sucessivos, como já mencionado, assim os comensais passaram a saborear e comer com
mais qualidades e o requinte era sempre presente dado a divulgação dessas cartilhas.
Os pratos rasos e as pranchas de madeira que na idade média eram muitos comuns,
foram substituídos pelas fatias de pão velho.Nas mesas refinadas cada um tinha o seu
copo e em alguns casos até seus próprios talheres, haja visto que o costume de se comer
com estes utensílios ainda crescia, então era muito comum andar-se com um estojo com
um garfo, colher e facas.
Os primeiros garfos que se tem registros tinham dois dentes e eram utilizados só
para espetar a comida, carnes e afins, assim as facas foram cada vez mais evoluindo
para as que conhecemos hoje, que geralmente são sem pontas, devido a não mais
necessidade de se espetar a comida com a faca.
Estudiosos atribuem que a primeira garfada da história da Europa foi da Princesa
Teodora, como também já mencionado no segundo capítulo.
O fato ocorreu no seu banquete de casamento onde a princesa usou um pequeno
garfo de prata com dois dentes, peça essa, totalmente desconhecida pela sociedade da
época. O garfo era só usado para espetar os alimentos e não para leva-los a boca.
5. No século XVIII começaram a ser usados os garfos de três dentes um pouco mais
parecidos com os de hoje. As pessoas da época, principalmente a elite, tinham o
costume de levar nos bolsos como utensilio de uso pessoal. Por muito tempo os garfos
eram vistos só na corte e utilizados apenas pela elite.
Com assimilação do refinamento atribuída na renascença italiana, os banquetes se
tornaram mais esplêndidos foram importados Cristais de Veneza, toalhas bordadas,
porcelanas, objetos de ouro e prata de Florença.Destacavam-se o luxo e o refinamento
sobre a mesa.
Umas das figuras importantes para o refinamento da história do renascimento se
deu a Catarina de Médici.
3.1. Catarina de Médici:
Na linha do tempo que conta a história da gastronomia há relatos
especiais dedicado a nobre italiana Catarina de Médici (1519-1589). Catarina de
Medici nasceu em 13 de abril de 1519, em Florença, Itália, berço do
renascimento. Filha de Madalena de La Tour de Auvernia, Lourenço II de
Medici, mas ficando órfão nos primeiros meses de vida, assim fora criada em
mosteiros, sob olhar rígido do seu tio avô Papa Clemente VII.
Nesse período Catarina de Médici aprendeu sobre as boas maneiras,
tornando-se uma jovem culta, vivenciando grandes mudanças tanto nas artes e
ciência como também hábitos levados a mesa. Tudo se deu no século XIV e tem
seu auge em XVI, onde se dá início aos banquetes medievais e entra em cena
uma italiana que se tornou símbolo do refinamento.
A partir daía história da gastronomia na França iria tomar outro rumo
com a chegada da italiana.
Catarina de Médici apresenta-se com modos jamais visto como o uso de
garfo, o habito de lavar as mãos antes das refeições, escolha do ambiente e da
música mais adequada para o ritual a mesa, as peças esculpidas em metais de
boa qualidade, os aparelhos de jantar, as toalhas bordadas e as porcelanas
transformaram e sofisticaram o comportamento à mesa. Foram pouquíssimas as
figuras femininas que se tornaram célebres nesse universo tradicionalmente
dominado por homens. Catarina foi uma das exceções. Até a chegada de
Catarina, mulheres não se sentavam a mesa porque os homens consideravam sua
forma de se alimentar feia, inadequada.
A jovem ficou impressionada com a forma como os italianos se
alimentavam, ainda com os dedos, enquanto ela manuseava os talheres com
maestria. É claro que estamos falando de um mundo particular, do qual apenas
duques, condes e outros nobres faziam parte
Aos 14 anos casa-se em Marselha no dia 28 de outubro de 1533 com um
futuro rei francês Henrique I para dirimir questões políticas entre a Itália e
França. Ao mudar-se para Paris a aristocrata florentina arrastou consigo um
séquito de serviçais, armas e, claro, cozinheiros e confeiteiros. Na mala carregou
pratarias, porcelanas, louças e ainda alcachofras, trufas, cogumelos. Mas,
sobretudo, a noção de refinamento a mesa. Seu sogro ficou encantado diante de
sua sofisticação, porém seu marido Henri II só tinha olhos para a amante 20 anos
mais velha, Diane de Poitiers,uma viúva pela qual o francês se apaixonara desde
a infância. O amor entre Henri e Diane é um dos clássicos da história.
Catarina demorou uma década para engravidar e nesse tempo mergulhava
na cozinha para esquecer um pouco a tristeza e desprezo da corte, afinal naquela
6. época era inadmissível a rainha não gerar herdeiros.
