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Encontro de professores
    de Matemática

       Prof. Luiz Márcio P. Imenes
            imenes@uol.com.br
Álgebra
Fórmulas e equações:
   o x é o mesmo?
1. Por que ensinar álgebra?


• Esclarecimento: trata-se da álgebra
  ensinada na educação básica. Na visão do
  aluno, de modo ingênuo, ela pode ser
  caracterizada como “cálculo com letras”.
Às vezes, em um jornal ou revista aparece uma
                  fórmula.
• Mas, são raras as situações da vida cotidiana
  que utilizam linguagem algébrica. Nesse
  sentido, a álgebra é pouco relevante.
• Entretanto, a álgebra permeia todos os
  campos da Matemática sendo, portanto,
  essencial para o avanço dos estudos.
• Além disso, é ferramenta indispensável e
  poderosa em Física, Biologia, Química,
  Astronomia, Geografia, Engenharia,
  Economia, Arquitetura, Medicina,
  Administração, Geologia etc.
• O mundo natural e o mundo social são
  dinâmicos e interdependentes.
• As coisas variam e dependem umas das
  outras.
• A Matemática desenvolveu um conceito
  para se estudar variação e dependência.
  É o conceito de função. Trata-se de noção
  central, fundamental, essencial.
2. Uma abordagem adequada para a
              álgebra
• Para atribuir significado à álgebra, vamos
  entendê-la essencialmente como linguagem.
• Em primeiro plano, linguagem para expressar
  (exprimir, comunicar) generalizações. Isso leva
  às funções e suas variáveis.
• Em segundo plano, letras são usadas na
  resolução de problemas para representar
  quantidades desconhecidas. Isso leva às
  equações e suas incógnitas.
• A proposta será detalhada por meio de
  exemplos.
• Como referência aproximada, serão
  consideradas as seguintes fases de
  trabalho:
  1º ao 5º anos do ensino fundamental
  6º ao 9º anos do ensino fundamental
  1º ao 3º anos do ensino médio
1º ao 5º anos
• Desde o início, buscam-se desenvolver no
  aluno a percepção e a expressão de
  padrões (regularidades). Exploram-se
  padrões geométricos e numéricos em
  mosaicos, em seqüências de figuras e em
  seqüências numéricas, na escrita dos
  números, no cálculo mental, na
  multiplicação (por 10, 100, 1000, ...
  usando calculadora).
Descobrindo
padrões com
a calculadora
6º ao 9º anos
Prossegue o
trabalho com
observação e
expressão de
padrões em
diferentes
situações, como
no estudo de
múltiplos e
divisores.
A generalização das regularidades observadas
leva às fórmulas, nas quais letras representam
            quantidades variáveis.
• Em situações contextualizadas, usam-se
  as expressões “depende de”, “varia com”,
  “é função de”. Exemplos: a área de um
  quadrado depende da medida de seu
  lado; o número de faces de uma pirâmide
  depende do número de lados da base.
• A observação de regularidades é usada
  para atribuir significado à multiplicação de
  números negativos e às potências de
  expoente inteiro menor que 2.
Inicia-se a construção
de um outro
significado para a
álgebra: na resolução
de problemas,
quantidades
desconhecidas são
representadas por
letras. Isso leva às
equações e suas
incógnitas. De início,
essas equações são
resolvidas com base
nas operações
inversas.
Em um segundo momento, faz-se analogia
     com balança de dois pratos.
Em momento adequado, com intensidade conveniente,
    são treinadas habilidades de cálculo escrito.
• Dando continuidade
  à construção de
  significados para a
  álgebra, usam-se
  fórmulas e equações
  em situações
  contextualizadas
  (consumo de
  energia elétrica,
  índice de massa
  corpórea, tempo de
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  período do pêndulo
  simples, divisão de
  lucros etc.)
• Resultados gerais da geometria, das
  potências e dos radicais são expressos
  por meio de fórmulas.
• Exemplos:
  s = 180º(n – 2)
  am × an = am+ n

    n(n − 3)
 d=
       2
• A álgebra é empregada na dedução de
  fórmulas como no cálculo de áreas, no teorema
  de Pitágoras, nas relações métricas no
  triângulo retângulo.
• Sistematizam-se a resolução de equações e a
  dos sistemas de primeiro grau.
• Iniciam-se o estudo das equações e o dos
  sistemas de segundo grau.
• Explicita-se o conceito “físico” de função como
  variação e interdependência.
• Exploram-se os gráficos das funções
  polinomiais de 1º e 2º graus.
