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3. SUMÁRIO
UNIDADE I – INTRODUÇÃO AOS PRINCÍPIOS DA
ADMINISTRAÇÃO
UNIDADE II – A INSTITUIÇÃO EDUCATIVA E A ORGANIZAÇÃO DOS
ESPAÇOS EDUCATIVOS: estrutura física e dinâmica administrativa
UNIDADE III – FUNDAMENTOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA DOS
SISTEMAS DE ENSINO E DAS ESCOLAS
UNIDADE IV – A PRÁTICA PEDAGÓGICA DA GESTÃO EDUCACIONAL
E A ATUAÇÃO DO PROFESSOR DE GEOGRAFIA
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5. Objetivos:
Conhecer os fundamentos teórico-metodológicos
da Administração, compreendendo-o, como ele-
mento norteador para os processos de Gestão Es-
colar;
Estabelecer interligações entre o planejamento, a
gestão, a coordenação e ação administrativa no
ambiente escolar;
Alinhar o planejamento escolar aos pressupostos
da Gestão Educacional.
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6. 6
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
O que vamos estudar?
1.1 Competências e Habilidades do
Gestor;
1.2 Noção de planejamento, coorde-
nação e ação administrativa;
1.3 Gestão Educacional e Escolar e
as competências: técnica, inter-
pessoal, organizacional e política.
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7. UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
Vamos conversar sobre Gestão!
A Gestão é um dos principais fun-
damentos para a organização das
comunidades humanas, abrangen-
do desde processos cotidianos até
a gestão de recursos financeiros.
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8. 8
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
Administrar é um trabalho em que as pessoas buscam realizar seus objetivos
próprios ou de terceiros (organizações) com a finalidade de alcançar as metas
traçadas. Dessas metas fazem parte as decisões que formam a base do ato
de administrar e que são as mais necessárias. O planejamento, a organização,
a liderança, a execução e o controle são considerados decisões e/ou funções,
sem as quais o ato de administrar estaria incompleto (MAXIMIANO, 2007).
No contexto escolar, a Gestão auxilia na organização e na eficiência dos
processos administrativos institucionais, sistematizando as atividades exe-
cutadas e incentivando o desenvolvimento das habilidades de cada cola-
borador desse processo.
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9. 9
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
1.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DO GESTOR
A convivência em grupo de fato é extre-
mamente complexa, porém é necessária;
As maiores corporações empresariais do
mundo exigem a troca de informações
entre colaboradores e diretores para
que o processo gestacional seja pleno e
abranja todos os setores da empresa;
Para compreendermos os processos de
gestão no ambiente escolar, é necessá-
rio um embasamento teórico sobre os
fundamentos teóricos e metodológicos
da Administração.
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10. UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
E você Estagiário (a), já se questionou sobre:
Como acontecem os processos de ge-
renciamento do espaço escolar?
Quais desafios os gestores escolares en-
frentam todos os dias?
1
2
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11. 11
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
1.2 NOÇÃO DE PLANEJAMENTO, COORDENAÇÃO E AÇÃO
ADMINISTRATIVA
O gestor escolar insere-se nesse processo no exercício da gestão no que
implica legitimamente ou legitimação do poder legal neles investidos, bem
como, a gestão e sua relação com órgãos deliberativos, no que diz respeito
à concepção de sociedade/homem/educação, a função social da escola,
gestão de currículos e gestão financeira e bem como relação com a demo-
cratização (BRANDÃO, 2018, p. 1).
De acordo com Dias (2019, p. 6):
Dentro de uma organização, é a divisão do trabalho basicamente respon-
sável pela formação de grupos. Entre as características básicas do grupo
encontram-se metas, coesão, normas e acordo;
A meta principal e formal do grupo será derivada de metas formais da or-
ganização.
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12. 12
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
a) Normas: regras informais ou padrões de conduta
segundo os quais o grupo se desenvolve e aos
quais se espera que os membros se conectam;
b) Grupos formais: são os criados pela organização
formal. Estes, podem ser permanentes ou tempo-
rários;
c) Grupos informais: estes surgem espontaneamen-
te, eles podem ser verticais ou horizontais.
