SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 83
MÓDULO 1: 
Conceito, aplicação e 
mudanças
Conceito 
-A Contabilidade pública é o ramo da 
ciência contábil que estuda, orienta, 
controla e registra os atos e fatos da 
administração pública, demonstrando 
o seu patrimônio e as suas variações, 
bem como acompanha e demonstra a 
execução do orçamento
Conceito 
 A Contabilidade Pública brasileira é 
conhecida por sua peculiaridade em relação 
à ciência da contabilidade. 
 Em razão da sua ligação muito mais forte 
com o orçamento público do que com o 
patrimônio (como ocorre na contabilidade 
tradicional), a contabilidade pública tem 
muitas características próprias e peculiares.
Conceito 
 Por esse motivo, alguns de seus procedimentos 
sempre foram motivo de críticas por contrariar os 
mais basilares princípios da ciência da contabilidade. 
 Como exemplo destas aberrações contábeis, é 
possível citar o regime misto de contabilização de 
receitas e despesas, a não apropriação em ativos de 
despesas efetuadas em bens de uso comum do 
povo, a não apropriação da depreciação de ativos, 
entre outros procedimentos questionáveis, do ponto 
de vista da ciência.
Conceito 
 O que é o regime misto? 
 Porque ele existia? 
 Como ficou agora?
Outras peculiaridades 
superadas 
 A não apropriação em ativos de despesas 
efetuadas em bens de uso comum do povo 
 veremos na contabilização patrimonial. 
 A não apropriação da depreciação de 
ativos, entre outros procedimentos 
questionáveis, do ponto de vista da ciência 
 veremos na depreciação
Outras peculiaridades 
superadas  Imagine a seguinte situação: o órgão público 
executa despesas na manutenção ou 
conservação de um bem de uso comum do 
povo, uma praça por exemplo. De acordo com 
a ciência da contabilidade, toda despesa 
realizada em um bem do imobilizado deve ser 
agregada ao seu ativo. Mas, não: a 
contabilidade pública nacional sempre registrou 
puramente o fato como despesa, sem 
contrapartida no ativo.
Outras peculiaridades 
superadas 
 Outro exemplo curioso é o da construção de 
estradas. O órgão responsável usava recursos 
seus para construção de uma estrada, mas 
não podia contabilizá-la como bens em 
construção ou, ainda, como parte do ativo. A 
despesa iria toda ser contabilizada sem 
contrapartida alguma.
Outras peculiaridades 
superadas 
 A Contabilidade Pública também nunca 
admitiu – a não ser em raras exceções 
previstas na Lei 4.320/64 – a contabilização 
da depreciação dos seus ativos, algo 
totalmente incompatível com os princípios da 
Ciência Contábil.
Outras peculiaridades 
superadas  Por força da relação com o Orçamento, a 
Contabilidade Pública também sempre registrou 
como receita operações de entrada de caixa, 
mas que não são receitas efetivas, como, por 
exemplo, a alienação de bens ou as operações 
de crédito. Por não alterar o patrimônio líquido, 
estas receitas não deviam ser consideradas 
receitas de fato, mas por força da lei do 
orçamento assim sempre o foram.
Mudanças na Contabilidade Pública 
Brasileira 
 Com as mudanças na Contabilidade Pública 
que começaram a ocorrer no fim da década 
passada, com o objetivo de convergi-la às 
Princípios Contábeis Geralmente Aceitos, a 
tendência é que, em um futuro próximo, a 
Contabilidade Pública seja, em termos de 
técnicas e procedimentos, muito similar à 
Contabilidade Privada
Mudanças na Contabilidade Pública 
Brasileira 
 Tudo começou em 2007 quando foi criado o Comitê Gestor 
da Convergência no Brasil. No ano seguinte, foi constituído 
o Grupo de Trabalho da Contabilidade Pública (GTCP), 
com o objetivo de coordenar os trabalhos de tradução das 
Normas Internacionais de Contabilidade Aplicada ao Setor 
Público (IPSAS), visando a sua disponibilização aos 
Contabilistas atuantes no Setor Público, para, em seguida, 
iniciar os trabalhos de convergência, com vistas a 
apresentação das minutas das Normas Brasileiras de 
Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCT SP 
Convergidas) para submissão a audiência pública e, 
posterior aprovação e publicação pelo Conselho Federal 
de Contabilidade – CFC.
Mudanças na Contabilidade Pública 
Brasileira 
 Durante a análise, o CFC solicitou à 
Federação Internacional dos Contadores 
(IFAC), detentora dos direitos sobre as IPSAS, 
a autorização para traduzir para a língua 
portuguesa aquelas normas. O IFAC assentiu 
e conferiu ao CFC e ao Instituto Brasileiro de 
Contadores (IBRACON), o direito de promover 
a tradução oficial no Brasil das referidas 
Normas Internacionais.
Mudanças na Contabilidade Pública 
Brasileira 
 Em agosto de 2008, o Ministério da Fazenda 
editou a Portaria nº.184, que dispõe sobre as 
diretrizes a serem observadas no Setor Público 
quanto aos procedimentos, práticas, elaboração 
e divulgação das demonstrações contábeis, de 
forma a torná-las convergentes com as Normas 
Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao 
Setor Público (IPSAS).
Mudanças na Contabilidade Pública 
Brasileira 
 A apresentação das NBCT SP Consolidadas 
(após a realização de diversos Seminários 
Regionais em todo o Brasil) ocorreu no II 
Seminário Nacional de Gestão e Contabilidade 
Públicas, realizado no mês de Outubro/2008, em 
Belo Horizonte/MG, o que culminou, em 
novembro de 2008 com a aprovação das dez 
primeiras NBCT SP pelo Plenário do CFC, 
inicialmente com vigência a partir de 1º de 
janeiro de 2010.
Mudanças na Contabilidade Pública 
Brasileira 
 NBC TSP 16.1 – Conceituação, Objeto e Campo de Aplicação 
 NBC TSP 16.2 – Patrimônio e Sistemas Contábeis 
 NBC TSP 16.3 – Planejamento e seus Instrumentos sob o 
Enfoque Contábil 
 NBC TSP 16.4 – Transações no Setor Publico 
 NBC TSP 16.5 – Registro Contábil 
 NBC TSP 16.6 – Demonstrações Contábeis 
 NBC TSP 16.7 – Consolidação das Demonstrações Contábeis 
 NBC TSP 16.8 – Controle Interno 
 NBC TSP 16.9 – Depreciação, Amortização e Exaustão 
 NBC TSP 16.10 – Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos 
em Entidades do Setor Público.
Mudanças na Contabilidade Pública 
Brasileira 
 As normas aprovadas em 2008 foram 
revistas no ano seguinte, com o objetivo de 
alinhá-las aos atos normativos expedidos 
pela Secretaria do Tesouro Nacional, órgão 
central de contabilidade público do Governo 
Federal. Assim, foi publicada a Resolução 
CFC no. 1.268, que alterou, inclui e exclui 
itens das NBC T 16.1, 16.2 e 16.6.
Mudanças na Contabilidade Pública 
Brasileira 
 Em 2010, a Federação Internacional dos 
Contadores (IFAC) aprovou e publicou o 
“Plano de Ação da Convergência para o 
Brasil”, preparado pelo CFC e Ibracon, com a 
previsão da adoção, pelo Setor Público 
Brasileiro das Normas Convergidas em 2012.
Mudanças na Contabilidade Pública 
Brasileira 
 Uma das principais mudanças na 
contabilidade pública foi a mudança de 
enfoque, inicialmente, muito vinculado ao 
orçamento e agora mais voltado para o 
controle do patrimônio público. Isso tem 
reflexos, por exemplo, no regime contábil que 
passa do misto para o de competência.
Voltando ao conceito... 
 Contabilidade pública é o ramo da ciência 
contábil que estuda, orienta, controla e 
registra os atos e fatos da administração 
pública, demonstrando o seu patrimônio e 
as suas variações, bem como acompanha 
e demonstra a execução do orçamento
Conceito 
 Então a Contabilidade Pública, faz: 
 A) registra os atos e fatos da administração 
pública – importante diferença em relação à 
Contabilidade tradicional (assinatura de um 
contrato, por si só) 
 B) demonstrando o seu patrimônio e as suas 
variações – igual à contabilidade tradicional 
 C) acompanha e demonstra a execução do 
orçamento – outra importante diferença da 
contabilidade tradicional
Conceito 
 O registro dos atos é uma das peculiaridades da 
contabilidade pública, já que isso não acontece, 
via de regra, na contabilidade privada. Ex:. 
registro de convênio, contrato, etc. não é 
registrado na contabilidade comercial, enquanto 
não produzir efeitos patrimoniais, mas na 
contabilidade pública, pela mera expectativa de 
produzir efeitos patrimoniais este ato é 
registrado em contas de controle.
Conceito 
 O controle dos atos da administração 
pública, que é realizado por meio de contas 
de compensação (que agora são chamadas 
de Contas de Controle de Atos Potenciais), e 
