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AS GRANDES INVENÇÕES NO TRANSPORTE TERRESTRE E DUTOVIÁRIO
DA HISTÓRIA E SUA FUTURA EVOLUÇÃO
Fernando Alcoforado*
Este artigo tem o objetivo de apresentar as grandes invenções que contribuíram para o
desenvolvimento dos meios de transporte terrestre e dutoviário ao longo da história, bem
como mostrar sua provável evolução futura. Os meios de transporte terrestres operam no
transporte de pessoas e de cargas no interior das cidades e na realização do intercâmbio
entre cidades, estados e países circunvizinhos contribuindo para o desenvolvimento
econômico e social de um país ou de uma região [3, 4. 5 e 6]. Os meios de transporte
terrestres são classificados em ferroviário os quais se utilizam de trem, bonde elétrico e
planos inclinados, em rodoviário os quais se utilizam de ônibus, automóvel, caminhão,
bicicleta e motocicleta, em metroviário que se utiliza do metrô, bem como em outros
meios de transportes como os elevadores urbanos e teleféricos. Os meios de transporte
dutoviário ou tubular são aqueles feitos por meio de tubos (gasodutos, oleoduto,
alcoolduto, mineroduto), para transportar gases e fluidos. Este artigo apresenta em
detalhes como se processou ao longo da história a invenção da ferrovia, do metrô, do
bonde elétrico, do veículo automotor (automóvel a combustão interna, carro elétrico e
veículo autônomo), do caminhão, da bicicleta, da motocicleta, do elevador e das dutovias.
Além disso, apresenta em detalhes como será o transporte terrestre do futuro nos centros
urbanos, nas linhas ferroviárias e nas rodovias.
A invenção da ferrovia
A ferrovia é o meio de transporte baseado na locomoção de trens sobre trilhos.
As ferrovias foram criadas pelo engenheiro inglês Richard Trevithick no século XIX
cujos vagões eram levados por cavalos. O primeiro trecho de ferrovia foi criado em 27 de
setembro de 1825, na Inglaterra. A partir daí, este meio de transporte se espalhou por todo
o mundo [1]. As ferrovias só se viabilizaram com a máquina a vapor que é o dispositivo
que utiliza o vapor d'água para dar movimento a outras máquinas. Teve sua origem na
Inglaterra e foi um divisor de águas na vida do ser humano, que precisava contar com
condições climáticas, como o vento, para gerar potência em moinhos e assim gerar
energia de trabalho. A primeira ideia de máquina a vapor na história ocorreu no século I,
no ano 120 a.C. A máquina rudimentar foi criada pelo matemático e engenheiro Heron
de Alexandria [36]. A partir dessa invenção, surgiram outras que foram aperfeiçoadas no
decorrer da evolução da tecnologia.
Os estudos de Denis Papin, que construiu um aparelho semelhante a "panela de pressão",
foram essenciais para que em 1698, o engenheiro e mecânico Thomas Savery construísse
a primeira máquina a vapor de interesse industrial [36]. O motor a vapor possuía uma
bomba que tinha o objetivo de extrair a água que inundava muitas minas de carvão na
Inglaterra no século XVII. Essa invenção é considerada uma das invenções
desencadeadoras da Revolução Industrial. Em 1712, o ferreiro inglês Thomas Newcomen
aperfeiçoou a invenção de Savery e idealizou uma nova máquina térmica, o "motor de
Newcomen", que foi o primeiro tipo de motor amplamente usado, pois tinha o mesmo
objetivo que a invenção anterior, porém tinha o diferencial de poder levar cargas. Essa
máquina foi um verdadeiro sucesso durante o século XVIII.
Todas essas invenções resultaram na criação do motor que marcou a história das máquinas
a vapor. Aperfeiçoando o motor de Newcomen, o engenheiro e matemático James Watt
2
criou, em 1769, o motor a vapor baseado na queima do carvão [37]. Era a mais importante
invenção para a revolução industrial. A máquina a vapor foi decisiva, não apenas para a
construção das primeiras locomotivas, mas também, para a construção de navios a vapor,
pois, além de bombear, o motor também poderia gerar movimento circular. As ferrovias
são bastante utilizadas na Europa e em muitos países desenvolvidos, além de ser bastante
empregadas em países muito populosos, como Índia e China. Países da América Latina e
África optaram pelas rodovias ao invés das ferrovias, fato este que não foi uma boa
escolha uma vez que as ferrovias possuem maior capacidade de transporte de carga e de
passageiros, além de possuir um custo muito menor por Km rodado do que as rodovias
[1].
A invenção do metrô
Metrôs são sistemas ferroviários urbanos de alta capacidade, em vias exclusivas. Linhas
de metrô possuem trens com um mínimo de dois vagões e com uma capacidade total de
pelo menos 100 passageiros por trem. No dia 10 de janeiro de 1863, começou a circular
em Londres o primeiro metrô do mundo que foi criado por pura necessidade porque, no
começo do século XIX, as ruas da capital britânica estavam completamente ocupadas por
carroças, carruagens e ônibus de dois andares puxados por cavalos [8]. O criador do trem
subterrâneo em Londres foi Charles Pearson, que afirmou que a única solução para os
constantes engarrafamentos na cidade seria o de transferir o transporte coletivo para cima
com a implantação de viadutos ou para debaixo da terra. A administração pública londrina
decidiu-se pela segunda opção. O trem passaria por um túnel cavado entre fileiras de
prédios. O engenheiro John Fowler chefiou as obras. Sob suas ordens, 3.500 operários
começaram a arrancar casebres e barracos, deixando sem teto 12 mil pessoas, justamente
da camada mais pobre da população. Outro desafio era a forma de tração. Como ainda
não havia o suprimento de energia elétrica em rede, os trens subterrâneos de Londres
começaram sendo movidos por máquinas a vapor. Os gases eram recolhidos num vagão
especial e só liberados fora do túnel. Apesar da excelente ventilação, os funcionários do
metrô começaram a sentir os efeitos negativos do ar contaminado e tiveram que ser
hospitalizados. Os passageiros tinham que lidar com grandes desconfortos. Por esse
motivo, o primeiro traçado do metrô de Londres não era totalmente subterrâneo. Em
alguns locais, os trilhos estavam abaixo do nível do solo, mas a céu aberto. Só a partir de
1890, com o advento da eletricidade, o metrô passou a ser todo debaixo da terra, pois não
havia mais problemas de ventilação. Não demorou para que o metrô (ou "tubo", como é
chamado em Londres) se tornasse a preferência dos londrinos. O sistema de Pearson e
Fowler, inaugurado a 10 de janeiro de 1863, demonstrou tanta eficiência que, dois anos
mais tarde, a passagem para pedestres por debaixo do Rio Tâmisa começou a ser usada
pelo metrô. A partir daí, não demorou para que a rede fosse ampliada dentro de Londres
e sua área metropolitana. Outras metrópoles seguiram o exemplo como Budapeste, Paris
e Berlim, entre outras grandes metrópoles que aplicaram os conhecimentos dos pioneiros
britânicos no transporte subterrâneo. No mundo, há 171 metrôs em operação e 34 em
execução.
A invenção do bonde elétrico
Bonde é um veículo urbano operado eletricamente, que circula sobre trilhos e serve para
o transporte de passageiros ou de cargas [25]. A primeira versão do bonde elétrico era
movida por cavalos. O primeiro bonde elétrico movido a eletricidade foi inaugurado em
Berlim em 1881. Foi Werner Von Siemens, ao desenvolver o dínamo, que abriu caminho
3
para a tração elétrica. A energia era gerada num ponto fixo e distribuída por um cabo
suspenso. Em 1884, Frankfurt inaugura a sua rede e nesta cidade alemã funciona hoje em
dia o mais antigo sistema de elétrico no mundo. A primeira instalação comercial de um
tranvia elétrico nos Estados Unidos foi construído em 1884 em Cleveland, em Ohio,
operado por um período de um ano pela Cleveland East Street Railway Company. Os
bondes elétricos foram muito utilizados por toda a Europa, e também pelos Estados
Unidos no século XX. Atualmente, o transporte urbano sobre trilhos, também conhecido
por VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), uma evolução do bonde, encontra-se em expansão
em várias cidades de todo o mundo. Muitas das grandes cidades europeias usam bondes
elétricos. Os bondes elétricos têm grandes vantagens com relação aos ônibus, entre as
quais destacam-se a menor poluição (tanto sonora quanto atmosférica) e a prioridade no
trânsito [25] por operar em via exclusiva. No entanto, a popularidade dos automóveis,
aliada à Grande depressão de 1929 nos Estados Unidos, que se repercutiu em todo o
mundo, levaram a um declínio dos bondes elétricos. Mas, o excesso de carros atualmente
nas cidades acabou por levar ao renascimento do bonde elétrico, com a Alemanha Federal
assumindo a condição de líder.
A invenção do veículo automotor (automóvel a combustão interna, carro elétrico e
veículo autônomo)
O automóvel é um veículo que percorre estradas ou rodovias, tem quatro pneus e
transportam, principalmente, pessoas em vez de mercadorias acomodando uma a oito
pessoas. A primeira tentativa de invenção do automóvel ocorreu em 1769 quando o
francês Nicolas-Joseph Cugnot criou a carruagem a vapor, um vislumbre do que viria a
ser o automóvel [38]. O automóvel como o conhecemos exigia um novo salto
tecnológico, que seria dado com a invenção do motor a explosão interna e a descoberta
de que se podia usar petróleo como combustível, o que ocorreu a partir de 1850. Nikolaus
August Otto, engenheiro e inventor alemão, foi quem inventou e construiu o primeiro
motor de combustão interna de quatro tempos e determinou o ciclo teórico sob o qual
trabalha o motor de explosão (1876), o conhecido ciclo Otto [41].
O primeiro automóvel produzido na história foi um carro com apenas três rodas. Este
automóvel foi produzido na cidade alemã de Mannheim, em 1885, pelo engenheiro
alemão Karl Benz e possuía um motor a gasolina inventado por Gottlied Daimler que era
de combustão interna [39]. Com sistema de arranque a manivela, este primeiro automóvel
tinha potência de 0,8 cv, podendo atingir 18 km/h. Karl Benz registrou seu automóvel em
1886, e este ano passou para a história como o ano da invenção do carro moderno. Outro
engenheiro alemão foi de extrema importância nestes primórdios da história do
automóvel. Em Stuttgart, Gottlieb Daimler inventou, em 1886, o primeiro veículo de
quatro rodas com motor de combustão interna. Sua invenção atingia a velocidade máxima
de 16 km/h. Em 1892, uma empresa francesa, chamada Panhard et Levassor, iniciou sua
própria produção e venda de veículos e Henry Ford produziu seu primeiro Ford nos
Estados Unidos [39].
O primeiro pneu para automóveis foi lançado, em 1895, pela empresa francesa Michelin
[42]. No ano de 1904, surgiu o primeiro Rolls Royce com um radiador [40]. A Europa
seguiu com sua frota de carros, na França (De Dion Bouton, Berliet, Rapid), na Itália
(Fiat, Alfa-Romeo), na Alemanha (Mercedes-Benz) e a Suíça e a Espanha partiram para
uma linha mais potente e luxuosa, o Hispano-Suiza. Nos primeiros anos do século XX, a
maioria dos automóveis produzidos era movida a energia elétrica ou a vapor. Foi somente
na década de 1920 que os automóveis com motor a gasolina passaram a ter a preferência
dos consumidores. Após a 1ª Guerra Mundial, os fabricantes partiram para uma linha de
4
produção mais barata com automóveis mais compactos e fabricados em série. Este
sistema de produção ficou conhecido como fordismo.
O carro elétrico é um meio de transporte que utiliza propulsão por meio de motores
elétricos. É composto por um sistema primário de energia com uma ou mais máquinas
elétricas e um sistema de acionamento e controle de velocidade ou binário. O carro
elétrico faz parte do grupo de veículos com zero emissões de gases do efeito estufa, nem
emite ruído considerável, uma vez que motores elétricos são mais silenciosos do que
os motores de combustão interna [43]. O primeiro automóvel elétrico foi construído
por Thomas Davenport em 1835. A partir desse momento e pelo resto do século XIX,
veículos elétricos começaram a ser adaptados para funcionarem em trilhos. No ano
de 1900, 28% dos veículos produzidos nos Estados Unidos eram elétricos. O declínio dos
veículos elétricos veio principalmente após o início da produção em massa por Henry
Ford dos veículos de combustão interna, que fez o custo de produção desses tipos de
veículos caírem drasticamente.