Ao longo desses anos, Catarina e seus cozinheiros ajudaram a cultivar o
gosto da corte francesa para iguarias como “crépinettes” de fígado, pães doces,
vitela e os mais sublimes molhos.
Foi ela que popularizou na corte o sorvete e aperitivos gelados. Seus
chefes produziram na França, zabaione, profiterole,macaroons (o biscoitinho de
farinha de amêndoa nasceu ‘maccherone’ no século XVI, que levado para Paris
por Catarina, mais tarde ganhou recheio), marzipã, massas folhadas, bolos de
creme e tortas. No casamento de Catarina com Henrique II, um bolo criativo,
feito em andares, impressionou os convidados. A partir daí bolos incrementados
assim passaram a ser sinônimo de status.
Foram os confeiteiros de Catarina que introduziram o açúcar nas receitas
na França, até então, eram feitos apenas de mel.As refeições do Renascimento
italiano tinha, entre outras coisas, hortaliças e uma mesa lateral em que se
expunham e serviam pratos frios.
Os italianos apreciavam os guisados muito temperados. Catarina gostava
muito de ensopados e introduziu no cardápio vegetais nunca vistos na França,
como brócolis, couve-flor e a exótica alcachofra, além das trufas e cogumelos,
entre outras coisas, hortaliças e uma mesa lateral em que se expunham e serviam
pratos frios. Havia preferência pelas carnes brancas, como vitela e caça,
indicadoras de status.
Ela não se intimidava nos banquetes, era chegada em ensopados e tinha
profundo apreço pelos doces que, graças a ela e seus confeiteiros, passaram a ser
preparados com açúcar na França – onde, até então, eram feitos apenas de mel.
Abaixo, veja algumas sobremesas que ganharam fama na cozinha
francesa pelas mãos de uma nobre e gulosa italiana:
Macarron: Biscoitinho de farinha de amêndoa nasceu
‘maccherone’ no século XVI. Levado para Paris por Catarina,
mais tarde ganhou recheio e assumiu a forma irresistível da
guloseima tal qual a conhecemos hoje.
Sorvete:O italiano Marco Polo trouxe a receita em uma de suas
viagens à China, mas ela não teria saído da Itália até meados do
século XVI, quando um dos cozinheiros de Catarina introduziu a
sobremesa gelada na corte francesa.
Bolos decorados:No casamento de Catarina com Henrique II,
um bolo criativo, feito em andares, impressionou os convidados.
A partir daí bolos incrementados assim passaram a ser sinônimo
de status.
Profiterole:Hoje muito popular na França, foi considerada uma
iguaria real no século XVI. Reza a lenda que o docinho também
fez parte do receituário dos cozinheiros de Catarina. Verdade ou
não, nos valemos do benefício da dúvida para mostrar uma
receita inspiradora. É para comer feito rainha (ou rei).
Passado uma década Catarina teve dez filhos, entre eles os futuros reis
Francisco II(1559-1560), Carlos IX(1560-1574) e Henrique III (1560-1574) e a
rainha Margot.
Catarina ficou viúva aos 40 anos,enquanto o luto real era marcado pelo
branco, ela decidiu vestir somente preto, daí a alcunha “viúva negra”. A partir de
então, ocupou um lugar preponderante nos destinos do reino, quando o rei foi
morto durante uma competição amigável, em que uma lança lhe feriu
7. mortalmente.
Henrique II era avido caçador e frequentador de torneios. A morte de
Henrique II levou a França a uma sucessão de guerras religiosas. Após a morte
de Henrique II e de seu filho mais velho, Francisco II, Catarina obriga Diana(
amante do seu esposo) a devolver as joias da coroa, com as quais fora
presenteada, e a se retirar da corte. Catarina novamente torna-se regente da
França.
Esforça-se por conter os conflitos religiosos que dividem o pais,
procurando manter imparcialidade em relação aos protestantes(ou huguenotes),
liderados por Gaspar de Coligry, e aos católicos, liderados pela casa Guise.
Durante as guerras religiosas que começam em 1562, fica contra os
protestantes. Os confrontos entre os dois grupos são abrandados em 1570 com a
instituição da liberdade de culto, mas dois anos mais tarde, no dia 24 de agosto,
Coligry é executado e as tropas dos Guise matam 300 mil huguenotes, no
episódio conhecido como noite de São Bartolomeu.
Catarina era uma mulher decidida, sofisticada e refinada, disposta a
qualquer custo manter a família no poder, tinha enorme apreço pelas artes e
durante o período que permaneceu no poder, até 1574, Catarina ampliou o
palácio do Louvre, construiu o palácio das Tulherias e aumentou o acervo da
biblioteca de Paris.
Também é atribuído a Catarina “invenção” do salto alto, pois foi ela que
os apresentou a corte francesa que até então não conhecia tal artefato.
Catarina imprimiu sua marca na culinária francesa e mudou o rumo da história dos
sabores.