o controle do orçamento (registro da previsão 
da receita, fixação da despesa e da sua 
execução) são uma das principais diferenças 
entre a contabilidade empresarial e a pública.
Peculiaridades da Contabilidade Pública 
Contabilidade Privada Contabilidade Pública 
Um único regime de contabilização, ou 
seja, de competência ou de caixa para 
receitas e despesas 
Como era: regime misto, sendo caixa 
para receitas e competência para 
despesas. 
Como ficou: dois regimes de 
contabilização, o patrimonial que 
segue a competência para receitas e 
despesas e o orçamentário que 
permanece no regime misto (caixa 
para receita e competência para 
despesas)
Peculiaridades da Contabilidade Pública 
Contabilidade Privada Contabilidade Pública 
Uso de Contas Patrimoniais e de 
Resultado, apenas 
Uso de Contas Patrimoniais, de 
Resultado, de Controles de Aprovação 
do Planejamento e do Orçamento 
(antes registradas nas contas de 
Compensação) e de Controles de Atos 
Potenciais (antes chamadas de Contas 
de Compensação)
Peculiaridades da 
Contabilidade Pública 
Peculiaridades da Contabilidade Pública 
Contabilidade Privada Contabilidade Pública 
Cada empresa, um plano de 
contas 
Plano de contas nacional unificado 
entre União, Estados e Municípios
Peculiaridades da Contabilidade Pública 
Contabilidade Privada Contabilidade Pública 
Balanço Patrimonial, 
Demonstrativo do Resultado do Exercício, 
Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados 
(podendo ser substituído, em alguns casos, pela 
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido), 
Demonstração dos Fluxos de Caixa, 
Demonstração do Valor Adicionado e Notas 
Explicativas 
Balanço Orçamentário (já existia), 
Balanço Financeiro (já existia), 
Balanço Patrimonial (já existia), 
Demonstração das Variações Patrimoniais (já existia), 
Demonstração do Fluxo de Caixa (novo), 
Demonstração das Mutações do Patrimoniais (novo), 
Demonstrativo do Resultado Econômico (novo).
Peculiaridades da Contabilidade Pública 
Contabilidade Privada Contabilidade Pública 
Lei 6404/76, com alterações Normas Brasileiras de Contabilidade 
Pública (NBC T 16) 
Manual de Contabilidade Aplicada ao 
Setor Público (Portaria Conjunta STN/SOF 
nº 1, de 20 de junho 2011).
Peculiaridades da Contabilidade Pública 
Contabilidade Privada Contabilidade Pública 
Apuração dos custos opcional Antes: obrigação formal. 
Agora: implementação de sistema 
integrado de custos
Campo de Aplicação 
 A contabilidade pública aplica-se à 
Administração Direta (Poder Executivo; 
Poder Legislativo, inclusive o Tribunal de 
Contas; Poder Judiciário e Ministério Público 
da União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios) e a Administração Indireta 
(autarquias, incluindo as Agências 
Reguladoras, Fundações Públicas e Empresas 
Dependentes).
Campo de Aplicação 
 ATENÇÃO! Empresas dependentes são 
aquelas que utilizam recursos do orçamento 
público para despesas de pessoal, custeio em 
geral ou de capital, excluídos, no último caso, 
os provenientes de aumento de capital.
Campo de aplicação 
 O critério para identificar se órgão ou 
entidade está sujeito à CPU é verificar se 
recebe recursos orçamentários da Lei 
Orçamentária. Se sim, deve manter 
registros contábeis de acordo com a CPU; 
se não, apenas pela Lei 6404/76 
(contabilidade tradicional). - tradição da 
vinculação da CPU ao orçamento!
Objeto 
 O primeiro objeto da contabilidade pública é o 
patrimônio, constituído este por bens, direitos e 
obrigações vinculados a uma entidade (pessoa 
física ou jurídica). No entanto, nesse conceito de 
patrimônio a ser controlado NUNCA FORAM 
considerados os bens que que NÃO atendessem 
à característica de específico e não generalizado, 
de propriedade dessas entidades.
Objeto 
 Assim dentre os bens que compõem o 
patrimônio, os bens de uso comum do povo 
(mares, praças, rios) nunca foram 
considerados no universo contábil do 
patrimônio público. 
 O que são bens de uso comum do povo? E 
porque nunca foram contabilizados?
Objeto 
CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002 
 Art. 99 “São bens públicos”: 
 “I – Os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, 
ruas e praças”; 
 “II – Os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados 
a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, 
territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias”. 
 “III – Os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas 
jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, 
de cada uma dessas entidades. 
 Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se 
dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito 
público a que se tenha dado estrutura de direito privado.
Objeto 
 ATENÇÃO! Os bens de uso comum do povo, 
como os mares, rios, estradas, ruas, praças, etc., 
não eram objetos de registro contábil, ou seja, 
não eram registrados no patrimônio da entidade 
pública. 
 Mas a convergência da Contabilidade Pública às 
normas internacionais exigiu a mudança dessa 
postura.
Objeto 
 Vejam o que consta na Resolução CFC 1.137/2008: 
 "Os bens de uso comum que absorveram ou 
absorvem recursos públicos, ou aqueles 
eventualmente recebidos em doação, devem ser 
incluídos no ativo não circulante da entidade 
responsável pela sua administração ou controle, 
estejam, ou não, afetos a sua atividade operacional."
Objeto 
 Mas espera aí! Dizer que os bens de uso comum do povo 
(praças, estradas, mares, rios) devem ser registrados no 
ativo circulante parece algo meio estranho, não é mesmo? 
 Como contabilizar o valor do mar? De praças, de 
estradas? 
 Na verdade, o que a nova contabilidade exige, sob o 
enfoque patrimonial, é que as despesas dos órgãos 
públicos com estes bens sejam registradas em 
contrapartida com o ativo não circulante.
Objeto 
 Ou seja, se uma estrada vale, digamos, 20 
bilhões, pelo seu valor de mercado, mas só 
houve gastos na sua construção de 1 bilhão e 
de manutenção anual de 500 milhões, então o 
valor a ser registrado é de 1,5 bilhão e a cada 
ano, mais 500 milhões. É esse o valor que deve 
ser registrado na contabilidade pública (o valor 
gasto, investido) e não o valor do bem em si.
Objeto 
 O segundo objeto da contabilidade pública é 
o orçamento e sua execução, o orçamento 
aqui entendido como a peça autorizativa 
para arrecadar receitas e a realizar 
despesas.
Objeto 
 O terceiro objeto da contabilidade pública 
são os atos potenciais, que são atos 
administrativos que no momento de seu 
registro não alteram o patrimônio, porém, 
futuramente poderão vir a afetá-lo, por 
exemplo: convênios, contratos, avais, 
fianças, cauções em título, etc.
Os objetos da Contabilidade Pública 
1º Objeto O patrimônio público, incluindo os 
bens de uso comum do povo, nos 
termos da Resolução 1.137/2008 
(contas patrimoniais e de resultado) 
2º Objeto Orçamento Público e sua execução 
(contas de Controle de Aprovação e 
Planejamento do orçamento) 
3º Objeto Atos potenciais (contas de Controles 
de Atos Potenciais)
Objeto 
Contabilidade Privada Contabilidade Pública 
O patrimônio O patrimônio público, incluindo os 
bens de uso comum do povo, nos 
termos da Resolução 1.137/2008 
(contas patrimoniais e de resultado) 
Orçamento Público e sua execução 
(contas de Controle de Aprovação e 
Planejamento do orçamento) 
Atos potenciais (contas de Controles 
de Atos Potenciais)
Objetivo 
 Notem que “objetivo” é diferente de “objeto”. 
 O objetivo da contabilidade pública é fornecer 
informações atualizadas e exatas: 
 aos administradores para subsidiar a tomada de 
decisões; 
 aos órgãos de controle interno e externo para 
cumprimento de sua missão institucional; 
 às instituições governamentais e particulares para 
fins estatísticos ou de interesse dessas instituições; 
 à sociedade.
Regime contábil 
 Na contabilidade, seja pública ou privada, 
existe o que chamamos de regime contábil 
de caixa e de competência. 
 Mas o que é regime de caixa e regime 
de competência?
Regime contábil 
 Regime de Caixa: No regime de caixa ou 
regime de gestão anual, tudo o que a 
entidade ou órgão público recebe ou paga 
durante o ano financeiro é considerado 
receitas e despesas do exercício, ainda que 
se sejam receitas e despesas referentes a 
exercícios anteriores.
Regime contábil 
