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­UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Centro de Artes
Curso de bacharelado em Design Gráfico
DIANA LOPES PIRES
PELOTAS
2017
Sistema de sinalização urbana para
transporte público coletivo
da cidade de Pelotas
Orientadora: Drª Andréia Bordini
­UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Centro de Artes
Curso de bacharelado em Design Gráfico
Trabalho de Conclusão de Curso
DIANA LOPES PIRES
PELOTAS
2017
AGRADECIMENTOS
	 Aos meus pais que me proporcionaram esta oportunidade de crescimento
e por me incentivar a continuar lutando, mesmo que nos momentos mais difíceis.
	 Meus avós por me transmitirem segurança e sempre me esperarem com
um café ou sorvete.
	 À Andréia, minha orientadora e amiga que me ouviu, riu e chorou comigo,
e mesmo assim topou todas as minhas loucuras neste projeto.
	 Ao meu namorado que me trazia o gato, chocolate e chimarrão novinho,
pois sabia que era isso que eu tava precisando.
	 Ao pessoal da Gráfica do IFSul - câmpus Pelotas que tive a honra que
trabalhar e aprender durante esta caminhada e que aguentaram todas as minhas
crises de fome e ansiedade.
	 Ao Vinicius Andrade, meu colega e amigo, por me ajudar durante todo o
processo de construção e creditar seu trabalho ao meu projeto.
	 Aos amigos que me apoiaram e me entenderam nos momentos que tive
ausente.
RESUMO:
Este projeto propõe um sistema de sinalização como recurso de informação
para usuários do transporte público coletivo da cidade de Pelotas, que atenda
soluções para as necessidades de orientação e localização e limitações dos
usuários, antes e durante o embarque. Aborda-se a pesquisa no campo da
Sinalização, Sinalização urbana, Design Gráfico, Design de Informação, além de
análise de similares, análise da situação do sistema de sinalização da cidade,
geração de alternativas e desenvolvimento do sistema.
Palavras-chave: Design, Informação, Sinalização, Transporte público.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Análise taxonômica de similares
Figura 2: Análise taxonômica de tangíveis
Figura 3: Referências visuais
Figura 4: Análise denotativa
Figura 5: Mapa do metrô de Londres
Figura 6: Mapa da ciclorrota de São Paulo (Recorte)
Figura 7: Mapa da ciclovia unificada do Rio de Janeiro (Recorte)
Figura 8: Análise sincrônica do mobiliário urbano de Pelotas
Figura 9: Análise sincrônica de suportes
Figura 10: Análise estrutural glífica
Figura 11: Análise estrutural gráfica
Figura 12: Análise funcional glífica
Figura 13: Análise funcional gráfica
Figura 14: Análise morfológica gráfica da composição
Figura 15: Análise morfológica gráfica cromática
Figura 16: Análise estrutural glífica
Figura 17: Análise estrutural gráfica
Figura 18: Análise funcional glífica
Figura 19: Análise funcional gráfica
Figura 20: Análise morfológica gráfica da composição
Figura 21: Análise morfológica gráfica cromática
Figura 22: Análise estrutural glífica
Figura 23: Análise estrutural gráfica
Figura 24: Análise funcional glífica
Figura 25: Análise funcional gráfica
Figura 26: Análise morfológica gráfica da composição
Figura 27: Análise morfológica gráfica cromática
Figura 28: Espaço
Figura 29: Perfil do usuário
Figura 30: Ambiente
Figura 31: Produto
Figura 32: Mapa mental - Sistema de sinalização
Figura 33: Mapa mental - Conteúdo
Figura 34: Mapa mental - Geométrico
Figura 35: Esboço do totem
Figura 36: Totem
Figura 37: Grade de construção do totem
Figura 38: Estudo de zoneamento
Figura 39: A marca
Figura 40: Grade de construção da marca
Figura 41: Área de proteção da marca
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Figura 42: Exemplos de cores utilizadas no projeto
Figura 43: Pictograma da praça Coronel Pedro Osório
Figura 44: Pictograma do terminal
Figura 45: Pictograma das paradas de ônibus
Figura 46: Estrutura glífica do abrigo
Figura 47: Estrutura glífica do totem
Figura 48: Estrutura glífica do adesivo no local
Figura 49: Estrutura gráfica para o abrigo
Figura 50: Grade de construção da estrutura gráfica para o abrigo
Figura 51: Estrutura gráfica para o abrigo expandida
Figura 52: Detalhe da estrutura gráfica para o abrigo #1
Figura 53: Detalhe da estrutura gráfica para o abrigo #2
Figura 54: Detalhe da estrutura gráfica para o abrigo #3
Figura 55: Detalhe da estrutura gráfica para o abrigo #4
Figura 56: Estrutura gráfica para o totem
Figura 57: Grade de construção da estrutura gráfica para o totem
Figura 58: Estrutura gráfica para o totem expandida
Figura 59: Detalhe da estrutura gráfica para o totem #1
Figura 60: Detalhe da estrutura gráfica para o totem #2
Figura 61: Detalhe da estrutura gráfica para o totem #3
Figura 62: Detalhe da estrutura gráfica para o totem #4
Figura 63: Ilustração do totem com sinalização indicada
Figura 64: Breve comparação do totem com uma pessoa
Figura 65: Estrutura gráfica para o adesivo
Figura 66: Grade de construção da estrutura gráfica para o adesivo
Figura 67: Estrutura gráfica para o adesivo expandida
Figura 68: Detalhe da estrutura gráfica para o adesivo #1
Figura 69: Detalhe da estrutura gráfica para o adesivo #2
Figura 70: Simulação da estrutura gráfica proposta no abrigo
Figura 71: Simulação da estrutura glífica e gráfica do totem na parada
Figura 72: Simulação da estrutura gráfica do adesivo aplicado no local
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LISTA DE SIGLAS
ADG - Associação Designers Gráficos
ANTP - Associação Nacional de Transportes Públicos
CTCP - Consórcio de Transporte Coletivo de Pelotas
DENATRAN - Departamento Nacional de Trânsito
SETRP - Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviários de Pelotas
STT - Secretaria de Transporte e Trânsito
SUMÁRIO
1 FUNDAMENTAÇÃO
1.1 Mobilidade urbana
1.2 Transporte público coletivo em Pelotas
2 FOCO
2.1 Design ambiental para transporte público coletivo
2.2 Sinalização urbana para usuários de transporte público coletivo
3 DADOS
3.1 Análise taxonômica
3.2 Análise linguística
3.3 Análise desenhística
PREPARAÇÃO
ESQUENTAÇÃO
ILUMINAÇÃO
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
15
INTRODUÇÃO:
	 A ideia sobre o tema para este projeto surgiu de um trabalho da disciplina
de Design da Informação, onde foi desenvolvido um infográfico para uma
parada de ônibus nas proximidades da faculdade, local onde muitos estudantes
utilizam tanto para o transporte público coletivo quanto o transporte de apoio
da Universidade. A essência do trabalho era basicamente a mesma proposta para
este projeto - levar a informação aos usuários do transporte público coletivo.
	 Durante o desenvolvimento do trabalho, foram encontradas diversas
dificuldades quanto ao acesso a essa informação: não havia nada exposto
graficamente nas paradas de embarque de passageiros, em páginas via online
das empresas de ônibus ou do Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário
de Pelotas, como também nenhuma informação quanto a rota dos transportes,
logo a informação só era obtida a partir da boa vontade dos motoristas e
cobradores que operam os ônibus. Hoje, vivemos em uma realidade um pouco
diferente, há aplicativos mobiles que indicam a rota e horários dos ônibus, porém
ainda assim o usuário deverá estar conectado à internet e ter noções básicas
sobre a tecnologia para obter estas informações.
	 Esta dificuldade não é somente minha, mas sim de uma grande parcela
da população que procura o uso do transporte público coletivo que, por diversas
vezes, perde tempo por embarcarem em lotação com destino diferente do
escolhido ou por desembarcar em locais desconhecidos por não saberem a rota
do transporte.
	 Aliado com a convicção de que, a população bem informada é o
determinante para o bom desenvolvimento de uma cidade/estado/país, todo o
cidadão deve ter o direito ao acesso à informação que necessita. Do meu ponto
de vista o designer, como profissional da área, possui papel importante para
população de transmitir esta informação de forma que o receptor a absorva
com maior eficácia e, como cidadão, contribua com o crescimento da nação.
Vindo também de uma vivência minha de participar de uma Empresa Junior
da Universidade, que uma das características é oferecer à toda população o
conhecimento adquirido no âmbito universitário, pois esta contribui para que o
estudo seja garantido de forma gratuita.
	 Para reforçar o desenvolvimento deste projeto, eu ressalto a importância
do caráter social abordado no Código de Ética Profissional do Designer Gráfico,
que um dos deveres fundamentais é:
“Artigo 5º - No desempenho de suas funções, o Designer Gráfico deve:
1. Interessar-se pelo bem público e com tal finalidade contribuir com
seus conhecimentos, capacidade e experiência para melhor servir à
sociedade”. (AGD, 2014)
	 Diversos trabalhos acadêmicos abordam este tema, e serão vistos neste
projeto, analisam e geram alternativas para proporcionar conforto na hora em
que o passageiro necessita de informação. Este problema pode ser claramente
16
identificado como recorrente em diversas cidades, onde o profissional da área
deve procurar por melhorias em relação ao bom funcionamento do transporte
público coletivo.
	 Para o desenvolvimento desta pesquisa foi aplicado o método cientifico
de Phillips & Pugh (2005), divide-se em quatro capítulos: Teoria de Fundamento
onde entramos em contato com o problema e desenvolvemos dois grandes
temas relacionados ao projeto, com objetivo facilitar na inserção assunto;
imediatamente em Teoria de Foco, empenha-se em evidenciar a importância
e o desenvolvimento das bases projetuais; em seguida, Teoria de Dados, que
principia um levantamento e organização de informações que dão suporte à
parte prática do projeto; e por fim o capítulo da Contribuição, que estabelece a
prática do projeto.
	 Para o processo projetual da prática, iniciado na Teoria de Dados, foi
adaptado do Método e Processo Criativo de Gomes et al. (2011), utilizando-se das
seguintes fases: Preparação - no qual inicia-se a busca de soluções do problema
(análise linguística e desenhistica); Esquentação - voltamos ao problema
visualmente, com lampejos de soluções (Contribuição) e Iluminação - temos o
entendimento das relações entre meios e fins e das lacunas a serem completadas
(Manual de sinalização).
Objetivo Geral:
	 Desenvolver um sistema de sinalização com intuito de promover a
informação aos usuários do transporte público coletivo da cidade de Pelotas.
Objetivos Específicos:
	 - Compreender a sinalização urbana no âmbito do transporte público
coletivo;
	 - Analisar projetos de sinalizações similares;
	 - Elaborar informativo para o interior do transporte público coletivo;
	 - Projetar um sistema de sinalização que informe a população de forma
clara e concisa.
17
1 FUNDAMENTAÇÃO
1.1 Mobilidade urbana:
	 Segundo ANTP (2002), para uma melhor qualidade de vida nas cidades
brasileiras deve-se adotar medidas que garantam a acessibilidade para todos
os serviços, bens e oportunidades existentes. A mobilidade deve considerar
indivíduos que possuem necessidades de deslocamento, seja ele motorizado
(automóveis, táxis, ônibus, metrô) ou não motorizados (à pé, bicicletas, cavalos,
carroças), levando em conta o espaço urbano e sua complexidade.
	 Referente aos dados da Prefeitura Municipal de Pelotas (2014), são em
média 3.210.111 passageiros/mês, correspondente a 38.521.326 passageiros/ano
transportados pelo sistema de transporte público.
	 De acordo com dados do DENATRAN (2015), tem-se uma estimativa de
aproximadamente 3 (três) pessoas por automóvel em Pelotas. Com o número
elevado de automóveis na cidade, se faz necessária transformações em relação a
política de mobilidade que promova desenvolvimento urbano, aperfeiçoamento
de serviços e da gestão pública.
	 O transporte público coletivo desempenha um papel social, econômico,
urbanístico e ambiental relevante para a sociedade, ainda que este deva ser
um provedor responsável e eficaz da acessibilidade e mobilidade. Políticas de
integração entre este transporte e outros meios coletivos ou individuais são
parte fundamental para o bom funcionamento do trânsito, já que em diversas
vezes este sozinho não cobre todas as áreas da cidade. (NAPIERALA, 2010)
	 A locomoção por este meio é garantida por toda a população, não
havendo distinção de raça ou cor, sejam os indivíduos com alguma deficiência
ou não, habilitados ou não a dirigir, que possuem automóveis mas por conflitos
de horários ou rotas não há possibilidade do uso comum da família, independe
também de idade ou condição social. Com o uso deste meio é possível o acesso à
saúde, educação, moradia, comércio, cultura, lazer e emprego. (NAPIERALA, 2010)
	 Uma das alternativas para evitar congestionamentos seria o uso do
transporte público coletivo, pois tem capacidade de carregar mais passageiros
que um automóvel particular. O tempo e o dinheiro gasto com os veículos
parados na via acarreta na diminuição de produtividade da população, pois a
maioria dos usuários do transporte público coletivo utilizam este meio para o
deslocamento até o trabalho. (ANTP, 2002)
	 Medidas como: priorizar o uso do transporte coletivo em horários de pico,
corredores exclusivos, integrações com outros meios, melhorias de acesso aos
pontos de paradas e implantações de serviços de utilidade pública que facilitam
o entendimento do usuário na tomada de decisão, são essenciais para a melhoria
do desenvolvimento do sistema viário e contribuem para a qualidade de vida da
população. (ANTP, 2002)
	 O sistema viário usado de forma adequada tende a organizar a cidade de
18
forma eficiente. A fomentação do uso do transporte coletivo reduz a necessidade
de estacionamentos e investimentos em construções de vias, podendo então
realocar estes recursos em setores com maior relevância social. Tendo em vista
que só é possível ter políticas de incentivo ao uso, se o sistema for capaz de
garantir segurança e conforto à população. (NAPIERALA, 2010)
1.2 Transporte público coletivo em Pelotas:
	 O transporte coletivo rodoviário surgiu em meados da década de
50, com pouquíssimos automóveis na frota e o serviço cobria apenas alguns
bairros da cidade sem seguimento de horários e lotações, prejudicando o
bom funcionamento. Ao longo dos anos, foram surgindo novas empresas
que atendiam toda a extensão da cidade de Pelotas, com horários e lotações
regulamentadas. (SETRP, 2015)
	 Hoje as empresas estão unidas e dirigidas pelo CTCP (Consórcio de
Transporte Coletivo de Pelotas), entre as de maior expressão são: Santa Rosa,
Santa Silvana, Santa Maria, São Jorge, Laranjal, Conquistadora e Turf.
	 Diante de um número considerável de imigrantes na cidade Pelotas nos
últimos anos, não só por ser uma cidade turística mas também por ser um polo
universitário abrigando diversas universidades, se percebe a necessidade de uma
otimização do sistema de transporte público da cidade.
	 Investimentos de médio e longo prazo para planejamento e execução da
qualidade do sistema do transporte público são necessários para suportar uma
nova demanda de usuários. Há poucos registros quanto a uma efetivação de
mudanças ou de implantações de novas sinalizações na cidade, porém Pelotas já
se mostra preocupada com relação a melhorias.
	 Em 2016, transporte coletivo de Pelotas, por meio de licitação, passou
a ter 105 novos carros na frota e está adaptada para atender à acessibilidade.
O Governo, para acompanhar o desenvolvimento, está construindo corredores
exclusivos para ônibus, implantação de 200 novos abrigos, fiscalização e
entre outros, visando o avanço e qualidade em relação à mobilidade urbana.
(PREFEITURA MUNICIPAL DE PELOTAS, 2016)
	 Conforme o diretor de Transporte da Secretaria de Transporte e
Trânsito (STT), Paulo Osório, a frota atual conta com 210 carros, 105 novos
e 105 reaproveitados da antiga frota, sendo todos com pintura nova e com
identidade visual unificada. Estes veículos serão equipados com câmeras de
vídeo e bilhetagem eletrônica. A licitação determina que a idade média dos carros
não ultrapassem 6 anos, o que significa um progresso em relação à conforto e
segurança. (DIÁRIO DA MANHÃ, 2016)
19
2 FOCO
2.1 Design ambiental para transporte público coletivo:
Poloni (2011) aborda sobre a importância da informação nas paradas
do transporte, de forma clara e objetiva, a fim de facilitar e dar segurança ao
passageiro na tomada de decisão de qual rota escolher e informações contidas no
interior do transporte para ajudá-lo a se orientar na trajetória escolhida, com o
intuito de capacitar o cidadão.
