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Agenda da Aula
Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com
● Contexto Social
● Narrativas Evangélicas
● Economia, Política, Templo, Sinagoga
● Grupos Sociais no tempo de Jesus
● O batismo de Jesus
Hoje é a Aula 2 do Módulo 2:
Encontro Místico com Yeshua.
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Contextos
Mateus, cujo verdadeiro
nome é Levi, coletor de
impostos antes de ter
sido chamado pelo
Senhor para fazer parte
do colégio apostólico,
redigiu seu Evangelho
em aramaico (dialeto do
hebraico), segundo uma
antiquíssima tradição, no
ano 60.
Bíblia Sagrada Ave-Maria: Edição revista e ampliada. Edição Claretiana Editora Ave-Maria, Editora Ave-Maria, 2012. Versão Kindle, Posição 1166-1178.
Marcos é o sobrenome de
João, primo de Barnabé,
do qual se fala no livro dos
Atos dos Apóstolos 12,12. É
um discípulo de Pedro e
companheiro de Paulo
em sua primeira viagem
missionária. Seu
Evangelho representa um
apanhado dos
ensinamentos de Pedro
em Roma, pouco antes de
64.
Lucas é de origem grega. É também
um companheiro das missões de
Paulo. Lucas escreveu também os
Atos dos Apóstolos pouco antes de
68. Seu Evangelho é, pois, anterior a
essa data. Embora não tenha ele sido
testemunha ocular dos
acontecimentos, seu livro é digno de
crédito por causa do cuidado que
teve ao documentá-lo. Ele utilizou
certamente o texto de Marcos e o de
Mateus
O Evangelho de João deve ser
apresentado à parte. Seu autor é o
apóstolo João, irmão de Tiago, filho de
Zebedeu. Ele foi um dos mais íntimos
discípulos de Jesus, a quem o Salvador
confiou o cuidado de sua mãe no
momento de sua morte. Por várias vezes
ele designa discretamente a si mesmo
pelas palavras: “o discípulo que Jesus
amava”. João compôs seu Evangelho, seja
em Antioquia, seja em Éfeso, nos últimos
anos do primeiro século, mais de trinta
anos após a redação dos três primeiros.
Sinóticos
Evangelhos são escritos religiosos
Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com
Essas diferenças, por outra parte, são devidas ao fato de que os evangelistas não pretendem
fazer da vida do Senhor uma narrativa propriamente histórica. Os Evangelhos são escritos
religiosos, doutrinais, destinados a alimentar a fé e a comunicá-la, fazendo conhecer a pessoa de
Jesus. Cada autor, ao escrever, tinha seu ponto de vista particular.
● Mateus escreve na Palestina para leitores judeus; seu texto se particulariza pela
abundância de citações do Antigo Testamento.
● Marcos quer apresentar Jesus aos pagãos, fazendo notar sobretudo o que havia de
extraordinário e de valor probatório de sua missão nos milagres por ele operados.
● Lucas, escrevendo também para os pagãos, tem a visível preocupação de apresentar
Jesus sob um aspecto mais atraente e comovedor, fazendo notar, antes de tudo, a
bondade e a misericórdia do Salvador.
● João procura mostrar aos seus leitores a divindade de Jesus e revelar-lhes um pouco
de sua realidade invisível, mas conservando o cuidado de apresentá-lo como um homem
no concreto de seus atos e de seus discursos.
Bíblia Sagrada Ave-Maria: Edição revista e ampliada. Edição Claretiana Editora Ave-Maria,
Editora Ave-Maria, 2012. Versão Kindle, Posição 1192.
Vida
na Palestina
“Jesus viveu na Palestina, pequena faixa de terra com
área de 20 mil km2, com 240 km de comprimento e
máximo de 85 km de largura. Corresponderia
aproximadamente à área do Estado de Sergipe. Do
lado oeste, temos o mar Mediterrâneo. A leste, o rio
Jordão. A Palestina é dividida de alto a baixo por uma
cadeia de montanhas que muito influi no seu clima.
Com efeito, na parte oeste, o vento frio do mar, ao
chocar-se com a parte montanhosa, provoca chuvas
frequentes, beneficiando toda a faixa costeira. O lado
leste das montanhas, porém, não recebe o vento do
mar e, consequentemente, apresenta clima quente e
região mais árida. As terras cultiváveis estão na parte
norte, na região da Galiléia e no vale do rio Jordão. A
região da Judeia é montanhosa e se presta mais como
pasto de rebanhos e cultivo de oliveira.”
Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990.
Versão Kindle, Posição 56331.
Cidade de Jerusalém
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“A cidade de Jerusalém conta com 50 mil habitantes, e
está situada no extremo de um planalto, a 760 m acima
do nível do mar Mediterrâneo e 1.145 m acima do nível do
mar Morto. Por ocasião das grandes festas, chega a
receber 180 mil peregrinos.”
Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990.
Versão Kindle, Posição 56338.
Maquete da
cidade de
Jerusalém dos
tempos de
Jesus
Santuário do
Livro e Museu
de Israel
Maquete da cidade de Jerusalém dos tempos de Jesus
Santuário do Livro e Museu de Israel
O Templo
Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com
O Templo é sem dúvida o centro de Israel. É nele que todos os judeus, também os da
Dispersão, devem se reunir para prestar culto a Deus. No Templo habita o Deus único,
santo, puro, separado, perfeito. Por natureza, os seres humanos e as coisas são profanos,
impuros, banais, imperfeitos. A única forma de se purificar é aproximar-se de Deus. O
homem se torna mais puro quanto mais perto estiver de Deus; quanto mais distante,
mais impuro. Percebe-se, então, o poder dos sacerdotes na sociedade judaica: são eles
que estão mais perto de Deus e, consequentemente, cabe a eles decidir sobre o que é
puro e impuro e também o que fazer para se purificar. Essa autoridade dos sacerdotes
sobre o povo acaba legitimando e reforçando o Templo, que se torna não só o centro
religioso, mas também o centro econômico e político. É por isso que no tempo de Jesus o
Templo possui imensas riquezas (o Tesouro) e toda a cúpula governamental age a
partir daí (o Sinédrio). Desse modo, a casa de oração e ofertas a Deus se torna um
imenso banco e lugar de poder político. Em outras palavras, a religião se torna
instrumento de exploração e opressão do povo.”
Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle, Posição 56454.
A base econômica
Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com
Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle, Posição 56343.
Agricultura, pesca e pecuária Artesanato
A agricultura é desenvolvida principalmente
na Galileia. Cultivam-se trigo, cevada, legumes,
hortaliças, frutas (figo, uva), oliveiras. Das árvores de
Jericó, na Judeia, extrai-se bálsamo para perfumes.
A pecuária efetua-se principalmente na Judeia: criação
de camelos, vacas, ovelhas e cabras.
A pesca é intensa no mar Mediterrâneo, no lago de
Genesaré e no rio Jordão.
O artesanato desenvolve-se nas aldeias e
nas cidades, principalmente em Jerusalém.