Os verticais, são alianças recíprocas entre pessoas
formalmente desiguais e os horizontais cruzam as li-
nhas departamentais.
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13. 13
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
Olá, Estagiário (a)!
Converse com o gestor e com os
professores da escola - campo de
estágio, sobre a dinâmica dos pla-
nejamentos e das atribuições da
Coordenação.
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14. 14
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
1.3 GESTÃO EDUCACIONAL E ESCOLAR E AS COMPETÊN-
CIAS: Técnica, Interpessoal, Organizacional e Política
Trata-se do conjunto das características necessárias para a execução de
determinadas atividades, sendo estas próprias de instituições, organiza-
ções e do indivíduo. A competência está aplicada em diversos traços hu-
manos, e é fundamental para o desenvolvimento de atividades no cotidia-
no (BRANDÃO, 2017).
A eficácia do trabalho didático-pedagógico depende em grande parte da
organização, coerência e flexibilidade do planejamento que tem como fun-
ção orientar e reorientar a prática dos professores, oportunizando uma
reflexão da sua ação no processo de ensino-aprendizagem, criando condi-
ções favoráveis ao progresso individual e coletivo dos alunos e dos profes-
sores. Portanto de acordo com o estudioso (LIBÂNEO, 2004).
Competências - Conceito:
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15. 15
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
A escola, os professores e os alunos são integrantes da dinâmica das re-
lações sociais; tudo o que acontece no meio escolar está atravessado por
influências econômicas, políticas e culturais que caracterizam a sociedade
de classes. Isso significa que os elementos do planejamento escolar – ob-
jetivos, conteúdos, métodos – estão recheados de implicações sociais, têm
um significado genuinamente político (LIBÂNEO, 1994).
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16. 16
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
// REFERÊNCIAS
BRANDÃO, Hugo Pena. Mapeamento de Competências: Ferramentas,
Exercícios e Aplicações em Gestão de Pessoas. 2. ed. Atlas: São Paulo, 2017.
BRANDÃO, Adilma Lopes. Gestão democrática na LDB 9394/96:
contraponto ente a proposição legal e as estruturas para de implementação
no estado capitalista neoliberal. Revista científica multidisciplinar núcleo
do conhecimento. São Paulo, Ano 03, v. 6, n. 8, p. 5-28, ago., 2018.
DIAS. Maria Sara de Lima. Ética e relacionamento interpessoal. Portal Fael, [2019].
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. In: LIBÂNEO, José Carlos. O Planejamento
Escolar. São Paulo: Cortez, 1994. p. 221-247.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 2004.
MAXIMIANO, Antonio César Amauri. Teoria Geral da Administração: da
Revolução Urbana à Revolução Digital. São Paulo: Atlas, 2007.
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17. UNIDADE II
A INSTITUIÇÃO EDUCATIVA E A
ORGANIZAÇÃO DOS ESPAÇOS
EDUCATIVOS: estrutura física e dinâmica
administrativa
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18. UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
Objetivos:
Apresentar ao estudante os fundamentos da orga-
nização escolar, enfatizando os principais meca-
nismos de gestão e os suportes necessários para
a tomada de decisões;
Debater as habilidades e procedimentos necessá-
rios para a participação da comunidade escolar no
cotidiano institucional;
Conhecer os fundamentos e as ferramentas utili-
zadas para a gestão escolar, reconhecendo o pro-
cesso administrativo e considerando os aspectos
políticos, humanos, pedagógicos, culturais, admi-
nistrativos, financeiros e tecnológicos.
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19. 19
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
O que vamos estudar?
2.1 A Instituição Educativa e a orga-
nização dos espaços educativos:
estrutura física e dinâmica admi-
nistrativa;
2.2 Variáveis comportamentais e am-
bientais na organização escolar;
2.3 Gestão do espaço físico.
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20. 20
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
2.1 A INSTITUIÇÃO EDUCATIVA E A ORGANIZAÇÃO DOS
ESPAÇOS EDUCATIVOS: estrutura física e dinâmica admi-
nistrativa
O processo de Gestão Escolar alinha diversos elementos complexos na sua
organização, exigindo conhecimentos específicos e habilidades de todos
os envolvidos nas atividades administrativas.