Hoje, o carro elétrico está voltando à disputa com os carros de combustão interna [44].
Com a ameaça do aquecimento global e legislações ambientais exigentes ao redor do
mundo, a tecnologia está no alvo das fabricantes automotivas. As vantagens dos veículos
elétricos sobre automóveis comuns são muitas [45]. A primeira delas é sua eficiência
energética. O rendimento de um motor a diesel é, no máximo, de 43% contra 96,4% de
um motor elétrico de potência acima de 370 kW, o que mostra claramente o benefício de
um motor elétrico em comparação com o motor de combustão interna, principalmente
quando pensamos no meio ambiente, pois não emite gases e ruídos, e utiliza energia limpa
e renovável. A economia dos veículos elétricos é o triplo em relação à dos veículos a
gasolina. Além de não emitir poluentes, ainda ocupa um volume menor, o que torna o
veículo mais compacto e com menos partes móveis. O custo do km rodado é o menor do
mercado.
O veículo autônomo, também conhecido como veículo sem motorista, designa qualquer
veículo terrestre com capacidade de transporte de pessoas ou bens sem a utilização de um
condutor humano. Primeiro projeto de carro autônomo data de 1920 [10]. Não é de hoje
que se pensa em carros autônomos. Desde os anos 1920, engenheiros e pesquisadores
buscam desenvolver um automóvel que consiga dirigir a si próprio. Ao longo da história,
radares, inteligência artificial e até mesmo estratégias de guerra foram usados para tentar
criar esse veículo revolucionário. Em 1925, o engenheiro militar reformado Francis P.
Houdina lançou o primeiro carro da história conduzido sem motorista. Usando a
tecnologia de ondas do rádio, o veículo apelidado de “American Wonder” ou “Maravilha
Americana” desfilou por Nova York. Mas a demonstração não deu muito certo porque o
carro colidiu com outro automóvel que transportava fotógrafos. Já na década de 1950, a
grande novidade eram sensores capazes de detectar a velocidade e a localização dos carros
e movê-los. Essa tecnologia era posicionada ao longo das estradas e fornecia informações
orientadoras para os carros preparados com receptores. O expoente desse modelo foi o
GM Firebird II, de 1956. Os sensores foram aprimorados ao longo dos anos 1950 e 1960,
mas as estradas equipadas não ganharam popularidade, e os engenheiros buscaram outra
forma de continuar o sonho de automóveis sem motoristas.
Nas décadas de 1970 e 1980, a tecnologia de programação e processamento de dados
avançou, permitindo que os primeiros carros verdadeiramente autônomos surgissem [10].
Esses novos veículos eram equipados com sensores, processadores e câmeras capazes de
detectar, por exemplo, a existência de um carro à frente e evitar possíveis colisões. Dessa
vez, o automóvel não dependia de fatores externos como outro veículo-guia ou sensores
5
nas estradas. Pela primeira vez, um carro andava pelas estradas sem nenhuma
interferência humana. Um dos últimos grandes marcos da história dos carros autônomos
foi o DARPA Grand Challenge. Em 2005 o vencedor foi Stanley, um automóvel
desenvolvido por ex-alunos da Universidade de Stanford que conseguiu completar o
trajeto de 212 quilômetros em 6 horas e 53 minutos sem nenhuma batida. A grande
novidade que Stanley trazia era o uso de inteligência artificial (IA). Os desenvolvedores
mudaram a história ao programar o software com uma IA que aprendeu a dirigir o carro.
De lá para cá, os softwares se tornaram cada vez mais sofisticados e os carros autônomos,
cada vez mais seguros. Além da Uber, a Ford, a Google e a Tesla querem fazer história e
testam seus carros que se locomovem sem motorista.
A invenção do caminhão
O caminhão é um veículo destinado ao transporte de cargas pesadas, com quatro ou mais
rodas, geralmente com carroceria. Há muito tempo, o transporte de cargas era feito por
homens, animais e carroças, até que no século XVIII com a Revolução Industrial tudo
mudou. Mas após a Revolução Industrial no século XVIII e o desenvolvimento da
tecnologia a vapor, surgiu o primeiro veículo auto impulsionado, ou seja, que não
precisava da força de homens ou cavalos. O primeiro caminhão de que se tem notícia foi
criado na França no ano de 1770 e se chamava fardier à vapeur [46]. Na frente do veículo
tinha uma caldeira que gerava vapor para movê-lo, o modelo possuía apenas 3 rodas e
pesava cerca de 2,5 toneladas, podendo carregar mais 1,5 toneladas. Foi criado para
chegar à velocidade de 7,8 km/h. Esse veículo também ficou conhecido por participar do
primeiro acidente automobilístico de que se tem notícia, quando um desses perdeu o
controle e bateu num muro.
O primeiro caminhão moderno surgiu em 1895, quando o alemão Karl Benz desenhou e
construiu o primeiro caminhão da história com um motor de combustão interna
desenvolvido por Gottlieb Daimler, diferente do motor a vapor [2]. Ele criou o primeiro
ônibus motorizado da história com o motor de 4 a 10HP e rodava cerca de 3 a 12 km/h,
carregando até 6 toneladas. No mesmo ano, ele modificou o projeto e criou o primeiro
ônibus motorizado da história [30]. A invenção do caminhão modificou o transporte de
carga no mundo todo e até hoje este é um dos modelos de transporte mais utilizados. Após
a Primeira Guerra Mundial, outros modelos foram desenvolvidos com novas tecnologias,
como pneus pneumáticos, acionadores de partida elétricos, travas elétricas, motores de 6
cilindros e iluminação elétrica. Neste período, a Ford e Renault iniciaram suas atividades
no mercado de caminhões pesados. Embora inventados em 1890, os motores a diesel não
foram comuns em caminhões na Europa até a década de 1920.
A invenção da bicicleta
Bicicleta é um veículo de propulsão humana dotado de duas rodas [9]. Alguns autores
consideram que a invenção da bicicleta é atribuído ao chinês Lu Ban, que nasceu há mais
de 2.500 anos enquanto outros defendem que Leonardo da Vinci concebeu um projeto
muito semelhante à bicicleta tal como a conhecemos em 1493 [47]. A bicicleta do barão
alemão Karl von Drais, de 1817, é considerada a pioneira a ser fabricada [9]. Era feita de
madeira e funcionava com o impulso dos pés. A invenção da bicicleta de pedais é
atribuída ao ferreiro escocês Kirkpatrick MacMillan, em 1839, apesar de seu modelo ter
começado a ser fabricado pelo inglês Thomas McCall, 30 anos depois. Nos anos 1860,
ficou popular o modelo vendido como velocípede. Os pedais ficavam na roda dianteira.
Em 1870, começa a ser produzida a bicicleta de roda alta de James Starley. Trata-se da
primeira bicicleta totalmente fabricada em metal, graças aos avanços da metalurgia para
6
produzir peças leves e pequenas. As rodas eram cada vez maiores porque permitiam que
se avançasse mais a cada pedalada. Alguns modelos atingiam 40 quilômetros por hora.
Como a segurança era um problema, também foram fabricados modelos com três ou
quatro rodas.
A partir da década de 1880, surgem as chamadas “bicicletas de segurança”, exatamente
porque diminuíam o risco de quedas em relação aos modelos anteriores. A primeira delas
foi a Rover, obra do engenheiro J. K. Starkley. São bicicletas muito parecidas com as
atuais, com duas rodas do mesmo tamanho. Em 1888, John Dunlop acrescentou as rodas
com pneus, tornando os trajetos mais cômodos. E em 1889, o norte-americano Isaac R.
Johnson patenteia a primeira bicicleta dobrável. A partir dos anos 1890, a bicicleta é um
veículo de duas rodas presas a um quadro, movido pelo esforço do próprio usuário
(ciclista) através de pedais, sendo assim um velocípede de duas rodas [47]. Os pedais
passaram a funcionar na base do quadro, presos a uma engrenagem dentada em que uma
corrente ligava ao eixo da roda traseira por intermédio de outra engrenagem de menor
número de dentes (um sistema on-line de transmissão), assegurando assim, a
multiplicação variável conforme as dimensões relativas das duas engrenagens.
Atualmente, a bicicleta é considerada o meio de transporte mais utilizado no
mundo. Como durante a sua locomoção não são emitidos gases poluentes, a bicicleta é
considerada assim um veículo de zero emissões de gases do efeito estufa.
A invenção da motocicleta
Motocicleta é um veículo automotor de duas rodas dirigido por condutor em posição
montada [26]. O alemão Gottlieb Daimler foi o inventor da primeira motocicleta movida
por motor a gasolina em 1885 que, ajudado por Wilhelm Maybach instalou um motor a
gasolina de um cilindro, leve e rápido, numa bicicleta de madeira adaptada, com o
objetivo de testar a praticidade do novo propulsor. O curioso nessa história é que Daimler,
um dos pais do automóvel, não teve a menor intenção de fabricar veículos motorizados
sobre duas rodas. O fato é que, depois dessa máquina pioneira, nunca mais ele construiu
outra, dedicando-se exclusivamente ao automóvel. O motor de combustão interna
possibilitou a fabricação de motocicletas em escala industrial, mas o motor de Daimler e
Maybach, que funcionava com o ciclo Otto e tinha quatro tempos, dividia a preferência
com os motores de dois tempos, que eram menores, mais leves e mais baratos. A primeira
fábrica de motocicletas surgiu em 1894, na Alemanha, e se chamava Hildebrandt &
Wolfmüller. No ano seguinte construíram a fábrica Stern e em 1896 apareceram a
Bougery, na França, e a Excelsior, na Inglaterra. No início do século XX já existiam cerca
de 43 fábricas espalhadas pela Europa.
Muitas indústrias pequenas de motocicletas surgiram desde então e, já em 1910, existiam
394 empresas do ramo no mundo, 208 delas na Inglaterra. A maioria fechou por não
resistir à concorrência. Nos Estados Unidos as primeiras fábricas - Columbia, Orient e
Minneapolis - surgiram em 1900, chegando a 20 empresas em 1910. Tamanha era a
concorrência que fabricantes do mundo inteiro começaram a introduzir inovações e
aperfeiçoamentos, cada um deles tentando ser mais original [48]. Estavam disponíveis
motores de um a cinco cilindros, de dois a quatro tempos. As suspensões foram
aperfeiçoadas para oferecer maior conforto e segurança. Em 1923 a motocicleta inglesa
Douglas já utilizava os freios a disco em provas de velocidade. Porém, foi nos motores
que se observou a maior evolução com a tecnologia alcançando níveis jamais imaginados.
Após a Segunda Grande Guerra, observou-se a invasão progressiva das motocicletas
japonesas no mercado mundial. Fabricando motos com alta tecnologia, design moderno,
motor potente e leve, confortáveis e baratas, o Japão causou o fechamento de fábricas de
7
motocicletas no mundo inteiro. Nos Estados Unidos só restou a tradicional Harley-
Davidson.
A invenção do elevador
O elevador pode ser definido como uma plataforma que pode mover pessoas e objetos na
vertical para cima e para baixo [11, 15, 29]. De acordo com registros históricos, em 1500
a.C,, os egípcios já utilizavam rudimentares elevadores para elevar as águas do rio Nilo,
através de tração animal e humana. No entanto, o primeiro elevador foi construído em
Roma, no século I a.C, por um engenheiro chamado Vitrúbia. Foi ele quem criou
equipamentos que subiam e desciam a partir de um conjunto de roldanas, movidos
também por força humana e animal. Elevadores rudimentares estiveram em uso na Roma
antiga desde 336 a.C. Os primeiros elevadores eram vagões abertos em vez de fechados,
e consistiam de uma plataforma com molinetes que podiam permitir que a cabine se
movesse verticalmente. Esses molinetes geralmente eram movidos manualmente, por
pessoas ou animais, ainda que às vezes fossem usadas rodas d’água. Os romanos usaram
esses elevadores simples por muitos anos, normalmente para mover água, materiais de
construção ou outros materiais pesados de um lugar para outro.
