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MANUAL DE PRÁTICAS DO SIGO
SEÇÃO
ELEMENTO 8 – PREPARAÇÃO PARA RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS
MÓDULO
PREPARAÇÃO PARA RESPOSTA A EMERGÊNCIAS
ÍNDICE
PREPARAÇÃO PARA RESPOSTA A EMERGÊNCIAS.......................................................................2
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................2
1.1 Descrição Geral do Elemento.....................................................................................................2
1.2 Objetivos.......................................................................................................................................2
1.3 Escopo ..........................................................................................................................................2
1.4 Ferramentas do Elemento 8 .......................................................................................................2
2. PLANO DE EMERGÊNCIA GERAL ...............................................................................................3
2.1 Introdução.....................................................................................................................................3
2.1.1 Conceitos...................................................................................................................................3
2.1.2 Elaboração dos Planos de Emergência Locais ....................................................................3
2.1.3 Interfaces e Divulgação ...........................................................................................................3
3. RESPONSABILIDADES..................................................................................................................4
3.1 SSO Corporativo..........................................................................................................................4
3.2 Diretor ou Gerente de Polo ou Diretor de Instalações............................................................4
3.3 Gerente da Unidade ou Instalações ..........................................................................................4
3.4 Coordenador de Intervenção......................................................................................................5
3.5 SESMT/SESTR..............................................................................................................................5
3.6 Porta Voz Raízen..........................................................................................................................6
3.7 Brigada de Emergência...............................................................................................................6
3.8 Segurança Patrimonial................................................................................................................6
3.9 Funcionários, prestadores de serviços e visitantes ...............................................................6
4. INSPEÇÃO / MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO .................................6
5. TREINAMENTOS.............................................................................................................................7
5.1 Simulados.....................................................................................................................................7
6. ANEXOS ..........................................................................................................................................9
ANEXO VI – HISTÓRICO DE REVISÕES E GUARDA DE DOCUMENTOS...........................................9
Histórico de Revisões...............................................................................................................................9
Guarda de Documentos............................................................................................................................9
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SEÇÃO
ELEMENTO 8 – PREPARAÇÃO PARA RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS
MÓDULO
PREPARAÇÃO PARA RESPOSTA A EMERGÊNCIAS
PREPARAÇÃO PARA RESPOSTA A EMERGÊNCIAS
1. INTRODUÇÃO
1.1 Descrição Geral do Elemento
Todos os trabalhos são programados de acordo com as tarefas a serem executadas, entretanto
há possibilidade desta programação sair do controle e dar início a um evento inesperado.
É necessário estar preparado para atuar de forma a minimizar os impactos gerados por estes
eventos. Este elemento aplica-se na elaboração do plano de emergência relatando as possíveis
ocorrências e dando tratativa adequada para cada uma delas.
1.2 Objetivos
O objetivo desta seção é estabelecer através de seus módulos os mecanismos de aplicação do
Elemento 8 do SIGO – Preparação para Respostas à Emergências, e:
 Estabelecer as diretrizes para elaboração dos Planos de Resposta a Emergências;
 Garantir que todas as medidas necessárias sejam adotadas durante situação de
emergência;
 Satisfazer os anseios e expectativas da comunidade quanto aos aspectos de Segurança,
Saúde e Meio Ambiente.
1.3 Escopo
Esta seção irá abordar as atividades relacionadas à preparação de Planos de Emergência Locais
apenas para instalações de Etanol, Açúcar e Bioenergia – EAB e CSC - Funções.
1.4 Ferramentas do Elemento 8
Para dar suporte técnico ao Elemento 8 e operacionalizá-lo, além desta seção do Manual de
Práticas do SIGO, as seguintes ferramentas estão disponíveis:
Sistema Computacional de Registro Inspeção e Plano de Ação
Sistema utilizado para registrar cenários de risco e controlar planos de ações. O Sistema
Computacional utilizado pela Companhia é o SINSP.
Matriz de Fatores de Risco – Elemento 2
A Matriz de Fatores de Risco é usada para identificação e classificação dos cenários de
emergência a ser estabelecido no Plano de Emergência de cada unidade.
Manual de Práticas do SIGO – Elemento 7
Aplicável na Comunicação, Análise e Investigação de Incidentes.
Política de Gerenciamento de Crises
Aplicável a Gestores Corporativos.
Política de Relacionamento com a Mídia
Define como deve ser o relacionamento da Companhia com a imprensa.
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PREPARAÇÃO PARA RESPOSTA A EMERGÊNCIAS
2. PLANO DE EMERGÊNCIA GERAL
2.1 Introdução
2.1.1 Conceitos
Emergência é uma situação provocada por um ou mais acidentes, cuja origem pode ser falha
humana, defeito em equipamento, sabotagem ou catástrofe natural; e que provoca a interrupção da
normalidade de funcionamento ou operação de uma instalação ou de parte dela.
Diferencia-se de Crise, que é um evento que não se enquadra nos arranjos normais de resposta
à emergência ou continuidade negocial e que tem potencial de risco amplo para as atividades da
Companhia, para sua reputação ou para seu resultado financeiro.