Gerir o processo educacional envolve ferramentas administrativas, recur-
sos humanos, financeiros, suporte pedagógico, logísticos e suporte da tec-
nologia da informação.
O processo de ensino e aprendizagem permite desenvolver as habilidades
e competências do educando, estimulando sua capacidade de autonomia,
de responsabilidade (individual e coletiva), o conjunto de qualidades de
cada indivíduo (memória, raciocínio, sentido estético, capacidades físicas e
aptidão para comunicar-se).
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21. 21
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
No Brasil, a preocupação com a construção de um lugar específico para
funcionar como escola teve como marco histórico o advento da República.
A partir desse período, um novo modelo de prédio escolar foi implantado
em diferentes cantos do país (FARIA FILHO, 1998; SOUZA, 1998).
Quem é o professor nesse contexto?
O conhecimento surgiria a partir do con-
junto de estímulos e de procedimentos
didáticos aplicados no cotidiano escolar,
sendo o professor o preletor e o organiza-
dor das metodologias e das práticas para
difundir entre os discentes os conteúdos e
saberes.
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22. 22
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
ESTRUTURA FÍSICA E DINÂMICA ADMINISTRATIVA: itens básicos para
execução das atividades escolares.
Salas de aulas confortáveis
Manutenção e limpeza
dos ambientes
Salas de professores,
coordenadores e diretores
Banheiros e cozinha
Laboratórios
Secretarias
Almoxarifados
Bibliotecas
Pátios
Fonte: Elaborada pela autora (2022).
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23. 23
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
Conforme a LDB, Lei 9394 de 1996, (Lei de Diretrizes
e Base da Educação Brasileira), o Estado tem o de-
ver de garantir padrões mínimos de qualidade de
ensino, definidos como a variedade e quantidade
mínima por aluno, de insumos indispensáveis ao
desenvolvimento do processo de ensino-aprendi-
zagem.
Toda escola é diferente em sua estrutura física, o
qual, naturalmente, não foi decisão dos profes-
sores: as medidas, os espaços e as determinadas
distribuições são fixos. O que é possível é adaptar
os espaços às necessidades educativas da escola
(ALMEIDA; BRITO, 2008).
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24. 24
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
2.2 VARIÁVEIS COMPORTAMENTAIS E AMBIENTAIS NA
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
Vivemos em sociedade!
Essa conhecida frase, leva-nos a refletir
sobre todos os processos que ocorrem
nas organizações sociais e como devemos
agir para formalizar os relacionamentos
com os demais integrantes dos grupos
sociais.
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25. 25
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
O indivíduo no grupo sempre influencia e é influenciado, não só pelas
palavras ditas oralmente, mas também pelas palavras não ditas, traduzi-
das em gestos e posturas de aprovação e desaprovação, de acolhimento
e aceitação ou de rejeição e indiferença. O homem é um ser altamente
perceptivo e certamente percebe os seus semelhantes em atitudes fa-
voráveis e desfavoráveis à sua pessoa também pela linguagem do corpo
(CHIAVANETO, 2003).
A capacidade de estabelecer relacionamentos indica a formação do indiví-
duo como ser social, como pessoa, em que este deixa de ser egocêntrico e
adquire a maturidade psíquica.
Os estilos e formas de sociabilidade variam muito e também dependem
das situações, sendo necessário, para a boa relação interpessoal, certa dis-
posição de ânimo e interesse pelo outro: ver e ser visto escutar e ser escu-
tado, compreender e ser compreendido (MORAES, 2004).
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26. 26
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
Deve-se destacar que o desenvolvimento da quali-
dade de vida no ambiente de trabalho é fundamen-
tal para o crescimento de qualquer organização;
Diversos elementos compõem esse desenvolvimen-
to, como as relações entre colaboradores que traba-
lham em equipe, princípios de padrões de gestão e
logística;
A Psicologia Organizacional auxilia na gestão des-
ses processos, compreendendo o comportamento
dos indivíduos no ambiente de trabalho.
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27. 27
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
Qual o papel da escola?
