Projeto Monte Alegre, Corrente, Piauí
Prospecto de PEsquisa Mineral em Carbonatito em área com anomalias em titânio, niobio, fosfato, terras raras e outros.
2. O Projeto Monte Alegre teve início em 2011 através de reconhecimento geológico
da área.
Pobre em afloramentos rochosos, a área revelou, em superfície, depósitos de
cascalhos, blocos de lateritas e precipitados de carbonato em lagoas.
A necessidade de aprofundar o conhecimento da área para sua avaliação
econômica em minerais relacionados aos blocos lateríticos fez com que fosse
executada uma campanha geoquímica de solos , privilegiando os minerais
pesados. Os primeiros resultados analíticos de 75 amostras revelaram anomalias
dispersas pela área em nióbio, terras raras e titânio entre outras.
Definidos os alvos, foi realizada uma
campanha de sondagens a trado
mecanizado, até 20 metros de profundidade,
onde foi avaliado o comportamento multi-
elementar, através de 215 amostras, nos
perfis das unidades perfuradas..
O mapeamento geológico superficial de
detalhe revelou a ocorrência de brechas
carbonatíticas e associações geoquímicas
características de complexos alcalinos-
ultrabásicos-carbonatíticos.
3. A avaliação geofísica da área foi
realizada através de método de
magnetometria.
Revelou pelo menos 7 corpos
expressivos com anomalia
magnetométrica.
Esses corpos ocupam a porção
centro-oeste da área. Foram
interpretados como uma estrutura
anelar marcada por anomalia em
ocorrências de minerais
magnéticos, com veios e faixas
milonitizadas associadas ao corpo
circular.
A partir dessa avaliação geofísica
foram planejadas 3 sondagens
rotativas pioneiras de modo a
checar os corpos anômalos e sua
relação com rochas internas ao
corpo circular identificado.
4. Após as fases de prospecção regional em
superfície, de sondagens a trado e da
execução de perfis geofísicos avaliando
anomalias magnetométricas na área, foi
identificada uma estrutura circular, anelar, com
alto sinal magnético nas bordas e baixos
teores de SiO2.
Ocorrências de carbonatos em alguns solos
avaliados, presença de brechas
carbonatíticas, e anomalias acima do desvio
padrão de teores de nióbio, terras raras e
titânio, entre outros elementos, levaram à
hipótese de ocorrência de complexo alcalino-
carbonatítico com presença de rochas
ultrabásicas, similar às diversas ocorrências
dessa tipologia litológica, como o que ocorre
em Jacupiranga, Araxá, Seis Lagos e Catalão.
Para a confirmação desse corpo circular,
anelar, foram realizadas três sondagens
rotativas, coletadas 176 amostras para análise
multi-elementar e amostras para confecção de
14 aminas petrográficas.
5. Sedimentos Lamíticos
Os três furos de sondagens revelaram um
pacote de sedimentos cenozoicos com
espessuras de 45 metros (SRMT-3) a até 70
metros (SRMT-2) limitados ao sul por um
lineamento coincidente com o córrego Barro
Preto e ao norte com outro lineamento que
ocorre próximo ao morro do Surucucu,
formando provável zona de falhas normais, em
forma de graben, limitando a ocorrência
desses sedimentos.
A base desse pacote sedimentar é constituído
por uma camada de lamito conglomerático,
com seixos e calhaus subangulosos, em matriz
mal selecionada.
Peridotitos
O furo SRMT-1 alcançou a partir de 58,5 metros de
profundidade solos de alteração ou rocha alterada
enriquecida em níquel e cromo, embora com
teores baixos. Também observa-se alto teor em
Magnésio, justificando a presença maciça de
olivinas magnesianas (Mg,Fe)2SiO4, e biotitas
(micas portadoras de magnésio em sua
composição). Em relação aos furos SRMT-2 e
SRMT-3, a olivina ainda é encontrada, porém o
magnésio é raro, o que se supõe que o Ferro
ocupa o espaço do magnésio na formação deste
mineral, principalmente na sondagem SRMT-3
com teor de ferro maior.
Veios de vermiculita foram observados com até 1
metro de espessura.
Anfibolitos bandados (fenitos)
Os furos SRMT-2 e SRMT-3 apresentaram-se com petrografia distinta ao
furo SRMT-1. São classificados como predominantemente anfibolitos,
nas análises petrográficas, caracterizados pela presença predominante
de Fe-hastingsita, um clino-anfobólio, que classifica as rochas como
anfibolíticas.
O carbonato é frequente e participa da composição dos bandamentos,
além de ocorrer preenchendo fraturas e microfraturas.
Minerais acessórios como titanita, rutilo, zircão, ilmenita e apatita são
frequentemente encontrados além de significativa quantidade de
opacos, dentre eles os sulfetos (pirita e calcopirita). Raramente a
magnetita é encontrada nas lâminas, ao contrário do SRMT-1 onde ela
é abundante.