 Regime de Competência: O regime de 
competência, ou regime de exercício, é 
aquele em que os tributos lançados e não 
arrecadados e as despesas empenhadas 
e não pagas, são apropriadas ao 
exercício como se de fato essas receitas 
e despesas houvessem sido realizadas.
Regime contábil 
 A doutrina contábil sempre entendeu que a 
previsão do artigo 35 da Lei 4320/64 estabelecia 
um regime contábil misto, ou seja, regime de 
competência para a despesa e regime de caixa 
para a receita. 
 “Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro: 
 I – as receitas nele arrecadadas; 
 II – as despesas nele legalmente empenhadas”.
Regime contábil 
 No entanto, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) 
desde 2004 (1º manual da receita pública), nesse 
período ainda timidamente, vinha tentando alterar 
essa interpretação do artigo 35. Com a publicação da 
4ª edição do manual da receita e mais recentemente 
na 1ª edição do manual da receita nacional (aplicável 
a todas as unidades da federação a partir de 2009) a 
STN esclareceu a interpretação a ser dada ao artigo 
35 da Lei 4320/64. 
 Portaria Conjunta STN/SOF nº 3, de 2008 da STN e 
da SOF.
Regime Contábil 
 Segundo a 4ª edição do manual da receita, o 
regime de caixa citado no artigo refere-se ao 
regime orçamentário e não ao regime 
contábil, pois a Lei 4320/64 ao tratar da 
contabilidade no Título IX – Da contabilidade, 
determina que as variações patrimoniais devem 
ser evidenciadas, sejam elas independentes ou 
resultantes da execução orçamentária.
Regime contábil 
 Como era (art. 35, I e II, Lei 4320/64): 
Orçamentário Contábil 
Misto (Caixa para Receitas e Competência para Despesas) 
 Como ficou: 
Orçamentário Contábil 
Misto Competência
Regime Contábil 
 CESPE/CARGO 6/ANAC/2009 – 64 A 
contabilidade aplicada ao setor público, assim 
como qualquer outro ramo da ciência contábil, 
obedece aos princípios fundamentais de 
contabilidade. Dessa forma, aplica-se, em sua 
integralidade, o princípio da competência, tanto 
para o reconhecimento da receita quanto para a 
despesa. Esta afirmativa está correta ou 
incorreta?
Regime Contábil 
 Gabarito: Correto
Regime Contábil 
 Desta forma, hoje temos para a receita dois 
enfoques o contábil e o orçamentário, sob o 
enfoque contábil o regime é o de 
competência, tanto para a receita quanto 
para a despesa.
Regime Contábil 
 Já sob o enfoque orçamentário, o regime é 
misto, sendo o regime de caixa para a 
receita e regime de competência para a 
despesa. 
 Para a despesa nada mudou, tanto sob o 
enfoque contábil quanto o orçamentário o 
regime para a despesa é o de competência, 
não apresentando nenhuma novidade
Regime Contábil
MÓDULO 2: 
Plano de contas e contabilização
Plano de Contas 
 O que é um Plano de Contas?
Plano de Contas 
 Um plano de contas é a estrutura básica da 
escrituração contábil,formada por um conjunto 
de contas previamente estabelecidas, que 
permite obter as informações necessárias à 
elaboração de relatórios gerenciais e 
demonstrações contábeis, conforme as 
características gerais da entidade, possibilitando 
a padronização de procedimentos contábeis.
Plano de contas 
 Um plano de contas nada mais é do que um 
rol de contas que podem ser utilizadas para 
a contabilização, como, por exemplo, 
CAIXA, BANCOS, RESTOS A PAGAR.
Plano de contas 
 Com a nova contabilidade, todos os entes 
públicos brasileiros (federal, estadual e 
municipal) deverão utilizar uma mesma 
estrutura de contas, conhecida como plano 
de contas único ou plano de contas aplicado 
ao setor público – PCASP.
Plano de contas - Objetivo 
 O objetivo do plano de contas da 
administração federal: 
 Realçar o estado patrimonial e suas 
variações, concentrando as contas típicas de 
controle nos grupos de compensação de 
forma a propiciar o conhecimento mais 
adequado da situação econômico-financeira 
de uma gestão administrativa;
Plano de contas - Objetivo 
 Padronizar o nível de informações dos 
órgãos da administração direta e indireta 
com a finalidade de auxiliar o processo de 
tomada de decisão, ampliando a 
quantidade dessas informações e 
facilitando a elaboração do balanço geral 
da União;
Plano de contas - Objetivo 
 Permitir, através da relação de contas e 
tabelas, a manutenção de um sistema 
integrado de informações orçamentárias, 
financeiras e patrimoniais na administração 
pública federal, com a extração dos relatórios 
necessários à analise gerencial, inclusive 
balanços e demais demonstrações contábeis, 
capaz de atender aos aspectos legais e fiscais.
Plano de contas 
 O plano de contas da administração 
federal está organizado da seguinte 
maneira: 
 Estrutura; 
 Relação de contas; 
 Dois adendos: 
 Adendo “A” – Tabela de eventos; 
 Adendo “B” – Tabela de conta corrente contábil.
Plano de contas 
 Quanto à estrutura, as contas que 
compõem o plano de contas do governo 
federal está estruturado em níveis de 
desdobramentos, classificadas e 
codificadas de modo a facilitar o 
conhecimento e a análise da situação 
orçamentária, financeira e patrimonial.
Plano de contas 
 As contas são identificadas por um código 
composto de 09 (nove) dígitos, que são 
distribuídos em níveis de desdobramento mais a 
conta corrente, classificados e codificados da 
seguinte forma:
Plano de contas 
Nível Número de dígitos / nome nível 
1º Nível X - Classe 
2º Nível X - Grupo 
3º Nível X - Subgrupo 
4º Nível X - Elemento 
5º Nível X - Subelemento 
6º Nível XX - Item 
7º Nível XX - subitem 
Conta Corrente Código variável
Plano de contas
Plano de contas 
Classe 
Grupo 
Subgrupo 
Item 
Sub-item 
Elemento 
Sub-elemento
Plano de contas 
 ATENÇÃO! BASTANTE COBRADO! A 
consolidação dos balanços será efetuada 
no 3º nível (subgrupo).
Plano de contas 
 Cada classe é desdobrada em grupos, que 
por sua vez são desdobrados em subgrupos, 
e assim sucessivamente até atingir, se 
necessário, o sétimo nível denominado de 
subitem.
Plano de contas 
 Importante observar que nem todas as 
contas são desdobradas até o sétimo nível 
(subitem), as contas podem ser 
estruturadas, por exemplo, até o terceiro, 
quarto ou quinto níveis.
Plano de contas 
 O código da conta corrente é um código 
variável que permite o tratamento das 
informações conforme a individualização 
exigida pela conta objeto do detalhamento, 
de acordo com a tabela própria estruturada 
e cadastrada para permitir maior 
flexibilidade no gerenciamento dos dados
Plano de contas 
 IMPORTANTE! O código da conta corrente 
é variável porque pode se resumir a um par 
de dígitos ou a um grupo composto por 
dezenas de dígitos.
Plano de contas 
 A relação das contas é um rol de contas 
desdobradas em nível mais detalhado 
possível, que contempla títulos contábeis 
ordenados e codificados, necessários ao 
registro dos atos e fatos administrativos.
Questões 
 CESPE/ACE/TCU/2004 - As entidades 
privadas sem fins lucrativos, quando 
recebem recursos referentes a convênios 
com a administração pública, 
exclusivamente para efeito de prestação de 
contas, devem adotar o mesmo modelo de 
plano de contas da União.
Estrutura básica do plano de 
contas 
 No plano de contas do governo federal, o 
primeiro nível do plano de contas representa 
a classificação máxima na agregação das 
contas nas seguintes classes, que variam 
de um a oito:
Plano de contas 
CÓDIGO CONTA SINTÉTICA 
1 ATIVO 
2 PASSIVO 
3 VARIAÇÕES PATRIMONIAL DIMINUTIVA (EX: DESPESA) 
4 VARIAÇÕES PATRIMONIAL AUMENTATIVA (EX: RECEITA) 
5 CONTROLES DE APROVAÇÃO DO ORÇAMENTO 
6 CONTROLES DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO 
7 CONTROLES DEVEDORES (ANTIGAS CONTAS DE COMPENSAÇÃO) 
8 CONTROLES CREDORES (ANTIGAS CONTAS DE COMPENSAÇÃO)
Plano de contas 
 Os números impares são destinados às 
contas devedoras e os números pares às 
contas credoras. São duas classes de contas 
patrimoniais (números 1 e 2) e seis classes 
de contas de resultado (3, 4, 5, 6, 7 e 8).
Plano de contas 
 ATENÇÃO! Toda a conta impar (1, 3, 5 e 7) 
aumenta pelos débitos e diminui pelos créditos, 
toda conta par (2, 4, 6 e 8) aumenta pelos 
créditos e diminui pelos débitos. 
 Ativo – Conta devedora – Aumenta com 
débitos, diminui com créditos. 
 Passivo – Conta credora – Reduz com débitos, 
aumenta com créditos.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