4. A HIGIENE PESSOAL DA ÉPOCA
4.1. Higiene pessoal:
O Renascimento italiano pode foi responsável pela divulgação em toda a
Europa, dos ideais clássicos de perfeição física e espiritual, assim como de uma
reabilitação neoplatônica do amor e da beleza, mas foi igualmente na península
italiana que o duplo flagelo da peste e da sífilis atingiu o resto da Europa,
provocando o encerramento da maior parte dos banhos e a rejeição da água na
higiene corporal.
O receio da água deu origem a uma série de substitutos, tais como os pós e
os perfumes, que criaram uma nova base de distinção social. Mais do que nunca, a
limpeza passou a ser prerrogativa dos ricos.
Passou também, a ser dada mais atenção às partes do corpo que se
apresentavam descobertas, como a cara e as mãos, sendo então a água utilizada para
a sua higiene.
Mas no geral, ainda no século XVI, a preocupação com a higiene pessoal foi
deixada de lado, o que contribui para o crescimento do uso de maquilhagem e
perfumes.
4.2. Como mantinham a sua higiene?
A higiene baseava-se em usar roupa lavada até ficar suja, pois tinham a ideia
de que a roupa absorvia a sujidade.
Os dentes eram lavados com um produto 100% natural: urina, cinzas ou
8. saliva.
A roupa não era lavada, mas sim sacudida e carregada de perfume. As mãos
eram lavadas apenas de 3 em 3 dias, e a face era limpa com clara de ovo ou vinagre
para aclarar e amaciar a pele.
A sujidade era escondida com doses enormes de maquilhagem.Para evitar o
mau cheiro nas axilas, embebiam a pele com trocisco de rosas.
4.3. Produção e armazenamento:
Existiam cultivos das hortas e o consumo das hortaliças, domesticavam
animais em cativeiros para o consumo e armazenavam grãos
4.4. Curiosidades:
Leonardo não parecia muito interessado em firmar-se dentro desse universo
social das elites de Milão e Florença a partir de concessões que lhe fizessem ser
reconhecido como parte do grupo. Por isso, pouco parecia se importar com a idéia
de que comer carne era como um quesito fundamental para participar desse seleto
"clube". Privilegiava os legumes e as verduras por acreditar se tratarem de alimentos
mais leves e saudáveis, numa época em que poucas pessoas pareciam se importar
com a relação entre alimentação e saúde.
Leonardo da Vince foi o maior gênio do RENASCIMENTO. Além das Artes,
Arquitetura, e de inúmeras invenções. Na gastronomia ele inventou os pratos
elaborados, guardanapos, tampas de panelas, talheres e a etiqueta em geral.
5. MODO DE PREPARAÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO DOS PRATOS
SERVIDOS:
5.1. Os pratos:
5.2. Entrada: Melão com Parma
5.3. Prato Principal: Frango recheado com damascos e queijo branco e massa
com béchamel
6. Bibliografia
FREIXA, Dolores; CHAVES, Guta. Gastronomia no Brasil e no mundo. 2. ed.
2 Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2012.
De Caçador a gourmet: uma história da gastronomia / Ariovaldo Franco. – 3ª ed.
Ver. E ampl. – São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2004.
400 G / Betty Kövesi ...[et. al]; Ilustrações de Dado Motta. – São Paulo:
Companhia Editora Nacional, 2007.
9. INSTITUTO DE CULINÁRIA DA AMÉRICA. A ARTE DE SERVIR: Um
guia para conquistar e manter clientes destinado a funcionários, gerentes e
proprietários de restaurantes.. SÃO PAULO: ROCA, 2004. 327.
História da alimentação / sob a direção de Jean-Louis Flandrin e
MassimoMontanari ; [tradução de Luciano Vieira Machado, Guilherme J. F.
Teixeira]. – São Paulo : Estação Liberdade, 1998.
http://receitas.ig.com.br/catarina-de-medici-a-nobre-comilona/n1238133738227.html
http://saboreie.com.br/portal/conteudo,92,0,2,ART,italiana-catarina-de-medici-
imprimiu-sofisticacao-na-culinaria-francesa.html
http://www2.uol.com.br/historiaviva/artigos/catarina_de_medici_era_realmente_maq
uiavelica_.html
http://www.e-biografias.net/catarina_medici/
10. RENASCIMENTO
ABRAHAN VELOSO
DOUGLAS ALVES
FLAVIANA ALENCAR
FRANKLIN FALCÃO
JAIR LIRA
JELISSE MELO
SILVIO ROMERO
A HIGIENE PESSOAL DA ÉPOCA
Hábitos
Produção e armazenamento
Comportamentos
HISTÓRIA E CULTURA
Inicio
Costumes
Catarina de Médici
Leonardo Da Vinci
MODO DE PREPARAÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO DOS PRATOS
SERVIDOS
Pratos
Entrada
Prato principal