2. ENERGIA PARA A VIDA
A energia dos alimentos.
1ºLei -Energia pode ser ganha ou perdida.
2ºLei – Energia é dissipada em calor.
Todo ser vivo necessita continuamente de energia, que é
obtida de substâncias orgânicas constituintes dos
alimentos.
O valor energético dos alimentos, expresso em
quilocalorias (Kcal*), refere-se a parcela de energia
disponível presentes nas ligações químicas de suas
moléculas.
3. ONDE A ENERGIA FICA ARMAZENADA?
Nas ligações químicas entre os fosfatos da
molécula de ATP.
Adenina
Pentose
4. ANABOLISMO
E CATABOLISMO
Anabolismo = síntese
(construção)
Catabolismo = degradação
(quebra)
REAÇÕES ENDERGÔNICAS
E EXERGÔNICAS
Endergônica = Absorve energia
(endotérmica)
Exergônica = Libera energia
(exotérmica)
5. ENERGIA DE ATIVAÇÃO E ENZIMAS
Energia de ativação: Toda reação química
demanda um investimento inicial de energia para
ocorrer.
Obs.: a maioria das proteína se desnatura em temp.
acima de 45ºC.
Enzimas: proteínas catalisadoras (conduzem)
7. ATP
A “MOEDA ENERGÉTICA” DO MUNDO VIVO
Estrutura química do ATP:
Trifosfato de adenosina, captura e armazena energia
liberada nas reações celulares exergônicas, transferindo-
a. posteriormente, para os processos celulares
endergônicos.
Obs.: o estoque de ATP em uma única célula é da ordem
de um bilhão de moléculas, que são usadas e repostas a
cada dois ou três minutos.
ADP difosfato de adenosina
A síntese de ATP ocorre pela adição de um grupo
fosfato (demanda 7,3 kcal/mol)
A quebra do ATP fornece 7,3 kcal/mol para as
atividades celulares
8.
9. RESPIRAÇÃO CELULAR
A oxidação biológica da glicose
C6H12O6 + 6O2 6CO2 + 6H2O
Esta reação é capaz de liberar cerca de 686Kcal/mol, que é
armazena liberada ao poucos e parte é armazenada na
forma de ATP.
Que resulta no máximo em 30 ATP
Logo, um rendimento de 31,9%
Equação geral da respiração:
C6H12O6 + 6O2 + 30 ADP + 30 Pi 6CO2 + 6H2O + 30 ATP
10. ETAPAS DA RESPIRAÇÃO CELULAR
Glicose: etapa anaeróbica
É uma sequencia de 10 reações no
citosol.
A glicose é quebrada em duas
moléculas de ácido pirúvico.
Inicia-se com 2 ATP (investimento)
Produz 4 ATP,
Saldo energético de 2 ATP
Além de 2 C3H4O3, libera 4 elétrons e
4 íons H+
Dois H+ permanecem no citosol
Dois H+ e os 4 e- são capturados por
2 NAD (oxidada) que passa a ser
NADH (reduzida)
NAD+ → aceptor de elétrons ou de hidrogênio
Captura elétrons de alta energia e fornece para a sítese do ATP.
11. O QUE OCORRE SE AO FINAL DA GLICÓLISE
NÃO HOUVER GÁS OXIGÊNIO SUFICIENTE?
O ácido pirúvico é fermentado transformando-se em
ácido lático ou etanol
Consequências do acúmulo de ác. lático nos
músculos:
Dor muscular aguda e imediata.
Uma das principais causas da cãibra é a
acumulação de ácido lático no tecido, devido a
degradação da glicose na ausência de oxigênio
(glicólise).
12. ETAPAS DA RESPIRAÇÃO CELULAR
Ciclo de Krebs ou ciclo do ácido cítrico
O ácido pirúvico é transportado através da membrana mit. e
chega a matriz onde reage com a coenzima A (CoA),
produzindo acetil-CoA e CO2,
Na formação da acetil-CoA um NAD passa a NADH (captura
1H+ e 2 elétrons)
Ác. Pirúvico + CoA + NAD+ → Acetil-CoA + NADH + CO2 + H+
Ao entrar na
mitocondria
13. CICLO DE KREBS OU CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO
(OCORRE NA MATRIZ MITOCONDRIAL)
O ciclo de krebs inicia-se com uma reação
entre a acetil-CoA e o ác. Oxalacético, que
forma o ácido cítrico, e liberada a CoA.
8 reações subsequentes, vão liberar o ác.
Oxalacético intacto, 2CO2, H+ e elétrons
Acetil-CoA é oxidada liberando 2CO2 e a
CoA
Os elétrons e os íons H+ são capturados por
moléculas de NAD e por FADm que
transformam-se em NADH e FADH ( final
3NADH e 1 FADH)
14. CICLO DE KREBS OU CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO
Em uma das etapas forma-se GTP ou ATP
Em resumo, no ciclo de Krebs são formados:
2CO2 + 3NADH + 1FADH + GTP (ou ATP)
15. 2NADH + H+ +O2 → 2NAD+ 2H2O
2 FADH + O2 → 2FAD + 2H2O
A energia liberada é usada na produção de ATP
A adição de fosfato ao ADP para formar ATP é uma
fosforilação.
FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA
16. CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS
Proteínas que conduzem os elétrons do NADH e
FADH até o Oxigênio.
Também chamadas cadeia respiratória
Citocromos: proteínas que formam a cadeia
respiratória, possuem ferro em sua composição
17. RENDIMENTO ENERGÉTICO NA RESPIRAÇÃO
CELULAR
Cada molécula de ácido pirúvico forma até 15 ATP.
Assim 2 moléculas de ácido pirúvico formadas a
partir da glicólise formam 30 ATP.
A teoria que explica a produção de ATP: pg 271 V1
P I cap9
18. FONTES DE ENERGIA PARA A RESPIRAÇÃO
CELULAR: GLICÍDIOS E ÁCIDOS GRAXOS
Células do sistema nervoso e hemácias utilizam
glicídios.
A maior parte da energia é provenientes de
lipídios.
Degradação de lipídios gera cerca de 6 vezes mais
ATP que a degradação de glicídios.
19. FERMENTAÇÃO
É o processo de degradação incompleta
Rendimento energético bem inferior ao da
respiração aeróbica.
Comum em fungos, bactérias e nos nossos
músculos
O ác. Pirúvico rebebe elétrons e H+ do NADH
transformando-se em ác. lático ( fermentação
lática) ou em álcool etílico – etanol ( fermentação
alcoólica.
Receptores finais são molécula orgânicas (ác. Lat.
ou etanol).