SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 7
Baixar para ler offline
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2016
ADULTOS – MARAVILHOSA GRAÇA – O evangelho de Jesus
Cristo revelado na carta aos Romanos
COMENTARISTA: JOSÉ GONÇALVES
COMENTÁRIO: PR. JOSAPHAT BATISTA SOARES
Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Ibotirama – Bahia
Avenida J.K. Nº 345 Centro Cep. 47.520-000 (77)3698-3367
LIÇÃO 12
COSMOVISÃO MISSIONÁRIA
Introdução
- A parte prática da Epístola aos Romanos mostra que Deus tem interesse no bem-
estar espiritual e social do ser humano. Isso pode ser encontrado em toda a Bíblia. As
atividades sociais devem acompanhar o trabalho de evangelização ou vice-versa. A
Igreja de Cristo tem trabalhado com grande afinco e denodo na tarefa de
evangelização dos perdidos. Não obstante a Igreja prosseguir na sua tarefa principal,
depara-se com o enorme desafio de atuar no ministério de compartilhamento com os
menos favorecidos.
I – TEXTO BÍBLICO
- Romanos 15.22-29
22 — Pelo que também muitas vezes tenho sido impedido de ir ter convosco.
23 — Mas, agora, que não tenho mais demora nestes sítios, e tendo já há muitos anos
grande desejo de ir ter convosco,
24 — Quando partir para Espanha, irei ter convosco; pois espero que, de passagem,
vos verei e que para lá seja encaminhado por vós, depois de ter gozado um pouco da
vossa companhia.
25 — Mas, agora vou a Jerusalém para ministrar aos santos.
26 — Porque pareceu bem à Macedônia e à Acaia fazerem uma coleta para os pobres
dentre os santos que estão em Jerusalém.
27 — Isto lhes pareceu bem, como devedores que são para com eles. Porque, se os
gentios foram participantes dos seus bens espirituais, devem também ministrar-lhes os
temporais.
28 — Assim que, concluído isto, e havendo-lhes consignado este fruto, de lá, passando
por vós, irei à Espanha.
29 — E bem sei que, indo ter convosco, chegarei com a plenitude da bênção do
evangelho de Cristo.
II – A COSMOVISÃO MISSIONÁRIA DE PAULO INCLUI A RESPONSABILIDADE SOCIAL
DA IGREJA
- (Romanos 15: 25-27). V, 25 — Mas, agora vou a Jerusalém para ministrar aos santos.
V, 26 — Porque pareceu bem à Macedônia e à Acaia fazerem uma coleta para os
pobres dentre os santos que estão em Jerusalém.
V, 27 — Isto lhes pareceu bem, como devedores que são para com eles. Porque, se os
gentios foram participantes dos seus bens espirituais, devem também ministrar-lhes os
temporais.
-Vejamos uma síntese, na Bíblia, que aprova a preocupação do Apóstolo:
1 - No Antigo Testamento (Dt 15.10,11). Esta é uma das muitas referências do Antigo
Testamento sobre o nosso dever de ajudar, assistir e socorrer os necessitados.
Devemos atender ao pedinte (Dt 15.7-10) e ao carente de víveres para a sua
subsistência (Sl 132.15). Ver Lv 19.10; 23.22; Êx 23.11. A justiça social ordenada por
Deus determinava que os ricos não desprezassem os pobres (Dt 15.7-11), e que o
estrangeiro, a viúva e o órfão fossem atendidos em suas necessidades (Êx 22.22; Dt
10.18; 14.29).
- A escravidão em Israel. Embora paradoxal, a escravidão fazia parte do contexto social
israelita. No entanto, quando comparamos o regime escravista judaico com o de
outras nações, observamos uma distinção considerável entre ambos. Enquanto os
povos vizinhos escravizavam para explorar vilmente o ser humano, a escravidão em
Israel dava-se por razões econômicas. Quem não tinha dinheiro para saldar uma dívida
quitava-a com a sua mão-de-obra. Em caso de falência, por exemplo, o israelita vendia-
se como escravo ao seu irmão. Todavia, o tempo de servidão não poderia ultrapassar
seis anos. Depois desse período, o escravo era liberto (Êx 21.2; Dt 15.1-18). E o seu
senhor, por seu turno, teria de suprir as suas necessidades para que ele pudesse dar
início a uma vida digna (vv.13,14).
2 - No Novo Testamento (Mt 26.11; Gl 2.10). Aqui estão incluídos os pobres,
enfermos, deficientes físicos, crianças, idosos, desamparados, desabrigados,
encarcerados, bem como os incapazes de retribuir quaisquer favores recebidos (Lc
14.13,14). Quando Cristo veio ao mundo, a Palestina passava por graves problemas
sócio-econômicos, de sorte que muitos o buscavam apenas para saciar a fome (Jo
6.26). É justamente nesse contexto que devemos estudar a ação social da igreja
primitiva. Ler At 2.43-46; 6.1; Rm 15.25-27; 1 Co 16.1-4; 2 Co 8; 9; Cl 2.9; Fp 4.18,19,
etc. Quando lemos a Epístola de Paulo a Filemom, convencemo-nos, de imediato, que
devemos tratar nossos irmãos, principalmente os que nada possuem, com toda a
dignidade e respeito, porque Jesus assim o faz.
III – A DUPLA RESPONSABILIDADE CRISTÃ
1 - O objetivo principal da Igreja é glorificar a Deus: “Quer comais, quer bebais ou
façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus” (1Co 10.31). Alguém pode
perguntar: “A tarefa principal da Igreja não é a evangelização? ”. A resposta é
afirmativa. Isso, porém, é consequência do glorificar a Deus. A atividade da Igreja se
direciona em dois sentidos: vertical — adoração, atividades espirituais; horizontal —
servir ao próximo, atividades filantrópicas e sociais. Por isso Deus estabeleceu
ministérios na Igreja.
2 - O papel da Igreja na sociedade. O reconhecimento dos gentios (v.27). Os gentios
deviam se sentir endividados espiritualmente com os judeus; afinal Jerusalém era a
igreja-mãe. Como nós, no Brasil, reconhecemos os nossos pioneiros suecos, e temos
uma admiração profunda pela Suécia, a nossa mãe, que nos enviou os primeiros
missionários. Assim também, os gentios tinham um apreço especial pelos irmãos
judeus de Jerusalém.
3 - Jerusalém e suas necessidades. Agora, a igreja de Jerusalém padecia necessidades.
O apóstolo Paulo era um homem muito cuidadoso. Tudo o que fazia, o fazia com
dedicação e empenho (Ec 9.10). Seu cuidado com as igrejas não se restringia apenas ao
plano espiritual. Paulo, sabendo dessa necessidade, levantou ofertas na Macedônia, na
Acaia (v.26; 2Co 8.1), em Corinto e na Galácia (1Co 16.1-3; 2Co 8.6-11; 9.1-5), para
suprir as necessidades dos irmãos pobres de Jerusalém.
4 - Objetivo de Paulo. O apóstolo Paulo via a necessidade de unir as igrejas gentias
com a de Jerusalém. Os gentios ainda eram vistos com suspeitas por causa dos
costumes judaicos. Essa oferta era um gesto espontâneo baseado no amor fraternal, e
com isso levava os gentios a reconhecerem sua dívida espiritual com Jerusalém. Não
era uma inovação, pois, cerca de 11 anos antes, juntamente com Barnabé, Paulo levou
uma oferta para os necessitados de Jerusalém (At 11.30).
OBS: “Eu não conheço qualquer outra declaração de nossa dupla responsabilidade cristã, social e
evangelística, melhor do que aquela feita pelo Dr. W. A. Visser: ‘Eu creio’, disse ele, ‘que com respeito à
grande tensão entre a interpretação vertical do Evangelho como essencialmente preocupada com ao
ato da salvação de Deus na vida dos indivíduos e a interpretação horizontal disto, como principalmente
preocupada com as relações humanas no mundo, devo fugir daquele movimento oscilatório mais do
que primitivo de ir de um extremo para o outro. Um cristianismo que tem perdido sua dimensão vertical
tem perdido seu sal e é, não somente insípido em si mesmo, mas sem qualquer valor para o mundo’.
Mas um cristianismo que usaria a preocupação vertical como um meio para escapar de sua
responsabilidade pela vida comum do homem é uma negação do amor de Deus pelo mundo,
manifestado em Cristo. Deve tornar-se claro que membros de igreja que de fato negam suas
responsabilidades com o necessitado em qualquer parte do mundo são tão culpados de heresia, quanto
todos os que negam este ou aquele artigo de Fé” (Cristianismo Equilibrado. CPAD).
IV - A NECESSIDADE NOS DIAS DE PAULO, TAMBEM É ATUAL
1 - “Ministrar aos santos” (v.25). Essa expressão diz respeito ao serviço social
prestado pelo apóstolo aos irmãos pobres de Jerusalém. Ministério significa serviço.
Deus incluiu entre os ministérios dados à Igreja, o serviço social: “Ou o que exorta, use
esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com
cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria” (Rm 12.8). “...depois, dons de curar,
socorros, governos, variedades de línguas” (1Co 12.28).
2 - Mazelas Sociais. Jesus disse: “Porque sempre tendes os pobres convosco, e podeis
fazer-lhes bem, quando quiserdes” (Mc 14.7). Hoje se fala dos meninos e meninas de
ruas juntamente com os idosos abandonados, da prostituição infantil, das frequentes
invasões de terra, do desemprego e de outras mazelas. O que a Igreja tem feito para
aliviar o sofrimento dessa gente? É bom lembrar que desde o princípio do mundo que
