SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 20
egovernus
• O egovernus é um sistema de gestão pública
municipal com funções integradas nas áreas
orçamentárias, financeiras, operacionais, patri
moniais e gestão por resultados, seguindo os
princípios da
legalidade, publicidade, transparência, seguran
ça e qualidade.
Nova Contabilidade e Gestão
Fiscal3
Modernização da Gestão Pública:
Segundo a legislação as contas da Prefeitura devem ser apresentadas
periodicamente aos cidadãos e aos órgãos de controle, em obediência
ao princípio da transparência das contas públicas, constante da Lei
Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (a Lei de
Responsabilidade Fiscal), e de outros dispositivos legais.
A Nova Contabilidade Aplicada
ao
Setor Público• É o processo de adoção das normas internacionais de
contabilidade;
• Busca de informações padronizadas e de maior qualidade;
• O setor público segue as IPSAS (Normas Internacionais de
Contabilidade Aplicadas ao Setor Público), que são editadas pelo
IFAC (International Federation of Accounts - Federação Internacional
de Contadores).
4
Manual de Contabilidade
Aplicada ao Setor Público
(MCASP)• PORTARIA nº 184/2008 – MF - Marco inicial - convergência da
contabilidade governamental aos padrões internacionais;
• A STN edita anualmente o Manual de Contabilidade Aplicada ao
Setor Público (MCASP) com base nas IPSAS e nas normas do
Conselho Federal de Contabilidade (CFC).
• CFC em 2008 lançou as Normas Brasileiras de Contabilidade
Aplicadas ao Setor Público (NBCASP), de observância
obrigatória para as entidades do setor público, objetivando
padronizar os procedimentos contábeis.
5
Evolução da Contabilidade
Pública e Gestão Fiscal no
Brasil.• 1964 - Lei nº 4.320/1964 – Lei de Direito Financeiro.
• 1986 -Criação da Secretaria do Tesouro Nacional.
• 2000 – LC nº 101/00 (Lei de Responsabilidade Fiscal).
• 2008 - Portaria MF nº 184 (Portaria da Convergência) – NBCASP (CFC) e
implantação do Grupo de Convergência.
• 2009 - 1ª edição do PCASP - Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor
Público – LC nº 131/2009 (Normas sobre Transparência).
• 2012 - Publicação das IPSAS traduzidas para o Português.
• 2014 -Implantação obrigatória do PCASP por todos os entes da
Federação.
• 2015 - Informações divulgadas no novo padrão de contabilidade.
6
Benefícios do Processo de
Convergência• Geração de informação útil para a tomada de decisão por parte
dos gestores públicos;
• Registro e acompanhamento de transações, que afetam o
patrimônio antes de serem contempladas no orçamento;
• Melhoria no processo de prestação de contas;
• A implantação de Sistema de Custos no Setor
Público, conforme previsto na LRF;
• Racionalização e melhor gestão dos recursos públicos;
• Reconhecimento do profissional contábil no setor público.
7
Mudança de Foco
• A Contabilidade Governamental passa a ter como foco o
patrimônio público!
• O objeto da contabilidade é o patrimônio público, devendo ser
registrados todos os fenômenos que o afetam.
8
Orçamento, Financeiro e
Contábil• O orçamento é, sem dúvida, um importante instrumento de gestão
utilizado pelas entidades e organizações, devendo ser analisado e
aplicado nos processos decisórios;
• Com a mudança de foco, a contabilidade não deixará de realizar
os registros referentes ao orçamento público;
• O objetivo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é fornecer
informações de natureza orçamentária econômica, financeira e
física do patrimônio das entidades do setor público.
9
O que Isso Significa na
Prática?• Que a Contabilidade Aplicada ao Setor Público resgatará a sua
essência, registrando os atos e fatos que afetam ou possam vir a
afetar o patrimônio público, sem descuidar, no entanto, dos registros
orçamentários;
• Além disso é importante esclarecer, que os registros
orçamentários continuarão a serem executados.
10
O que é Preciso Para
Implementar Essas Mudanças?
• Implantação do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público
(PCASP), que é uma estrutura padronizada e obrigatória para toda a
Federação;
• Instalação do egovernus permitir os registros de acordo com as novas
