1. Manual de Atendimento a Emergências
PAE/ 001
Versão: 1Organização e Resposta
Izaias de Souza Aguiar
Técnico em Segurança do Trabalho – Reg.MTE 25.482/MG
Bombeiro Profissional Civil - Nível 2 Reg.CNBC 162.259
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1. Objetivo
Estabelecer os procedimentos básicos a serem seguidos na gestão e operação do Manual de
Atendimento a Emergências da unidade em Pouso Alegre, MG; visando proteger a vida, o meio
ambiente e o patrimônio, bem como viabilizar a continuidade dos negócios.
2. Aplicação
Todas as unidades operacionais e administrativas da unidade em Pouso Alegre, MG.
3. Definições
Não aplicável.
4. Organização
Para a gestão e operabilidade deste manual de atendimento à emergências e de seus elementos
operacionais, a organização esta estruturada da seguinte forma:
4.1 Comando : responsável pelo comando e controle das operações de resposta a emergência.
Deve ser selecionado entre os profissionais que compõem a direção da unidade. Esta função
coordenará os aspectos estratégicos das operações de emergência à partir do Centro de
Comando de Emergências com o suporte do Grupo de Apoio.
4.2 Grupo de Apoio: grupo formado por supervisores e gerentes de áreas não envolvidas em uma
situação de emergência, convocados pelo Comando, que atuarão no apoio as operações de
emergência à partir do Centro de Comando de Emergências. O Responsável da Segurança
Industrial deve auxiliar o comando quando da convocação do Grupo de apoio.
4.3 Coordenador Geral: integrante responsável pela coordenação e execução das ações de
emergência de todas as áreas industriais que compõem a unidade, independentemente do
número de turnos. Deve ser selecionado pela direção da unidade, devendo ser uma pessoa com
capacidade de liderança, com respaldo da direção ou que faça parte dela. Na ausência do
coordenador geral, deve estar previamente designado um substituto treinado e capacitado, sem
que ocorra o acúmulo de funções.
4.4 Chefe do Turno: integrante responsável pela coordenação e execução das ações de
emergência de um determinado turno da unidade. Deve ser selecionado à partir das funções de
supervisão da indústria. Na ausência do Chefe de Turno, deve estar previamente designado um
substituto treinado e capacitado, preferencialmente um Líder de Brigada, sem que ocorra o
acúmulo de funções.
4.5 Líder: integrante responsável pela execução das ações de emergência de um determinado turno
da unidade. Deve ser selecionado à partir das funções de supervisão da indústria. Na ausência
do Líder, deve estar previamente designado o Vice Líder, profissional treinado e capacitado, sem
que ocorra o acúmulo de funções.
4.6 Vice Líder: integrante responsável pela execução das ações de emergência de um determinado
turno da unidade, especialmente na ausência do Líder (titular).
4.7 Brigadistas: integrantes da brigada de emergência, distribuída nos turnos de trabalho da
unidade, que executam as ações estratégicas e táticas descritas nestes procedimentos básicos
e elementos operacionais.
2. Manual de Atendimento a Emergências
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5. Estrutura Funcional
O Comando, em conjunto com o Grupo de Apoio, desenvolverão suas atividades no Centro de
Comando de Emergências, enquanto que o Coordenador Geral atuará com sua respectiva equipe
diretamente no local da emergência.
6. Responsabilidades
6.1 Comando
Função assumida por um profissional da direção da unidade, que tem as seguintes
responsabilidades:
Coordenar os aspectos estratégicos de uma situação de emergência, apoiando o
Coordenador Geral na execução das atividades operacionais;
Convocar o Grupo de Apoio para o Centro de Comando de Emergências e gerenciar
suas atividades;
Garantir os recursos necessários para que a equipe operacional desenvolva sua
atividades de forma adequada;
Manter contato permanente com o coordenador de emergência;
Coordenar o abandono da unidade, caso necessário;
Decidir em conjunto com o Grupo de apoio as ações necessárias para permitir o
adequado atendimento à situação de emergência;
Centralizar em sua pessoa toda e qualquer fornecimento de informações para a mídia
e órgãos externos;
Aprovar a emissão de comunicados internos e externos referentes à situação de
emergência;
Distribuir funções aos membros do Grupo de apoio, no sentido de melhor coordenar
as atividades;
3. Manual de Atendimento a Emergências
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Manter contatos permanentes com a alta direção da General Mills no sentido de
fornecer informações que possam derivar em questões de crises;
6.2 Grupo de Apoio
Grupo formado por supervisores e gerentes das áreas não envolvidas, previamente designados
a fazer parte do Grupo de Apoio durante situações de emergência e, convocados a atuar no
Centro de Comando de Emergências pelo Comando. Os componentes deste Grupo tem as
seguintes responsabilidades:
Apoiar o Comando na condução estratégia da situação de emergência;
Desenvolver as atividades funcionais designadas pelo comando, dentre elas
considerar as seguintes:
o Planejamento Estratégico
o Análise da Continuidade do Negócio
o Logística para Equipe Operacional
o Relações Institucionais
o Questões relativas a Pessoas e Organizações
o Custos e Investimentos
Elaborar comunicados internos e externos referentes à situação de emergência para
aprovação do comando;
Garantir que as necessidades específicas relativas às áreas de elétrica, mecânica e
civil, emanadas pelo coordenador geral da brigada sejam atendidas;
Indicar soluções alternativas para viabilizar o restabelecimento de equipamentos
vitais à operação;
Assessorar o Comando Geral na tomada de decisões.