os trabalhos filantrópicos estiveram sempre ligados à religião (Tg 1.27).
3 - Pão para quem tem fome. Não podemos ficar alheios ao sofrimento do próximo
(1Jo 3.17). Convém lembrar que uma cesta básica não resolve o problema do pobre. O
problema é resolvido à medida que essas pessoas forem absorvidas no mercado de
trabalho, ganhando seu pão com o suor do seu rosto. A cesta básica é um paliativo até
que essas pessoas consigam emprego. O que não se deve é despedir sem nada o
necessitado. Tiago chama esse procedimento de fé morta (Tg 2.14-17).
V – A COSMOVISÃO MISSIONÁRIA CARACTERIZADA NA FILANTROPIA
1 - A filantropia. A palavra significa “humanitário, amigo da humanidade”, e vem do
grego filos, “amigo” e anthropos, “homem”. Ora, se os que não têm esperança estão
sempre dispostos a ajudar a seu próximo, por que não nós, que somos filhos da luz? O
cristão tem inclinação para ajudar os pobres e necessitados, porque ele é “participante
da natureza divina” (2Pe 1.4).
2 - Desde Moisés. O assunto da filantropia vem desde Moisés e perpassa toda a Bíblia.
Jesus deu o exemplo de filantropia numa época em que não havia infraestrutura e nem
organização estatal. Quando falamos de trabalhos sociais e filantrópicos queremos
mostrar as várias maneiras pelas quais a Igreja procura socorrer os pobres nas suas
necessidades. Como o pecado é a causa primária dessa miséria, enquanto o mundo
subsistir, estas coisas estarão presentes.
3 - No Cristianismo. Não demorou muito para que os serviços sociais surgissem na
Igreja. Os apóstolos delegaram esses trabalhos aos irmãos vocacionados, de boa
reputação, cheio do Espírito Santo e de sabedoria. Os apóstolos deram, assim
importância a essa atividade, não ficando alheios aos problemas dos necessitados. Isso
está muito claro em Atos 6.1-6, quando houve a separação de crentes para o
diaconato, a fim de servirem nesse ministério.
OBS: A generosidade cristã não deve se restringir apenas aos trabalhos filantrópicos. Deve ser extensivo
ao trabalho de Deus, nos dízimos e nas ofertas, para a expansão do reino de Deus. O ex primeiro
ministro de Israel, Ben Gurion, disse certa vez que Israel vive dos missim e nissim, jogo de palavras
hebraicas que significa: “impostos e milagres”. A obra de Deus se faz com recursos financeiros —
dízimos e ofertas —, e com os milagres. A igreja de Filipos tinha essa visão e não se esqueceu do
apóstolo Paulo. O apóstolo ficou deveras agradecido aos filipenses pela lembrança e pela ajuda (Fp 4.14-
19). 2º Trimestre de 1998 - Título: Romanos — O Evangelho da justiça de Deus: Esequias Soares da
Silva.
VI - AS BÊNÇÃOS DE DEUS DECORRENTES DA PRÁTICA DA OBRA MISSIONÁRIA E A
OBRA SOCIAL
- Sabemos que Israel, no período do Antigo Testamento, teve a oportunidade de
influenciar o mundo ao seu redor em prol do Deus único, cumprindo suas leis e
demonstrando um amor profundo pelo Senhor, temos o desafio de realinhar nossas
prioridades. Se genuinamente nos preocuparmos com a linha de baixo, isto é, que o
evangelho seja proclamado e vivido entre todos os povos, a bênção gloriosa cairá
sobre cada um de nós.
- Retribuição Divina e a obra social na igreja em Roma
1 - Comunicar e comunicação. O apóstolo Paulo costuma usar o verbo “comunicar” ou
o substantivo “comunicação” com referência ao ato de o cristão compartilhar o que
tem com os demais (2Co 8.4; Fp 4.15). A Versão Almeida Atualizada usa o verbo
“associar”. Isso diz respeito à ajuda aos necessitados (Hb 13.16) e também às ofertas
ou ao sustento missionário (Fp 4.15).
2 - Deus promete retribuir. Quem ajuda ao necessitado, Deus o abençoa (2Co 9.8-12).
Temos a promessa de Deus de uma boa colheita — salário abençoado. Por isso, Jesus
disse que é melhor dar do que receber (At 20.35). Jesus garantiu que quem assim faz,
de maneira nenhuma perderá o seu galardão (Mt 10.42).
3 - A omissão dessa responsabilidade é pecado. Deus abençoa, tanto no sentido
espiritual como no material aos que ajudam os necessitados. Ele aumenta os bens
materiais para que também aumente as condições de ajuda aos necessitados. Quem
dá ao pobre empresta a Deus (Pv 19.17). Qualquer omissão diante desta
responsabilidade espiritual, que pesa sobre a Igreja, pode resultar em graves
consequências. A Bíblia diz que o “que retém o trigo, o povo o amaldiçoa” (Pv 11.26).
4 - A caridade fraternal. Infelizmente ainda há igrejas que continuam insensíveis às
necessidades do pobre e aos serviços sociais. Dão muita ênfase à guerra espiritual, ao
mundo invisível, mas não se importam com o mundo visível. Não devemos nos
esquecer da hospitalidade, dos presos e dos maltratados (Hb 13.1-3).
5 - O evangelho integral
- No entanto, não se limita apenas ao atendimento espiritual da pessoa, mas implica
em atendê-la em suas necessidades gerais — psicológica, econômica, educacional,
física e espiritual (Tg 1.27; 2.1-17). É desafiador quando sabemos que o julgamento de
Cristo inclui o modo como agimos em relação à obra social, às necessidades de nossos
semelhantes: “Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está
preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e destes-me de comer; tive
sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-
me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me. Então, os justos lhe
responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer? Ou
com sede e te demos de beber? E, quando te vimos estrangeiro e te hospedamos? Ou
nu e te vestimos7 E, quando te vimos enfermo ou na prisão e fomos ver-te? E,
respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes
meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mt 25.34-39).
OBS: “(1) A verdadeira fé salvífica é tão vital que não poderá deixar de se expressar por ações, e pela
devoção a Jesus Cristo. As obras sem a fé são mortas. A fé verdadeira sempre se manifesta em
obediência para com Deus e em atos compassivos para com os necessitados. (2) Tiago objetiva seus
ensinos contra os que na igreja professavam fé em Cristo e na expiação pelo seu sangue, crendo que
isso por si só bastava para a salvação. Eles também achavam que não era essencial no relacionamento
com Cristo obedecer-lhe como Senhor. Tiago diz que semelhante fé é morta e que não resultará em
salvação, nem em qualquer outra coisa boa (Tg 2.14-16,20-24). O único tipo de fé que salva é ‘a fé que
opera por caridade’ (Gl 5.6)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD). (3) As necessidades sociais das
pessoas podem ser: psicológica (desequilíbrio emocional; depressão, doenças psicossomáticas),
econômica (desemprego, pobreza, miséria), educacional (analfabetismo), física (abrigo, alimento,
roupas, enfermidades), e espiritual (idolatria, pecado).
CONCLUSÃO
- Na verdade, a prática da obra missionária será aprovada se a mesma vier estampada
ou mergulhada na obra social, caso contrário, não é a verdadeira missiologia. Se
alguém disser: “Amo a Deus! ” E, no entanto, não se comover ante os sofrimentos do
próximo, contribuindo materialmente para aliviá-los, na medida de suas possibilidades,
será um mentiroso. Pois o amor de Deus requer que compartilhemos de nossos bens
com os irmãos necessitados. O comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD,
ressalta o seguinte: “O amor se expressa pela ajuda sincera aos necessitados,
compartilhando com eles nossos bens terrestres” (ver Tg 2.14-17). Recusar a doar
parte do nosso alimento, das nossas roupas, ou do nosso dinheiro para ajudar os
necessitados, é fechar-lhes o nosso coração (ver Dt 15.7-11). Por amor devemos
também contribuir com nosso dinheiro para ajudar a propagar o evangelho aos que
ainda não o ouviram.
Bibliografia
– Bíblia de Estudo Palavra Chave (ARC)
- Apontamentos Teológicos do Autor
- Dicionário Online da Língua Portuguesa
- Lições Bíblicas CPAD - 2º Trimestre de 1998 Título: Romanos — O Evangelho da justiça de Deus-
Comentarista: Esequias Soares da Silva
- Comentário Pastor Josaphat Batista – Pr. Presidente da Assembleia de Deus em Ibotirama-Bahia – Pós-
Graduado em Docência do Ensino Superior - Bacharel em Teologia convalidado pelo MEC, Membro do
CEECRE (Conselho Estadual de Educação e Cultura Religiosa da CEADEB), Diretor da ESTEADI (Escola
Teológica da Assembleia de Deus em Ibotirama) Presidente do Conselho de Pastores e Líderes
Evangélicos de Ibotirama (CONPLEI), Conferencista, Seminaristas, Escritor e fundador dos Congressos
EBD no Campo de Camaçari-Ba.
- Comentários: ctecvidacrista.com.br
- Ver outros comentários (anteriores) do trimestre em vigor no Site: www.portalebd.org