normas e o PCASP;
• Adequação dos sistemas de apoio como os de créditos a receber e de
gestão patrimonial;
• Capacitação dos servidores e dos gestores envolvidos no processo;
• Comunicação oportuna e tempestiva entre os diversos setores da
administração e da contabilidade;
• Implantação/adequação de sistemas de controle dos bens de
almoxarifado, bens móveis e imóveis.
11
Como Está o Processo de
Convergência no Brasil?
• ORÇAMENTÁRIOS (MCASP PARTE I) - Integralmente a partir de
2012;
• PATRIMONIAIS (MCASP PARTE II) - Gradualmente a partir de
2012, integralmente até o final do exercício de 2014;
• ESPECÍFICOS (MCASP PARTE III) - Integralmente a partir de 2012;
• PCASP (MCASP PARTE IV) - Facultativo em 2013 e integralmente
até o final de 2014.
12
PRAZOS PARA IMPLANTAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS
CONTÁBEIS (conforme portarias STN nº 828/2011 e
753/2012):
Caso o Ente NÃO se Adapte ao
Novo Modelo, o que Acontece?
A Portaria STN nº 753/2012 estabelece:
“Art. 4º A partir da consolidação nacional e por esfera de governo das
contas de 2014, a ser realizada em 2015, deverão ser
observadas, integralmente, as partes IV (Plano de Contas
Aplicado ao Setor Público – PCASP) e V (Demonstrações
Contábeis Aplicadas ao Setor Público – DCASP) do Manual de
Contabilidade Aplicada ao Setor Público - MCASP.
Parágrafo único. A Secretaria do Tesouro Nacional não dará
quitação à obrigação prevista no § 1º do art. 51 da Lei
Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, caso as contas
sejam encaminhadas em descumprimento ao disposto no caput.”
13
Caso o Ente NÃO se Adapte ao
Novo Modelo, o que Acontece?
A LRF determina que:
“Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de
junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas
dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua
divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público.
§ 2o O descumprimento dos prazos previstos neste artigo
impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da
Federação receba transferências voluntárias e contrate
operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do
principal atualizado da dívida mobiliária.”
14
FIQUE DE
OLHO!!!
15
A partir de 2015 os entes que não encaminharem suas
contas de acordo com o novo padrão, poderão ficar
impedidos de receber transferências voluntárias e de
contratar operações de crédito, além de estarem sujeitos
a outras restrições por parte do seu respectivo tribunal de
contas!
Responsabilidade na
Gestão Fiscal
16
O administrador público que atua de acordo com o modelo
de responsabilidade na gestão fiscal é aquele que se
empenha na preservação do equilíbrio das contas
públicas por meio da observação das normas e limites de
gastos previstos em lei, e principalmente na prestação de
contas sobre o quanto e como se gastam os recursos
colocados à disposição da administração pela sociedade.
Quais são os relatórios e
anexos exigidos pela LRF?
• Anexo de Riscos Fiscais (ARF)
• Anexo de Metas Fiscais (AMF)
• Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO)
• Relatório de Gestão Fiscal (RGF)
17
IMPORTANTE: O Anexo de Riscos Fiscais e o Anexo de Metas Fiscais deverão
integrar o projeto de lei de diretrizes orçamentárias, que orientará a elaboração do
projeto de lei orçamentária anual, e deverão ser elaborados pelo Poder
Executivo, abrangendo também o Poder Legislativo.
FIQUE DE
OLHO!!!
18
Quando deixar de apresentar e publicar o RREO no
prazo e com o detalhamento previsto na lei, o município
ficará proibido de receber transferência voluntária e de
contratar operação de crédito.
O Envio dos Dados ao
Tesouro Nacional
• Prefeitura Municipal - RREO, o RGF, o Cadastro de Operação de
Crédito - COC e o Balanço Anual;
• Câmara de Vereadores – RGF;
• RREO - final de cada bimestre (30/03, 30/05, 30/07, 30/09, 30/11 e
30/01);
• RGF - final de cada quadrimestre (30/05, 30/09 e 30/01);
• Município com menos de 50.000 habitantes - Prefeitura e a
Câmara podem optar pelo envio do documento ao final de cada
semestre (30/07 e 30/01). O COC deve ser enviado até o dia 30/01
e o Balanço Anual até o dia 30/04.
19
Dúvida
s?

