1. Edição 2
08 de Julho de 2011
3º Congresso dos Empregados do Banco da Amazônia:
AEBA garante forte presença na
construção da minuta específica
Ocorreu nos dias 1 e per GE, TO reafirmando
2 de julho no Hotel Beira nosso compromisso com
Rio, em Belém o 3º CON- os espaços de discussão
GRESSO DOS EMPRE- e deliberação e com as
GADOS DO BANCO DA lutas dos trabalhadores
AMAZÔNIA. O Congres- do Banco da Amazônia.
so contou com a presença O Congresso teve
de 45 delegados com re- como objetivo definir os
presentatividade de todos eixos de luta, as reivin-
os Estados. Toda a direto- dicações específicas e a
ria executiva da AEBA es- definição dos represen-
tava presente, além dos tantes dos empregados
diretores regionais da PA na mesa de negociação
I, PA II, MA, AM e RR, Su- do Banco da Amazônia.
Saúde ganha Novo Modelo de Negócios
destaque Nosso objetivo precisa ser revisto!
Ganhou destaque no Congresso o
é o PCS O evento também discutiu a ne-
tema da saúde e condições de trabalho. O Congresso reafirmou que o ob- cessidade de reavaliação da estrutura
Os debates giraram em torno da neces- jetivo mais importante dos empre- implantada pelo Novo Modelo de Ne-
sidade do aumento do reembolso do gados do Banco da Amazônia nesta gócios. Atualmente as unidades estão
Banco que tem experimentado queda campanha salarial é a conquista de atravessando um momento muito difícil
do seu valor real ao longo dos últimos um Novo Plano de Cargos e Salários com carência de infraestrutura de tra-
anos. Diferentemente do ano passado, (PCS) – na visão da AEBA temos que balho, falta de pessoal e de ferramen-
esse tema deve ser objeto de debates iniciar essa campanha salarial com tas tecnológicas apropriadas. O Novo
durante a campanha salarial para evitar nosso perfil e com nossos objetivos. Modelo de Negócios apresenta resul-
que as perdas no reembolso do plano de Faz algum tempo que o Banco tem tados questionáveis quanto à melhoria
saúde anulem os ganhos da campanha cumprido o acordo da FENABAN, po- no atendimento aos clientes e na renta-
salarial. rém os demais Bancos Públicos Fe- bilidade do Banco, porém seus resulta-
Quanto à CASF, o Congresso reafir- derais têm fechado acordos superio- dos perversos na saúde e condições de
mou a necessidade de luta pelo fim da res aos da mesa da FENABAN e isso trabalho dos empregados são bastante
quota-extra e por melhorias na gestão tem produzido uma diferenciação de visíveis. O atual quadro de lotação das
salários e direitos dos empregados
da CASF, com avanços no atendimento, unidades não é suficiente, em virtude
do Banco da Amazônia em relação
na rede de credenciados e na necessi- do atraso tecnológico e as condições
ao BB, CAIXA e BNB. Vamos forta-
dade de revisão do acordo entre CO- de trabalho são preocupantes. O Con-
lecer a campanha nacional, mas não
RAMAZON e Banco da Amazônia. Vale gresso reafirmou posição divergente do
podemos contar exclusivamente com
destacar que todas essas lutas já têm Novo Modelo de Negócios e aprovou
ela, não podemos mais fechar acor-
sido travadas pela AEBA ao longo des- deliberações que apontam no sentido
dos inferiores.
ses meses. da sua revisão.
2. DIRETORIA DA AEBA GARANTE DEMOCRACIA NO CONGRESSO
Mais uma vez, a CONTRAF/CUT/PT e o Sindicato dos Bancá-
rios do Pará adotaram métodos antidemocráticos para evitar reso-
luções de base que contrariam seus interesses políticos. Utilizaram
de todos os tipos de estratagemas para alijar a AEBA da Mesa de
Negociação Especifica do Banco da Amazônia. A presença da AEBA
nessa mesa era sabidamente a vontade da grande maioria dos de-
legados ao congresso.
Na manhã do sábado, essas entidades se recusaram a creden-
ciar os delegados do Amazonas e Tocantins, sob a alegação de que
os nomes dos delegados não haviam sido informados via e-mail.
Somente depois que os delegados desses estados provaram o
envio dos nomes e, depois de terem feito contato com os diretores
dos sindicatos, é que os delegados foram devidamente credencia-
dos. Se a Diretoria da AEBA não tivesse lutado pelo credenciamento
desses delegados a CONTRAF/CUT/PT e o Sindicato do Pará te-
riam conseguido evitar que esses legítimos representantes dos tra-
balhadores fossem credenciados delegados do congresso, inclusive,
entre eles, estavam os Diretores da AEBA do Amazonas e Tocantins.
AEBA GARANTE NA BASE
NÃO HAVERIA CONGRESSO SEM A
A COORDENAÇÃO DA
PRESENÇA DA AEBA
MESA DE NEGOCIAÇÕES
Restam, completamente infundadas, divulgá-lo ao máximo, além disso, re-
Durante os grupos de discussão, os delegados as acusações da Diretoria do Sindicato conhecemos todas as deliberações do
levantaram a proposta de que a AEBA participe da
dos Bancários do Pará, segundo a qual, Congresso e vamos lutar pela vitória das
mesa de negociação.
a Diretoria da AEBA estava tumultuando propostas definidas na minuta específica.