BalançO Patrimonial
BalançO PatrimonialBalançO Patrimonial
BalançO Patrimonialrafaelkeidann
 
Aula 1 introdução a adm financeira
Aula 1   introdução a adm financeiraAula 1   introdução a adm financeira
Aula 1 introdução a adm financeirasscutrim
 
Aula 0 - Aspectos Introdutórios da Contabilidade Pública
Aula 0 - Aspectos Introdutórios da Contabilidade PúblicaAula 0 - Aspectos Introdutórios da Contabilidade Pública
Aula 0 - Aspectos Introdutórios da Contabilidade Públicagpossati
 
Exercicios contabilidade gabarito resolucao
Exercicios contabilidade gabarito resolucaoExercicios contabilidade gabarito resolucao
Exercicios contabilidade gabarito resolucaocapitulocontabil
 
Introdução à Contabilidade
Introdução à ContabilidadeIntrodução à Contabilidade
Introdução à ContabilidadeEliseu Fortolan
 
Atos e fatos contábeis
Atos e fatos contábeisAtos e fatos contábeis
Atos e fatos contábeisGustavo Paiva
 
Apostila contabilidade geral 200 exercicios resolvidos
Apostila contabilidade geral 200 exercicios resolvidosApostila contabilidade geral 200 exercicios resolvidos
Apostila contabilidade geral 200 exercicios resolvidosnilsonapsouza
 
Contabilidade de custos exercicios gabarito
Contabilidade de custos exercicios gabaritoContabilidade de custos exercicios gabarito
Contabilidade de custos exercicios gabaritocustos contabil
 
Custos metodos de custeio
Custos metodos de custeioCustos metodos de custeio
Custos metodos de custeiocustos contabil
 
Administração Financeira
Administração FinanceiraAdministração Financeira
Administração Financeiraelliando dias
 
Apresentação do trabalho lucro real
Apresentação do trabalho   lucro realApresentação do trabalho   lucro real
Apresentação do trabalho lucro realCarlos Moura
 
Exercicio análise
Exercicio análiseExercicio análise
Exercicio análisevaniasiquei
 
Aulas de Custos (Margem de Contribuicao)
Aulas de Custos (Margem de Contribuicao)Aulas de Custos (Margem de Contribuicao)
Aulas de Custos (Margem de Contribuicao)Adriano Bruni
 
Slide simples nacional
Slide simples nacionalSlide simples nacional
Slide simples nacionallidianedidi
 
1000 exercicios resolvidos contabilidade
1000 exercicios resolvidos contabilidade1000 exercicios resolvidos contabilidade
1000 exercicios resolvidos contabilidaderazonetecontabil
 
Modelo de plano de contas
Modelo de plano de contasModelo de plano de contas
Modelo de plano de contasFafá Mota
 
Lançamentos em razonetes resolvidos 00
Lançamentos em razonetes resolvidos 00Lançamentos em razonetes resolvidos 00
Lançamentos em razonetes resolvidos 00capitulocontabil
 

Mais procurados (20)

BalançO Patrimonial
BalançO PatrimonialBalançO Patrimonial
BalançO Patrimonial
 
Aula 1 introdução a adm financeira
Aula 1   introdução a adm financeiraAula 1   introdução a adm financeira
Aula 1 introdução a adm financeira
 
Contabilidade Geral
Contabilidade GeralContabilidade Geral
Contabilidade Geral
 
1 o per_o
1 o per_o1 o per_o
1 o per_o
 
Aula 0 - Aspectos Introdutórios da Contabilidade Pública
Aula 0 - Aspectos Introdutórios da Contabilidade PúblicaAula 0 - Aspectos Introdutórios da Contabilidade Pública
Aula 0 - Aspectos Introdutórios da Contabilidade Pública
 
Exercicios contabilidade gabarito resolucao
Exercicios contabilidade gabarito resolucaoExercicios contabilidade gabarito resolucao
Exercicios contabilidade gabarito resolucao
 
Introdução à Contabilidade
Introdução à ContabilidadeIntrodução à Contabilidade
Introdução à Contabilidade
 
Atos e fatos contábeis
Atos e fatos contábeisAtos e fatos contábeis
Atos e fatos contábeis
 
Apostila contabilidade geral 200 exercicios resolvidos
Apostila contabilidade geral 200 exercicios resolvidosApostila contabilidade geral 200 exercicios resolvidos
Apostila contabilidade geral 200 exercicios resolvidos
 
Contabilidade de custos exercicios gabarito
Contabilidade de custos exercicios gabaritoContabilidade de custos exercicios gabarito
Contabilidade de custos exercicios gabarito
 
Custos metodos de custeio
Custos metodos de custeioCustos metodos de custeio
Custos metodos de custeio
 
Administração Financeira
Administração FinanceiraAdministração Financeira
Administração Financeira
 
Apresentação do trabalho lucro real
Apresentação do trabalho   lucro realApresentação do trabalho   lucro real
Apresentação do trabalho lucro real
 
Balanço Patrimonial
Balanço PatrimonialBalanço Patrimonial
Balanço Patrimonial
 
Exercicio análise
Exercicio análiseExercicio análise
Exercicio análise
 
Aulas de Custos (Margem de Contribuicao)
Aulas de Custos (Margem de Contribuicao)Aulas de Custos (Margem de Contribuicao)
Aulas de Custos (Margem de Contribuicao)
 
Slide simples nacional
Slide simples nacionalSlide simples nacional
Slide simples nacional
 
1000 exercicios resolvidos contabilidade
1000 exercicios resolvidos contabilidade1000 exercicios resolvidos contabilidade
1000 exercicios resolvidos contabilidade
 
Modelo de plano de contas
Modelo de plano de contasModelo de plano de contas
Modelo de plano de contas
 
Lançamentos em razonetes resolvidos 00
Lançamentos em razonetes resolvidos 00Lançamentos em razonetes resolvidos 00
Lançamentos em razonetes resolvidos 00
 

Destaque

Curso de Direito Administrativo para Concurso PRF 2017
Curso de Direito Administrativo para Concurso PRF 2017Curso de Direito Administrativo para Concurso PRF 2017
Curso de Direito Administrativo para Concurso PRF 2017Estratégia Concursos
 
Comentários Prova Contabilidade Pública - AFCE TCU 2015
Comentários Prova Contabilidade Pública - AFCE TCU 2015Comentários Prova Contabilidade Pública - AFCE TCU 2015
Comentários Prova Contabilidade Pública - AFCE TCU 2015Estratégia Concursos
 
Gram -tica-da-l--ngua-portuguesa-para-concursos---nilson-teixeira---2011
Gram -tica-da-l--ngua-portuguesa-para-concursos---nilson-teixeira---2011Gram -tica-da-l--ngua-portuguesa-para-concursos---nilson-teixeira---2011
Gram -tica-da-l--ngua-portuguesa-para-concursos---nilson-teixeira---2011Derci Bueno
 
Questões Comentadas de Português para Concursos FCC
Questões Comentadas de Português para Concursos FCCQuestões Comentadas de Português para Concursos FCC
Questões Comentadas de Português para Concursos FCCEstratégia Concursos
 
Apostila tre.rs2014 direito_eleitoral_pedrokuhnApostila tre.rs2014 informatic...
Apostila tre.rs2014 direito_eleitoral_pedrokuhnApostila tre.rs2014 informatic...Apostila tre.rs2014 direito_eleitoral_pedrokuhnApostila tre.rs2014 informatic...
Apostila tre.rs2014 direito_eleitoral_pedrokuhnApostila tre.rs2014 informatic...Fernando Macedo
 
104255687 beginners-dictionary
104255687 beginners-dictionary104255687 beginners-dictionary
104255687 beginners-dictionaryFabio Antonio
 
Material completo lei_8112_90
Material completo lei_8112_90Material completo lei_8112_90
Material completo lei_8112_90gilmar exatas
 
Material de apoio 01
Material de apoio 01Material de apoio 01
Material de apoio 01PRISCILA LIMA
 
9799078 the-speed-reading-book-tony-buzan-235-pg-enjoy
9799078 the-speed-reading-book-tony-buzan-235-pg-enjoy9799078 the-speed-reading-book-tony-buzan-235-pg-enjoy
9799078 the-speed-reading-book-tony-buzan-235-pg-enjoyFabio Antonio
 
1001 questões de concurso português - fcc - 2012
1001 questões de concurso   português - fcc - 20121001 questões de concurso   português - fcc - 2012
1001 questões de concurso português - fcc - 2012Luciana Vitorino
 
Apostila tre.rs2014 informatica_sergio_spolador
Apostila tre.rs2014 informatica_sergio_spoladorApostila tre.rs2014 informatica_sergio_spolador
Apostila tre.rs2014 informatica_sergio_spoladorFernando Macedo
 
Apostila tre.rs2014 direito_constitucional_andrévieira
Apostila tre.rs2014 direito_constitucional_andrévieiraApostila tre.rs2014 direito_constitucional_andrévieira
Apostila tre.rs2014 direito_constitucional_andrévieiraFernando Macedo
 
Raylson.therebels.gram2013 con
Raylson.therebels.gram2013 conRaylson.therebels.gram2013 con
Raylson.therebels.gram2013 congilmar exatas
 