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Subsídio Mês Missionário Extraordinário _ português
Subsídio Mês Missionário Extraordinário _ portuguêsSubsídio Mês Missionário Extraordinário _ português
Subsídio Mês Missionário Extraordinário _ portuguêsMaike Loes
 
As ce bs-e-seus-desafios-hoje-2
As ce bs-e-seus-desafios-hoje-2As ce bs-e-seus-desafios-hoje-2
As ce bs-e-seus-desafios-hoje-2MARLI COSTA
 
Jornal março corrigido
Jornal março corrigidoJornal março corrigido
Jornal março corrigidosaojosepascom
 
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Agosto...
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Agosto...Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Agosto...
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Agosto...ParoquiaDeSaoPedro
 
BATIZADOS E ENVIADOS A IGREJA DE CRISTO EM MISSÃO NO MUNDO
BATIZADOS E ENVIADOS A IGREJA DE CRISTO EM MISSÃO NO MUNDO BATIZADOS E ENVIADOS A IGREJA DE CRISTO EM MISSÃO NO MUNDO
BATIZADOS E ENVIADOS A IGREJA DE CRISTO EM MISSÃO NO MUNDO Maike Loes
 
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Julho ...
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Julho ...Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Julho ...
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Julho ...ParoquiaDeSaoPedro
 
Odiocesano julho2009 site
Odiocesano julho2009 siteOdiocesano julho2009 site
Odiocesano julho2009 sitegleicecampos
 
Boletim 593 09-06-13
Boletim 593 09-06-13Boletim 593 09-06-13
Boletim 593 09-06-13ibrcaruaru
 
Missões urbanas apostila
Missões urbanas   apostilaMissões urbanas   apostila
Missões urbanas apostilaSammis Reachers
 
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Setemb...
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Setemb...Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Setemb...
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Setemb...ParoquiaDeSaoPedro
 
Documento de aparecida
Documento de aparecidaDocumento de aparecida
Documento de aparecidaCassio Felipe
 
Verbo Sim 12_abril_2013
Verbo Sim 12_abril_2013Verbo Sim 12_abril_2013
Verbo Sim 12_abril_2013173319
 
Novos horizontes ed. janeiro 2017 pdf
Novos horizontes ed. janeiro 2017 pdfNovos horizontes ed. janeiro 2017 pdf
Novos horizontes ed. janeiro 2017 pdfPascom Paroquia Nssc
 
Livreto das CEBs Páscoa 2015
Livreto  das CEBs Páscoa 2015 Livreto  das CEBs Páscoa 2015
Livreto das CEBs Páscoa 2015 Bernadetecebs .
 