A fim de evitar situações de emergência, procura-se controlar os riscos das operações reduzindo
os perigos através de medidas preventivas. Entretanto, por diversas razões, sempre existe a
possibilidade de ocorrer uma situação de emergência. Nestes casos é essencial que se tenha um Plano
para enfrentar tais situações. O sucesso do Plano de Emergência depende da participação ativa e
consciente de todos os envolvidos.
O Plano de Emergência é o conjunto de ações pré-estabelecidas com o objetivo de garantir uma
resposta rápida e eficiente, visando à proteção das pessoas, do meio ambiente, do patrimônio e da
reputação da Companhia, controlando a situação emergencial para retorno à normalidade.
2.1.2 Elaboração dos Planos de Emergência Locais
Cada unidade elabora o seu Plano de Emergência com base nas instruções do Modelo para
Elaboração de Plano de Emergência (Anexo I), com seus cenários conforme modelo (Anexo II) com
suas particulares e recursos locais.
O Plano de Emergência Local deve ser revisado a cada 12 meses ou quando houver:
 Mudança nas instalações ou operações que impactem no atendimento à emergências;
 Lições aprendidas;
 Novos cenários de emergência identificados no Risk Assesment no Gerenciamento Riscos
e no Gerenciamento de Mudanças.
NOTA: Os planos de emergência de Tancagem e Postos de Usinas (LD&T) devem estar
inclusos no Plano de EAB.
Áreas administrativas das atividades Agrícolas e Industriais farão parte dos respectivos
planos.
Áreas Corporativas fisicamente presentes nas unidades farão parte dos respectivos planos.
Instalações da FUNDAÇÃO RAÍZEN deverão possuir plano de emergência específico e
elaborado pelo SESMT local.
2.1.3 Interfaces e Divulgação
Para otimização dos recursos materiais e humanos, a RAÍZEN incentiva o estabelecimento,
formalização e participação ativa em:
 PAM - Planos de Auxílio Mútuo entre unidades do grupo de um mesmo Polo;
 PAME - Planos de Auxílio Mútuo Externo entre empresas, órgãos públicos, Autoridades
Locais (ex.: Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, CETESB, etc.) e Hospitais;
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PREPARAÇÃO PARA RESPOSTA A EMERGÊNCIAS
 RINEM – Rede Integrada de Emergências.
Todos os funcionários, contratados e visitantes precisam ter conhecimento das informações de
emergência da unidade.
As instruções básicas do Plano de Emergência devem fazer parte do programa de integração de
novos funcionários e contratados.
A unidade deverá manter fixada na entrada e em locais estratégicos as rotas de fuga e saídas de
emergência.
NOTA: Cada unidade deverá definir o meio de comunicação (folheto, banner, filme, etc.)
aos visitantes informando como proceder em situações de emergência.
Todas as reuniões devem ser iniciadas pela apresentação do Plano de Abandono local.
3. RESPONSABILIDADES
Os funcionários que atuam no combate à emergências deixam suas atividades normais e assumem
a posição designada pelo Plano de Emergência previamente definido.
Quadros com a relação dos telefones úteis para Resposta à Emergências devem estar disponíveis
na instalação para agilizar o contato por qualquer funcionário ou contratado.
3.1 SSO Corporativo
 Padronização, desenvolvimento e definição das metodologias/práticas na preparação para
as emergências;
 Definir competências e habilidades desejáveis para Brigadistas;
 Acompanhar a aplicação das ações de melhoria;
 Implementar procedimento para seleção, homologação e credenciamento de prestadores de
serviços que realizam treinamentos de emergência e manter lista atualizada conforme o
Elemento 6;
 Suportar SESMT/SESTR das unidades na definição de cenários de emergência e simulados;
 Realizar diagnósticos da conformidade dos planos de emergências das unidades quanto aos
riscos, adequação dos recursos materiais e capacitação da equipe de intervenção;
 Garantir que os procedimentos sejam atualizados periodicamente e comunicados atendendo
o Manual de Expectativas e Diretrizes.
3.2 Diretor ou Gerente de Polo ou Diretor de Instalações
 Definir membros da equipe com papéis e responsabilidades previstas no Manual de
Gerenciamento de Crises;
 Prover recursos adicionais durante as emergências, quando necessário;
 Reportar a Diretoria a evolução da emergência;
 Acionar o Comitê de Crise quando indicado.
3.3 Gerente da Unidade ou Instalações
 Prover recursos materiais e humanos para a execução das atividades previstas no plano de
emergência da unidade;
 Garantir a adesão dos funcionários à brigada de emergência;
 Viabilizar a participação dos funcionários que integram a brigada de emergências nas
atividades de capacitação e treinamentos/reuniões periódicos;
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ELEMENTO 8 – PREPARAÇÃO PARA RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS
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PREPARAÇÃO PARA RESPOSTA A EMERGÊNCIAS
 Garantir a disponibilidade dos sistemas/equipamentos destinados ao atendimento de
emergências;
 Participar da análise de metas, objetivos, indicadores e avaliação de
intervenções/simulados;
 Indicar responsável pela manutenção do sistema de combate a incêndio;
 Validar e acompanhar o cumprimento do cronograma anual do plano de emergência e
monitorar ações de melhoria.
NOTA: Necessidades de manutenção dos sistemas/equipamentos destinados ao atendimento
de emergências devem ser tratadas com prioridade conforme elemento 5.
Redes de Incêndio não poderão ser utilizadas para outros fins que não seja o atendimento à
emergências, simulados e treinamento das equipes.