Apostila tre.rs2014 direito_constitucional_giuliano
Apostila tre.rs2014 direito_constitucional_giulianoApostila tre.rs2014 direito_constitucional_giuliano
Apostila tre.rs2014 direito_constitucional_giulianoFernando Macedo
 
O tribunal constitucional como poder Cezar Saldanha
O tribunal constitucional como poder Cezar SaldanhaO tribunal constitucional como poder Cezar Saldanha
O tribunal constitucional como poder Cezar SaldanhaScarlatt Polidoro
 

Destaque (20)

Contabilidade publica
Contabilidade publicaContabilidade publica
Contabilidade publica
 
Orcamento e contabilidade publica
Orcamento e contabilidade publicaOrcamento e contabilidade publica
Orcamento e contabilidade publica
 
Curso de Direito Administrativo para Concurso PRF 2017
Curso de Direito Administrativo para Concurso PRF 2017Curso de Direito Administrativo para Concurso PRF 2017
Curso de Direito Administrativo para Concurso PRF 2017
 
Comentários Prova Contabilidade Pública - AFCE TCU 2015
Comentários Prova Contabilidade Pública - AFCE TCU 2015Comentários Prova Contabilidade Pública - AFCE TCU 2015
Comentários Prova Contabilidade Pública - AFCE TCU 2015
 
Gram -tica-da-l--ngua-portuguesa-para-concursos---nilson-teixeira---2011
Gram -tica-da-l--ngua-portuguesa-para-concursos---nilson-teixeira---2011Gram -tica-da-l--ngua-portuguesa-para-concursos---nilson-teixeira---2011
Gram -tica-da-l--ngua-portuguesa-para-concursos---nilson-teixeira---2011
 
Questões Comentadas de Português para Concursos FCC
Questões Comentadas de Português para Concursos FCCQuestões Comentadas de Português para Concursos FCC
Questões Comentadas de Português para Concursos FCC
 
Apostila tre.rs2014 direito_eleitoral_pedrokuhnApostila tre.rs2014 informatic...
Apostila tre.rs2014 direito_eleitoral_pedrokuhnApostila tre.rs2014 informatic...Apostila tre.rs2014 direito_eleitoral_pedrokuhnApostila tre.rs2014 informatic...
Apostila tre.rs2014 direito_eleitoral_pedrokuhnApostila tre.rs2014 informatic...
 
Teoria geral das provas
Teoria geral das provasTeoria geral das provas
Teoria geral das provas
 
104255687 beginners-dictionary
104255687 beginners-dictionary104255687 beginners-dictionary
104255687 beginners-dictionary
 
Material completo lei_8112_90
Material completo lei_8112_90Material completo lei_8112_90
Material completo lei_8112_90
 
RACIOCÍNIO LOGICO PARTE 02
RACIOCÍNIO LOGICO PARTE 02RACIOCÍNIO LOGICO PARTE 02
RACIOCÍNIO LOGICO PARTE 02
 
Material de apoio 01
Material de apoio 01Material de apoio 01
Material de apoio 01
 
9799078 the-speed-reading-book-tony-buzan-235-pg-enjoy
9799078 the-speed-reading-book-tony-buzan-235-pg-enjoy9799078 the-speed-reading-book-tony-buzan-235-pg-enjoy
9799078 the-speed-reading-book-tony-buzan-235-pg-enjoy
 
1001 questões de concurso português - fcc - 2012
1001 questões de concurso   português - fcc - 20121001 questões de concurso   português - fcc - 2012
1001 questões de concurso português - fcc - 2012
 
LOGICA MATEMÁTICA
LOGICA MATEMÁTICALOGICA MATEMÁTICA
LOGICA MATEMÁTICA
 
Apostila tre.rs2014 informatica_sergio_spolador
Apostila tre.rs2014 informatica_sergio_spoladorApostila tre.rs2014 informatica_sergio_spolador
Apostila tre.rs2014 informatica_sergio_spolador
 
Apostila tre.rs2014 direito_constitucional_andrévieira
Apostila tre.rs2014 direito_constitucional_andrévieiraApostila tre.rs2014 direito_constitucional_andrévieira
Apostila tre.rs2014 direito_constitucional_andrévieira
 
Raylson.therebels.gram2013 con
Raylson.therebels.gram2013 conRaylson.therebels.gram2013 con
Raylson.therebels.gram2013 con
 
Apostila tre.rs2014 direito_constitucional_giuliano
Apostila tre.rs2014 direito_constitucional_giulianoApostila tre.rs2014 direito_constitucional_giuliano
Apostila tre.rs2014 direito_constitucional_giuliano
 
O tribunal constitucional como poder Cezar Saldanha
O tribunal constitucional como poder Cezar SaldanhaO tribunal constitucional como poder Cezar Saldanha
O tribunal constitucional como poder Cezar Saldanha
 

Semelhante a A nova contabilidade pública

Contabilidade aplicada ao Setor Público I.ppt
Contabilidade aplicada ao Setor Público I.pptContabilidade aplicada ao Setor Público I.ppt
Contabilidade aplicada ao Setor Público I.pptNilman Léda
 
Trabalho de Contabilidade na Gestão Pública
Trabalho de Contabilidade na Gestão PúblicaTrabalho de Contabilidade na Gestão Pública
Trabalho de Contabilidade na Gestão PúblicaJoão Silva
 
3º Encontro do Conhecimento PCASP
3º Encontro do Conhecimento PCASP3º Encontro do Conhecimento PCASP
3º Encontro do Conhecimento PCASPBetha Sistemas
 
Apost orçam e contab púb
Apost orçam e contab púbApost orçam e contab púb
Apost orçam e contab púbJosé Filho
 
Apostila de orçamento e contabilidade pública
Apostila de orçamento e contabilidade públicaApostila de orçamento e contabilidade pública
Apostila de orçamento e contabilidade públicazeramento contabil
 
Monografia Luana Ciências Contábeis 2010
Monografia Luana Ciências Contábeis 2010Monografia Luana Ciências Contábeis 2010
Monografia Luana Ciências Contábeis 2010Biblioteca Campus VII
 
Betha Sistemas - A contabilidade pública hoje e suas alterações a partir de 2...
Betha Sistemas - A contabilidade pública hoje e suas alterações a partir de 2...Betha Sistemas - A contabilidade pública hoje e suas alterações a partir de 2...
Betha Sistemas - A contabilidade pública hoje e suas alterações a partir de 2...Betha Sistemas
 
ContabilidadePública
ContabilidadePúblicaContabilidadePública
ContabilidadePúblicaFredarts
 
Apresentaocontabilidadepblica 101111061029-phpapp01
Apresentaocontabilidadepblica 101111061029-phpapp01Apresentaocontabilidadepblica 101111061029-phpapp01
Apresentaocontabilidadepblica 101111061029-phpapp01Artemisia Ribeiro
 
Nbc t 16.1 – Conceituação, Objeto e Campo de aplicação
Nbc t 16.1 – Conceituação, Objeto e Campo de aplicaçãoNbc t 16.1 – Conceituação, Objeto e Campo de aplicação
Nbc t 16.1 – Conceituação, Objeto e Campo de aplicaçãoCarolina Queiroz
 
Fundamentos de contabilidade 2
Fundamentos de contabilidade 2Fundamentos de contabilidade 2
Fundamentos de contabilidade 2lucasjatem
 
Artigo Contabilidade Governamental
Artigo Contabilidade GovernamentalArtigo Contabilidade Governamental
Artigo Contabilidade GovernamentalElias Serres
 
RESUMO da apostila de Contabilidade Pública
RESUMO da apostila de Contabilidade PúblicaRESUMO da apostila de Contabilidade Pública
RESUMO da apostila de Contabilidade PúblicaValmir
 

Semelhante a A nova contabilidade pública (20)

Contabilidade aplicada ao Setor Público I.ppt
Contabilidade aplicada ao Setor Público I.pptContabilidade aplicada ao Setor Público I.ppt
Contabilidade aplicada ao Setor Público I.ppt
 
doc_1523943006.pdf
doc_1523943006.pdfdoc_1523943006.pdf
doc_1523943006.pdf
 
Trabalho de Contabilidade na Gestão Pública
Trabalho de Contabilidade na Gestão PúblicaTrabalho de Contabilidade na Gestão Pública
Trabalho de Contabilidade na Gestão Pública
 
3º Encontro do Conhecimento PCASP
3º Encontro do Conhecimento PCASP3º Encontro do Conhecimento PCASP
3º Encontro do Conhecimento PCASP
 
Apost orçam e contab púb
Apost orçam e contab púbApost orçam e contab púb
Apost orçam e contab púb
 
Contabeis publica
Contabeis publicaContabeis publica
Contabeis publica
 
Apostila de orçamento e contabilidade pública
Apostila de orçamento e contabilidade públicaApostila de orçamento e contabilidade pública
Apostila de orçamento e contabilidade pública
 
Monografia Luana Ciências Contábeis 2010
Monografia Luana Ciências Contábeis 2010Monografia Luana Ciências Contábeis 2010
Monografia Luana Ciências Contábeis 2010
 
Apostila aidc 2010_2
Apostila aidc 2010_2Apostila aidc 2010_2
Apostila aidc 2010_2
 
Betha Sistemas - A contabilidade pública hoje e suas alterações a partir de 2...
Betha Sistemas - A contabilidade pública hoje e suas alterações a partir de 2...Betha Sistemas - A contabilidade pública hoje e suas alterações a partir de 2...
Betha Sistemas - A contabilidade pública hoje e suas alterações a partir de 2...
 