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Outubr...
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Outubr...Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Outubr...
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Outubr...ParoquiaDeSaoPedro
 
LBJ LIÇÃO 3 - O problema da fome no mundo contemporâneo
LBJ LIÇÃO 3 - O problema da fome no mundo contemporâneoLBJ LIÇÃO 3 - O problema da fome no mundo contemporâneo
LBJ LIÇÃO 3 - O problema da fome no mundo contemporâneoNatalino das Neves Neves
 

Mais procurados (20)

Subsídio Mês Missionário Extraordinário _ português
Subsídio Mês Missionário Extraordinário _ portuguêsSubsídio Mês Missionário Extraordinário _ português
Subsídio Mês Missionário Extraordinário _ português
 
Diz Jornal - Edição 194
Diz Jornal - Edição 194Diz Jornal - Edição 194
Diz Jornal - Edição 194
 
Campanha da Fraternidade 2015
Campanha da Fraternidade 2015Campanha da Fraternidade 2015
Campanha da Fraternidade 2015
 
As ce bs-e-seus-desafios-hoje-2
As ce bs-e-seus-desafios-hoje-2As ce bs-e-seus-desafios-hoje-2
As ce bs-e-seus-desafios-hoje-2
 
Jornal março corrigido
Jornal março corrigidoJornal março corrigido
Jornal março corrigido
 
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Agosto...
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Agosto...Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Agosto...
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Agosto...
 
BATIZADOS E ENVIADOS A IGREJA DE CRISTO EM MISSÃO NO MUNDO
BATIZADOS E ENVIADOS A IGREJA DE CRISTO EM MISSÃO NO MUNDO BATIZADOS E ENVIADOS A IGREJA DE CRISTO EM MISSÃO NO MUNDO
BATIZADOS E ENVIADOS A IGREJA DE CRISTO EM MISSÃO NO MUNDO
 
Jornal fevereiro
Jornal fevereiroJornal fevereiro
Jornal fevereiro
 
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Julho ...
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Julho ...Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Julho ...
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Julho ...
 
Odiocesano julho2009 site
Odiocesano julho2009 siteOdiocesano julho2009 site
Odiocesano julho2009 site
 
Boletim 593 09-06-13
Boletim 593 09-06-13Boletim 593 09-06-13
Boletim 593 09-06-13
 
Missões urbanas apostila
Missões urbanas   apostilaMissões urbanas   apostila
Missões urbanas apostila
 
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Setemb...
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Setemb...Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Setemb...
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Setemb...
 
Documento de aparecida
Documento de aparecidaDocumento de aparecida
Documento de aparecida
 
Boletim IPC Limeira 081017
Boletim IPC Limeira 081017Boletim IPC Limeira 081017
Boletim IPC Limeira 081017
 
Verbo Sim 12_abril_2013
Verbo Sim 12_abril_2013Verbo Sim 12_abril_2013
Verbo Sim 12_abril_2013
 
Novos horizontes ed. janeiro 2017 pdf
Novos horizontes ed. janeiro 2017 pdfNovos horizontes ed. janeiro 2017 pdf
Novos horizontes ed. janeiro 2017 pdf
 
Livreto das CEBs Páscoa 2015
Livreto  das CEBs Páscoa 2015 Livreto  das CEBs Páscoa 2015
Livreto das CEBs Páscoa 2015
 
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Outubr...
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Outubr...Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Outubr...
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Outubr...
 
LBJ LIÇÃO 3 - O problema da fome no mundo contemporâneo
LBJ LIÇÃO 3 - O problema da fome no mundo contemporâneoLBJ LIÇÃO 3 - O problema da fome no mundo contemporâneo
LBJ LIÇÃO 3 - O problema da fome no mundo contemporâneo
 

Destaque

2 t2016 l12_josaphat
2 t2016 l12_josaphat2 t2016 l12_josaphat
2 t2016 l12_josaphatCarlos Santos
 
The Ten Dictums of User Experience (UX) Design – John Kuefler
The Ten Dictums of User Experience (UX) Design – John KueflerThe Ten Dictums of User Experience (UX) Design – John Kuefler
The Ten Dictums of User Experience (UX) Design – John KueflerJohn Kuefler
 
The Ten Dictums of User Experience (UX) Design (with captions) – John Kuefler
The Ten Dictums of User Experience (UX) Design (with captions) – John KueflerThe Ten Dictums of User Experience (UX) Design (with captions) – John Kuefler
The Ten Dictums of User Experience (UX) Design (with captions) – John KueflerJohn Kuefler
 
Engaging users in a journals review project hslg e lib seminar may 2012
Engaging users in a journals review project hslg e lib seminar may 2012Engaging users in a journals review project hslg e lib seminar may 2012
Engaging users in a journals review project hslg e lib seminar may 2012Anne Murphy
 
Does UX design kill creativity?
Does UX design kill creativity?Does UX design kill creativity?
Does UX design kill creativity?John Kuefler
 
Maryland Parks and Recreation - Connecting People and Places Socially
Maryland Parks and Recreation - Connecting People and Places SociallyMaryland Parks and Recreation - Connecting People and Places Socially
Maryland Parks and Recreation - Connecting People and Places SociallyLutricia Eberly
 

Destaque (7)

2 t2016 l12_josaphat
2 t2016 l12_josaphat2 t2016 l12_josaphat
2 t2016 l12_josaphat
 
Story of an ATM
Story of an ATMStory of an ATM
Story of an ATM
 
The Ten Dictums of User Experience (UX) Design – John Kuefler
The Ten Dictums of User Experience (UX) Design – John KueflerThe Ten Dictums of User Experience (UX) Design – John Kuefler
The Ten Dictums of User Experience (UX) Design – John Kuefler
 
The Ten Dictums of User Experience (UX) Design (with captions) – John Kuefler
The Ten Dictums of User Experience (UX) Design (with captions) – John KueflerThe Ten Dictums of User Experience (UX) Design (with captions) – John Kuefler
The Ten Dictums of User Experience (UX) Design (with captions) – John Kuefler
 
Engaging users in a journals review project hslg e lib seminar may 2012
Engaging users in a journals review project hslg e lib seminar may 2012Engaging users in a journals review project hslg e lib seminar may 2012
Engaging users in a journals review project hslg e lib seminar may 2012
 
Does UX design kill creativity?
Does UX design kill creativity?Does UX design kill creativity?
Does UX design kill creativity?
 