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Revista fato-gerador-10ed
Revista fato-gerador-10edRevista fato-gerador-10ed
Revista fato-gerador-10edTania Gurgel
 
RFB - Fiscalização - Malha PJ - Principais Ações 2015 e Resultados 2014
RFB - Fiscalização - Malha PJ - Principais Ações 2015 e Resultados 2014RFB - Fiscalização - Malha PJ - Principais Ações 2015 e Resultados 2014
RFB - Fiscalização - Malha PJ - Principais Ações 2015 e Resultados 2014Jose Adriano Pinto
 
SEDIF-SN - SPED do Simples Nacional
SEDIF-SN - SPED do Simples NacionalSEDIF-SN - SPED do Simples Nacional
SEDIF-SN - SPED do Simples NacionalJose Adriano Pinto
 
Aula 2 práticas fiscais
Aula 2   práticas fiscaisAula 2   práticas fiscais
Aula 2 práticas fiscaisA1D4A1
 
Nbc t 16.1 – Conceituação, Objeto e Campo de aplicação
Nbc t 16.1 – Conceituação, Objeto e Campo de aplicaçãoNbc t 16.1 – Conceituação, Objeto e Campo de aplicação
Nbc t 16.1 – Conceituação, Objeto e Campo de aplicaçãoCarolina Queiroz
 
Betha Sistemas - A contabilidade pública hoje e suas alterações a partir de 2...
Betha Sistemas - A contabilidade pública hoje e suas alterações a partir de 2...Betha Sistemas - A contabilidade pública hoje e suas alterações a partir de 2...
Betha Sistemas - A contabilidade pública hoje e suas alterações a partir de 2...Betha Sistemas
 
Palestra | PIS e COFINS: Regime Não Cumulativo (Atualizado com a Lei N°12.973...
Palestra | PIS e COFINS: Regime Não Cumulativo (Atualizado com a Lei N°12.973...Palestra | PIS e COFINS: Regime Não Cumulativo (Atualizado com a Lei N°12.973...
Palestra | PIS e COFINS: Regime Não Cumulativo (Atualizado com a Lei N°12.973...Pactum Consultoria Empresarial
 
Receita publica (Gustavo)
Receita publica (Gustavo)Receita publica (Gustavo)
Receita publica (Gustavo)refugiodosanjos
 
6º Congresso Estadual | Otoni Gonçalves Guimarães
6º Congresso Estadual | Otoni Gonçalves Guimarães6º Congresso Estadual | Otoni Gonçalves Guimarães
6º Congresso Estadual | Otoni Gonçalves GuimarãesAPEPREM
 
Manual contabilidade setor público
Manual contabilidade setor públicoManual contabilidade setor público
Manual contabilidade setor públiconilde
 
Questões Polêmicas de PIS e COFINS e seus reflexos na EFD-Contribuições
Questões Polêmicas de PIS e COFINS e seus reflexos na EFD-ContribuiçõesQuestões Polêmicas de PIS e COFINS e seus reflexos na EFD-Contribuições
Questões Polêmicas de PIS e COFINS e seus reflexos na EFD-ContribuiçõesFabio Rodrigues de Oliveira
 
Comentários a-prova-afce
Comentários a-prova-afceComentários a-prova-afce
Comentários a-prova-afceJulio Cardozo
 
Artigo Contabilidade Governamental
Artigo Contabilidade GovernamentalArtigo Contabilidade Governamental
Artigo Contabilidade GovernamentalElias Serres
 