Os elevadores dedicados a passageiros foram criados no século XVIII, com um dos
primeiros sendo usado pelo rei Luís XV em 1743. Ele construiu um elevador em
Versailles que poderia carregá-lo de seus aposentos no primeiro andar até o segundo
andar. Esse elevador não era muito mais avançado tecnologicamente do que aqueles
usados em Roma. Para fazê-lo trabalhar, homens a postos em uma chaminé puxavam as
cordas. Eles chamavam aquilo de “cadeira voadora”. Em 1823, dois arquitetos britânicos,
Burton e Hormer, construíram uma “sala ascendente” movida por uma máquina a vapor
para levar turistas até uma plataforma para terem uma visão de Londres. Muitos anos
depois, a invenção foi expandida pelos arquitetos Frost e Stutt, que adicionaram um cinto
e um contrapeso ao vapor. Logo, sistemas hidráulicos começaram a ser criados também,
usando a pressão da água para subir e descer a cabine do elevador. No entanto, isso não
era prático em alguns casos porque fossos tiveram que ser cavados abaixo do poço do
elevador, para permitir que o pistão puxasse de volta. Quanto mais alto o elevador fosse,
mais fundo o fosso deveria ser. Assim, isso não era uma opção viável para prédios altos
em grandes cidades.
A despeito dos sistemas hidráulicos serem um pouco mais seguros do que os acionados
com máquinas a vapor e cabos, os elevadores movidos com máquinas a vapor com cabos
e contrapesos continuaram sendo usados. Eles tinham apenas um grande defeito: os cabos
poderiam romper, e às vezes o faziam, o que causava a queda do elevador até o fundo do
poço, matando passageiros e danificando materiais de construção ou outros itens que
estivessem sendo transportados. Desnecessário dizer que ninguém estava ansioso para
pegar esses elevadores perigosos porque nessa época elevadores de passageiros ainda
eram uma novidade. A partir daí, com a Revolução Industrial, principalmente, essas
formas de tração foram sendo substituídas pela energia do vapor e logo após, pela
eletricidade. O homem que resolveu o problema da segurança dos elevadores, tornando
possíveis os arranha-céus, foi Elisha Otis, que é conhecido como o inventor do elevador
moderno. Em 1853, o empresário americano Elis Graves Otis inventou o primeiro
elevador de passageiros inaugurando o primeiro elevador em um edifício de 5 andares em
Nova York. Os primeiros elevadores eram muito lentos porque para um passageiro
alcançar o oitavo andar de um prédio levava em média 2 minutos. Atualmente, alguns
8
elevadores são capazes de atingir a velocidade de 550 m/min, o que significa dizer que
são mais de 45 vezes mais rápidos do que os seus antecessores.
Otis apareceu com um design que tinha um “freio” de segurança. Caso os cabos
rompessem, a cabine do elevador pararia com um dispositivo. O próprio Otis demonstrou
o dispositivo, que ele chamava de “molinete de segurança”, na New York World’s Fair,
em 1854, quando ele subiu em um elevador improvisado e pediu que cortassem as cordas.
No lugar de despencar para a morte, como a audiência acreditou que ia acontecer, seu
molinete de segurança saiu, segurando o elevador em um segundo. Desnecessário dizer
que a multidão ficou impressionada. Otis fundou sua própria companhia de elevadores,
que instalou o primeiro elevador público em um edifício de Nova Iorque em 1874. A Otis
Elevator Company é conhecida até hoje como a maior produtora de elevadores do mundo.
Enquanto o design do elevador com cabo permaneceu, muitos outros avanços foram feitos
como o mais óbvio sendo que os elevadores agora utilizam eletricidade no lugar de vapor,
uma mudança que começou a acontecer na década de 1880. O elevador elétrico foi
patenteado por Alexander Miles em 1887, ainda que tenha sido construído pelo inventor
alemão Werner von Siemens em 1880.
O molinete de segurança de Otis também não foi o fim das inovações em segurança. Hoje,
é praticamente impossível que um elevador despenque e mate seus passageiros. Agora
existem múltiplos cabos de aço para segurar o peso do elevador, além de diferentes
sistemas de freio que impedem que o elevador caia caso os cabos arrebentem de alguma
forma. Se, a despeito disso tudo, o elevador cair, existem amortecedores no fundo do
poço, tornando improvável que alguém morra e reduzindo as possibilidades de qualquer
ferimento sério. Quando falamos de urbanização e a cidade possui uma topografia
complexa com grande desnível, os elevadores urbanos aparecem como uma solução e um
elemento articulador das partes alta e baixa da cidade. Com muitos metros de altura, os
elevadores se convertem em marcos urbanos e turísticos ao criar um novo ponto de vista
mediante passarelas e mirantes, ao mesmo tempo que respeitam o patrimônio histórico
dos entornos.
O Elevador Lacerda de Salvador na Bahia (Brasil) foi o primeiro elevador urbano do
mundo. Em 8 de dezembro de 1873, quando a primeira torre foi inaugurada, era o
elevador mais alto do mundo, com 63 metros [29]. A estrutura atual, de 1930, tem 72
metros de altura. Faz o transporte de pessoas entre a Praça Cairu na Cidade Baixa e a
Praça Tomé de Souza na Cidade Alta. Além do elevador que transporta verticalmente
pessoas de um nível mais baixo para um mais alto e vice-versa, foram inventados,
também, o plano inclinado [29] e o teleférico [14] que cumprem papel similar ao do
elevador e têm sido alternativas de transporte implantadas em algumas cidades do mundo
para facilitar a mobilidade dos moradores, ambas ligando a parte baixa de um local à parte
alta. O plano inclinado utiliza tração elétrica para acionar os veículos que corre sobre
trilhos na superfície do solo como ocorre em Salvador ligando a Cidade Alta à Cidade
Baixa, e o teleférico interliga através de cabos os pontos baixos aos mais altos de uma
topografia podendo ter paradas intermediárias como ocorre no trajeto da Urca ao Pão de
Açúcar no Rio de Janeiro.
A invenção de dutovias
9
Dutovia é uma instalação constituída por tubos ligados entre si para o transporte de
determinados produtos visando conduzir a grandes distâncias produtos ou materiais. O
transporte por dutos e tubulações é um tipo de transporte pelo qual o produto, geralmente
líquido ou gasoso, desloca de um determinado local para outro por meio de tubulações [7
e 28]. A infraestrutura desse sistema é fixa podendo ser instalada sobre o solo, no subsolo
e ser submarina. Os produtos mais transportados nesse seguimento são minérios, petróleo
e gás natural. Os dutos são confeccionados com tubos metálicos de 76 cm de diâmetro
para o deslocamento dos produtos sendo necessárias bombas, uma instalada no local de
partida e outra no meio do percurso (caso a distância seja longa). Uma particularidade
desse tipo de transporte em relação aos demais (hidroviário, ferroviário, rodoviário e
aéreo) é que não ocorre o deslocamento de pessoas, apenas de produtos.
Os primeiros oleodutos surgiram nos Estados Unidos, por volta de 1885 cujo incremento
dessa tecnologia intensificou-se a partir do século XX. Esse meio de transporte tem se
propagado, pois nesse sistema permite-se conduzir produtos a enormes distâncias. Em
muitos casos o que acontece é o transporte de produtos que saem de uma área produtora
em direção a outra área consumidora ou exportadora (como os portos).
O transporte terrestre do futuro
Como será o transporte terrestre do futuro [16, 17, 19, 20]? Nos centros urbanos, os
governos locais estimularão a utilização de meios de transporte que acompanhem a
tendência das cidades inteligentes e sustentáveis, interligadas por vias de acesso
controladas por diversos dispositivos que utilizam a inteligência artificial e a internet das
coisas para a manutenção de um trânsito ágil e seguro. Os meios de transporte priorizados
serão os metrôs, os trens, as bicicletas, os patinetes, a pé e os Bus Rapid Transit (BRT’s).
Os sistemas de transporte contarão com tecnologias como robótica, internet das coisas
(IOT), aplicativos e sistemas de arrecadação mais modernos. Soluções ITS (Intelligent
transportation Systems) irão monitorar em tempo real tudo o que acontece no sistema de
ônibus e criarão uma interface com outros modais de mobilidade urbana. As linhas
convencionais de ônibus terão como função principal interligar os bairros mais distantes
articuladas com as linhas de metrô.
Drones e veículos voadores sobrevoarão as ruas das cidades, garantindo mais segurança,
mobilidade e rapidez nos serviços de entrega de produtos e pessoas, respectivamente [20].
As ruas contarão com extensas ciclovias, além de inúmeras faixas exclusivas para os
BRT’s alimentados por hidrogênio que é considerado pela Agência Internacional de
Energia (AIE) como o combustível do futuro cujo grande desafio é a produção do
hidrogênio limpo e em larga escala. Amplamente utilizados, metrôs e trens serão
fundamentais nas metrópoles. As cidades das regiões metropolitanas não mais se isolarão
das capitais, levando em conta que linhas férreas de alta velocidade cortarão diversos
municípios [20]. O monitoramento em tempo real permitirá o controle do intervalo dos
semáforos, de acordo com o fluxo de trânsito, para evitar congestionamentos. As
informações serão exibidas nas paradas de trens e ônibus, estacionamentos públicos,
displays espalhados em diversos locais. As pessoas terão a possibilidade de programar,
ainda em casa, a utilização das diferentes modalidades de transporte, graças à evolução
dos aplicativos, incluindo o famoso Sistema de Posicionamento Global (GPS) [20].
O metrô será o principal meio de transporte público nas grandes cidades que permitirá
significativamente a redução das emissões de gases de efeito estufa. Uma das tecnologias
utilizadas por esse meio de transporte será o Hyperloop, que permitirá o deslocamento de
muitas pessoas, numa grande distância, em curto espaço de tempo. Trens levitarão
magneticamente em tubos sem ar, atingindo velocidades de 240 mph até 720 mph, e
10
interligarão diversos bairros das metrópoles, muitas vezes, abastecendo cidades das
regiões metropolitanas. Trens confortáveis, de velocidades rápidas serão comuns e
evitarão o congestionamento nas rodovias. A maioria das linhas férreas nas principais
capitais mundiais serão abastecidas por energias renováveis como solar fotovoltaica e
hidrogênio [20].
O sistema driverless, ou seja, sem motorista, estará em pleno funcionamento [20]. Metrôs
e trens (e, quem sabe, os ônibus) serão conduzidos remotamente por meio de softwares,
proporcionando mais segurança, rapidez e conforto aos passageiros, uma vez que será
possível controlar a velocidade, o intervalo entre eles, e até mesmo, o tempo de abertura
das portas. Utilizando o sistema driverless, haverá a possibilidade do metrô diminuir os
intervalos entre um trem e outro e obter o aumento da capacidade de passageiros. Além
disso, a sincronização perfeita dos trens evitará paradas bruscas e contribuirá para a
redução do consumo de energia. Trens serão movidos a energia solar e a hidrogênio com
o abandono do diesel da rede ferroviária [31]. Transportadoras e fornecedoras utilizarão
recursos como inteligência artificial, internet das coisas, velocidade da rede e big data
com o intuito de viabilizar sistemas de pagamento mais efetivos e a integração de
modalidades para que metrô e ônibus passem a ser utilizados de maneira mais ampla pela
população [20].
Os trens que operam com mais de 200 quilômetros por hora podem ser consideradas como
de alta velocidade [23 e 24]. O primeiro sistema ferroviário de alta velocidade começou
suas operações no Japão em 1964 e era conhecido como o trem-bala. Vinte e sete países
do mundo contam hoje com trens de alta velocidade, com composições que podem
alcançar mais de 400 km/h. Os continentes da Ásia e Europa concentram as maiores
malhas ferroviárias rápidas que transportam passageiros e cargas. Na Coréia do Sul, são
ao todo 1.104,5 km de trilhos para trens rápidos, com previsão de mais 425 km em breve.
A velocidade máxima para trens em serviço regular é atualmente de 305 km/h. A Turquia
conta com 621 km de extensão cuja expansão fará com que o país ultrapasse os 2 mil km
de trilhos para serviços rápidos com o trem operando a velocidades de até 250 km/h ou
300 km/h. A Itália tem 1.467 km de extensão e os trens são operados a uma velocidade
máxima de 300 km/h. No Reino Unido, a ferrovia de alta velocidade conta com 1.527
km de trilhos com quatro linhas ferroviárias operando em velocidades máximas 200 km/h.