• Nesta proposta, o cálculo algébrico perde o
  posto de ator principal (que possui na
  abordagem tradicional) e passa a ser
  desenvolvido na medida em que é
  necessário à dedução de fórmulas e à
  resolução de problemas.
  Assim, produtos notáveis e casos de fatoração
  vão aparecendo aos poucos.
  Equações biquadradas e irracionais são
  apresentadas apenas como exemplificação de
  equações que não são de primeiro ou de
  segundo grau.
  A divisão de polinômios, nessa fase, sequer
  precisa mencionada.
1º ao 3º anos do ensino médio
• Aprofundam-se os estudos das funções
  polinomiais de 1º e 2º graus.
• Novas funções são apresentadas aos alunos:
  função exponencial;
  função logarítmica;
  funções periódicas.
• Progressões aritméticas e geométricas são
  estudadas como funções.
• Formaliza-se o conceito e classificam-se as
  funções.
• Intensificam-se as aplicações do conceito de
  função em outras disciplinas.
3. O tratamento tradicional da álgebra
    O contato com a álgebra inicia-se por volta do 7º
    ano, intensificando-se nos dois anos seguintes. O
    foco é o desenvolvimento de habilidades de
    cálculo escrito mecânico. A resolução de
    problemas é secundária. Costumam ser ensinados
    os seguintes tópicos:
•   Expressões algébricas
•   Equações de 1º grau
•   Inequações de 1º grau
•   Sistemas de equações de 1º grau
•   Adição, subtração, multiplicação e divisão de
    polinômios
• Produtos notáveis: (a + b)2, (a – b)2, (a + b)(a – b),
  (a + b)3 e (a – b)3
• Fatoração: fator comum, agrupamento, diferença de
  quadrados, trinômio quadrado perfeito, trinômio de
  2º grau (caso particular), soma de cubos, diferença
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• MDC e MMC de polinômios
• Simplificação e operações com frações algébricas
• Equações de 2º grau: fórmula e relações entre
  coeficientes e raízes
• Fatoração do trinômio de 2º grau
• Equações fracionárias
• Equações biquadradas
• Equações irracionais
• Sistemas de equações de 2º grau
• Funções: plano cartesiano, domínio e imagem,
  gráfico
• Função afim
• Função quadrática
• Inequações de 2º grau
• No ensino médio, costuma-se dedicar um
  semestre do 1º ano ao estudos de funções:
  definição (como relação entre conjuntos);
  diagrama de flechas; domínio, contra domínio,
  conjunto imagem; classificação (injetora,
  sobrejetora, bijetora); função inversa; função
  produto; inequação produto, inequação
  quociente.
• Após esses três anos, tais conteúdos
  passam a ser considerados pré-requisitos
  para o estudo de funções, logaritmos,
  progressões, matrizes, determinantes,
  sistemas lineares, números complexos,
  equações polinomiais, análise
  combinatória, estatística, probabilidade,
  matemática comercial e financeira,
  geometria métrica, geometria analítica,
  trigonometria, derivadas, ...
4. Críticas ao tratamento tradicional
• A experiência vivida nas escolas tem
  mostrado que os alunos aprendem pouco
  dessa álgebra que lhes ensinamos. A
  maioria fracassa.
• Há depoimentos interessantes, como o de
  C. G. Jung e o do matemático brasileiro L.
  Nachbin, que sinalizam uma das causas
  desse fracasso.
• C. G. Jung assim se expressou sobre suas
  relações com a matemática escolar:
  O colégio me aborrecia. (...) A álgebra parecia
  tão óbvia para o professor, enquanto que para
  mim os próprios números nada significavam (...)
  A minha grande confusão era saber que as
  quantidades podiam ser substituídas por letras,
  que são sons (...) Com grande espanto descobri
  que ninguém entendia a minha dificuldade. (...)
  Reconheço que o professor se esforçava
  consideravelmente no sentido de me explicar a
  finalidade de singular operação que consiste em
  transpor em sons quantidades compreensíveis
  (...)
O que mais me irritava era o princípio: “se
a = b e se b = c, então a = c”. Tendo sido
dado, por definição, que a é diferente de b,
por conseguinte não pode ser igual a b, e
ainda menos de c. Quando se trata de
uma igualdade, diz-se que a = a, b = b etc.
Mas dizer que a = b me parecia uma
fraude evidente, uma mentira. Minha
honestidade intelectual revoltava-se contra
esses jogos inconseqüentes que me
barravam o caminho à compreensão das
matemáticas. (...)
Foi penosamente, portanto, que me
equilibrei nessa matéria, copiando as
fórmulas algébricas cujo conteúdo
permanecia misterioso para mim (...)
As aulas de Matemática tornaram-se o
meu horror e o meu tormento. (...)