3.4 Coordenador de Intervenção
 Coordenar as ações da brigada;
 Tomar as decisões para minimizar os efeitos do evento;
 Solicitar acionamento das empresas do PAME;
 Em caso de evento real, reportar ao Coordenador Geral da Emergência as ações de
intervenção em curso, sua eficácia e potencial de evolução da emergência para uma Crise;
 Participar da investigação do evento.
3.5 SESMT/SESTR
 Desenvolver o Plano de Emergência da unidade;
 Definir cenários de emergência;
 Integrar a brigada de emergência;
 Realizar inspeções periódicas nos veículos, equipamentos, materiais, documentos e
sistemas de emergências e gestão dos recursos necessários para atendimento de
emergência;
 Orientar funcionários, contratados e visitantes sobre as ações em situações de emergência;
 Garantir o treinamento da brigada de emergência;
 Elaborar e aplicar cronograma de atividades de emergência tais como simulados e
treinamentos e reportar ao SSO Corporativo;
 Emitir relatórios das atividades de emergência;
 Integrar ao PAM local, participar das reuniões e manter Estatuto e atas de reuniões em pasta
de rede;
 Manter atualizadas em pastas as plantas da Instalação, dos sistemas de combate à incêndio,
de localização dos Equipamentos Críticos de Emergência, mapas de áreas de atividades
com riscos adicionais e riscos nas proximidades da instalação para informação e facilitação
de tomada de decisões em treinamentos e eventos.
 Realizar checklist periódicos no Sistema de Combate a Incêndio, conforme Especificação
de Engenharia – EE.0285 (disponível no SE SUITE).
NOTA: Treinamentos relacionados a emergências médicas devem ser aplicados pela
Medicina do Trabalho ou profissional habilitado em BLS (Suporte Básico da Vida)
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PREPARAÇÃO PARA RESPOSTA A EMERGÊNCIAS
3.6 Porta Voz Raízen
 Participar do treinamento de relacionamento com a mídia e gerenciamento de crises;
 Quando acionado, dirigir-se ao local definido;
 Atualizar-se da ocorrência, ameaças e partes interessadas;
 Posicionar-se conforme Política de Gerenciamento de Crises.
3.7 Brigada de Emergência
 Participar dos treinamentos e exercícios simulados;
 Comparecer ao “Ponto de Encontro” quando acionado;
 Zelar pelos equipamentos de emergência na sua área de trabalho;
 Informar ao Correspondente de Emergência períodos de afastamento (licenças, férias,
doenças, etc.).
3.8 Segurança Patrimonial
 Receber e registrar as informações de emergência;
 Acionar a brigada de emergência;
 Controlar o acesso de pessoas e veículos e isolar as áreas afetadas pela emergência;
 Contatar equipes e serviços de suporte externo no atendimento da emergência, quando
solicitado;
 Receber autoridades e encaminhar ao Coordenador Geral da Emergência ou ao
Coordenador de Intervenção;
 Manter operacional o telefone de emergência;
 Em casos onde o vigilante está sozinho na unidade, este é o responsável por acionar o Plano
de Emergência e realizar as comunicações rapidamente.
3.9 Funcionários, prestadores de serviços e visitantes
 Conhecer o plano de emergência do local de trabalho ou visitado;
 Identificar rotas de fuga e ponto de encontro;
 Nas áreas externas, caso utilize-se de veículos, estacionar sempre em ré;
 Participar dos exercícios simulados;
 Abandonar o local onde esteja sempre que acionado o alarme de abandono;
 Caso identifique qualquer emergência, acionar o ramal de emergência 1193;
 Informar aos brigadistas caso haja rotas de fuga obstruídas;
 Identificar os brigadistas da sua área de trabalho ou visita.
NOTA: Para Áreas Agrícolas EAB: verificar o ramal de emergência no crachá da Unidade.
Importante: o visitado é responsável pela segurança do visitante e deverá tomar todas as
medidas necessárias para a segurança dele.
4. INSPEÇÃO / MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO
O Gerente Industrial é o proprietário do Sistema de Combate a Incêndio - SCI, devendo garantir o
correto funcionamento através das inspeções periódicas, prioridade nas manutenções corretivas,
renovação dos AVCBs e interfaces com demais áreas (SESMT/SESTR, Automotiva, ADM, LD&T etc),
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SEÇÃO
ELEMENTO 8 – PREPARAÇÃO PARA RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS
MÓDULO
PREPARAÇÃO PARA RESPOSTA A EMERGÊNCIAS
lembrando que todo Sistema de Combate a Incêndio é de criticidade A no plano de manutenção
industrial.
NOTA: A Especificação de Engenharia EE.0285 – Plano de Inspeção e Manutenção de
Sistemas de Combate a Incêndio (AVCB), disponibiliza as informações detalhadas que
orientam a realização dos testes de inspeção e manutenção preventiva.
5. TREINAMENTOS
Novos funcionários, contratados, contratados temporários e terceiros recebem orientações do
Plano de Emergência local, o que se espera deles em caso de emergência e participam dos
treinamentos;
Os treinamentos são previstos e planejados anualmente pelo SESMT/SESTR de acordo com o
cronograma no qual estabelece o tipo de treinamento e o prazo de realização conforme a Matriz de
Treinamentos (Elemento 4 – Comportamento e Competências). Ocorrendo alguma mudança de função,
os treinamentos serão revistos.