Os ramos principais dessa atividade são:
cerâmica (vasilhames e artigos de luxo),
trabalho de couro (sapatos, peles
curtidas), trabalho de madeira
(carpintaria), fiação e tecelagem,
aproveitando a lã de carneiros,
abundantes na Judeia.
A base econômica
Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle, Posição 56343.
Agricultura, pesca e pecuária Artesanato
Na agricultura, a maior parte da população é formada
por pequenos proprietários. Ao lado desses, existem os
grandes proprietários (anciãos) que geralmente vivem
na cidade, deixando a direção de suas propriedades a
cargo de administrador, e empregando a força de
trabalho de diaristas e escravos. Muitas vezes, sucede
que os pequenos proprietários em apuros financeiros
tomam dinheiro emprestado dos grandes, e veem seus
bens hipotecados. Isso favorece cada vez mais o
acúmulo de terras nas mãos de algumas famílias
ricas. Por fim, existem os camponeses sem
propriedades, que arrendam terras e trabalham como
meeiros.
O artesanato de luxo se concentra em Jerusalém, e
serve para ser vendido como lembrança aos
peregrinos. Esse trabalho é feito por autônomos,
estruturados em torno de produção familiar, em
que o ofício passa de pai para filho. Há também
pequenas unidades artesanais, que reúnem
número significativo de operários. Junto com os
trabalhadores do campo, esses artesãos formam a
mais importante classe trabalhadora da Palestina.
Além desses artesãos, há também padeiros,
barbeiros, açougueiros, carregadores de água e
escravos que trabalham tanto em atividades
produtivas como em outros ofícios.”
Comércio e O Tesouro do Templo
Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com
A circulação de toda mercadoria produzida, tanto na agricultura como no
artesanato, forma outra grande atividade econômica: o comércio. Este se
desenvolve mais nas cidades e está na mão dos grandes proprietários de
terras. Nos povoados, o comércio é reduzido e o sistema é mais de troca.
Toda a atividade comercial é controlada por um sistema de impostos.
Essa política fiscal faz com que tanto o Estado judaico como o Estado
romano se tornem monopolizadores da circulação das mercadorias, o
que proporciona vultosas arrecadações. Esses impostos são cobrados
pelos publicanos (cobradores de impostos). Há também taxas para
transportar mercadorias de uma cidade para outra e de um país para outro.
Esses impostos e taxas se tornam insuportáveis no tempo de Jesus.
Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle,
Posição 56361-56375.
Comércio e O Tesouro do Templo
Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com
Por essa visão geral da economia da Palestina já podemos perceber: Jesus é artesão
(carpinteiro), vários discípulos são pescadores e um deles é cobrador de impostos. O
aparelho de Estado em Jerusalém exerce forte controle sobre a economia de todo o
país. Além de pólo de atração da capital nacional, o Estado é o maior empregador
(restauração do Templo, construção de palácios, monumentos, aquedutos, muralhas
etc.). Nisso tudo, o Templo tem papel central:
● Coleta de impostos, através da qual boa parte da produção do país volta para o
Estado.
● Comércio: para atender à necessidade dos peregrinos e, principalmente, para
manter o sistema de sacrifícios e ofertas do próprio Templo.
● O Tesouro do Templo, administrado pelos sacerdotes, é o tesouro do Estado.
Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle, Posição 56361-
56375.
Comércio e O Tesouro do Templo
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Mas a exploração e dominação não se restringem à
economia interna, pois a Palestina é colônia do
império romano. Este também cobra uma série de
impostos: o tributo (imposto pessoal e sobre as terras),
uma contribuição anual para o sustento dos soldados
romanos que ocupam a Palestina, e um imposto sobre
a compra e venda de todos os produtos.”
Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990.
Versão Kindle, Posição 56361-56375.
Tretas Políticas
Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com
O poder efetivo sobre a Palestina está nas mãos dos romanos. Mas, em
geral, estes respeitam a autonomia interna das suas colônias. A Judeia e a
Samaria são dirigidas por um procurador romano, mas o sumo sacerdote
tem poder de gerir as questões internas, através da lei judaica. Este, porém,
é nomeado e destituído pelo procurador romano. O centro do poder
político interno da Judeia e Samaria são a cidade de Jerusalém e o
Templo. Com efeito, é do Templo que o sumo sacerdote governa,
assessorado por um Sinédrio de 71 membros, composto de sacerdotes,
anciãos e escribas ou doutores da Lei. O Sinédrio é o Tribunal Supremo
(criminal, político e religioso) e sua influência se estende sobre todos os
judeus, mesmo os que vivem fora da Palestina.”
Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle,
Posição 56380.
Sinagoga
Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com
O Templo é o centro de toda a vida de Israel. É o lugar de culto, e o povo o frequenta
principalmente por ocasião das grandes festas. Na vida comum, o centro religioso é
constituído pela sinagoga, presente até mesmo nos menores povoados. Sinagoga é
lugar onde o povo se reúne para a oração, para ouvir a palavra de Deus e para a pregação.
Qualquer israelita adulto pode fazer a leitura do texto bíblico na sinagoga, e pode escolher
o texto que quiser. Depois da leitura, também qualquer adulto pode fazer a pregação,
explicando o texto e relacionando-o com outros textos. Em geral, exalta-se a Deus e
procura-se dar uma formação para a fé do povo, convidando-o o viver segundo a Lei. O
sacerdote não tem função especial na sinagoga, porque esta não é lugar de culto litúrgico.
Embora qualquer adulto possa presidir a uma reunião, nem todos o fazem, por serem
analfabetos, ou por não se julgarem preparados para o comentário. As reuniões acabam
sendo então sempre animadas pelos doutores da Lei e fariseus, que cada vez mais
propagam suas ideias e aumentam sua influência sobre o povo, adquirindo prestígio
cada vez maior. Em geral, a sinagoga pertence à comunidade local. Nos povoados
menores, ela serve também como escola para jovens e crianças. Nos centros maiores,
constroem-se salas de aula ao lado da sala de reunião. Em Jerusalém, algumas
sinagogas tinham até hospedaria e instalações sanitárias para os peregrinos.
Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle, Posição 56463.
Saduceus
Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com
O grupo dos saduceus é formado pelos grandes proprietários de terras
(anciãos) e pelos membros da elite sacerdotal. Têm o poder na mão, e
controlam a administração da justiça no Tribunal Supremo (Sinédrio).
Embora não se relacionem diretamente com o povo, são intransigentes em
relação a ele, e vivem preocupados com a ordem pública. São os principais
responsáveis pela morte de Jesus. Os saduceus são os maiores
colaboradores do império romano, e tendem para uma política de
conciliação, com medo de perder seus cargos e privilégios. No que se
refere à religião, são conservadores: aceitam apenas a lei escrita e rejeitam
as novas concepções defendidas pelos doutores da Lei e fariseus (crença nos
anjos, demônios, messianismo, ressurreição).”
Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle,
Posição 56394.