Na Suécia, muitos trens operam a 200 km/h com um total de 1.706 km de trilhos para
serviços rápidos. O Japão conta com 2.764 km de serviços rápidos de trem que atinge
uma velocidade máxima de 320 km/h. A França tem 2.647 km de trilhos além de 670 km
em construção. A Alemanha conta com 3500 km de linhas, entre as operacionais e as em
construção com trens que atingem a velocidade de até 300 km/h. A Espanha conta
com 3.240 km de trilhos e trens que atingem a velocidade de até 310 km/h. A China conta
com 35.000 Km de trilhos de alta velocidade.
Nas linhas ferroviárias, a manutenção preventiva será realizada por drones autônomos,
haverá trens sem condutor viajando com segurança em alta velocidade, as cargas serão
enviadas automaticamente ao seu destino e uma tecnologia inteligente será projetada para
melhorar a experiência do passageiro e permitir viagens sem bilhetes. Haverá a melhoria
e a difusão de sistemas de direção automática nos trens, o que vai otimizar ainda mais o
tempo das viagens e pode acabar com os atrasos. Robôs inteligentes irão construir novas
infraestruturas ferroviárias e modernizar antigas. Os avanços tecnológicos também serão
vitais para melhorar a experiência do usuário, fornecendo informações precisas do trajeto
em tempo real, e permitindo acesso ininterrupto ao trabalho e ao entretenimento durante
a viagem através de redes de internet 5G sem fio (Wireless). A tecnologia de levitação
magnética, excepcionalmente silenciosa e eficiente empregada no Sistema de Transporte
11
totalmente automatizado, também, permitirá que o sistema sirva como uma alternativa de
economia de espaço e baixa emissão de gases do efeito estufa. O sistema operará
atingindo velocidades de até 150 km por hora, podendo movimentar até 180
contêineres/hora de forma individual e totalmente elétrica [21].
Um dos problemas dos sistemas de transportes urbanos é a falta de coordenação entre os
diferentes modais de transportes. AS pessoas querem saber como ir de A para B com a
maior facilidade possível, seja a pé, de bicicleta, motocicleta, metrô, ônibus, trem, Uber
ou táxi - ou uma mistura de alguns ou de todos eles. No passado, não tínhamos dados
suficientes. Agora, temos. E poderemos contar com nossos smartphones conectados o
tempo todo para nos ajudar a visualizar tudo isso. O aplicativo informaria a maneira mais
rápida de chegar ao seu destino mesclando todos os meios de transporte integrados seja
carro elétrico, metrô, ônibus ou táxi. Haverá a proliferação de veículos elétricos. Veículos
voadores compartilhados, totalmente elétricos e progressivamente autônomos, com
capacidade de decolagem e pouso na vertical, cortarão os céus das cidades. Para isso, os
topos dos prédios de empresas parceiras dos serviços de transporte pelo ar funcionarão
como pontos de decolagem, pouso e abastecimento [20]. Pessoas utilizarão cada vez mais
os patinetes elétricos compartilhados e/ou particulares, totalmente sustentáveis, como
alternativa ao metrô ou ao ônibus [20]. O automóvel do futuro será cada vez mais
autônomo, mais elétrico, mais conectado e compartilhado. Os veículos elétricos e
autônomos parecem ser os principais impulsionadores da transformação crucial que
haverá no transporte das cidades [19]. Veículos autônomos, portanto, já existem e isso
não é um projeto futurista [17]. A ideia é fortalecer o transporte público. Então, em uma
cidade inteligente, as pessoas podem se desvencilhar de seu automóvel que representa
uma ameaça para a saúde da população ao congestionar nossas cidades e comprometer a
qualidade do ar com o uso de combustíveis fósseis. Em muitos países, ônibus e outros
sistemas de transportes sem motoristas estão sendo testados como veículos autônomos.
Veículos autônomos públicos ou privados vão nos conectar de nossa casa a um polo de
transporte. Já existem ônibus sem motorista no cantão de Schaffhausen, na Suíça, que
circula pela cidade de Neuhausen am Rheinfall buscando e deixando passageiros
enquanto desbrava o trânsito [17]. Um funcionário dentro do ônibus pode assumir o
controle do veículo a partir de um controle remoto, caso haja qualquer imprevisto.
No futuro, as rodovias não serão tão inseguras como atualmente. Veículos não
terão motoristas e não emitirão resíduos poluentes pelo ar. Rodovias serão controladas
por tecnologias sofisticadas que se comunicam com carros, extraem energia do Sol,
integram infraestrutura de estrada e sistemas de GPS [22]. As rodovias do futuro
já começam a ser projetadas. As rodovias do futuro contarão com avançados painéis
solares que gerarão energia limpa e renovável, e carregarão, sem fio, carros elétricos
em movimento ou estacionados. Os painéis também terão iluminação LED e elementos
de aquecimento para derreter a neve. Carros elétricos devem se tornar comuns nas
estradas do futuro, já que o desenvolvimento científico irá melhorar consideravelmente a
atuação de baterias e o potencial para aumento do armazenamento de eletricidade.
Sistemas de navegação totalmente automatizados também irão permitir que as estradas
fiquem povoadas por carros sem motoristas que poderia mudar o design e a operação das
rodovias e proporcionar segurança e benefícios ambientais. Os veículos irão se tornar
cada vez mais “inteligentes”, que, com uma combinação do veículo conectado e da
Internet das Coisas, irá possibilitar aos carros a transmissão e recepção de
informações sobre o trânsito, a velocidade, o tempo e potenciais riscos de segurança.
REFERÊNCIAS
12
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<https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/ferrovia.htm>.
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297312#:~:text=No%20dia%2010%20de%20janeiro,p%C3%BAblico%20par
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<https://summitmobilidade.estadao.com.br/carros-autonomos/primeiro-projeto-de-carro-
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13. WIKIPEDIA. Plano inclinado. Disponível no website
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14. WIKIPEDIA. Teleférico. Disponível no website
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Telef%C3%A9rico>.
13
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<https://www.sosdoselevadores.com.br/historia-do-elevador/>. 13 de julho de 2014.
16. BALDWIN, Eric. O futuro dos transportes: novas tecnologias que estão
transformando o modo como nos deslocamos. Disponível no website
<https://www.archdaily.com.br/br/926580/o-futuro-do-transporte-urbano-como-as-
novas-tecnologias-estao-transformando-o-modo-como-nos-relacionamos-com-o-
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17. WALL. Matthew. Como será o transporte do futuro? Disponível no website
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18. BALDWIN, Eric. O futuro dos transportes: novas tecnologias que estão
transformando o modo como nos deslocamos. Disponível no website
<https://www.archdaily.com.br/br/926580/o-futuro-do-transporte-urbano-como-as-
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19. EXAME. Como será o transporte no futuro. Disponível no website
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alterado em 07/07/2017.
20. Teixeira, Carlos. Transporte em 2030: a mobilidade sob a força das tecnologias.
Disponível no website <https://radardofuturo.com.br/transporte-em-2030-a-mobilidade-
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21. MOBILIZE BRASIL. Como serão as ferrovias do futuro? Disponível no website
<https://www.mobilize.org.br/noticias/12799/como-serao-as-ferrovias-do-futuro.html>.
22.QUAL IMÓVEL. Rodovias do Futuro. Disponível no website
<http://www.revistaqualimovel.com.br/noticias/rodovias-do-futuro>.
23. LOBO, Renato. As 10 maiores redes de trens de alta velocidade do mundo. Disponível
no website <https://viatrolebus.com.br/2020/09/as-10-maiores-redes-de-trens-de-alta-
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25. PORTOGENTE. História e utilização dos bondes. Disponível no website
<https://portogente.com.br/portopedia/73605-historia-e-utilizacao-dos-bondes>. 01 de
Janeiro de 2016.
26. WIKIPEDIA. Motocicleta. Disponível no website
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27. WIKIPEDIA. Automóvel. Disponível no website
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28. TODA MATÉRIA. Transporte Dutoviário. Disponível no website
<https://www.todamateria.com.br/transporte-dutoviario/>.
29. Os Planos Inclinados e Elevadores Urbanos de Salvador. Disponível no website
<https://www.salvadordabahia.com/os-planos-inclinados-e-elevadores-urbanos-de-salvador/>.
14
30. DIÁRIO DO TRANSPORTE. Mercedes-Benz comemora 125 anos da invenção do
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<https://diariodotransporte.com.br/2020/07/26/mercedes-benz-comemora-125-anos-da-
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Disponível no website <https://exame.com/ciencia/trens-movidos-a-hidrogenio-podem-
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32. SOUZA, Caroline. Evolução Histórica do Transporte de Carga. Disponível no website
<https://portogente.com.br/portopedia/111710-evolucao-historica-do-transporte-de-
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33. GARCIA, Rafael e LACERDA, Paulo. Quem inventou a motocicleta? Disponível no
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34. WIKIPEDIA. Plano inclinado. Disponível no website
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35. UPTON, Emily. Quem inventou o elevador? Disponível no website
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36. CRISTIAN, Cássio. A invenção da máquina a vapor. Disponível no website
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37. BLOG DO QG. A Influência da Máquina a Vapor na Primeira Revolução Industrial.
Disponível no website <https://blog.enem.com.br/a-influencia-da-maquina-a-vapor-na-
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38. GODINHO, Renato. Como foi inventado o automóvel? Disponível no website
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40. SANTANA. Miriam, História do automóvel. Disponível no website
<https://www.infoescola.com/curiosidades/historia-do-automovel/>.
41. CAR UP!. A história dos motores a combustão interna. Disponível no website
<https://autocarup.com.br/historia-motor-a-combustao/>.
42. PINHEIRO, Mário. História do pneu de automóvel. Disponível no website
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43. WIKIPEDIA. Veículo elétrico. Disponível no website
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Ve%C3%ADculo_el%C3%A9trico>.
44. AUTOPAPO. Carro elétrico: sua história é tão velha quanto o próprio automóvel.
Disponível no website <https://autopapo.uol.com.br/noticia/carro-eletrico-historia/>.
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website <https://ligveiculos.com.br/veiculos-eletricos-vantagens-sobre-carros-
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46. JS PEÇAS. Quando foi criado e qual foi o primeiro caminhão do mundo? Disponível
no website <https://www.jspecas.com.br/blog/quando-foi-criado-e-qual-foi-o-primeiro-
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caminhao-do-
mundo#:~:text=Ele%20foi%20criado%20na%20Fran%C3%A7a,mas%20nunca%20alc
an%C3%A7ou%20essa%20marca>.
47. WIKIPEDIA. Bicicleta. Disponível no website
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Bicicleta>.
48. ROSSI, Carlos. A História das Motos. Disponível no website
<http://resumos.netsaber.com.br/resumo-80049/a-historia-das-motos>.
* Fernando Alcoforado, 82, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema
CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, engenheiro e doutor em Planejamento
Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário e consultor
nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de
sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC-
O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil
(Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de
doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003),
Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI
ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary
Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr.
Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe
Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável-
Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio
Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora
CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no
Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que
Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba,
2017), Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co-
autoria), Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019) e A humanidade
ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021).

