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Enéas Carneiro
Deputado Enéas Carneiro falando à Comissão da
Amazônia, em 2004
Deputado federal por São Paulo
Período 1 de fevereiro de 2003
até 6 de maio de 2007
Dados pessoais
Nome completo Enéas Ferreira Carneiro
Nascimento 5 de novembro de 1938
Rio Branco, Acre
Morte 6 de maio de 2007 (68 anos)
Rio de Janeiro
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Mãe: Mina Ferreira Carneiro
Pai: Eustáquio José Carneiro
Alma mater Escola de Medicina e Cirurgia
do Rio de Janeiro (atual Unirio)
Cônjuge Jamile Augusta Ferreira
(divorciado)
Selena Maria (divorciado)
Adriana Lorandi (divorciado)
Filhos Gabriela Guimarães Carneiro
Janete Ferreira Carneiro
Lígia Lorandi Ferreira Carneiro
Partido PRONA (1989-2006)
PR (2006-2007)
Religião Igreja Católica[1]
Profissão Médico cardiologista
Militar
Professor
Físico
Enéas Carneiro
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Enéas Ferreira Carneiro (Rio Branco, 5 de
novembro de 1938 — Rio de Janeiro, 6 de maio de
2007)[2] foi um polímata, militar, médico
cardiologista,[3] físico, matemático, professor, escritor e
político brasileiro.[4][5] É considerado o maior ícone do
conservadorismo nacionalista no Brasil,[6][7][8][9] e
como político, fundou o extinto Partido de
Reedificação da Ordem Nacional, o PRONA.[2][4] Foi
filiado a ele afiliado de 1989, sua fundação, até 2006,
quando ocorreu sua fusão com o Partido Liberal,
surgindo o Partido da República,[10] do qual foi filiado
de 2006 a 2007, ano de sua morte.
Em sua juventude, Enéas se interessou pela leitura dos
textos de Engels, que o tornou num entusiasta do
socialismo científico. Segundo suas próprias palavras,
ele sonhava com a União Soviética que emergia na
Guerra Fria, mas deixou de ser socialista pois, segundo
ele, "quando o Estado toma conta dos meios de
produção, a competição some, e satisfeitas as
necessidades básicas, como habitação, a sociedade
entra em letargia e não se desenvolve".[11]
Após se candidatar três vezes à Presidência da
República (1989, 1994 e 1998) e uma vez à prefeitura
de São Paulo (2000),[2] em 2002, foi eleito Deputado
Federal pelo estado de São Paulo, recebendo votação
recorde: mais de 1,57 milhão de votos, a segunda maior
votação já registrada no país.[12] Tornou-se muito
famoso em todo o Brasil a partir de 1989 (em sua
candidatura à Presidência da República daquele ano),
por seu bordão "Meu nome é Enéas!",[11] usado
sempre ao término de seus pronunciamentos no horário
eleitoral gratuito brasileiro.
Era conhecido por seu nacionalismo e oposição ao
neoliberalismo,[13] por ser contrário ao comunismo[14]
e por seu conservadorismo.[7][8][9] Seus
posicionamentos políticos são colocados por vezes na
extrema-direita,[6][15][16] porém o próprio Enéas
afirmou ser contrário a classificação esquerda-direita,
definindo-se como nacionalista, somente.[17][18][19]
Alguns críticos ainda tentaram associá-lo a uma espécie
Matemático
Autor
Político
Serviço militar
Anos de serviço 1959 - 1965
Graduação Sargento
Condecorações Medalha Marechal Hermes
de novo símbolo do Movimento Integralista, devido a
semelhanças entre opiniões do eleitorado do PRONA e
dos extintos partidos integralistas.[20]
Biografia
Carreira
Estudos e serviço militar
Carreira política
Candidaturas à presidência
Eleições de 1989
Eleições de 1994
Eleições de 1998
Candidatura à prefeitura de São Paulo
Candidatura a deputado federal e reeleição
Posições principais
Espectro político
Economia e geopolítica
Aborto, legalização das drogas e
homossexualidade
Forças Armadas e ditadura militar
Greve, parlamentarismo e pena de morte
Morte
Livros
Ver também
Referências
Enéas Ferreira Carneiro nasceu na cidade de Rio Branco, no estado do Acre, em 1938. Filho de Eustáquio
José Carneiro, barbeiro, e Mina Ferreiro Carneiro, dona de casa.[21] Perdeu o pai aos nove anos de idade,
sendo obrigado a trabalhar desde essa idade para sustentar a si e à sua mãe.[5] Quando nasceu, sua família
estava em condições de miséria. Mudou-se para Belém do Pará, com condições financeiras um pouco
melhores, onde morou em um barraco e tinha como alimentação farinha e café.[22]
Foi casado com Jamile Augusta Ferreira, que conheceu na Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro.
Enéas a conheceu quando estava lendo um livro de ciências exatas, sendo abordado por ela, interessada pela
leitura, posteriormente tornando-se sua namorada.[23] O casal teve uma filha, quando terminaram os estudos na
escola de medicina, chamada Janete. Cinco anos mais tarde teve outra filha chamada Gabriela com Selene
Maria, relacionamento que, como o anterior, não foi duradouro. Enéas, por volta de 1982, casou-se com a
promotora da auditoria militar, Adriana Lorandi. Com ela teve sua terceira filha, Lígia. O casal se separou pois
para criar o PRONA Enéas precisou se desfazer de muitos bens.[24] "Ela não aguentou. Torrei todo meu
patrimônio, uns imóveis e joias porque queria construir o PRONA".[23]
Índice
Biografia
Enéas quando tinha 6
meses de idade
Enéas quando era estudante
da Universidade do Estado
da Guanabara
Em 1958 iniciou seus estudos no Rio de Janeiro, na Escola de Saúde do
Exército. Em 1959 formou-se terceiro-sargento auxiliar de anestesiologia,
sendo primeiro lugar de sua turma.[5]
Em 1960 iniciou seus estudos na Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de
Janeiro.[5]
Em fevereiro de 1962, prestou exame vestibular para a Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras da Universidade do Estado da Guanabara (atual
UERJ), curso de licenciatura em matemática e física. Aprovado em primeiro
lugar. No mesmo ano iniciou atividade como professor destas disciplinas,
preparando alunos para vestibulares.[25]
Em 1965 formou-se médico pela supracitada Escola de Medicina e Cirurgia
do Rio de Janeiro, pedindo então baixa do Exército, após 8 anos de serviço
ativo no Hospital Central do Exército, onde auxiliou os médicos em mais de
5.000 anestesias, já tendo recebido a medalha Marechal Hermes.[5]
Em 1968 diplomou-se licenciado em Matemática e Física pela Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras da Universidade do Estado da Guanabara e
fundou o Curso Gradiente, pré-universitário, do qual foi diretor-presidente e
onde lecionou matemática, física, química, biologia e português.[5]
Em 1969 fez o curso de especialização em cardiologia na 6ª Enfermaria da
Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro e, a partir daí, foi integrado
como assistente naquele Serviço de Cardiologia.[5]
De 1973 a 1975 fez um mestrado em cardiologia na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Nesse período
ministrou também aulas de fisiologia e semiologia cardiovascular na mesma universidade. Em 1975 apresentou
a primeira versão de seu famoso curso O Eletrocardiograma, no Rio de Janeiro, mais tarde ministrado em São
Paulo (1983), Quito - Equador (1985) e novamente no Rio de Janeiro (1986), dessa vez como curso nacional,
ocorrido no Copacabana Palace.[5]
Apesar de ser referido como "Doutor Enéas", Enéas não defendeu uma tese de doutorado, recebendo este
título então por ser um médico e uma pessoa culta.[26] Seu título de mestre era o maior grau acadêmico de pós-
graduação que obteve.