JUNG, C.G. Memórias, sonhos e reflexões.
Rio de Janeiro, Editora Nova Fronteira, 1983.
• Leopold Nachbin, reconhecido matemático
  brasileiro, assim registrou uma dificuldade sua
  com a álgebra:
  (...) Foi nesse estado psicológico de ser
  considerado um bom aluno, acima da média, que
  me tornei estudante do Ginásio Pernambucano,
  um dos melhores estabelecimentos de ensino
  secundário de Recife, na época. Ainda assim,
  logo no primeiro ano de Ginásio, tive um sério
  tropeço no estudo da Matemática, saindo-me mal
  em uma prova. Uma de minhas dificuldades de
  então consistia em não compreender o raciocínio
  de “por uma problema em equação”. (...)

  NACHBIN, L. Talento, criatividade e expressão. Anais
  do 5º Congresso Interamericano de Educação
  Matemática, 1979.
• Estudos e práticas em Educação
  Matemática confirmam que, nesse
  tratamento tradicional, a álgebra carece
  de significado para os alunos. Um dos
  principais obstáculos à sua aprendizagem
  reside na total ausência de sentido dos
  cálculos algébricos.
5. Bibliografia
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
curriculares Nacionais: matemática. Brasília: SEF/MEC, 1998.
DINIZ, M. I. de S. V.; SOUZA, E. R. de. Álgebra: das variáveis às
equações e funções. São Paulo: CAEM/IME-USP, 1996.
IMENES L. M.; LELLIS, M.; MILANI E. Coleção Conviver -
Matemática: 1º ao 5º anos. São Paulo: Moderna, 2009.
IMENES L. M.; LELLIS, M. Matemática 6º ao 9º anos. São Paulo:
Moderna , 2010.
JAKUBOVIC, J.; IMENES L. M.; LELLIS, M. Álgebra. Coleção Pra
que serve Matemática? São Paulo: Atual, 1992.
______. Equação do 2º grau. Coleção Pra que serve Matemática?
São Paulo: Atual, 1992.
LINS, R. C.; GIMENEZ, J. Perspectivas em aritmética e álgebra
para o século XXI. Campinas: Papirus, 1997.
MASON, J.; GRAHAM, A.; PIMM, D.; GOWAR, N. Routes to/Roots
of Algebra. London: The Open University, 1985
NCTM. Normas para o Currículo e a Avaliação em Matemática
Escolar. Lisboa: APM, 1991.
TINOCO L. A. A. (coord.) Construindo o conceito de função no
ensino fundamental. Rio de Janeiro: Projeto Fundão/IM-UFRJ,
1996.

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Ensinando álgebra de forma significativa

  • 1. Editora Moderna Encontro de professores de Matemática Prof. Luiz Márcio P. Imenes imenes@uol.com.br
  • 3. 1. Por que ensinar álgebra? • Esclarecimento: trata-se da álgebra ensinada na educação básica. Na visão do aluno, de modo ingênuo, ela pode ser caracterizada como “cálculo com letras”.
  • 4. Às vezes, em um jornal ou revista aparece uma fórmula.
  • 5. • Mas, são raras as situações da vida cotidiana que utilizam linguagem algébrica. Nesse sentido, a álgebra é pouco relevante. • Entretanto, a álgebra permeia todos os campos da Matemática sendo, portanto, essencial para o avanço dos estudos. • Além disso, é ferramenta indispensável e poderosa em Física, Biologia, Química, Astronomia, Geografia, Engenharia, Economia, Arquitetura, Medicina, Administração, Geologia etc.
  • 6. • O mundo natural e o mundo social são dinâmicos e interdependentes. • As coisas variam e dependem umas das outras. • A Matemática desenvolveu um conceito para se estudar variação e dependência. É o conceito de função. Trata-se de noção central, fundamental, essencial.
  • 7. 2. Uma abordagem adequada para a álgebra • Para atribuir significado à álgebra, vamos entendê-la essencialmente como linguagem. • Em primeiro plano, linguagem para expressar (exprimir, comunicar) generalizações. Isso leva às funções e suas variáveis. • Em segundo plano, letras são usadas na resolução de problemas para representar quantidades desconhecidas. Isso leva às equações e suas incógnitas.
  • 8. • A proposta será detalhada por meio de exemplos. • Como referência aproximada, serão consideradas as seguintes fases de trabalho: 1º ao 5º anos do ensino fundamental 6º ao 9º anos do ensino fundamental 1º ao 3º anos do ensino médio
  • 9. 1º ao 5º anos • Desde o início, buscam-se desenvolver no aluno a percepção e a expressão de padrões (regularidades). Exploram-se padrões geométricos e numéricos em mosaicos, em seqüências de figuras e em seqüências numéricas, na escrita dos números, no cálculo mental, na multiplicação (por 10, 100, 1000, ... usando calculadora).