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As grandes invenções no transporte terrestre e sua evolução

  • 1. 1 AS GRANDES INVENÇÕES NO TRANSPORTE TERRESTRE E DUTOVIÁRIO DA HISTÓRIA E SUA FUTURA EVOLUÇÃO Fernando Alcoforado* Este artigo tem o objetivo de apresentar as grandes invenções que contribuíram para o desenvolvimento dos meios de transporte terrestre e dutoviário ao longo da história, bem como mostrar sua provável evolução futura. Os meios de transporte terrestres operam no transporte de pessoas e de cargas no interior das cidades e na realização do intercâmbio entre cidades, estados e países circunvizinhos contribuindo para o desenvolvimento econômico e social de um país ou de uma região [3, 4. 5 e 6]. Os meios de transporte terrestres são classificados em ferroviário os quais se utilizam de trem, bonde elétrico e planos inclinados, em rodoviário os quais se utilizam de ônibus, automóvel, caminhão, bicicleta e motocicleta, em metroviário que se utiliza do metrô, bem como em outros meios de transportes como os elevadores urbanos e teleféricos. Os meios de transporte dutoviário ou tubular são aqueles feitos por meio de tubos (gasodutos, oleoduto, alcoolduto, mineroduto), para transportar gases e fluidos. Este artigo apresenta em detalhes como se processou ao longo da história a invenção da ferrovia, do metrô, do bonde elétrico, do veículo automotor (automóvel a combustão interna, carro elétrico e veículo autônomo), do caminhão, da bicicleta, da motocicleta, do elevador e das dutovias. Além disso, apresenta em detalhes como será o transporte terrestre do futuro nos centros urbanos, nas linhas ferroviárias e nas rodovias. A invenção da ferrovia A ferrovia é o meio de transporte baseado na locomoção de trens sobre trilhos. As ferrovias foram criadas pelo engenheiro inglês Richard Trevithick no século XIX cujos vagões eram levados por cavalos. O primeiro trecho de ferrovia foi criado em 27 de setembro de 1825, na Inglaterra. A partir daí, este meio de transporte se espalhou por todo o mundo [1]. As ferrovias só se viabilizaram com a máquina a vapor que é o dispositivo que utiliza o vapor d'água para dar movimento a outras máquinas. Teve sua origem na Inglaterra e foi um divisor de águas na vida do ser humano, que precisava contar com condições climáticas, como o vento, para gerar potência em moinhos e assim gerar energia de trabalho. A primeira ideia de máquina a vapor na história ocorreu no século I, no ano 120 a.C. A máquina rudimentar foi criada pelo matemático e engenheiro Heron de Alexandria [36]. A partir dessa invenção, surgiram outras que foram aperfeiçoadas no decorrer da evolução da tecnologia. Os estudos de Denis Papin, que construiu um aparelho semelhante a "panela de pressão", foram essenciais para que em 1698, o engenheiro e mecânico Thomas Savery construísse a primeira máquina a vapor de interesse industrial [36]. O motor a vapor possuía uma bomba que tinha o objetivo de extrair a água que inundava muitas minas de carvão na Inglaterra no século XVII. Essa invenção é considerada uma das invenções desencadeadoras da Revolução Industrial. Em 1712, o ferreiro inglês Thomas Newcomen aperfeiçoou a invenção de Savery e idealizou uma nova máquina térmica, o "motor de Newcomen", que foi o primeiro tipo de motor amplamente usado, pois tinha o mesmo objetivo que a invenção anterior, porém tinha o diferencial de poder levar cargas. Essa máquina foi um verdadeiro sucesso durante o século XVIII. Todas essas invenções resultaram na criação do motor que marcou a história das máquinas a vapor. Aperfeiçoando o motor de Newcomen, o engenheiro e matemático James Watt
  • 2. 2 criou, em 1769, o motor a vapor baseado na queima do carvão [37]. Era a mais importante invenção para a revolução industrial. A máquina a vapor foi decisiva, não apenas para a construção das primeiras locomotivas, mas também, para a construção de navios a vapor, pois, além de bombear, o motor também poderia gerar movimento circular. As ferrovias são bastante utilizadas na Europa e em muitos países desenvolvidos, além de ser bastante empregadas em países muito populosos, como Índia e China. Países da América Latina e África optaram pelas rodovias ao invés das ferrovias, fato este que não foi uma boa escolha uma vez que as ferrovias possuem maior capacidade de transporte de carga e de passageiros, além de possuir um custo muito menor por Km rodado do que as rodovias [1]. A invenção do metrô Metrôs são sistemas ferroviários urbanos de alta capacidade, em vias exclusivas. Linhas de metrô possuem trens com um mínimo de dois vagões e com uma capacidade total de pelo menos 100 passageiros por trem. No dia 10 de janeiro de 1863, começou a circular em Londres o primeiro metrô do mundo que foi criado por pura necessidade porque, no começo do século XIX, as ruas da capital britânica estavam completamente ocupadas por carroças, carruagens e ônibus de dois andares puxados por cavalos [8]. O criador do trem subterrâneo em Londres foi Charles Pearson, que afirmou que a única solução para os constantes engarrafamentos na cidade seria o de transferir o transporte coletivo para cima com a implantação de viadutos ou para debaixo da terra. A administração pública londrina decidiu-se pela segunda opção. O trem passaria por um túnel cavado entre fileiras de prédios. O engenheiro John Fowler chefiou as obras. Sob suas ordens, 3.500 operários começaram a arrancar casebres e barracos, deixando sem teto 12 mil pessoas, justamente da camada mais pobre da população. Outro desafio era a forma de tração. Como ainda não havia o suprimento de energia elétrica em rede, os trens subterrâneos de Londres começaram sendo movidos por máquinas a vapor. Os gases eram recolhidos num vagão especial e só liberados fora do túnel. Apesar da excelente ventilação, os funcionários do metrô começaram a sentir os efeitos negativos do ar contaminado e tiveram que ser hospitalizados. Os passageiros tinham que lidar com grandes desconfortos. Por esse motivo, o primeiro traçado do metrô de Londres não era totalmente subterrâneo. Em alguns locais, os trilhos estavam abaixo do nível do solo, mas a céu aberto. Só a partir de 1890, com o advento da eletricidade, o metrô passou a ser todo debaixo da terra, pois não havia mais problemas de ventilação. Não demorou para que o metrô (ou "tubo", como é chamado em Londres) se tornasse a preferência dos londrinos. O sistema de Pearson e Fowler, inaugurado a 10 de janeiro de 1863, demonstrou tanta eficiência que, dois anos mais tarde, a passagem para pedestres por debaixo do Rio Tâmisa começou a ser usada pelo metrô. A partir daí, não demorou para que a rede fosse ampliada dentro de Londres e sua área metropolitana. Outras metrópoles seguiram o exemplo como Budapeste, Paris e Berlim, entre outras grandes metrópoles que aplicaram os conhecimentos dos pioneiros britânicos no transporte subterrâneo. No mundo, há 171 metrôs em operação e 34 em execução. A invenção do bonde elétrico Bonde é um veículo urbano operado eletricamente, que circula sobre trilhos e serve para o transporte de passageiros ou de cargas [25]. A primeira versão do bonde elétrico era movida por cavalos. O primeiro bonde elétrico movido a eletricidade foi inaugurado em Berlim em 1881. Foi Werner Von Siemens, ao desenvolver o dínamo, que abriu caminho
  • 3. 3 para a tração elétrica. A energia era gerada num ponto fixo e distribuída por um cabo suspenso. Em 1884, Frankfurt inaugura a sua rede e nesta cidade alemã funciona hoje em dia o mais antigo sistema de elétrico no mundo. A primeira instalação comercial de um tranvia elétrico nos Estados Unidos foi construído em 1884 em Cleveland, em Ohio, operado por um período de um ano pela Cleveland East Street Railway Company. Os bondes elétricos foram muito utilizados por toda a Europa, e também pelos Estados Unidos no século XX. Atualmente, o transporte urbano sobre trilhos, também conhecido por VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), uma evolução do bonde, encontra-se em expansão em várias cidades de todo o mundo. Muitas das grandes cidades europeias usam bondes elétricos. Os bondes elétricos têm grandes vantagens com relação aos ônibus, entre as quais destacam-se a menor poluição (tanto sonora quanto atmosférica) e a prioridade no trânsito [25] por operar em via exclusiva. No entanto, a popularidade dos automóveis, aliada à Grande depressão de 1929 nos Estados Unidos, que se repercutiu em todo o mundo, levaram a um declínio dos bondes elétricos. Mas, o excesso de carros atualmente nas cidades acabou por levar ao renascimento do bonde elétrico, com a Alemanha Federal assumindo a condição de líder. A invenção do veículo automotor (automóvel a combustão interna, carro elétrico e veículo autônomo) O automóvel é um veículo que percorre estradas ou rodovias, tem quatro pneus e transportam, principalmente, pessoas em vez de mercadorias acomodando uma a oito pessoas. A primeira tentativa de invenção do automóvel ocorreu em 1769 quando o francês Nicolas-Joseph Cugnot criou a carruagem a vapor, um vislumbre do que viria a ser o automóvel [38]. O automóvel como o conhecemos exigia um novo salto tecnológico, que seria dado com a invenção do motor a explosão interna e a descoberta de que se podia usar petróleo como combustível, o que ocorreu a partir de 1850. Nikolaus August Otto, engenheiro e inventor alemão, foi quem inventou e construiu o primeiro motor de combustão interna de quatro tempos e determinou o ciclo teórico sob o qual trabalha o motor de explosão (1876), o conhecido ciclo Otto [41]. O primeiro automóvel produzido na história foi um carro com apenas três rodas. Este automóvel foi produzido na cidade alemã de Mannheim, em 1885, pelo engenheiro alemão Karl Benz e possuía um motor a gasolina inventado por Gottlied Daimler que era de combustão interna [39]. Com sistema de arranque a manivela, este primeiro automóvel tinha potência de 0,8 cv, podendo atingir 18 km/h. Karl Benz registrou seu automóvel em 1886, e este ano passou para a história como o ano da invenção do carro moderno. Outro engenheiro alemão foi de extrema importância nestes primórdios da história do automóvel. Em Stuttgart, Gottlieb Daimler inventou, em 1886, o primeiro veículo de quatro rodas com motor de combustão interna. Sua invenção atingia a velocidade máxima de 16 km/h. Em 1892, uma empresa francesa, chamada Panhard et Levassor, iniciou sua própria produção e venda de veículos e Henry Ford produziu seu primeiro Ford nos Estados Unidos [39]. O primeiro pneu para automóveis foi lançado, em 1895, pela empresa francesa Michelin [42]. No ano de 1904, surgiu o primeiro Rolls Royce com um radiador [40]. A Europa seguiu com sua frota de carros, na França (De Dion Bouton, Berliet, Rapid), na Itália (Fiat, Alfa-Romeo), na Alemanha (Mercedes-Benz) e a Suíça e a Espanha partiram para uma linha mais potente e luxuosa, o Hispano-Suiza. Nos primeiros anos do século XX, a maioria dos automóveis produzidos era movida a energia elétrica ou a vapor. Foi somente na década de 1920 que os automóveis com motor a gasolina passaram a ter a preferência dos consumidores. Após a 1ª Guerra Mundial, os fabricantes partiram para uma linha de