Os treinamentos devem ser realizados com base nos cenários identificados na unidade e contidos
no cronograma da brigada de modo a atender aos requisitos do plano.
5.1 Simulados
Simulado é a ferramenta utilizada para avaliar a eficiência das tarefas aplicadas nos treinamentos
práticos.
Os exercícios são realizados de modo à:
 Familiarizar os participantes com as suas atribuições nas brigadas;
 Testar a efetividade e operacionalidade do plano e dos cenários descritos;
 Testar os procedimentos;
 Promover a interação com outras empresas e entidades governamentais;
 Corrigir as falhas e introduzir aprimoramentos no plano;
 Periodicamente cada unidade deverá realizar exercício simulado registrando conforme
Anexo III com foco nos cenários identificados no Plano de Emergência para medir a
pertinência e a eficácia das ações/preparação definidas.
Ao final do simulado, deverá realizar a avaliação do mesmo registrando conforme anexo IV, as
ações identificadas de forma a tratar o possíveis desvios, inclusive incluindo-as no SINSP.
Cada Unidade deve definir um Cronograma Anual de Exercícios Simulados e mantê-lo
devidamente atualizado conforme modelo ANEXO V.
O Plano Anual de Simulados deverá prever cenários de risco identificados inclusive na Matriz de
Fatores de Risco da unidade (Conforme estabelecido no Elemento 2) e envolvendo inclusive:
 Brigadistas;
 Integrantes do PAM (Plano de Auxílio Mutuo);
 Cenários de maior risco (armazéns de açúcar, tancagem, destilaria, refinaria e monte
bagaço);
 Abandono geral da planta (incluindo contratados, terceiros e visitantes);
 Emergências médicas;
 Controle de acessos e pessoas movimentadas para o Ponto de Encontro.
• Operações de Resgate;
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SEÇÃO
ELEMENTO 8 – PREPARAÇÃO PARA RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS
MÓDULO
PREPARAÇÃO PARA RESPOSTA A EMERGÊNCIAS
• Operações contra derramamentos e/ou vazamentos;
• Operações contra incêndio/explosão.
NOTA: Cada Unidade, em suas respectivas áreas, CSC (Sede, CAR I e II) e EAB (Indústria e Agrícola),
deverá prever conteúdo mínimo de 1 vez ao ano simulado que envolva “Abandono de área geral”.
É recomendado convidar autoridades competentes para integrar as equipes no simulado (Corpo
de Bombeiro, Polícia Militar etc.) e representantes da comunidade. Este último apenas quando a
instalação for próxima a áreas residenciais.
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ELEMENTO 8 – PREPARAÇÃO PARA RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS
MÓDULO
PREPARAÇÃO PARA RESPOSTA A EMERGÊNCIAS
6. ANEXOS
ANEXO VI – HISTÓRICO DE REVISÕES E GUARDA DE DOCUMENTOS
Histórico de Revisões
Versão Data Revisado por Itens Revisados
V.4 04/20 Carlos Fabian
– CS96224
Giovanni Baêta
– CS317139
Vitor Osti -
270744
- Revisado item referente ao sistema computacional de
inspeção e plano de ação - SINSP;
- Adicionado que os cenários do Plano de Emergência devem
ser estabelecidos inclusive através dos cenários de risco
identificados na matriz de fatores de risco da unidade;
- Excluído Manual de Transportes como apoio ao elemento e
Coordenador Geral e Correspondente de Emergência;
- Revisado todos os anexos deste procedimento;
- Revisado periodicidade de revisão do plano de emergência,
ou seja, a cada 12 meses;
- Adicionado que após a realização de simulados, deverá
realizara a avaliação do simulado, e as ações estabelecidas
para tratar possíveis desvios devem ser inseridas também no
SINSP;
- Adicionado histórico de revisões e guarda de documentos.