  • 10.
  • 11.
  • 13. 6º ao 9º anos Prossegue o trabalho com observação e expressão de padrões em diferentes situações, como no estudo de múltiplos e divisores.
  • 14. A generalização das regularidades observadas leva às fórmulas, nas quais letras representam quantidades variáveis.
  • 15. • Em situações contextualizadas, usam-se as expressões “depende de”, “varia com”, “é função de”. Exemplos: a área de um quadrado depende da medida de seu lado; o número de faces de uma pirâmide depende do número de lados da base. • A observação de regularidades é usada para atribuir significado à multiplicação de números negativos e às potências de expoente inteiro menor que 2.
  • 16. Inicia-se a construção de um outro significado para a álgebra: na resolução de problemas, quantidades desconhecidas são representadas por letras. Isso leva às equações e suas incógnitas. De início, essas equações são resolvidas com base nas operações inversas.
  • 17. Em um segundo momento, faz-se analogia com balança de dois pratos.
  • 18. Em momento adequado, com intensidade conveniente, são treinadas habilidades de cálculo escrito.
  • 19. • Dando continuidade à construção de significados para a álgebra, usam-se fórmulas e equações em situações contextualizadas (consumo de energia elétrica, índice de massa corpórea, tempo de queda de um corpo, período do pêndulo simples, divisão de lucros etc.)
  • 20. • Resultados gerais da geometria, das potências e dos radicais são expressos por meio de fórmulas. • Exemplos: s = 180º(n – 2) am × an = am+ n n(n − 3) d= 2
  • 21.
  • 22. • A álgebra é empregada na dedução de fórmulas como no cálculo de áreas, no teorema de Pitágoras, nas relações métricas no triângulo retângulo. • Sistematizam-se a resolução de equações e a dos sistemas de primeiro grau. • Iniciam-se o estudo das equações e o dos sistemas de segundo grau. • Explicita-se o conceito “físico” de função como variação e interdependência. • Exploram-se os gráficos das funções polinomiais de 1º e 2º graus.
  • 23.
  • 24.
  • 25. • Nesta proposta, o cálculo algébrico perde o posto de ator principal (que possui na abordagem tradicional) e passa a ser desenvolvido na medida em que é necessário à dedução de fórmulas e à resolução de problemas. Assim, produtos notáveis e casos de fatoração vão aparecendo aos poucos. Equações biquadradas e irracionais são apresentadas apenas como exemplificação de equações que não são de primeiro ou de segundo grau. A divisão de polinômios, nessa fase, sequer precisa mencionada.
  • 26. 1º ao 3º anos do ensino médio • Aprofundam-se os estudos das funções polinomiais de 1º e 2º graus. • Novas funções são apresentadas aos alunos: função exponencial; função logarítmica; funções periódicas. • Progressões aritméticas e geométricas são estudadas como funções. • Formaliza-se o conceito e classificam-se as funções. • Intensificam-se as aplicações do conceito de função em outras disciplinas.
  • 27. 3. O tratamento tradicional da álgebra O contato com a álgebra inicia-se por volta do 7º ano, intensificando-se nos dois anos seguintes. O foco é o desenvolvimento de habilidades de cálculo escrito mecânico. A resolução de problemas é secundária. Costumam ser ensinados os seguintes tópicos: • Expressões algébricas • Equações de 1º grau • Inequações de 1º grau • Sistemas de equações de 1º grau • Adição, subtração, multiplicação e divisão de polinômios
  • 28. • Produtos notáveis: (a + b)2, (a – b)2, (a + b)(a – b), (a + b)3 e (a – b)3 • Fatoração: fator comum, agrupamento, diferença de quadrados, trinômio quadrado perfeito, trinômio de 2º grau (caso particular), soma de cubos, diferença de cubos • MDC e MMC de polinômios • Simplificação e operações com frações algébricas • Equações de 2º grau: fórmula e relações entre coeficientes e raízes • Fatoração do trinômio de 2º grau • Equações fracionárias • Equações biquadradas • Equações irracionais
  • 29. • Sistemas de equações de 2º grau • Funções: plano cartesiano, domínio e imagem, gráfico • Função afim • Função quadrática • Inequações de 2º grau • No ensino médio, costuma-se dedicar um semestre do 1º ano ao estudos de funções: definição (como relação entre conjuntos); diagrama de flechas; domínio, contra domínio, conjunto imagem; classificação (injetora, sobrejetora, bijetora); função inversa; função produto; inequação produto, inequação quociente.
