O documento descreve a analogia do encontro com Deus comparado a um viajante que encontra um chalé isolado em uma noite de inverno. Ao se aproximar, vê o calor da lareira mas só o sente completamente ao entrar. Da mesma forma, só é possível experimentar completamente Deus ao aceitar Seu convite para entrar em Sua presença.
2. Nosso encontro com
Deus
“Eu compararia nosso encontro com
Deus, na fé pura, a um viajante que,
numa noite de inverno, na curva de
uma estrada, descobre um chalé
isolado de brilhante claridade.
Chegando ao limiar, percebe, através
da porta envidraçada, cavacos que
ardem, crepitam, projetam centelhas;
[...] Cardeal Leo-Jozef Suenens
(1904-1996)
3. Nosso encontro com
Deus
Adivinha o calor envolvente da
lareira, mas não o sente enquanto
permanece do lado de fora, como
observador no frio e no vento.
Mas, embora capte os raios
luminosos e adivinhe o doce calor,
este não penetra até a medula dos
ossos. É preciso que penetre no
interior, não porque seja digno disso,
mas porque Deus o convida com
insistência e arde em desejo de se
comunicar a ele.
Cardeal Leo-Jozef Suenens
(1904-1996)
4. Nosso encontro com
Deus
Para isso, é preciso que bata; esta é
a parte de sua colaboração.
Mas, acima de tudo, é preciso que
cada um saiba que é esperado junto
à lareira, que é filho da casa, e que
não pode dar a Deus maior alegria do
que aceitar o convite. Uma vez no
interior, tudo muda.[...]”
Cardeal Leo-Jozef Suenens
(1904-1996)
5. Definição
• Κήρυγμα: anúncio,
proclamação, discurso,
pregação;
• Querigma é o termo mais
genérico;
• Referente ao primeiro
anúncio.
“O querigma é trinitário. É o fogo do Espírito
que se dá sob a forma de línguas e nos faz crer
em Jesus Cristo, que, com a sua morte e
ressurreição, nos revela e comunica a
misericórdia infinita do Pai.”
6. Definição
“A presença de Cristo na História dos
homens, suas palavras, seus gestos e
sobretudo os acontecimentos decisivos de
sua Paixão, Morte, Ressurreição e Ascensão,
constituem o núcleo central e o ponto
culminante da revelação e realização do
Mistério.
São exatamente estes mesmos fatos que
formam o tema central da primeira pregação
apostólica, toda a vez que eles tomam a
palavra diante de ouvintes novos. Como se
pode verificar nos Atos, os discursos
públicos de Pedro, Paulo ou os diálogos
mais íntimos como o do diácono Filipe,
obedecem a este esquema.” At. 8,26-39
7. Elementos constitutivos nos Atos dos Apóstolos
1. A era do cumprimento das profecias;
2. O cumprimento da profecia na
pessoa e obras de Jesus Cristo;
3. Jesus Cristo foi exaltado;
4. O Espírito Santo na igreja é o
sinal do poder de Cristo;
5. Jesus Cristo irá voltar;
6. Os ouvintes precisam se arrepender
e crer.
(Charles Harold Dodd)
1: vers. XX
Querigma
(Atos 2, 14-36)
8. Elementos constitutivos nos Atos dos Apóstolos
1. A era do cumprimento das profecias;
2. O cumprimento da profecia na
pessoa e obras de Jesus Cristo;
3. Jesus Cristo foi exaltado;
4. O Espírito Santo na igreja é o
sinal do poder de Cristo;
5. Jesus Cristo irá voltar;
6. Os ouvintes precisam se arrepender
e crer.
(Charles Harold Dodd)
1: vers. 16
Querigma
(Atos 2, 14-36)
9. Elementos constitutivos nos Atos dos Apóstolos
1. A era do cumprimento das profecias;
2. O cumprimento da profecia na
pessoa e obras de Jesus Cristo;
3. Jesus Cristo foi exaltado;
4. O Espírito Santo na igreja é o
sinal do poder de Cristo;
5. Jesus Cristo irá voltar;
6. Os ouvintes precisam se arrepender
e crer.
(Charles Harold Dodd)
1: vers. 16
Querigma
(Atos 2, 14-36)
2: vers.
XX
10. Elementos constitutivos nos Atos dos Apóstolos
1. A era do cumprimento das profecias;
2. O cumprimento da profecia na
pessoa e obras de Jesus Cristo;
3. Jesus Cristo foi exaltado;
4. O Espírito Santo na igreja é o
sinal do poder de Cristo;
5. Jesus Cristo irá voltar;
6. Os ouvintes precisam se arrepender
e crer.
(Charles Harold Dodd)
1: vers. 16
Querigma
(Atos 2, 14-36)
2: vers. 22
11. Elementos constitutivos nos Atos dos Apóstolos
1. A era do cumprimento das profecias;
2. O cumprimento da profecia na
pessoa e obras de Jesus Cristo;
3. Jesus Cristo foi exaltado;
4. O Espírito Santo na igreja é o
sinal do poder de Cristo;
5. Jesus Cristo irá voltar;
6. Os ouvintes precisam se arrepender
e crer.