Em 1976 defendeu sua dissertação de mestrado, "Alentecimento da Condução AV", e recebeu o título de
mestre em cardiologia pela UFRJ. Ainda em 1976 escreveu o livro O Eletrocardiograma, referência no
gênero.[5] Publicado em 1977 e reeditado em 1987 como O Eletrocardiograma: 10 anos depois, essa obra é
conhecida no meio médico como a "bíblia do Enéas".[27]
De acordo com Enéas, ele já trabalhou numa construção civil como apontador de obras, foi tradutor de inglês,
trabalhou em açougue e foi auxiliar de escritório.[28]
Carreira
Estudos e serviço militar
Carreira política
Enéas fundou, em 1989, o PRONA, lançando-se imediatamente candidato à presidência nas primeiras eleições
diretas do Brasil, após o período da ditadura militar. O seu tempo na propaganda eleitoral gratuita era de
quinze segundos.[29] Todavia, aliada a uma fala rápida e a um discurso inflamado e nacionalista (terminado
sempre por seu bordão: "Meu nome é Enéas"), fez com que o então desconhecido político angariasse mais de
360 mil votos,[2] colocando-o em 12º lugar entre 21 candidatos. A propaganda vinha sempre acompanhada
pela Sinfonia n.º 5 de Ludwig van Beethoven.
Lançou-se candidato nas eleições de 1994 com o tempo 1 minuto e 17 segundos no horário gratuito. Mesmo
sendo o PRONA um partido ainda sem expressão, o resultado surpreendeu os especialistas em política. Enéas
foi o terceiro mais votado, com mais de 4,6 milhões de votos (7%),[2][4] posicionando-se à frente de políticos
consagrados, como o então governador do Rio de Janeiro Leonel Brizola e o ex-governador de São Paulo
Orestes Quércia, ficando atrás apenas de Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.[4]
Em 1998, com 35 segundos disponíveis no horário eleitoral[30] — na soma total, um tempo menor do que em
1989 —, Enéas expôs seu discurso em que defendeu questões polêmicas como a construção da bomba
atômica, a ampliação do efetivo militar[4] e a nacionalização dos recursos minerais do subsolo brasileiro. Nas
eleições presidenciais daquele ano, foi o quarto colocado,[4] com um total de 1.447.090 votos.[2][4]
Segundo o candidato, sua entrada na vida política deve-se às reclamações de sua esposa, que estava saturada
de suas queixas à situação do país e aos políticos.[31]
Em 2000 candidatou-se à prefeitura de São Paulo, obtendo 3% dos votos,[2] e conseguiu reunir votos para a
eleição de sua candidata a vereadora Havanir Nimtz.
Em 2002 candidatou-se a deputado federal por São Paulo, obtendo a maior votação da história brasileira para
aquele cargo: cerca de 1,57 milhão de votos, recorde que permanecia não superado[12][2] até 2018, quando
Eduardo Bolsonaro obteve 1,8 milhão de votos.[32][33] Seu partido obteve votos suficientes para, através do
sistema proporcional, eleger mais cinco deputados federais, todos homens fundadores do partido,[34] para
atuação em Brasília (mesmo com votações inexpressivas, abaixo dos mil votos). Este episódio ficou marcado
pela polêmica de que alguns destes candidatos teriam mudado de colégio eleitoral de forma ilegal apenas para
serem eleitos pelo princípio da proporcionalidade, confiando nos votos conferidos ao partido através de Enéas.
Enéas também participou ativamente das eleições para prefeitos e vereadores em 2004, ajudando a eleger
vereadores em várias capitais, como Rio e São Paulo, e prefeitos em pequenas cidades.
Candidaturas à presidência
Eleições de 1989
Eleições de 1994
Eleições de 1998
Candidatura à prefeitura de São Paulo
Candidatura a deputado federal e reeleição
No início de 2006, Enéas passou por sérios problemas de saúde, uma pneumonia e uma leucemia mieloide
aguda, fazendo com que ele optasse por retirar sua emblemática barba, antes que a quimioterapia o fizesse.
Ainda em função de seus problemas de saúde, em junho de 2006 Enéas anunciou que desistiria de sua
candidatura à Presidência da República e que concorreria novamente à Câmara de Deputados. Na nova
campanha, mudou seu bordão para "Com barba ou sem barba, meu nome é Enéas". Foi reeleito com a quarta
maior votação no estado de São Paulo, atingindo 386 905 votos, cerca de 1,90% dos votos válidos no
estado.[4][35]
Após o primeiro turno das eleições presidenciais de 2006, seu partido, o PRONA, se funde com o PL e então
é fundado um novo partido, o Partido da República.