Oba slides - tc58 n - aula 02 .:. www.tc58n.wordpress.com
Oba   slides - tc58 n - aula 02 .:. www.tc58n.wordpress.comOba   slides - tc58 n - aula 02 .:. www.tc58n.wordpress.com
Oba slides - tc58 n - aula 02 .:. www.tc58n.wordpress.comClaudio Parra
 
Contabilidade publica
Contabilidade publicaContabilidade publica
Contabilidade publicaSuelen Rocha
 

Mais procurados (20)

Revista fato-gerador-10ed
Revista fato-gerador-10edRevista fato-gerador-10ed
Revista fato-gerador-10ed
 
RFB - Fiscalização - Malha PJ - Principais Ações 2015 e Resultados 2014
RFB - Fiscalização - Malha PJ - Principais Ações 2015 e Resultados 2014RFB - Fiscalização - Malha PJ - Principais Ações 2015 e Resultados 2014
RFB - Fiscalização - Malha PJ - Principais Ações 2015 e Resultados 2014
 
SEDIF-SN - SPED do Simples Nacional
SEDIF-SN - SPED do Simples NacionalSEDIF-SN - SPED do Simples Nacional
SEDIF-SN - SPED do Simples Nacional
 
Auditoria Eletrônica
Auditoria EletrônicaAuditoria Eletrônica
Auditoria Eletrônica
 
Aula 2 práticas fiscais
Aula 2   práticas fiscaisAula 2   práticas fiscais
Aula 2 práticas fiscais
 
Nbc t 16.1 – Conceituação, Objeto e Campo de aplicação
Nbc t 16.1 – Conceituação, Objeto e Campo de aplicaçãoNbc t 16.1 – Conceituação, Objeto e Campo de aplicação
Nbc t 16.1 – Conceituação, Objeto e Campo de aplicação
 
Betha Sistemas - A contabilidade pública hoje e suas alterações a partir de 2...
Betha Sistemas - A contabilidade pública hoje e suas alterações a partir de 2...Betha Sistemas - A contabilidade pública hoje e suas alterações a partir de 2...
Betha Sistemas - A contabilidade pública hoje e suas alterações a partir de 2...
 
Palestra | PIS e COFINS: Regime Não Cumulativo (Atualizado com a Lei N°12.973...
Palestra | PIS e COFINS: Regime Não Cumulativo (Atualizado com a Lei N°12.973...Palestra | PIS e COFINS: Regime Não Cumulativo (Atualizado com a Lei N°12.973...
Palestra | PIS e COFINS: Regime Não Cumulativo (Atualizado com a Lei N°12.973...
 
Receita publica (Gustavo)
Receita publica (Gustavo)Receita publica (Gustavo)
Receita publica (Gustavo)
 
Entendendo lrf
Entendendo lrfEntendendo lrf
Entendendo lrf
 
Ebook ci
Ebook ciEbook ci
Ebook ci
 
6º Congresso Estadual | Otoni Gonçalves Guimarães
6º Congresso Estadual | Otoni Gonçalves Guimarães6º Congresso Estadual | Otoni Gonçalves Guimarães
6º Congresso Estadual | Otoni Gonçalves Guimarães
 
Manual contabilidade setor público
Manual contabilidade setor públicoManual contabilidade setor público
Manual contabilidade setor público
 
Questões Polêmicas de PIS e COFINS e seus reflexos na EFD-Contribuições
Questões Polêmicas de PIS e COFINS e seus reflexos na EFD-ContribuiçõesQuestões Polêmicas de PIS e COFINS e seus reflexos na EFD-Contribuições
Questões Polêmicas de PIS e COFINS e seus reflexos na EFD-Contribuições
 
Apresentacao sincasp-jp
Apresentacao sincasp-jpApresentacao sincasp-jp
Apresentacao sincasp-jp
 
Comentários a-prova-afce
Comentários a-prova-afceComentários a-prova-afce
Comentários a-prova-afce
 