A própria presença maciça de Fe-hastingsita, que classifica a rocha
como anfibolito, pode ter sido originada por hidrotermalismo, no caso
uma anfibolitização, com incremento de sódio, como processo
metassomático precoce de processos hidrotermais principais de
característica cálcio-silicatada em zonas de contatos a corpos
carbonáticos.
6. Os resultados obtidos nas campanhas de
sondagens rotativas (3 sondagens), sondagens a
trado mecânico (48 sondagens), 215 análises de
amostras coletadas por trado, 176 análises de
amostras coletadas nas sondagens rotativas, 75
análises de amostras superficiais, 14 lâminas
petrográficas e levantamento magnetométrico de
toda área, estão integrados no Mapa Geológico.
A área de difícil reconhecimento geológico
somente pode ser inicialmente entendida após a
realização do levantamento geofísico, quando
anomalias magnéticas puderam ser observadas
e interpretadas como uma estrutura circular
possível de ser hospedeira de rochas
carbonatíticas e suas mineralizações.
As sondagens atingiram dois tipos de rochas de
caráter básico a ultrabásico, com zonas
milonitizadas e forte presença de carbonatos,
identificadas como Peridotito rico em olivina e
magnetita e Anfibolito Bandado com
características de Fenitos com metassomatismo
de contato.
O alojamento de rochas peridotíticas em rochas
do embasamento gnáissico (típico de crosta
continental) só pode ter sido possível devido a
fraturas regionais de grandes profundidades,
como os lineamentos SEE-NWW que ocorrem
na região. A partir desse lineamento, plumas de
origem mantélica propiciaram o alojamento das
rochas ultrabásicas em uma forma mais ou
menos circular.
7. A partir da borda, formou-se o anel peridotítico
com cristalização a partir do resfriamento das
bordas para o centro. E, no interior do círculo,
foram cristalizados os anfibolitos que mostram-se
bandados, com presença de textura plástica de
deformação. Os anfibolitos são diferenciados por
fracionamento do magma original mantélico, com
menos magnésio, consumido na formação das
olivinas nas bordas do corpo, por exemplo.
Todas essas rochas são modificadas por
alterações hidrotermais bastante agressivas, com
constante transformação mineral e presença de
sulfetos disseminados e carbonatos em
quantidade bastante significativa. O quartzo
pouco aparece como constituinte das rochas,
sendo mais comum em zonas fortemente
milonitizadas.
Junto com o carbonato alojado em bandas
milimétricas em zonas mais enriquecidas, é
possível identificar minerais de titânio e fosfatos.
Os elementos terras raras, nióbio e tântalo
formam picos de teores mais altos,
acompanhando o aumento de teores em
carbonatos e fosfatos, em vários pontos da rocha,
sugerindo que todos esses elementos foram
injetados por soluções hidrotermais a partir de
uma fonte próxima. A presença desses
elementos fornece uma mineralogia não comum
para rochas anfibolíticas não mineralizadas.
8. A análise de todas essas relações, de dados
acumulados em todas as campanhas, conduz
para a necessidade de haver ao menos uma fonte
de rocha carbonatítica mineralizada em apatita
(P2O5) e secundariamente com minerais do
grupo tantalita-columbita (Ta-Nb) e Monazita
(ETR+Y). Apenas a apatita foi identificada nos
furos SRMT-2 e SRMT-3. Porém todos esses
elementos têm baixa mobilidade em soluções
hidrotermais, sendo que a presença de apatita,
mesmo que em baixa proporção e coincidente
aos picos de teores dos demais elementos nas
análises de rocha destes dois furos, revela que há
uma fonte próxima.
O detalhamento da análise das imagens do
levantamento geofísico mostra um corpo
diferenciado, a oeste da sondagem SRMT-3,
ovalado, com área de aproximadamente 25
hectares. É onde pode estar alojado o
carbonatito.
Após a confirmação deste corpo carbonatítico
central dentro da estrutura circular/anelar,
avaliações mais detalhadas devem ser realizadas
na área, inclusive no pacote de 50 a 60 metros de
espessura de sedimentos que contém o
retrabalhamento das mesmas rochas locais e que
podem ocorrer depósitos de placers,
concentrando minerais pesados.
9. Quantidade Custo unitário Total
Sondagens 1.000 m 600,00/m 600.000,00
Análises Químicas 1.000/am 150,00/amostra 150.000,00
Petrografia 25/lâminas 1.000,00/lamina 25.000,00
Gravimetria (detalhe) 400 hectares 700,00/ha 280.000,00
Outros (*) 1 100.000,00 100.000,00
Honorários Geólogos 1.000 m 100,00/m 100.000,00
SUB TOTAL 1.255.000,00
Administração 10% SubTotal 125.500,00
impostos 20% SubTotal 250.000,00
TOTAL 1.630.500,00
Primeira Fase – Investimentos em Pesquisa (em R$)
Tempo estimado: 2 meses
Objetivos – checar alvos/localizar carbonatito
Preço sugerido para cessão total dos direitos minerários (em U$):
Pré Primeira Fase: U$ 15 Mi (0% de participação acionária)
Pós Primeira Fase: U$ 25 Mi (20% de participação acionária = U$5 Mi de U$25 Mi)
Investimento - participação acionária (1ª Fase): R$ 2 Mi
correspondendo a uma participação acionária de 20%, totalizando 20%.