Enéas Carneiro se opôs a classificação esquerda-direita, dizendo que não via, "no mundo moderno, condição
para que se fale em esquerda e direita",[17][18] confirmando este pensamento em uma entrevista ao IstoÉ, ao
ser interrogado se acha a esquerda "burra". Em resposta político disse que "a discussão, ao meu ver, não é
mais entre esquerda e direita. É de um lado, a globalização; de outro, o Estado nacional soberano".[36]
Em um evento realizado na Universidade de São Paulo, Enéas foi indagado por "parecer" ser um conservador,
no que respondeu: “eu não pareço, eu sou conservador”. Definiu seu conservadorismo como “o respeito
àquilo que é clássico”, e o “clássico não é aquilo que é velho, clássico é aquilo que é eterno”.[7]
No programa especial do PRONA, o candidato criticou o estado mínimo, alegando que o pensamento de que
o estado deve ser o menor possível é "modernismo". Em seguida o candidato ataca a política de privatizações,
alegando que elas são "negociatas feitas para transferir o formidável patrimônio público para uma minoria
privilegiada de representantes legítimos do sistema financeiro internacional".[28]
Em seu livro Um Grande Projeto Nacional, Enéas critica várias privatizações, como a privatização da Vale e
das telecomunicações: "Sua alienação é inconstitucional. Não há valor para elas (as ações da empresa) e, se
houvesse, esse valor estaria acima de dois trilhões de dólares, e muito mais quando se levam em conta
cenários do comércio mundial diferentes do absurdo de hoje, em que não se dá valor às riquezas
naturais".[37]
Também em seu livro, Enéas critica o neoliberalismo, definindo-o como a liberdade absoluta. "A liberdade
absoluta leva a um verdadeiro massacre dos mais fracos pelos mais fortes", disse. Mais à frente, no mesmo
livro, Enéas alega que o estado defendido por ele e seus aliados é um estado forte, técnico e
intervencionista.[13]
Para ele, o Estado deve agir, sempre que necessário, como órgão interventor restabelecendo "a ordem, a
justiça, a igualdade de oportunidades e o direito ao trabalho, à moradia, à educação, à saúde, aos
transportes e à sadia necessidade de criação de riquezas, intervindo, se necessário, na produção e na
Economia como um todo".[38]
Em seu primeiro discurso parlamentar, Enéas levantava um brado contra o sistema financeiro internacional,
encontrando na questão bancária a questão central da qual todas as outras decorrem. Ele declarou,
categoricamente, que as potências hegemônicas neocolonialistas, carentes de suas necessidades básicas,
Posições principais
Espectro político
Economia e geopolítica
determinam que sejam privatizadas as estatais brasileiras, subtraindo-as, assim, do controle do Estado, "lídimo
representante do povo brasileiro", e continuando a obrigar ao Brasil que venda suas riquezas minerais sob
preços aviltados.[39]
Para o candidato, os Estados Unidos da América se encontravam sob a égide do sistema financeiro
internacional. Ele declarou que "não há nenhuma razão para se agir como se agiu contra o Afeganistão,
atingindo civis inocentes, como se está fazendo agora". Disse, ainda, que o Ministério da Defesa e as
autoridades militares deveriam acordar do "sono letárgico" em que estavam fazendo o povo mergulhar, para
que soubessem que, em um futuro próximo, poderia ser o Brasil no lugar do Iraque.[40]
Em vistas de entender o processo da invasão armada americana a um país "livre e soberano", "longe [...] de
representar uma preocupação com os destinos da humanidade, [...] e muito menos de significar apreço pelas
condições de liberdade e de democracia do povo iraquiano", Enéas remonta ao acordo de Bretton Woods de
1944, com a definição do dólar como moeda referência nas transações internacionais, garantida por um certo
equivalente em ouro depositado em Fort Knox. Após o rompimento das regras estabelecidas em Bretton
Woods por Richard Nixon em 1971, os Estados Unidos passam a ser a "Casa da Moeda do Mundo". Para
Enéas, a invasão do Iraque é fruto da adoção do euro como moeda de troca internacional por este país no ano
2000.
Enéas defendia ainda a suspensão unilateral do pagamento da dívida pública pelo Estado brasileiro. Para ele, a
fim de combater a França e a Alemanha, dois países passíveis de retaliar o Brasil, deveria se adotar a energia
da biomassa, gerando uma independência nacional do petróleo. Anos antes da formação do BRICS, Enéas
ainda assertava: "Tanto a China como a Rússia e a Índia, além de vários outros países, poderão ser excelentes
parceiros comerciais, no caso de retaliações advindas do império americano."[41]
O político também declarava-se contrário ao aborto e à legalização de drogas.[4] Ao referir-se, em entrevista,
ao aborto, Enéas disse que ele está dentro do projeto mundial neo-malthusiano, que visa diminuir a população
brasileira para que o território não possa ser defendido, em virtude da baixa natalidade. Completou afirmando
que o "aplauso ao homossexualismo" faz parte dessas políticas. Apesar de condenar a "ovação em torno do
homossexualismo", o político negou atacar a existência de homossexuais.[42] Devido às suas críticas ao que
ele considera como uma ovação ao homossexualismo, Enéas foi acusado várias vezes de ser homofóbico,
acusação que ele desmentiu em duas das entrevistas em que participou.[43][42]
Em um debate para a prefeitura de São Paulo, transmitido pela Rede Bandeirantes, Enéas foi criticado sobre
sua afirmação de que Lula teria assinado uma campanha de combate a guerra às drogas. Em resposta, Enéas
afirmou que um documento publicado pelo The New York Times mostra a assinatura de na campanha, cujo
organizador principal é George Soros, citado por Enéas como o verdadeiro dono da privatização da Vale.
Enéas, em crítica ao documento, definiu-se como sendo radicalmente contra a legalização das drogas, e
afirmou que é absolutamente imperdoável que um homem público ponha sua assinatura nisto.[44]
Na entrevista concedida ao jornal Tribuna da Imprensa, Enéas disse que defendia, no mínimo, triplicar o
efetivo das forças armadas para ter um braço armado do povo.[45] Na mesma entrevista, ao ser perguntado se
aumentar o efetivo das forças armadas não subjugaria o povo, disse que "o respeito às forças armadas foi uma
tônica não só de nossa população como de todas as outras", e depois afirmou que "no curto período em que
os generais governaram o país, com um governo muito ruim, agigantou o fosso que existia entre o Brasil e as
potências do atual G-7", referindo-se à ditadura militar de 1964.
Aborto, legalização das drogas e homossexualidade
Forças Armadas e ditadura militar
Enéas defendia a construção da bomba atômica. "Não para jogar em ninguém, mas para sermos respeitados".
Enéas afirmou à IstoÉ que isso permitiria ao país "conversar em condições de igualdade" com as potências
militares globais.[36]
Ao ser entrevistado no Roda Viva da TV Cultura, afirmou que "a greve é um direito inalienável do
trabalhador [...] isto é uma coisa, outra coisa é viver da greve", ao receber uma afirmação que insinuava que
o político era contra o ato.[46] Em outra entrevista, Enéas propôs uma greve geral por um dia, apelando a quem
tem capacidade de organizá-la, como forma de alertar os dirigentes da nação.[47]
No programa Tribuna Independente, ao ser indagado se o comunismo seria a solução, afirmou: "Não, não é. A
experiência histórica é o maior de todos os mestres" e que "o comunismo nem chegou a existir, o que existiu
foi o socialismo, a fase pré-comunista".