ContabilidadePública
ContabilidadePúblicaContabilidadePública
ContabilidadePública
 
Principios da contabidade
Principios da contabidadePrincipios da contabidade
Principios da contabidade
 
Análise das demonstrações
Análise das demonstraçõesAnálise das demonstrações
Análise das demonstrações
 
Contabilidade pública
Contabilidade públicaContabilidade pública
Contabilidade pública
 
Apresentaocontabilidadepblica 101111061029-phpapp01
Apresentaocontabilidadepblica 101111061029-phpapp01Apresentaocontabilidadepblica 101111061029-phpapp01
Apresentaocontabilidadepblica 101111061029-phpapp01
 
Nbc t 16.1 – Conceituação, Objeto e Campo de aplicação
Nbc t 16.1 – Conceituação, Objeto e Campo de aplicaçãoNbc t 16.1 – Conceituação, Objeto e Campo de aplicação
Nbc t 16.1 – Conceituação, Objeto e Campo de aplicação
 
Apresentacao sincasp-jp
Apresentacao sincasp-jpApresentacao sincasp-jp
Apresentacao sincasp-jp
 
Fundamentos de contabilidade 2
Fundamentos de contabilidade 2Fundamentos de contabilidade 2
Fundamentos de contabilidade 2
 
Artigo Contabilidade Governamental
Artigo Contabilidade GovernamentalArtigo Contabilidade Governamental
Artigo Contabilidade Governamental
 
RESUMO da apostila de Contabilidade Pública
RESUMO da apostila de Contabilidade PúblicaRESUMO da apostila de Contabilidade Pública
RESUMO da apostila de Contabilidade Pública
 

Último

cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfIedaGoethe
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxconcelhovdragons
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A  galinha ruiva sequencia didatica 3 anoA  galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A galinha ruiva sequencia didatica 3 anoandrealeitetorres
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfPastor Robson Colaço
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasRicardo Diniz campos
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Susana Stoffel
 

Último (20)

cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A  galinha ruiva sequencia didatica 3 anoA  galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
 