A escola deve ser um espaço facilitador
para a busca do senso crítico e da auto-
nomia corporal, capaz de possibilitar ao
educando formas de expressão da sua
cultura e de suas vivências sociais, afeti-
vas e motoras, sejam estes espaços, qua-
dras esportivas, piscinas, salas, pátios, etc
(MATOS, 2005).
2.3 GESTÃO DO ESPAÇO FÍSICO
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28. 28
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
Estimado (a) Estagiário (a),
Na sua opinião, gerir o espaço físi-
co de uma escola é:
( ) Fácil, mas requer atenção. No
entanto, qualquer pessoa con-
segue.
( ) Complexo, pois requer atenção
e habilidades específicas para
o cargo.
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29. 29
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
Compreenda!
O modelo de Gestão Democrática defende a parti-
cipação do docente, dos estudantes, pais, responsá-
veis, da direção, da equipe pedagógica e de todos os
colaboradores/servidores da instituição no processo
de gerenciamento, assim como a participação de to-
das as decisões na escola.
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30. 30
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
// REFERÊNCIAS
ALMEIDA, H. L. M.; BRITO, V. M. Espaço Escolar. 26 nov. 2008.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes
e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez.
1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm.
Acesso em: 7 nov. 2022.
CHIAVANETO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2003.
FARIA FILHO, L. M. O espaço escolar como objeto da história da educação:
algumas reflexões. Revista da Faculdade de Educação, São Paulo, v. 24, n.
1, p. 141-159, jan./jun., 1998.
MATOS, M. C. A. Organização espacial escolar e as aulas de Educação Física.
2005. Monografia (Graduação em Educação Física) - Universidade Federal
do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2005.
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31. 31
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
MORAES, Anna Maris Pereira. Introdução à Administração. São Paulo:
Prentice Hall, 2004.
SOUZA, M. W. L. Espaços Educativos: usos e construções. Brasília: MEC,
1998.
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33. 33
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
Objetivos:
Desenvolver competências e habilidades essen-
ciais para o exercício da participação consciente e
responsável na Gestão Escolar;
Apresentar os elementos essenciais para a elabo-
ração e promoção do Projeto Politico Pedagógico
(PPP), do Regimento Escolar e dos Planos de Ges-
tão;
Inserir os estagiários(as) no processos administra-
tivos do espaço escolar.
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34. 34
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
O que vamos estudar?
3.1 Fundamentos da Gestão Demo-
crática dos sistemas de ensino e
das escolas;
3.2 Instrumentos para Gestão: Proj-
eto Pedagógico, Regimento Es-
colar e Plano de Gestão;
3.3 Planos de Ensino de Gestão Edu-
cacional.
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35. 35
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
3.1 FUNDAMENTOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA DOS SIS-
TEMAS DE ENSINO E DAS ESCOLAS
O debate sobre a Gestão Democrática intensificou-se nos últimos anos,
fundamentada pelo pensamento que a associação entre ações, condutas
e a proposta da participação social ativa na comunidade escolar. Este mo-
delo revolucionou os moldes tradicionais implementados nas instituições;
O modelo de Gestão Democrática defende a participação docente, dos es-
tudantes, pais, responsáveis, da direção, da equipe pedagógica e de todos
os colaboradores/servidores da instituição no processo de gerenciamento
e na tomada de decisões na escola.
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36. 36
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
Um ponto interessante desse modelo de
gestão é o fomento à participação crítica
e consciente de todos os atores da comu-
nidade escolar, o que torna imprescindí-
vel as ações que cada um destes sujeitos,
baseada no conhecimento, nas vivências
e na ciência do seu papel, enquanto par-
ticipante da comunidade escolar.
A defesa da gestão descentralizada da Educação no Brasil, remonta ao
contexto da década de 1990, situa-se em uma nova conjuntura redesenha-
da pela influência das estratégias neoliberais, que imprimem o reordena-
mento das relações entre o Estado e a sociedade.
Anterior Próxima
37. 37
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
Fica evidente o caráter ideológico das concepções de democracia nas so-
ciedades capitalistas, evidente também de similitude entre gestão pública
e administração privada em educação, nos sistemas capitalistas de ideo-
logia neoliberal, o caráter legitimador da implicação, nas práxis social, da
ambiguidade expressa nos temas da lei, no que se refere à gestão demo-
crática dependendo dos sistemas educacionais (FRANÇA, 2005).