Doutores da Lei (Escribas)
Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com
O grupo dos doutores da Lei vai adquirindo cada vez maior prestígio na sociedade do
tempo. Seu grande poder reside no saber. Com efeito, são os intérpretes abalizados das
Escrituras, e daí serem especialistas em direito, administração e educação. A influência
deles é exercida principalmente em três lugares: Sinédrio, sinagoga e escola. No Sinédrio,
eles se apresentam como juristas para aplicar a Lei em assuntos governamentais e
em questões judiciárias. Na sinagoga, eles são os grandes intérpretes das Escrituras,
criando a tradição através da releitura, explicação e aplicação da Lei para os novos
tempos. Abrem escolas e fazem novos discípulos. Embora não pertençam
economicamente à classe mais abastada, os doutores da Lei gozam de posição
estratégica sem igual. Monopolizando a interpretação das Escrituras, tornam-se guias
espirituais do povo, determinando até mesmo as regras que dirigem o culto. Sua grande
autoridade repousa sobre uma tradição esotérica: não ensinam tudo o que sabem, e
escondem ao máximo a maneira como chegam a determinadas conclusões.
Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle, Posição 56401.
Fariseus
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Fariseu quer dizer separado. Inicialmente aliados à elite sacerdotal e aos grandes proprietários de
terras, os fariseus deles se afastam para dirigir o povo, embora mantenham distância do povo mais
simples (que não conhece a Lei). São nacionalistas e hostis ao império romano, mas sua resistência
é do tipo passivo. O grupo dos fariseus é formado por leigos provindos de todas as camadas da
sociedade, principalmente artesãos e pequenos comerciantes. A maioria do clero pobre, que se
opõe à elite sacerdotal, também começa a pertencer a esse grupo. No terreno religioso, os fariseus
se caracterizam pelo rigoroso cumprimento da Lei em todos os campos e situações da vida diária.
São conservadores zelosos e também criadores de novas tradições, através da interpretação da
Lei para o momento histórico em que vivem. A maior expressão do farisaísmo é a criação da
sinagoga, opondo-se ao Templo, dominado pelos saduceus. Desse modo a sinagoga, com a leitura,
interpretação dos textos bíblicos e oração, torna-se expressão religiosa oposta ao sistema cultual e
sacrifical do Templo. Os fariseus acreditam na predestinação, na ressurreição e no messianismo.
Esperam um messias político-espiritual, cuja função será precipitar o fim dos tempos e a
libertação de Israel. Esse messias será alguém da descendência de Davi. E, para os fariseus, a
estrita observância da Lei, a oração e o jejum provocarão a vinda do Messias. Os fariseus e os
doutores da Lei simpatizam-se, a ponto de muitos doutores da Lei serem também fariseus.
Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle, Posição 56410.
Zelotes
Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com
Os zelotes se constituíram a partir dos fariseus. Provêm especialmente da classe dos
pequenos camponeses e das camadas mais pobres da sociedade, massacrados por
um sistema fiscal impiedoso. São muito religiosos e nacionalistas. Desejam expulsar os
dominadores pagãos (romanos), e também são contrários ao governo de Herodes na
Galileia. Querem restaurar um Estado onde Deus é o único rei, representado por um
descendente de Davi (messianismo). Nesse sentido, os zelotes são reformistas, isto é,
pretendem restabelecer uma situação passada. Enquanto os fariseus se mantêm numa
atitude de resistência passiva, os zelotes partem para a luta armada. Por isso, as
autoridades os consideram criminosos e terroristas, e são perseguidos pelo poder romano.
Entre os apóstolos de Jesus, provavelmente dois eram zelotes: Simão (Mc 3,19) e Judas
Iscariotes. Simão Pedro parece adotar certos métodos dos zelotes.”
Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle, Posição 56422.
Herodianos
Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com
Herodianos (partidários de Herodes) – Os herodianos são
os funcionários da corte de Herodes. Embora não formem
um grupo social, concretizam a dependência dos judeus
aos romanos. Conservadores por excelência, têm o poder
civil da Galileia nas mãos. Fortes opositores dos zelotes,
vivem preocupados em capturar agitadores políticos na
Galileia. São os responsáveis pela morte de João
Batista.
Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990.
Versão Kindle, Posição 56431.
Essênios
Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com
Os essênios se tornaram mais conhecidos a partir da descoberta de documentos em grutas
perto do mar Morto, em 1947. O grupo é resultado de fusão entre sacerdotes dissidentes do clero
de Jerusalém e de leigos exilados. Na época de Jesus, vivem em comunidades com estilo de vida
bastante severo, caracterizado pelo sacerdócio e hierarquia, legalismo rigoroso, espiritualidade
apocalíptica e a pretensão de ser o verdadeiro povo de Deus. Em muitos pontos assemelham-se
aos fariseus, mas estão em ruptura radical com o judaísmo oficial. Tendo deixado Jerusalém,
dirigem-se para regiões de grutas, para aí viverem ideal “monástico”. Levam vida em comum,
onde os bens são divididos entre todos, há obrigação de trabalhar com as próprias mãos, o
comércio é proibido, assim como o derramamento de sangue, mesmo em forma de sacrifícios.
A organização da comunidade lembra muito a das ordens religiosas cristãs: condições severas para
a admissão, tempo de noviciado, governo hierárquico, disciplina severa, rituais de purificação, ceias
sagradas comunitárias. Esperam um messias chamado Mestre da Justiça, que organizará a guerra
santa para exterminar os ímpios e estabelecer o reino eterno dos justos.
Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle, Posição 56434.
Essênios
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Os essênios se tornaram mais conhecidos a partir da descoberta de documentos em grutas
perto do mar Morto, em 1947. O grupo é resultado de fusão entre sacerdotes dissidentes do clero
de Jerusalém e de leigos exilados. Na época de Jesus, vivem em comunidades com estilo de vida
bastante severo, caracterizado pelo sacerdócio e hierarquia, legalismo rigoroso, espiritualidade
apocalíptica e a pretensão de ser o verdadeiro povo de Deus. Em muitos pontos assemelham-se
aos fariseus, mas estão em ruptura radical com o judaísmo oficial. Tendo deixado Jerusalém,
dirigem-se para regiões de grutas, para aí viverem ideal “monástico”. Levam vida em comum,
onde os bens são divididos entre todos, há obrigação de trabalhar com as próprias mãos, o
comércio é proibido, assim como o derramamento de sangue, mesmo em forma de sacrifícios.
A organização da comunidade lembra muito a das ordens religiosas cristãs: condições severas para
a admissão, tempo de noviciado, governo hierárquico, disciplina severa, rituais de purificação, ceias
sagradas comunitárias. Esperam um messias chamado Mestre da Justiça, que organizará a guerra
santa para exterminar os ímpios e estabelecer o reino eterno dos justos.
Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle, Posição 56434.
