AEBA convoca trabalhadores a continuarem greve no BASA
1. PCS
Campanha
na
+SALÁRIO
REEMBOLSO
SAÚDE
Salarial
Queremos nossa Associação
na mesa de negociação!
2011/2012
Quinta-feira: 13 de outubro de 2011
Governo endurece com Correios, mas não possuí
argumentos para negar Reajuste para os Bancários.
Desde sábado, 08/10, havia uma desconfiança e temor por parte dos trabalhadores bancários. Isso
por causa das informações sobre o corte do ponto dos grevistas, divulgadas no Jornal Folha de São
Paulo. A ameaça que o governo Dilma fez as categorias em greve se confirmou nos correios. Os
trabalhadores dos Correios tiveram 6 dias cortados, e o restante 21 dias terão que ser repostos pelos
trabalhadores. Esse corte é a expressão clara da intransigência do Governo Dilma para com as greves.
Puxando pela memória, podemos lembrar que o governo aumentou para o segundo semestre o
superávit primário em 10 bilhões de reais. Segundo o Ministério da Fazenda, esse superávit não viria de
corte das áreas sociais, mas de um aumento do arrecadamento da União. Somando-se a isso, temos a
pretensão de Dilma de emprestar aos Bancos Europeus. A estratégia do governo é penalizar os
trabalhadores em prol das metas de superávit e empréstimos para Banqueiros Internacionais em crise,
que provavelmente não pagarão o empréstimo.
Os lucros dos Bancos são altíssimos, aumentou em 10 anos, pelo menos 500%. Outro fator é que a
FENABAN não pode ser determinante para os Bancos Públicos, a mesa da FENABAN deve ser um
parâmetro para o reajuste dos bancos públicos. O BRB, BANPARÁ, superaram a mesa da FENABAN no
reajuste e tiveram avanços consideráveis em suas pautas especificas, o BANRISUL recusou 12%
proposto pelo banco, mesmo com tentativa de golpe e truculência do SEEB-RS e da CONTRAF-CUT.
Só existe uma possibilidade de sairmos derrotados nessa greve, se as direções da CONTRAF-CUT e
do SEEB-PA quiserem seguir defendendo os diretores dos bancos públicos e o Governo Federal,
defendendo propostas rebaixadas para a categoria. Por isso, é preciso que todos aqueles que tomam
parte do movimento grevista participe das assembléias e fortaleça a greve.
UNIDADE PARA NEGOCIAR E NA GREVE. QUEREMOS A AEBA NA MESA DE
NEGOCIAÇÃO.
É preciso estar vigilantes com a proposta que o Banco vai lançar. Sem avanço na pauta especifica a
greve deve continuar. A AEBA convida os trabalhadores para participarem do ato de amanhã e ajudar
para que a nossa Associação esteja presente na mesa de negociação específica do BASA. Cremos que,
apesar da AEBA não ser juridicamente capaz de assinar Acordos Coletivos de Trabalho, não há nenhum
impedimento legal que impeça sua participação durante as negociações especificas no Banco. Isso é
uma decisão política que só depende do Sindicato, pois a base já decidiu pela participação da AEBA na
negociação, mas a direção do Sindicato e da CONTRAF-CUT, vergonhosamente, se retiraram do
encontro para impedir a votação da resolução sobre a participação da AEBA. Estamos reafirmando,
novamente, a dedicação da AEBA em participar da negociação, até reivindicando o balanço que a
Associação tem nessa greve, que vem batalhando para ter unidade com o Sindicato, indo a todas as
assembléias organizativas, inclusive sendo maioria. Por estes fatos, acreditamos legitimo a participação
da AEBA na negociação.
NEGOCIAÇÃO DA FENABAN E NO BASA.
A AEBA, conseqüente com a linha tomada desde o inicio dessa campanha salarial, segue afirmando
que se não houver no BASA, avanço no Reajuste do Piso Salarial, no Reembolso do Plano de Saúde,
PCS e no Ponto Eletrônico não podemos sair da greve. O reajuste da FENABAN de 8 ou até 12,8% não
resolve nada para os trabalhadores do Banco. Os avanços para a negociação no Banco estão na pauta
especifica. Sem avanço na pauta especifica, a AEBA orienta aos trabalhadores do Banco a não saírem de
greve. Não podemos ficar atrás dos demais bancos nessa campanha salarial. O Banco da Amazônia não
pode fechar um acordo menor que o apresentado para o BANPARÀ ou BRB.