  • 4. 4 produção mais barata com automóveis mais compactos e fabricados em série. Este sistema de produção ficou conhecido como fordismo. O carro elétrico é um meio de transporte que utiliza propulsão por meio de motores elétricos. É composto por um sistema primário de energia com uma ou mais máquinas elétricas e um sistema de acionamento e controle de velocidade ou binário. O carro elétrico faz parte do grupo de veículos com zero emissões de gases do efeito estufa, nem emite ruído considerável, uma vez que motores elétricos são mais silenciosos do que os motores de combustão interna [43]. O primeiro automóvel elétrico foi construído por Thomas Davenport em 1835. A partir desse momento e pelo resto do século XIX, veículos elétricos começaram a ser adaptados para funcionarem em trilhos. No ano de 1900, 28% dos veículos produzidos nos Estados Unidos eram elétricos. O declínio dos veículos elétricos veio principalmente após o início da produção em massa por Henry Ford dos veículos de combustão interna, que fez o custo de produção desses tipos de veículos caírem drasticamente. Hoje, o carro elétrico está voltando à disputa com os carros de combustão interna [44]. Com a ameaça do aquecimento global e legislações ambientais exigentes ao redor do mundo, a tecnologia está no alvo das fabricantes automotivas. As vantagens dos veículos elétricos sobre automóveis comuns são muitas [45]. A primeira delas é sua eficiência energética. O rendimento de um motor a diesel é, no máximo, de 43% contra 96,4% de um motor elétrico de potência acima de 370 kW, o que mostra claramente o benefício de um motor elétrico em comparação com o motor de combustão interna, principalmente quando pensamos no meio ambiente, pois não emite gases e ruídos, e utiliza energia limpa e renovável. A economia dos veículos elétricos é o triplo em relação à dos veículos a gasolina. Além de não emitir poluentes, ainda ocupa um volume menor, o que torna o veículo mais compacto e com menos partes móveis. O custo do km rodado é o menor do mercado. O veículo autônomo, também conhecido como veículo sem motorista, designa qualquer veículo terrestre com capacidade de transporte de pessoas ou bens sem a utilização de um condutor humano. Primeiro projeto de carro autônomo data de 1920 [10]. Não é de hoje que se pensa em carros autônomos. Desde os anos 1920, engenheiros e pesquisadores buscam desenvolver um automóvel que consiga dirigir a si próprio. Ao longo da história, radares, inteligência artificial e até mesmo estratégias de guerra foram usados para tentar criar esse veículo revolucionário. Em 1925, o engenheiro militar reformado Francis P. Houdina lançou o primeiro carro da história conduzido sem motorista. Usando a tecnologia de ondas do rádio, o veículo apelidado de “American Wonder” ou “Maravilha Americana” desfilou por Nova York. Mas a demonstração não deu muito certo porque o carro colidiu com outro automóvel que transportava fotógrafos. Já na década de 1950, a grande novidade eram sensores capazes de detectar a velocidade e a localização dos carros e movê-los. Essa tecnologia era posicionada ao longo das estradas e fornecia informações orientadoras para os carros preparados com receptores. O expoente desse modelo foi o GM Firebird II, de 1956. Os sensores foram aprimorados ao longo dos anos 1950 e 1960, mas as estradas equipadas não ganharam popularidade, e os engenheiros buscaram outra forma de continuar o sonho de automóveis sem motoristas. Nas décadas de 1970 e 1980, a tecnologia de programação e processamento de dados avançou, permitindo que os primeiros carros verdadeiramente autônomos surgissem [10]. Esses novos veículos eram equipados com sensores, processadores e câmeras capazes de detectar, por exemplo, a existência de um carro à frente e evitar possíveis colisões. Dessa vez, o automóvel não dependia de fatores externos como outro veículo-guia ou sensores
  • 5. 5 nas estradas. Pela primeira vez, um carro andava pelas estradas sem nenhuma interferência humana. Um dos últimos grandes marcos da história dos carros autônomos foi o DARPA Grand Challenge. Em 2005 o vencedor foi Stanley, um automóvel desenvolvido por ex-alunos da Universidade de Stanford que conseguiu completar o trajeto de 212 quilômetros em 6 horas e 53 minutos sem nenhuma batida. A grande novidade que Stanley trazia era o uso de inteligência artificial (IA). Os desenvolvedores mudaram a história ao programar o software com uma IA que aprendeu a dirigir o carro. De lá para cá, os softwares se tornaram cada vez mais sofisticados e os carros autônomos, cada vez mais seguros. Além da Uber, a Ford, a Google e a Tesla querem fazer história e testam seus carros que se locomovem sem motorista. A invenção do caminhão O caminhão é um veículo destinado ao transporte de cargas pesadas, com quatro ou mais rodas, geralmente com carroceria. Há muito tempo, o transporte de cargas era feito por homens, animais e carroças, até que no século XVIII com a Revolução Industrial tudo mudou. Mas após a Revolução Industrial no século XVIII e o desenvolvimento da tecnologia a vapor, surgiu o primeiro veículo auto impulsionado, ou seja, que não precisava da força de homens ou cavalos. O primeiro caminhão de que se tem notícia foi criado na França no ano de 1770 e se chamava fardier à vapeur [46]. Na frente do veículo tinha uma caldeira que gerava vapor para movê-lo, o modelo possuía apenas 3 rodas e pesava cerca de 2,5 toneladas, podendo carregar mais 1,5 toneladas. Foi criado para chegar à velocidade de 7,8 km/h. Esse veículo também ficou conhecido por participar do primeiro acidente automobilístico de que se tem notícia, quando um desses perdeu o controle e bateu num muro. O primeiro caminhão moderno surgiu em 1895, quando o alemão Karl Benz desenhou e construiu o primeiro caminhão da história com um motor de combustão interna desenvolvido por Gottlieb Daimler, diferente do motor a vapor [2]. Ele criou o primeiro ônibus motorizado da história com o motor de 4 a 10HP e rodava cerca de 3 a 12 km/h, carregando até 6 toneladas. No mesmo ano, ele modificou o projeto e criou o primeiro ônibus motorizado da história [30]. A invenção do caminhão modificou o transporte de carga no mundo todo e até hoje este é um dos modelos de transporte mais utilizados. Após a Primeira Guerra Mundial, outros modelos foram desenvolvidos com novas tecnologias, como pneus pneumáticos, acionadores de partida elétricos, travas elétricas, motores de 6 cilindros e iluminação elétrica. Neste período, a Ford e Renault iniciaram suas atividades no mercado de caminhões pesados. Embora inventados em 1890, os motores a diesel não foram comuns em caminhões na Europa até a década de 1920. A invenção da bicicleta Bicicleta é um veículo de propulsão humana dotado de duas rodas [9]. Alguns autores consideram que a invenção da bicicleta é atribuído ao chinês Lu Ban, que nasceu há mais de 2.500 anos enquanto outros defendem que Leonardo da Vinci concebeu um projeto muito semelhante à bicicleta tal como a conhecemos em 1493 [47]. A bicicleta do barão alemão Karl von Drais, de 1817, é considerada a pioneira a ser fabricada [9]. Era feita de madeira e funcionava com o impulso dos pés. A invenção da bicicleta de pedais é atribuída ao ferreiro escocês Kirkpatrick MacMillan, em 1839, apesar de seu modelo ter começado a ser fabricado pelo inglês Thomas McCall, 30 anos depois. Nos anos 1860, ficou popular o modelo vendido como velocípede. Os pedais ficavam na roda dianteira. Em 1870, começa a ser produzida a bicicleta de roda alta de James Starley. Trata-se da primeira bicicleta totalmente fabricada em metal, graças aos avanços da metalurgia para
  • 6. 6 produzir peças leves e pequenas. As rodas eram cada vez maiores porque permitiam que se avançasse mais a cada pedalada. Alguns modelos atingiam 40 quilômetros por hora. Como a segurança era um problema, também foram fabricados modelos com três ou quatro rodas. A partir da década de 1880, surgem as chamadas “bicicletas de segurança”, exatamente porque diminuíam o risco de quedas em relação aos modelos anteriores. A primeira delas foi a Rover, obra do engenheiro J. K. Starkley. São bicicletas muito parecidas com as atuais, com duas rodas do mesmo tamanho. Em 1888, John Dunlop acrescentou as rodas com pneus, tornando os trajetos mais cômodos. E em 1889, o norte-americano Isaac R. Johnson patenteia a primeira bicicleta dobrável. A partir dos anos 1890, a bicicleta é um veículo de duas rodas presas a um quadro, movido pelo esforço do próprio usuário (ciclista) através de pedais, sendo assim um velocípede de duas rodas [47]. Os pedais passaram a funcionar na base do quadro, presos a uma engrenagem dentada em que uma corrente ligava ao eixo da roda traseira por intermédio de outra engrenagem de menor número de dentes (um sistema on-line de transmissão), assegurando assim, a multiplicação variável conforme as dimensões relativas das duas engrenagens. Atualmente, a bicicleta é considerada o meio de transporte mais utilizado no mundo. Como durante a sua locomoção não são emitidos gases poluentes, a bicicleta é considerada assim um veículo de zero emissões de gases do efeito estufa. A invenção da motocicleta Motocicleta é um veículo automotor de duas rodas dirigido por condutor em posição montada [26]. O alemão Gottlieb Daimler foi o inventor da primeira motocicleta movida por motor a gasolina em 1885 que, ajudado por Wilhelm Maybach instalou um motor a gasolina de um cilindro, leve e rápido, numa bicicleta de madeira adaptada, com o objetivo de testar a praticidade do novo propulsor. O curioso nessa história é que Daimler, um dos pais do automóvel, não teve a menor intenção de fabricar veículos motorizados sobre duas rodas. O fato é que, depois dessa máquina pioneira, nunca mais ele construiu outra, dedicando-se exclusivamente ao automóvel. O motor de combustão interna possibilitou a fabricação de motocicletas em escala industrial, mas o motor de Daimler e Maybach, que funcionava com o ciclo Otto e tinha quatro tempos, dividia a preferência com os motores de dois tempos, que eram menores, mais leves e mais baratos. A primeira fábrica de motocicletas surgiu em 1894, na Alemanha, e se chamava Hildebrandt & Wolfmüller. No ano seguinte construíram a fábrica Stern e em 1896 apareceram a Bougery, na França, e a Excelsior, na Inglaterra. No início do século XX já existiam cerca de 43 fábricas espalhadas pela Europa. Muitas indústrias pequenas de motocicletas surgiram desde então e, já em 1910, existiam 394 empresas do ramo no mundo, 208 delas na Inglaterra. A maioria fechou por não resistir à concorrência. Nos Estados Unidos as primeiras fábricas - Columbia, Orient e Minneapolis - surgiram em 1900, chegando a 20 empresas em 1910. Tamanha era a concorrência que fabricantes do mundo inteiro começaram a introduzir inovações e aperfeiçoamentos, cada um deles tentando ser mais original [48]. Estavam disponíveis motores de um a cinco cilindros, de dois a quatro tempos. As suspensões foram aperfeiçoadas para oferecer maior conforto e segurança. Em 1923 a motocicleta inglesa Douglas já utilizava os freios a disco em provas de velocidade. Porém, foi nos motores que se observou a maior evolução com a tecnologia alcançando níveis jamais imaginados. Após a Segunda Grande Guerra, observou-se a invasão progressiva das motocicletas japonesas no mercado mundial. Fabricando motos com alta tecnologia, design moderno, motor potente e leve, confortáveis e baratas, o Japão causou o fechamento de fábricas de
  • 7. 7 motocicletas no mundo inteiro. Nos Estados Unidos só restou a tradicional Harley- Davidson. A invenção do elevador O elevador pode ser definido como uma plataforma que pode mover pessoas e objetos na vertical para cima e para baixo [11, 15, 29]. De acordo com registros históricos, em 1500 a.C,, os egípcios já utilizavam rudimentares elevadores para elevar as águas do rio Nilo, através de tração animal e humana. No entanto, o primeiro elevador foi construído em Roma, no século I a.C, por um engenheiro chamado Vitrúbia. Foi ele quem criou equipamentos que subiam e desciam a partir de um conjunto de roldanas, movidos também por força humana e animal. Elevadores rudimentares estiveram em uso na Roma antiga desde 336 a.C. Os primeiros elevadores eram vagões abertos em vez de fechados, e consistiam de uma plataforma com molinetes que podiam permitir que a cabine se movesse verticalmente. Esses molinetes geralmente eram movidos manualmente, por pessoas ou animais, ainda que às vezes fossem usadas rodas d’água. Os romanos usaram esses elevadores simples por muitos anos, normalmente para mover água, materiais de construção ou outros materiais pesados de um lugar para outro. Os elevadores dedicados a passageiros foram criados no século XVIII, com um dos primeiros sendo usado pelo rei Luís XV em 1743. Ele construiu um elevador em Versailles que poderia carregá-lo de seus aposentos no primeiro andar até o segundo andar. Esse elevador não era muito mais avançado tecnologicamente do que aqueles usados em Roma. Para fazê-lo trabalhar, homens a postos em uma chaminé puxavam as cordas. Eles chamavam aquilo de “cadeira voadora”. Em 1823, dois arquitetos britânicos, Burton e Hormer, construíram uma “sala ascendente” movida por uma máquina a vapor para levar turistas até uma plataforma para terem uma visão de Londres. Muitos anos depois, a invenção foi expandida pelos arquitetos Frost e Stutt, que adicionaram um cinto e um contrapeso ao vapor. Logo, sistemas hidráulicos começaram a ser criados também, usando a pressão da água para subir e descer a cabine do elevador. No entanto, isso não era prático em alguns casos porque fossos tiveram que ser cavados abaixo do poço do elevador, para permitir que o pistão puxasse de volta. Quanto mais alto o elevador fosse, mais fundo o fosso deveria ser. Assim, isso não era uma opção viável para prédios altos em grandes cidades. A despeito dos sistemas hidráulicos serem um pouco mais seguros do que os acionados com máquinas a vapor e cabos, os elevadores movidos com máquinas a vapor com cabos e contrapesos continuaram sendo usados. Eles tinham apenas um grande defeito: os cabos poderiam romper, e às vezes o faziam, o que causava a queda do elevador até o fundo do poço, matando passageiros e danificando materiais de construção ou outros itens que estivessem sendo transportados. Desnecessário dizer que ninguém estava ansioso para pegar esses elevadores perigosos porque nessa época elevadores de passageiros ainda eram uma novidade. A partir daí, com a Revolução Industrial, principalmente, essas formas de tração foram sendo substituídas pela energia do vapor e logo após, pela eletricidade. O homem que resolveu o problema da segurança dos elevadores, tornando possíveis os arranha-céus, foi Elisha Otis, que é conhecido como o inventor do elevador moderno. Em 1853, o empresário americano Elis Graves Otis inventou o primeiro elevador de passageiros inaugurando o primeiro elevador em um edifício de 5 andares em Nova York. Os primeiros elevadores eram muito lentos porque para um passageiro alcançar o oitavo andar de um prédio levava em média 2 minutos. Atualmente, alguns