Apresentado por D’Agostini e Gomes (2010), depois de estudos sobre
diferentes metodologias projetuais, dizendo que um sistema de sinalização que
atenda todas estas demandas se faz necessário ter cuidado em alguns pontos:
1. Estar consciente das condições do ambiente, no caso deste projeto
público, e assim entender sua extensão, construção, zonificação como também
tomar devidas precauções em relação a forma de exposição do projeto de
sinalização, prevendo ações do tempo, possíveis depreciações;
2. Ter cuidado para que a informação seja transmitida e entendida de
forma clara e direta, facilitando o usuário com a condução da tomada de decisão,
trazendo diretrizes de forma ergonômica e antropológica;
3. Deixar claro a função de cada elemento do sistema, seja de informar,
advertir, conduzir, ambientar, identificar, promover e/ou alertar o usuário e etc.;
4. Expressar a mensagem através da leitura gráfica, acessível para todos
os usuários com ou sem grau de instrução, com estudos de tipografias, cores,
pictogramas e layout, analisando os diferentes perfis de usuário deste transporte
e das diversas formas de comunicação;
5. Buscar suportes e materiais a fim de ter melhor durabilidade e que
harmonize com o sistema.
Cardoso e Scherer (2011) trazem em seu artigo Contribuição metodológica
em design de sinalização, algumas definições sobre design de sinalização que
ajudam no entendimento do projeto.
	 Para a Society of Environmental Graphic Design – SEGD (apud CARDOSO;
SCHERER, 2011),
“(...)dentro dos sistemas gráficos para ambientes, o processo de
sinalização pode ser definido como o planejamento, projeto e
especificação de elementos gráficos no ambiente construído ou natural.
Estes elementos são usados para comunicar informações específicas em
sistemas de identificação, informação, direção, interpretação, orientação,
regulamentação e ambientação”
Para a ADG (2000 apud CARDOSO; SCHERER, 2011), “o design
de sinalização procura otimizar, por vezes até viabilizar, a utilização e o
funcionamento de espaços, sejam eles abertos ou construídos”.
Segundo Velho (2006), em design da informação o profissional da área é
o agente transformador da informação em um modelo visual que permita a sua
20
compreensão e que em uma definição mais ampla é a seleção, organização e a
apresentação de uma informação a um público.
Sabe-se que os sistemas de sinalização já são parte do cotidiano da
população em outros ambientes, podendo ser facilmente identificado como
recurso de informação do local, e tem função de transmitir segurança na
circulação dos usuários.
Este projeto tende a contribuir com a esfera pública na medida que
proporciona uma informação que hoje, na cidade de Pelotas, é inexistente no
sentido gráfico e falho em outros meios de comunicação, trazendo um caráter
social ao projeto.
Para Design21 Social Design Network (2009 apud COSTA 2009),
´Design Social é aquele Design que engrandece o bem, onde o bom Design
é usado para um grande propósito. A rede crê que a real beleza do Design
implica no seu potencial de melhoraravida. Este potencial primeiramente
manifesta-se com uma série de decisões as quais resultam em uma série
de consequências. A prática do Design Social considera estas decisões
de grande valor, entendendo que cada passo no processo de Design é
uma escolha que se perpetua em nossa comunidade, no mundo e na vida
cotidiana. Estas escolhas são os resultados de ideias construídas, largas
discussões e, mais importante, o desejo de se fazer o bem. Design Social
é Design para todos nós´.(Design21 Social Network, 2009)
Para Pasmino (2007), “O design para a sociedade, consiste em desenvolver
produtos que atendam às necessidades reais específicas de cidadãos menos
favorecidos, social, cultural e economicamente; [...] ou com necessidades
especiais devido à idade, saúde, ou inaptidão.
21
2.2 Sinalização urbana para usuários de transporte público
coletivo:
D’Agostini e Gomes (2010) entende que é necessário atender as demandas
de orientação, identificação e regulamentação do espaço a ser sinalizado de
forma que a informação seja compreensível por todos.
Um sistema de sinalização urbana projetado a partir de um levantamento
de dados local que visa as necessidades dos usuários que já utilizam o transporte,
evita o hábito comum de pedir informações aos cobradores e motoristas,
otimizando ainda mais o andamento do sistema. Ter peças gráficas diante dos
olhos dos usuários não-habituados que circulam evita também à procura, muitas
vezes sem sucesso, na internet e por telefone.
	 No artigo Contribuição metodológica em design de sinalização é
explicado o papel do designer enquanto fornecedor de informação no campo da
sinalização:
Novas especializações no campo do design surgiram, no decorrer do
século XX, em resposta às enormes mudanças culturais e econômicas
que aconteceram na sociedade. Mais especificamente, o design gráfico
que trabalha com a informação, seja por meio da linguagem, da imagem
ou dos símbolos, desdobrou-se em vários caminhos, entre os quais a
sinalização. (CARDOSO et al, 2011)
	 Mas para que o sistema de transporte coletivo possa ser usado em toda a
sua eficácia, é necessário que o usuário tenha todas as informações disponíveis
de forma clara e concisa. Problemas de localização e orientação podem ser um
dos motivos ao não uso do transporte.
22
3 DADOS
3.1 Análise taxonômica:
	 A análise taxonômica, extraída de Gomes et al. (2011), tem por objetivo
identificar e classificar imagens e projetos que possuam características similares e
tangíveis em comum, bem como evidenciar as referências visuais que impulsionam o
projeto.
3.1.1 Similares:
	 A análise de similares permite organizar visualmente os objetos estudados
que fazem parte do mesmo grupo de classificação, possuam semelhanças em
comum com o projeto desenvolvido e são relevantes para a assimilação geral do
ambiente.
	 Para isto, foram utilizadas imagens de abrigos de ônibus que contenham algum
tipo de sinalização. Em Curitiba, que é referência em inovação no transporte público
coletivo com os abrigos em formas tubulares e com pequenas sinalizações. Em Porto
Alegre, um projeto do Estúdio Criativo de Comunicação Shoot The Shit “Que ônibus
passa aqui” é colaborativo, adesivos colados em abrigos e paradas são um incentivo
aos usuários à dividir o conhecimento das linhas de ônibus que passam no local. Em
Manaus, o projeto de sinalização tem intuito de fomentar o turismo na cidade em
decorrência á Copa do Mundo. Em Maceió, que houve um projeto de reestruturação
de locais onde há maior necessidade de sinalização por conta de um grande fluxo de
usuários. Em Florianópolis o abrigo possui, além da sinalização, uma fonte renovável
de energia que serve para os usuários carregarem seus aparelhos celulares.
Figura 1: Análise taxonômica de similares
Fonte: Autora
23
3.1.2 Tangíveis:
	 Assim como a análise de similares, a análise de tangíveis possibilita a
visualização de propostas projetuais cujas funções possuem proximidades com a
deste projeto, mas não necessariamente a mesma finalidade. Isto ajuda a ampliar
o conhecimento para além das limitações do campo de estudo e, que neste caso,
foram analisadas imagens de mapas.
	 Em Curitiba, é possível ver claramente a similitude dos mapas das
linhas de ônibus da cidade com o mapa do metrô de Londres. Em São Paulo, o
projeto de sinalização do metrô da PVDI Design se assemelha com o projeto de
Londres e o mapa das ciclorrotas propõe o mapeamento da cidade indicando
os melhores caminhos para os ciclistas sempre na mão correta e a indicação de
meios alternativos, bicicletários e outros. Em Londres, o mapa do metrô serviu de
inspiração para a maioria dos mapas que tem a proposta de informar o usuário
de forma simples e sem ter a preocupação em ser fiel com a distância geográfica.
No Rio de Janeiro, o mapa cicloviário unificado criado pela equipe do Transporte
Ativo, tem por objetivo fundir todos os mapas cicloviários para que auxilie nas
demandas de informação da cidade.
Figura 2: Análise taxonômica de tangíveis
Fonte: Autora
24
3.1.3 Referências visuais:
	 Referências visuais são uma coleta e organização de imagens cujo
conteúdo serve de orientação para o projeto através de características e
atributos físicos, previne as ideias difusas e conduz ao foco do processo criativo.
	 As imagens foram escolhidas com o propósito de progredir e
ilustrar as intenções em relação ao projeto. Objetivo do projeto é atingir a
contemporaneidade através de linhas retas, sobreposições, contraste de cor,
concomitante com aspectos ergonômicos e antropológicos, como também o
resgate à cultura e o cenário pelotense.
Figura 3: Referências visuais
Fonte: Autora
25
PREPARAÇÃO
	 As análises serão apresentadas em formato de relatório técnico (linguística
e desenhística), suprindo-se assim nesses itens a estrutura monográfica.
3.2 Análise Linguística:
	 Segundo Gomes et al. (2011), esta análise permite a visualização
preliminar e organiza informações que contribuem na preparação do projeto,
oferecendo uma facilidade para solução de problemas. Utilizando-se de
técnicas saussurianas, esta análise complementa a etapa de dados de forma a
potencializar o vocabulário verbal e visual.
3.2.1 Denotação:
	 A análise denotativa tem por objetivo enriquecer o vocabulário e sanar
dúvidas, por meio de pesquisa com termos que tenham ligação com o projeto.
Figura 4: Análise denotativa
Fonte: Autora
26
3.2.2 Conotação
	 A análise conotativa trata-se de uma revisão de projetos que tratam do
assunto relacionado ao tema e para isto, foram pesquisados mapas e sinalizações
que possuam caráter ergonômico e antropológico, não só no aspecto visual, mas
que são características propostas para o projeto.
3.2.2.1 Mapa do metrô de Londres
	 A criação deste mapa, pelo engenheiro Harry Beck, foi um divisor de
águas no universo da linguagem visual. Os projetos de mapas que buscam a
transmissão da informação de forma clara e objetiva utilizam-se deste estilo
esquemático e funcional inspirado no mapa do metrô de Londres.
Figura 5: Mapa do metrô de Londres
Fonte: http://mapa-metro.com/pt/Inglaterra/Londres/Londres-Underground-Mapa.htm
27
3.2.2.2 Ciclorrota de São Paulo
	 A Ciclorrota é um projeto de sinalização da Companhia de Engenharia
de Tráfego da cidade de São Paulo que tem por objetivo sinalizar o
compartilhamento de vias e a presença das bicicletas. Esta indica vias seguras e já
conhecidas por ciclistas mais experientes, instigando à redução da velocidade dos
demais transportes e o compartilhamento com os mesmos.
Figura 6: Mapa da ciclorrota de São Paulo (Recorte)
Fonte: http://vadebike.org/ciclorrotas/
28
3.2.2.3 Ciclovias unificadas do Rio de Janeiro
	 Este projeto é uma iniciativa do Transporte Ativo com o apoio do Rio
Capital da bicicleta, colaborativo e empenha-se em incluir pontos de interesse
de ciclista. O mapa conta com ciclovias, ciclofaixas, rotas compartilhadas,
bicicletários, oficinas, bombas de ar e bicicletas públicas, o objetivo é progredir
com o acesso a informação.
Figura 7: Mapa da ciclovia unificada do Rio de Janeiro (Recorte)
Fonte: http://ta.org.br/ciclorio
29
3.2.3 Sincrônica
	 A análise sincrônica serve para reconhecer o universo atual do segmento
onde está inserido, através de comparações e críticas, a fim de evitar reinvenções.
3.2.3.1 Mobiliário urbano
	 A cidade de Pelotas não possui uma unidade quanto ao tipo de mobiliário.
Os abrigos são postos de acordo com a carência, seja pela falta ou por estarem
danificados, sem necessidade de seguir um padrão. O aspecto comum é a
estrutura metálica, porém os demais materiais variam de acordo com o abrigo.
Em alguns há a presença de descanso ou suporte para sinalização, mas isto não é
uma regra.
Figura 8: Análise sincrônica do mobiliário urbano de Pelotas
Fonte: Autora
30
3.2.3.2 Suportes
	 Foram também averiguados os abrigos de ônibus da cidade que
detenham algum suporte para sinalização. Estes suportes, em sua maioria, estão
sendo utilizados para sinalizações comerciais e sinalizações viárias. Em poucos
casos, há em alguns abrigos o uso de sinalização voltado para o usuário que
utiliza o transporte público.
3.3 Análise desenhística:
	 Seguindo o método de Gomes et al. (2011), o conteúdo extraído desta
análise serve para a compreensão em detalhes estruturais, funcionais e
morfológicos do projeto a partir de seus aspectos glíficos (tridimensionais) e
gráficos (bidimensionais/configuração visual). Analisamos aqui projetos que
possuem por característica principal a proposta de um redesign ou um aditivo
para a sinalização existente, suprimindo carências e melhorando o acesso à
informação aos usuários do transporte público coletivo.
Figura 9: Análise sincrônica de suportes
Fonte: Autora
31
3.3.1 Projeto de sinalização em Porto Alegre
	 Para Poloni (2011), seu trabalho tem como objetivo geral
“Desenvolver o projeto de um sistema gráfico de informação para
orientação eficaz, autônoma e segura no uso das linhas de ônibus de
Porto Alegre para a distribuição em forma impressa e aplicação em
suporte físico.” (POLONI, 2011, p.10)
3.3.1.1 Estrutural
	 Na análise estrutural glífica foi analisado o mapa, suporte escolhido por
Poloni (2011) para ser o meio de sinalização mais eficaz, a fim de reconhecer
e compreender tipos e número dos componentes, subsistemas, princípios de
montagem, tipo de carcaça, cortes e vincos. Na parte gráfica, foram esmiuçados
os elementos gráficos visuais como cores, tipografias, pictogramas e ícones.
•	 Glífica
Figura 10: Análise estrutural glífica
Fonte: Autora
32
•	 Gráfica
Figura 11: Análise estrutural gráfica
Fonte: Autora
33
3.3.1.2 Funcional
	 Na análise funcional glífica são estudadas as questões práticas de uso,
desdobramento e estética, a fim de compreender a relação do projeto com o
usuário. Na análise gráfica são observadas as demandas de leiturabilidade,
visibilidade, contraste e movimento.
•	 Glífica
Figura 12: Análise funcional glífica
Fonte: Autora
34
•	 Gráfica
•	
•	
3.3.1.3 Morfológica
	 Na análise morfológica gráfica busca-se reconhecer e compreender a
estrutura formal (concepção formal) de um produto e sua composição, partindo
de elementos geométricos e suas transições, como também são minuciadas as
Figura 13: Análise funcional gráfica
Fonte: Autora
35
informações de acabamento cromático e tratamento das superfícies.
•	 Grafica da composição
	 Esta análise tem por objetivo identificar a interação entre elementos do
projeto gráfico.
Figura 14: Análise morfológica da composição
Fonte: Autora
36
	 Na figura 14, a ilustração (1) possui uma relação entre as formas
geométricas utilizadas e a escolha cromática auxilia no entendimento do texto
com a figura; na análise do esquema (2) somente alguns elementos geométricos
possuem relação na sua composição e em relação ao seu diagrama (3), somente
alguns elementos ilustrativos não possuem relação na sua composição.
•	 Gráfica cromática
	 Esta análise tem por finalidade demonstrar a harmonia e paleta cromática
do projeto gráfico.
Figura 15: Análise morfológica cromática
Fonte: Autora
37
3.3.2 Projeto de sinalização em Curitiba
	 O projeto de Appolinário (2014), busca oferecer ao usuário do transporte
público coletivo de Curitiba um sistema de sinalização que proporcione
autonomia e segurança na sua utilização, pois a atual local apresenta falhas de
informação.
3.3.2.1 Estrutural
	 Na análise estrutural glífica foi analisado o abrigo paralelo, um dos
suportes citados por Appolinário (2014) para ser o meio de sinalização mais
eficaz, a fim de reconhecer e compreender tipos e número dos componentes,
subsistemas, princípios de montagem, tipo de carcaça, cortes e vincos. Na parte
gráfica, foram esmiuçados os elementos gráficos visuais como cores, tipografias,
pictogramas e ícones do mapa situado na estrutura metálica traseira do mesmo.
•	 Glífica
Figura 16: Análise estrutural glífica
Fonte: Autora
38
•	 Gráfica
Figura 17: Análise estrutural gráfica
Fonte: Autora
39
3.3.2.2 Funcional
	 Na análise funcional glífica são estudadas as questões práticas de uso,
legibilidade, ergonomia e estética, a fim de compreender a relação do projeto com
o usuário. Na gráfica são observadas as demandas de leiturabilidade, visibilidade,
contraste e movimento.
•	 Glífica
	 Na figura 18 é expressado o momento em que o protótipo foi posto no
local, com isto, foi possível constatar a eficiência em grande parte do projeto
como a escolha cromática, tipográfica e layout.
Figura 18: Análise funcional glífica
Fonte: APPOLINÁRIO, 2014
40
•	 Gráfica
3.3.2.3 Morfológico
	 Na análise morfológica gráfica busca-se reconhecer e compreender a
estrutura formal (concepção formal) de um produto e sua composição, partindo
de elementos geométricos e suas transições, como também são minuciadas as
informações de acabamento cromático e tratamento das superfícies.
Figura 19: Análise funcional gráfica
Fonte: Autora
41
•	 Gráfica da composição
	 Esta análise tem por objetivo identificar a interação entre elementos do
projeto gráfico.
	 Na figura 20, foi analisado que a ilustração (1) possui uma relação entre
as formas geométricas utilizadas e a escolha cromática auxilia no entendimento
do texto com a figura; em relação ao esquema (2) os elementos geométricos
possuem relação entre si e no que diz respeito ao diagrama (3), somente alguns
elementos textuais não possuem relação na sua composição.