A Gestão Democrática pode ser lida por contras-
te com a gestão hierárquica que, sob a forma pa-
ternalista por autoritária, tem sido hegemônica na
condução da coisa pública;
A Gestão Democrática é mais do que a exigência
de transparência, da impessoalidade e moralidade.
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38. 38
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
O que explicam os estudiosos?
A Gestão Democrática expressa tan-
to a vontade de participação que
tem se revelado lá onde a sociedade
civil conseguiu se organizar autono-
mamente, quando o empenho por
reverter à tradição que confunde os
espaços públicos com os privados
(FERREIRA, et al.,2004).
Anterior Próxima
39. 39
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
O termo Gestão Democrática deve ser compreendido na sua totalidade,
focando que o objetivo central é a associação entre o ato administrativo
e participação de todos. Sua base é ideológica, associando ideias sobre a
democracia e sua conotação de gestão participativa, que permite a inte-
ração entre gerir a escola, e ao mesmo tempo alicerçar essa gestão com a
participação de todos (FERREIRA, et al., 2004).
Analisar os pressupostos científicos do Projeto Pedagógico da Escola é
um processo que abrange diversos segmentos educacionais, pois precisa
considerar as diretrizes curriculares atuais para entender de que maneira a
atividade docente deve ser pautada, considerando ainda se essas práticas
estão alinhadas a Educação Básica ou Superior.
Anterior Próxima
40. 40
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
O PROJETO PEDAGÓGICO
O Projeto Pedagógico é um documento base,
que estrutura o plano de metas e a proposta
da Instituição tendo como foco central a edu-
cação;
Este importante documento, apresenta o con-
junto das diretrizes institucionais que serão
seguidas no processos e ações de ensino re-
alizadas naquele local, sendo que estão dire-
tamente alinhados ao processo de ensino e
aprendizagem.
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41. 41
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
O Projeto Político Pedagógico surge da proposta institucionalizada pela
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a Lei 9394/1996, devido à
sua importância, pois é um documento que reflete toda a dinâmica sócio
espacial da escola, e permite a busca por sua autonomia, identidade, quali-
dade e aponta todos os elementos que compõem este importante espaço
de conhecimento.
A construção do Projeto Político deve ser pauta-
da no comprometimento e na responsabilidade de
promover à todos da comunidade escolar os pres-
supostos da organização do trabalho pedagógi-
co, com criticidade e permitindo que todos parti-
cipem do processo, debatendo as dificuldades e
avaliando os desafios no intuito de enfrentá-los;
Esse documento deve ser cuidadosamente elabo-
rado e difundido entre todos os agentes envolvi-
dos no processo educacional.
Anterior Próxima
42. 42
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
A construção do Projeto Político Pedagógico deve contemplar, na sua
essência, a qualidade de ensino a ser oferecida, pautando-se na Gestão
Democrática, com princípios de igualdade e liberdade. A LDB (1996), esta-
belece essa relação nos seguintes trechos:
Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas
as normas comuns e as do seu sistema de ensino, te-
rão a incumbência:
I – elaborar e executar sua proposta pedagógica;
VI – articular-se com as famílias e a comunidade,
criando processos de integração da sociedade com
a escola;
VII – informar os pais e responsáveis sobre a frequ-
ência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a
execução da sua proposta pedagógica.
Anterior Próxima
43. 43
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:
I – participar da elaboração da proposta pedagógica
do estabelecimento de ensino;
II – elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a
proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da
gestão democrática do ensino público na educação
básica, de acordo com as suas peculiaridades e con-
forme os seguintes princípios:
I – participação dos profissionais da educação na ela-
boração do projeto pedagógico da escola.
Anterior Próxima
44. 44
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
Projeto Político Pedagógico
Fonte: Elaborado pela autora (2022).
Fluxos de
aprendizagem
Planos de
ação
Procedimentos
de ensino
Composição
escolar
Fluxos de
avaliação
Recursos de
ensino
PPP
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Anterior
45. 45
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
O que é o Regimento Escolar?