A nova contabilidade pública

  • 1.
  • 2. MÓDULO 1: Conceito, aplicação e mudanças
  • 3. Conceito -A Contabilidade pública é o ramo da ciência contábil que estuda, orienta, controla e registra os atos e fatos da administração pública, demonstrando o seu patrimônio e as suas variações, bem como acompanha e demonstra a execução do orçamento
  • 4. Conceito  A Contabilidade Pública brasileira é conhecida por sua peculiaridade em relação à ciência da contabilidade.  Em razão da sua ligação muito mais forte com o orçamento público do que com o patrimônio (como ocorre na contabilidade tradicional), a contabilidade pública tem muitas características próprias e peculiares.
  • 5. Conceito  Por esse motivo, alguns de seus procedimentos sempre foram motivo de críticas por contrariar os mais basilares princípios da ciência da contabilidade.  Como exemplo destas aberrações contábeis, é possível citar o regime misto de contabilização de receitas e despesas, a não apropriação em ativos de despesas efetuadas em bens de uso comum do povo, a não apropriação da depreciação de ativos, entre outros procedimentos questionáveis, do ponto de vista da ciência.
  • 6. Conceito  O que é o regime misto?  Porque ele existia?  Como ficou agora?
  • 7. Outras peculiaridades superadas  A não apropriação em ativos de despesas efetuadas em bens de uso comum do povo  veremos na contabilização patrimonial.  A não apropriação da depreciação de ativos, entre outros procedimentos questionáveis, do ponto de vista da ciência  veremos na depreciação
  • 8. Outras peculiaridades superadas  Imagine a seguinte situação: o órgão público executa despesas na manutenção ou conservação de um bem de uso comum do povo, uma praça por exemplo. De acordo com a ciência da contabilidade, toda despesa realizada em um bem do imobilizado deve ser agregada ao seu ativo. Mas, não: a contabilidade pública nacional sempre registrou puramente o fato como despesa, sem contrapartida no ativo.
  • 9. Outras peculiaridades superadas  Outro exemplo curioso é o da construção de estradas. O órgão responsável usava recursos seus para construção de uma estrada, mas não podia contabilizá-la como bens em construção ou, ainda, como parte do ativo. A despesa iria toda ser contabilizada sem contrapartida alguma.
  • 10. Outras peculiaridades superadas  A Contabilidade Pública também nunca admitiu – a não ser em raras exceções previstas na Lei 4.320/64 – a contabilização da depreciação dos seus ativos, algo totalmente incompatível com os princípios da Ciência Contábil.
  • 11. Outras peculiaridades superadas  Por força da relação com o Orçamento, a Contabilidade Pública também sempre registrou como receita operações de entrada de caixa, mas que não são receitas efetivas, como, por exemplo, a alienação de bens ou as operações de crédito. Por não alterar o patrimônio líquido, estas receitas não deviam ser consideradas receitas de fato, mas por força da lei do orçamento assim sempre o foram.
  • 12. Mudanças na Contabilidade Pública Brasileira  Com as mudanças na Contabilidade Pública que começaram a ocorrer no fim da década passada, com o objetivo de convergi-la às Princípios Contábeis Geralmente Aceitos, a tendência é que, em um futuro próximo, a Contabilidade Pública seja, em termos de técnicas e procedimentos, muito similar à Contabilidade Privada
  • 13. Mudanças na Contabilidade Pública Brasileira  Tudo começou em 2007 quando foi criado o Comitê Gestor da Convergência no Brasil. No ano seguinte, foi constituído o Grupo de Trabalho da Contabilidade Pública (GTCP), com o objetivo de coordenar os trabalhos de tradução das Normas Internacionais de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (IPSAS), visando a sua disponibilização aos Contabilistas atuantes no Setor Público, para, em seguida, iniciar os trabalhos de convergência, com vistas a apresentação das minutas das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCT SP Convergidas) para submissão a audiência pública e, posterior aprovação e publicação pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC.
  • 14. Mudanças na Contabilidade Pública Brasileira  Durante a análise, o CFC solicitou à Federação Internacional dos Contadores (IFAC), detentora dos direitos sobre as IPSAS, a autorização para traduzir para a língua portuguesa aquelas normas. O IFAC assentiu e conferiu ao CFC e ao Instituto Brasileiro de Contadores (IBRACON), o direito de promover a tradução oficial no Brasil das referidas Normas Internacionais.
  • 15. Mudanças na Contabilidade Pública Brasileira  Em agosto de 2008, o Ministério da Fazenda editou a Portaria nº.184, que dispõe sobre as diretrizes a serem observadas no Setor Público quanto aos procedimentos, práticas, elaboração e divulgação das demonstrações contábeis, de forma a torná-las convergentes com as Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (IPSAS).
  • 16. Mudanças na Contabilidade Pública Brasileira  A apresentação das NBCT SP Consolidadas (após a realização de diversos Seminários Regionais em todo o Brasil) ocorreu no II Seminário Nacional de Gestão e Contabilidade Públicas, realizado no mês de Outubro/2008, em Belo Horizonte/MG, o que culminou, em novembro de 2008 com a aprovação das dez primeiras NBCT SP pelo Plenário do CFC, inicialmente com vigência a partir de 1º de janeiro de 2010.
  • 17. Mudanças na Contabilidade Pública Brasileira  NBC TSP 16.1 – Conceituação, Objeto e Campo de Aplicação  NBC TSP 16.2 – Patrimônio e Sistemas Contábeis  NBC TSP 16.3 – Planejamento e seus Instrumentos sob o Enfoque Contábil  NBC TSP 16.4 – Transações no Setor Publico  NBC TSP 16.5 – Registro Contábil  NBC TSP 16.6 – Demonstrações Contábeis  NBC TSP 16.7 – Consolidação das Demonstrações Contábeis  NBC TSP 16.8 – Controle Interno  NBC TSP 16.9 – Depreciação, Amortização e Exaustão  NBC TSP 16.10 – Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público.
  • 18. Mudanças na Contabilidade Pública Brasileira  As normas aprovadas em 2008 foram revistas no ano seguinte, com o objetivo de alinhá-las aos atos normativos expedidos pela Secretaria do Tesouro Nacional, órgão central de contabilidade público do Governo Federal. Assim, foi publicada a Resolução CFC no. 1.268, que alterou, inclui e exclui itens das NBC T 16.1, 16.2 e 16.6.
  • 19. Mudanças na Contabilidade Pública Brasileira  Em 2010, a Federação Internacional dos Contadores (IFAC) aprovou e publicou o “Plano de Ação da Convergência para o Brasil”, preparado pelo CFC e Ibracon, com a previsão da adoção, pelo Setor Público Brasileiro das Normas Convergidas em 2012.
  • 20. Mudanças na Contabilidade Pública Brasileira  Uma das principais mudanças na contabilidade pública foi a mudança de enfoque, inicialmente, muito vinculado ao orçamento e agora mais voltado para o controle do patrimônio público. Isso tem reflexos, por exemplo, no regime contábil que passa do misto para o de competência.
  • 21. Voltando ao conceito...  Contabilidade pública é o ramo da ciência contábil que estuda, orienta, controla e registra os atos e fatos da administração pública, demonstrando o seu patrimônio e as suas variações, bem como acompanha e demonstra a execução do orçamento
  • 22. Conceito  Então a Contabilidade Pública, faz:  A) registra os atos e fatos da administração pública – importante diferença em relação à Contabilidade tradicional (assinatura de um contrato, por si só)  B) demonstrando o seu patrimônio e as suas variações – igual à contabilidade tradicional  C) acompanha e demonstra a execução do orçamento – outra importante diferença da contabilidade tradicional
  • 23. Conceito  O registro dos atos é uma das peculiaridades da contabilidade pública, já que isso não acontece, via de regra, na contabilidade privada. Ex:. registro de convênio, contrato, etc. não é registrado na contabilidade comercial, enquanto não produzir efeitos patrimoniais, mas na contabilidade pública, pela mera expectativa de produzir efeitos patrimoniais este ato é registrado em contas de controle.
  • 24. Conceito  O controle dos atos da administração pública, que é realizado por meio de contas de compensação (que agora são chamadas de Contas de Controle de Atos Potenciais), e o controle do orçamento (registro da previsão da receita, fixação da despesa e da sua execução) são uma das principais diferenças entre a contabilidade empresarial e a pública.
  • 25. Peculiaridades da Contabilidade Pública Contabilidade Privada Contabilidade Pública Um único regime de contabilização, ou seja, de competência ou de caixa para receitas e despesas Como era: regime misto, sendo caixa para receitas e competência para despesas. Como ficou: dois regimes de contabilização, o patrimonial que segue a competência para receitas e despesas e o orçamentário que permanece no regime misto (caixa para receita e competência para despesas)
  • 26. Peculiaridades da Contabilidade Pública Contabilidade Privada Contabilidade Pública Uso de Contas Patrimoniais e de Resultado, apenas Uso de Contas Patrimoniais, de Resultado, de Controles de Aprovação do Planejamento e do Orçamento (antes registradas nas contas de Compensação) e de Controles de Atos Potenciais (antes chamadas de Contas de Compensação)
  • 27. Peculiaridades da Contabilidade Pública Peculiaridades da Contabilidade Pública Contabilidade Privada Contabilidade Pública Cada empresa, um plano de contas Plano de contas nacional unificado entre União, Estados e Municípios
  • 28. Peculiaridades da Contabilidade Pública Contabilidade Privada Contabilidade Pública Balanço Patrimonial, Demonstrativo do Resultado do Exercício, Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (podendo ser substituído, em alguns casos, pela Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido), Demonstração dos Fluxos de Caixa, Demonstração do Valor Adicionado e Notas Explicativas Balanço Orçamentário (já existia), Balanço Financeiro (já existia), Balanço Patrimonial (já existia), Demonstração das Variações Patrimoniais (já existia), Demonstração do Fluxo de Caixa (novo), Demonstração das Mutações do Patrimoniais (novo), Demonstrativo do Resultado Econômico (novo).
  • 29. Peculiaridades da Contabilidade Pública Contabilidade Privada Contabilidade Pública Lei 6404/76, com alterações Normas Brasileiras de Contabilidade Pública (NBC T 16) Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (Portaria Conjunta STN/SOF nº 1, de 20 de junho 2011).
  • 30. Peculiaridades da Contabilidade Pública Contabilidade Privada Contabilidade Pública Apuração dos custos opcional Antes: obrigação formal. Agora: implementação de sistema integrado de custos
  • 31. Campo de Aplicação  A contabilidade pública aplica-se à Administração Direta (Poder Executivo; Poder Legislativo, inclusive o Tribunal de Contas; Poder Judiciário e Ministério Público da União, Estados, Distrito Federal e Municípios) e a Administração Indireta (autarquias, incluindo as Agências Reguladoras, Fundações Públicas e Empresas Dependentes).
  • 32. Campo de Aplicação  ATENÇÃO! Empresas dependentes são aquelas que utilizam recursos do orçamento público para despesas de pessoal, custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, os provenientes de aumento de capital.
  • 33. Campo de aplicação  O critério para identificar se órgão ou entidade está sujeito à CPU é verificar se recebe recursos orçamentários da Lei Orçamentária. Se sim, deve manter registros contábeis de acordo com a CPU; se não, apenas pela Lei 6404/76 (contabilidade tradicional). - tradição da vinculação da CPU ao orçamento!
  • 34. Objeto  O primeiro objeto da contabilidade pública é o patrimônio, constituído este por bens, direitos e obrigações vinculados a uma entidade (pessoa física ou jurídica). No entanto, nesse conceito de patrimônio a ser controlado NUNCA FORAM considerados os bens que que NÃO atendessem à característica de específico e não generalizado, de propriedade dessas entidades.
  • 35. Objeto  Assim dentre os bens que compõem o patrimônio, os bens de uso comum do povo (mares, praças, rios) nunca foram considerados no universo contábil do patrimônio público.  O que são bens de uso comum do povo? E porque nunca foram contabilizados?