Figura 20: Análise morfológica da composição
Fonte: Autora
42
•	 Gráfica cromática
	 Esta análise tem por finalidade demonstrar a harmonia e paleta cromática
do projeto gráfico.
Figura 21: Análise morfológica cromática
Fonte: Autora
43
3.3.3 Projeto de redesenho do mapa de orientação e localização da
empresa Carris de Porto Alegre
	 O objetivo deste projeto é um redesenho do mapa das linhas do
transporte público de Porto Alegre. Segundo Macedo (2010), o mapa visa suprir
essa necessidade e melhorar a qualidade de vida das pessoas no que diz respeito
a otimizar o seu tempo na busca pela informação.
3.3.3.1 Estrutural
	 Na análise estrutural glífica foi analisado o mapa, o único suporte citado
por Macedo (2010) para ser o meio de sinalização mais eficaz, a fim de reconhecer
e compreender tipos e número dos componentes, subsistemas, princípios de
montagem, tipo de carcaça, cortes e vincos. Na parte gráfica, foram esmiuçados
os elementos gráficos visuais como cores, tipografias, ícones e pictogramas.
•	 Glífica
Figura 22: Análise estrutural glífica
Fonte: Autora
44
•	 Gráfica
Figura 23: Análise estrutural gráfica
Fonte: Autora
45
3.3.3.2 Funcional
	 Na análise funcional glífica são estudadas as questões práticas de uso,
legibilidade, ergonomia e estética, a fim de compreender a relação do projeto com
o usuário. Na gráfica são observadas as demandas de leiturabilidade, visibilidade,
contraste e movimento.
•	 Glífica
Figura 24: Análise funcional glífica
Fonte: Autora
46
•	 Gráfica
3.3.3.3 Morfológico
	 Na análise morfológica gráfica busca-se reconhecer e compreender a
estrutura formal (concepção formal) de um produto e sua composição, partindo
de elementos geométricos e suas transições, como também são minuciadas as
informações de acabamento cromático e tratamento das superfícies.
Figura 25: Análise funcional gráfica
Fonte: Autora
47
•	 Gráfica da composição
	 Esta análise tem por objetivo identificar a interação entre elementos do
projeto gráfico.
Figura 26: Análise morfológica da composição
Fonte: Autora
48
	 Na figura 26, observa-se que na ilustração (1) os elementos geométricos
possuem relação na sua composição e facilmente são identificados pela escolha
cromática; no esquema (2) do projeto os elementos geométricos possuem relação
entre si e em relação ao diagrama (3), somente em alguns elementos de texto não
possuem relação na sua composição.
•	 Gráfica cromática
	 Esta análise tem por finalidade demonstrar a harmonia e paleta cromática
do projeto gráfico.
Figura 27: Análise morfológica cromática
Fonte: Autora
49
ESQUENTAÇÃO
4 CONTRIBUIÇÃO
	 Neste processo são definidas as características que nortearão o projeto,
baseadas nas análises linguísticas e desenhísticas, como definição de ambiente,
reconhecimento do usuário, identificação da função de cada elemento do projeto,
expressão da mensagem de forma gráfica e a delimitação do suporte onde será
exposto o protótipo.
4.1 Ambiente
4.1.1 Espaço
	 O ambiente a ser atendido pelo projeto trata-se de um espaço público,
sem necessidade de identificação e de livre circulação de pessoas, sendo este o
território da cidade de Pelotas.
	 As paradas de ônibus da cidade de Pelotas não há um denominador
comum: algumas possuem abrigos com ou sem descanso, outras são identificadas
por sinalização viária (placa) e as demais não dispõem de qualquer sinalização.
Baseado na exploração do espaço, constatou-se a necessidade de solucionar os
problemas da falta de unidade do espaço e estabelecer uma uniformidade entre os
mobiliários. Nele serão analisados os abrigos existentes e possíveis lugares para a
aplicação de uma nova sinalização, como ilustrado a seguir:
Figura 28: Espaço
Fonte: Autora
50
4.1.2 Extensão
	 Em concordância com D’Agostini (2010), definimos aqui a zonificação
do ambiente a partir de habitats com o objetivo de compreender os diferentes
tipos de aspectos e necessidades. O mega habitat trata-se de todo o território
da cidade de Pelotas. Para quilo habitat identificamos como a extensão que
as empresas de transporte público coletivo percorrem na cidade de Pelotas,
com todas as linhas em funcionamento. O hecto habitat definimos que será
identificado por cada bairro da cidade. Por fim, o deca habitat é estabelecido que
será os abrigos já existentes na rota que será sinalizada. O interior do transporte
público coletivo desta linha também será sinalizado.
4.1.3 Temporal
	 De acordo com a característica temporal do projeto, este será disponível
com intuito de se tornar permanente até que as rotas mudem, tomando o devido
cuidado com o projeto para que seu conteúdo não se torne obsoleto.
4.1.4 Natureza
	 O mobiliário deste projeto será múltiplo quanto a sua natureza, para:
•	 Abrigo: parcialmente fechado, pois seu interior pode sofrer as intempéries do
tempo;
•	 Totem: aberto e deve-se ter bastante cuidado com o tipo de material
utilizado, pois o suporte será proposto neste projeto;
•	 Adesivo: não há necessidade de um material resistente pois estará protegida
das adversidades do clima no interior do transporte.
4.1.5 Utilização
	 Caracterizado como um ambiente de espera, pois o usuário permanece
por um determinado tempo.
•	 Abrigo: em alguns casos, possibilita o descanso do usuário, viabilizando nesta
sinalização mensagem mais textuais;
•	 Totem: não há possibilidade de descanso, propiciando ao suporte mensagens
mais pictóricas e esquemáticas;
•	 Adesivo: mesmo com a possibilidade de descanso no interior do ônibus, deve
conter uma mensagem mais pictórica e esquemática pois o tempo de espera é
curto nesta situação.
4.1.6 Distribuição
	 De acordo com as características construtivas do projeto, todos os
mobiliários existentes e propostos estão em mesmo plano.
51
4.1.7 Arquitetura
	 Utiliza-se da construção existente do abrigo e propõe-se que o totem
possua características Hi-tech com linhas sinuosas e orgânicas, buscando
harmonia entre o mobiliário urbano local e, por vezes, um contraste com a
arquitetura.
4.2 Usuário
	 Os usuários do transporte público coletivo e consequentemente da
sinalização são jovens, adultos e idosos, podendo estes serem deficientes físicos,
auditivos, visuais ou mentais. Para utilização desta sinalização, não haverá
distinção de gênero, classe social ou formação educacional, tendo cuidado para
que a informação seja transmitida de forma mais abrangente.
4.3 Informação
	 Neste projeto de sinalização, fica definido que deverá conter em todos
os mobiliários, segundo a classificação usada por D’Agostini (2010): placas
identificadoras, para que o usuário possa se localizar no ambiente; placas
direcionadoras que indicam as rotas do ambiente, onde o mesmo tenha
entendimento na tomada de decisão e as placas explicativas que darão o suporte
ao usuário para o conhecimento, de forma geral, do transporte público coletivo
da cidade.
4.4 Gráfico:
	 Em relação a mensagem visual da sinalização, esta será projetada com
elementos pictóricos, cromáticos e tipográficos a fim de que a informação seja
compreendida da sua totalidade.
4.5 Suporte:
4.5.1 Quantidade
	 Três suportes que formarão o sistema de sinalização: abrigo (já
existente), totem (proposto no projeto) e o interior do ônibus (para adesivagem).
Caracterizando uma multiplicidade de elementos disposto em mesmo espaço,
construindo uma comunicação coesa.
4.5.2 Interface
	 A transmissão da informação se dará, a princípio, de forma analógica, ou seja,
não haverá nenhum recurso eletrônico necessário para o acesso aos dados do sistema.
52
4.5.3. Estrutura
	 Em relação aos materiais empregados para proposta do projeto:
•	 Abrigo: simples, adaptado à sinalização utilizando a estrutura existente da
cidade;
•	 Totem: composta, pois não há totens na cidade com esta finalidade e ele será
proposto em sua totalidade;
•	 Adesivo: simples pois utilizará somente um único material.
4.5.4. Reprodução
	 Os materiais gráficos da sinalização serão produzidos por meio de
reprodução de adesivagem em material vinil para o abrigo, totem (este com
acabamento em laminação) e para a peça no interior do ônibus.
4.5.5 Mobilidade
	 Os suportes da sinalização proposta serão fixos, pois já é identificada a
necessidade de atender a demanda de informação no local.
4.5.6 Aproveitamento
	 Estes suportes possuem como característica ser reutilizável, caso
a sinalização se torne obsoleta este pode ser trocado por uma sinalização
atualizada, informativo da cidade, propagandas, etc.
4.5.7 Fabricação
	 Em relação ao modo de fabricação dos suportes, serão:
•	 Abrigo: reaproveitamento do local podendo sofrer alguns ajustes para para
acomodar a sinalização;
•	 Totem: construído, este será projetado desde sua estrutura física até a
gráfica;
•	 Adesivo: estruturado, de acordo com um planejamento de encaixes.
4.5.8 Disposição
	 Estes suportes do abrigo e do totem serão dispostos no chão do
ambiente, devendo então, a fixação desta estrutura ser projetada para mantê-la
de pé. Já o adesivo será disposto no vidro do interior do ônibus.
4.5.9 Fixação
	 Sua fixação será por meio de colagem em adesivagem vinil.
53
4.5.10 Manutenção
	 A manutenção será indefinida não determinando uma periodicidade,
podendo ser de acordo com alguma necessidade pontual. A revisão deverá ser
feita periodicamente devido vandalismo.
4.5.11 Material
	 O material utilizado para este projeto será o adesivo, estrutura metálica e
laminação para o totem.
4.5.12 Opacidade
	 Os materiais tem aspecto opaco, caracterizado por anular os reflexos de
luz do ambiente.
4.5.13 Iluminação
	 Não haverá uma iluminação própria do suporte, a luz projetada será a
iluminação do ambiente.
4.6 Lista de Requerimentos:
	 De acordo com Gomes et al. (2011), a lista de requerimentos tem por
objetivo restringir, especificar e considerar, a fim de cumprir uma solução
qualitativa e quantitativa para o problema e listar requisitos que devem ser
seguidos no projeto.
4.6.1 Requerimentos de uso:
•	 Praticidade: Buscar soluções que resultem em fácil e rápida compreensão do
usuário com a sinalização;
•	 Conveniência: Estruturar o layout de forma que o usuário não tenha dúvidas
na tomada de decisão;
•	 Segurança: Proporcionar limpidez das informações da sinalização;
•	 Manutenção: Recorrer à materiais que propiciem maior durabilidade;
•	 Reparo: Buscar materiais que sejam vendidos em Pelotas;
•	 Manipulação: Levar em conta as questões de leiturabilidade e legibilidade em
relação à distância;
•	 Antropometria: Adequar a sinalização em relação às dimensões do projeto
com o usuário;
•	 Ergonomia: Ter cuidado com tamanho de tipografias, pictogramas e cores;
•	 Percepção: Ser facilmente reconhecida a partir de uma unidade com o
transporte público coletivo local;
54
•	 Transporte: Ter o princípio de ser fixo no local, só havendo a possibilidade de
troca caso a rota se altere.
4.6.2 Requerimentos de função
•	 Mecanismos: Deve-se primar pelo impresso que dê clareza na leitura;
•	 Confiabilidade: Reduzir o risco da sinalização tornar-se obsoleta;
•	 Versatilidade: Possibilitar que os mobiliários, caso obsoletos, possam ser
destinados a sinalização comercial ou informativa;
•	 Resistência: Os mobiliários deverão suportar as intempéries do tempo;
•	 Acabamento: Devem primar pela funcionalidade e durabilidade.
4.6.3 Requerimentos estruturais
•	 Número de componentes: Devem constar os elementos básicos de uma
sinalização;
•	 Carcaça: Os materiais utilizados para proteger a sinalização deverão ser
transparentes e rígidos;
•	 União: A sinalização deverá ter unidade entre os mobiliários;
•	 Centro de gravidade: Proporcionar estabilidade dos mobiliários;
•	 Estruturabilidade: Estrutura simples, de modo à facilitar a montagem.
4.6.4 Requerimentos técnico-produtivos
•	 Bens de capital: A fase de impressão, construção e montagem deverá ser
terceirizada;
•	 Mão-de-obra: Qualificada;
•	 Modo de produção: a produção deve ser manufaturada;
•	 Normalização: Levar em consideração a adaptação da sinalização e o
aproveitamento do material;
•	 Estandardização: Modular, que facilite a reposição de peças;
•	 Pré-fabricação: Modelo a ser seguido para a produção;
•	 Layout: Não interferir no ciclo de produção dos mobiliários;
•	 Linha de produção: Impressão, corte, construção e montagem;
•	 Matérias-primas: Material para adesivagem vinil, estrutura plástica e metálica
reconhecíveis na cidade de Pelotas
•	 Tolerâncias: Para baixa tiragem, aconselhável uso de adesivagem em material
vinil;
•	 Controle de qualidade: A partir da legibilidade das tipografias e demais
elementos;
•	 Processo produtivo: Atender as normas e legislações da cidade;
•	 Transporte: O mobiliário deverá ser fixo;
•	 Embalagem: Não haverá embalagem;
•	 Embalar: Não haverá este processo;
55
•	 Custo de produção: Entender que quanto maior a complexidade do projeto,
maior será seu custo.
4.6.5 Requerimentos econômicos ou de mercado
•	 Demanda: uma unidade por mobiliário;
•	 Oferta: A quantidade de mobiliários é referente à quantidade de paradas;
•	 Preço: A sinalização é oferecida de forma gratuita;
•	 Meios de distribuição: Poderá, caso demanda, haver uma distribuição da
sinalização em forma de mapas de bolso;
•	 Canais de distribuição: A forma de adquirir esta informação é estar presente
nos locais onde estará posto a sinalização;
•	 Centro de distribuição: Não haverá venda;
•	 Empacotamento: Não haverá empacotamento;
•	 Propaganda: Não haverá propaganda;
•	 Preferência: A distinção entre a sinalização dos mobiliários se dará somente
nas informações locais;
•	 Ciclo de vida: Indeterminado;
•	 Competência: O espaço se destina à peças informativas, devendo apresentar
elementos de fácil compreensão.
4.6.6 Requerimentos formais
•	 Estilo: Ergonômico e antropológico;
•	 Unidade: Primar pela simplicidade da forma;
•	 Interesse: Promover o interesse através de tratamentos formais, como
contraste, ritmo e unidade;
•	 Equilíbrio: Oferecer uma simetria dinâmica;
•	 Superfície: Valorizar através de cor.
4.6.7 Requerimentos de identificação
•	 Impressão: Representação bidimensional e tridimensional;
•	 Situação: Demonstrar harmonia e objetividade.
4.6.8 Requerimentos legais
•	 Patente: Poderá ser patenteado;
•	 Norma: Deverá estar de acordo com a legislação vigente.
56
4.7 Painéis semânticos:
	 O painel semântico, segundo Gomes et. al. (2011), é dividido em três
aspectos: perfil de usuários, ambientes e produtos (objetos); serve para
organizar em forma de quadro as inspirações visuais com a finalidade de facilitar
a percepção de atributos conceituais e traduzi-los em formas gráficas, cores,
texturas, padronagens e etc.
4.7.1 Perfil do usuário
Figura 29: Perfil do usuário
Fonte: Autora
57
4.7.2 Ambiente
Figura 30: Ambiente
Fonte: Autora
58
4.7.3 Produto
4.8 Processo criativo:
4.8.1 Conceito
	 Para a geração do conceito realizou-se a técnica de mapas mentais com
sinônimos gráficos visuais e de texto extraídos de pesquisas já citadas neste
projeto.
	 Três mapas mentais foram criados a partir dos termos: “sistema de
sinalização” que deu origem ao conceito do projeto gráfico resultando em
“simplicidade e objetividade”; o segundo mapa seria “conteúdo” que ramifica-se
em questões e proposições para o desenvolvimento da parte gráfica e por último
“geométrico”, que são orientações de como será criado o mobiliário.
Figura 31: Produto
Fonte: Autora
59
Figura 32: Mapa mental - Sistema de sinalização
Fonte: Autora
60
Figura 33: Mapa mental - Conteúdo
Fonte: Autora
61
Figura 34: Mapa mental - Geométrico
Fonte: Autora
62
	 A partir do mapa mental “Geométrico”, que definiu conceitos para orientar
a criação do totem, foram traçados alguns esboços apresentados a seguir:
Figura 35: Esboço do totem
Fonte: Autora
63
4.8.1.1 Totem (criação)
	 Este fora criado com objetivo de orientar os usuários do transporte
público coletivo da cidade de Pelotas, como também permitir que os demais
pudessem identificar o local.
	 Partindo do conceito gráfico visual “geométrico” (apresentado no
mapa mental - figura 34) foi projetado o mobiliário. Suas dimensões são
2,15mx0,60mx0,025m. Para sua sustentação e fixação, uma estrutura tubular
metálica, presa ao chão, terá uma fissura em sentido vertical para o suporte
onde será alocada a sinalização. Este suporte será oriundo de uma forma simples
retangular, porém com leve curvatura em um dos vértices superiores, semelhante
à forma projetada na lateral o abrigo, devendo então despertar no usuário
a identificação da similitude entre os mobiliários. A fixação da sinalização no
mobiliário se dará por meio de laminação.