Guarda de Documentos
Documento Tempo Armazenamento Sugerido
Plano de Emergência Última versão Pasta na unidade – Elemento 8 do SIGO
Ficha Registro de Simulado de
Emergência
Ano Safra
vigente e
anterior
Pasta na unidade – Elemento 8 do SIGO
Ficha de Avaliação de
Simulado de Emergência
Ano Safra
vigente e
anterior
Pasta na unidade – Elemento 8 do SIGO
Plano de Auxílio Mútuo em
Emergência
Última versão Pasta da unidade – Elemento 8 do SIGO
Procedimento Operacional do
PAME
Última versão Pasta da unidade – Elemento 8 do SIGO
Registro de Comunicação Última versão Pasta da unidade – Elemento 8 do SIGO
Formulário de Solicitação de
Adesão ao PAME
Última versão Pasta da unidade – Elemento 8 do SIGO
Formulário de Resposta à
solicitação de adesão ao PAME
Última versão Pasta da unidade – Elemento 8 do SIGO

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1. Preparação para Respostas a Emergências.pdf

  • 1. Somente para uso da Companhia V. 4 Pág. 1 MANUAL DE PRÁTICAS DO SIGO SEÇÃO ELEMENTO 8 – PREPARAÇÃO PARA RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS MÓDULO PREPARAÇÃO PARA RESPOSTA A EMERGÊNCIAS ÍNDICE PREPARAÇÃO PARA RESPOSTA A EMERGÊNCIAS.......................................................................2 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................2 1.1 Descrição Geral do Elemento.....................................................................................................2 1.2 Objetivos.......................................................................................................................................2 1.3 Escopo ..........................................................................................................................................2 1.4 Ferramentas do Elemento 8 .......................................................................................................2 2. PLANO DE EMERGÊNCIA GERAL ...............................................................................................3 2.1 Introdução.....................................................................................................................................3 2.1.1 Conceitos...................................................................................................................................3 2.1.2 Elaboração dos Planos de Emergência Locais ....................................................................3 2.1.3 Interfaces e Divulgação ...........................................................................................................3 3. RESPONSABILIDADES..................................................................................................................4 3.1 SSO Corporativo..........................................................................................................................4 3.2 Diretor ou Gerente de Polo ou Diretor de Instalações............................................................4 3.3 Gerente da Unidade ou Instalações ..........................................................................................4 3.4 Coordenador de Intervenção......................................................................................................5 3.5 SESMT/SESTR..............................................................................................................................5 3.6 Porta Voz Raízen..........................................................................................................................6 3.7 Brigada de Emergência...............................................................................................................6 3.8 Segurança Patrimonial................................................................................................................6 3.9 Funcionários, prestadores de serviços e visitantes ...............................................................6 4. INSPEÇÃO / MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO .................................6 5. TREINAMENTOS.............................................................................................................................7 5.1 Simulados.....................................................................................................................................7 6. ANEXOS ..........................................................................................................................................9 ANEXO VI – HISTÓRICO DE REVISÕES E GUARDA DE DOCUMENTOS...........................................9 Histórico de Revisões...............................................................................................................................9 Guarda de Documentos............................................................................................................................9
  • 2. Somente para uso da Companhia V. 4 Pág. 2 MANUAL DE PRÁTICAS DO SIGO SEÇÃO ELEMENTO 8 – PREPARAÇÃO PARA RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS MÓDULO PREPARAÇÃO PARA RESPOSTA A EMERGÊNCIAS PREPARAÇÃO PARA RESPOSTA A EMERGÊNCIAS 1. INTRODUÇÃO 1.1 Descrição Geral do Elemento Todos os trabalhos são programados de acordo com as tarefas a serem executadas, entretanto há possibilidade desta programação sair do controle e dar início a um evento inesperado. É necessário estar preparado para atuar de forma a minimizar os impactos gerados por estes eventos. Este elemento aplica-se na elaboração do plano de emergência relatando as possíveis ocorrências e dando tratativa adequada para cada uma delas. 1.2 Objetivos O objetivo desta seção é estabelecer através de seus módulos os mecanismos de aplicação do Elemento 8 do SIGO – Preparação para Respostas à Emergências, e:  Estabelecer as diretrizes para elaboração dos Planos de Resposta a Emergências;  Garantir que todas as medidas necessárias sejam adotadas durante situação de emergência;  Satisfazer os anseios e expectativas da comunidade quanto aos aspectos de Segurança, Saúde e Meio Ambiente. 1.3 Escopo Esta seção irá abordar as atividades relacionadas à preparação de Planos de Emergência Locais apenas para instalações de Etanol, Açúcar e Bioenergia – EAB e CSC - Funções. 1.4 Ferramentas do Elemento 8 Para dar suporte técnico ao Elemento 8 e operacionalizá-lo, além desta seção do Manual de Práticas do SIGO, as seguintes ferramentas estão disponíveis: Sistema Computacional de Registro Inspeção e Plano de Ação Sistema utilizado para registrar cenários de risco e controlar planos de ações. O Sistema Computacional utilizado pela Companhia é o SINSP. Matriz de Fatores de Risco – Elemento 2 A Matriz de Fatores de Risco é usada para identificação e classificação dos cenários de emergência a ser estabelecido no Plano de Emergência de cada unidade. Manual de Práticas do SIGO – Elemento 7 Aplicável na Comunicação, Análise e Investigação de Incidentes. Política de Gerenciamento de Crises Aplicável a Gestores Corporativos. Política de Relacionamento com a Mídia Define como deve ser o relacionamento da Companhia com a imprensa.