  • 36. Objeto CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002  Art. 99 “São bens públicos”:  “I – Os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças”;  “II – Os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias”.  “III – Os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.  Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.
  • 37. Objeto  ATENÇÃO! Os bens de uso comum do povo, como os mares, rios, estradas, ruas, praças, etc., não eram objetos de registro contábil, ou seja, não eram registrados no patrimônio da entidade pública.  Mas a convergência da Contabilidade Pública às normas internacionais exigiu a mudança dessa postura.
  • 38. Objeto  Vejam o que consta na Resolução CFC 1.137/2008:  "Os bens de uso comum que absorveram ou absorvem recursos públicos, ou aqueles eventualmente recebidos em doação, devem ser incluídos no ativo não circulante da entidade responsável pela sua administração ou controle, estejam, ou não, afetos a sua atividade operacional."
  • 39. Objeto  Mas espera aí! Dizer que os bens de uso comum do povo (praças, estradas, mares, rios) devem ser registrados no ativo circulante parece algo meio estranho, não é mesmo?  Como contabilizar o valor do mar? De praças, de estradas?  Na verdade, o que a nova contabilidade exige, sob o enfoque patrimonial, é que as despesas dos órgãos públicos com estes bens sejam registradas em contrapartida com o ativo não circulante.
  • 40. Objeto  Ou seja, se uma estrada vale, digamos, 20 bilhões, pelo seu valor de mercado, mas só houve gastos na sua construção de 1 bilhão e de manutenção anual de 500 milhões, então o valor a ser registrado é de 1,5 bilhão e a cada ano, mais 500 milhões. É esse o valor que deve ser registrado na contabilidade pública (o valor gasto, investido) e não o valor do bem em si.
  • 41. Objeto  O segundo objeto da contabilidade pública é o orçamento e sua execução, o orçamento aqui entendido como a peça autorizativa para arrecadar receitas e a realizar despesas.
  • 42. Objeto  O terceiro objeto da contabilidade pública são os atos potenciais, que são atos administrativos que no momento de seu registro não alteram o patrimônio, porém, futuramente poderão vir a afetá-lo, por exemplo: convênios, contratos, avais, fianças, cauções em título, etc.
  • 43. Os objetos da Contabilidade Pública 1º Objeto O patrimônio público, incluindo os bens de uso comum do povo, nos termos da Resolução 1.137/2008 (contas patrimoniais e de resultado) 2º Objeto Orçamento Público e sua execução (contas de Controle de Aprovação e Planejamento do orçamento) 3º Objeto Atos potenciais (contas de Controles de Atos Potenciais)
  • 44. Objeto Contabilidade Privada Contabilidade Pública O patrimônio O patrimônio público, incluindo os bens de uso comum do povo, nos termos da Resolução 1.137/2008 (contas patrimoniais e de resultado) Orçamento Público e sua execução (contas de Controle de Aprovação e Planejamento do orçamento) Atos potenciais (contas de Controles de Atos Potenciais)
  • 45. Objetivo  Notem que “objetivo” é diferente de “objeto”.  O objetivo da contabilidade pública é fornecer informações atualizadas e exatas:  aos administradores para subsidiar a tomada de decisões;  aos órgãos de controle interno e externo para cumprimento de sua missão institucional;  às instituições governamentais e particulares para fins estatísticos ou de interesse dessas instituições;  à sociedade.
  • 46. Regime contábil  Na contabilidade, seja pública ou privada, existe o que chamamos de regime contábil de caixa e de competência.  Mas o que é regime de caixa e regime de competência?
  • 47. Regime contábil  Regime de Caixa: No regime de caixa ou regime de gestão anual, tudo o que a entidade ou órgão público recebe ou paga durante o ano financeiro é considerado receitas e despesas do exercício, ainda que se sejam receitas e despesas referentes a exercícios anteriores.
  • 48. Regime contábil  Regime de Competência: O regime de competência, ou regime de exercício, é aquele em que os tributos lançados e não arrecadados e as despesas empenhadas e não pagas, são apropriadas ao exercício como se de fato essas receitas e despesas houvessem sido realizadas.
  • 49. Regime contábil  A doutrina contábil sempre entendeu que a previsão do artigo 35 da Lei 4320/64 estabelecia um regime contábil misto, ou seja, regime de competência para a despesa e regime de caixa para a receita.  “Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:  I – as receitas nele arrecadadas;  II – as despesas nele legalmente empenhadas”.
  • 50. Regime contábil  No entanto, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) desde 2004 (1º manual da receita pública), nesse período ainda timidamente, vinha tentando alterar essa interpretação do artigo 35. Com a publicação da 4ª edição do manual da receita e mais recentemente na 1ª edição do manual da receita nacional (aplicável a todas as unidades da federação a partir de 2009) a STN esclareceu a interpretação a ser dada ao artigo 35 da Lei 4320/64.  Portaria Conjunta STN/SOF nº 3, de 2008 da STN e da SOF.
  • 51. Regime Contábil  Segundo a 4ª edição do manual da receita, o regime de caixa citado no artigo refere-se ao regime orçamentário e não ao regime contábil, pois a Lei 4320/64 ao tratar da contabilidade no Título IX – Da contabilidade, determina que as variações patrimoniais devem ser evidenciadas, sejam elas independentes ou resultantes da execução orçamentária.
  • 52. Regime contábil  Como era (art. 35, I e II, Lei 4320/64): Orçamentário Contábil Misto (Caixa para Receitas e Competência para Despesas)  Como ficou: Orçamentário Contábil Misto Competência
  • 53. Regime Contábil  CESPE/CARGO 6/ANAC/2009 – 64 A contabilidade aplicada ao setor público, assim como qualquer outro ramo da ciência contábil, obedece aos princípios fundamentais de contabilidade. Dessa forma, aplica-se, em sua integralidade, o princípio da competência, tanto para o reconhecimento da receita quanto para a despesa. Esta afirmativa está correta ou incorreta?
  • 54. Regime Contábil  Gabarito: Correto
  • 55. Regime Contábil  Desta forma, hoje temos para a receita dois enfoques o contábil e o orçamentário, sob o enfoque contábil o regime é o de competência, tanto para a receita quanto para a despesa.
  • 56. Regime Contábil  Já sob o enfoque orçamentário, o regime é misto, sendo o regime de caixa para a receita e regime de competência para a despesa.  Para a despesa nada mudou, tanto sob o enfoque contábil quanto o orçamentário o regime para a despesa é o de competência, não apresentando nenhuma novidade
  • 58. MÓDULO 2: Plano de contas e contabilização
  • 59. Plano de Contas  O que é um Plano de Contas?
  • 60. Plano de Contas  Um plano de contas é a estrutura básica da escrituração contábil,formada por um conjunto de contas previamente estabelecidas, que permite obter as informações necessárias à elaboração de relatórios gerenciais e demonstrações contábeis, conforme as características gerais da entidade, possibilitando a padronização de procedimentos contábeis.
  • 61. Plano de contas  Um plano de contas nada mais é do que um rol de contas que podem ser utilizadas para a contabilização, como, por exemplo, CAIXA, BANCOS, RESTOS A PAGAR.
  • 62. Plano de contas  Com a nova contabilidade, todos os entes públicos brasileiros (federal, estadual e municipal) deverão utilizar uma mesma estrutura de contas, conhecida como plano de contas único ou plano de contas aplicado ao setor público – PCASP.
  • 63. Plano de contas - Objetivo  O objetivo do plano de contas da administração federal:  Realçar o estado patrimonial e suas variações, concentrando as contas típicas de controle nos grupos de compensação de forma a propiciar o conhecimento mais adequado da situação econômico-financeira de uma gestão administrativa;
  • 64. Plano de contas - Objetivo  Padronizar o nível de informações dos órgãos da administração direta e indireta com a finalidade de auxiliar o processo de tomada de decisão, ampliando a quantidade dessas informações e facilitando a elaboração do balanço geral da União;
  • 65. Plano de contas - Objetivo  Permitir, através da relação de contas e tabelas, a manutenção de um sistema integrado de informações orçamentárias, financeiras e patrimoniais na administração pública federal, com a extração dos relatórios necessários à analise gerencial, inclusive balanços e demais demonstrações contábeis, capaz de atender aos aspectos legais e fiscais.
  • 66. Plano de contas  O plano de contas da administração federal está organizado da seguinte maneira:  Estrutura;  Relação de contas;  Dois adendos:  Adendo “A” – Tabela de eventos;  Adendo “B” – Tabela de conta corrente contábil.
  • 67.
  • 68. Plano de contas  Quanto à estrutura, as contas que compõem o plano de contas do governo federal está estruturado em níveis de desdobramentos, classificadas e codificadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação orçamentária, financeira e patrimonial.
  • 69. Plano de contas  As contas são identificadas por um código composto de 09 (nove) dígitos, que são distribuídos em níveis de desdobramento mais a conta corrente, classificados e codificados da seguinte forma:
  • 70. Plano de contas Nível Número de dígitos / nome nível 1º Nível X - Classe 2º Nível X - Grupo 3º Nível X - Subgrupo 4º Nível X - Elemento 5º Nível X - Subelemento 6º Nível XX - Item 7º Nível XX - subitem Conta Corrente Código variável
  • 72. Plano de contas Classe Grupo Subgrupo Item Sub-item Elemento Sub-elemento
  • 73. Plano de contas  ATENÇÃO! BASTANTE COBRADO! A consolidação dos balanços será efetuada no 3º nível (subgrupo).
  • 74. Plano de contas  Cada classe é desdobrada em grupos, que por sua vez são desdobrados em subgrupos, e assim sucessivamente até atingir, se necessário, o sétimo nível denominado de subitem.
  • 75. Plano de contas  Importante observar que nem todas as contas são desdobradas até o sétimo nível (subitem), as contas podem ser estruturadas, por exemplo, até o terceiro, quarto ou quinto níveis.
  • 76. Plano de contas  O código da conta corrente é um código variável que permite o tratamento das informações conforme a individualização exigida pela conta objeto do detalhamento, de acordo com a tabela própria estruturada e cadastrada para permitir maior flexibilidade no gerenciamento dos dados
  • 77. Plano de contas  IMPORTANTE! O código da conta corrente é variável porque pode se resumir a um par de dígitos ou a um grupo composto por dezenas de dígitos.
  • 78. Plano de contas  A relação das contas é um rol de contas desdobradas em nível mais detalhado possível, que contempla títulos contábeis ordenados e codificados, necessários ao registro dos atos e fatos administrativos.
  • 79. Questões  CESPE/ACE/TCU/2004 - As entidades privadas sem fins lucrativos, quando recebem recursos referentes a convênios com a administração pública, exclusivamente para efeito de prestação de contas, devem adotar o mesmo modelo de plano de contas da União.
  • 80. Estrutura básica do plano de contas  No plano de contas do governo federal, o primeiro nível do plano de contas representa a classificação máxima na agregação das contas nas seguintes classes, que variam de um a oito:
  • 81. Plano de contas CÓDIGO CONTA SINTÉTICA 1 ATIVO 2 PASSIVO 3 VARIAÇÕES PATRIMONIAL DIMINUTIVA (EX: DESPESA) 4 VARIAÇÕES PATRIMONIAL AUMENTATIVA (EX: RECEITA) 5 CONTROLES DE APROVAÇÃO DO ORÇAMENTO 6 CONTROLES DE EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO 7 CONTROLES DEVEDORES (ANTIGAS CONTAS DE COMPENSAÇÃO) 8 CONTROLES CREDORES (ANTIGAS CONTAS DE COMPENSAÇÃO)
  • 82. Plano de contas  Os números impares são destinados às contas devedoras e os números pares às contas credoras. São duas classes de contas patrimoniais (números 1 e 2) e seis classes de contas de resultado (3, 4, 5, 6, 7 e 8).
  • 83. Plano de contas  ATENÇÃO! Toda a conta impar (1, 3, 5 e 7) aumenta pelos débitos e diminui pelos créditos, toda conta par (2, 4, 6 e 8) aumenta pelos créditos e diminui pelos débitos.  Ativo – Conta devedora – Aumenta com débitos, diminui com créditos.  Passivo – Conta credora – Reduz com débitos, aumenta com créditos.