Segue a apresentação e a grade de construção do totem:
Figura 36: Totem
Fonte: Autora
2,15m
0,6m
64
Figura 37: Grade de construção do totem
Fonte: Autora
65
4.8.2 Zoneamento
	 Para determinar o zoneamento do mapa a ser sinalizado, foram utilizados
alguns parâmetros. Foi aplicado um raio de, no mínimo, 2km partindo da parada
de ônibus sinalizado (baseado no mapa original) , no entanto esta área tende a
sofrer deformações, resultando em elipses, pois o mapa desenvolvido possui
distorções cartográficas.
	 O ponto central do elipse deixa de ser a parada pois a preferência do
zoneamento é de priorizar expor ao máximo a visualidade das linhas que
intersetam a parada de ônibus e os principais pontos turísticos da cidade.
Figura 38: Estudo de zoneamento
Fonte: Autora
66
4.8.3 Naming
	 Para a escolha do nome do projeto foi realizado um brainstorm com
sinônimos que possam possivelmente corresponder ao sistema de sinalização da
cidade de Pelotas. Segue alguns dos nomes relacionados:
FacilitaBus
LocalizaBus
Viabiliza
Circula Pelotas
Acelera Pelotas!
SSTPC Pelotas
Ponto Exato
Caminho certo
Satolep no ponto
Pelotas no ponto!
Transporte tá na rua!
Pelotas Sinalizada
Pelotas Veiculada
Abre alas, Pelotas quer passar!
Capaz!
PelBus
Meu trajeto
	 Seguindo com o processo de escolha do naming diante das alternativas
estabelecidas, os nomes foram analisados em questões de neutralidade,
sonoridade, fácil pronúncia, memorização, veracidade e disponibilidade. Foi
definido o nome “Circula Pelotas”.
67
5 MANUAL DE SINALIZAÇÃO
ILUMINAÇÃO
69
5.1 Identidade visual
	 A identidade visual do projeto “Circula Pelotas” foi desenvolvida por
Vinicius Nunes Andrade, acadêmico de Design Gráfico da Universidade Federal de
Pelotas.
	 O logotipo Circula Pelotas foi desenhado a partir da tipografia Euclid
Flex, modificando pertinentemente alguns caracteres e utilizando seus features
de open type cria-se um logotipo em formato unicase. A opção por assinar
em caixa baixa e unicase (aonde letras maiúsculas e minúculas se misturam
possuindo o mesmo tamanho) se deu por conta do propósito do projeto, de ser
um auxílio ao grande público portanto a necessidade de ser mais íntimo, pessoal
e descontraído.
	 A assinatura visual é configurada somente em um logotipo isolado
(assim como as marcas Google, Sony, Samsung), sem acréscimos de acessórios
ou símbolos pela dispensabilidade de extensão gráfica que acabariam por
caracterizar mais enfeite do que necessariamente comunicar e informar.
Figura 39: A marca
70
5.1.1 Grade de Construção
	 A marca sofreu alteração no kerning para que a leitura mais agradável e
funcional, onde o x é 1/6 da largura da haste vertical de cada letra.
5.1.2 Área de proteção
	 Fica determinada como área de proteção, a medida do tipo “o” da própria
marca.
Figura 41: Área de proteção da marca
Figura 40: Grade de construção da marca
71
5.2 Tipografia
	 A “Encode Sans” é a família tipográfica utilizada nos textos projeto e na
sinalização proposta, pois atende os requisitos de legibilidade e leiturabilidade,
como também tem semelhança com a tipografia utilizada para a criação da
marca.
Encode Sans Regular
1234567890
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
abcdefghijklmnopqrstuvwxyz
!#&*$
Encode Sans Medium
1234567890
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
abcdefghijklmnopqrstuvwxyz
!#&*$
Encode Sans Bold
1234567890
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
abcdefghijklmnopqrstuvwxyz
!#&*$
Encode Sans Black
1234567890
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
abcdefghijklmnopqrstuvwxyz
!#&*$
72
5.3 Cor
	 As cores utilizadas para o projeto da sinalização demonstram proximidade
e empatia, mais sóbrias e menos puramente divertidas, que comunicam de
maneira informal porém responsável. Baseiam-se majoritariamente em cinza
90% para o background, branco para tipografias e marcas, cinza 60% para o
mapa.
	 As linhas possuem cores diversas, compostas por harmonias
complementares e análogas, devido a quantidade de linhas a serem sinalizadas.
Deve manter-se a cor da linha em qualquer mobiliário.
R: 255
G: 241
B: 0
C: 0%
M: 0%
Y: 100%
K: 0%
R: 255
G: 255
B: 255
C: 0%
M: 0%
Y: 0%
K: 0%
R: 128
G: 130
B: 132
C: 0%
M: 0%
Y: 0%
K: 60%
R: 64
G: 64
B: 65
C: 0%
M: 0%
Y: 0%
K: 90%
R: 35
G: 31
B: 32
C: 0%
M: 0%
Y: 0%
K: 100%
R: 203
G: 103
B: 40
C: 16%
M: 70%
Y: 100%
K: 4%
R: 152
G: 201
B: 60
C: 45%
M: 0%
Y: 100%
K: 0%
R: 86
G: 179
B: 228
C: 60%
M: 13%
Y: 0%
K: 0%
R: 180
G: 209
B: 125
C: 32%
M: 2%
Y: 66%
K: 0%
R: 68
G: 183
B: 100
C: 71%
M: 0%
Y: 83%
K: 0%
R: 181
G: 90
B: 162
C: 29%
M: 77%
Y: 0%
K: 0%
R: 202
G: 55
B: 38
C: 14%
M: 93%
Y: 100%
K: 5%
R: 126
G: 128
B: 189
C: 54%
M: 49%
Y: 0%
K: 0%
R: 244
G: 123
B: 78
C: 0%
M: 64%
Y: 74%
K: 0%
R: 42
G: 181
B: 115
C: 75%
M: 0%
Y: 75%
K: 0%
R: 0
G: 124
B: 80
C: 88%
M: 27%
Y: 84%
K: 14%
R: 40
G: 80
B:163
C: 93%
M: 72%
Y: 0%
K: 0%
R: 253
G: 219
B: 67
C: 1%
M: 11%
Y: 84%
K: 0%
MAPA
LINHAS LINHAS LINHAS LINHAS
LINHAS LINHAS LINHAS LINHAS
LINHAS LINHAS LINHAS LINHAS
MAPA MAPA
TERMINAL TERMINAL
MAPA
Figura 42: Exemplo de cores utilizado no projeto
73
5.4 Pictograma
	 Os pictogramas empregados no projeto tem como objetivo facilitar
o usuário a identificação do espaço. O mínimo de pictograma será utilizado,
pois o projeto prima pela simplificação de informações secundárias no mapa,
objetivando e proporcionando clareza ao sistema. Desenhos da autora.
•	 Praça Coronel Pedro Osório
•	 Terminais
•	 Paradas de ônibus
Figura 43: Pictograma da praça Coronel Pedro Osório
Figura 44: Pictograma do terminal
Figura 45: Pictograma das paradas de ônibus
74
5.5 Estrutura Glífica
	 A área destinada para para a sinalização varia de acordo com o mobiliário à
ser sinalizado:
5.5.1 Abrigo
	 A área atribuída para o abrigo será com as dimensões já definidas pelo
mesmo pois será adaptado ao mobiliário, de 1,68m x 0,95m na parte que está
localizada atrás do assento. O suporte de 1,18m x 0,48m na parte lateral do abrigo
será destinado à propaganda comercial e não sinalizado pelo projeto.
Figura 46: Estrutura glífica do abrigo
0,95m
1,68m
75
5.5.2 Totem
	 A área compreendida para a parte gráfica do totem será 1m x 0,40m de
acordo com o projeto do mobiliário proposto a seguir:
Figura 47: Estrutura glífica do totem
76
5.5.3 Adesivo
	 A área reservada para o adesivo será de 0,54m x 0,21xm para ser
posicionado no vidro interno do ônibus, podendo ser facilmente lido e sem
prejudicar a luminosidade do interior do transporte.
Figura 48: Estrutura glífica do adesivo no local
0,21m
0,54m
77
5.6 Estrutura gráfica
	 O mapa desenvolvido foi extraído do mapa original da cidade de Pelotas,
porém com algumas modificações. Este não segue sua estrutura com fidelidade
pois há distorções cartográficas, permitindo o endireitamento e alargamento de
vias para melhor visualização, como também a geometrização de quadras e vias
primando a simplificação e clareza.
	 Aqui serão apresentadas as estruturas formais do projeto a ser impresso.
5.6.1 Abrigo
Figura 49: Estrutura gráfica para o abrigo
Figura 50: Grade de construção da estrutura gráfica para o abrigo
78
Figura 51: Estrutura gráfica para o abrigo expandida
79
IDENTIFICAÇÃO DE ACORDO
COM O ENDEREÇO LOCAL
Figura 52: Detalhe da estrutura gráfica para o abrigo #1
80
MAPA COM DISTORÇÕES CARTOGRÁFICAS
INDICAÇÃO DO LOCAL DO USUÁRIO,
VIAS, TERMINAIS, LINHAS, PARADAS
E SENTIDO DA LINHA
Figura 53: Detalhe da estrutura gráfica para o abrigo #2
81
MARCA DO PROJETO
INFORMAÇÕES RELACIONADAS
AO MAPA
Figura 54: Detalhe da estrutura gráfica para o abrigo #3
82
INFORMAÇÕES RELACIONADAS
AO TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO
DA CIDADE DE PELOTAS
Figura 55: Detalhe da estrutura gráfica para o abrigo #4
83
5.6.2 Totem
Figura 56: Estrutura gráfica para o totem
84
Figura 57: Grade de construção da estrutura gráfica para o totem
Figura 58: Estrutura gráfica para o totem expandida
86
IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL
DE ACORDO COM O ENDEREÇO
Figura 59: Detalhe da estrutura gráfica para o totem #1
87
MAPA COM DISTORÇÕES CARTOGRÁFICAS
INDICAÇÃO DO LOCAL DO USUÁRIO,
DE VIAS, TERMINAIS, LINHAS, PARADAS
E SENTIDO DA LINHA.
Figura 60: Detalhe da estrutura gráfica para o totem #2
88
INFORMAÇÕES RELACIONADAS AO MAPA
Figura 61: Detalhe da estrutura gráfica para o totem #3
89
MARCA DO PROJETO
INFORMAÇÕES RELACIONADAS AO TRANSPORTE
PÚBLICO COLETIVO DA CIDADE DE PELOTAS
Figura 62: Detalhe da estrutura gráfica para o totem #4
90
Figura 63: Ilustração do totem
com sinalização indicada
91
Figura 64: Breve comparação do totem com pessoa
92
5.6.3 Adesivo
Figura 65: Estrutura gráfica para o adesivo
Figura 66: Grade de construção da estrutura gráfica para o adesivo
Figura 67: Estrutura gráfica
para o adesivo expandida
94
IDENTIFICAÇÃO DA LINHA SINALIZADA
INFORMAÇÕES RELACIONADAS À LINHA SINALIZADA
INDICAÇÃO DAS PARADAS E ENDEREÇOS DESTA LINHA
Figura 68: Detalhe da estrutura gráfica para o adesivo #1
Figura 69: Detalhe da estrutura gráfica para o adesivo #2
95
5.7 Simulação
	 Uma breve demonstração da aplicação do mapa no perímetro urbano
estudado, a fim de manifestar a exibição do projeto na prática.
5.7.1 Abrigo:
	 Simulação da estrutura gráfica do abrigo, feita da parada da Avenida
Bento Gonçalves, 3782 esquina com a Rua General Osório.
Figura 70: Simulação da estrutura gráfica proposta no abrigo
96
5.7.2 Totem
	 O totem foi projetado na sua totalidade a partir do mapa mental citado
no capítulo 4.8. Simulação da estrutura glífica e gráfica do totem na parada de
ônibus da Rua General Osório, 450 esquina com a Rua Dom Pedro II.
Figura 71: Simulação da estrutura glífica e gráfica do totem na parada
97
5.7.3 Adesivo
	 Simulação gráfica do adesivo aplicado no local, exemplificando a linha
1402 COHAB | Gotuzzo.
Figura 72: Simulação da estrutura gráfica do adesivo aplicado no local
98
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	 Este projeto teve como objetivo desenvolver um sistema de sinalização
para transporte público coletivo para a cidade de Pelotas, tendo em vista a
escassez de informação gráfica para esta finalidade. A fim de localizar, ambientar
e transmitir segurança ao usuário deste transporte para a sua tomada de decisão.
	 Utilizou-se para o projeto a estrutura de pesquisa do Phillips & Pugh
(2005) e do método de pesquisa do Gomes et al. (2011) para então a coleta de
informações importantes e pertinentes com o propósito de acrescentar e dar
início à prática. Partindo deste embasamento teórico e aplicado à realidade da
cidade de Pelotas, aliado ao conhecimento do ambiente e o perfil do usuário,
a parte prática do projeto foi desenvolvida com os requerimentos e definições
propostos no estudo.
	 O desfecho deste projeto teve como resultância a criação de uma
sinalização para o transporte público coletivo da cidade com três exemplos de
peças gráficas para a disposição do mobiliário, e também a proposta de um totem
como solução para as paradas de ônibus onde não há qualquer tipo de indicação.
	 A sinalização atingiu o seu objetivo na prática, tendo o layout simplificado
da forma, tanto na estrutura do mobiliário quanto nas peças gráficas, e
pragmático no desenvolvimento e apresentação da informação para o usuário e
demais.
	 Portanto a execução deste projeto em todo o território da cidade
seria extensa e demorada, devendo ter cuidado com as mudanças de rotas e
características do trânsito, porém de grande crescimento do conhecimento da
população.
99
REFERÊNCIAS
APPOLINÁRIO, Guilherme. Sinalização para Linhas de Ônibus e Curitiba.
Trabalho de Conclusão de Curso de Design Gráfico da Universidade Federal
do Paraná. Curitiba: UFPR, 2014.
BRITO, Andréia Bordini. Ampliação do vocabulário em Desenho Industrial:
considerações para o projeto de produto. Santa Maria: UFSM, 2004.
CARDOSO, Eduardo; SCHERER, Fabiano V.; SILVA, Régio P. da; SILVA, Tânia L.K.
da; TEIXEIRA, Fábio G. Contribuição metodológica em design de sinalização.
InfoDesign: Revista Brasileira de Design da Informação. [São Paulo], SBDI.
Vol. 8, n. 1, p. 10-30, 2011.
COSTA, Mario Bestetti. Contribuições do design social: como o design pode
atuar para o desenvolvimento econômico de comunidades produtivas de
baixa renda. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE DESIGN SUSTENTÁVEL (II SBDS), 2,
2009 São Paulo. Anais... São Paulo: Rede Brasil de Design Sustentável – RBDS,
2009. p. 5.
DUARTE, Fábio. Introdução à mobilidade urbana. 1ª ed. (ano 2007), 2ª reimpr./
Curitiba: Juruá, 2012. p. 57-61.
D’AGOSTINI, Douglas; GOMES, Luiz Antonio Vidal de Negreiro. Design de
Sinalização: planejamento, projeto & desenho. Porto Alegre: Editora
UniRitter, 2010. p. 223.
GOMES et. al. Método e Processo Criativo. Santa Maria: Schds, 2011.
NAPIERALA, Hieronim. Um modelo de otimização de redes troncais de
transporte público urbano de passageiros. Cascavel: Edunioeste, 2010. p. 27-
31.
MACEDO, Luiza Ferreira de. Projeto de redesenho do mapa de orientação e
localização da empresa Carris de Porto Alegre. Porto Alegre: UniRitter, 2010.
PASMINO, Ana Verónica. Uma reflexão sobre Design Social, Eco Design e
Design Sustentável. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE DESIGN SUSTENTÁVEL, 1,
2007, Curitiba. Anais... Curitiba, 2007. p. 3.
PHILLIPS, Estelle M.; PUGH, Derek S. How to get a PhD A handbook for
students and their supervisors. 4. ed. Inglaterra: Open University Press, 2005.
100
POLONI, Julia Wagner. Sistema de informação para as linhas de ônibus de
Porto Alegre. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Universidade
do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2011. Disponível em <http://hdl.handle.
net/10183/36812>. Acessado em: 23 de setembro de 2015.
Revistas dos Transportes Públicos - ANTP. Ano 24, n. 96, set 2002, 3º trimestre. p.
7-18.
VELHO, Ana Lucia Oliveira. Sinalizar é comunicar a informação a alguém, em
determinado espaço. 7º Congresso de Pesquisa e Desenvolvimento em Design.
Paraná. 2006.
•	 Sites:
Abrigo de ônibus em Curitiba. Disponível em <https://www.urbs.curitiba.pr.gov.
br/>. Acessado em: 29 de março de 2016.
