O documento classifica e descreve vários tipos de bebidas. Apresenta uma classificação geral das bebidas em não alcoólicas, fermentadas, destiladas e compostas. Fornece detalhes sobre vários tipos de bebidas não alcoólicas como água, leite, café, chá, tisanas, sumos de fruta, refrigerantes, xaropes e cacau. Também descreve vinho, cerveja e outros tipos de bebidas alcoólicas fermentadas.
3. Classificação das bebidas
As bebidas são produtos alimentares líquidos.
Servem, dependendo das suas características,
para:
➢ combater a sede
➢ nutrir
➢ estimular
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5. Bebidas não alcoólicas
Não têm quaisquer vestígios de álcool.
Apresentam uma composição muito variada.
Podem ser de origem natural ou conter
elementos químicos (corantes, emulsionantes,
conservantes, etc.)
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6. Bebidas não alcoólicas
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Água
Leite
Café
Chá
Tisanas
Sumos de
fruta
Refrigerantes
Xaropes
Cacau e
Chocolate
7. Bebidas não alcoólicas
Água
Das substâncias mais importantes que existem.
Indispensável para aos seres vivos
Líquido transparente, incolor e inodoro.
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8. Bebidas não alcoólicas
Água
Sob o ponto de vista alimentar divide-se em:
➢ Água de nascente
➢ Água mineral natural – água com
propriedades terapêuticas devido à sua
composição química
➢ Termal
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9. Bebidas não alcoólicas
Água
A purificação da água:
➢ Fervura – utilização de calor, aquecendo a
água até os 100ºC
➢ Filtração – utilização de filtros, separando
fisicamente partículas
➢ Desinfeção – utilização de desinfetantes
químicos
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10. Bebidas não alcoólicas
Leite
Líquido de cor branca-opaca e de origem animal.
Alimento líquido muito nutritivo.
Existem versões vegetais deste líquido, por
exemplo leite de soja ou leite de amêndoas.
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11. Composição
Média
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Água – 87,2%
Leite
Gorduras – 3,7%
Proteínas – 3,5%
Lactose – 4,9%
Outros – 0,7%
Bebidas não alcoólicas
12. Bebidas não alcoólicas
Leite
O leite pode ser
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Pasteurizado
Ultrapasteurizado Em pó
Evaporado
Condensado
13. Bebidas não alcoólicas
Café
Produzido a partir da moagem dos grãos
torrados do fruto do cafeeiro.
Cresce, principalmente, em zonas tropicais.
Bebida muito estimulante devido à presença da
cafeína.
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14. Tipos
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Arábica – 75 a 80% da produção mundial
grão longo e achatado
café muito suave e aromático
Café
Robusta – maior teor de cafeína
grão redondo e pequeno
café mais forte de sabor amargo
e menos aromático
Bebidas não alcoólicas
15. Fatores que
influenciam
a qualidade
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Qualidade do grão e Variedade de café
Café
Torrefação
Mistura (loteamento dos cafés);
Quantidade de café utilizado
Qualidade da água
Método de infusão
Temperatura e o tempo de infusão
Bebidas não alcoólicas
16. Bebidas não alcoólicas
Chá
Produto obtido exclusivamente, a partir da
infusão em água quente das folhas secas da
planta do chá (Camellia sinensis).
Bebida estimulante devido à forte presença da
teína.
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17. Tipos
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Verde
Chá
Preto
Oolong
Branco
Pu-Erh
Bebidas não alcoólicas
18. Bebidas não alcoólicas
Tisanas
Bebidas preparadas a partir da infusão de
plantas, folhas, flores, frutos, raízes, cascas ou
outros vegetais.
Não são chás.
Estas bebidas não são estimulantes pois não têm
teína.
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20. Bebidas não alcoólicas
Cacau
Obtido a partir das sementes da planta
Cacaueiro depois de um processo de tratamento
das sementes.
Produto rico em ferro.
“Torna-se” chocolate quando é adicionado
açúcar ou quando sujeito a um processo de
transformação industrial (malaxagem).
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21. Bebidas não alcoólicas
Sumos de fruta
Bebidas ricas em vitaminas, sem corantes nem
conservantes.
Podem ser feitos à base de frutos (limão, laranja,
ananás) ou legumes (tomate, cenoura, beterraba).
Servem-se frescos (8ºC a 10ºC no verão e 10ºC a
12ºC no inverno).
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22. Tipos
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100% Sumo natural (pasteurizados,
congelados e do dia
Sumos de fruta
Diluídos (néctares)
Concentrados
Bebidas não alcoólicas
23. Bebidas não alcoólicas
Xaropes
Líquido viscoso resultante da mistura de água,
sumos ou aroma de frutos, com a porção de
açúcar necessária para os saturar.
Os xaropes mais usados são grenadine, groselha,
framboesa, limão, laranja.