Em uma entrevista dada ao Programa Delas, Enéas Carneiro criticou o parlamentarismo. "Eles são uma fileira
enorme de medíocres lutando contra a liderança", afirmou o político, completando com a afirmação "eles são
uma fila de mentecaptos, cada um esperando sua vez de chegar ao poder".[48]
O político também se pronunciou a respeito da pena de morte, dizendo:
“ Como médico eu jamais poderia apoiar a pena de morte. Como estadista, visto que
isso é de uma seriedade extraordinária, faria uma consulta a população, medida
que já é prevista. Como homem, se eu visse uma criança sendo estuprada, tenho
certeza que nesse momento seria capaz de matar uma pessoa.[49] ”
Em 6 de maio de 2007, aos 68 anos, Enéas Carneiro faleceu em sua casa, vitimado pela leucemia mieloide
aguda, após ter desistido do tratamento quimioterápico e abandonado o hospital onde era tratado, o Hospital
Samaritano, por acreditar que seu tratamento não mais surtiria efeito. Seu corpo foi velado na manhã do dia 7
de maio no Memorial do Carmo (que fica no Cemitério São Francisco Xavier), e cremado, na tarde do mesmo
dia, no crematório da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. O último pedido de Enéas foi que sua
família jogasse suas cinzas na Baía de Guanabara.[2][50] Sua suplente na Câmara foi Luciana Castro de
Almeida (PR, candidata pelo PRONA), que conseguira apenas 3.980 votos na eleição de 2006.[51]
Enéas foi homenageado em uma passeata contra o aborto, em Brasília, no dia 8 de maio de 2007. Segundo o
Partido da República, o político era um dos organizadores do evento.[52]
Atualmente, um projeto de lei visa incluí-lo como herói da pátria e colocar seu nome no "Livro de Aço" do
Panteão da Pátria.[53]
O Eletrocardiograma (1977)
O Eletrocardiograma - 10 Anos Depois (1987) - Reedição comemorativa
Um Grande Projeto Nacional (1994) - Livro lançado pelo PRONA para a campanha
presidencial de 1994
O Brasil em Perigo (1996)
Greve, parlamentarismo e pena de morte
Morte
Livros
Um Grande Projeto Nacional (1998) - Livro lançado pelo PRONA para a campanha
presidencial de 1998
Conservadorismo brasileiro
Nacionalismo brasileiro
Política do Brasil
1. [1] (https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc
21079817.htm)
2. «Morre o deputado federal Enéas Carneiro»
(http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL
32252-5601,00.html). Portal G1. 6 de maio
de 2007. Consultado em 6 de maio de 2007
3. Biografia (1 de fevereiro de 2003).
«Conheça os Deputados» (http://www2.cam
ara.leg.br/deputados/pesquisa/layouts_depu
tados_biografia?pk=107993&tipo=0).
Câmara dos Deputados
4. Agência Câmara (6 de maio de 2007).
«Saiba mais sobre a vida de Enéas» (http://
www2.camara.gov.br/agencia/noticias/10255
8.html). Consultado em 11 de março de 2017
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partidodarepublica.org.br/partido/NOTICIAS
_REPUBLICANAS_2007/noticias_2007_54
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6. Fellet, João (7 de agosto de 2017). «O
retorno de Enéas, ícone da extrema-direita e
'herói' de Bolsonaro» (https://www.bbc.com/p
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Consultado em 1 de junho de 2019
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«ENÉAS CARNEIRO E O PRONA:
NACIONALISMO E CONSERVADORISMO
NO BRASIL PÓS-DITADURA MILITAR» (htt
p://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/dia-l
ogos/article/view/28682). Dia-Logos: Revista
dos alunos de Pós-graduação em História.
10 (2)
8. Ryff, Luiz Antonio (21 de julho de 1998).
«Campeão da rejeição, Enéas prega
moralidade» (https://www1.folha.uol.com.br/f
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S.Paulo. Consultado em 10 de abril de 2019
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«Nacionalista, Enéas Carneiro fez história
com bordão e apenas 15 segundos na TV»
(https://acervo.oglobo.globo.com/em-destaqu
e/nacionalista-eneas-carneiro-fez-historia-co
m-bordao-apenas-15-segundos-na-tv-21271
348). Acervo, jornal O Globo. O Globo.
Consultado em 10 de abril de 2019. "A
retórica conservadora de Enéas, que o
acompanhou até o fim da vida, trazia
similaridades com as ideologias autoritárias
da Europa nos anos 1930 (...) e, hoje,
encontra espaço na fala de líderes
ultraconservadores, como a francesa Marine
Le Pen, que disputa o segundo turno nas
eleições presidenciais na França."
10. «Folha Online - Brasil - Prona e PL se unem
e criam o Partido da República -
26/10/2006» (http://www1.folha.uol.com.br/fo
lha/brasil/ult96u85879.shtml).
www1.folha.uol.com.br. Consultado em 19
de março de 2017
11. Entrevista Dr. Enéas - Programa Questão de
Ordem - 1994
12. Com 1,35 mi de votos, quase bate recorde
para deputado federal (http://noticias.r7.com/
eleicoes-2010/noticias/com-1-35-mi-de-voto
s--quase-bate-recorde-para-deputado-federa
l-20101003.html)[ligação inativa]
13. «Um Grande Projeto Nacional (1998) -
Enéas Carneiro - Alta resolução» (https://pt.s
cribd.com/document/280341429/Um-Grande
-Projeto-Nacional-1998-Eneas-Carneiro-Alta
-resolucao). Scribd (em inglês). Consultado
em 19 de fevereiro de 2017
14. Dr. Enéas - Tribuna Independente - 1997 -
Rede Vida
15. «Entrevista - Revista Isto é» (http://web.archi
ve.org/web/20070312050202/br.geocities.co
m/eneaspresidente/istoe.html). 12 de março
de 2007. Consultado em 22 de março de
2017
16. «e a extrema-direita que quer aparecer» (htt
p://www.revistaforum.com.br/2015/07/28/bols
Ver também
Referências
onaro-e-a-extrema-direita-que-quer-aparece
r/). Portal Fórum. 28 de julho de 2015.
Consultado em 19 de março de 2017
17. «Enéas Carneiro» (https://pensador.uol.com.
br/frase/MTY4MTMwNw/). Pensador.
Consultado em 19 de fevereiro de 2017
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Poder - 1998 - TV Manchete - Jornalista
Carlos Chagas
19. «Folha de S.Paulo - Enéas quer retomar
estatais privatizadas - 20/04/98» (http://www
1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc20049818.htm)
. www1.folha.uol.com.br. Consultado em 19
de março de 2017
20. Puls, Mauricio (28 de agosto de 1994).
«Eleitor de Enéas tem perfil conservador;
Integralismo» (http://www1.folha.uol.com.br/f
sp/1994/8/28/caderno_especial/47.html).
Folha de S.Paulo. Consultado em 9 de maio
de 2019
21. «Conheça a biografia de Enéas Carneiro» (h
ttp://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI
1596390-EI7896,00-Conheca+a+biografia+d
e+Eneas+Carneiro.html). Terra
22. «Folha de S.Paulo - Cardiologista admira
Fidel - 16/10/1994» (http://www1.folha.uol.co
m.br/fsp/1994/10/16/brasil/43.html).
www1.folha.uol.com.br. Consultado em 19
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23. Juliana Lopes. «Ganhou um partido e
perdeu a mulher» (http://www.terra.com.br/ist
oegente/168/reportagens/eneas_carneiro.ht
m). Consultado em 21 de abril de 2017
24. «Folha de S.Paulo - Candidato tem 3 filhas
de mulheres diferentes - 28/8/1994» (http://w
ww1.folha.uol.com.br/fsp/1994/8/28/caderno
_especial/46.html). www1.folha.uol.com.br.