Artigo Contabilidade Governamental
Artigo Contabilidade GovernamentalArtigo Contabilidade Governamental
Artigo Contabilidade Governamental
 
Oba slides - tc58 n - aula 02 .:. www.tc58n.wordpress.com
Oba   slides - tc58 n - aula 02 .:. www.tc58n.wordpress.comOba   slides - tc58 n - aula 02 .:. www.tc58n.wordpress.com
Oba slides - tc58 n - aula 02 .:. www.tc58n.wordpress.com
 
Modelo gestaosus
Modelo gestaosusModelo gestaosus
Modelo gestaosus
 
Contabilidade publica
Contabilidade publicaContabilidade publica
Contabilidade publica
 

Semelhante a Gestão pública municipal: evolução, convergência e desafios da contabilidade

Contabilidade aplicada ao Setor Público I.ppt
Contabilidade aplicada ao Setor Público I.pptContabilidade aplicada ao Setor Público I.ppt
Contabilidade aplicada ao Setor Público I.pptNilman Léda
 
O plano de contas e sua utilidade em moçambique
O plano de contas e sua utilidade em moçambiqueO plano de contas e sua utilidade em moçambique
O plano de contas e sua utilidade em moçambiqueUniversidade Pedagogica
 
Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público - NBCASP
Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público - NBCASPNormas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público - NBCASP
Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público - NBCASPJetro Missias
 
Apresentacao alderir zanatha contabilidade macae
Apresentacao alderir zanatha contabilidade macaeApresentacao alderir zanatha contabilidade macae
Apresentacao alderir zanatha contabilidade macaeaepremerj
 
contabilidae publica
contabilidae publicacontabilidae publica
contabilidae publicaChyrlene Reis
 
Apresentaocontabilidadepblica 101111061029-phpapp01
Apresentaocontabilidadepblica 101111061029-phpapp01Apresentaocontabilidadepblica 101111061029-phpapp01
Apresentaocontabilidadepblica 101111061029-phpapp01Artemisia Ribeiro
 
7. o novo modelo de contabilidade aplicada ao set
7. o novo modelo de contabilidade aplicada ao set7. o novo modelo de contabilidade aplicada ao set
7. o novo modelo de contabilidade aplicada ao setLuciane Leal
 
Importância da contabilidade na transparência das fundações
Importância da contabilidade na transparência das fundaçõesImportância da contabilidade na transparência das fundações
Importância da contabilidade na transparência das fundaçõesapfbr
 
Manual do cliente
Manual do clienteManual do cliente
Manual do clienteDystik
 
A nova contabilidade pública
A nova contabilidade públicaA nova contabilidade pública
A nova contabilidade públicaAline E Alex
 
UNIDADE_IV_-_Demonstrações_Contábeis (1).pptx
UNIDADE_IV_-_Demonstrações_Contábeis (1).pptxUNIDADE_IV_-_Demonstrações_Contábeis (1).pptx
UNIDADE_IV_-_Demonstrações_Contábeis (1).pptxPoloUab4
 
Resumo explicativo das normas brasileiras de contabilidade aplicadas ao setor...
Resumo explicativo das normas brasileiras de contabilidade aplicadas ao setor...Resumo explicativo das normas brasileiras de contabilidade aplicadas ao setor...
Resumo explicativo das normas brasileiras de contabilidade aplicadas ao setor...Mauricio Dos Santos
 
20180727 DW Debate:Finanças Autárquicas e modelo de OrçamentaçãoDW
20180727 DW Debate:Finanças Autárquicas e modelo de OrçamentaçãoDW20180727 DW Debate:Finanças Autárquicas e modelo de OrçamentaçãoDW
20180727 DW Debate:Finanças Autárquicas e modelo de OrçamentaçãoDWDevelopment Workshop Angola
 
Cartilha assagem executivo prefeituras
Cartilha assagem executivo prefeiturasCartilha assagem executivo prefeituras
Cartilha assagem executivo prefeiturasZilton Dacio
 