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24. Tipos
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Xaropes puros – 1/3 de sumo de fruta
natural pura ou de um concentrado de
sumo de fruta e 2/3 de açúcar
Xaropes
Xaropes de aromas – o sumo de fruta é
substituído, parcial ou totalmente, por aromas
de frutos naturais e ácidos naturais
Bebidas não alcoólicas
25. Bebidas não alcoólicas
Refrigerantes
Bebidas não fermentadas, para consumo não
imediato, preparadas em fábrica.
Obtidas a partir da mistura de água, sumos ou
extratos de frutos ou vegetais com açúcar ou
adoçante e, por vezes, gás carbónico.
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26. Tipos
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De frutos – fabricados com sumos ou
concentrados de frutos
Refrigerantes
De essências ou extratos vegetais – diluições
açucaradas e gaseificadas, de xaropes
preparados à base de essências e de extratos de
origem vegetal
Bebidas não alcoólicas
27. Bebidas alcoólicas
Contêm álcool na sua composição e não têm
qualquer valor nutritivo.
O álcool das bebidas é o álcool etílico ou etanol.
A graduação de uma bebida alcoólica exprime-se
em graus e é o volume, em percentagem, de
álcool puro por litro dessa bebida.
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28. Bebidas alcoólicas
Bebidas
alcoólicas
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Compostas – resultam da mistura de
bebidas fermentadas com as destiladas e/ou
outros ingredientes.
Destiladas – obtidas através da destilação
alcoólica de produtos fermentados alcoólicos
Fermentadas – obtidas a partir da fermentação
alcoólica de produtos que contenham açúcar
29. Bebidas alcoólicas
fermentadas
A fermentação é uma reação anaeróbia (ausência
de oxigénio) que leva à produção de energia, a
partir de compostos orgânicos.
Existem três tipos principais de fermentação:
✓ alcoólica
✓ láctica
✓ acética
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30. Bebidas alcoólicas
fermentadas
Fermentação alcoólica é o processo de
transformação dos açúcares, por ação de
leveduras, em etanol e com a produção de gás
carbónico (CO2).
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Açúcar Leveduras Dióxido de carbono (CO2)
Álcool etílico (etanol)
Calor
31. Bebidas alcoólicas
fermentadas – Vinho
Bebida alcoólica resultante da fermentação
alcoólica, total ou parcial, de uvas frescas ou do
seu mosto.
Mosto – sumo da uva antes da fermentação
Vinificação – processo de produção de um vinho
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32. Tipos de
vinho
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Especiais
Comuns
Bebidas alcoólicas
fermentadas – Vinho
Rosé
Tinto
Branco
Adamados
Licorosos
Espumosos gaseificados
Quanto ao processo
de produção
Quanto à
cor
Vinho de mesa
tranquilo
Vinho de mesa
frisante
Espumantes naturais
33. Bebidas alcoólicas
fermentadas – Vinho
Vinhos comuns
São os vinhos de mesa.
Podem ser divididos quanto à cor ou quanto à
região onde são produzidos.
Vinhos frisantes – vinhos de mesa com algum
gás.
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35. Bebidas alcoólicas
fermentadas – Vinho
Vinhos especiais
Vinhos cuja vinificação é diferente da dos vinhos
de mesa.
✓ Vinhos doces de mesa ou adamados;
✓ Vinhos licorosos e generosos;
✓ Vinhos espumantes naturais;
✓ Vinhos espumosos gaseificados
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36. Bebidas alcoólicas
fermentadas – Vinho
Vinhos doces de mesa ou adamados
Vinhos cuja fermentação foi interrompida ao
atingirem os 14º, adicionando anidrido sulfuroso
e ácido sórbico.
Têm, por isso, uma doçura natural.
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37. Bebidas alcoólicas
fermentadas – Vinho
Vinhos licorosos e generosos
Vinhos a que foi adicionando aguardente ou
álcool vínico.
Tem um teor alcoólico elevado, entre 17º e 22º.
Vinhos generosos – vinhos licorosos
provenientes das regiões demarcadas.
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38. Bebidas alcoólicas
fermentadas – Vinho
Vinhos licorosos e generosos
Regiões demarcadas e vinhos produzidos:
✓ Douro – Vinho do Porto e Moscatel de Favaios
e Alijó;
✓ Madeira – Vinho da Madeira;
✓ Carcavelos – Vinho de Carcavelos;
✓ Setúbal – Moscatel de Setúbal
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39. Bebidas alcoólicas
fermentadas – Vinho
Vinhos espumantes naturais
Vinhos com gás natural devido a uma segunda
fermentação alcoólica, após a adição do licor de
tiragem.
Licor de fermentação ou de tiragem – mosto,
açúcar e leveduras
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40. Bebidas alcoólicas
fermentadas – Vinho
Vinhos espumantes naturais
Existem três métodos para esta 2ª fermentação:
✓ Método clássico ou Champanhês;
✓ Método de cuba fechada ou Charmat;
✓ Método contínuo
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41. Bebidas alcoólicas
fermentadas – Vinho
Vinhos espumosos gaseificados
São vinhos brancos ou palhetes aos quais se
adicionou licor de expedição e gás carbónico.