Consultado em 4 de março de 2017
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40. "Dr. Enéas em Brasília (2003-2006)",
discurso parlamentar de 19 de março de
2003 às 10:25, p. 17
41. "Dr. Enéas em Brasília (2003-2006)",
discurso parlamentar de 27 de março de
2003 às 16:36, p. 18-19
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Viva da TV Cultura,em 1994
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Completo - 1991
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- 05/1990
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politica_eneas_pol). Reuters. Consultado
em 6 de maio de 2007. Arquivado do original
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manchetes/manchetes_politica_eneas_pol)
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51. «Suplente de Enéas assume como
deputada» (http://g1.globo.com/Noticias/Polit
ica/0,,MUL33305-5601-8193,00.html). Portal
G1. 8 de maio de 2007. Consultado em 26
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52. «Enéas receberá homenagem em ato contra
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sil/fc0805200709.htm). Consultado em 19 de
fevereiro de 2017
53. Projeto de Lei n° 7699/2017 (http://www.cam
ara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitaca
o?idProposicao=2138858)

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  • 1. Enéas Carneiro Deputado Enéas Carneiro falando à Comissão da Amazônia, em 2004 Deputado federal por São Paulo Período 1 de fevereiro de 2003 até 6 de maio de 2007 Dados pessoais Nome completo Enéas Ferreira Carneiro Nascimento 5 de novembro de 1938 Rio Branco, Acre Morte 6 de maio de 2007 (68 anos) Rio de Janeiro Nacionalidade brasileiro Progenitores Mãe: Mina Ferreira Carneiro Pai: Eustáquio José Carneiro Alma mater Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro (atual Unirio) Cônjuge Jamile Augusta Ferreira (divorciado) Selena Maria (divorciado) Adriana Lorandi (divorciado) Filhos Gabriela Guimarães Carneiro Janete Ferreira Carneiro Lígia Lorandi Ferreira Carneiro Partido PRONA (1989-2006) PR (2006-2007) Religião Igreja Católica[1] Profissão Médico cardiologista Militar Professor Físico Enéas Carneiro Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Enéas Ferreira Carneiro (Rio Branco, 5 de novembro de 1938 — Rio de Janeiro, 6 de maio de 2007)[2] foi um polímata, militar, médico cardiologista,[3] físico, matemático, professor, escritor e político brasileiro.[4][5] É considerado o maior ícone do conservadorismo nacionalista no Brasil,[6][7][8][9] e como político, fundou o extinto Partido de Reedificação da Ordem Nacional, o PRONA.[2][4] Foi filiado a ele afiliado de 1989, sua fundação, até 2006, quando ocorreu sua fusão com o Partido Liberal, surgindo o Partido da República,[10] do qual foi filiado de 2006 a 2007, ano de sua morte. Em sua juventude, Enéas se interessou pela leitura dos textos de Engels, que o tornou num entusiasta do socialismo científico. Segundo suas próprias palavras, ele sonhava com a União Soviética que emergia na Guerra Fria, mas deixou de ser socialista pois, segundo ele, "quando o Estado toma conta dos meios de produção, a competição some, e satisfeitas as necessidades básicas, como habitação, a sociedade entra em letargia e não se desenvolve".[11] Após se candidatar três vezes à Presidência da República (1989, 1994 e 1998) e uma vez à prefeitura de São Paulo (2000),[2] em 2002, foi eleito Deputado Federal pelo estado de São Paulo, recebendo votação recorde: mais de 1,57 milhão de votos, a segunda maior votação já registrada no país.[12] Tornou-se muito famoso em todo o Brasil a partir de 1989 (em sua candidatura à Presidência da República daquele ano), por seu bordão "Meu nome é Enéas!",[11] usado sempre ao término de seus pronunciamentos no horário eleitoral gratuito brasileiro. Era conhecido por seu nacionalismo e oposição ao neoliberalismo,[13] por ser contrário ao comunismo[14] e por seu conservadorismo.[7][8][9] Seus posicionamentos políticos são colocados por vezes na extrema-direita,[6][15][16] porém o próprio Enéas afirmou ser contrário a classificação esquerda-direita, definindo-se como nacionalista, somente.[17][18][19] Alguns críticos ainda tentaram associá-lo a uma espécie
  • 2. Matemático Autor Político Serviço militar Anos de serviço 1959 - 1965 Graduação Sargento Condecorações Medalha Marechal Hermes de novo símbolo do Movimento Integralista, devido a semelhanças entre opiniões do eleitorado do PRONA e dos extintos partidos integralistas.[20] Biografia Carreira Estudos e serviço militar Carreira política Candidaturas à presidência Eleições de 1989 Eleições de 1994 Eleições de 1998 Candidatura à prefeitura de São Paulo Candidatura a deputado federal e reeleição Posições principais Espectro político Economia e geopolítica Aborto, legalização das drogas e homossexualidade Forças Armadas e ditadura militar Greve, parlamentarismo e pena de morte Morte Livros Ver também Referências Enéas Ferreira Carneiro nasceu na cidade de Rio Branco, no estado do Acre, em 1938. Filho de Eustáquio José Carneiro, barbeiro, e Mina Ferreiro Carneiro, dona de casa.[21] Perdeu o pai aos nove anos de idade, sendo obrigado a trabalhar desde essa idade para sustentar a si e à sua mãe.[5] Quando nasceu, sua família estava em condições de miséria. Mudou-se para Belém do Pará, com condições financeiras um pouco melhores, onde morou em um barraco e tinha como alimentação farinha e café.[22] Foi casado com Jamile Augusta Ferreira, que conheceu na Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro. Enéas a conheceu quando estava lendo um livro de ciências exatas, sendo abordado por ela, interessada pela leitura, posteriormente tornando-se sua namorada.[23] O casal teve uma filha, quando terminaram os estudos na escola de medicina, chamada Janete. Cinco anos mais tarde teve outra filha chamada Gabriela com Selene Maria, relacionamento que, como o anterior, não foi duradouro. Enéas, por volta de 1982, casou-se com a promotora da auditoria militar, Adriana Lorandi. Com ela teve sua terceira filha, Lígia. O casal se separou pois para criar o PRONA Enéas precisou se desfazer de muitos bens.[24] "Ela não aguentou. Torrei todo meu patrimônio, uns imóveis e joias porque queria construir o PRONA".[23] Índice Biografia