  • 30. • Após esses três anos, tais conteúdos passam a ser considerados pré-requisitos para o estudo de funções, logaritmos, progressões, matrizes, determinantes, sistemas lineares, números complexos, equações polinomiais, análise combinatória, estatística, probabilidade, matemática comercial e financeira, geometria métrica, geometria analítica, trigonometria, derivadas, ...
  • 31. 4. Críticas ao tratamento tradicional • A experiência vivida nas escolas tem mostrado que os alunos aprendem pouco dessa álgebra que lhes ensinamos. A maioria fracassa. • Há depoimentos interessantes, como o de C. G. Jung e o do matemático brasileiro L. Nachbin, que sinalizam uma das causas desse fracasso.
  • 32. • C. G. Jung assim se expressou sobre suas relações com a matemática escolar: O colégio me aborrecia. (...) A álgebra parecia tão óbvia para o professor, enquanto que para mim os próprios números nada significavam (...) A minha grande confusão era saber que as quantidades podiam ser substituídas por letras, que são sons (...) Com grande espanto descobri que ninguém entendia a minha dificuldade. (...) Reconheço que o professor se esforçava consideravelmente no sentido de me explicar a finalidade de singular operação que consiste em transpor em sons quantidades compreensíveis (...)
  • 33. O que mais me irritava era o princípio: “se a = b e se b = c, então a = c”. Tendo sido dado, por definição, que a é diferente de b, por conseguinte não pode ser igual a b, e ainda menos de c. Quando se trata de uma igualdade, diz-se que a = a, b = b etc. Mas dizer que a = b me parecia uma fraude evidente, uma mentira. Minha honestidade intelectual revoltava-se contra esses jogos inconseqüentes que me barravam o caminho à compreensão das matemáticas. (...)
  • 34. Foi penosamente, portanto, que me equilibrei nessa matéria, copiando as fórmulas algébricas cujo conteúdo permanecia misterioso para mim (...) As aulas de Matemática tornaram-se o meu horror e o meu tormento. (...) JUNG, C.G. Memórias, sonhos e reflexões. Rio de Janeiro, Editora Nova Fronteira, 1983.
  • 35. • Leopold Nachbin, reconhecido matemático brasileiro, assim registrou uma dificuldade sua com a álgebra: (...) Foi nesse estado psicológico de ser considerado um bom aluno, acima da média, que me tornei estudante do Ginásio Pernambucano, um dos melhores estabelecimentos de ensino secundário de Recife, na época. Ainda assim, logo no primeiro ano de Ginásio, tive um sério tropeço no estudo da Matemática, saindo-me mal em uma prova. Uma de minhas dificuldades de então consistia em não compreender o raciocínio de “por uma problema em equação”. (...) NACHBIN, L. Talento, criatividade e expressão. Anais do 5º Congresso Interamericano de Educação Matemática, 1979.
  • 36. • Estudos e práticas em Educação Matemática confirmam que, nesse tratamento tradicional, a álgebra carece de significado para os alunos. Um dos principais obstáculos à sua aprendizagem reside na total ausência de sentido dos cálculos algébricos.
  • 37.
  • 38. 5. Bibliografia BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares Nacionais: matemática. Brasília: SEF/MEC, 1998. DINIZ, M. I. de S. V.; SOUZA, E. R. de. Álgebra: das variáveis às equações e funções. São Paulo: CAEM/IME-USP, 1996. IMENES L. M.; LELLIS, M.; MILANI E. Coleção Conviver - Matemática: 1º ao 5º anos. São Paulo: Moderna, 2009. IMENES L. M.; LELLIS, M. Matemática 6º ao 9º anos. São Paulo: Moderna , 2010. JAKUBOVIC, J.; IMENES L. M.; LELLIS, M. Álgebra. Coleção Pra que serve Matemática? São Paulo: Atual, 1992. ______. Equação do 2º grau. Coleção Pra que serve Matemática? São Paulo: Atual, 1992. LINS, R. C.; GIMENEZ, J. Perspectivas em aritmética e álgebra para o século XXI. Campinas: Papirus, 1997.
  • 39. MASON, J.; GRAHAM, A.; PIMM, D.; GOWAR, N. Routes to/Roots of Algebra. London: The Open University, 1985 NCTM. Normas para o Currículo e a Avaliação em Matemática Escolar. Lisboa: APM, 1991. TINOCO L. A. A. (coord.) Construindo o conceito de função no ensino fundamental. Rio de Janeiro: Projeto Fundão/IM-UFRJ, 1996.