  • 3. Somente para uso da Companhia V. 4 Pág. 3 MANUAL DE PRÁTICAS DO SIGO SEÇÃO ELEMENTO 8 – PREPARAÇÃO PARA RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS MÓDULO PREPARAÇÃO PARA RESPOSTA A EMERGÊNCIAS 2. PLANO DE EMERGÊNCIA GERAL 2.1 Introdução 2.1.1 Conceitos Emergência é uma situação provocada por um ou mais acidentes, cuja origem pode ser falha humana, defeito em equipamento, sabotagem ou catástrofe natural; e que provoca a interrupção da normalidade de funcionamento ou operação de uma instalação ou de parte dela. Diferencia-se de Crise, que é um evento que não se enquadra nos arranjos normais de resposta à emergência ou continuidade negocial e que tem potencial de risco amplo para as atividades da Companhia, para sua reputação ou para seu resultado financeiro. A fim de evitar situações de emergência, procura-se controlar os riscos das operações reduzindo os perigos através de medidas preventivas. Entretanto, por diversas razões, sempre existe a possibilidade de ocorrer uma situação de emergência. Nestes casos é essencial que se tenha um Plano para enfrentar tais situações. O sucesso do Plano de Emergência depende da participação ativa e consciente de todos os envolvidos. O Plano de Emergência é o conjunto de ações pré-estabelecidas com o objetivo de garantir uma resposta rápida e eficiente, visando à proteção das pessoas, do meio ambiente, do patrimônio e da reputação da Companhia, controlando a situação emergencial para retorno à normalidade. 2.1.2 Elaboração dos Planos de Emergência Locais Cada unidade elabora o seu Plano de Emergência com base nas instruções do Modelo para Elaboração de Plano de Emergência (Anexo I), com seus cenários conforme modelo (Anexo II) com suas particulares e recursos locais. O Plano de Emergência Local deve ser revisado a cada 12 meses ou quando houver:  Mudança nas instalações ou operações que impactem no atendimento à emergências;  Lições aprendidas;  Novos cenários de emergência identificados no Risk Assesment no Gerenciamento Riscos e no Gerenciamento de Mudanças. NOTA: Os planos de emergência de Tancagem e Postos de Usinas (LD&T) devem estar inclusos no Plano de EAB. Áreas administrativas das atividades Agrícolas e Industriais farão parte dos respectivos planos. Áreas Corporativas fisicamente presentes nas unidades farão parte dos respectivos planos. Instalações da FUNDAÇÃO RAÍZEN deverão possuir plano de emergência específico e elaborado pelo SESMT local. 2.1.3 Interfaces e Divulgação Para otimização dos recursos materiais e humanos, a RAÍZEN incentiva o estabelecimento, formalização e participação ativa em:  PAM - Planos de Auxílio Mútuo entre unidades do grupo de um mesmo Polo;  PAME - Planos de Auxílio Mútuo Externo entre empresas, órgãos públicos, Autoridades Locais (ex.: Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, CETESB, etc.) e Hospitais;
  • 4. Somente para uso da Companhia V. 4 Pág. 4 MANUAL DE PRÁTICAS DO SIGO SEÇÃO ELEMENTO 8 – PREPARAÇÃO PARA RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS MÓDULO PREPARAÇÃO PARA RESPOSTA A EMERGÊNCIAS  RINEM – Rede Integrada de Emergências. Todos os funcionários, contratados e visitantes precisam ter conhecimento das informações de emergência da unidade. As instruções básicas do Plano de Emergência devem fazer parte do programa de integração de novos funcionários e contratados. A unidade deverá manter fixada na entrada e em locais estratégicos as rotas de fuga e saídas de emergência. NOTA: Cada unidade deverá definir o meio de comunicação (folheto, banner, filme, etc.) aos visitantes informando como proceder em situações de emergência. Todas as reuniões devem ser iniciadas pela apresentação do Plano de Abandono local. 3. RESPONSABILIDADES Os funcionários que atuam no combate à emergências deixam suas atividades normais e assumem a posição designada pelo Plano de Emergência previamente definido. Quadros com a relação dos telefones úteis para Resposta à Emergências devem estar disponíveis na instalação para agilizar o contato por qualquer funcionário ou contratado. 3.1 SSO Corporativo  Padronização, desenvolvimento e definição das metodologias/práticas na preparação para as emergências;  Definir competências e habilidades desejáveis para Brigadistas;  Acompanhar a aplicação das ações de melhoria;  Implementar procedimento para seleção, homologação e credenciamento de prestadores de serviços que realizam treinamentos de emergência e manter lista atualizada conforme o Elemento 6;  Suportar SESMT/SESTR das unidades na definição de cenários de emergência e simulados;  Realizar diagnósticos da conformidade dos planos de emergências das unidades quanto aos riscos, adequação dos recursos materiais e capacitação da equipe de intervenção;  Garantir que os procedimentos sejam atualizados periodicamente e comunicados atendendo o Manual de Expectativas e Diretrizes. 3.2 Diretor ou Gerente de Polo ou Diretor de Instalações  Definir membros da equipe com papéis e responsabilidades previstas no Manual de Gerenciamento de Crises;  Prover recursos adicionais durante as emergências, quando necessário;  Reportar a Diretoria a evolução da emergência;  Acionar o Comitê de Crise quando indicado. 3.3 Gerente da Unidade ou Instalações  Prover recursos materiais e humanos para a execução das atividades previstas no plano de emergência da unidade;  Garantir a adesão dos funcionários à brigada de emergência;  Viabilizar a participação dos funcionários que integram a brigada de emergências nas atividades de capacitação e treinamentos/reuniões periódicos;