Licor de expedição – vinho de alta qualidade,
açúcar e conhaque
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42. Bebidas alcoólicas
fermentadas – Cerveja
Bebida fermentada, com baixa graduação
alcoólica, proveniente da fermentação de cereais.
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Composição Malte
Lúpulo
Água
Leveduras
Cereais não maltados
Milho
Arroz
Cevada
43. Bebidas alcoólicas
fermentadas – Cerveja
Processo de produção
Fabricação do malte:
Molha
Germinação
Secagem
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44. Bebidas alcoólicas
fermentadas – Cerveja
Processo de produção
Moagem
Brassagem
Filtração
Ebulição
Arrefecimento
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45. Bebidas alcoólicas
fermentadas – Cerveja
Processo de produção
Fermentação
Maturação
Clarificação
Enchimento
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46. Bebidas alcoólicas
fermentadas – Cerveja
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Tipos de
cerveja
Alta fermentação
Ale
Porter
Stout
Baixa fermentação
T.fermentação - 15º C a 24ºC
aromas frutados e complexos
mais alcoólicas
T.fermentação - 5º C a 16ºC
suaves, frescas e aromas mais subtis
menos alcoólicas
Lager
Pilsner
Bock
47. Bebidas alcoólicas
fermentadas – Cerveja
Outras cervejas
Fermentação espontânea Lambic
Fermentação realizada por leveduras selvagens e outros
microrganismos. Aroma complexo e ligeiramente ácido.
Sem álcool
Cerveja a que foi retirado o álcool e tem, no máximo,
0,5% de teor alcoólico.
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48. Bebidas alcoólicas
fermentadas – Cidra
Cidra ou sidra.
Resulta da fermentação do sumo de maçãs e é,
geralmente, gaseificada.
Com fraca graduação alcoólica, entre 1,5º e os 8º.
Cor amarelada, ligeiramente açucarada e ácida e
rica em ácido carbónico.
Principais locais de produção: Normandia e
Astúrias.
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49. Bebidas alcoólicas
fermentadas – Perada
Obtida do sumo de peras.
Pode ser gaseificada ou não.
Com baixo teor alcoólico, entre 2º e os 6º.
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50. Bebidas alcoólicas
fermentadas – Sake
Bebida fermentada, obtida a partir do arroz.
Processo de fabrico semelhante à cerveja.
Tem um teor alcoólico médio entre os 14º e os
16º.
Origem: Japão.
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51. Bebidas alcoólicas
destiladas
A destilação é um processo de separação físico
de misturas homogéneas utilizando o calor e
baseado na diferença dos pontos de ebulição.
Combina duas operações inversas: uma ebulição
(vaporização) e uma condensação.
Mistura homogénea – mistura composta por duas ou
mais substâncias puras, que aparenta ser uniforme.
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53. Bebidas alcoólicas
destiladas
A destilação alcoólica é a separação do álcool de
uma substância fermentada, por ação do calor.
O fermentado é aquecido até à temperatura em
que haja ebulição do álcool.
Deste modo o álcool é separado do resto do
líquido fermentado.
Todo fermentado pode ser destilado mais do que
uma vez.
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54. Processos
de
destilação
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Processo
contínuo
Fogo
direto
Bebidas alcoólicas
destiladas
O calor incide diretamente sobre a
caldeira que contem a substância a
destilar. Obtém-se os produtos de
melhor qualidade e que têm no mínimo
duas destilações.
O calor vai incidir sobre uma caldeira
com água, produzindo vapor que
atravessa a substância a destilar,
arrastando assim o álcool, que depois
se condensa. Obtém-se produtos que só
têm uma destilação.
55. Bebidas alcoólicas
destiladas
Bebidas destiladas ou espirituosas – são obtidas
por destilação e por isso com um elevado teor
alcoólico.
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Espirituosas simples
Aguardentes
Espirituosas compostas
Licores
Classificação
provêm de um só produto
provêm de vários produtos
Aguardentes Bagaceiras
Aguardentes Vínicas
Aguardentes de frutas
Aguardentes de vegetais
Aguardentes de cereais
À base de plantas
À base de frutos
À base de essências
56. Bebidas alcoólicas
destiladas – Aguardentes
Aguardentes Vínicas
Também chamadas de aguardentes velhas ou
preparadas.
Feitas a partir da destilação do vinho.
Envelhecidas pelo menos durante 2 anos,
normalmente em cascos de carvalho, e com
características próprias deste envelhecimento.
Teor alcoólico entre os 35º e os 60º.
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57. Bebidas alcoólicas
destiladas
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Brandy – envelhecimento mínimo de 6 meses em
cascos de carvalho
Tipos
Aguardente Velha – Portugal; envelhecimento
mínimo 2 anos em casco de carvalho
Cognac – França; envelhecimento mínimo 2 anos
em casco de carvalho; destilação de vinho branco
Armagnac– França; semelhante ao Cognac
Aguardentes Vínicas
58. Bebidas alcoólicas
destiladas – Aguardentes
Aguardentes Bagaceiras
Feitas a partir da destilação dos bagaços da uva.