Os Samaritanos
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Apesar de não pertencerem ao judaísmo propriamente dito, os
samaritanos são um grupo característico do ambiente palestinense. Mais
ainda que os judeus, observam escrupulosamente as prescrições do
Pentateuco. Mas eles não aceitam os outros escritos do Antigo Testamento,
nem frequentam o Templo de Jerusalém. Para eles, o único lugar
legítimo de culto é o monte Garizim, que fica perto de Siquém, na
Samaria. Esperam o messias chamado Taeb (= aquele que volta). Esse
messias não é descendente de Davi, e sim novo Moisés, que vai revelar a
verdade e colocar tudo em ordem no final dos tempos. Os samaritanos são
considerados pelos judeus como raça impura por serem descendentes de
população misturada com estrangeiros.
Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle,
Posição 56444.
O Batismo de Jesus
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A palavra “iniciação” (em sânscrito, diksha), segundo se utiliza na Índia, tem o mesmo
significado do termo “batismo” adotado no Ocidente. A iniciação por um guru corresponde à
consagração interior do discípulo ao caminho espiritual que leva do domínio da
consciência material ao reino do Espírito. A verdadeira iniciação, como demonstrado, é o
batismo pelo Espírito.
YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior.
Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 126.
O processo Iniciático através das Águas
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O ritual do batismo pela imersão em água originou-se na Índia, e enfatizava a purificação do corpo
precedendo a purificação da mente.
● A imersão em água abre os poros da pele, eliminando do corpo toxinas perturbadoras, aliviando
e acalmando o sistema circulatório.
● A água refresca as terminações nervosas e envia mensagens de sensações calmas por todos os
centros vitais do corpo, equilibrando harmoniosamente as energias vitais.
● A vida surgiu inicialmente da energia, depois das nebulosas e, por fim, da água.
● Toda semente de vida está irrevogavelmente vinculada à água. A vida física não pode existir
sem ela.
● Aquele que se banha diariamente e medita logo a seguir esse sentirá o poder do “batismo” pela
água.
YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior.
Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 117-118.
El Morya
(…) o Batismo, (imersão na água) e o uso da água para a purificação
no sentido simbólico ou Cósmico, havia sido introduzido nos rituais
e cerimônias da Grande Fraternidade Branca do Egito por um
personagem conhecido pelo nome de El-Moria. Foi ele um dos
grandes Avatares dos primeiros dias da Fraternidade, que aprendeu,
através da meditação e da iluminação Cósmica, que a água purifica
tanto no sentido físico como no sentido Cósmico.(…) fontes de água
purificada passaram a ser colocadas na frente de cada altar, nos
templos de mistério do Egito e em terras.
Foi este mesmo grande Avatar o primeiro a introduzir o batismo
público para regeneração espiritual, realizando essas cerimônias no
Lago Mocris, no distrito de Faium, no Egito (…)”
LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC,
2001, p. 197-198.
A voz que clama no deserto
Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com
“Este é o significado de sua resposta: “Eu sou a voz, ou Som Cósmico,
clamando ou vibrando no deserto do silêncio”. Deserto significa a
consciência de um santo, onde não pode crescer a vegetação de novos
desejos materiais. O santo se transforma em terreno árido no qual a
presença de Deus possa florescer sem a resistência do desabrochar de
intrusões materialistas.
(…) João respondeu que concedia o batismo físico com água, purificando
a consciência com um arrependimento que traria uma influência
espiritual temporária. E prosseguiu dizendo que o ser superior que ainda
estava por vir mostraria às pessoas o caminho para a redenção pelo
batismo no Espírito – proclamando que era papel de Jesus, com sua
aura crística, batizar as almas com o fogo da sabedoria e o poder das
sagradas emanações vibratórias do Espírito Santo.”
YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A
Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos
Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 114.
O que é o Espírito Santo?
Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com
“O Espírito” significa o Absoluto Não-manifestado. Tão logo o Espírito desce à manifestação, Ele
Se torna três, a Trindade: Deus o Pai, o Filho e o Espírito Santo. No sentido cósmico, se alguém
pudesse ver o universo inteiro, este seria como uma enorme massa de luz radiante, como uma
bruma da aurora. Essa é a grande vibração de Om do Espírito Santo. A inteligência onipresente de
Deus sobreposta a toda manifestação – o Filho ou Consciência Crística está refletida como uma
maravilhosa luz azul opalescente; ela cobre e permeia cada partícula da criação, permanecendo
contudo inalterada e intocada por seu ambiente em constante mutação. Para além da manifestação
criadora, através de uma radiante luz branca, está o Deus-Pai no céu não vibratório da Bem -
aventurança sempre-existente, sempre-consciente e sempre-nova. Essa tríplice manifestação é o
aspecto cósmico do Espírito descendo nestas três formas: como Vibração Cósmica, como
Consciência Crística e como Deus-Pai.”
YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior.
Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 120-121.
O batismo no Espírito: A imersão
da Consciência em OM
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“Jesus viria a cumprir tal missão inspirando o mundo
com uma nova consciência, por meio do
restabelecimento do verdadeiro rito do batismo pelo
Espírito, a transformação da consciência pela
imersão na vibração sagrada do Espírito Santo.”
YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de
Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário
Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I.
Editora Self, 2017, pág. 124.
O batismo no Espírito: A imersão
da Consciência em OM
Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com
O macrocosmo do universo com suas diversas criaturas é feito da
vibração divina, ou energia cósmica do Espírito Santo, imbuída da
Inteligência Crística, que por sua vez é um reflexo da Consciência
Cósmica de Deus. O homem é um microcosmo do universo: uma
união de corpo, força vital e consciência. Sua consciência é um
reflexo da Consciência Crística, sua alma diferenciada por seu
próprio ego personalizado. Sua força vital é energia cósmica
individualizada. Seu corpo é energia cósmica condensada,
vivificado por formas especializadas de energia vital. A força vital
vibrando de modo mais denso transforma-se em elétrons, átomos,
moléculas e matéria corporal; a força vital vibrando de modo
progressivamente mais sutil torna-se consciência.
YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A
Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos
Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 119-
120
O Símbolo da Pomba
Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com
No batismo de Jesus, isso é descrito metaforicamente como “o Espírito
de Deus descendo como uma pomba vindo sobre ele”. A pomba
simboliza o olho espiritual, e os devotos que meditam
profundamente o percebem no centro da Consciência Crística, na
testa, entre os dois olhos físicos. Esse olho de luz e consciência surge
como um halo dourado (a Vibração do Espírito Santo) inundando uma
esfera azul opalino (Consciência Crística), no centro da qual está uma
estrela com cinco pontas, de radiante luz branca (o portal para a
Consciência Cósmica do Espírito).
YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A
Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos
Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 121.
O batismo no Espírito: A imersão
da Consciência em OM
Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com
O batismo supremo, proclamado por João Batista e
por todos os mestres Autorrealizados, consiste em
ser batizado “com o Espírito Santo e com fogo“, isto
é, tornar-se permeado da presença de Deus na
sagrada Vibração Criadora.
YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de
Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior.