5 Mudanças na contabilidade pública - Valmir L. da Silva
5  Mudanças na contabilidade pública - Valmir L. da Silva5  Mudanças na contabilidade pública - Valmir L. da Silva
5 Mudanças na contabilidade pública - Valmir L. da SilvaCepam
 
Finanas pblicas aula_04
Finanas pblicas aula_04Finanas pblicas aula_04
Finanas pblicas aula_04Cesar Rabelo
 

Semelhante a Gestão pública municipal: evolução, convergência e desafios da contabilidade (20)

doc_1523943006.pdf
doc_1523943006.pdfdoc_1523943006.pdf
doc_1523943006.pdf
 
Contabilidade aplicada ao Setor Público I.ppt
Contabilidade aplicada ao Setor Público I.pptContabilidade aplicada ao Setor Público I.ppt
Contabilidade aplicada ao Setor Público I.ppt
 
Prestação de contas
Prestação de contasPrestação de contas
Prestação de contas
 
O plano de contas e sua utilidade em moçambique
O plano de contas e sua utilidade em moçambiqueO plano de contas e sua utilidade em moçambique
O plano de contas e sua utilidade em moçambique
 
RAFE.pdf
RAFE.pdfRAFE.pdf
RAFE.pdf
 
Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público - NBCASP
Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público - NBCASPNormas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público - NBCASP
Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público - NBCASP
 
Apresentacao alderir zanatha contabilidade macae
Apresentacao alderir zanatha contabilidade macaeApresentacao alderir zanatha contabilidade macae
Apresentacao alderir zanatha contabilidade macae
 
contabilidae publica
contabilidae publicacontabilidae publica
contabilidae publica
 
Apresentaocontabilidadepblica 101111061029-phpapp01
Apresentaocontabilidadepblica 101111061029-phpapp01Apresentaocontabilidadepblica 101111061029-phpapp01
Apresentaocontabilidadepblica 101111061029-phpapp01
 
7. o novo modelo de contabilidade aplicada ao set
7. o novo modelo de contabilidade aplicada ao set7. o novo modelo de contabilidade aplicada ao set
7. o novo modelo de contabilidade aplicada ao set
 
Importância da contabilidade na transparência das fundações
Importância da contabilidade na transparência das fundaçõesImportância da contabilidade na transparência das fundações
Importância da contabilidade na transparência das fundações
 
Manual do cliente
Manual do clienteManual do cliente
Manual do cliente
 
A nova contabilidade pública
A nova contabilidade públicaA nova contabilidade pública
A nova contabilidade pública
 
Pta tributos
Pta tributosPta tributos
Pta tributos
 
UNIDADE_IV_-_Demonstrações_Contábeis (1).pptx
UNIDADE_IV_-_Demonstrações_Contábeis (1).pptxUNIDADE_IV_-_Demonstrações_Contábeis (1).pptx
UNIDADE_IV_-_Demonstrações_Contábeis (1).pptx
 
Resumo explicativo das normas brasileiras de contabilidade aplicadas ao setor...
Resumo explicativo das normas brasileiras de contabilidade aplicadas ao setor...Resumo explicativo das normas brasileiras de contabilidade aplicadas ao setor...
Resumo explicativo das normas brasileiras de contabilidade aplicadas ao setor...
 
20180727 DW Debate:Finanças Autárquicas e modelo de OrçamentaçãoDW
20180727 DW Debate:Finanças Autárquicas e modelo de OrçamentaçãoDW20180727 DW Debate:Finanças Autárquicas e modelo de OrçamentaçãoDW
20180727 DW Debate:Finanças Autárquicas e modelo de OrçamentaçãoDW
 
Cartilha assagem executivo prefeituras
Cartilha assagem executivo prefeiturasCartilha assagem executivo prefeituras
Cartilha assagem executivo prefeituras
 
5 Mudanças na contabilidade pública - Valmir L. da Silva
5  Mudanças na contabilidade pública - Valmir L. da Silva5  Mudanças na contabilidade pública - Valmir L. da Silva
5 Mudanças na contabilidade pública - Valmir L. da Silva
 