  • 8. 8 elevadores são capazes de atingir a velocidade de 550 m/min, o que significa dizer que são mais de 45 vezes mais rápidos do que os seus antecessores. Otis apareceu com um design que tinha um “freio” de segurança. Caso os cabos rompessem, a cabine do elevador pararia com um dispositivo. O próprio Otis demonstrou o dispositivo, que ele chamava de “molinete de segurança”, na New York World’s Fair, em 1854, quando ele subiu em um elevador improvisado e pediu que cortassem as cordas. No lugar de despencar para a morte, como a audiência acreditou que ia acontecer, seu molinete de segurança saiu, segurando o elevador em um segundo. Desnecessário dizer que a multidão ficou impressionada. Otis fundou sua própria companhia de elevadores, que instalou o primeiro elevador público em um edifício de Nova Iorque em 1874. A Otis Elevator Company é conhecida até hoje como a maior produtora de elevadores do mundo. Enquanto o design do elevador com cabo permaneceu, muitos outros avanços foram feitos como o mais óbvio sendo que os elevadores agora utilizam eletricidade no lugar de vapor, uma mudança que começou a acontecer na década de 1880. O elevador elétrico foi patenteado por Alexander Miles em 1887, ainda que tenha sido construído pelo inventor alemão Werner von Siemens em 1880. O molinete de segurança de Otis também não foi o fim das inovações em segurança. Hoje, é praticamente impossível que um elevador despenque e mate seus passageiros. Agora existem múltiplos cabos de aço para segurar o peso do elevador, além de diferentes sistemas de freio que impedem que o elevador caia caso os cabos arrebentem de alguma forma. Se, a despeito disso tudo, o elevador cair, existem amortecedores no fundo do poço, tornando improvável que alguém morra e reduzindo as possibilidades de qualquer ferimento sério. Quando falamos de urbanização e a cidade possui uma topografia complexa com grande desnível, os elevadores urbanos aparecem como uma solução e um elemento articulador das partes alta e baixa da cidade. Com muitos metros de altura, os elevadores se convertem em marcos urbanos e turísticos ao criar um novo ponto de vista mediante passarelas e mirantes, ao mesmo tempo que respeitam o patrimônio histórico dos entornos. O Elevador Lacerda de Salvador na Bahia (Brasil) foi o primeiro elevador urbano do mundo. Em 8 de dezembro de 1873, quando a primeira torre foi inaugurada, era o elevador mais alto do mundo, com 63 metros [29]. A estrutura atual, de 1930, tem 72 metros de altura. Faz o transporte de pessoas entre a Praça Cairu na Cidade Baixa e a Praça Tomé de Souza na Cidade Alta. Além do elevador que transporta verticalmente pessoas de um nível mais baixo para um mais alto e vice-versa, foram inventados, também, o plano inclinado [29] e o teleférico [14] que cumprem papel similar ao do elevador e têm sido alternativas de transporte implantadas em algumas cidades do mundo para facilitar a mobilidade dos moradores, ambas ligando a parte baixa de um local à parte alta. O plano inclinado utiliza tração elétrica para acionar os veículos que corre sobre trilhos na superfície do solo como ocorre em Salvador ligando a Cidade Alta à Cidade Baixa, e o teleférico interliga através de cabos os pontos baixos aos mais altos de uma topografia podendo ter paradas intermediárias como ocorre no trajeto da Urca ao Pão de Açúcar no Rio de Janeiro. A invenção de dutovias
  • 9. 9 Dutovia é uma instalação constituída por tubos ligados entre si para o transporte de determinados produtos visando conduzir a grandes distâncias produtos ou materiais. O transporte por dutos e tubulações é um tipo de transporte pelo qual o produto, geralmente líquido ou gasoso, desloca de um determinado local para outro por meio de tubulações [7 e 28]. A infraestrutura desse sistema é fixa podendo ser instalada sobre o solo, no subsolo e ser submarina. Os produtos mais transportados nesse seguimento são minérios, petróleo e gás natural. Os dutos são confeccionados com tubos metálicos de 76 cm de diâmetro para o deslocamento dos produtos sendo necessárias bombas, uma instalada no local de partida e outra no meio do percurso (caso a distância seja longa). Uma particularidade desse tipo de transporte em relação aos demais (hidroviário, ferroviário, rodoviário e aéreo) é que não ocorre o deslocamento de pessoas, apenas de produtos. Os primeiros oleodutos surgiram nos Estados Unidos, por volta de 1885 cujo incremento dessa tecnologia intensificou-se a partir do século XX. Esse meio de transporte tem se propagado, pois nesse sistema permite-se conduzir produtos a enormes distâncias. Em muitos casos o que acontece é o transporte de produtos que saem de uma área produtora em direção a outra área consumidora ou exportadora (como os portos). O transporte terrestre do futuro Como será o transporte terrestre do futuro [16, 17, 19, 20]? Nos centros urbanos, os governos locais estimularão a utilização de meios de transporte que acompanhem a tendência das cidades inteligentes e sustentáveis, interligadas por vias de acesso controladas por diversos dispositivos que utilizam a inteligência artificial e a internet das coisas para a manutenção de um trânsito ágil e seguro. Os meios de transporte priorizados serão os metrôs, os trens, as bicicletas, os patinetes, a pé e os Bus Rapid Transit (BRT’s). Os sistemas de transporte contarão com tecnologias como robótica, internet das coisas (IOT), aplicativos e sistemas de arrecadação mais modernos. Soluções ITS (Intelligent transportation Systems) irão monitorar em tempo real tudo o que acontece no sistema de ônibus e criarão uma interface com outros modais de mobilidade urbana. As linhas convencionais de ônibus terão como função principal interligar os bairros mais distantes articuladas com as linhas de metrô. Drones e veículos voadores sobrevoarão as ruas das cidades, garantindo mais segurança, mobilidade e rapidez nos serviços de entrega de produtos e pessoas, respectivamente [20]. As ruas contarão com extensas ciclovias, além de inúmeras faixas exclusivas para os BRT’s alimentados por hidrogênio que é considerado pela Agência Internacional de Energia (AIE) como o combustível do futuro cujo grande desafio é a produção do hidrogênio limpo e em larga escala. Amplamente utilizados, metrôs e trens serão fundamentais nas metrópoles. As cidades das regiões metropolitanas não mais se isolarão das capitais, levando em conta que linhas férreas de alta velocidade cortarão diversos municípios [20]. O monitoramento em tempo real permitirá o controle do intervalo dos semáforos, de acordo com o fluxo de trânsito, para evitar congestionamentos. As informações serão exibidas nas paradas de trens e ônibus, estacionamentos públicos, displays espalhados em diversos locais. As pessoas terão a possibilidade de programar, ainda em casa, a utilização das diferentes modalidades de transporte, graças à evolução dos aplicativos, incluindo o famoso Sistema de Posicionamento Global (GPS) [20]. O metrô será o principal meio de transporte público nas grandes cidades que permitirá significativamente a redução das emissões de gases de efeito estufa. Uma das tecnologias utilizadas por esse meio de transporte será o Hyperloop, que permitirá o deslocamento de muitas pessoas, numa grande distância, em curto espaço de tempo. Trens levitarão magneticamente em tubos sem ar, atingindo velocidades de 240 mph até 720 mph, e
  • 10. 10 interligarão diversos bairros das metrópoles, muitas vezes, abastecendo cidades das regiões metropolitanas. Trens confortáveis, de velocidades rápidas serão comuns e evitarão o congestionamento nas rodovias. A maioria das linhas férreas nas principais capitais mundiais serão abastecidas por energias renováveis como solar fotovoltaica e hidrogênio [20]. O sistema driverless, ou seja, sem motorista, estará em pleno funcionamento [20]. Metrôs e trens (e, quem sabe, os ônibus) serão conduzidos remotamente por meio de softwares, proporcionando mais segurança, rapidez e conforto aos passageiros, uma vez que será possível controlar a velocidade, o intervalo entre eles, e até mesmo, o tempo de abertura das portas. Utilizando o sistema driverless, haverá a possibilidade do metrô diminuir os intervalos entre um trem e outro e obter o aumento da capacidade de passageiros. Além disso, a sincronização perfeita dos trens evitará paradas bruscas e contribuirá para a redução do consumo de energia. Trens serão movidos a energia solar e a hidrogênio com o abandono do diesel da rede ferroviária [31]. Transportadoras e fornecedoras utilizarão recursos como inteligência artificial, internet das coisas, velocidade da rede e big data com o intuito de viabilizar sistemas de pagamento mais efetivos e a integração de modalidades para que metrô e ônibus passem a ser utilizados de maneira mais ampla pela população [20]. Os trens que operam com mais de 200 quilômetros por hora podem ser consideradas como de alta velocidade [23 e 24]. O primeiro sistema ferroviário de alta velocidade começou suas operações no Japão em 1964 e era conhecido como o trem-bala. Vinte e sete países do mundo contam hoje com trens de alta velocidade, com composições que podem alcançar mais de 400 km/h. Os continentes da Ásia e Europa concentram as maiores malhas ferroviárias rápidas que transportam passageiros e cargas. Na Coréia do Sul, são ao todo 1.104,5 km de trilhos para trens rápidos, com previsão de mais 425 km em breve. A velocidade máxima para trens em serviço regular é atualmente de 305 km/h. A Turquia conta com 621 km de extensão cuja expansão fará com que o país ultrapasse os 2 mil km de trilhos para serviços rápidos com o trem operando a velocidades de até 250 km/h ou 300 km/h. A Itália tem 1.467 km de extensão e os trens são operados a uma velocidade máxima de 300 km/h. No Reino Unido, a ferrovia de alta velocidade conta com 1.527 km de trilhos com quatro linhas ferroviárias operando em velocidades máximas 200 km/h. Na Suécia, muitos trens operam a 200 km/h com um total de 1.706 km de trilhos para serviços rápidos. O Japão conta com 2.764 km de serviços rápidos de trem que atinge uma velocidade máxima de 320 km/h. A França tem 2.647 km de trilhos além de 670 km em construção. A Alemanha conta com 3500 km de linhas, entre as operacionais e as em construção com trens que atingem a velocidade de até 300 km/h. A Espanha conta com 3.240 km de trilhos e trens que atingem a velocidade de até 310 km/h. A China conta com 35.000 Km de trilhos de alta velocidade. Nas linhas ferroviárias, a manutenção preventiva será realizada por drones autônomos, haverá trens sem condutor viajando com segurança em alta velocidade, as cargas serão enviadas automaticamente ao seu destino e uma tecnologia inteligente será projetada para melhorar a experiência do passageiro e permitir viagens sem bilhetes. Haverá a melhoria e a difusão de sistemas de direção automática nos trens, o que vai otimizar ainda mais o tempo das viagens e pode acabar com os atrasos. Robôs inteligentes irão construir novas infraestruturas ferroviárias e modernizar antigas. Os avanços tecnológicos também serão vitais para melhorar a experiência do usuário, fornecendo informações precisas do trajeto em tempo real, e permitindo acesso ininterrupto ao trabalho e ao entretenimento durante a viagem através de redes de internet 5G sem fio (Wireless). A tecnologia de levitação magnética, excepcionalmente silenciosa e eficiente empregada no Sistema de Transporte