Comentário Revelador dos Ensinamentos
Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 119-
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  • 2. Agenda da Aula Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com ● Contexto Social ● Narrativas Evangélicas ● Economia, Política, Templo, Sinagoga ● Grupos Sociais no tempo de Jesus ● O batismo de Jesus Hoje é a Aula 2 do Módulo 2: Encontro Místico com Yeshua. Se perdeu a primeira aula… ←
  • 3. Atenção! Importantíssimo!!! Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com Crie a sua conta em circuloescola.com Deixe seu Joinha em todas as aulas Comente suas sacadas mesmo que esteja no chat Assinou o canal? Ative a sua notificação! Usa o Telegram? Assine o canal do Círculo Usa o Whatsapp? Compartilhe com amigos
  • 4. Contextos Mateus, cujo verdadeiro nome é Levi, coletor de impostos antes de ter sido chamado pelo Senhor para fazer parte do colégio apostólico, redigiu seu Evangelho em aramaico (dialeto do hebraico), segundo uma antiquíssima tradição, no ano 60. Bíblia Sagrada Ave-Maria: Edição revista e ampliada. Edição Claretiana Editora Ave-Maria, Editora Ave-Maria, 2012. Versão Kindle, Posição 1166-1178. Marcos é o sobrenome de João, primo de Barnabé, do qual se fala no livro dos Atos dos Apóstolos 12,12. É um discípulo de Pedro e companheiro de Paulo em sua primeira viagem missionária. Seu Evangelho representa um apanhado dos ensinamentos de Pedro em Roma, pouco antes de 64. Lucas é de origem grega. É também um companheiro das missões de Paulo. Lucas escreveu também os Atos dos Apóstolos pouco antes de 68. Seu Evangelho é, pois, anterior a essa data. Embora não tenha ele sido testemunha ocular dos acontecimentos, seu livro é digno de crédito por causa do cuidado que teve ao documentá-lo. Ele utilizou certamente o texto de Marcos e o de Mateus O Evangelho de João deve ser apresentado à parte. Seu autor é o apóstolo João, irmão de Tiago, filho de Zebedeu. Ele foi um dos mais íntimos discípulos de Jesus, a quem o Salvador confiou o cuidado de sua mãe no momento de sua morte. Por várias vezes ele designa discretamente a si mesmo pelas palavras: “o discípulo que Jesus amava”. João compôs seu Evangelho, seja em Antioquia, seja em Éfeso, nos últimos anos do primeiro século, mais de trinta anos após a redação dos três primeiros. Sinóticos
  • 5. Evangelhos são escritos religiosos Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com Essas diferenças, por outra parte, são devidas ao fato de que os evangelistas não pretendem fazer da vida do Senhor uma narrativa propriamente histórica. Os Evangelhos são escritos religiosos, doutrinais, destinados a alimentar a fé e a comunicá-la, fazendo conhecer a pessoa de Jesus. Cada autor, ao escrever, tinha seu ponto de vista particular. ● Mateus escreve na Palestina para leitores judeus; seu texto se particulariza pela abundância de citações do Antigo Testamento. ● Marcos quer apresentar Jesus aos pagãos, fazendo notar sobretudo o que havia de extraordinário e de valor probatório de sua missão nos milagres por ele operados. ● Lucas, escrevendo também para os pagãos, tem a visível preocupação de apresentar Jesus sob um aspecto mais atraente e comovedor, fazendo notar, antes de tudo, a bondade e a misericórdia do Salvador. ● João procura mostrar aos seus leitores a divindade de Jesus e revelar-lhes um pouco de sua realidade invisível, mas conservando o cuidado de apresentá-lo como um homem no concreto de seus atos e de seus discursos. Bíblia Sagrada Ave-Maria: Edição revista e ampliada. Edição Claretiana Editora Ave-Maria, Editora Ave-Maria, 2012. Versão Kindle, Posição 1192.
  • 6. Vida na Palestina “Jesus viveu na Palestina, pequena faixa de terra com área de 20 mil km2, com 240 km de comprimento e máximo de 85 km de largura. Corresponderia aproximadamente à área do Estado de Sergipe. Do lado oeste, temos o mar Mediterrâneo. A leste, o rio Jordão. A Palestina é dividida de alto a baixo por uma cadeia de montanhas que muito influi no seu clima. Com efeito, na parte oeste, o vento frio do mar, ao chocar-se com a parte montanhosa, provoca chuvas frequentes, beneficiando toda a faixa costeira. O lado leste das montanhas, porém, não recebe o vento do mar e, consequentemente, apresenta clima quente e região mais árida. As terras cultiváveis estão na parte norte, na região da Galiléia e no vale do rio Jordão. A região da Judeia é montanhosa e se presta mais como pasto de rebanhos e cultivo de oliveira.” Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle, Posição 56331.
  • 7. Cidade de Jerusalém Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com “A cidade de Jerusalém conta com 50 mil habitantes, e está situada no extremo de um planalto, a 760 m acima do nível do mar Mediterrâneo e 1.145 m acima do nível do mar Morto. Por ocasião das grandes festas, chega a receber 180 mil peregrinos.” Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle, Posição 56338.
  • 8. Maquete da cidade de Jerusalém dos tempos de Jesus Santuário do Livro e Museu de Israel
  • 9. Maquete da cidade de Jerusalém dos tempos de Jesus Santuário do Livro e Museu de Israel
  • 10. O Templo Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com O Templo é sem dúvida o centro de Israel. É nele que todos os judeus, também os da Dispersão, devem se reunir para prestar culto a Deus. No Templo habita o Deus único, santo, puro, separado, perfeito. Por natureza, os seres humanos e as coisas são profanos, impuros, banais, imperfeitos. A única forma de se purificar é aproximar-se de Deus. O homem se torna mais puro quanto mais perto estiver de Deus; quanto mais distante, mais impuro. Percebe-se, então, o poder dos sacerdotes na sociedade judaica: são eles que estão mais perto de Deus e, consequentemente, cabe a eles decidir sobre o que é puro e impuro e também o que fazer para se purificar. Essa autoridade dos sacerdotes sobre o povo acaba legitimando e reforçando o Templo, que se torna não só o centro religioso, mas também o centro econômico e político. É por isso que no tempo de Jesus o Templo possui imensas riquezas (o Tesouro) e toda a cúpula governamental age a partir daí (o Sinédrio). Desse modo, a casa de oração e ofertas a Deus se torna um imenso banco e lugar de poder político. Em outras palavras, a religião se torna instrumento de exploração e opressão do povo.” Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle, Posição 56454.
  • 11. A base econômica Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle, Posição 56343. Agricultura, pesca e pecuária Artesanato A agricultura é desenvolvida principalmente na Galileia. Cultivam-se trigo, cevada, legumes, hortaliças, frutas (figo, uva), oliveiras. Das árvores de Jericó, na Judeia, extrai-se bálsamo para perfumes. A pecuária efetua-se principalmente na Judeia: criação de camelos, vacas, ovelhas e cabras. A pesca é intensa no mar Mediterrâneo, no lago de Genesaré e no rio Jordão. O artesanato desenvolve-se nas aldeias e nas cidades, principalmente em Jerusalém. Os ramos principais dessa atividade são: cerâmica (vasilhames e artigos de luxo), trabalho de couro (sapatos, peles curtidas), trabalho de madeira (carpintaria), fiação e tecelagem, aproveitando a lã de carneiros, abundantes na Judeia.