No Regimento Escolar são descrimi-
nados de forma detalhada os direitos
e deveres dos estudantes, professo-
res, gestores, pais/responsáveis e de
toda equipe que compõem a comu-
nidade escolar;
São apresentadas também, a com-
posição do Conselho Escolar, a or-
ganização curricular, a estrutura, fun-
cionamento, normas para matrícula e
transferência.
O REGIMENTO ESCOLAR
Anterior Próxima
46. 46
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
O Regimento como o resultado de um processo em que todos se en-
volvem e elaboram um conjunto de ideais, um compromisso que torna
esse instrumento legítimo, conquistado e formulado. Assim, criando con-
dições que visam um trabalho de qualidade dentro da escola , segundo
(WATANEBE, 1999).
O Regimento Escolar é um instrumento que fun-
damenta e organiza a estrutura administrativa e
pedagógica da escola;
A elaboração do documento visa expressar os
princípios da comunidade escolar através de um
processo dialógico e coletivo.
Anterior Próxima
47. 47
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
O Regimento Escolar é um documento com regras, com direitos e deveres
de todos aqueles que fazem parte do contexto escolar: pais, alunos, fun-
cionários, professores, diretor e coordenador, sendo assim, cada um têm
clareza das suas atribuições e compromissos na função que desempenha
(WATANEBE, 1999).
O Plano de Gestão ou Plano Escolar, pode ser
considerado uma das atividades pedagógicas
mais importantes das Instituições Escolares, sen-
do parte integrante de todo o planejamento es-
colar;
Ele deve ser elaborado periodicamente para de-
finir as atividades institucionais.
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48. 48
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
O planejamento educacional geralmente é concebido em três etapas: pre-
paração, acompanhamento e aperfeiçoamento, portanto elas também de-
vem estar “visíveis” no planejamento apresentado, visto que todo o conjun-
to anterior de valores, atitudes, habilidades e conhecimentos pesam tanto
na elaboração do plano da disciplina como nos planos de aula (CASTRO;
TUCUNDUVA; ARNS, 2008).
O Plano de Gestão será influenciado pela visão, crenças, expectativas do
professor e conscientização da necessidade da formação pedagógica, tudo
isso torna o processo de ensino e aprendizagem mais efetivo e comprome-
tido com uma formação integral e não só tecnológica.
Anterior Próxima
49. 49
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
// REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes
e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez.
1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm.
Acesso em: 7 nov. 2022.
CASTRO, P. A. P. P. de; TUCUNDUVA, C. C.; ARNS, E. M. A importância do
planejamento das aulas para organização do trabalho do professor em sua
prática docente. Revista Científica de Educação, Rio de Janeiro, v. 10, n.
10, p. 49-62, 2008.
FERREIRA, M. S. C. et al. (orgs.) Gestão da Educação: impasses, perspectivas
e compromissos. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2004.
FRANÇA, Magna. Gestão e financiamento na escola: o que mudou na
escola? Rio Grande do Norte: UFRN, 2005.
Anterior Próxima
50. 50
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
WATANEBE, Tsutaka. O papel do regimento escolar na organização
e funcionamento da escola pública. 1999. 654f. Tese (Doutorado em
Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas,
Campinas, 1999.
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51. UNIDADE IV
A PRÁTICA PEDAGÓGICA DA GESTÃO
EDUCACIONAL E A ATUAÇÃO DO
PROFESSOR DE GEOGRAFIA
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52. 52
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
Objetivos:
Debater a importância da implantação dos pro-
jetos educacionais para os processos de ensino-
-aprendizagem para a educação formal;
Incentivar ações que desenvolvam a autonomia
intelectual do discente e estimulem habilidades e
competências para sua atuação como profissional
da educação;
Promover o conhecimento técnico e pedagógico
sobre a elaboração e a Gestão dos Projetos Edu-
cacionais.
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Anterior
53. 53
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
O que vamos estudar?