Maryland Parks and Recreation - Connecting People and Places Socially
Maryland Parks and Recreation - Connecting People and Places SociallyMaryland Parks and Recreation - Connecting People and Places Socially
Maryland Parks and Recreation - Connecting People and Places Socially
 

Semelhante a 2 t2016 l12_josaphat

Lição 05 - A evangelização de grupos específicos
Lição 05 - A evangelização de grupos específicosLição 05 - A evangelização de grupos específicos
Lição 05 - A evangelização de grupos específicosÉder Tomé
 
A igreja como agente de transformação integral
A igreja como agente de transformação integral A igreja como agente de transformação integral
A igreja como agente de transformação integral Alípio Vallim
 
Lição 12 - Cosmovisão Missionária
Lição 12 - Cosmovisão MissionáriaLição 12 - Cosmovisão Missionária
Lição 12 - Cosmovisão MissionáriaAndrew Guimarães
 
Lição 12 - Cosmovisão Missionária
Lição 12 - Cosmovisão MissionáriaLição 12 - Cosmovisão Missionária
Lição 12 - Cosmovisão MissionáriaAndrew Guimarães
 
Celebração da palavra nas Comunidades Eclesiais de Base (fevereiro 2013)
Celebração da palavra nas Comunidades Eclesiais de Base (fevereiro 2013)Celebração da palavra nas Comunidades Eclesiais de Base (fevereiro 2013)
Celebração da palavra nas Comunidades Eclesiais de Base (fevereiro 2013)Bernadetecebs .
 
A Congregação dos Missionários Servos dos Pobres
A Congregação dos Missionários Servos dos PobresA Congregação dos Missionários Servos dos Pobres
A Congregação dos Missionários Servos dos PobresGleison Servo
 
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Abril ...
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Abril ...Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Abril ...
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Abril ...ParoquiaDeSaoPedro
 
A missão integral da igreja [salvo automaticamente]
A missão integral da igreja [salvo automaticamente]A missão integral da igreja [salvo automaticamente]
A missão integral da igreja [salvo automaticamente]Joziran Vieira joziran
 
Oração nº 25, setor 3 das CEBs
Oração  nº 25, setor 3 das CEBsOração  nº 25, setor 3 das CEBs
Oração nº 25, setor 3 das CEBsBernadetecebs .
 
Lbj lição 10 a missão social da igreja
Lbj lição 10    a missão social da igrejaLbj lição 10    a missão social da igreja
Lbj lição 10 a missão social da igrejaboasnovassena
 
LIÇÃO 12 – O DIACONATO
LIÇÃO 12 – O DIACONATOLIÇÃO 12 – O DIACONATO
LIÇÃO 12 – O DIACONATOIsmael Isidio
 
Arquidiocese de São Paulo: Testemunha de Jesus Cristo na cidade - 11º Plano d...
Arquidiocese de São Paulo: Testemunha de Jesus Cristo na cidade - 11º Plano d...Arquidiocese de São Paulo: Testemunha de Jesus Cristo na cidade - 11º Plano d...
Arquidiocese de São Paulo: Testemunha de Jesus Cristo na cidade - 11º Plano d...Região Episcopal Belém
 

Semelhante a 2 t2016 l12_josaphat (20)

Lição 05 - A evangelização de grupos específicos
Lição 05 - A evangelização de grupos específicosLição 05 - A evangelização de grupos específicos
Lição 05 - A evangelização de grupos específicos
 
A igreja como agente de transformação integral
A igreja como agente de transformação integral A igreja como agente de transformação integral
A igreja como agente de transformação integral
 
O diaconato
O diaconatoO diaconato
O diaconato
 
Lição 12 - Cosmovisão Missionária
Lição 12 - Cosmovisão MissionáriaLição 12 - Cosmovisão Missionária
Lição 12 - Cosmovisão Missionária
 
Lição 12 - Cosmovisão Missionária
Lição 12 - Cosmovisão MissionáriaLição 12 - Cosmovisão Missionária
Lição 12 - Cosmovisão Missionária
 
Cnbb 2007 documento_de_aparecida
Cnbb 2007 documento_de_aparecidaCnbb 2007 documento_de_aparecida
Cnbb 2007 documento_de_aparecida
 
Biblia gente1 2013
Biblia gente1 2013Biblia gente1 2013
Biblia gente1 2013
 
Celebração da palavra nas Comunidades Eclesiais de Base (fevereiro 2013)
Celebração da palavra nas Comunidades Eclesiais de Base (fevereiro 2013)Celebração da palavra nas Comunidades Eclesiais de Base (fevereiro 2013)
Celebração da palavra nas Comunidades Eclesiais de Base (fevereiro 2013)
 
Atos lição 5
Atos   lição 5Atos   lição 5
Atos lição 5
 
A Congregação dos Missionários Servos dos Pobres
A Congregação dos Missionários Servos dos PobresA Congregação dos Missionários Servos dos Pobres
A Congregação dos Missionários Servos dos Pobres
 
Lição 12 O Diaconato.
Lição 12 O Diaconato.Lição 12 O Diaconato.
Lição 12 O Diaconato.
 
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Abril ...
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Abril ...Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Abril ...
Folha de São Pedro - O Jornal da Paróquia de São Pedro (Salvador-BA) - Abril ...
 
A missão integral da igreja [salvo automaticamente]
A missão integral da igreja [salvo automaticamente]A missão integral da igreja [salvo automaticamente]
A missão integral da igreja [salvo automaticamente]
 
Oração nº 25, setor 3 das CEBs
Oração  nº 25, setor 3 das CEBsOração  nº 25, setor 3 das CEBs
Oração nº 25, setor 3 das CEBs
 
Lbj lição 10 a missão social da igreja
Lbj lição 10    a missão social da igrejaLbj lição 10    a missão social da igreja
Lbj lição 10 a missão social da igreja
 
Folha informativa 26-11-2017
Folha informativa 26-11-2017Folha informativa 26-11-2017
Folha informativa 26-11-2017
 
LIÇÃO 12 – O DIACONATO
LIÇÃO 12 – O DIACONATOLIÇÃO 12 – O DIACONATO
LIÇÃO 12 – O DIACONATO
 
LIÇÃO 08 - IGREJA - AGENTE TRANSFORMADOR DA SOCIEDADE1)
LIÇÃO 08 - IGREJA - AGENTE TRANSFORMADOR DA SOCIEDADE1)LIÇÃO 08 - IGREJA - AGENTE TRANSFORMADOR DA SOCIEDADE1)
LIÇÃO 08 - IGREJA - AGENTE TRANSFORMADOR DA SOCIEDADE1)
 
Arquidiocese de São Paulo: Testemunha de Jesus Cristo na cidade - 11º Plano d...
Arquidiocese de São Paulo: Testemunha de Jesus Cristo na cidade - 11º Plano d...Arquidiocese de São Paulo: Testemunha de Jesus Cristo na cidade - 11º Plano d...
Arquidiocese de São Paulo: Testemunha de Jesus Cristo na cidade - 11º Plano d...
 