Finanas pblicas aula_04
Finanas pblicas aula_04Finanas pblicas aula_04
Finanas pblicas aula_04
 

Gestão pública municipal: evolução, convergência e desafios da contabilidade

  • 1.
  • 2. egovernus • O egovernus é um sistema de gestão pública municipal com funções integradas nas áreas orçamentárias, financeiras, operacionais, patri moniais e gestão por resultados, seguindo os princípios da legalidade, publicidade, transparência, seguran ça e qualidade.
  • 3. Nova Contabilidade e Gestão Fiscal3 Modernização da Gestão Pública: Segundo a legislação as contas da Prefeitura devem ser apresentadas periodicamente aos cidadãos e aos órgãos de controle, em obediência ao princípio da transparência das contas públicas, constante da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (a Lei de Responsabilidade Fiscal), e de outros dispositivos legais.
  • 4. A Nova Contabilidade Aplicada ao Setor Público• É o processo de adoção das normas internacionais de contabilidade; • Busca de informações padronizadas e de maior qualidade; • O setor público segue as IPSAS (Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público), que são editadas pelo IFAC (International Federation of Accounts - Federação Internacional de Contadores). 4
  • 5. Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP)• PORTARIA nº 184/2008 – MF - Marco inicial - convergência da contabilidade governamental aos padrões internacionais; • A STN edita anualmente o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) com base nas IPSAS e nas normas do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). • CFC em 2008 lançou as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCASP), de observância obrigatória para as entidades do setor público, objetivando padronizar os procedimentos contábeis. 5
  • 6. Evolução da Contabilidade Pública e Gestão Fiscal no Brasil.• 1964 - Lei nº 4.320/1964 – Lei de Direito Financeiro. • 1986 -Criação da Secretaria do Tesouro Nacional. • 2000 – LC nº 101/00 (Lei de Responsabilidade Fiscal). • 2008 - Portaria MF nº 184 (Portaria da Convergência) – NBCASP (CFC) e implantação do Grupo de Convergência. • 2009 - 1ª edição do PCASP - Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – LC nº 131/2009 (Normas sobre Transparência). • 2012 - Publicação das IPSAS traduzidas para o Português. • 2014 -Implantação obrigatória do PCASP por todos os entes da Federação. • 2015 - Informações divulgadas no novo padrão de contabilidade. 6
  • 7. Benefícios do Processo de Convergência• Geração de informação útil para a tomada de decisão por parte dos gestores públicos; • Registro e acompanhamento de transações, que afetam o patrimônio antes de serem contempladas no orçamento; • Melhoria no processo de prestação de contas; • A implantação de Sistema de Custos no Setor Público, conforme previsto na LRF; • Racionalização e melhor gestão dos recursos públicos; • Reconhecimento do profissional contábil no setor público. 7
  • 8. Mudança de Foco • A Contabilidade Governamental passa a ter como foco o patrimônio público! • O objeto da contabilidade é o patrimônio público, devendo ser registrados todos os fenômenos que o afetam. 8
  • 9. Orçamento, Financeiro e Contábil• O orçamento é, sem dúvida, um importante instrumento de gestão utilizado pelas entidades e organizações, devendo ser analisado e aplicado nos processos decisórios; • Com a mudança de foco, a contabilidade não deixará de realizar os registros referentes ao orçamento público; • O objetivo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é fornecer informações de natureza orçamentária econômica, financeira e física do patrimônio das entidades do setor público. 9
  • 10. O que Isso Significa na Prática?• Que a Contabilidade Aplicada ao Setor Público resgatará a sua essência, registrando os atos e fatos que afetam ou possam vir a afetar o patrimônio público, sem descuidar, no entanto, dos registros orçamentários; • Além disso é importante esclarecer, que os registros orçamentários continuarão a serem executados. 10