  • 3. Enéas quando tinha 6 meses de idade Enéas quando era estudante da Universidade do Estado da Guanabara Em 1958 iniciou seus estudos no Rio de Janeiro, na Escola de Saúde do Exército. Em 1959 formou-se terceiro-sargento auxiliar de anestesiologia, sendo primeiro lugar de sua turma.[5] Em 1960 iniciou seus estudos na Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro.[5] Em fevereiro de 1962, prestou exame vestibular para a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade do Estado da Guanabara (atual UERJ), curso de licenciatura em matemática e física. Aprovado em primeiro lugar. No mesmo ano iniciou atividade como professor destas disciplinas, preparando alunos para vestibulares.[25] Em 1965 formou-se médico pela supracitada Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, pedindo então baixa do Exército, após 8 anos de serviço ativo no Hospital Central do Exército, onde auxiliou os médicos em mais de 5.000 anestesias, já tendo recebido a medalha Marechal Hermes.[5] Em 1968 diplomou-se licenciado em Matemática e Física pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade do Estado da Guanabara e fundou o Curso Gradiente, pré-universitário, do qual foi diretor-presidente e onde lecionou matemática, física, química, biologia e português.[5] Em 1969 fez o curso de especialização em cardiologia na 6ª Enfermaria da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro e, a partir daí, foi integrado como assistente naquele Serviço de Cardiologia.[5] De 1973 a 1975 fez um mestrado em cardiologia na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Nesse período ministrou também aulas de fisiologia e semiologia cardiovascular na mesma universidade. Em 1975 apresentou a primeira versão de seu famoso curso O Eletrocardiograma, no Rio de Janeiro, mais tarde ministrado em São Paulo (1983), Quito - Equador (1985) e novamente no Rio de Janeiro (1986), dessa vez como curso nacional, ocorrido no Copacabana Palace.[5] Apesar de ser referido como "Doutor Enéas", Enéas não defendeu uma tese de doutorado, recebendo este título então por ser um médico e uma pessoa culta.[26] Seu título de mestre era o maior grau acadêmico de pós- graduação que obteve. Em 1976 defendeu sua dissertação de mestrado, "Alentecimento da Condução AV", e recebeu o título de mestre em cardiologia pela UFRJ. Ainda em 1976 escreveu o livro O Eletrocardiograma, referência no gênero.[5] Publicado em 1977 e reeditado em 1987 como O Eletrocardiograma: 10 anos depois, essa obra é conhecida no meio médico como a "bíblia do Enéas".[27] De acordo com Enéas, ele já trabalhou numa construção civil como apontador de obras, foi tradutor de inglês, trabalhou em açougue e foi auxiliar de escritório.[28] Carreira Estudos e serviço militar Carreira política
  • 4. Enéas fundou, em 1989, o PRONA, lançando-se imediatamente candidato à presidência nas primeiras eleições diretas do Brasil, após o período da ditadura militar. O seu tempo na propaganda eleitoral gratuita era de quinze segundos.[29] Todavia, aliada a uma fala rápida e a um discurso inflamado e nacionalista (terminado sempre por seu bordão: "Meu nome é Enéas"), fez com que o então desconhecido político angariasse mais de 360 mil votos,[2] colocando-o em 12º lugar entre 21 candidatos. A propaganda vinha sempre acompanhada pela Sinfonia n.º 5 de Ludwig van Beethoven. Lançou-se candidato nas eleições de 1994 com o tempo 1 minuto e 17 segundos no horário gratuito. Mesmo sendo o PRONA um partido ainda sem expressão, o resultado surpreendeu os especialistas em política. Enéas foi o terceiro mais votado, com mais de 4,6 milhões de votos (7%),[2][4] posicionando-se à frente de políticos consagrados, como o então governador do Rio de Janeiro Leonel Brizola e o ex-governador de São Paulo Orestes Quércia, ficando atrás apenas de Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.[4] Em 1998, com 35 segundos disponíveis no horário eleitoral[30] — na soma total, um tempo menor do que em 1989 —, Enéas expôs seu discurso em que defendeu questões polêmicas como a construção da bomba atômica, a ampliação do efetivo militar[4] e a nacionalização dos recursos minerais do subsolo brasileiro. Nas eleições presidenciais daquele ano, foi o quarto colocado,[4] com um total de 1.447.090 votos.[2][4] Segundo o candidato, sua entrada na vida política deve-se às reclamações de sua esposa, que estava saturada de suas queixas à situação do país e aos políticos.[31] Em 2000 candidatou-se à prefeitura de São Paulo, obtendo 3% dos votos,[2] e conseguiu reunir votos para a eleição de sua candidata a vereadora Havanir Nimtz. Em 2002 candidatou-se a deputado federal por São Paulo, obtendo a maior votação da história brasileira para aquele cargo: cerca de 1,57 milhão de votos, recorde que permanecia não superado[12][2] até 2018, quando Eduardo Bolsonaro obteve 1,8 milhão de votos.[32][33] Seu partido obteve votos suficientes para, através do sistema proporcional, eleger mais cinco deputados federais, todos homens fundadores do partido,[34] para atuação em Brasília (mesmo com votações inexpressivas, abaixo dos mil votos). Este episódio ficou marcado pela polêmica de que alguns destes candidatos teriam mudado de colégio eleitoral de forma ilegal apenas para serem eleitos pelo princípio da proporcionalidade, confiando nos votos conferidos ao partido através de Enéas. Enéas também participou ativamente das eleições para prefeitos e vereadores em 2004, ajudando a eleger vereadores em várias capitais, como Rio e São Paulo, e prefeitos em pequenas cidades. Candidaturas à presidência Eleições de 1989 Eleições de 1994 Eleições de 1998 Candidatura à prefeitura de São Paulo Candidatura a deputado federal e reeleição
  • 5. No início de 2006, Enéas passou por sérios problemas de saúde, uma pneumonia e uma leucemia mieloide aguda, fazendo com que ele optasse por retirar sua emblemática barba, antes que a quimioterapia o fizesse. Ainda em função de seus problemas de saúde, em junho de 2006 Enéas anunciou que desistiria de sua candidatura à Presidência da República e que concorreria novamente à Câmara de Deputados. Na nova campanha, mudou seu bordão para "Com barba ou sem barba, meu nome é Enéas". Foi reeleito com a quarta maior votação no estado de São Paulo, atingindo 386 905 votos, cerca de 1,90% dos votos válidos no estado.[4][35] Após o primeiro turno das eleições presidenciais de 2006, seu partido, o PRONA, se funde com o PL e então é fundado um novo partido, o Partido da República. Enéas Carneiro se opôs a classificação esquerda-direita, dizendo que não via, "no mundo moderno, condição para que se fale em esquerda e direita",[17][18] confirmando este pensamento em uma entrevista ao IstoÉ, ao ser interrogado se acha a esquerda "burra". Em resposta político disse que "a discussão, ao meu ver, não é mais entre esquerda e direita. É de um lado, a globalização; de outro, o Estado nacional soberano".[36] Em um evento realizado na Universidade de São Paulo, Enéas foi indagado por "parecer" ser um conservador, no que respondeu: “eu não pareço, eu sou conservador”. Definiu seu conservadorismo como “o respeito àquilo que é clássico”, e o “clássico não é aquilo que é velho, clássico é aquilo que é eterno”.[7] No programa especial do PRONA, o candidato criticou o estado mínimo, alegando que o pensamento de que o estado deve ser o menor possível é "modernismo". Em seguida o candidato ataca a política de privatizações, alegando que elas são "negociatas feitas para transferir o formidável patrimônio público para uma minoria privilegiada de representantes legítimos do sistema financeiro internacional".