  • 12. A base econômica Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle, Posição 56343. Agricultura, pesca e pecuária Artesanato Na agricultura, a maior parte da população é formada por pequenos proprietários. Ao lado desses, existem os grandes proprietários (anciãos) que geralmente vivem na cidade, deixando a direção de suas propriedades a cargo de administrador, e empregando a força de trabalho de diaristas e escravos. Muitas vezes, sucede que os pequenos proprietários em apuros financeiros tomam dinheiro emprestado dos grandes, e veem seus bens hipotecados. Isso favorece cada vez mais o acúmulo de terras nas mãos de algumas famílias ricas. Por fim, existem os camponeses sem propriedades, que arrendam terras e trabalham como meeiros. O artesanato de luxo se concentra em Jerusalém, e serve para ser vendido como lembrança aos peregrinos. Esse trabalho é feito por autônomos, estruturados em torno de produção familiar, em que o ofício passa de pai para filho. Há também pequenas unidades artesanais, que reúnem número significativo de operários. Junto com os trabalhadores do campo, esses artesãos formam a mais importante classe trabalhadora da Palestina. Além desses artesãos, há também padeiros, barbeiros, açougueiros, carregadores de água e escravos que trabalham tanto em atividades produtivas como em outros ofícios.”
  • 13. Comércio e O Tesouro do Templo Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com A circulação de toda mercadoria produzida, tanto na agricultura como no artesanato, forma outra grande atividade econômica: o comércio. Este se desenvolve mais nas cidades e está na mão dos grandes proprietários de terras. Nos povoados, o comércio é reduzido e o sistema é mais de troca. Toda a atividade comercial é controlada por um sistema de impostos. Essa política fiscal faz com que tanto o Estado judaico como o Estado romano se tornem monopolizadores da circulação das mercadorias, o que proporciona vultosas arrecadações. Esses impostos são cobrados pelos publicanos (cobradores de impostos). Há também taxas para transportar mercadorias de uma cidade para outra e de um país para outro. Esses impostos e taxas se tornam insuportáveis no tempo de Jesus. Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle, Posição 56361-56375.
  • 14. Comércio e O Tesouro do Templo Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com Por essa visão geral da economia da Palestina já podemos perceber: Jesus é artesão (carpinteiro), vários discípulos são pescadores e um deles é cobrador de impostos. O aparelho de Estado em Jerusalém exerce forte controle sobre a economia de todo o país. Além de pólo de atração da capital nacional, o Estado é o maior empregador (restauração do Templo, construção de palácios, monumentos, aquedutos, muralhas etc.). Nisso tudo, o Templo tem papel central: ● Coleta de impostos, através da qual boa parte da produção do país volta para o Estado. ● Comércio: para atender à necessidade dos peregrinos e, principalmente, para manter o sistema de sacrifícios e ofertas do próprio Templo. ● O Tesouro do Templo, administrado pelos sacerdotes, é o tesouro do Estado. Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle, Posição 56361- 56375.
  • 15. Comércio e O Tesouro do Templo Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com Mas a exploração e dominação não se restringem à economia interna, pois a Palestina é colônia do império romano. Este também cobra uma série de impostos: o tributo (imposto pessoal e sobre as terras), uma contribuição anual para o sustento dos soldados romanos que ocupam a Palestina, e um imposto sobre a compra e venda de todos os produtos.” Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle, Posição 56361-56375.
  • 16. Tretas Políticas Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com O poder efetivo sobre a Palestina está nas mãos dos romanos. Mas, em geral, estes respeitam a autonomia interna das suas colônias. A Judeia e a Samaria são dirigidas por um procurador romano, mas o sumo sacerdote tem poder de gerir as questões internas, através da lei judaica. Este, porém, é nomeado e destituído pelo procurador romano. O centro do poder político interno da Judeia e Samaria são a cidade de Jerusalém e o Templo. Com efeito, é do Templo que o sumo sacerdote governa, assessorado por um Sinédrio de 71 membros, composto de sacerdotes, anciãos e escribas ou doutores da Lei. O Sinédrio é o Tribunal Supremo (criminal, político e religioso) e sua influência se estende sobre todos os judeus, mesmo os que vivem fora da Palestina.” Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle, Posição 56380.
  • 17. Sinagoga Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com O Templo é o centro de toda a vida de Israel. É o lugar de culto, e o povo o frequenta principalmente por ocasião das grandes festas. Na vida comum, o centro religioso é constituído pela sinagoga, presente até mesmo nos menores povoados. Sinagoga é lugar onde o povo se reúne para a oração, para ouvir a palavra de Deus e para a pregação. Qualquer israelita adulto pode fazer a leitura do texto bíblico na sinagoga, e pode escolher o texto que quiser. Depois da leitura, também qualquer adulto pode fazer a pregação, explicando o texto e relacionando-o com outros textos. Em geral, exalta-se a Deus e procura-se dar uma formação para a fé do povo, convidando-o o viver segundo a Lei. O sacerdote não tem função especial na sinagoga, porque esta não é lugar de culto litúrgico. Embora qualquer adulto possa presidir a uma reunião, nem todos o fazem, por serem analfabetos, ou por não se julgarem preparados para o comentário. As reuniões acabam sendo então sempre animadas pelos doutores da Lei e fariseus, que cada vez mais propagam suas ideias e aumentam sua influência sobre o povo, adquirindo prestígio cada vez maior. Em geral, a sinagoga pertence à comunidade local. Nos povoados menores, ela serve também como escola para jovens e crianças. Nos centros maiores, constroem-se salas de aula ao lado da sala de reunião. Em Jerusalém, algumas sinagogas tinham até hospedaria e instalações sanitárias para os peregrinos. Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle, Posição 56463.
  • 18. Saduceus Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com O grupo dos saduceus é formado pelos grandes proprietários de terras (anciãos) e pelos membros da elite sacerdotal. Têm o poder na mão, e controlam a administração da justiça no Tribunal Supremo (Sinédrio). Embora não se relacionem diretamente com o povo, são intransigentes em relação a ele, e vivem preocupados com a ordem pública. São os principais responsáveis pela morte de Jesus. Os saduceus são os maiores colaboradores do império romano, e tendem para uma política de conciliação, com medo de perder seus cargos e privilégios. No que se refere à religião, são conservadores: aceitam apenas a lei escrita e rejeitam as novas concepções defendidas pelos doutores da Lei e fariseus (crença nos anjos, demônios, messianismo, ressurreição).” Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle, Posição 56394.