ADG Brasil - Associação dos Designers Gráficos. Disponível em <http://www.adg.
org.br>. Acessado em: 27 de setembro de 2015.
CittaMobi. Disponível em <http:// http://www.cittamobi.com.br>. Acessado em: 29
de novembro de 2016.
DENATRAN - Departamento Nacional de Trânsito. Disponível em <http://www.
denatran.gov.br>. Acessado em: 24 de setembro de 2015.
Mapa cicloviário unificado do Rio de Janeiro. Disponível em <http://
cidadeemmovimento.org/mapa-cria-solucoes-para-ciclistas-cariocas/>.
Acessado em 29 de março de 2016.
Mapa de ciclorrotas em São Paulo. Disponível em <http://vadebike.org/2011/11/
entenda-melhor-o-mapa-das-ciclorrotas-de-sao-paulo/>. Acessado em 29 de
março de 2016.
Mapa de metrô de Londres. Disponível em <http://mapa-metro.com/pt/
Inglaterra/Londres/Londres-Underground-Mapa.htm>. Acessado em: 29 de
março de 2016.
Parada de Florianópolis. Disponível em <http://www.deolhonailha.com.br/
florianopolis/noticias/ponto-de-onibus-ecossustentavel-com-energia-solar.
html>. Acessado em: 29 de março de 2016.
PRATI. Disponível em: <http://http://www.pratipelotas.com.br/> Acessado em: 14
de fevereiro de 2017.
101
Prefeitura Municipal de Pelotas. Disponível em <http://www.pelotas.rs.gov.br>.
Acessado em: 24 de setembro de 2015.
Projeto de redesenho do mapa de orientação e localização da empresa Carris de
Porto Alegre. Disponível em <https://sinalizarblog.com/2012/08/09/mapa-porto-
alegre/> . Acessado em: 07 de junho de 2016.
Projeto de sinalização do metrô de São Paulo. Disponível em <http://www.pvdi.
com.br/projetos/sinalizacao/metroSP.php>. Acessado em: 29 de março de 2016.
Que ônibus passa aqui - Porto Alegre. Disponível em <http://www.shoottheshit.
cc/qopa/>. Acessado em: 29 de março de 2016.
SETRP - Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Pelotas. Disponível
em <http://www.setrp.com.br>. Acessado em: 24 de setembro de 2015.
Sinalização em parada de ônibus do Maceió. Disponível em <http://www.maceio.
al.gov.br/smtt/noticias/paradas-de-onibus-no-centro-ganham-placas-de-
sinalizacao/>. Acessado em : 29 de março de 2016.
Sinalização turística em Manaus. Disponível em <http://www.manaus.am.gov.
br/2014/04/29/manaus-comeca-a-receber-sinalizacao-turistica/>. Acessado em:
29 de março de 2016.

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Circula Pelotas - sistema de sinalização urbana para transporte público coletivo da cidade de pelotas

  • 1. ­UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS Centro de Artes Curso de bacharelado em Design Gráfico DIANA LOPES PIRES PELOTAS 2017
  • 2.
  • 3. Sistema de sinalização urbana para transporte público coletivo da cidade de Pelotas Orientadora: Drª Andréia Bordini ­UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS Centro de Artes Curso de bacharelado em Design Gráfico Trabalho de Conclusão de Curso DIANA LOPES PIRES PELOTAS 2017
  • 4.
  • 5. AGRADECIMENTOS Aos meus pais que me proporcionaram esta oportunidade de crescimento e por me incentivar a continuar lutando, mesmo que nos momentos mais difíceis. Meus avós por me transmitirem segurança e sempre me esperarem com um café ou sorvete. À Andréia, minha orientadora e amiga que me ouviu, riu e chorou comigo, e mesmo assim topou todas as minhas loucuras neste projeto. Ao meu namorado que me trazia o gato, chocolate e chimarrão novinho, pois sabia que era isso que eu tava precisando. Ao pessoal da Gráfica do IFSul - câmpus Pelotas que tive a honra que trabalhar e aprender durante esta caminhada e que aguentaram todas as minhas crises de fome e ansiedade. Ao Vinicius Andrade, meu colega e amigo, por me ajudar durante todo o processo de construção e creditar seu trabalho ao meu projeto. Aos amigos que me apoiaram e me entenderam nos momentos que tive ausente.
  • 6.
  • 7. RESUMO: Este projeto propõe um sistema de sinalização como recurso de informação para usuários do transporte público coletivo da cidade de Pelotas, que atenda soluções para as necessidades de orientação e localização e limitações dos usuários, antes e durante o embarque. Aborda-se a pesquisa no campo da Sinalização, Sinalização urbana, Design Gráfico, Design de Informação, além de análise de similares, análise da situação do sistema de sinalização da cidade, geração de alternativas e desenvolvimento do sistema. Palavras-chave: Design, Informação, Sinalização, Transporte público.
  • 8.
  • 9. LISTA DE FIGURAS Figura 1: Análise taxonômica de similares Figura 2: Análise taxonômica de tangíveis Figura 3: Referências visuais Figura 4: Análise denotativa Figura 5: Mapa do metrô de Londres Figura 6: Mapa da ciclorrota de São Paulo (Recorte) Figura 7: Mapa da ciclovia unificada do Rio de Janeiro (Recorte) Figura 8: Análise sincrônica do mobiliário urbano de Pelotas Figura 9: Análise sincrônica de suportes Figura 10: Análise estrutural glífica Figura 11: Análise estrutural gráfica Figura 12: Análise funcional glífica Figura 13: Análise funcional gráfica Figura 14: Análise morfológica gráfica da composição Figura 15: Análise morfológica gráfica cromática Figura 16: Análise estrutural glífica Figura 17: Análise estrutural gráfica Figura 18: Análise funcional glífica Figura 19: Análise funcional gráfica Figura 20: Análise morfológica gráfica da composição Figura 21: Análise morfológica gráfica cromática Figura 22: Análise estrutural glífica Figura 23: Análise estrutural gráfica Figura 24: Análise funcional glífica Figura 25: Análise funcional gráfica Figura 26: Análise morfológica gráfica da composição Figura 27: Análise morfológica gráfica cromática Figura 28: Espaço Figura 29: Perfil do usuário Figura 30: Ambiente Figura 31: Produto Figura 32: Mapa mental - Sistema de sinalização Figura 33: Mapa mental - Conteúdo Figura 34: Mapa mental - Geométrico Figura 35: Esboço do totem Figura 36: Totem Figura 37: Grade de construção do totem Figura 38: Estudo de zoneamento Figura 39: A marca Figura 40: Grade de construção da marca Figura 41: Área de proteção da marca 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 69 70 70
  • 10. Figura 42: Exemplos de cores utilizadas no projeto Figura 43: Pictograma da praça Coronel Pedro Osório Figura 44: Pictograma do terminal Figura 45: Pictograma das paradas de ônibus Figura 46: Estrutura glífica do abrigo Figura 47: Estrutura glífica do totem Figura 48: Estrutura glífica do adesivo no local Figura 49: Estrutura gráfica para o abrigo Figura 50: Grade de construção da estrutura gráfica para o abrigo Figura 51: Estrutura gráfica para o abrigo expandida Figura 52: Detalhe da estrutura gráfica para o abrigo #1 Figura 53: Detalhe da estrutura gráfica para o abrigo #2 Figura 54: Detalhe da estrutura gráfica para o abrigo #3 Figura 55: Detalhe da estrutura gráfica para o abrigo #4 Figura 56: Estrutura gráfica para o totem Figura 57: Grade de construção da estrutura gráfica para o totem Figura 58: Estrutura gráfica para o totem expandida Figura 59: Detalhe da estrutura gráfica para o totem #1 Figura 60: Detalhe da estrutura gráfica para o totem #2 Figura 61: Detalhe da estrutura gráfica para o totem #3 Figura 62: Detalhe da estrutura gráfica para o totem #4 Figura 63: Ilustração do totem com sinalização indicada Figura 64: Breve comparação do totem com uma pessoa Figura 65: Estrutura gráfica para o adesivo Figura 66: Grade de construção da estrutura gráfica para o adesivo Figura 67: Estrutura gráfica para o adesivo expandida Figura 68: Detalhe da estrutura gráfica para o adesivo #1 Figura 69: Detalhe da estrutura gráfica para o adesivo #2 Figura 70: Simulação da estrutura gráfica proposta no abrigo Figura 71: Simulação da estrutura glífica e gráfica do totem na parada Figura 72: Simulação da estrutura gráfica do adesivo aplicado no local 72 73 73 73 74 75 76 77 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 92 93 94 94 95 96 97
  • 11. LISTA DE SIGLAS ADG - Associação Designers Gráficos ANTP - Associação Nacional de Transportes Públicos CTCP - Consórcio de Transporte Coletivo de Pelotas DENATRAN - Departamento Nacional de Trânsito SETRP - Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviários de Pelotas STT - Secretaria de Transporte e Trânsito
  • 12.
  • 13. SUMÁRIO 1 FUNDAMENTAÇÃO 1.1 Mobilidade urbana 1.2 Transporte público coletivo em Pelotas 2 FOCO 2.1 Design ambiental para transporte público coletivo 2.2 Sinalização urbana para usuários de transporte público coletivo 3 DADOS 3.1 Análise taxonômica 3.2 Análise linguística 3.3 Análise desenhística PREPARAÇÃO ESQUENTAÇÃO ILUMINAÇÃO 16 16 17 18 19 21 22 25 30 49 51 51 51 51 53 56 58 69 71 72 73 74 77 95 CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS
  • 14.
  • 15. 15 INTRODUÇÃO: A ideia sobre o tema para este projeto surgiu de um trabalho da disciplina de Design da Informação, onde foi desenvolvido um infográfico para uma parada de ônibus nas proximidades da faculdade, local onde muitos estudantes utilizam tanto para o transporte público coletivo quanto o transporte de apoio da Universidade. A essência do trabalho era basicamente a mesma proposta para este projeto - levar a informação aos usuários do transporte público coletivo. Durante o desenvolvimento do trabalho, foram encontradas diversas dificuldades quanto ao acesso a essa informação: não havia nada exposto graficamente nas paradas de embarque de passageiros, em páginas via online das empresas de ônibus ou do Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Pelotas, como também nenhuma informação quanto a rota dos transportes, logo a informação só era obtida a partir da boa vontade dos motoristas e cobradores que operam os ônibus. Hoje, vivemos em uma realidade um pouco diferente, há aplicativos mobiles que indicam a rota e horários dos ônibus, porém ainda assim o usuário deverá estar conectado à internet e ter noções básicas sobre a tecnologia para obter estas informações. Esta dificuldade não é somente minha, mas sim de uma grande parcela da população que procura o uso do transporte público coletivo que, por diversas vezes, perde tempo por embarcarem em lotação com destino diferente do escolhido ou por desembarcar em locais desconhecidos por não saberem a rota do transporte. Aliado com a convicção de que, a população bem informada é o determinante para o bom desenvolvimento de uma cidade/estado/país, todo o cidadão deve ter o direito ao acesso à informação que necessita. Do meu ponto de vista o designer, como profissional da área, possui papel importante para população de transmitir esta informação de forma que o receptor a absorva com maior eficácia e, como cidadão, contribua com o crescimento da nação. Vindo também de uma vivência minha de participar de uma Empresa Junior da Universidade, que uma das características é oferecer à toda população o conhecimento adquirido no âmbito universitário, pois esta contribui para que o estudo seja garantido de forma gratuita. Para reforçar o desenvolvimento deste projeto, eu ressalto a importância do caráter social abordado no Código de Ética Profissional do Designer Gráfico, que um dos deveres fundamentais é: “Artigo 5º - No desempenho de suas funções, o Designer Gráfico deve: 1. Interessar-se pelo bem público e com tal finalidade contribuir com seus conhecimentos, capacidade e experiência para melhor servir à sociedade”. (AGD, 2014) Diversos trabalhos acadêmicos abordam este tema, e serão vistos neste projeto, analisam e geram alternativas para proporcionar conforto na hora em que o passageiro necessita de informação. Este problema pode ser claramente
  • 16. 16 identificado como recorrente em diversas cidades, onde o profissional da área deve procurar por melhorias em relação ao bom funcionamento do transporte público coletivo. Para o desenvolvimento desta pesquisa foi aplicado o método cientifico de Phillips & Pugh (2005), divide-se em quatro capítulos: Teoria de Fundamento onde entramos em contato com o problema e desenvolvemos dois grandes temas relacionados ao projeto, com objetivo facilitar na inserção assunto; imediatamente em Teoria de Foco, empenha-se em evidenciar a importância e o desenvolvimento das bases projetuais; em seguida, Teoria de Dados, que principia um levantamento e organização de informações que dão suporte à parte prática do projeto; e por fim o capítulo da Contribuição, que estabelece a prática do projeto. Para o processo projetual da prática, iniciado na Teoria de Dados, foi adaptado do Método e Processo Criativo de Gomes et al. (2011), utilizando-se das seguintes fases: Preparação - no qual inicia-se a busca de soluções do problema (análise linguística e desenhistica); Esquentação - voltamos ao problema visualmente, com lampejos de soluções (Contribuição) e Iluminação - temos o entendimento das relações entre meios e fins e das lacunas a serem completadas (Manual de sinalização). Objetivo Geral: Desenvolver um sistema de sinalização com intuito de promover a informação aos usuários do transporte público coletivo da cidade de Pelotas. Objetivos Específicos: - Compreender a sinalização urbana no âmbito do transporte público coletivo; - Analisar projetos de sinalizações similares; - Elaborar informativo para o interior do transporte público coletivo; - Projetar um sistema de sinalização que informe a população de forma clara e concisa.