Ult334
Ult334Ult334
Ult334
 

Último

A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).natzarimdonorte
 
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 199ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19PIB Penha
 
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIAMATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIAInsituto Propósitos de Ensino
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAMarco Aurélio Rodrigues Dias
 
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdfBaralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdfJacquelineGomes57
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...PIB Penha
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)natzarimdonorte
 
Oração Pelos Cristãos Refugiados
Oração Pelos Cristãos RefugiadosOração Pelos Cristãos Refugiados
Oração Pelos Cristãos RefugiadosNilson Almeida
 
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .natzarimdonorte
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................natzarimdonorte
 
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptxFormação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptxVivianeGomes635254
 
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.LucySouza16
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxCelso Napoleon
 
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra EspiritaHa muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra EspiritaSessuana Polanski
 
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfAS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfnatzarimdonorte
 
TEMPERAMENTOS.pdf.......................
TEMPERAMENTOS.pdf.......................TEMPERAMENTOS.pdf.......................
TEMPERAMENTOS.pdf.......................CarlosJnior997101
 
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusTaoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusVini Master
 

Último (20)

VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITAVICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
 
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
 
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 199ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
 
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIAMATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
 
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdfBaralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)
 
Oração Pelos Cristãos Refugiados
Oração Pelos Cristãos RefugiadosOração Pelos Cristãos Refugiados
Oração Pelos Cristãos Refugiados
 
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
 
Mediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
Mediunidade e Obsessão - Doutrina EspíritaMediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
Mediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................
 
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptxFormação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
 
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
 
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmoAprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
 
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra EspiritaHa muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
 
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfAS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
 
TEMPERAMENTOS.pdf.......................
TEMPERAMENTOS.pdf.......................TEMPERAMENTOS.pdf.......................
TEMPERAMENTOS.pdf.......................
 
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusTaoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
 