  • 5. Somente para uso da Companhia V. 4 Pág. 5 MANUAL DE PRÁTICAS DO SIGO SEÇÃO ELEMENTO 8 – PREPARAÇÃO PARA RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS MÓDULO PREPARAÇÃO PARA RESPOSTA A EMERGÊNCIAS  Garantir a disponibilidade dos sistemas/equipamentos destinados ao atendimento de emergências;  Participar da análise de metas, objetivos, indicadores e avaliação de intervenções/simulados;  Indicar responsável pela manutenção do sistema de combate a incêndio;  Validar e acompanhar o cumprimento do cronograma anual do plano de emergência e monitorar ações de melhoria. NOTA: Necessidades de manutenção dos sistemas/equipamentos destinados ao atendimento de emergências devem ser tratadas com prioridade conforme elemento 5. Redes de Incêndio não poderão ser utilizadas para outros fins que não seja o atendimento à emergências, simulados e treinamento das equipes. 3.4 Coordenador de Intervenção  Coordenar as ações da brigada;  Tomar as decisões para minimizar os efeitos do evento;  Solicitar acionamento das empresas do PAME;  Em caso de evento real, reportar ao Coordenador Geral da Emergência as ações de intervenção em curso, sua eficácia e potencial de evolução da emergência para uma Crise;  Participar da investigação do evento. 3.5 SESMT/SESTR  Desenvolver o Plano de Emergência da unidade;  Definir cenários de emergência;  Integrar a brigada de emergência;  Realizar inspeções periódicas nos veículos, equipamentos, materiais, documentos e sistemas de emergências e gestão dos recursos necessários para atendimento de emergência;  Orientar funcionários, contratados e visitantes sobre as ações em situações de emergência;  Garantir o treinamento da brigada de emergência;  Elaborar e aplicar cronograma de atividades de emergência tais como simulados e treinamentos e reportar ao SSO Corporativo;  Emitir relatórios das atividades de emergência;  Integrar ao PAM local, participar das reuniões e manter Estatuto e atas de reuniões em pasta de rede;  Manter atualizadas em pastas as plantas da Instalação, dos sistemas de combate à incêndio, de localização dos Equipamentos Críticos de Emergência, mapas de áreas de atividades com riscos adicionais e riscos nas proximidades da instalação para informação e facilitação de tomada de decisões em treinamentos e eventos.  Realizar checklist periódicos no Sistema de Combate a Incêndio, conforme Especificação de Engenharia – EE.0285 (disponível no SE SUITE). NOTA: Treinamentos relacionados a emergências médicas devem ser aplicados pela Medicina do Trabalho ou profissional habilitado em BLS (Suporte Básico da Vida)
  • 6. Somente para uso da Companhia V. 4 Pág. 6 MANUAL DE PRÁTICAS DO SIGO SEÇÃO ELEMENTO 8 – PREPARAÇÃO PARA RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS MÓDULO PREPARAÇÃO PARA RESPOSTA A EMERGÊNCIAS 3.6 Porta Voz Raízen  Participar do treinamento de relacionamento com a mídia e gerenciamento de crises;  Quando acionado, dirigir-se ao local definido;  Atualizar-se da ocorrência, ameaças e partes interessadas;  Posicionar-se conforme Política de Gerenciamento de Crises. 3.7 Brigada de Emergência  Participar dos treinamentos e exercícios simulados;  Comparecer ao “Ponto de Encontro” quando acionado;  Zelar pelos equipamentos de emergência na sua área de trabalho;  Informar ao Correspondente de Emergência períodos de afastamento (licenças, férias, doenças, etc.). 3.8 Segurança Patrimonial  Receber e registrar as informações de emergência;  Acionar a brigada de emergência;  Controlar o acesso de pessoas e veículos e isolar as áreas afetadas pela emergência;  Contatar equipes e serviços de suporte externo no atendimento da emergência, quando solicitado;  Receber autoridades e encaminhar ao Coordenador Geral da Emergência ou ao Coordenador de Intervenção;  Manter operacional o telefone de emergência;  Em casos onde o vigilante está sozinho na unidade, este é o responsável por acionar o Plano de Emergência e realizar as comunicações rapidamente. 3.9 Funcionários, prestadores de serviços e visitantes  Conhecer o plano de emergência do local de trabalho ou visitado;  Identificar rotas de fuga e ponto de encontro;  Nas áreas externas, caso utilize-se de veículos, estacionar sempre em ré;  Participar dos exercícios simulados;  Abandonar o local onde esteja sempre que acionado o alarme de abandono;  Caso identifique qualquer emergência, acionar o ramal de emergência 1193;  Informar aos brigadistas caso haja rotas de fuga obstruídas;  Identificar os brigadistas da sua área de trabalho ou visita. NOTA: Para Áreas Agrícolas EAB: verificar o ramal de emergência no crachá da Unidade. Importante: o visitado é responsável pela segurança do visitante e deverá tomar todas as medidas necessárias para a segurança dele. 4. INSPEÇÃO / MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO O Gerente Industrial é o proprietário do Sistema de Combate a Incêndio - SCI, devendo garantir o correto funcionamento através das inspeções periódicas, prioridade nas manutenções corretivas, renovação dos AVCBs e interfaces com demais áreas (SESMT/SESTR, Automotiva, ADM, LD&T etc),