  • 17. 17 1 FUNDAMENTAÇÃO 1.1 Mobilidade urbana: Segundo ANTP (2002), para uma melhor qualidade de vida nas cidades brasileiras deve-se adotar medidas que garantam a acessibilidade para todos os serviços, bens e oportunidades existentes. A mobilidade deve considerar indivíduos que possuem necessidades de deslocamento, seja ele motorizado (automóveis, táxis, ônibus, metrô) ou não motorizados (à pé, bicicletas, cavalos, carroças), levando em conta o espaço urbano e sua complexidade. Referente aos dados da Prefeitura Municipal de Pelotas (2014), são em média 3.210.111 passageiros/mês, correspondente a 38.521.326 passageiros/ano transportados pelo sistema de transporte público. De acordo com dados do DENATRAN (2015), tem-se uma estimativa de aproximadamente 3 (três) pessoas por automóvel em Pelotas. Com o número elevado de automóveis na cidade, se faz necessária transformações em relação a política de mobilidade que promova desenvolvimento urbano, aperfeiçoamento de serviços e da gestão pública. O transporte público coletivo desempenha um papel social, econômico, urbanístico e ambiental relevante para a sociedade, ainda que este deva ser um provedor responsável e eficaz da acessibilidade e mobilidade. Políticas de integração entre este transporte e outros meios coletivos ou individuais são parte fundamental para o bom funcionamento do trânsito, já que em diversas vezes este sozinho não cobre todas as áreas da cidade. (NAPIERALA, 2010) A locomoção por este meio é garantida por toda a população, não havendo distinção de raça ou cor, sejam os indivíduos com alguma deficiência ou não, habilitados ou não a dirigir, que possuem automóveis mas por conflitos de horários ou rotas não há possibilidade do uso comum da família, independe também de idade ou condição social. Com o uso deste meio é possível o acesso à saúde, educação, moradia, comércio, cultura, lazer e emprego. (NAPIERALA, 2010) Uma das alternativas para evitar congestionamentos seria o uso do transporte público coletivo, pois tem capacidade de carregar mais passageiros que um automóvel particular. O tempo e o dinheiro gasto com os veículos parados na via acarreta na diminuição de produtividade da população, pois a maioria dos usuários do transporte público coletivo utilizam este meio para o deslocamento até o trabalho. (ANTP, 2002) Medidas como: priorizar o uso do transporte coletivo em horários de pico, corredores exclusivos, integrações com outros meios, melhorias de acesso aos pontos de paradas e implantações de serviços de utilidade pública que facilitam o entendimento do usuário na tomada de decisão, são essenciais para a melhoria do desenvolvimento do sistema viário e contribuem para a qualidade de vida da população. (ANTP, 2002) O sistema viário usado de forma adequada tende a organizar a cidade de
  • 18. 18 forma eficiente. A fomentação do uso do transporte coletivo reduz a necessidade de estacionamentos e investimentos em construções de vias, podendo então realocar estes recursos em setores com maior relevância social. Tendo em vista que só é possível ter políticas de incentivo ao uso, se o sistema for capaz de garantir segurança e conforto à população. (NAPIERALA, 2010) 1.2 Transporte público coletivo em Pelotas: O transporte coletivo rodoviário surgiu em meados da década de 50, com pouquíssimos automóveis na frota e o serviço cobria apenas alguns bairros da cidade sem seguimento de horários e lotações, prejudicando o bom funcionamento. Ao longo dos anos, foram surgindo novas empresas que atendiam toda a extensão da cidade de Pelotas, com horários e lotações regulamentadas. (SETRP, 2015) Hoje as empresas estão unidas e dirigidas pelo CTCP (Consórcio de Transporte Coletivo de Pelotas), entre as de maior expressão são: Santa Rosa, Santa Silvana, Santa Maria, São Jorge, Laranjal, Conquistadora e Turf. Diante de um número considerável de imigrantes na cidade Pelotas nos últimos anos, não só por ser uma cidade turística mas também por ser um polo universitário abrigando diversas universidades, se percebe a necessidade de uma otimização do sistema de transporte público da cidade. Investimentos de médio e longo prazo para planejamento e execução da qualidade do sistema do transporte público são necessários para suportar uma nova demanda de usuários. Há poucos registros quanto a uma efetivação de mudanças ou de implantações de novas sinalizações na cidade, porém Pelotas já se mostra preocupada com relação a melhorias. Em 2016, transporte coletivo de Pelotas, por meio de licitação, passou a ter 105 novos carros na frota e está adaptada para atender à acessibilidade. O Governo, para acompanhar o desenvolvimento, está construindo corredores exclusivos para ônibus, implantação de 200 novos abrigos, fiscalização e entre outros, visando o avanço e qualidade em relação à mobilidade urbana. (PREFEITURA MUNICIPAL DE PELOTAS, 2016) Conforme o diretor de Transporte da Secretaria de Transporte e Trânsito (STT), Paulo Osório, a frota atual conta com 210 carros, 105 novos e 105 reaproveitados da antiga frota, sendo todos com pintura nova e com identidade visual unificada. Estes veículos serão equipados com câmeras de vídeo e bilhetagem eletrônica. A licitação determina que a idade média dos carros não ultrapassem 6 anos, o que significa um progresso em relação à conforto e segurança. (DIÁRIO DA MANHÃ, 2016)
  • 19. 19 2 FOCO 2.1 Design ambiental para transporte público coletivo: Poloni (2011) aborda sobre a importância da informação nas paradas do transporte, de forma clara e objetiva, a fim de facilitar e dar segurança ao passageiro na tomada de decisão de qual rota escolher e informações contidas no interior do transporte para ajudá-lo a se orientar na trajetória escolhida, com o intuito de capacitar o cidadão. Apresentado por D’Agostini e Gomes (2010), depois de estudos sobre diferentes metodologias projetuais, dizendo que um sistema de sinalização que atenda todas estas demandas se faz necessário ter cuidado em alguns pontos: 1. Estar consciente das condições do ambiente, no caso deste projeto público, e assim entender sua extensão, construção, zonificação como também tomar devidas precauções em relação a forma de exposição do projeto de sinalização, prevendo ações do tempo, possíveis depreciações; 2. Ter cuidado para que a informação seja transmitida e entendida de forma clara e direta, facilitando o usuário com a condução da tomada de decisão, trazendo diretrizes de forma ergonômica e antropológica; 3. Deixar claro a função de cada elemento do sistema, seja de informar, advertir, conduzir, ambientar, identificar, promover e/ou alertar o usuário e etc.; 4. Expressar a mensagem através da leitura gráfica, acessível para todos os usuários com ou sem grau de instrução, com estudos de tipografias, cores, pictogramas e layout, analisando os diferentes perfis de usuário deste transporte e das diversas formas de comunicação; 5. Buscar suportes e materiais a fim de ter melhor durabilidade e que harmonize com o sistema. Cardoso e Scherer (2011) trazem em seu artigo Contribuição metodológica em design de sinalização, algumas definições sobre design de sinalização que ajudam no entendimento do projeto. Para a Society of Environmental Graphic Design – SEGD (apud CARDOSO; SCHERER, 2011), “(...)dentro dos sistemas gráficos para ambientes, o processo de sinalização pode ser definido como o planejamento, projeto e especificação de elementos gráficos no ambiente construído ou natural. Estes elementos são usados para comunicar informações específicas em sistemas de identificação, informação, direção, interpretação, orientação, regulamentação e ambientação” Para a ADG (2000 apud CARDOSO; SCHERER, 2011), “o design de sinalização procura otimizar, por vezes até viabilizar, a utilização e o funcionamento de espaços, sejam eles abertos ou construídos”. Segundo Velho (2006), em design da informação o profissional da área é o agente transformador da informação em um modelo visual que permita a sua
  • 20. 20 compreensão e que em uma definição mais ampla é a seleção, organização e a apresentação de uma informação a um público. Sabe-se que os sistemas de sinalização já são parte do cotidiano da população em outros ambientes, podendo ser facilmente identificado como recurso de informação do local, e tem função de transmitir segurança na circulação dos usuários. Este projeto tende a contribuir com a esfera pública na medida que proporciona uma informação que hoje, na cidade de Pelotas, é inexistente no sentido gráfico e falho em outros meios de comunicação, trazendo um caráter social ao projeto. Para Design21 Social Design Network (2009 apud COSTA 2009), ´Design Social é aquele Design que engrandece o bem, onde o bom Design é usado para um grande propósito. A rede crê que a real beleza do Design implica no seu potencial de melhoraravida. Este potencial primeiramente manifesta-se com uma série de decisões as quais resultam em uma série de consequências. A prática do Design Social considera estas decisões de grande valor, entendendo que cada passo no processo de Design é uma escolha que se perpetua em nossa comunidade, no mundo e na vida cotidiana. Estas escolhas são os resultados de ideias construídas, largas discussões e, mais importante, o desejo de se fazer o bem. Design Social é Design para todos nós´.(Design21 Social Network, 2009) Para Pasmino (2007), “O design para a sociedade, consiste em desenvolver produtos que atendam às necessidades reais específicas de cidadãos menos favorecidos, social, cultural e economicamente; [...] ou com necessidades especiais devido à idade, saúde, ou inaptidão.
  • 21. 21 2.2 Sinalização urbana para usuários de transporte público coletivo: D’Agostini e Gomes (2010) entende que é necessário atender as demandas de orientação, identificação e regulamentação do espaço a ser sinalizado de forma que a informação seja compreensível por todos. Um sistema de sinalização urbana projetado a partir de um levantamento de dados local que visa as necessidades dos usuários que já utilizam o transporte, evita o hábito comum de pedir informações aos cobradores e motoristas, otimizando ainda mais o andamento do sistema. Ter peças gráficas diante dos olhos dos usuários não-habituados que circulam evita também à procura, muitas vezes sem sucesso, na internet e por telefone. No artigo Contribuição metodológica em design de sinalização é explicado o papel do designer enquanto fornecedor de informação no campo da sinalização: Novas especializações no campo do design surgiram, no decorrer do século XX, em resposta às enormes mudanças culturais e econômicas que aconteceram na sociedade. Mais especificamente, o design gráfico que trabalha com a informação, seja por meio da linguagem, da imagem ou dos símbolos, desdobrou-se em vários caminhos, entre os quais a sinalização. (CARDOSO et al, 2011) Mas para que o sistema de transporte coletivo possa ser usado em toda a sua eficácia, é necessário que o usuário tenha todas as informações disponíveis de forma clara e concisa. Problemas de localização e orientação podem ser um dos motivos ao não uso do transporte.
  • 22. 22 3 DADOS 3.1 Análise taxonômica: A análise taxonômica, extraída de Gomes et al. (2011), tem por objetivo identificar e classificar imagens e projetos que possuam características similares e tangíveis em comum, bem como evidenciar as referências visuais que impulsionam o projeto. 3.1.1 Similares: A análise de similares permite organizar visualmente os objetos estudados que fazem parte do mesmo grupo de classificação, possuam semelhanças em comum com o projeto desenvolvido e são relevantes para a assimilação geral do ambiente. Para isto, foram utilizadas imagens de abrigos de ônibus que contenham algum tipo de sinalização. Em Curitiba, que é referência em inovação no transporte público coletivo com os abrigos em formas tubulares e com pequenas sinalizações. Em Porto Alegre, um projeto do Estúdio Criativo de Comunicação Shoot The Shit “Que ônibus passa aqui” é colaborativo, adesivos colados em abrigos e paradas são um incentivo aos usuários à dividir o conhecimento das linhas de ônibus que passam no local. Em Manaus, o projeto de sinalização tem intuito de fomentar o turismo na cidade em decorrência á Copa do Mundo. Em Maceió, que houve um projeto de reestruturação de locais onde há maior necessidade de sinalização por conta de um grande fluxo de usuários. Em Florianópolis o abrigo possui, além da sinalização, uma fonte renovável de energia que serve para os usuários carregarem seus aparelhos celulares. Figura 1: Análise taxonômica de similares Fonte: Autora
  • 23. 23 3.1.2 Tangíveis: Assim como a análise de similares, a análise de tangíveis possibilita a visualização de propostas projetuais cujas funções possuem proximidades com a deste projeto, mas não necessariamente a mesma finalidade. Isto ajuda a ampliar o conhecimento para além das limitações do campo de estudo e, que neste caso, foram analisadas imagens de mapas. Em Curitiba, é possível ver claramente a similitude dos mapas das linhas de ônibus da cidade com o mapa do metrô de Londres. Em São Paulo, o projeto de sinalização do metrô da PVDI Design se assemelha com o projeto de Londres e o mapa das ciclorrotas propõe o mapeamento da cidade indicando os melhores caminhos para os ciclistas sempre na mão correta e a indicação de meios alternativos, bicicletários e outros. Em Londres, o mapa do metrô serviu de inspiração para a maioria dos mapas que tem a proposta de informar o usuário de forma simples e sem ter a preocupação em ser fiel com a distância geográfica. No Rio de Janeiro, o mapa cicloviário unificado criado pela equipe do Transporte Ativo, tem por objetivo fundir todos os mapas cicloviários para que auxilie nas demandas de informação da cidade. Figura 2: Análise taxonômica de tangíveis Fonte: Autora
  • 24. 24 3.1.3 Referências visuais: Referências visuais são uma coleta e organização de imagens cujo conteúdo serve de orientação para o projeto através de características e atributos físicos, previne as ideias difusas e conduz ao foco do processo criativo. As imagens foram escolhidas com o propósito de progredir e ilustrar as intenções em relação ao projeto. Objetivo do projeto é atingir a contemporaneidade através de linhas retas, sobreposições, contraste de cor, concomitante com aspectos ergonômicos e antropológicos, como também o resgate à cultura e o cenário pelotense. Figura 3: Referências visuais Fonte: Autora
  • 25. 25 PREPARAÇÃO As análises serão apresentadas em formato de relatório técnico (linguística e desenhística), suprindo-se assim nesses itens a estrutura monográfica. 3.2 Análise Linguística: Segundo Gomes et al. (2011), esta análise permite a visualização preliminar e organiza informações que contribuem na preparação do projeto, oferecendo uma facilidade para solução de problemas. Utilizando-se de técnicas saussurianas, esta análise complementa a etapa de dados de forma a potencializar o vocabulário verbal e visual. 3.2.1 Denotação: A análise denotativa tem por objetivo enriquecer o vocabulário e sanar dúvidas, por meio de pesquisa com termos que tenham ligação com o projeto. Figura 4: Análise denotativa Fonte: Autora
  • 26. 26 3.2.2 Conotação A análise conotativa trata-se de uma revisão de projetos que tratam do assunto relacionado ao tema e para isto, foram pesquisados mapas e sinalizações que possuam caráter ergonômico e antropológico, não só no aspecto visual, mas que são características propostas para o projeto. 3.2.2.1 Mapa do metrô de Londres A criação deste mapa, pelo engenheiro Harry Beck, foi um divisor de águas no universo da linguagem visual. Os projetos de mapas que buscam a transmissão da informação de forma clara e objetiva utilizam-se deste estilo esquemático e funcional inspirado no mapa do metrô de Londres. Figura 5: Mapa do metrô de Londres Fonte: http://mapa-metro.com/pt/Inglaterra/Londres/Londres-Underground-Mapa.htm
  • 27. 27 3.2.2.2 Ciclorrota de São Paulo A Ciclorrota é um projeto de sinalização da Companhia de Engenharia de Tráfego da cidade de São Paulo que tem por objetivo sinalizar o compartilhamento de vias e a presença das bicicletas. Esta indica vias seguras e já conhecidas por ciclistas mais experientes, instigando à redução da velocidade dos demais transportes e o compartilhamento com os mesmos. Figura 6: Mapa da ciclorrota de São Paulo (Recorte) Fonte: http://vadebike.org/ciclorrotas/
  • 28. 28 3.2.2.3 Ciclovias unificadas do Rio de Janeiro Este projeto é uma iniciativa do Transporte Ativo com o apoio do Rio Capital da bicicleta, colaborativo e empenha-se em incluir pontos de interesse de ciclista. O mapa conta com ciclovias, ciclofaixas, rotas compartilhadas, bicicletários, oficinas, bombas de ar e bicicletas públicas, o objetivo é progredir com o acesso a informação. Figura 7: Mapa da ciclovia unificada do Rio de Janeiro (Recorte) Fonte: http://ta.org.br/ciclorio
  • 29. 29 3.2.3 Sincrônica A análise sincrônica serve para reconhecer o universo atual do segmento onde está inserido, através de comparações e críticas, a fim de evitar reinvenções. 3.2.3.1 Mobiliário urbano A cidade de Pelotas não possui uma unidade quanto ao tipo de mobiliário. Os abrigos são postos de acordo com a carência, seja pela falta ou por estarem danificados, sem necessidade de seguir um padrão. O aspecto comum é a estrutura metálica, porém os demais materiais variam de acordo com o abrigo. Em alguns há a presença de descanso ou suporte para sinalização, mas isto não é uma regra. Figura 8: Análise sincrônica do mobiliário urbano de Pelotas Fonte: Autora
  • 30. 30 3.2.3.2 Suportes Foram também averiguados os abrigos de ônibus da cidade que detenham algum suporte para sinalização. Estes suportes, em sua maioria, estão sendo utilizados para sinalizações comerciais e sinalizações viárias. Em poucos casos, há em alguns abrigos o uso de sinalização voltado para o usuário que utiliza o transporte público. 3.3 Análise desenhística: Seguindo o método de Gomes et al. (2011), o conteúdo extraído desta análise serve para a compreensão em detalhes estruturais, funcionais e morfológicos do projeto a partir de seus aspectos glíficos (tridimensionais) e gráficos (bidimensionais/configuração visual). Analisamos aqui projetos que possuem por característica principal a proposta de um redesign ou um aditivo para a sinalização existente, suprimindo carências e melhorando o acesso à informação aos usuários do transporte público coletivo. Figura 9: Análise sincrônica de suportes Fonte: Autora