Teor alcoólico entre os 40º e os 60º.
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Jovens – são incolores
Formas de
produção
Envelhecidas – estágio em casco de carvalho
Preparadas – são adicionados aromatizantes ou
outros aditivos
59. Bebidas alcoólicas
destiladas
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Bagaceira ou bagaço – Portugal
Tipos
Aguardentes Bagaceiras
Grappa – Itália
Marc – França
Orujo – Espanha
Tsipouro – Grécia
60. Bebidas alcoólicas
destiladas – Aguardentes
Aguardentes de frutas
Obtidas pela destilação de frutos fermentados.
Graduação alcoólica entre os 40º e os 50º.
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Pera
Frutos mais
usados
Figo
Medronho
Maçã
Cereja
Amora
Framboesa
Ameixa
61. Bebidas alcoólicas
destiladas – Aguardentes
Aguardentes de cereais
Resultado da destilação de cereais fermentados:
cevada, milho, centeio, trigo, aveia e arroz.
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Whisky
Tipos
Gin
Vodka
Akwavit
Arrack
62. Bebidas alcoólicas
destiladas – Aguardentes
Aguardentes de cereais – Whisky
Whiskey ou Uísque.
Obtido a partir da destilação de cevada maltada,
cevada não maltada e outros cereais(milho,
centeio, aveia e trigo).
É envelhecido em cascos de carvalho.
Graduação alcoólica entre os 40º e os 60º.
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63. Bebidas alcoólicas
destiladas – Aguardentes
Aguardentes de cereais – Whisky
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Whisky escocês
(Scotch Whisky)
Tipos
Whisky irlandês
(Irish Whisky)
Whisky americano
(Bourbon)
Whisky canadiano
(canadian whisky)
– Escócia; 3 anos de envelhecimento
(mínimo) em cascos de carvalho novos
– Irlanda; 4 anos de envelhecimento
(mínimo) em cascos de carvalho usados
– EUA; 2 a 4 anos de envelhecimento
(mínimo) em cascos de carvalho
queimados
– Canadá; 6 a 7 anos de envelhecimento
(mínimo) em cascos de carvalho
64. Bebidas alcoólicas
destiladas – Aguardentes
Aguardentes de cereais – Whisky
Isabel Vieira dos Mártires 64
Whisky
escocês
Whisky
irlandês
Whisky de malte – cevada maltada; fogo direto
Whisky de grão – cereais não maltados ou com uma
pequena percentagem de malte; processo contínuo
Blended Whisky – mistura dos dois tipos anteriores
Whisky de malte – cevada maltada; tripla destilação
em fogo direto
Whisky de grão – malte e outros cereais; tripla
destilação em fogo direto
65. Bebidas alcoólicas
destiladas – Aguardentes
Aguardentes de cereais – Whisky
Isabel Vieira dos Mártires 65
Whisky
americano
Whisky canadiano – Rye whisky; centeio
Blended bourbon – milho e outros cereais; processo
contínuo; mistura do straight bourbon com versões não
envelhecidas
Straight Bourbon – milho e outros cereais; processo contínuo
Whisky de milho – 80% milho e outros cereais; processo
contínuo
Whisky do Tennesse – vários cereais; processo contínuo
Kentucky Bourbon – vários cereais; processo contínuo
Rye Whisky– centeio e vários cereais; processo contínuo
66. Bebidas alcoólicas
destiladas – Aguardentes
Aguardentes de cereais - Gin
Aguardente branca, destilada de cereais (milho,
malte e centeio), por processo contínuo e
aromatizada com zimbro.
Pode ser aromatizada com outras plantas como
coentros, funcho, cardamomo, raiz de lírio, entre
outros.
Teor alcoólico entre 40º e 47º.
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67. Bebidas alcoólicas
destiladas – Aguardentes
Aguardentes de cereais – Gin
Isabel Vieira dos Mártires 67
London dry gin – Inglês; muito seco; incolor
Tipos
Old ton gin – adocicado com xarope de açúcar; quase
extinto
Plymouth Gin – Gin seco e incolor; aroma mais acentuado
que o London Dry Gin; aromatizado em éter
Sloe Gin – sabor doce e cor avermelhada devido às
ameixas bravas adicionadas após a destilação; envelhecido
em cascos de madeira; teor alcoólico entre 25º e 27º
Genebra – Holandês; macio e de baixo teor alcoólico;
destilado por fogo direto 4 vezes.
68. Bebidas alcoólicas
destiladas – Aguardentes
Aguardentes de cereais - Vodka
Bebida de sabor neutro e incolor, que pode ser
destilada de diversas matérias-primas.