  • 11. O que é Preciso Para Implementar Essas Mudanças? • Implantação do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP), que é uma estrutura padronizada e obrigatória para toda a Federação; • Instalação do egovernus permitir os registros de acordo com as novas normas e o PCASP; • Adequação dos sistemas de apoio como os de créditos a receber e de gestão patrimonial; • Capacitação dos servidores e dos gestores envolvidos no processo; • Comunicação oportuna e tempestiva entre os diversos setores da administração e da contabilidade; • Implantação/adequação de sistemas de controle dos bens de almoxarifado, bens móveis e imóveis. 11
  • 12. Como Está o Processo de Convergência no Brasil? • ORÇAMENTÁRIOS (MCASP PARTE I) - Integralmente a partir de 2012; • PATRIMONIAIS (MCASP PARTE II) - Gradualmente a partir de 2012, integralmente até o final do exercício de 2014; • ESPECÍFICOS (MCASP PARTE III) - Integralmente a partir de 2012; • PCASP (MCASP PARTE IV) - Facultativo em 2013 e integralmente até o final de 2014. 12 PRAZOS PARA IMPLANTAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS (conforme portarias STN nº 828/2011 e 753/2012):
  • 13. Caso o Ente NÃO se Adapte ao Novo Modelo, o que Acontece? A Portaria STN nº 753/2012 estabelece: “Art. 4º A partir da consolidação nacional e por esfera de governo das contas de 2014, a ser realizada em 2015, deverão ser observadas, integralmente, as partes IV (Plano de Contas Aplicado ao Setor Público – PCASP) e V (Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público – DCASP) do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - MCASP. Parágrafo único. A Secretaria do Tesouro Nacional não dará quitação à obrigação prevista no § 1º do art. 51 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, caso as contas sejam encaminhadas em descumprimento ao disposto no caput.” 13
  • 14. Caso o Ente NÃO se Adapte ao Novo Modelo, o que Acontece? A LRF determina que: “Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público. § 2o O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.” 14
  • 15. FIQUE DE OLHO!!! 15 A partir de 2015 os entes que não encaminharem suas contas de acordo com o novo padrão, poderão ficar impedidos de receber transferências voluntárias e de contratar operações de crédito, além de estarem sujeitos a outras restrições por parte do seu respectivo tribunal de contas!
  • 16. Responsabilidade na Gestão Fiscal 16 O administrador público que atua de acordo com o modelo de responsabilidade na gestão fiscal é aquele que se empenha na preservação do equilíbrio das contas públicas por meio da observação das normas e limites de gastos previstos em lei, e principalmente na prestação de contas sobre o quanto e como se gastam os recursos colocados à disposição da administração pela sociedade.
  • 17. Quais são os relatórios e anexos exigidos pela LRF? • Anexo de Riscos Fiscais (ARF) • Anexo de Metas Fiscais (AMF) • Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) • Relatório de Gestão Fiscal (RGF) 17 IMPORTANTE: O Anexo de Riscos Fiscais e o Anexo de Metas Fiscais deverão integrar o projeto de lei de diretrizes orçamentárias, que orientará a elaboração do projeto de lei orçamentária anual, e deverão ser elaborados pelo Poder Executivo, abrangendo também o Poder Legislativo.
  • 18. FIQUE DE OLHO!!! 18 Quando deixar de apresentar e publicar o RREO no prazo e com o detalhamento previsto na lei, o município ficará proibido de receber transferência voluntária e de contratar operação de crédito.
  • 19. O Envio dos Dados ao Tesouro Nacional • Prefeitura Municipal - RREO, o RGF, o Cadastro de Operação de Crédito - COC e o Balanço Anual; • Câmara de Vereadores – RGF; • RREO - final de cada bimestre (30/03, 30/05, 30/07, 30/09, 30/11 e 30/01); • RGF - final de cada quadrimestre (30/05, 30/09 e 30/01); • Município com menos de 50.000 habitantes - Prefeitura e a Câmara podem optar pelo envio do documento ao final de cada semestre (30/07 e 30/01). O COC deve ser enviado até o dia 30/01 e o Balanço Anual até o dia 30/04. 19