Outros (*) – fornecimento de água para sondagens, remuneração de 1
técnico, 2 braçais, fornecimento de alimentação, hospedagem, aluguel
veículo etc.
Continuidadedostrabalhos
R$ 2 Mi
10. Segunda Fase – Investimentos em Pesquisa (em R$)
Tempo estimado: 3 meses
Objetivos – detalhar alvo/alvos – cubagem
Preço sugerido para cessão total dos direitos minerários (em U$):
Pré Segunda Fase: U$ 25 Mi (20% de participação acionária)
Pós Segunda Fase: U$ 50 Mi (40% de participação acionária = U$20 Mi de U$ 50 Mi)
Investimento - participação acionária (2ª Fase): R$ 4 Mi
correspondendo a uma participação acionária adicional de 20%, totalizando 40%.
Quantidade Custo unitário Total
Sondagens Rotativas 2.000 m 600,00/m 1.800.000,00
Análises Químicas 2.000/am 100,00/amostra 200.000,00
Petrografia 50/lâminas 1.000,00/lamina 50.000,00
Topografia 400 hectares 500,00/hectare 200.000,00
Outros (*) 1 200.000,00 200.000,00
Honorários Geólogos 2.000 m 100,00/m 200.000,00
SUB TOTAL 2.650.000,00
Administração 10% SubTotal 265.000,00
Titular/Proprietário 10% SubTotal 265.000,00
impostos 20% SubTotal 530.000,00
TOTAL 3.710.000,00
Outros (*) – fornecimento de água para sondagens, remuneração de 1
técnico, 2 braçais, fornecimento de alimentação, hospedagem, aluguel
veículo etc.
R$ 4 Mi
11. Terceira Fase – Investimentos em Pesquisa (em R$)
Tempo estimado: 4 meses
Objetivos – Certificação e Relatório Final de Pesquisa/Plano de Lavra
Preço sugerido para cessão total dos direitos minerários (em U$):
Pré Terceira Fase: U$ 50 Mi (40% de participação acionária)
Pós Terceira Fase: U$ 150 Mi (65% de participação acionária = U$ 97,5 Mi de U$ 150 Mi)
Investimento - participação acionária (3ª Fase): R$ 4 Mi
correspondendo a uma participação acionária adicional de 25%, totalizando 65%.
Outros (*) – fornecimento de água para sondagens, remuneração de 1
técnico, 2 braçais, fornecimento de alimentação, hospedagem, aluguel
veículo etc.
Quantidade Custo unitário Total
Sondagens Rotativas 2.000 m 600,00/m 1.200.000,00
Análises Químicas 2.000/am 150,00/amostra 300.000,00
Outros (*) 1 200.000,00 200.000,00
Honorários Geólogos 2.000 m 200,00/m 400.000,00
SUB TOTAL 2.100.000,00
Administração 20% SubTotal 420.000,00
Titular/Proprietário 20% SubTotal 420.000,00
impostos 20% SubTotal 420.000,00
TOTAL 3.360.000,00
R$ 4 Mi
12. Pré 1ª FASE Pós1ª FASE Pós2ª FASE Pós3ª FASE
Titular Processo 20% 20% 20% 20%
Proprietário Fazenda 5% 5% 5% 5%
SKLEIN Consultoria 10% 10% 10% 10%
Investidores 0% 20% 40% 65%
RESERVA DISPONIVEL 65% 45% 25% 0%
Ao final da Terceira Fase, ou mesmo nas fases anteriores, os investidores poderão
fazer ofertas individuais para a aquisição do controle acionário previamente
distribuídos aos que participam do Projeto Monte Alegre desde 2011.
Os valores estimados dos investimentos são exclusivos para a pesquisa mineral na
área alvo.
Os investimentos são de risco, não havendo reembolso em caso de desistência da
continuidade dos trabalhos nas fases posteriores.
Após cada fase, ou mesmo durante os trabalhos, poderão ser realizadas reuniões
para verificação dos resultados e tomadas de decisões técnicas ou econômicas
sobre a viabilidade da continuação dos investimentos, que poderão ser parcelados ao
longo dos meses de duração dos trabalhos previstos.
A propriedade Fazenda Monte Alegre, com área superior à 2.000 hectares, está
avaliada em R$ 7 Mi e não está incluída na negociação dos direitos minerários sobre
a área.
O valor total dos investimentos, até o fechamento do Relatório de Pesquisa e Plano
de Lavra é previsto em R$ 10 Mi.
13. Maiores Informações
Acesso a dados dos relatórios,
documentação DNPM,
análises, testemunhos,
petrografia, consultoria sobre
o projeto, visitação à área,
propostas de investimentos:,
SKYPE e outros:
SKLEIN Consultoria
sergio@skleinconsultoria.com.br
055-13-9.9626.0977