2 t2016 l12_josaphat

  • 1. PORTAL ESCOLA DOMINICAL SEGUNDO TRIMESTRE DE 2016 ADULTOS – MARAVILHOSA GRAÇA – O evangelho de Jesus Cristo revelado na carta aos Romanos COMENTARISTA: JOSÉ GONÇALVES COMENTÁRIO: PR. JOSAPHAT BATISTA SOARES Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Ibotirama – Bahia Avenida J.K. Nº 345 Centro Cep. 47.520-000 (77)3698-3367 LIÇÃO 12 COSMOVISÃO MISSIONÁRIA Introdução - A parte prática da Epístola aos Romanos mostra que Deus tem interesse no bem- estar espiritual e social do ser humano. Isso pode ser encontrado em toda a Bíblia. As atividades sociais devem acompanhar o trabalho de evangelização ou vice-versa. A Igreja de Cristo tem trabalhado com grande afinco e denodo na tarefa de evangelização dos perdidos. Não obstante a Igreja prosseguir na sua tarefa principal, depara-se com o enorme desafio de atuar no ministério de compartilhamento com os menos favorecidos. I – TEXTO BÍBLICO - Romanos 15.22-29 22 — Pelo que também muitas vezes tenho sido impedido de ir ter convosco. 23 — Mas, agora, que não tenho mais demora nestes sítios, e tendo já há muitos anos grande desejo de ir ter convosco, 24 — Quando partir para Espanha, irei ter convosco; pois espero que, de passagem, vos verei e que para lá seja encaminhado por vós, depois de ter gozado um pouco da vossa companhia.
  • 2. 25 — Mas, agora vou a Jerusalém para ministrar aos santos. 26 — Porque pareceu bem à Macedônia e à Acaia fazerem uma coleta para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém. 27 — Isto lhes pareceu bem, como devedores que são para com eles. Porque, se os gentios foram participantes dos seus bens espirituais, devem também ministrar-lhes os temporais. 28 — Assim que, concluído isto, e havendo-lhes consignado este fruto, de lá, passando por vós, irei à Espanha. 29 — E bem sei que, indo ter convosco, chegarei com a plenitude da bênção do evangelho de Cristo. II – A COSMOVISÃO MISSIONÁRIA DE PAULO INCLUI A RESPONSABILIDADE SOCIAL DA IGREJA - (Romanos 15: 25-27). V, 25 — Mas, agora vou a Jerusalém para ministrar aos santos. V, 26 — Porque pareceu bem à Macedônia e à Acaia fazerem uma coleta para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém. V, 27 — Isto lhes pareceu bem, como devedores que são para com eles. Porque, se os gentios foram participantes dos seus bens espirituais, devem também ministrar-lhes os temporais. -Vejamos uma síntese, na Bíblia, que aprova a preocupação do Apóstolo: 1 - No Antigo Testamento (Dt 15.10,11). Esta é uma das muitas referências do Antigo Testamento sobre o nosso dever de ajudar, assistir e socorrer os necessitados. Devemos atender ao pedinte (Dt 15.7-10) e ao carente de víveres para a sua subsistência (Sl 132.15). Ver Lv 19.10; 23.22; Êx 23.11. A justiça social ordenada por Deus determinava que os ricos não desprezassem os pobres (Dt 15.7-11), e que o estrangeiro, a viúva e o órfão fossem atendidos em suas necessidades (Êx 22.22; Dt 10.18; 14.29). - A escravidão em Israel. Embora paradoxal, a escravidão fazia parte do contexto social israelita. No entanto, quando comparamos o regime escravista judaico com o de outras nações, observamos uma distinção considerável entre ambos. Enquanto os povos vizinhos escravizavam para explorar vilmente o ser humano, a escravidão em Israel dava-se por razões econômicas. Quem não tinha dinheiro para saldar uma dívida quitava-a com a sua mão-de-obra. Em caso de falência, por exemplo, o israelita vendia- se como escravo ao seu irmão. Todavia, o tempo de servidão não poderia ultrapassar seis anos. Depois desse período, o escravo era liberto (Êx 21.2; Dt 15.1-18). E o seu senhor, por seu turno, teria de suprir as suas necessidades para que ele pudesse dar início a uma vida digna (vv.13,14). 2 - No Novo Testamento (Mt 26.11; Gl 2.10). Aqui estão incluídos os pobres, enfermos, deficientes físicos, crianças, idosos, desamparados, desabrigados,
  • 3. encarcerados, bem como os incapazes de retribuir quaisquer favores recebidos (Lc 14.13,14). Quando Cristo veio ao mundo, a Palestina passava por graves problemas sócio-econômicos, de sorte que muitos o buscavam apenas para saciar a fome (Jo 6.26). É justamente nesse contexto que devemos estudar a ação social da igreja primitiva. Ler At 2.43-46; 6.1; Rm 15.25-27; 1 Co 16.1-4; 2 Co 8; 9; Cl 2.9; Fp 4.18,19, etc. Quando lemos a Epístola de Paulo a Filemom, convencemo-nos, de imediato, que devemos tratar nossos irmãos, principalmente os que nada possuem, com toda a dignidade e respeito, porque Jesus assim o faz. III – A DUPLA RESPONSABILIDADE CRISTÃ 1 - O objetivo principal da Igreja é glorificar a Deus: “Quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus” (1Co 10.31). Alguém pode perguntar: “A tarefa principal da Igreja não é a evangelização? ”. A resposta é afirmativa. Isso, porém, é consequência do glorificar a Deus. A atividade da Igreja se direciona em dois sentidos: vertical — adoração, atividades espirituais; horizontal — servir ao próximo, atividades filantrópicas e sociais. Por isso Deus estabeleceu ministérios na Igreja. 2 - O papel da Igreja na sociedade. O reconhecimento dos gentios (v.27). Os gentios deviam se sentir endividados espiritualmente com os judeus; afinal Jerusalém era a igreja-mãe. Como nós, no Brasil, reconhecemos os nossos pioneiros suecos, e temos uma admiração profunda pela Suécia, a nossa mãe, que nos enviou os primeiros missionários. Assim também, os gentios tinham um apreço especial pelos irmãos judeus de Jerusalém. 3 - Jerusalém e suas necessidades. Agora, a igreja de Jerusalém padecia necessidades. O apóstolo Paulo era um homem muito cuidadoso. Tudo o que fazia, o fazia com dedicação e empenho (Ec 9.10). Seu cuidado com as igrejas não se restringia apenas ao plano espiritual. Paulo, sabendo dessa necessidade, levantou ofertas na Macedônia, na Acaia (v.26; 2Co 8.1), em Corinto e na Galácia (1Co 16.1-3; 2Co 8.6-11; 9.1-5), para suprir as necessidades dos irmãos pobres de Jerusalém. 4 - Objetivo de Paulo. O apóstolo Paulo via a necessidade de unir as igrejas gentias com a de Jerusalém. Os gentios ainda eram vistos com suspeitas por causa dos costumes judaicos. Essa oferta era um gesto espontâneo baseado no amor fraternal, e com isso levava os gentios a reconhecerem sua dívida espiritual com Jerusalém. Não era uma inovação, pois, cerca de 11 anos antes, juntamente com Barnabé, Paulo levou uma oferta para os necessitados de Jerusalém (At 11.30). OBS: “Eu não conheço qualquer outra declaração de nossa dupla responsabilidade cristã, social e evangelística, melhor do que aquela feita pelo Dr. W. A. Visser: ‘Eu creio’, disse ele, ‘que com respeito à grande tensão entre a interpretação vertical do Evangelho como essencialmente preocupada com ao ato da salvação de Deus na vida dos indivíduos e a interpretação horizontal disto, como principalmente preocupada com as relações humanas no mundo, devo fugir daquele movimento oscilatório mais do que primitivo de ir de um extremo para o outro. Um cristianismo que tem perdido sua dimensão vertical tem perdido seu sal e é, não somente insípido em si mesmo, mas sem qualquer valor para o mundo’. Mas um cristianismo que usaria a preocupação vertical como um meio para escapar de sua