  • 19. Doutores da Lei (Escribas) Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com O grupo dos doutores da Lei vai adquirindo cada vez maior prestígio na sociedade do tempo. Seu grande poder reside no saber. Com efeito, são os intérpretes abalizados das Escrituras, e daí serem especialistas em direito, administração e educação. A influência deles é exercida principalmente em três lugares: Sinédrio, sinagoga e escola. No Sinédrio, eles se apresentam como juristas para aplicar a Lei em assuntos governamentais e em questões judiciárias. Na sinagoga, eles são os grandes intérpretes das Escrituras, criando a tradição através da releitura, explicação e aplicação da Lei para os novos tempos. Abrem escolas e fazem novos discípulos. Embora não pertençam economicamente à classe mais abastada, os doutores da Lei gozam de posição estratégica sem igual. Monopolizando a interpretação das Escrituras, tornam-se guias espirituais do povo, determinando até mesmo as regras que dirigem o culto. Sua grande autoridade repousa sobre uma tradição esotérica: não ensinam tudo o que sabem, e escondem ao máximo a maneira como chegam a determinadas conclusões. Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle, Posição 56401.
  • 20. Fariseus Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com Fariseu quer dizer separado. Inicialmente aliados à elite sacerdotal e aos grandes proprietários de terras, os fariseus deles se afastam para dirigir o povo, embora mantenham distância do povo mais simples (que não conhece a Lei). São nacionalistas e hostis ao império romano, mas sua resistência é do tipo passivo. O grupo dos fariseus é formado por leigos provindos de todas as camadas da sociedade, principalmente artesãos e pequenos comerciantes. A maioria do clero pobre, que se opõe à elite sacerdotal, também começa a pertencer a esse grupo. No terreno religioso, os fariseus se caracterizam pelo rigoroso cumprimento da Lei em todos os campos e situações da vida diária. São conservadores zelosos e também criadores de novas tradições, através da interpretação da Lei para o momento histórico em que vivem. A maior expressão do farisaísmo é a criação da sinagoga, opondo-se ao Templo, dominado pelos saduceus. Desse modo a sinagoga, com a leitura, interpretação dos textos bíblicos e oração, torna-se expressão religiosa oposta ao sistema cultual e sacrifical do Templo. Os fariseus acreditam na predestinação, na ressurreição e no messianismo. Esperam um messias político-espiritual, cuja função será precipitar o fim dos tempos e a libertação de Israel. Esse messias será alguém da descendência de Davi. E, para os fariseus, a estrita observância da Lei, a oração e o jejum provocarão a vinda do Messias. Os fariseus e os doutores da Lei simpatizam-se, a ponto de muitos doutores da Lei serem também fariseus. Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle, Posição 56410.
  • 21. Zelotes Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com Os zelotes se constituíram a partir dos fariseus. Provêm especialmente da classe dos pequenos camponeses e das camadas mais pobres da sociedade, massacrados por um sistema fiscal impiedoso. São muito religiosos e nacionalistas. Desejam expulsar os dominadores pagãos (romanos), e também são contrários ao governo de Herodes na Galileia. Querem restaurar um Estado onde Deus é o único rei, representado por um descendente de Davi (messianismo). Nesse sentido, os zelotes são reformistas, isto é, pretendem restabelecer uma situação passada. Enquanto os fariseus se mantêm numa atitude de resistência passiva, os zelotes partem para a luta armada. Por isso, as autoridades os consideram criminosos e terroristas, e são perseguidos pelo poder romano. Entre os apóstolos de Jesus, provavelmente dois eram zelotes: Simão (Mc 3,19) e Judas Iscariotes. Simão Pedro parece adotar certos métodos dos zelotes.” Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle, Posição 56422.
  • 22. Herodianos Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com Herodianos (partidários de Herodes) – Os herodianos são os funcionários da corte de Herodes. Embora não formem um grupo social, concretizam a dependência dos judeus aos romanos. Conservadores por excelência, têm o poder civil da Galileia nas mãos. Fortes opositores dos zelotes, vivem preocupados em capturar agitadores políticos na Galileia. São os responsáveis pela morte de João Batista. Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle, Posição 56431.
  • 23. Essênios Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com Os essênios se tornaram mais conhecidos a partir da descoberta de documentos em grutas perto do mar Morto, em 1947. O grupo é resultado de fusão entre sacerdotes dissidentes do clero de Jerusalém e de leigos exilados. Na época de Jesus, vivem em comunidades com estilo de vida bastante severo, caracterizado pelo sacerdócio e hierarquia, legalismo rigoroso, espiritualidade apocalíptica e a pretensão de ser o verdadeiro povo de Deus. Em muitos pontos assemelham-se aos fariseus, mas estão em ruptura radical com o judaísmo oficial. Tendo deixado Jerusalém, dirigem-se para regiões de grutas, para aí viverem ideal “monástico”. Levam vida em comum, onde os bens são divididos entre todos, há obrigação de trabalhar com as próprias mãos, o comércio é proibido, assim como o derramamento de sangue, mesmo em forma de sacrifícios. A organização da comunidade lembra muito a das ordens religiosas cristãs: condições severas para a admissão, tempo de noviciado, governo hierárquico, disciplina severa, rituais de purificação, ceias sagradas comunitárias. Esperam um messias chamado Mestre da Justiça, que organizará a guerra santa para exterminar os ímpios e estabelecer o reino eterno dos justos. Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle, Posição 56434.
  • 24. Essênios Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com Os essênios se tornaram mais conhecidos a partir da descoberta de documentos em grutas perto do mar Morto, em 1947. O grupo é resultado de fusão entre sacerdotes dissidentes do clero de Jerusalém e de leigos exilados. Na época de Jesus, vivem em comunidades com estilo de vida bastante severo, caracterizado pelo sacerdócio e hierarquia, legalismo rigoroso, espiritualidade apocalíptica e a pretensão de ser o verdadeiro povo de Deus. Em muitos pontos assemelham-se aos fariseus, mas estão em ruptura radical com o judaísmo oficial. Tendo deixado Jerusalém, dirigem-se para regiões de grutas, para aí viverem ideal “monástico”. Levam vida em comum, onde os bens são divididos entre todos, há obrigação de trabalhar com as próprias mãos, o comércio é proibido, assim como o derramamento de sangue, mesmo em forma de sacrifícios. A organização da comunidade lembra muito a das ordens religiosas cristãs: condições severas para a admissão, tempo de noviciado, governo hierárquico, disciplina severa, rituais de purificação, ceias sagradas comunitárias. Esperam um messias chamado Mestre da Justiça, que organizará a guerra santa para exterminar os ímpios e estabelecer o reino eterno dos justos. Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle, Posição 56434.