Isabel Vieira dos Mártires 68
Milho e Batata (Rússia)
Matérias
primas
mais
comuns
Cereais (Estados Unidos e Brasil)
Beterraba (Turquia)
Melaço de cana-de-açúcar (Grã-Bretanha)
Centeio e Batata (Polónia)
69. Bebidas alcoólicas
destiladas – Aguardentes
Aguardentes de cereais - Vodka
Origem: Rússia ou Polónia.
Teor alcoólico entre 40º e 50º.
Processo de produção semelhante ao
whisky(fogo direto 2 vezes) mas sem o
envelhecimento.
Isabel Vieira dos Mártires 69
70. Bebidas alcoólicas
destiladas – Aguardentes
Aguardentes de cereais – Vodka
Isabel Vieira dos Mártires 70
Neutras - Isentas de sabor a cereal e aromas
Tipos
Aromatizadas - aromatizadas com frutos, ervas ou
especiarias
Envelhecida – Polónia; passa por uma fase de
envelhecimento em cascos de carvalho, ficando com
uma cor castanho dourada
71. Bebidas alcoólicas
destiladas – Aguardentes
Aguardentes de cereais - Akwavit
Originária da Escandinávia e obtida da
destilação de cereais previamente fermentados e,
por vezes, da batata.
É aromatizada com alcaravia.
Graduação alcoólica entre 40º e 50º.
Apresenta 2 cores: incolor (jovens) ou cor de
palha (envelhecida).
Isabel Vieira dos Mártires 71
72. Bebidas alcoólicas
destiladas – Aguardentes
Aguardentes de cereais - Arrack
Originária do subcontinente indiano e do
sudeste asiático.
Obtida a partir do arroz ao qual se junta sumo de
plantas e melaço fermentados.
Graduação alcoólica entre 40º e 50º.
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73. Bebidas alcoólicas
destiladas – Aguardentes
Aguardentes de vegetais
Resultam da destilação de vegetais fermentados,
como cana-de-açúcar ou catos.
Isabel Vieira dos Mártires 73
Tipos
Rum
Tequila
Aguardente de cana
74. Bebidas alcoólicas
destiladas – Aguardentes
Aguardentes de vegetais – Rum
Obtida através da destilação da cana-de-açúcar,
do melaço da cana-de-açúcar ou de resíduos da
produção de açúcar.
Graduação alcoólica entre os 45º e os 75º.
Originária dos países da América Central e Sul.
Pode ser destilado por fogo direto ou por
processo contínuo.
Isabel Vieira dos Mártires 74
75. Bebidas alcoólicas
destiladas – Aguardentes
Aguardentes de vegetais – Rum
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Agrícola – sumo cana-de-açúcar é fermentado ao ar
livre(24h a 48h); runs incolores são destilados em processo
contínuo e runs envelhecidos são destilados por fogo
direto; qualidade superior e mais caro
Processos
de
produção
Industrial – sumo da cana-de-açúcar e os resíduos
fermentam em cubas de inox (36h); é destilado por
processo contínuo; produzido em grande escala e mais
acessível
76. Bebidas alcoólicas
destiladas – Aguardentes
Aguardentes de vegetais – Rum
Isabel Vieira dos Mártires 76
Light/Blanco/Silver – Incolor, jovem, seco e leve
Tipos
Gold/Oro – Dourado-escuro; mais pesado e mais doce
Escuro/Dark – Castanho-escuro; mais encorpado; é
adicionado caramelo para a cor
Envelhecido/Aged/Añejo – Cor palha ou castanho-escuro;
por vezes com indicação da idade
Strong – Com graduação de 75º; envelhece em cascos de
carvalho
Aromatizado/Flavoured/Spiced – Aromatizados com
especiarias ou frutos.
77. Bebidas alcoólicas
destiladas – Aguardentes
Aguardentes de vegetais – Aguardente de cana
Obtida através da destilação da cana-de-açúcar,
tal como o rum.
Graduação alcoólica entre os 38º e os 48º.
Exemplos: Cachaça – Brasil
Poncha – Ilha da Madeira (Portugal)
Isabel Vieira dos Mártires 77
78. Bebidas alcoólicas
destiladas – Aguardentes
Aguardentes de vegetais – Tequila
Ou Tequilha.
Produzida no México na região demarcada de
Tequila (estado de Jalisca). Fora desta região a
bebida chama-se Mezcal.
Obtida a partir da destilação do sumo de um
cato (Agave azul ou Agave azul Tequila)
Graduação alcoólica de 40º
Isabel Vieira dos Mártires 78
79. Bebidas alcoólicas
destiladas – Aguardentes
Aguardentes de vegetais – Tequila
Isabel Vieira dos Mártires 79
Blanco mix – Engarrafada sem envelhecimento
Tipos
Reposado – Estágio de 2 meses (mínimo) em casco de
carvalho
Añejo – Estágio de 1 a 3 anos em casco de carvalho
Dorado – Utiliza-se xarope de açúcar e aromas na sua
elaboração
Premium – 100% de Agave, não tem misturas de lotes
Envelhecidas – Estágio de 3 a 10 anos em cascos de carvalho
80. Bebidas alcoólicas
destiladas – Licores
Obtidas a partir da mistura de um espirituoso
destilado neutro e aromatizantes.