4.1 A Prática Pedagógica da Gestão
Educacional e a atuação do pro-
fessor de Geografia;
4.2 A relação entre aula, prática do-
cente e suporte administrativo;
4.3 Projetos educacionais.
Anterior Próxima
54. 54
UNIDADE I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV
4.1 A PRÁTICA PEDAGÓGICA DA GESTÃO EDUCACIONAL E
A ATUAÇÃO DO PROFESSOR DE GEOGRAFIA
A eficácia do trabalho didático-pedagógico de-
pende em grande parte da organização, coe-
rência e flexibilidade do planejamento que tem
como função orientar e reorientar a prática dos
professores, oportunizando uma reflexão da
sua ação no processo de ensino-aprendizagem,
criando condições favoráveis ao progresso in-
dividual e coletivo dos estudantes e dos pro-
fessores. Portanto, de acordo com o estudioso
(LIBÂNEO, 2004).
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Qual a função das Metodologias
de Ensino?
Conhecidas por direcionarem as ações desen-
volvidas pelo professor, as Metodologias de
Ensino, organizam os procedimentos no pro-
cesso de ensino-aprendizagem, possibilitando
ao estudante atingir objetivos traçados ao lon-
go das aulas;
As metodologias auxiliam o professor na or-
ganização do conteúdo, delimitando os proce-
dimentos didáticos, os recursos utilizados e o
sistema avaliativo adequado para cada segui-
mento.
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A metodologia de ensino pode ser compreendida como aplicação de prin-
cípios gerais da ciência, traduzidos nos métodos de investigação nas situ-
ações de ensino. Concretiza-se pela aplicação dos métodos de ensino em
seus pressupostos teóricos. A metodologia constitui a doutrina do método,
a sua teoria (CORTALAZZO, 2008).
4.2 A RELAÇÃO ENTRE AULA, PRÁTICA DOCENTE E SU-
PORTE ADMINISTRATIVO
Os profissionais da educação precisam ter um pleno domínio das bases te-
óricas, científicas e tecnológicas e sua articulação com as exigências con-
cretas do ensino, pois é através desse domínio que ele poderá estar reven-
do, analisando e aprimorando sua prática educativa (LIBÂNEO, 2002).
Compreender a importância das abordagens multidimensionais nos pro-
cessos de ensino e aprendizagem, permeia por uma discussão que remete
a reflexão das práticas pedagógicas, perfil do estudante, metodologias de
ensino e a descrição também do professor.
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Compreender todos esses elementos e de que forma estão interligados,
pode ser útil para adequar os procedimentos didáticos na obtenção dos
resultados nas transformações no contexto político-social dos processos
educacionais.
O suporte administrativo é fundamental para a execução das atividades
escolares. O pleno funcionamento de todos os setores requer gestão dos
eixos administrativos.
Os conteúdos a serem ensinados passam necessariamente pela análise das
diferentes culturas presentes nas instituições, bem como pela análise das
tensões e dos valores necessários à explicitação das finalidades do ensino;
pela análise das diversas e divergentes concepções de educação e ideolo-
gias presentes nos sistemas de ensino (FRANCO, 2010).
Os processos de ensino que acontecem no ambiente escolar, que deve
também ser compreendido como ambiente social, permite o pleno desen-
volvimento do educando, difundindo conhecimento e construindo uma re-
lação com os outros mediante a intervenção do professor.
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O que é o Relatório de Estágio?
É o documento que relata as atividades execu-
tadas no campo de estágio;
Ele é fundamental para registrar as atividades e
ordenar as etapas do estágio.
4.3 RELATÓRIO DE ESTÁGIO
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59
Olá, estagiários!
Observem esta Estrutura de Relatório de Es-
tágio:
Capa
Folha de rosto
Sumário
1 IDENTIFICAÇÃO
2 INTRODUÇÃO
3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo Geral
3.2 Objetivos Específicos
4 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES EXECUTADAS
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
APÊNDICES (1 FICHA DE ESTÁGIO ASSINA-
DA PELO SUPERVISOR)
ANEXO
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// REFERÊNCIAS
CORTALAZZO, Iolanda Bueno de Camargo. Pesquisa e Prática Profissional:
Relação Escola Comunidade. Curitiba: Ibpex, 2008.
FRANCO, M. A. R. S. Observatório da prática docente. Relatório CNPQ.
São Paulo, 2010.
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 2002.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 2004.
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