  • 25. Os Samaritanos Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com Apesar de não pertencerem ao judaísmo propriamente dito, os samaritanos são um grupo característico do ambiente palestinense. Mais ainda que os judeus, observam escrupulosamente as prescrições do Pentateuco. Mas eles não aceitam os outros escritos do Antigo Testamento, nem frequentam o Templo de Jerusalém. Para eles, o único lugar legítimo de culto é o monte Garizim, que fica perto de Siquém, na Samaria. Esperam o messias chamado Taeb (= aquele que volta). Esse messias não é descendente de Davi, e sim novo Moisés, que vai revelar a verdade e colocar tudo em ordem no final dos tempos. Os samaritanos são considerados pelos judeus como raça impura por serem descendentes de população misturada com estrangeiros. Bíblia Sagrada. Edição Pastoral. Paulus Editora, 1990. Versão Kindle, Posição 56444.
  • 26. O Batismo de Jesus Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com A palavra “iniciação” (em sânscrito, diksha), segundo se utiliza na Índia, tem o mesmo significado do termo “batismo” adotado no Ocidente. A iniciação por um guru corresponde à consagração interior do discípulo ao caminho espiritual que leva do domínio da consciência material ao reino do Espírito. A verdadeira iniciação, como demonstrado, é o batismo pelo Espírito. YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 126.
  • 27. O processo Iniciático através das Águas Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com O ritual do batismo pela imersão em água originou-se na Índia, e enfatizava a purificação do corpo precedendo a purificação da mente. ● A imersão em água abre os poros da pele, eliminando do corpo toxinas perturbadoras, aliviando e acalmando o sistema circulatório. ● A água refresca as terminações nervosas e envia mensagens de sensações calmas por todos os centros vitais do corpo, equilibrando harmoniosamente as energias vitais. ● A vida surgiu inicialmente da energia, depois das nebulosas e, por fim, da água. ● Toda semente de vida está irrevogavelmente vinculada à água. A vida física não pode existir sem ela. ● Aquele que se banha diariamente e medita logo a seguir esse sentirá o poder do “batismo” pela água. YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 117-118.
  • 28. El Morya (…) o Batismo, (imersão na água) e o uso da água para a purificação no sentido simbólico ou Cósmico, havia sido introduzido nos rituais e cerimônias da Grande Fraternidade Branca do Egito por um personagem conhecido pelo nome de El-Moria. Foi ele um dos grandes Avatares dos primeiros dias da Fraternidade, que aprendeu, através da meditação e da iluminação Cósmica, que a água purifica tanto no sentido físico como no sentido Cósmico.(…) fontes de água purificada passaram a ser colocadas na frente de cada altar, nos templos de mistério do Egito e em terras. Foi este mesmo grande Avatar o primeiro a introduzir o batismo público para regeneração espiritual, realizando essas cerimônias no Lago Mocris, no distrito de Faium, no Egito (…)” LEWIS, H. Spencer. A Vida Mística de Jesus. Curitiba, PR: AMORC, 2001, p. 197-198.
  • 29. A voz que clama no deserto Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com “Este é o significado de sua resposta: “Eu sou a voz, ou Som Cósmico, clamando ou vibrando no deserto do silêncio”. Deserto significa a consciência de um santo, onde não pode crescer a vegetação de novos desejos materiais. O santo se transforma em terreno árido no qual a presença de Deus possa florescer sem a resistência do desabrochar de intrusões materialistas. (…) João respondeu que concedia o batismo físico com água, purificando a consciência com um arrependimento que traria uma influência espiritual temporária. E prosseguiu dizendo que o ser superior que ainda estava por vir mostraria às pessoas o caminho para a redenção pelo batismo no Espírito – proclamando que era papel de Jesus, com sua aura crística, batizar as almas com o fogo da sabedoria e o poder das sagradas emanações vibratórias do Espírito Santo.” YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 114.
  • 30. O que é o Espírito Santo? Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com “O Espírito” significa o Absoluto Não-manifestado. Tão logo o Espírito desce à manifestação, Ele Se torna três, a Trindade: Deus o Pai, o Filho e o Espírito Santo. No sentido cósmico, se alguém pudesse ver o universo inteiro, este seria como uma enorme massa de luz radiante, como uma bruma da aurora. Essa é a grande vibração de Om do Espírito Santo. A inteligência onipresente de Deus sobreposta a toda manifestação – o Filho ou Consciência Crística está refletida como uma maravilhosa luz azul opalescente; ela cobre e permeia cada partícula da criação, permanecendo contudo inalterada e intocada por seu ambiente em constante mutação. Para além da manifestação criadora, através de uma radiante luz branca, está o Deus-Pai no céu não vibratório da Bem - aventurança sempre-existente, sempre-consciente e sempre-nova. Essa tríplice manifestação é o aspecto cósmico do Espírito descendo nestas três formas: como Vibração Cósmica, como Consciência Crística e como Deus-Pai.” YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 120-121.
  • 31. O batismo no Espírito: A imersão da Consciência em OM Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com “Jesus viria a cumprir tal missão inspirando o mundo com uma nova consciência, por meio do restabelecimento do verdadeiro rito do batismo pelo Espírito, a transformação da consciência pela imersão na vibração sagrada do Espírito Santo.” YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 124.
  • 32. O batismo no Espírito: A imersão da Consciência em OM Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com O macrocosmo do universo com suas diversas criaturas é feito da vibração divina, ou energia cósmica do Espírito Santo, imbuída da Inteligência Crística, que por sua vez é um reflexo da Consciência Cósmica de Deus. O homem é um microcosmo do universo: uma união de corpo, força vital e consciência. Sua consciência é um reflexo da Consciência Crística, sua alma diferenciada por seu próprio ego personalizado. Sua força vital é energia cósmica individualizada. Seu corpo é energia cósmica condensada, vivificado por formas especializadas de energia vital. A força vital vibrando de modo mais denso transforma-se em elétrons, átomos, moléculas e matéria corporal; a força vital vibrando de modo progressivamente mais sutil torna-se consciência. YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 119- 120
  • 33. O Símbolo da Pomba Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com No batismo de Jesus, isso é descrito metaforicamente como “o Espírito de Deus descendo como uma pomba vindo sobre ele”. A pomba simboliza o olho espiritual, e os devotos que meditam profundamente o percebem no centro da Consciência Crística, na testa, entre os dois olhos físicos. Esse olho de luz e consciência surge como um halo dourado (a Vibração do Espírito Santo) inundando uma esfera azul opalino (Consciência Crística), no centro da qual está uma estrela com cinco pontas, de radiante luz branca (o portal para a Consciência Cósmica do Espírito). YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 121.
  • 34.
  • 35. O batismo no Espírito: A imersão da Consciência em OM Módulo 2: Um encontro místico com Yeshua | Materiais complementares disponíveis em https://circuloescola.com O batismo supremo, proclamado por João Batista e por todos os mestres Autorrealizados, consiste em ser batizado “com o Espírito Santo e com fogo“, isto é, tornar-se permeado da presença de Deus na sagrada Vibração Criadora. YOGANANDA, Paramahansa. A Segunda Vinda de Cristo, A Ressurreição do Cristo Interior. Comentário Revelador dos Ensinamentos Originais de Jesus. Vol. I. Editora Self, 2017, pág. 119- 120