[28] Em seu livro Um Grande Projeto Nacional, Enéas critica várias privatizações, como a privatização da Vale e das telecomunicações: "Sua alienação é inconstitucional. Não há valor para elas (as ações da empresa) e, se houvesse, esse valor estaria acima de dois trilhões de dólares, e muito mais quando se levam em conta cenários do comércio mundial diferentes do absurdo de hoje, em que não se dá valor às riquezas naturais".[37] Também em seu livro, Enéas critica o neoliberalismo, definindo-o como a liberdade absoluta. "A liberdade absoluta leva a um verdadeiro massacre dos mais fracos pelos mais fortes", disse. Mais à frente, no mesmo livro, Enéas alega que o estado defendido por ele e seus aliados é um estado forte, técnico e intervencionista.[13] Para ele, o Estado deve agir, sempre que necessário, como órgão interventor restabelecendo "a ordem, a justiça, a igualdade de oportunidades e o direito ao trabalho, à moradia, à educação, à saúde, aos transportes e à sadia necessidade de criação de riquezas, intervindo, se necessário, na produção e na Economia como um todo".[38] Em seu primeiro discurso parlamentar, Enéas levantava um brado contra o sistema financeiro internacional, encontrando na questão bancária a questão central da qual todas as outras decorrem. Ele declarou, categoricamente, que as potências hegemônicas neocolonialistas, carentes de suas necessidades básicas, Posições principais Espectro político Economia e geopolítica
  • 6. determinam que sejam privatizadas as estatais brasileiras, subtraindo-as, assim, do controle do Estado, "lídimo representante do povo brasileiro", e continuando a obrigar ao Brasil que venda suas riquezas minerais sob preços aviltados.[39] Para o candidato, os Estados Unidos da América se encontravam sob a égide do sistema financeiro internacional. Ele declarou que "não há nenhuma razão para se agir como se agiu contra o Afeganistão, atingindo civis inocentes, como se está fazendo agora". Disse, ainda, que o Ministério da Defesa e as autoridades militares deveriam acordar do "sono letárgico" em que estavam fazendo o povo mergulhar, para que soubessem que, em um futuro próximo, poderia ser o Brasil no lugar do Iraque.[40] Em vistas de entender o processo da invasão armada americana a um país "livre e soberano", "longe [...] de representar uma preocupação com os destinos da humanidade, [...] e muito menos de significar apreço pelas condições de liberdade e de democracia do povo iraquiano", Enéas remonta ao acordo de Bretton Woods de 1944, com a definição do dólar como moeda referência nas transações internacionais, garantida por um certo equivalente em ouro depositado em Fort Knox. Após o rompimento das regras estabelecidas em Bretton Woods por Richard Nixon em 1971, os Estados Unidos passam a ser a "Casa da Moeda do Mundo". Para Enéas, a invasão do Iraque é fruto da adoção do euro como moeda de troca internacional por este país no ano 2000. Enéas defendia ainda a suspensão unilateral do pagamento da dívida pública pelo Estado brasileiro. Para ele, a fim de combater a França e a Alemanha, dois países passíveis de retaliar o Brasil, deveria se adotar a energia da biomassa, gerando uma independência nacional do petróleo. Anos antes da formação do BRICS, Enéas ainda assertava: "Tanto a China como a Rússia e a Índia, além de vários outros países, poderão ser excelentes parceiros comerciais, no caso de retaliações advindas do império americano."[41] O político também declarava-se contrário ao aborto e à legalização de drogas.[4] Ao referir-se, em entrevista, ao aborto, Enéas disse que ele está dentro do projeto mundial neo-malthusiano, que visa diminuir a população brasileira para que o território não possa ser defendido, em virtude da baixa natalidade. Completou afirmando que o "aplauso ao homossexualismo" faz parte dessas políticas. Apesar de condenar a "ovação em torno do homossexualismo", o político negou atacar a existência de homossexuais.[42] Devido às suas críticas ao que ele considera como uma ovação ao homossexualismo, Enéas foi acusado várias vezes de ser homofóbico, acusação que ele desmentiu em duas das entrevistas em que participou.[43][42] Em um debate para a prefeitura de São Paulo, transmitido pela Rede Bandeirantes, Enéas foi criticado sobre sua afirmação de que Lula teria assinado uma campanha de combate a guerra às drogas. Em resposta, Enéas afirmou que um documento publicado pelo The New York Times mostra a assinatura de na campanha, cujo organizador principal é George Soros, citado por Enéas como o verdadeiro dono da privatização da Vale. Enéas, em crítica ao documento, definiu-se como sendo radicalmente contra a legalização das drogas, e afirmou que é absolutamente imperdoável que um homem público ponha sua assinatura nisto.[44] Na entrevista concedida ao jornal Tribuna da Imprensa, Enéas disse que defendia, no mínimo, triplicar o efetivo das forças armadas para ter um braço armado do povo.[45] Na mesma entrevista, ao ser perguntado se aumentar o efetivo das forças armadas não subjugaria o povo, disse que "o respeito às forças armadas foi uma tônica não só de nossa população como de todas as outras", e depois afirmou que "no curto período em que os generais governaram o país, com um governo muito ruim, agigantou o fosso que existia entre o Brasil e as potências do atual G-7", referindo-se à ditadura militar de 1964. Aborto, legalização das drogas e homossexualidade Forças Armadas e ditadura militar
  • 7. Enéas defendia a construção da bomba atômica. "Não para jogar em ninguém, mas para sermos respeitados". Enéas afirmou à IstoÉ que isso permitiria ao país "conversar em condições de igualdade" com as potências militares globais.[36] Ao ser entrevistado no Roda Viva da TV Cultura, afirmou que "a greve é um direito inalienável do trabalhador [...] isto é uma coisa, outra coisa é viver da greve", ao receber uma afirmação que insinuava que o político era contra o ato.[46] Em outra entrevista, Enéas propôs uma greve geral por um dia, apelando a quem tem capacidade de organizá-la, como forma de alertar os dirigentes da nação.[47] No programa Tribuna Independente, ao ser indagado se o comunismo seria a solução, afirmou: "Não, não é. A experiência histórica é o maior de todos os mestres" e que "o comunismo nem chegou a existir, o que existiu foi o socialismo, a fase pré-comunista". Em uma entrevista dada ao Programa Delas, Enéas Carneiro criticou o parlamentarismo. "Eles são uma fileira enorme de medíocres lutando contra a liderança", afirmou o político, completando com a afirmação "eles são uma fila de mentecaptos, cada um esperando sua vez de chegar ao poder".[48] O político também se pronunciou a respeito da pena de morte, dizendo: “ Como médico eu jamais poderia apoiar a pena de morte. Como estadista, visto que isso é de uma seriedade extraordinária, faria uma consulta a população, medida que já é prevista. Como homem, se eu visse uma criança sendo estuprada, tenho certeza que nesse momento seria capaz de matar uma pessoa.