Por isso são chamadas de compostas.
São bebidas de gosto doce devido ao açúcar (de
beterraba ou de cana) adicionado após a mistura
pronta.
Graduação alcoólica de 40º
Isabel Vieira dos Mártires 80
81. Bebidas alcoólicas
destiladas – Licores
Isabel Vieira dos Mártires 81
Destilação – licores à base de plantas
Processos
de
produção
Infusão ou maceração – licores de frutos e de
algumas plantas
Adição de extratos ou essências
82. Bebidas alcoólicas
destiladas – Licores
Isabel Vieira dos Mártires 82
Extra-finos – teor alcoólico entre 35º e 45º
Categorias Finos – teor alcoólico entre 25º e 35º
Correntes – teor alcoólico inferior a 25º
83. Bebidas alcoólicas
compostas
Bebidas alcoólicas obtidas através do processo
de infusão.
Produzidas a partir de produtos obtidos pelo
processo de fermentação ou destilação, aos quais
se adicionam outros ingredientes.
Faz-se uma imersão temporária de substâncias
vegetais em líquidos quentes para que lhes sejam
extraídas as essências.
Isabel Vieira dos Mártires 83
85. Bebidas alcoólicas
compostas – Vínicos
Vermutes
Bebidas aperitivas com o vinho branco como
principal ingrediente (proporção de 70% a 80%).
Graduação alcoólica varia entre os 16º e os 18º.
Isabel Vieira dos Mártires 85
Vinho branco
Composição
Álcool Vínico
Açúcar (em forma de caramelo para os tintos)
Aromatizantes (plantas e frutos)
86. Bebidas alcoólicas
compostas – Vínicos
Isabel Vieira dos Mártires 86
Processos
de
produção
Infusão ou maceração – suspender dentro do vinho um
saco com todas as substâncias amargas e aromáticas
Adição de extratos – preparação de um extrato das
substâncias amargas e aromáticas com álcool que se
guarda a envelhecer em casco e que se vai juntando aos
vinhos
Vermutes
87. Bebidas alcoólicas
compostas – Vínicos
Vermutes
É depois pasteurizado a 70ºC, favorecendo a
fusão dos gostos e aromas com o vinho.
É filtrado e exposto a uma temperatura entre os
-6ºC e os -7ºC, que reduz o envelhecimento.
Terminadas estas operações passa para os cascos
de envelhecimento onde fica a apurar o aroma e
sabor que o caracteriza.
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88. Bebidas alcoólicas
compostas – Vínicos
Isabel Vieira dos Mártires 88
Clássico – tinto doce (mais espesso que o corrente)
Tipos
Corrente – tinto doce
Bianco – branco doce
Dry – branco seco
Punt e més – tinto amargo
Rosé
Vermutes
89. Bebidas alcoólicas
compostas – Vínicos
Vinhos quinados
Bebida aperitiva produzida com vinho branco
ou vinho tinto.
É aromatizado com quinina (extrato da
quina).
Graduação alcoólica varia entre os 16º e os
18º.
Isabel Vieira dos Mártires 89
90. Bebidas alcoólicas
compostas – Anisados
Também chamadas pastis.
Obtidas a partir da infusão ou maceração de
sementes de anis e outras plantas (alcaçuz,
hissopo, coentros ou absinto, entre outras).
Destilação da infusão e posterior adição de
álcool destilado e outras substâncias.
Isabel Vieira dos Mártires 90
91. Bebidas alcoólicas
compostas – Anisados
Isabel Vieira dos Mártires 91
Ricard – anisado francês; 45º teor alcoólico; destilado das
sementes do anis, coentros, alcaçuz e outras plantas que
crescem no Mediterrâneo.
Exemplos de
alguns pastis
Pernod – anisado francês; 45º teor alcoólico; destilado
das sementes de anis, hissopo, funcho e outras plantas;
corado com açafrão e caramelo.
Berger – anisado francês; 45º teor alcoólico; destilado
das sementes do anis, coentros, alcaçuz e outras plantas.
Absinto – Anisado bastante alcoólico(50º a 85);
destilado de absinto, funcho, hissopo, entre outros; são
adicionados corantes naturais para obter a cor verde
característica; produz-se em vários países.
92. Bebidas alcoólicas
compostas – Amargos
Também chamados bitters.
Bebidas de sabor amargo.
Obtidas por:
✓ Maceração de raízes, frutos, flores, quinino
e sementes em álcool ou vinho
✓ Adição de extratos dos mesmos produtos a
álcool, água, vinho e açúcar.
Isabel Vieira dos Mártires 92
94. Composições ou
mixed-drinks
Bebidas compostas pela mistura de diversas
bebidas simples, alcoólicas ou não.