  • 31. 31 3.3.1 Projeto de sinalização em Porto Alegre Para Poloni (2011), seu trabalho tem como objetivo geral “Desenvolver o projeto de um sistema gráfico de informação para orientação eficaz, autônoma e segura no uso das linhas de ônibus de Porto Alegre para a distribuição em forma impressa e aplicação em suporte físico.” (POLONI, 2011, p.10) 3.3.1.1 Estrutural Na análise estrutural glífica foi analisado o mapa, suporte escolhido por Poloni (2011) para ser o meio de sinalização mais eficaz, a fim de reconhecer e compreender tipos e número dos componentes, subsistemas, princípios de montagem, tipo de carcaça, cortes e vincos. Na parte gráfica, foram esmiuçados os elementos gráficos visuais como cores, tipografias, pictogramas e ícones. • Glífica Figura 10: Análise estrutural glífica Fonte: Autora
  • 32. 32 • Gráfica Figura 11: Análise estrutural gráfica Fonte: Autora
  • 33. 33 3.3.1.2 Funcional Na análise funcional glífica são estudadas as questões práticas de uso, desdobramento e estética, a fim de compreender a relação do projeto com o usuário. Na análise gráfica são observadas as demandas de leiturabilidade, visibilidade, contraste e movimento. • Glífica Figura 12: Análise funcional glífica Fonte: Autora
  • 34. 34 • Gráfica • • 3.3.1.3 Morfológica Na análise morfológica gráfica busca-se reconhecer e compreender a estrutura formal (concepção formal) de um produto e sua composição, partindo de elementos geométricos e suas transições, como também são minuciadas as Figura 13: Análise funcional gráfica Fonte: Autora
  • 35. 35 informações de acabamento cromático e tratamento das superfícies. • Grafica da composição Esta análise tem por objetivo identificar a interação entre elementos do projeto gráfico. Figura 14: Análise morfológica da composição Fonte: Autora
  • 36. 36 Na figura 14, a ilustração (1) possui uma relação entre as formas geométricas utilizadas e a escolha cromática auxilia no entendimento do texto com a figura; na análise do esquema (2) somente alguns elementos geométricos possuem relação na sua composição e em relação ao seu diagrama (3), somente alguns elementos ilustrativos não possuem relação na sua composição. • Gráfica cromática Esta análise tem por finalidade demonstrar a harmonia e paleta cromática do projeto gráfico. Figura 15: Análise morfológica cromática Fonte: Autora
  • 37. 37 3.3.2 Projeto de sinalização em Curitiba O projeto de Appolinário (2014), busca oferecer ao usuário do transporte público coletivo de Curitiba um sistema de sinalização que proporcione autonomia e segurança na sua utilização, pois a atual local apresenta falhas de informação. 3.3.2.1 Estrutural Na análise estrutural glífica foi analisado o abrigo paralelo, um dos suportes citados por Appolinário (2014) para ser o meio de sinalização mais eficaz, a fim de reconhecer e compreender tipos e número dos componentes, subsistemas, princípios de montagem, tipo de carcaça, cortes e vincos. Na parte gráfica, foram esmiuçados os elementos gráficos visuais como cores, tipografias, pictogramas e ícones do mapa situado na estrutura metálica traseira do mesmo. • Glífica Figura 16: Análise estrutural glífica Fonte: Autora
  • 38. 38 • Gráfica Figura 17: Análise estrutural gráfica Fonte: Autora
  • 39. 39 3.3.2.2 Funcional Na análise funcional glífica são estudadas as questões práticas de uso, legibilidade, ergonomia e estética, a fim de compreender a relação do projeto com o usuário. Na gráfica são observadas as demandas de leiturabilidade, visibilidade, contraste e movimento. • Glífica Na figura 18 é expressado o momento em que o protótipo foi posto no local, com isto, foi possível constatar a eficiência em grande parte do projeto como a escolha cromática, tipográfica e layout. Figura 18: Análise funcional glífica Fonte: APPOLINÁRIO, 2014
  • 40. 40 • Gráfica 3.3.2.3 Morfológico Na análise morfológica gráfica busca-se reconhecer e compreender a estrutura formal (concepção formal) de um produto e sua composição, partindo de elementos geométricos e suas transições, como também são minuciadas as informações de acabamento cromático e tratamento das superfícies. Figura 19: Análise funcional gráfica Fonte: Autora
  • 41. 41 • Gráfica da composição Esta análise tem por objetivo identificar a interação entre elementos do projeto gráfico. Na figura 20, foi analisado que a ilustração (1) possui uma relação entre as formas geométricas utilizadas e a escolha cromática auxilia no entendimento do texto com a figura; em relação ao esquema (2) os elementos geométricos possuem relação entre si e no que diz respeito ao diagrama (3), somente alguns elementos textuais não possuem relação na sua composição. Figura 20: Análise morfológica da composição Fonte: Autora
  • 42. 42 • Gráfica cromática Esta análise tem por finalidade demonstrar a harmonia e paleta cromática do projeto gráfico. Figura 21: Análise morfológica cromática Fonte: Autora
  • 43. 43 3.3.3 Projeto de redesenho do mapa de orientação e localização da empresa Carris de Porto Alegre O objetivo deste projeto é um redesenho do mapa das linhas do transporte público de Porto Alegre. Segundo Macedo (2010), o mapa visa suprir essa necessidade e melhorar a qualidade de vida das pessoas no que diz respeito a otimizar o seu tempo na busca pela informação. 3.3.3.1 Estrutural Na análise estrutural glífica foi analisado o mapa, o único suporte citado por Macedo (2010) para ser o meio de sinalização mais eficaz, a fim de reconhecer e compreender tipos e número dos componentes, subsistemas, princípios de montagem, tipo de carcaça, cortes e vincos. Na parte gráfica, foram esmiuçados os elementos gráficos visuais como cores, tipografias, ícones e pictogramas. • Glífica Figura 22: Análise estrutural glífica Fonte: Autora
  • 44. 44 • Gráfica Figura 23: Análise estrutural gráfica Fonte: Autora
  • 45. 45 3.3.3.2 Funcional Na análise funcional glífica são estudadas as questões práticas de uso, legibilidade, ergonomia e estética, a fim de compreender a relação do projeto com o usuário. Na gráfica são observadas as demandas de leiturabilidade, visibilidade, contraste e movimento. • Glífica Figura 24: Análise funcional glífica Fonte: Autora
  • 46. 46 • Gráfica 3.3.3.3 Morfológico Na análise morfológica gráfica busca-se reconhecer e compreender a estrutura formal (concepção formal) de um produto e sua composição, partindo de elementos geométricos e suas transições, como também são minuciadas as informações de acabamento cromático e tratamento das superfícies. Figura 25: Análise funcional gráfica Fonte: Autora
  • 47. 47 • Gráfica da composição Esta análise tem por objetivo identificar a interação entre elementos do projeto gráfico. Figura 26: Análise morfológica da composição Fonte: Autora
  • 48. 48 Na figura 26, observa-se que na ilustração (1) os elementos geométricos possuem relação na sua composição e facilmente são identificados pela escolha cromática; no esquema (2) do projeto os elementos geométricos possuem relação entre si e em relação ao diagrama (3), somente em alguns elementos de texto não possuem relação na sua composição. • Gráfica cromática Esta análise tem por finalidade demonstrar a harmonia e paleta cromática do projeto gráfico. Figura 27: Análise morfológica cromática Fonte: Autora
  • 49. 49 ESQUENTAÇÃO 4 CONTRIBUIÇÃO Neste processo são definidas as características que nortearão o projeto, baseadas nas análises linguísticas e desenhísticas, como definição de ambiente, reconhecimento do usuário, identificação da função de cada elemento do projeto, expressão da mensagem de forma gráfica e a delimitação do suporte onde será exposto o protótipo. 4.1 Ambiente 4.1.1 Espaço O ambiente a ser atendido pelo projeto trata-se de um espaço público, sem necessidade de identificação e de livre circulação de pessoas, sendo este o território da cidade de Pelotas. As paradas de ônibus da cidade de Pelotas não há um denominador comum: algumas possuem abrigos com ou sem descanso, outras são identificadas por sinalização viária (placa) e as demais não dispõem de qualquer sinalização. Baseado na exploração do espaço, constatou-se a necessidade de solucionar os problemas da falta de unidade do espaço e estabelecer uma uniformidade entre os mobiliários. Nele serão analisados os abrigos existentes e possíveis lugares para a aplicação de uma nova sinalização, como ilustrado a seguir: Figura 28: Espaço Fonte: Autora
  • 50. 50 4.1.2 Extensão Em concordância com D’Agostini (2010), definimos aqui a zonificação do ambiente a partir de habitats com o objetivo de compreender os diferentes tipos de aspectos e necessidades. O mega habitat trata-se de todo o território da cidade de Pelotas. Para quilo habitat identificamos como a extensão que as empresas de transporte público coletivo percorrem na cidade de Pelotas, com todas as linhas em funcionamento. O hecto habitat definimos que será identificado por cada bairro da cidade. Por fim, o deca habitat é estabelecido que será os abrigos já existentes na rota que será sinalizada. O interior do transporte público coletivo desta linha também será sinalizado. 4.1.3 Temporal De acordo com a característica temporal do projeto, este será disponível com intuito de se tornar permanente até que as rotas mudem, tomando o devido cuidado com o projeto para que seu conteúdo não se torne obsoleto. 4.1.4 Natureza O mobiliário deste projeto será múltiplo quanto a sua natureza, para: • Abrigo: parcialmente fechado, pois seu interior pode sofrer as intempéries do tempo; • Totem: aberto e deve-se ter bastante cuidado com o tipo de material utilizado, pois o suporte será proposto neste projeto; • Adesivo: não há necessidade de um material resistente pois estará protegida das adversidades do clima no interior do transporte. 4.1.5 Utilização Caracterizado como um ambiente de espera, pois o usuário permanece por um determinado tempo. • Abrigo: em alguns casos, possibilita o descanso do usuário, viabilizando nesta sinalização mensagem mais textuais; • Totem: não há possibilidade de descanso, propiciando ao suporte mensagens mais pictóricas e esquemáticas; • Adesivo: mesmo com a possibilidade de descanso no interior do ônibus, deve conter uma mensagem mais pictórica e esquemática pois o tempo de espera é curto nesta situação. 4.1.6 Distribuição De acordo com as características construtivas do projeto, todos os mobiliários existentes e propostos estão em mesmo plano.
  • 51. 51 4.1.7 Arquitetura Utiliza-se da construção existente do abrigo e propõe-se que o totem possua características Hi-tech com linhas sinuosas e orgânicas, buscando harmonia entre o mobiliário urbano local e, por vezes, um contraste com a arquitetura. 4.2 Usuário Os usuários do transporte público coletivo e consequentemente da sinalização são jovens, adultos e idosos, podendo estes serem deficientes físicos, auditivos, visuais ou mentais. Para utilização desta sinalização, não haverá distinção de gênero, classe social ou formação educacional, tendo cuidado para que a informação seja transmitida de forma mais abrangente. 4.3 Informação Neste projeto de sinalização, fica definido que deverá conter em todos os mobiliários, segundo a classificação usada por D’Agostini (2010): placas identificadoras, para que o usuário possa se localizar no ambiente; placas direcionadoras que indicam as rotas do ambiente, onde o mesmo tenha entendimento na tomada de decisão e as placas explicativas que darão o suporte ao usuário para o conhecimento, de forma geral, do transporte público coletivo da cidade. 4.4 Gráfico: Em relação a mensagem visual da sinalização, esta será projetada com elementos pictóricos, cromáticos e tipográficos a fim de que a informação seja compreendida da sua totalidade. 4.5 Suporte: 4.5.1 Quantidade Três suportes que formarão o sistema de sinalização: abrigo (já existente), totem (proposto no projeto) e o interior do ônibus (para adesivagem). Caracterizando uma multiplicidade de elementos disposto em mesmo espaço, construindo uma comunicação coesa. 4.5.2 Interface A transmissão da informação se dará, a princípio, de forma analógica, ou seja, não haverá nenhum recurso eletrônico necessário para o acesso aos dados do sistema.
  • 52. 52 4.5.3. Estrutura Em relação aos materiais empregados para proposta do projeto: • Abrigo: simples, adaptado à sinalização utilizando a estrutura existente da cidade; • Totem: composta, pois não há totens na cidade com esta finalidade e ele será proposto em sua totalidade; • Adesivo: simples pois utilizará somente um único material. 4.5.4. Reprodução Os materiais gráficos da sinalização serão produzidos por meio de reprodução de adesivagem em material vinil para o abrigo, totem (este com acabamento em laminação) e para a peça no interior do ônibus. 4.5.5 Mobilidade Os suportes da sinalização proposta serão fixos, pois já é identificada a necessidade de atender a demanda de informação no local. 4.5.6 Aproveitamento Estes suportes possuem como característica ser reutilizável, caso a sinalização se torne obsoleta este pode ser trocado por uma sinalização atualizada, informativo da cidade, propagandas, etc. 4.5.7 Fabricação Em relação ao modo de fabricação dos suportes, serão: • Abrigo: reaproveitamento do local podendo sofrer alguns ajustes para para acomodar a sinalização; • Totem: construído, este será projetado desde sua estrutura física até a gráfica; • Adesivo: estruturado, de acordo com um planejamento de encaixes. 4.5.8 Disposição Estes suportes do abrigo e do totem serão dispostos no chão do ambiente, devendo então, a fixação desta estrutura ser projetada para mantê-la de pé. Já o adesivo será disposto no vidro do interior do ônibus. 4.5.9 Fixação Sua fixação será por meio de colagem em adesivagem vinil.
  • 53. 53 4.5.10 Manutenção A manutenção será indefinida não determinando uma periodicidade, podendo ser de acordo com alguma necessidade pontual. A revisão deverá ser feita periodicamente devido vandalismo. 4.5.11 Material O material utilizado para este projeto será o adesivo, estrutura metálica e laminação para o totem. 4.5.12 Opacidade Os materiais tem aspecto opaco, caracterizado por anular os reflexos de luz do ambiente. 4.5.13 Iluminação Não haverá uma iluminação própria do suporte, a luz projetada será a iluminação do ambiente. 4.6 Lista de Requerimentos: De acordo com Gomes et al. (2011), a lista de requerimentos tem por objetivo restringir, especificar e considerar, a fim de cumprir uma solução qualitativa e quantitativa para o problema e listar requisitos que devem ser seguidos no projeto. 4.6.1 Requerimentos de uso: • Praticidade: Buscar soluções que resultem em fácil e rápida compreensão do usuário com a sinalização; • Conveniência: Estruturar o layout de forma que o usuário não tenha dúvidas na tomada de decisão; • Segurança: Proporcionar limpidez das informações da sinalização; • Manutenção: Recorrer à materiais que propiciem maior durabilidade; • Reparo: Buscar materiais que sejam vendidos em Pelotas; • Manipulação: Levar em conta as questões de leiturabilidade e legibilidade em relação à distância; • Antropometria: Adequar a sinalização em relação às dimensões do projeto com o usuário; • Ergonomia: Ter cuidado com tamanho de tipografias, pictogramas e cores; • Percepção: Ser facilmente reconhecida a partir de uma unidade com o transporte público coletivo local;
  • 54. 54 • Transporte: Ter o princípio de ser fixo no local, só havendo a possibilidade de troca caso a rota se altere. 4.6.2 Requerimentos de função • Mecanismos: Deve-se primar pelo impresso que dê clareza na leitura; • Confiabilidade: Reduzir o risco da sinalização tornar-se obsoleta; • Versatilidade: Possibilitar que os mobiliários, caso obsoletos, possam ser destinados a sinalização comercial ou informativa; • Resistência: Os mobiliários deverão suportar as intempéries do tempo; • Acabamento: Devem primar pela funcionalidade e durabilidade. 4.6.3 Requerimentos estruturais • Número de componentes: Devem constar os elementos básicos de uma sinalização; • Carcaça: Os materiais utilizados para proteger a sinalização deverão ser transparentes e rígidos; • União: A sinalização deverá ter unidade entre os mobiliários; • Centro de gravidade: Proporcionar estabilidade dos mobiliários; • Estruturabilidade: Estrutura simples, de modo à facilitar a montagem. 4.6.4 Requerimentos técnico-produtivos • Bens de capital: A fase de impressão, construção e montagem deverá ser terceirizada; • Mão-de-obra: Qualificada; • Modo de produção: a produção deve ser manufaturada; • Normalização: Levar em consideração a adaptação da sinalização e o aproveitamento do material; • Estandardização: Modular, que facilite a reposição de peças; • Pré-fabricação: Modelo a ser seguido para a produção; • Layout: Não interferir no ciclo de produção dos mobiliários; • Linha de produção: Impressão, corte, construção e montagem; • Matérias-primas: Material para adesivagem vinil, estrutura plástica e metálica reconhecíveis na cidade de Pelotas • Tolerâncias: Para baixa tiragem, aconselhável uso de adesivagem em material vinil; • Controle de qualidade: A partir da legibilidade das tipografias e demais elementos; • Processo produtivo: Atender as normas e legislações da cidade; • Transporte: O mobiliário deverá ser fixo; • Embalagem: Não haverá embalagem; • Embalar: Não haverá este processo;
  • 55. 55 • Custo de produção: Entender que quanto maior a complexidade do projeto, maior será seu custo. 4.6.5 Requerimentos econômicos ou de mercado • Demanda: uma unidade por mobiliário; • Oferta: A quantidade de mobiliários é referente à quantidade de paradas; • Preço: A sinalização é oferecida de forma gratuita; • Meios de distribuição: Poderá, caso demanda, haver uma distribuição da sinalização em forma de mapas de bolso; • Canais de distribuição: A forma de adquirir esta informação é estar presente nos locais onde estará posto a sinalização; • Centro de distribuição: Não haverá venda; • Empacotamento: Não haverá empacotamento; • Propaganda: Não haverá propaganda; • Preferência: A distinção entre a sinalização dos mobiliários se dará somente nas informações locais; • Ciclo de vida: Indeterminado; • Competência: O espaço se destina à peças informativas, devendo apresentar elementos de fácil compreensão. 4.6.6 Requerimentos formais • Estilo: Ergonômico e antropológico; • Unidade: Primar pela simplicidade da forma; • Interesse: Promover o interesse através de tratamentos formais, como contraste, ritmo e unidade; • Equilíbrio: Oferecer uma simetria dinâmica; • Superfície: Valorizar através de cor. 4.6.7 Requerimentos de identificação • Impressão: Representação bidimensional e tridimensional; • Situação: Demonstrar harmonia e objetividade. 4.6.8 Requerimentos legais • Patente: Poderá ser patenteado; • Norma: Deverá estar de acordo com a legislação vigente.