(Charles Harold Dodd)
1: vers. 16
Querigma
(Atos 2, 14-36)
2: vers. 22
3: vers.
XX
12. Elementos constitutivos nos Atos dos Apóstolos
1. A era do cumprimento das profecias;
2. O cumprimento da profecia na
pessoa e obras de Jesus Cristo;
3. Jesus Cristo foi exaltado;
4. O Espírito Santo na igreja é o
sinal do poder de Cristo;
5. Jesus Cristo irá voltar;
6. Os ouvintes precisam se arrepender
e crer.
(Charles Harold Dodd)
1: vers. 16
Querigma
(Atos 2, 14-36)
2: vers. 22
3: vers. 33
13. Elementos constitutivos nos Atos dos Apóstolos
1. A era do cumprimento das profecias;
2. O cumprimento da profecia na
pessoa e obras de Jesus Cristo;
3. Jesus Cristo foi exaltado;
4. O Espírito Santo na igreja é o
sinal do poder de Cristo;
5. Jesus Cristo irá voltar;
6. Os ouvintes precisam se arrepender
e crer.
(Charles Harold Dodd)
1: vers. 16
Querigma
(Atos 2, 14-36)
2: vers. 22
3: vers. 33
4: vers.
XX
14. Elementos constitutivos nos Atos dos Apóstolos
1. A era do cumprimento das profecias;
2. O cumprimento da profecia na
pessoa e obras de Jesus Cristo;
3. Jesus Cristo foi exaltado;
4. O Espírito Santo na igreja é o
sinal do poder de Cristo;
5. Jesus Cristo irá voltar;
6. Os ouvintes precisam se arrepender
e crer.
(Charles Harold Dodd)
1: vers. 16
Querigma
(Atos 2, 14-36)
2: vers. 22
3: vers. 33
4: vers. 17;
20-33
15. Elementos constitutivos nos Atos dos Apóstolos
1. A era do cumprimento das profecias;
2. O cumprimento da profecia na
pessoa e obras de Jesus Cristo;
3. Jesus Cristo foi exaltado;
4. O Espírito Santo na igreja é o
sinal do poder de Cristo;
5. Jesus Cristo irá voltar;
6. Os ouvintes precisam se arrepender
e crer.
(Charles Harold Dodd)
5: Jesus
Cristo irá
voltar
6: Se
arrepender
e crer
16. Querigma
A centralidade do querigma requer certas
características do anúncio que são
necessárias em toda a parte:
• Que exprima o amor salvífico de Deus
como prévio à obrigação moral e
religiosa;
• Que não imponha a verdade, mas faça
apelo à liberdade;
• Que seja pautado pela alegria, o
estímulo, a vitalidade e uma
integralidade harmoniosa que não
reduza a pregação a poucas doutrinas,
por vezes mais filosóficas que
evangélicas.
17. Isto exige do
evangelizador certas
atitudes que ajudam
a acolher melhor o
anúncio:
proximidade,
abertura ao diálogo,
paciência, e
acolhimento cordial
que não condena.
20. Pregação querigmática
1. Tempo
narrativo
2. Tempo
reflexivo
3. Tempo da
confissão
4. Tempo da
exortação
Breve biografia
de Jesus Cristo
“Que disse Deus
no evento
Jesus Cristo?”
21. Pregação querigmática
1. Tempo
narrativo
2. Tempo
reflexivo
3. Tempo da
confissão
4. Tempo da
exortação
Breve biografia
de Jesus Cristo
“Que disse Deus
no evento
Jesus Cristo?”
Como
decorrência
do anúncio
22. Pregação querigmática
1. Tempo
narrativo
2. Tempo
reflexivo
3. Tempo da
confissão
4. Tempo da
exortação
Breve biografia
de Jesus Cristo
“Que disse Deus
no evento
Jesus Cristo?”
Como
decorrência
do anúncio
Com o apelo à
conversão
23. Pregação querigmática
Tal estrutura leva em conta, basicamente, os passos do
anúncio de Jesus realizado pelos apóstolos nos Atos
(Pierre-André Liégé).
24. VOCAÇÃO – Pe. Zezinho/ Evangelho Mc 10,21
• Se ouvires a voz do vento
Chamando sem cessar
Se ouvires a voz do tempo
Mandando esperar.
A decisão é tua
A decisão é tua
São muitos os convidados
Quase ninguém tem tempo
• Se ouvires a voz de Deus
Chamando sem cessar
Se ouvires a voz do mundo
Querendo te enganar
O trigo já se perdeu
Cresceu, ninguém colheu
E o mundo passando fome
De paz, de pão e de Deus.
25. Referências:
• SUENENS, L. J. O Espírito Santo,
nossa esperança. 2. ed. Tradução
de Luiz João Gaio. São Paulo,
Paulinas, 1975. p. 102-103.