Essa proposta contava com o apoio da CON-
TEC, Sindicato dos Bancários do Amazonas, To-
o Congresso, por que não haveria Con- Favoráveis às propostas da AEBA eram
cantins, Maranhão e com maioria dos delegados gresso sem a participação da AEBA. Na os delegados do Maranhão, Tocantins,
eleitos do 3º Congresso dos Empregados do Ban- própria foto veiculada no site do sindica- Amazonas, a maioria dos delegados do
co da Amazônia representando os demais Es- to vê-se logo que a maioria dos delega- Pará da capital e do interior e ainda con-
tados. De forma autoritária e antidemocrática a dos estavam usando a camisa da AEBA. quistamos a simpatia e o apoio de dele-
mesa coordenadora dos trabalhos do Congresso, A AEBA garantiu a vinda de vários dele- gados do Mato Grosso, Rondônia, São
formada pela CONTRAF/CUT/PT e pelo Sindicato gados ao Congresso e se esforçou para Paulo e Acre.
do Pará, não colocou o assunto em pauta no mo-
mento certo, remetendo a questão para o final do
evento. Era apenas uma mentira, no final do even-
POR QUE A AEBA DEVE ESTAR PRESENTE
to os integrantes da mesa se retiraram do Con- NA MESA DE NEGOCIAÇÕES ESPECIFICA DO
gresso usurpando o direito dos delegados eleitos
de decidir sobre a composição da mesa de nego-
BANCO DA AMAZÔNIA
ciação. Ninguém tem mais autoridade para definir A CONTRAF/CUT/PT e a Diretoria do Sindi- sindicatos e a AEBA, e consideramos razoável
quem deve negociar, a não ser os legítimos de- cato dos Bancários do Pará se negaram a co- que os delegados presentes no congresso ti-
legados representantes dos empregados reunidos locar em votação a participação da AEBA na vessem a prerrogativa de decidir quem seriam
em um congresso nacional. mesa de negociações. Segundo os dirigentes os representantes dos empregados do Banco
Depois que a CONTRAF/CUT/PT e do Sindi- dessas entidades, a negociação especifica do na mesa de negociação.
cato do Pará fugiram do Congresso, a maioria dos Banco da Amazônia deve ser coordenada pelo A comissão de empresa e de negociação
delegados eleitos permaneceram no local e vota- Comando Nacional dos Bancários e as asso- precisa da presença da AEBA. Nossa associa-
ram, por unanimidade, que a mesa de negociação ciações não possuem a prerrogativa legal para ção sempre esteve na mesa de negociações do
específica dos empregados do Banco da Amazô- negociar e assinar acordos de trabalho. Banco daAmazônia, assim como a Associação
nia seja coordenada pela AEBA. Primeiramente é preciso esclarecer que a do BNB e do BANPARÁ fazem parte da mesa
Essa decisão foi tomada por 28 delegados, negociação e a assinatura do Acordo de Traba- de negociação desses bancos. O comando na-
haja vista que no Congresso havia 45 delegados lho são dois momentos distintos. A negociação cional coordena, aliás, muito mal, a mesa de
inscritos, consideramos que se trata da vontade deve ser dirigida legalmente pela Comissão negociações com a FENABAN não entende os
da maioria e foi exatamente por isso que a CON- Nacional de Empresa, um ente que no Banco problemas do Banco da Amazônia, nesse co-
TRAF/CUT/PT e o Sindicato do Pará se retiraram da Amazônia sempre foi biônico,definido pe- mando há apenas um representante do Ban-
do Congresso, porque a maioria não estava de los Barões do do movimento sindical e não por co da Amazônia, o presidente da comissão de
acordo com a exclusão da AEBA da mesa de ne- quem de fato deve decidir: a base. Já a assi- negociação que ninguém consegue dizer onde,
gociações, como eles propunham. natura dos acordos é de responsabilidade dos quando e como foi eleito para tal finalidade.
sindicatos e nesse caso não se contempla nem A AEBA representa mais de 2.200 emprega-
as entidades associativas e nem as federações dos em todos os estados de presença do Ban-
MESA DE VERDADE! e confederações. co e nossas diretorias regionais tem condições
Nos últimos anos, a mesa de negociação es- A Diretoria da AEBA apresentou ao con- de dialogar com os sindicatos e construir uma
pecífica do Banco da Amazônia não tem sido efi- gresso uma proposta de formação da comissão campanha salarial com a nossa cara e nossas
caz na conquista de novos direitos. O que se faz nacional de empresa que contempla todos os bandeiras de luta.
nessa, é tão-somente ratificar, com cláusulas a
menor, o acordo da FENABAN, o resultado é que
temos perdido direitos e cláusulas importantes, ATRELAMENTO POLÍTICO E TRANSPARÊNCIA!
como o ponto eletrônico que foi retirado do acor- O atrelamento político da CONTRAF/CUT/PT e do Sindicato dos Bancários do Pará ao governo
do, o PEC e o PLE que foram alterados via mesa é o que explica essa postura antidemocrática de impedir que a base vote a presença da AEBA
de negociação e mais recentemente os problemas na mesa. Depois de terem entregado os direitos dos participantes da CAPAF, para barganhar a
do reembolso dos planos de saúde, que sequer foi presidência do Banco para seu partido, querem evitar que a base da categoria escolha democra-
cogitado debater pela Comissão de Negociação. ticamente a composição da mesa de negociações.