[49] ” Em 6 de maio de 2007, aos 68 anos, Enéas Carneiro faleceu em sua casa, vitimado pela leucemia mieloide aguda, após ter desistido do tratamento quimioterápico e abandonado o hospital onde era tratado, o Hospital Samaritano, por acreditar que seu tratamento não mais surtiria efeito. Seu corpo foi velado na manhã do dia 7 de maio no Memorial do Carmo (que fica no Cemitério São Francisco Xavier), e cremado, na tarde do mesmo dia, no crematório da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. O último pedido de Enéas foi que sua família jogasse suas cinzas na Baía de Guanabara.[2][50] Sua suplente na Câmara foi Luciana Castro de Almeida (PR, candidata pelo PRONA), que conseguira apenas 3.980 votos na eleição de 2006.[51] Enéas foi homenageado em uma passeata contra o aborto, em Brasília, no dia 8 de maio de 2007. Segundo o Partido da República, o político era um dos organizadores do evento.[52] Atualmente, um projeto de lei visa incluí-lo como herói da pátria e colocar seu nome no "Livro de Aço" do Panteão da Pátria.[53] O Eletrocardiograma (1977) O Eletrocardiograma - 10 Anos Depois (1987) - Reedição comemorativa Um Grande Projeto Nacional (1994) - Livro lançado pelo PRONA para a campanha presidencial de 1994 O Brasil em Perigo (1996) Greve, parlamentarismo e pena de morte Morte Livros
  • 8. Um Grande Projeto Nacional (1998) - Livro lançado pelo PRONA para a campanha presidencial de 1998 Conservadorismo brasileiro Nacionalismo brasileiro Política do Brasil 1. [1] (https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc 21079817.htm) 2. «Morre o deputado federal Enéas Carneiro» (http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL 32252-5601,00.html). Portal G1. 6 de maio de 2007. Consultado em 6 de maio de 2007 3. Biografia (1 de fevereiro de 2003). «Conheça os Deputados» (http://www2.cam ara.leg.br/deputados/pesquisa/layouts_depu tados_biografia?pk=107993&tipo=0). Câmara dos Deputados 4. Agência Câmara (6 de maio de 2007). «Saiba mais sobre a vida de Enéas» (http:// www2.camara.gov.br/agencia/noticias/10255 8.html). Consultado em 11 de março de 2017 5. Brasil perde Dr. Enéas Carneiro (http://www. partidodarepublica.org.br/partido/NOTICIAS _REPUBLICANAS_2007/noticias_2007_54 5.html) 6. Fellet, João (7 de agosto de 2017). «O retorno de Enéas, ícone da extrema-direita e 'herói' de Bolsonaro» (https://www.bbc.com/p ortuguese/brasil-40833881). BBC Brasil. Consultado em 1 de junho de 2019 7. Lopes, Guilherme Esteves Galvão (2016). «ENÉAS CARNEIRO E O PRONA: NACIONALISMO E CONSERVADORISMO NO BRASIL PÓS-DITADURA MILITAR» (htt p://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/dia-l ogos/article/view/28682). Dia-Logos: Revista dos alunos de Pós-graduação em História. 10 (2) 8. Ryff, Luiz Antonio (21 de julho de 1998). «Campeão da rejeição, Enéas prega moralidade» (https://www1.folha.uol.com.br/f sp/brasil/fc21079817.htm). Folha de S.Paulo. Consultado em 10 de abril de 2019 9. Correa Lima, Natasha (28 de abril de 2017). «Nacionalista, Enéas Carneiro fez história com bordão e apenas 15 segundos na TV» (https://acervo.oglobo.globo.com/em-destaqu e/nacionalista-eneas-carneiro-fez-historia-co m-bordao-apenas-15-segundos-na-tv-21271 348). Acervo, jornal O Globo. O Globo. Consultado em 10 de abril de 2019. "A retórica conservadora de Enéas, que o acompanhou até o fim da vida, trazia similaridades com as ideologias autoritárias da Europa nos anos 1930 (...) e, hoje, encontra espaço na fala de líderes ultraconservadores, como a francesa Marine Le Pen, que disputa o segundo turno nas eleições presidenciais na França." 10. «Folha Online - Brasil - Prona e PL se unem e criam o Partido da República - 26/10/2006» (http://www1.folha.uol.com.br/fo lha/brasil/ult96u85879.shtml). www1.folha.uol.com.br. Consultado em 19 de março de 2017 11. Entrevista Dr. Enéas - Programa Questão de Ordem - 1994 12. Com 1,35 mi de votos, quase bate recorde para deputado federal (http://noticias.r7.com/ eleicoes-2010/noticias/com-1-35-mi-de-voto s--quase-bate-recorde-para-deputado-federa l-20101003.html)[ligação inativa] 13. «Um Grande Projeto Nacional (1998) - Enéas Carneiro - Alta resolução» (https://pt.s cribd.com/document/280341429/Um-Grande -Projeto-Nacional-1998-Eneas-Carneiro-Alta -resolucao). Scribd (em inglês). Consultado em 19 de fevereiro de 2017 14. Dr. Enéas - Tribuna Independente - 1997 - Rede Vida 15. «Entrevista - Revista Isto é» (http://web.archi ve.org/web/20070312050202/br.geocities.co m/eneaspresidente/istoe.html). 12 de março de 2007. Consultado em 22 de março de 2017 16. «e a extrema-direita que quer aparecer» (htt p://www.revistaforum.com.br/2015/07/28/bols Ver também Referências
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  • 10. Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Enéas_Carneiro&oldid=59162024" Esta página foi editada pela última vez às 19h52min de 25 de agosto de 2020. Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da Creative Commons; pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de utilização. 39. "Dr. Enéas em Brasília (2003-2006)", discurso parlamentar de 18 de fevereiro de 2003 às 20:06, p. 14 40. "Dr. Enéas em Brasília (2003-2006)", discurso parlamentar de 19 de março de 2003 às 10:25, p. 17 41. "Dr. Enéas em Brasília (2003-2006)", discurso parlamentar de 27 de março de 2003 às 16:36, p. 18-19 42. Dr.Enéas-Entrevista a Rede Vida-2006 43. Arquivo do Pânico - Entrevista de Enéas - Pânico na Jovem Pan - Janeiro. (2006).Entrevista (Rádio) 44. Dr. Enéas - Debate Prefeitura de São Paulo- 2000 45. «Entrevista- Tribuna da Imprensa» (http://we b.archive.org/web/20070312051046/br.geoci ties.com/eneaspresidente/tribuna.htm). 9 de fevereiro de 1998. Consultado em 19 de fevereiro de 2017 46. Entrevista de Dr.Enéas no programa Roda Viva da TV Cultura,em 1994 47. Entrevista Dr.Enéas-Alagoas-29/05/1995 48. Dr. Enéas Carneiro - Programa Delas - Completo - 1991 49. Entrevista Dr. Enéas Carneiro - Rio Urgente - 05/1990 50. Denise Luna (6 de maio de 2007). «Deputado Enéas Carneiro morre aos 68 anos de leucemia» (https://web.archive.org/ web/20070508142245/http://br.news.yahoo.c om/s/reuters/070506/manchetes/manchetes_ politica_eneas_pol). Reuters. Consultado em 6 de maio de 2007. Arquivado do original (http://br.news.yahoo.com/s/reuters/070506/ manchetes/manchetes_politica_eneas_pol) em 8 de maio de 2007 51. «Suplente de Enéas assume como deputada» (http://g1.globo.com/Noticias/Polit ica/0,,MUL33305-5601-8193,00.html). Portal G1. 8 de maio de 2007. Consultado em 26 de outubro de 2009 52. «Enéas receberá homenagem em ato contra aborto» (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/bra sil/fc0805200709.htm). Consultado em 19 de fevereiro de 2017 53. Projeto de Lei n° 7699/2017 (http://www.cam ara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitaca o?idProposicao=2138858)