  • 7. Somente para uso da Companhia V. 4 Pág. 7 MANUAL DE PRÁTICAS DO SIGO SEÇÃO ELEMENTO 8 – PREPARAÇÃO PARA RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS MÓDULO PREPARAÇÃO PARA RESPOSTA A EMERGÊNCIAS lembrando que todo Sistema de Combate a Incêndio é de criticidade A no plano de manutenção industrial. NOTA: A Especificação de Engenharia EE.0285 – Plano de Inspeção e Manutenção de Sistemas de Combate a Incêndio (AVCB), disponibiliza as informações detalhadas que orientam a realização dos testes de inspeção e manutenção preventiva. 5. TREINAMENTOS Novos funcionários, contratados, contratados temporários e terceiros recebem orientações do Plano de Emergência local, o que se espera deles em caso de emergência e participam dos treinamentos; Os treinamentos são previstos e planejados anualmente pelo SESMT/SESTR de acordo com o cronograma no qual estabelece o tipo de treinamento e o prazo de realização conforme a Matriz de Treinamentos (Elemento 4 – Comportamento e Competências). Ocorrendo alguma mudança de função, os treinamentos serão revistos. Os treinamentos devem ser realizados com base nos cenários identificados na unidade e contidos no cronograma da brigada de modo a atender aos requisitos do plano. 5.1 Simulados Simulado é a ferramenta utilizada para avaliar a eficiência das tarefas aplicadas nos treinamentos práticos. Os exercícios são realizados de modo à:  Familiarizar os participantes com as suas atribuições nas brigadas;  Testar a efetividade e operacionalidade do plano e dos cenários descritos;  Testar os procedimentos;  Promover a interação com outras empresas e entidades governamentais;  Corrigir as falhas e introduzir aprimoramentos no plano;  Periodicamente cada unidade deverá realizar exercício simulado registrando conforme Anexo III com foco nos cenários identificados no Plano de Emergência para medir a pertinência e a eficácia das ações/preparação definidas. Ao final do simulado, deverá realizar a avaliação do mesmo registrando conforme anexo IV, as ações identificadas de forma a tratar o possíveis desvios, inclusive incluindo-as no SINSP. Cada Unidade deve definir um Cronograma Anual de Exercícios Simulados e mantê-lo devidamente atualizado conforme modelo ANEXO V. O Plano Anual de Simulados deverá prever cenários de risco identificados inclusive na Matriz de Fatores de Risco da unidade (Conforme estabelecido no Elemento 2) e envolvendo inclusive:  Brigadistas;  Integrantes do PAM (Plano de Auxílio Mutuo);  Cenários de maior risco (armazéns de açúcar, tancagem, destilaria, refinaria e monte bagaço);  Abandono geral da planta (incluindo contratados, terceiros e visitantes);  Emergências médicas;  Controle de acessos e pessoas movimentadas para o Ponto de Encontro. • Operações de Resgate;
  • 8. Somente para uso da Companhia V. 4 Pág. 8 MANUAL DE PRÁTICAS DO SIGO SEÇÃO ELEMENTO 8 – PREPARAÇÃO PARA RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS MÓDULO PREPARAÇÃO PARA RESPOSTA A EMERGÊNCIAS • Operações contra derramamentos e/ou vazamentos; • Operações contra incêndio/explosão. NOTA: Cada Unidade, em suas respectivas áreas, CSC (Sede, CAR I e II) e EAB (Indústria e Agrícola), deverá prever conteúdo mínimo de 1 vez ao ano simulado que envolva “Abandono de área geral”. É recomendado convidar autoridades competentes para integrar as equipes no simulado (Corpo de Bombeiro, Polícia Militar etc.) e representantes da comunidade. Este último apenas quando a instalação for próxima a áreas residenciais.
  • 9. Somente para uso da Companhia V. 4 Pág. 9 MANUAL DE PRÁTICAS DO SIGO SEÇÃO ELEMENTO 8 – PREPARAÇÃO PARA RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS MÓDULO PREPARAÇÃO PARA RESPOSTA A EMERGÊNCIAS 6. ANEXOS ANEXO VI – HISTÓRICO DE REVISÕES E GUARDA DE DOCUMENTOS Histórico de Revisões Versão Data Revisado por Itens Revisados V.4 04/20 Carlos Fabian – CS96224 Giovanni Baêta – CS317139 Vitor Osti - 270744 - Revisado item referente ao sistema computacional de inspeção e plano de ação - SINSP; - Adicionado que os cenários do Plano de Emergência devem ser estabelecidos inclusive através dos cenários de risco identificados na matriz de fatores de risco da unidade; - Excluído Manual de Transportes como apoio ao elemento e Coordenador Geral e Correspondente de Emergência; - Revisado todos os anexos deste procedimento; - Revisado periodicidade de revisão do plano de emergência, ou seja, a cada 12 meses; - Adicionado que após a realização de simulados, deverá realizara a avaliação do simulado, e as ações estabelecidas para tratar possíveis desvios devem ser inseridas também no SINSP; - Adicionado histórico de revisões e guarda de documentos. Guarda de Documentos Documento Tempo Armazenamento Sugerido Plano de Emergência Última versão Pasta na unidade – Elemento 8 do SIGO Ficha Registro de Simulado de Emergência Ano Safra vigente e anterior Pasta na unidade – Elemento 8 do SIGO Ficha de Avaliação de Simulado de Emergência Ano Safra vigente e anterior Pasta na unidade – Elemento 8 do SIGO Plano de Auxílio Mútuo em Emergência Última versão Pasta da unidade – Elemento 8 do SIGO Procedimento Operacional do PAME Última versão Pasta da unidade – Elemento 8 do SIGO Registro de Comunicação Última versão Pasta da unidade – Elemento 8 do SIGO Formulário de Solicitação de Adesão ao PAME Última versão Pasta da unidade – Elemento 8 do SIGO Formulário de Resposta à solicitação de adesão ao PAME Última versão Pasta da unidade – Elemento 8 do SIGO