  • 4. responsabilidade pela vida comum do homem é uma negação do amor de Deus pelo mundo, manifestado em Cristo. Deve tornar-se claro que membros de igreja que de fato negam suas responsabilidades com o necessitado em qualquer parte do mundo são tão culpados de heresia, quanto todos os que negam este ou aquele artigo de Fé” (Cristianismo Equilibrado. CPAD). IV - A NECESSIDADE NOS DIAS DE PAULO, TAMBEM É ATUAL 1 - “Ministrar aos santos” (v.25). Essa expressão diz respeito ao serviço social prestado pelo apóstolo aos irmãos pobres de Jerusalém. Ministério significa serviço. Deus incluiu entre os ministérios dados à Igreja, o serviço social: “Ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria” (Rm 12.8). “...depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas” (1Co 12.28). 2 - Mazelas Sociais. Jesus disse: “Porque sempre tendes os pobres convosco, e podeis fazer-lhes bem, quando quiserdes” (Mc 14.7). Hoje se fala dos meninos e meninas de ruas juntamente com os idosos abandonados, da prostituição infantil, das frequentes invasões de terra, do desemprego e de outras mazelas. O que a Igreja tem feito para aliviar o sofrimento dessa gente? É bom lembrar que desde o princípio do mundo que os trabalhos filantrópicos estiveram sempre ligados à religião (Tg 1.27). 3 - Pão para quem tem fome. Não podemos ficar alheios ao sofrimento do próximo (1Jo 3.17). Convém lembrar que uma cesta básica não resolve o problema do pobre. O problema é resolvido à medida que essas pessoas forem absorvidas no mercado de trabalho, ganhando seu pão com o suor do seu rosto. A cesta básica é um paliativo até que essas pessoas consigam emprego. O que não se deve é despedir sem nada o necessitado. Tiago chama esse procedimento de fé morta (Tg 2.14-17). V – A COSMOVISÃO MISSIONÁRIA CARACTERIZADA NA FILANTROPIA 1 - A filantropia. A palavra significa “humanitário, amigo da humanidade”, e vem do grego filos, “amigo” e anthropos, “homem”. Ora, se os que não têm esperança estão sempre dispostos a ajudar a seu próximo, por que não nós, que somos filhos da luz? O cristão tem inclinação para ajudar os pobres e necessitados, porque ele é “participante da natureza divina” (2Pe 1.4). 2 - Desde Moisés. O assunto da filantropia vem desde Moisés e perpassa toda a Bíblia. Jesus deu o exemplo de filantropia numa época em que não havia infraestrutura e nem organização estatal. Quando falamos de trabalhos sociais e filantrópicos queremos mostrar as várias maneiras pelas quais a Igreja procura socorrer os pobres nas suas necessidades. Como o pecado é a causa primária dessa miséria, enquanto o mundo subsistir, estas coisas estarão presentes. 3 - No Cristianismo. Não demorou muito para que os serviços sociais surgissem na Igreja. Os apóstolos delegaram esses trabalhos aos irmãos vocacionados, de boa reputação, cheio do Espírito Santo e de sabedoria. Os apóstolos deram, assim importância a essa atividade, não ficando alheios aos problemas dos necessitados. Isso
  • 5. está muito claro em Atos 6.1-6, quando houve a separação de crentes para o diaconato, a fim de servirem nesse ministério. OBS: A generosidade cristã não deve se restringir apenas aos trabalhos filantrópicos. Deve ser extensivo ao trabalho de Deus, nos dízimos e nas ofertas, para a expansão do reino de Deus. O ex primeiro ministro de Israel, Ben Gurion, disse certa vez que Israel vive dos missim e nissim, jogo de palavras hebraicas que significa: “impostos e milagres”. A obra de Deus se faz com recursos financeiros — dízimos e ofertas —, e com os milagres. A igreja de Filipos tinha essa visão e não se esqueceu do apóstolo Paulo. O apóstolo ficou deveras agradecido aos filipenses pela lembrança e pela ajuda (Fp 4.14- 19). 2º Trimestre de 1998 - Título: Romanos — O Evangelho da justiça de Deus: Esequias Soares da Silva. VI - AS BÊNÇÃOS DE DEUS DECORRENTES DA PRÁTICA DA OBRA MISSIONÁRIA E A OBRA SOCIAL - Sabemos que Israel, no período do Antigo Testamento, teve a oportunidade de influenciar o mundo ao seu redor em prol do Deus único, cumprindo suas leis e demonstrando um amor profundo pelo Senhor, temos o desafio de realinhar nossas prioridades. Se genuinamente nos preocuparmos com a linha de baixo, isto é, que o evangelho seja proclamado e vivido entre todos os povos, a bênção gloriosa cairá sobre cada um de nós. - Retribuição Divina e a obra social na igreja em Roma 1 - Comunicar e comunicação. O apóstolo Paulo costuma usar o verbo “comunicar” ou o substantivo “comunicação” com referência ao ato de o cristão compartilhar o que tem com os demais (2Co 8.4; Fp 4.15). A Versão Almeida Atualizada usa o verbo “associar”. Isso diz respeito à ajuda aos necessitados (Hb 13.16) e também às ofertas ou ao sustento missionário (Fp 4.15). 2 - Deus promete retribuir. Quem ajuda ao necessitado, Deus o abençoa (2Co 9.8-12). Temos a promessa de Deus de uma boa colheita — salário abençoado. Por isso, Jesus disse que é melhor dar do que receber (At 20.35). Jesus garantiu que quem assim faz, de maneira nenhuma perderá o seu galardão (Mt 10.42). 3 - A omissão dessa responsabilidade é pecado. Deus abençoa, tanto no sentido espiritual como no material aos que ajudam os necessitados. Ele aumenta os bens materiais para que também aumente as condições de ajuda aos necessitados. Quem dá ao pobre empresta a Deus (Pv 19.17). Qualquer omissão diante desta responsabilidade espiritual, que pesa sobre a Igreja, pode resultar em graves consequências. A Bíblia diz que o “que retém o trigo, o povo o amaldiçoa” (Pv 11.26). 4 - A caridade fraternal. Infelizmente ainda há igrejas que continuam insensíveis às necessidades do pobre e aos serviços sociais. Dão muita ênfase à guerra espiritual, ao mundo invisível, mas não se importam com o mundo visível. Não devemos nos esquecer da hospitalidade, dos presos e dos maltratados (Hb 13.1-3). 5 - O evangelho integral
  • 6. - No entanto, não se limita apenas ao atendimento espiritual da pessoa, mas implica em atendê-la em suas necessidades gerais — psicológica, econômica, educacional, física e espiritual (Tg 1.27; 2.1-17). É desafiador quando sabemos que o julgamento de Cristo inclui o modo como agimos em relação à obra social, às necessidades de nossos semelhantes: “Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes- me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me. Então, os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? E, quando te vimos estrangeiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos7 E, quando te vimos enfermo ou na prisão e fomos ver-te? E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mt 25.34-39). OBS: “(1) A verdadeira fé salvífica é tão vital que não poderá deixar de se expressar por ações, e pela devoção a Jesus Cristo. As obras sem a fé são mortas. A fé verdadeira sempre se manifesta em obediência para com Deus e em atos compassivos para com os necessitados. (2) Tiago objetiva seus ensinos contra os que na igreja professavam fé em Cristo e na expiação pelo seu sangue, crendo que isso por si só bastava para a salvação. Eles também achavam que não era essencial no relacionamento com Cristo obedecer-lhe como Senhor. Tiago diz que semelhante fé é morta e que não resultará em salvação, nem em qualquer outra coisa boa (Tg 2.14-16,20-24). O único tipo de fé que salva é ‘a fé que opera por caridade’ (Gl 5.6)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD). (3) As necessidades sociais das pessoas podem ser: psicológica (desequilíbrio emocional; depressão, doenças psicossomáticas), econômica (desemprego, pobreza, miséria), educacional (analfabetismo), física (abrigo, alimento, roupas, enfermidades), e espiritual (idolatria, pecado). CONCLUSÃO - Na verdade, a prática da obra missionária será aprovada se a mesma vier estampada ou mergulhada na obra social, caso contrário, não é a verdadeira missiologia. Se alguém disser: “Amo a Deus! ” E, no entanto, não se comover ante os sofrimentos do próximo, contribuindo materialmente para aliviá-los, na medida de suas possibilidades, será um mentiroso. Pois o amor de Deus requer que compartilhemos de nossos bens com os irmãos necessitados. O comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, ressalta o seguinte: “O amor se expressa pela ajuda sincera aos necessitados, compartilhando com eles nossos bens terrestres” (ver Tg 2.14-17). Recusar a doar parte do nosso alimento, das nossas roupas, ou do nosso dinheiro para ajudar os necessitados, é fechar-lhes o nosso coração (ver Dt 15.7-11). Por amor devemos também contribuir com nosso dinheiro para ajudar a propagar o evangelho aos que ainda não o ouviram. Bibliografia – Bíblia de Estudo Palavra Chave (ARC) - Apontamentos Teológicos do Autor - Dicionário Online da Língua Portuguesa
  • 7. - Lições Bíblicas CPAD - 2º Trimestre de 1998 Título: Romanos — O Evangelho da justiça de Deus- Comentarista: Esequias Soares da Silva - Comentário Pastor Josaphat Batista – Pr. Presidente da Assembleia de Deus em Ibotirama-Bahia – Pós- Graduado em Docência do Ensino Superior - Bacharel em Teologia convalidado pelo MEC, Membro do CEECRE (Conselho Estadual de Educação e Cultura Religiosa da CEADEB), Diretor da ESTEADI (Escola Teológica da Assembleia de Deus em Ibotirama) Presidente do Conselho de Pastores e Líderes Evangélicos de Ibotirama (CONPLEI), Conferencista, Seminaristas, Escritor e fundador dos Congressos EBD no Campo de Camaçari-Ba. - Comentários: ctecvidacrista.com.br - Ver outros comentários (anteriores) do trimestre em vigor no Site: www.portalebd.org