Os cocktails são um exemplo de composições.
Isabel Vieira dos Mártires 94
Short drink – até 10 cl
Classificação Medium-drinks – entre 11 e 20 cl
Long-drinks – mais de 21 cl
95. Composições ou
mixed-drinks
Isabel Vieira dos Mártires 95
Complementar – faz parte da bebida e está em contacto
com ela
Decoração
Opcional – não há contacto com a bebida
Festival – utilizada em concursos
No próprio copo – ingredientes de fácil mistura
Técnicas de
mistura
Copo de misturas – bebidas mexidas; ingredientes de
fácil mistura
Shaker ou Blender – bebidas batidas; ingredientes de
difícil ligação ou que precisem de ser triturados
96. Composições – Cocktails
Origem: meados do Séc. XIX na Europa
Tornou-se popular nos EUA, na década de 20.
Os cocktails são bebidas misturadas e
multicores.
São normalmente short-drinks.
Isabel Vieira dos Mártires 96
97. Composições – Cocktails
Isabel Vieira dos Mártires 97
Before-dinner – cocktails mais secos ou meio-
secos;
são, normalmente, aperitivos de
tipo vínico, amargos, aguardentes e
sumos
Classificação
After-dinner – são procurados no fim de uma
refeição;
na sua composição predominam
aguardentes, licores e natas.
98. Composições – Cocktails
Finalidades dos cocktails:
Aperitivos/Estimulantes do apetite
Geralmente têm sabor seco, amargo ou ácido;
Servidos antes das refeições para estimular o
apetite;
Os aperitivos alcoólicos podem ser naturais
(vinhos generosos) ou artificiais (anisados,
vínicos e amargos);
Isabel Vieira dos Mártires 98
99. Composições – Cocktails
Finalidades dos cocktails:
Aperitivos/Estimulantes do apetite
São, quase sempre, bebidas destiladas,
misturadas com sumos de frutas ácidas,
vermutes, bitters, entre outros.
Isabel Vieira dos Mártires 99
100. Composições – Cocktails
Finalidades dos cocktails:
Digestivos
São cocktails ou bebidas feitas à base de licores
ou aguardentes;
São apropriados para depois das refeições.
Exemplos: pousse-café, stinger, B and B.
Isabel Vieira dos Mártires 100
101. Composições – Cocktails
Finalidades dos cocktails:
Refrescantes
São bebidas que se compõem de bebidas
destiladas misturadas com sumos de frutas,
refrigerantes, água gaseificadas e gelo;
São servidas em copos longos.
Exemplos: horse’s neck, john collins, silver fizz
Isabel Vieira dos Mártires 101
102. Composições – Cocktails
Finalidades:
Nutritivos
Levam na sua composição ingredientes ricos em
calorias, como ovos, vinhos fortificados, cremes,
mel, açúcar, chocolate ou leite.
Exemplo: porto flip, egg-nog
Isabel Vieira dos Mártires 102
103. Composições – Cocktails
Finalidades dos cocktails:
Estimulantes físicos
Cocktails em geral quentes, compostos de
bebidas destiladas, água quente e condimentos
especiais;
Indicados para climas frios.
Exemplo: grogs.
Isabel Vieira dos Mártires 103
105. Funções das bebidas
Calmantes
✓ proporcionam uma sensação de relaxamento;
✓ reduzem o stress, a ansiedade e auxiliam o
sono.
Exemplos: leite, água, chá verde, chá preto, infusão
de camomila, infusão de valeriana.
Isabel Vieira dos Mártires 105
106. Funções das bebidas
Estimulantes
✓ disfarçam a fadiga física e psíquica, reduzindo
a sua noção;
✓ Permitem resistir mais do que seria
suportável.
Exemplos: café, cacau, chá preto ou verde, colas,
bebidas isotónicas, certos cocktails.
Isabel Vieira dos Mártires 106
107. Funções das bebidas
Dessecantes
✓ Bebidas digestivas e aperitivas;
✓ estimulam o apetite ou auxiliam a digestão.
Exemplos: vinhos generosos, vínicos, amargos,
anisados, aguardentes, licores, certos cocktails.
Isabel Vieira dos Mártires 107
108. Serviço de café
Café
Bebida fabricada a partir das sementes do
cafeeiro, torradas e moídas;
O pó é colocado em equipamento próprio, saco
ou expresso;
É adicionada água em ponto de fervura.
Isabel Vieira dos Mártires 108
109. Serviço de café
Mise-en-place
Serviço de Café com natas
Isabel Vieira dos Mártires 109
1. Pires de café
2. Chávena de café
3. Colher de café
4. Cafeteira
5. Açucareiro
6. Natas
110. Serviço de café
Mise-en-place
Serviço de Café com leite
Isabel Vieira dos Mártires 110
1. Pires de café
2. Chávena de café
3. Colher de café
4. Leiteira
5. Cafeteira
6. Açucareiro
111. Serviço de café - Tipos
Café Expresso
Infusão tirada da máquina, sob alta pressão,
servido em chávena própria, com cerca de 4cl.