  • 11. 11 totalmente automatizado, também, permitirá que o sistema sirva como uma alternativa de economia de espaço e baixa emissão de gases do efeito estufa. O sistema operará atingindo velocidades de até 150 km por hora, podendo movimentar até 180 contêineres/hora de forma individual e totalmente elétrica [21]. Um dos problemas dos sistemas de transportes urbanos é a falta de coordenação entre os diferentes modais de transportes. AS pessoas querem saber como ir de A para B com a maior facilidade possível, seja a pé, de bicicleta, motocicleta, metrô, ônibus, trem, Uber ou táxi - ou uma mistura de alguns ou de todos eles. No passado, não tínhamos dados suficientes. Agora, temos. E poderemos contar com nossos smartphones conectados o tempo todo para nos ajudar a visualizar tudo isso. O aplicativo informaria a maneira mais rápida de chegar ao seu destino mesclando todos os meios de transporte integrados seja carro elétrico, metrô, ônibus ou táxi. Haverá a proliferação de veículos elétricos. Veículos voadores compartilhados, totalmente elétricos e progressivamente autônomos, com capacidade de decolagem e pouso na vertical, cortarão os céus das cidades. Para isso, os topos dos prédios de empresas parceiras dos serviços de transporte pelo ar funcionarão como pontos de decolagem, pouso e abastecimento [20]. Pessoas utilizarão cada vez mais os patinetes elétricos compartilhados e/ou particulares, totalmente sustentáveis, como alternativa ao metrô ou ao ônibus [20]. O automóvel do futuro será cada vez mais autônomo, mais elétrico, mais conectado e compartilhado. Os veículos elétricos e autônomos parecem ser os principais impulsionadores da transformação crucial que haverá no transporte das cidades [19]. Veículos autônomos, portanto, já existem e isso não é um projeto futurista [17]. A ideia é fortalecer o transporte público. Então, em uma cidade inteligente, as pessoas podem se desvencilhar de seu automóvel que representa uma ameaça para a saúde da população ao congestionar nossas cidades e comprometer a qualidade do ar com o uso de combustíveis fósseis. Em muitos países, ônibus e outros sistemas de transportes sem motoristas estão sendo testados como veículos autônomos. Veículos autônomos públicos ou privados vão nos conectar de nossa casa a um polo de transporte. Já existem ônibus sem motorista no cantão de Schaffhausen, na Suíça, que circula pela cidade de Neuhausen am Rheinfall buscando e deixando passageiros enquanto desbrava o trânsito [17]. Um funcionário dentro do ônibus pode assumir o controle do veículo a partir de um controle remoto, caso haja qualquer imprevisto. No futuro, as rodovias não serão tão inseguras como atualmente. Veículos não terão motoristas e não emitirão resíduos poluentes pelo ar. Rodovias serão controladas por tecnologias sofisticadas que se comunicam com carros, extraem energia do Sol, integram infraestrutura de estrada e sistemas de GPS [22]. As rodovias do futuro já começam a ser projetadas. As rodovias do futuro contarão com avançados painéis solares que gerarão energia limpa e renovável, e carregarão, sem fio, carros elétricos em movimento ou estacionados. Os painéis também terão iluminação LED e elementos de aquecimento para derreter a neve. Carros elétricos devem se tornar comuns nas estradas do futuro, já que o desenvolvimento científico irá melhorar consideravelmente a atuação de baterias e o potencial para aumento do armazenamento de eletricidade. Sistemas de navegação totalmente automatizados também irão permitir que as estradas fiquem povoadas por carros sem motoristas que poderia mudar o design e a operação das rodovias e proporcionar segurança e benefícios ambientais. Os veículos irão se tornar cada vez mais “inteligentes”, que, com uma combinação do veículo conectado e da Internet das Coisas, irá possibilitar aos carros a transmissão e recepção de informações sobre o trânsito, a velocidade, o tempo e potenciais riscos de segurança. REFERÊNCIAS
  • 12. 12 1. MUNDO EDUCAÇÃO. Ferrovia. Disponível no website <https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/ferrovia.htm>. 2. FRETEFY. História do primeiro caminhão. Disponível no website <https://www.fretefy.com.br/blog/como-surgiu-primeiro-caminhao>. 3. BEZERRA, Juliana. Meios de Transporte. Disponível no website <https://www.todamateria.com.br/meios-de-transporte/>. 4. MEIOS DE TRANSPORTE. A história dos meios de transporte. Disponível no website <https://meios-de-transporte.info/>. 5. ANDANDO NO FUTURO. A evolução dos meios de transporte. Disponível no website <https://sites.google.com/site/andandonofuturo/a>. 6. WIKIPEDIA. Transporte. Disponível no website <https://pt.wikipedia.org/wiki/Transporte>. 7. MUNDO EDUCAÇÃO. Transporte por dutos Disponível no website <https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/transporte-por-dutos.htm>. 8. DW. 1863: Londres inaugura o primeiro metrô do mundo. Disponível no website <https://www.dw.com/pt-br/1863-londres-inaugura-o-primeiro- metr%C3%B4-do-mundo/a- 297312#:~:text=No%20dia%2010%20de%20janeiro,p%C3%BAblico%20par a%20debaixo%20do%20solo.&text=O%20primeiro%20metr%C3%B4%20do %20mundo%20foi%20criado%20por%20pura%20necessidade>. 9. HANCOK, Jaime. Há 200 anos foi criada a primeira bicicleta: estes foram os primeiros modelos. Disponível no website <HTTPS://BRASIL.ELPAIS.COM/BRASIL/2017/04/19/DEPORTES/1492597692_62 6497.HTML>. 19 de abril de 2017. 10. ESTADÃO. Primeiro projeto de carro autônomo. Disponível no website <https://summitmobilidade.estadao.com.br/carros-autonomos/primeiro-projeto-de-carro- autonomo-data-de-1920/>. 13 de março de 2020. 11. CREL ELEVADORES. Como surgiu o elevador. Disponível no website <https://crel.com.br/como-surgiu-o-elevador/>. 12. WIKIPEDIIA. Elétrico. Disponível no website <https://pt.wikipedia.org/wiki/El%C3%A9trico>. 13. WIKIPEDIA. Plano inclinado. Disponível no website <https://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_inclinado>. 14. WIKIPEDIA. Teleférico. Disponível no website <https://pt.wikipedia.org/wiki/Telef%C3%A9rico>.
  • 13. 13 15. SOS DOS ELEVADORES. Quem inventou o elevador? Disponível no website <https://www.sosdoselevadores.com.br/historia-do-elevador/>. 13 de julho de 2014. 16. BALDWIN, Eric. O futuro dos transportes: novas tecnologias que estão transformando o modo como nos deslocamos. Disponível no website <https://www.archdaily.com.br/br/926580/o-futuro-do-transporte-urbano-como-as- novas-tecnologias-estao-transformando-o-modo-como-nos-relacionamos-com-o- espaco>. 21 de Outubro de 2019. 17. WALL. Matthew. Como será o transporte do futuro? Disponível no website <https://www.bbc.com/portuguese/geral-47332225>. 5 março 2019. 18. BALDWIN, Eric. O futuro dos transportes: novas tecnologias que estão transformando o modo como nos deslocamos. Disponível no website <https://www.archdaily.com.br/br/926580/o-futuro-do-transporte-urbano-como-as- novas-tecnologias-estao-transformando-o-modo-como-nos-relacionamos-com-o- espaco>. 21 de Outubro de 2019. 19. EXAME. Como será o transporte no futuro. Disponível no website <https://exame.com/tecnologia/como-sera-o-transporte-no-futuro/>. 27/07/2015 alterado em 07/07/2017. 20. Teixeira, Carlos. Transporte em 2030: a mobilidade sob a força das tecnologias. Disponível no website <https://radardofuturo.com.br/transporte-em-2030-a-mobilidade- sob-a-forca-das-tecnologias/>. 04/09/2019. 21. MOBILIZE BRASIL. Como serão as ferrovias do futuro? Disponível no website <https://www.mobilize.org.br/noticias/12799/como-serao-as-ferrovias-do-futuro.html>. 22.QUAL IMÓVEL. Rodovias do Futuro. Disponível no website <http://www.revistaqualimovel.com.br/noticias/rodovias-do-futuro>. 23. LOBO, Renato. As 10 maiores redes de trens de alta velocidade do mundo. Disponível no website <https://viatrolebus.com.br/2020/09/as-10-maiores-redes-de-trens-de-alta- velocidade-do-mundo/>. 6 de setembro de 2020. 24. WIKIPEDIA. Alta velocidade ferroviária. Disponível no website <https://pt.wikipedia.org/wiki/Alta_velocidade_ferrovi%C3%A1ria>. 25. PORTOGENTE. História e utilização dos bondes. Disponível no website <https://portogente.com.br/portopedia/73605-historia-e-utilizacao-dos-bondes>. 01 de Janeiro de 2016. 26. WIKIPEDIA. Motocicleta. Disponível no website <https://pt.wikipedia.org/wiki/Motocicleta>. 27. WIKIPEDIA. Automóvel. Disponível no website <https://pt.wikipedia.org/wiki/Autom%C3%B3vel>. 28. TODA MATÉRIA. Transporte Dutoviário. Disponível no website <https://www.todamateria.com.br/transporte-dutoviario/>. 29. Os Planos Inclinados e Elevadores Urbanos de Salvador. Disponível no website <https://www.salvadordabahia.com/os-planos-inclinados-e-elevadores-urbanos-de-salvador/>.
  • 14. 14 30. DIÁRIO DO TRANSPORTE. Mercedes-Benz comemora 125 anos da invenção do primeiro ônibus motorizado do mundo. Disponível no website <https://diariodotransporte.com.br/2020/07/26/mercedes-benz-comemora-125-anos-da- invencao-do-primeiro-onibus-motorizado-do-mundo/>. 31. ALVES, Ariane. Trens movidos a hidrogênio podem ser o futuro do transporte ferroviário. Disponível no website <https://exame.com/ciencia/trens-movidos-a-hidrogenio-podem- ser-o-futuro-do-transporte-ferroviario/>. 01/11/2018. 32. SOUZA, Caroline. Evolução Histórica do Transporte de Carga. Disponível no website <https://portogente.com.br/portopedia/111710-evolucao-historica-do-transporte-de- carga>.] 33. GARCIA, Rafael e LACERDA, Paulo. Quem inventou a motocicleta? Disponível no website <http://revistagalileu.globo.com/Galileu/0,6993,ECT530241-1716-6,00.html>. 34. WIKIPEDIA. Plano inclinado. Disponível no website <https://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_inclinado>. 35. UPTON, Emily. Quem inventou o elevador? Disponível no website <https://gizmodo.uol.com.br/quem-inventou-o-elevador/>, 2014. 36. CRISTIAN, Cássio. A invenção da máquina a vapor. Disponível no website <https://amantesdaferrovia.com.br/blog/a-invencao-da-maquina-a-vapor>. 37. BLOG DO QG. A Influência da Máquina a Vapor na Primeira Revolução Industrial. Disponível no website <https://blog.enem.com.br/a-influencia-da-maquina-a-vapor-na- primeira-revolucao-industrial/>. 38. GODINHO, Renato. Como foi inventado o automóvel? Disponível no website <https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-foi-inventado-o-automovel/>. 39. SUAPESQUISA.COM. História do automóvel. Disponível no website <https://www.suapesquisa.com/cienciastecnologia/carrosantigos/>. 40. SANTANA. Miriam, História do automóvel. Disponível no website <https://www.infoescola.com/curiosidades/historia-do-automovel/>. 41. CAR UP!. A história dos motores a combustão interna. Disponível no website <https://autocarup.com.br/historia-motor-a-combustao/>. 42. PINHEIRO, Mário. História do pneu de automóvel. Disponível no website <https://autoentusiastas.com.br/2020/02/historia-do-pneu-de-automovel-parte-1/>. 43. WIKIPEDIA. Veículo elétrico. Disponível no website <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ve%C3%ADculo_el%C3%A9trico>. 44. AUTOPAPO. Carro elétrico: sua história é tão velha quanto o próprio automóvel. Disponível no website <https://autopapo.uol.com.br/noticia/carro-eletrico-historia/>. 45. Veículos elétricos garantem mais vantagens sobre carros motorizados. Disponível no website <https://ligveiculos.com.br/veiculos-eletricos-vantagens-sobre-carros- motorizados/>. 46. JS PEÇAS. Quando foi criado e qual foi o primeiro caminhão do mundo? Disponível no website <https://www.jspecas.com.br/blog/quando-foi-criado-e-qual-foi-o-primeiro-
  • 15. 15 caminhao-do- mundo#:~:text=Ele%20foi%20criado%20na%20Fran%C3%A7a,mas%20nunca%20alc an%C3%A7ou%20essa%20marca>. 47. WIKIPEDIA. Bicicleta. Disponível no website <https://pt.wikipedia.org/wiki/Bicicleta>. 48. ROSSI, Carlos. A História das Motos. Disponível no website <http://resumos.netsaber.com.br/resumo-80049/a-historia-das-motos>. * Fernando Alcoforado, 82, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017), Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co- autoria), Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019) e A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021).