6.3 Coordenador Geral
Função assumida por profissional responsável pela coordenação operacional da brigada de
emergência da indústria, que tem as seguintes responsabilidades:
Garantir que todos os equipamentos, sistemas e recursos destinados ao
planejamento, preparação e resposta à emergências da unidade estejam em
condições de operação;
Garantir a existência e disponibilidade de equipamentos de proteção pessoal,
compatíveis com os cenários críticos, para os integrantes da equipe de emergência;
Aprovar em conjunto com o gerente industrial, responsável por HSE e responsáveis
pelas área os procedimentos e pré planejamentos emergências;
Manter contato permanente com o Chefe do Turno;
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Decidir em conjunto com o Chefe do Turno, as ações táticas necessárias para o
devido atendimento da situação de emergência;
Avaliar e informar ao Comando sobre as necessidades de abandono da unidade
durante as situações de emergência;
Centralizar na sua pessoa todo e qualquer contato com o Comando;
Centralizar na sua pessoa todo e qualquer contato com o Chefe do Turno;
6.4 Chefe do Turno
Função assumida por profissional responsável pela coordenação operacional da brigada em um
dos turnos específicos, que tem as seguintes responsabilidades:
Garantir a utilização de todos os equipamentos, sistemas e recursos destinados ao
planejamento, preparação e resposta à emergências da unidade;
Garantir a utilização de equipamentos de proteção pessoal, compatíveis com os
cenários críticos, pelos integrantes da equipe de emergência;
Manter contato permanente com o Coordenador Geral e Líderes da Brigada;
Coordenar em conjunto com os Líderes da Brigada a execução de atividades táticas,
designando tarefas específicas para profissionais ou equipes;
Desenvolver, quando possível, a condução estratégica e tática da situação de
emergência através da orientação de pré planejamentos emergenciais;
6.5 Líder do Turno / Líder da Brigada do Turno
Função assumida por profissional responsável pela execução de atividades operacionais da
brigada em um dos turnos específicos, que tem as seguintes responsabilidades:
Utilizar todos os equipamentos, sistemas e recursos destinados ao planejamento,
preparação e resposta à emergências da unidade;
Garantir a utilização de equipamentos de proteção pessoal, compatíveis com os
cenários críticos, pelos integrantes da equipe de emergência;
Manter contato permanente com o Chefe do Turno;
Atuar em conjunto com a equipe de brigada de emergência;
6.6 Brigadistas
Função desempenhada por profissionais previamente selecionados, treinados e capacitados
para atuar em situações de emergência, que tem as seguintes responsabilidades:
Quando acionados, seguir os procedimentos da convocação conforme os
procedimentos específicos de cada unidade;
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Utilizar todos os equipamentos, sistemas e recursos destinados ao planejamento,
preparação e resposta à emergências da unidade;
Utilizar equipamentos de proteção pessoal, compatíveis com os cenários críticos;
Manter contato com o Líder da Brigada de seu respectivo turno de trabalho;
7. Organograma Funcional
6. Manual de Atendimento a Emergências
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8. Níveis de Emergência
Em função das características operacionais e da necessidade de uma adequada organização no
processo de resposta as eventuais emergências sob a responsabilidade da General Mills em Pouso
Alegre, as situações de emergência podem ser classificadas em 3 diferentes níveis:
Nível de Atendimento I - Moderado
Nível de Atendimento II - Grave
Nível de Atendimento III - Crítico
8.1 Nível de Atendimento I – Moderado
Neste nível de atendimento ocorre o acionamento e atuação, única e exclusiva pelo Grupo
de Apoio Interno. Este nível é caracterizado por situações onde, o Coordenador Geral e sua
equipe são perfeitamente capazes de controlar, responder e estabilizar uma situação de
emergência, sem potencial de danos e impactos vultuosos à pessoas, meio ambiente, ao
patrimônio e a comunidade.
8.2 Nível de Atendimento I – Moderado
Neste nível de atendimento ocorre o acionamento e atuação do Corpo de Bombeiros de
Pouso Alegre, por solicitação do Coordenador ao entender que o evento esta fugindo ou
pode fugir ao controle da equipe de resposta interna.
8.3 Nível de Atendimento III – Crítico
Caracteriza-se por situações que ultrapassam os limites territoriais da General Mills em
Pouso Alegre, tendo potencial de envolver a vizinhança ou necessidade de recursos
externos.
9. Controle de Versões
Versão Data Descrição
1 11/ 2014 Versão Inicial.
10. Aprovação
Elaboração
Responsável Departamento Cargo
Análise
Responsável Departamento Cargo
Aprovação
Responsável Departamento Cargo