  • 56. 56 4.7 Painéis semânticos: O painel semântico, segundo Gomes et. al. (2011), é dividido em três aspectos: perfil de usuários, ambientes e produtos (objetos); serve para organizar em forma de quadro as inspirações visuais com a finalidade de facilitar a percepção de atributos conceituais e traduzi-los em formas gráficas, cores, texturas, padronagens e etc. 4.7.1 Perfil do usuário Figura 29: Perfil do usuário Fonte: Autora
  • 57. 57 4.7.2 Ambiente Figura 30: Ambiente Fonte: Autora
  • 58. 58 4.7.3 Produto 4.8 Processo criativo: 4.8.1 Conceito Para a geração do conceito realizou-se a técnica de mapas mentais com sinônimos gráficos visuais e de texto extraídos de pesquisas já citadas neste projeto. Três mapas mentais foram criados a partir dos termos: “sistema de sinalização” que deu origem ao conceito do projeto gráfico resultando em “simplicidade e objetividade”; o segundo mapa seria “conteúdo” que ramifica-se em questões e proposições para o desenvolvimento da parte gráfica e por último “geométrico”, que são orientações de como será criado o mobiliário. Figura 31: Produto Fonte: Autora
  • 59. 59 Figura 32: Mapa mental - Sistema de sinalização Fonte: Autora
  • 60. 60 Figura 33: Mapa mental - Conteúdo Fonte: Autora
  • 61. 61 Figura 34: Mapa mental - Geométrico Fonte: Autora
  • 62. 62 A partir do mapa mental “Geométrico”, que definiu conceitos para orientar a criação do totem, foram traçados alguns esboços apresentados a seguir: Figura 35: Esboço do totem Fonte: Autora
  • 63. 63 4.8.1.1 Totem (criação) Este fora criado com objetivo de orientar os usuários do transporte público coletivo da cidade de Pelotas, como também permitir que os demais pudessem identificar o local. Partindo do conceito gráfico visual “geométrico” (apresentado no mapa mental - figura 34) foi projetado o mobiliário. Suas dimensões são 2,15mx0,60mx0,025m. Para sua sustentação e fixação, uma estrutura tubular metálica, presa ao chão, terá uma fissura em sentido vertical para o suporte onde será alocada a sinalização. Este suporte será oriundo de uma forma simples retangular, porém com leve curvatura em um dos vértices superiores, semelhante à forma projetada na lateral o abrigo, devendo então despertar no usuário a identificação da similitude entre os mobiliários. A fixação da sinalização no mobiliário se dará por meio de laminação. Segue a apresentação e a grade de construção do totem: Figura 36: Totem Fonte: Autora 2,15m 0,6m
  • 64. 64 Figura 37: Grade de construção do totem Fonte: Autora
  • 65. 65 4.8.2 Zoneamento Para determinar o zoneamento do mapa a ser sinalizado, foram utilizados alguns parâmetros. Foi aplicado um raio de, no mínimo, 2km partindo da parada de ônibus sinalizado (baseado no mapa original) , no entanto esta área tende a sofrer deformações, resultando em elipses, pois o mapa desenvolvido possui distorções cartográficas. O ponto central do elipse deixa de ser a parada pois a preferência do zoneamento é de priorizar expor ao máximo a visualidade das linhas que intersetam a parada de ônibus e os principais pontos turísticos da cidade. Figura 38: Estudo de zoneamento Fonte: Autora
  • 66. 66 4.8.3 Naming Para a escolha do nome do projeto foi realizado um brainstorm com sinônimos que possam possivelmente corresponder ao sistema de sinalização da cidade de Pelotas. Segue alguns dos nomes relacionados: FacilitaBus LocalizaBus Viabiliza Circula Pelotas Acelera Pelotas! SSTPC Pelotas Ponto Exato Caminho certo Satolep no ponto Pelotas no ponto! Transporte tá na rua! Pelotas Sinalizada Pelotas Veiculada Abre alas, Pelotas quer passar! Capaz! PelBus Meu trajeto Seguindo com o processo de escolha do naming diante das alternativas estabelecidas, os nomes foram analisados em questões de neutralidade, sonoridade, fácil pronúncia, memorização, veracidade e disponibilidade. Foi definido o nome “Circula Pelotas”.
  • 67. 67 5 MANUAL DE SINALIZAÇÃO ILUMINAÇÃO
  • 68.
  • 69. 69 5.1 Identidade visual A identidade visual do projeto “Circula Pelotas” foi desenvolvida por Vinicius Nunes Andrade, acadêmico de Design Gráfico da Universidade Federal de Pelotas. O logotipo Circula Pelotas foi desenhado a partir da tipografia Euclid Flex, modificando pertinentemente alguns caracteres e utilizando seus features de open type cria-se um logotipo em formato unicase. A opção por assinar em caixa baixa e unicase (aonde letras maiúsculas e minúculas se misturam possuindo o mesmo tamanho) se deu por conta do propósito do projeto, de ser um auxílio ao grande público portanto a necessidade de ser mais íntimo, pessoal e descontraído. A assinatura visual é configurada somente em um logotipo isolado (assim como as marcas Google, Sony, Samsung), sem acréscimos de acessórios ou símbolos pela dispensabilidade de extensão gráfica que acabariam por caracterizar mais enfeite do que necessariamente comunicar e informar. Figura 39: A marca
  • 70. 70 5.1.1 Grade de Construção A marca sofreu alteração no kerning para que a leitura mais agradável e funcional, onde o x é 1/6 da largura da haste vertical de cada letra. 5.1.2 Área de proteção Fica determinada como área de proteção, a medida do tipo “o” da própria marca. Figura 41: Área de proteção da marca Figura 40: Grade de construção da marca
  • 71. 71 5.2 Tipografia A “Encode Sans” é a família tipográfica utilizada nos textos projeto e na sinalização proposta, pois atende os requisitos de legibilidade e leiturabilidade, como também tem semelhança com a tipografia utilizada para a criação da marca. Encode Sans Regular 1234567890 ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ abcdefghijklmnopqrstuvwxyz !#&*$ Encode Sans Medium 1234567890 ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ abcdefghijklmnopqrstuvwxyz !#&*$ Encode Sans Bold 1234567890 ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ abcdefghijklmnopqrstuvwxyz !#&*$ Encode Sans Black 1234567890 ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ abcdefghijklmnopqrstuvwxyz !#&*$
  • 72. 72 5.3 Cor As cores utilizadas para o projeto da sinalização demonstram proximidade e empatia, mais sóbrias e menos puramente divertidas, que comunicam de maneira informal porém responsável. Baseiam-se majoritariamente em cinza 90% para o background, branco para tipografias e marcas, cinza 60% para o mapa. As linhas possuem cores diversas, compostas por harmonias complementares e análogas, devido a quantidade de linhas a serem sinalizadas. Deve manter-se a cor da linha em qualquer mobiliário. R: 255 G: 241 B: 0 C: 0% M: 0% Y: 100% K: 0% R: 255 G: 255 B: 255 C: 0% M: 0% Y: 0% K: 0% R: 128 G: 130 B: 132 C: 0% M: 0% Y: 0% K: 60% R: 64 G: 64 B: 65 C: 0% M: 0% Y: 0% K: 90% R: 35 G: 31 B: 32 C: 0% M: 0% Y: 0% K: 100% R: 203 G: 103 B: 40 C: 16% M: 70% Y: 100% K: 4% R: 152 G: 201 B: 60 C: 45% M: 0% Y: 100% K: 0% R: 86 G: 179 B: 228 C: 60% M: 13% Y: 0% K: 0% R: 180 G: 209 B: 125 C: 32% M: 2% Y: 66% K: 0% R: 68 G: 183 B: 100 C: 71% M: 0% Y: 83% K: 0% R: 181 G: 90 B: 162 C: 29% M: 77% Y: 0% K: 0% R: 202 G: 55 B: 38 C: 14% M: 93% Y: 100% K: 5% R: 126 G: 128 B: 189 C: 54% M: 49% Y: 0% K: 0% R: 244 G: 123 B: 78 C: 0% M: 64% Y: 74% K: 0% R: 42 G: 181 B: 115 C: 75% M: 0% Y: 75% K: 0% R: 0 G: 124 B: 80 C: 88% M: 27% Y: 84% K: 14% R: 40 G: 80 B:163 C: 93% M: 72% Y: 0% K: 0% R: 253 G: 219 B: 67 C: 1% M: 11% Y: 84% K: 0% MAPA LINHAS LINHAS LINHAS LINHAS LINHAS LINHAS LINHAS LINHAS LINHAS LINHAS LINHAS LINHAS MAPA MAPA TERMINAL TERMINAL MAPA Figura 42: Exemplo de cores utilizado no projeto
  • 73. 73 5.4 Pictograma Os pictogramas empregados no projeto tem como objetivo facilitar o usuário a identificação do espaço. O mínimo de pictograma será utilizado, pois o projeto prima pela simplificação de informações secundárias no mapa, objetivando e proporcionando clareza ao sistema. Desenhos da autora. • Praça Coronel Pedro Osório • Terminais • Paradas de ônibus Figura 43: Pictograma da praça Coronel Pedro Osório Figura 44: Pictograma do terminal Figura 45: Pictograma das paradas de ônibus
  • 74. 74 5.5 Estrutura Glífica A área destinada para para a sinalização varia de acordo com o mobiliário à ser sinalizado: 5.5.1 Abrigo A área atribuída para o abrigo será com as dimensões já definidas pelo mesmo pois será adaptado ao mobiliário, de 1,68m x 0,95m na parte que está localizada atrás do assento. O suporte de 1,18m x 0,48m na parte lateral do abrigo será destinado à propaganda comercial e não sinalizado pelo projeto. Figura 46: Estrutura glífica do abrigo 0,95m 1,68m
  • 75. 75 5.5.2 Totem A área compreendida para a parte gráfica do totem será 1m x 0,40m de acordo com o projeto do mobiliário proposto a seguir: Figura 47: Estrutura glífica do totem
  • 76. 76 5.5.3 Adesivo A área reservada para o adesivo será de 0,54m x 0,21xm para ser posicionado no vidro interno do ônibus, podendo ser facilmente lido e sem prejudicar a luminosidade do interior do transporte. Figura 48: Estrutura glífica do adesivo no local 0,21m 0,54m
  • 77. 77 5.6 Estrutura gráfica O mapa desenvolvido foi extraído do mapa original da cidade de Pelotas, porém com algumas modificações. Este não segue sua estrutura com fidelidade pois há distorções cartográficas, permitindo o endireitamento e alargamento de vias para melhor visualização, como também a geometrização de quadras e vias primando a simplificação e clareza. Aqui serão apresentadas as estruturas formais do projeto a ser impresso. 5.6.1 Abrigo Figura 49: Estrutura gráfica para o abrigo Figura 50: Grade de construção da estrutura gráfica para o abrigo
  • 78. 78 Figura 51: Estrutura gráfica para o abrigo expandida
  • 79. 79 IDENTIFICAÇÃO DE ACORDO COM O ENDEREÇO LOCAL Figura 52: Detalhe da estrutura gráfica para o abrigo #1
  • 80. 80 MAPA COM DISTORÇÕES CARTOGRÁFICAS INDICAÇÃO DO LOCAL DO USUÁRIO, VIAS, TERMINAIS, LINHAS, PARADAS E SENTIDO DA LINHA Figura 53: Detalhe da estrutura gráfica para o abrigo #2
  • 81. 81 MARCA DO PROJETO INFORMAÇÕES RELACIONADAS AO MAPA Figura 54: Detalhe da estrutura gráfica para o abrigo #3
  • 82. 82 INFORMAÇÕES RELACIONADAS AO TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO DA CIDADE DE PELOTAS Figura 55: Detalhe da estrutura gráfica para o abrigo #4
  • 83. 83 5.6.2 Totem Figura 56: Estrutura gráfica para o totem
  • 84. 84 Figura 57: Grade de construção da estrutura gráfica para o totem
  • 85. Figura 58: Estrutura gráfica para o totem expandida
  • 86. 86 IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL DE ACORDO COM O ENDEREÇO Figura 59: Detalhe da estrutura gráfica para o totem #1
  • 87. 87 MAPA COM DISTORÇÕES CARTOGRÁFICAS INDICAÇÃO DO LOCAL DO USUÁRIO, DE VIAS, TERMINAIS, LINHAS, PARADAS E SENTIDO DA LINHA. Figura 60: Detalhe da estrutura gráfica para o totem #2
  • 88. 88 INFORMAÇÕES RELACIONADAS AO MAPA Figura 61: Detalhe da estrutura gráfica para o totem #3
  • 89. 89 MARCA DO PROJETO INFORMAÇÕES RELACIONADAS AO TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO DA CIDADE DE PELOTAS Figura 62: Detalhe da estrutura gráfica para o totem #4
  • 90. 90 Figura 63: Ilustração do totem com sinalização indicada
  • 91. 91 Figura 64: Breve comparação do totem com pessoa
  • 92. 92 5.6.3 Adesivo Figura 65: Estrutura gráfica para o adesivo Figura 66: Grade de construção da estrutura gráfica para o adesivo
  • 93. Figura 67: Estrutura gráfica para o adesivo expandida
  • 94. 94 IDENTIFICAÇÃO DA LINHA SINALIZADA INFORMAÇÕES RELACIONADAS À LINHA SINALIZADA INDICAÇÃO DAS PARADAS E ENDEREÇOS DESTA LINHA Figura 68: Detalhe da estrutura gráfica para o adesivo #1 Figura 69: Detalhe da estrutura gráfica para o adesivo #2
  • 95. 95 5.7 Simulação Uma breve demonstração da aplicação do mapa no perímetro urbano estudado, a fim de manifestar a exibição do projeto na prática. 5.7.1 Abrigo: Simulação da estrutura gráfica do abrigo, feita da parada da Avenida Bento Gonçalves, 3782 esquina com a Rua General Osório. Figura 70: Simulação da estrutura gráfica proposta no abrigo
  • 96. 96 5.7.2 Totem O totem foi projetado na sua totalidade a partir do mapa mental citado no capítulo 4.8. Simulação da estrutura glífica e gráfica do totem na parada de ônibus da Rua General Osório, 450 esquina com a Rua Dom Pedro II. Figura 71: Simulação da estrutura glífica e gráfica do totem na parada
  • 97. 97 5.7.3 Adesivo Simulação gráfica do adesivo aplicado no local, exemplificando a linha 1402 COHAB | Gotuzzo. Figura 72: Simulação da estrutura gráfica do adesivo aplicado no local
  • 98. 98 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS Este projeto teve como objetivo desenvolver um sistema de sinalização para transporte público coletivo para a cidade de Pelotas, tendo em vista a escassez de informação gráfica para esta finalidade. A fim de localizar, ambientar e transmitir segurança ao usuário deste transporte para a sua tomada de decisão. Utilizou-se para o projeto a estrutura de pesquisa do Phillips & Pugh (2005) e do método de pesquisa do Gomes et al. (2011) para então a coleta de informações importantes e pertinentes com o propósito de acrescentar e dar início à prática. Partindo deste embasamento teórico e aplicado à realidade da cidade de Pelotas, aliado ao conhecimento do ambiente e o perfil do usuário, a parte prática do projeto foi desenvolvida com os requerimentos e definições propostos no estudo. O desfecho deste projeto teve como resultância a criação de uma sinalização para o transporte público coletivo da cidade com três exemplos de peças gráficas para a disposição do mobiliário, e também a proposta de um totem como solução para as paradas de ônibus onde não há qualquer tipo de indicação. A sinalização atingiu o seu objetivo na prática, tendo o layout simplificado da forma, tanto na estrutura do mobiliário quanto nas peças gráficas, e pragmático no desenvolvimento e apresentação da informação para o usuário e demais. Portanto a execução deste projeto em todo o território da cidade seria extensa e demorada, devendo ter cuidado com as mudanças de rotas e características do trânsito, porém de grande crescimento do conhecimento da população.
  • 99. 99 REFERÊNCIAS APPOLINÁRIO, Guilherme. Sinalização para Linhas de Ônibus e Curitiba. Trabalho de Conclusão de Curso de Design Gráfico da Universidade Federal do Paraná. Curitiba: UFPR, 2014. BRITO, Andréia Bordini. Ampliação do vocabulário em Desenho Industrial: considerações para o projeto de produto. Santa Maria: UFSM, 2004. CARDOSO, Eduardo; SCHERER, Fabiano V.; SILVA, Régio P. da; SILVA, Tânia L.K. da; TEIXEIRA, Fábio G. Contribuição metodológica em design de sinalização. InfoDesign: Revista Brasileira de Design da Informação. [São Paulo], SBDI. Vol. 8, n. 1, p. 10-30, 2011. COSTA, Mario Bestetti. Contribuições do design social: como o design pode atuar para o desenvolvimento econômico de comunidades produtivas de baixa renda. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE DESIGN SUSTENTÁVEL (II SBDS), 2, 2009 São Paulo. Anais... São Paulo: Rede Brasil de Design Sustentável – RBDS, 2009. p. 5. DUARTE, Fábio. Introdução à mobilidade urbana. 1ª ed. (ano 2007), 2ª reimpr./ Curitiba: Juruá, 2012. p. 57-61. D’AGOSTINI, Douglas; GOMES, Luiz Antonio Vidal de Negreiro. Design de Sinalização: planejamento, projeto & desenho. Porto Alegre: Editora UniRitter, 2010. p. 223. GOMES et. al. Método e Processo Criativo. Santa Maria: Schds, 2011. NAPIERALA, Hieronim. Um modelo de otimização de redes troncais de transporte público urbano de passageiros. Cascavel: Edunioeste, 2010. p. 27- 31. MACEDO, Luiza Ferreira de. Projeto de redesenho do mapa de orientação e localização da empresa Carris de Porto Alegre. Porto Alegre: UniRitter, 2010. PASMINO, Ana Verónica. Uma reflexão sobre Design Social, Eco Design e Design Sustentável. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE DESIGN SUSTENTÁVEL, 1, 2007, Curitiba. Anais... Curitiba, 2007. p. 3. PHILLIPS, Estelle M.; PUGH, Derek S. How to get a PhD A handbook for students and their supervisors. 4. ed. Inglaterra: Open University Press, 2005.
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