Café Curto (Italiana / Ristretto)
Obtido da mesma forma que o anterior mas com
menos volume de água (cerca de 1 cl/2,5 cl)
proporcionando um sabor mais puro e forte.
Isabel Vieira dos Mártires 111
112. Serviço de café - Tipos
Café Pingado (Garoto)
Café expresso ao qual se adiciona um pouco de
leite quente.
Carioca de Café
Café expresso curto ao qual se adiciona água
quente.
Isabel Vieira dos Mártires 112
113. Serviço de café - Tipos
Abatanado
Uma dose de café expresso em chávena de chá.
Café Expresso Duplo
Duas doses de café expresso em chávena de chá.
Isabel Vieira dos Mártires 113
114. Serviço de café - Tipos
Cappucino
Preparado e servido em chávena a chá: um café
expresso, adiciona-se espuma de leite, e
polvilha-se com chocolate ou canela em pó.
Carioca de limão
Uma casca de limão pequena e fina em chávena
a café e preenche-se com água quente.
Isabel Vieira dos Mártires 114
115. Serviço de chá e tisanas
Chá
Bebida feita a partir das folhas da planta do chá;
As folhas são adicionadas a água em ponto de
fervura, repousando cerca de 5 minutos antes de
ser servido.
Contém uma certa percentagem de teína, que
tem uma ação estimulante no sistema nervoso.
Isabel Vieira dos Mártires 115
116. Serviço de chá e tisanas
Tisanas
Infusões de diferentes partes de plantas
medicinais (folhas, flores, raízes ou cascas de
árvores) em água quente.
Apesar de vulgarmente serem chamadas de chá,
este tipo de infusões não o são verdadeiramente.
Isabel Vieira dos Mártires 116
117. Serviço de chá e tisanas
Tipos de chá
Chá preto (ou chá vermelho na China)
Constituído pelas folhas secas ao sol, em montes;
Sofrem uma fermentação;
Após a secagem as folhas podem ser torradas.
Sabor mais intenso e cor escura.
Isabel Vieira dos Mártires 117
118. Chá Oolong
Sofrem uma semi-oxidação, ficando entre o chá
preto e o cá verde.
Isabel Vieira dos Mártires 118
Serviço de chá e tisanas
Tipos de chá
119. Chá Verde
Chá não fermentado.
Sabor suave e leve cor verde.
Tem uma percentagem reduzida de cafeína e tem
várias propriedades medicinais.
Isabel Vieira dos Mártires 119
Serviço de chá e tisanas
Tipos de chá
120. Serviço de chá e tisanas
Tipos de chá
Chá Branco
Feito com folhas jovens, que sofrem uma leve
fermentação.
Tem uma cor muito suave, quase prateada.
Isabel Vieira dos Mártires 120
121. Serviço de chá e tisanas
Tipos de chá
Chá Pu-Erh
As folhas são deixadas a envelhecer (como se
fosse um vinho), sofrendo, assim, uma
fermentação.
Tem um sabor rico e complexo.
Tem uma percentagem reduzida de cafeína.
Isabel Vieira dos Mártires 121
122. Serviço de chá e tisanas
Tipos de chá
Chá Rooibos
Obtido a partir de um arbusto vermelho apenas
existente na África do Sul;
Rico em vitaminas e minerais, contendo também
antioxidantes;
Não tem cafeína.
Isabel Vieira dos Mártires 122
123. Serviço de chá e tisanas
Formas de servir
Chá normal
Infusão de folhas de chá preparado e servido em
bule.
Chá à inglesa
Bule com chá, caneca com água quente e leiteira
pequena com leite frio.
Isabel Vieira dos Mártires 123
124. Serviço de chá e tisanas
Formas de servir
Chá à alemã
Chá normal acompanhado de rodelas de limão.
Chá “glacé” (gelado)
Chá com açúcar, batido com gelo e servido em
copo de refresco.
Isabel Vieira dos Mártires 124
125. Serviço de chá e tisanas
Formas de servir
Chá gelado à americana
Copo de refresco com ¾ de cubos de gelo o qual
é acabado de encher com água quente,
adicionado de açúcar e rodela de limão.
Isabel Vieira dos Mártires 125
126. Serviço de chá e tisanas
Formas de servir
Tisanas
É utilizado o mesmo processo que o chá.
Isabel Vieira dos Mártires 126
127. Serviço de chá e tisanas
Mise-en-place
Serviço de chá
Isabel Vieira dos Mártires 127
1. Pires de chá
2. Chávena de chá
3. Colher de chá
4. Leiteira
5. Bule
6. Água
7. Açucareiro
128. Serviço de chá e tisanas
Mise-en-place
Serviço de tisanas
Isabel Vieira dos Mártires 128
1. Pires de chá
2. Chávena de chá
3. Colher de chá
4. Bule
5. Açucareiro