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Geradores CC – Parte 2
Adrielle C. Santana
Aplicações dos Geradores CC
 Atualmente com o uso de inversores de frequência e
transformadores, tornou-se fácil a manipulação da
Corrente Alternada.
 Como os geradores CA dão menos manutenção e são mais
baratos que os geradores CC eles têm sido os mais usados
atualmente.
 Os geradores CC pode ser encontrados em algumas
hidrelétricas na geração de energia elétrica.
Aplicações dos Geradores CC
 Dínamos de Bicicletas
Vantagens
 Facilidade em controlar velocidade;
 Alto torque na partida em baixas rotações;
 Flexibilidade (excitações);
 Simplicidade, baixo custo e pequeno porte dos conversores CA/CC.
Desvantagens
 Maiores e mais caros que os CA;
 Maior manutenção (comutadores e escovas);
 Arcos elétricos e faíscas (não pode ser usado perto de inflamáveis);
 Tensão entre lâminas (Anel de fogo);
 Medidas especiais de partida.
Anel de Fogo
 Anel de Fogo
 Na geração de altas tensões (380V, 440V) caso o número de lâminas do
comutador seja pequeno, percebera-se uma diferença de potencial entre
lâminas adjacentes (que estariam no mesmo potencial se fosse mais lâminas)
gerando um grande centelhamento conhecido como “Anel de Fogo”.
Número de Polos
 Considerando que as máquinas foram projetadas para terem a mesma
potência:
 Têm o induzido de mesmo diâmetro;
 Têm o mesmo número de linhas de força que atravessam o entreferro;
 Como na máquina hexapolar o fluxo se divide em 6 segmentos, a espessura do
núcleo do induzido e da carcaça será somente a terça parte da máquina
bipolar.
 Há assim uma economia no material para a construção da máquina hexapolar.
Recapitulando
1:50 min
Quanto mais espiras mais linear a tensão gerada.
Número de Polos
 As voltagens nos condutores que se acham sob os polos N
são iguais e opostas as voltagens nos condutores que se
acham sob os polos S.
 a=c e b=d. ddp entre a e b diferente de 0.
Escovas em “a e
c” e em “b e d”.
Não circula
corrente no
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fechado.
Enrolamentos
 Os geradores e motores CC podem ter diferentes enrolamentos do seu
induzido como:
Enrolamento em Anel de Gramme Enrolamento imbricado ou múltiplo
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espira corta
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espira cortam
linhas de força
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Enrolamentos
Enrolamento imbricado
Para isso, a distância
entre os condutores da
espira deve ser tal que
um fique sobre um polo
e o outro condutor
sobre um polo
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norte o outro deve ser
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condutores 1 e 2 de
uma espira específica.
Enrolamentos
 Enrolamentos Ondulados ou em Série
Redução no número de escovas já
que existem sempre pelo menos
4 pontos com o mesmo potencial.
Tipos de Excitação
 Existem diferentes formas de ligar a alimentação do
Campo (estator) e a do induzido (rotor) em geradores e
motores CC.
 A cada tipo de ligação dá-se o nome de Excitação.
 Para motores de pequeno porte, muitas vezes a excitação
é independente pois, pode-se utilizar imãs permanentes.
 Para motores de grande porte utiliza-se um eletroímã que
precisa de alimentação.
Tipos de Excitação
 Excitação Série
Tipos de Excitação
 Excitação Série
 Bobinas de campo em série com enrolamento da armadura;
 Só há fluxo no entreferro da máquina (campo) quando a corrente da
armadura for diferente de zero (máquina carregada);
 O fluxo é proporcional à corrente da armadura;
 Potência constante (a velocidade constante, saturação do campo);
 Conjugado elevado em baixa rotação (motor);
 Velocidades muito altas quando retirada a carga (não utilizar
transmissão por polias ou correias) – sem “resistência” do eixo.
Curva do Gerador Série
 Nessa ligação a corrente de carga Ic é a mesma Ie e Ia também.
 Sem carga, a tensão nos terminais se deve somente ao magnetismo residual (Ic=Ie=Ia=0).
Um caso ideal foi simulado com a montagem “A” utilizando excitação independente onde
observa-se um comportamento quase linear entre tensão X corrente.
Curva do Gerador Série
 Se não houvesse reação do induzido nem Ra e Rs a tensão de saída seria
proporcional à corrente puxada.
 Considerando essas resistências e reações ainda observa-se uma faixa linear
na curva antes de uma queda brusca da tensão gerada com pequenas
variações da corrente de carga (considerando que o campo já atingiu sua
saturação, um aumento na corrente de carga não leva a aumento na fem de
modo que a queda de tensão nas resistências internas só aumenta reduzindo a
fem máxima gerada – velocidade constante).
Tipos de Excitação
 Excitação Independente
Tipos de Excitação
 Excitação Independente
 Máquina excitada externamente pelo circuito de campo;
 Velocidade praticamente constante (motores);
 Velocidade ajustável por variação da tensão de armadura e a de
campo (motores);
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 Máquinas laminadoras, extrusoras, fornos de cimento, etc;
Curva do Gerador com Excitação
Independente
 Variação de V com Ia;
 n e Ie constantes;
Curva do Gerador com Excitação
Independente
V diminui com o aumento de Ia porque:
Reação do Induzido aumenta com Ia
diminuindo a Eg (fem gerada);
V já é sempre menor que Eg devido a
queda de tensão em RaIa que só aumenta
com o aumento de Ia.
Tipos de Excitação
 Excitação Paralela (Gerador/Motor
Shunt/Gerador em Derivação)
Tipos de Excitação
 Excitação Paralela (Gerador/Motor Shunt)
 Velocidade constante e ajustável por variação da tensão de armadura
(motores).
 Para geradores -> se se manter a velocidade constante a tensão de
armadura gerada é constante.
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Curva do Gerador Shunt
 Mede-se a corrente na carga pela tensão nos terminais (aplicada na carga).
 Varia-se a carga em paralelo.
 n constante.
n=velocidade
Curva do Gerador Shunt
 V cai com o aumento de Ic por que:
Redução do fluxo devido a Reação do Induzido;
Queda de tensão do induzido Ra Ia;
A corrente de campo Ie é dada por V/Rs. Sendo
Rs constante, quando V cai devido aos fatores
anteriores, a corrente Ie cai diminuindo ainda
mais o fluxo e consequentemente fazendo V
ficar menor ainda.
Curva do Gerador Shunt
 Quanto mais carga em paralelo, menor a resistência equivalente das cargas
todas, percebida pelo gerador.
 Com resistência menor e mesma tensão V (a princípio) tem-se aumento na
corrente Ic.
 Quanto maior Ic menor é V pelos motivos vistos no slide anterior.
 Quando Ic for tal que V alcance o ponto “d” na figura um aumento adicional
de Ic causa redução alta em V de modo que a corrente Ie diminui a um ponto
em que a corrente Ic acaba caindo abaixo de seu valor prévio.
Curva do Gerador Shunt
 No caso de um curto-circuito nos terminais do gerador (baixíssima resistência
e altíssima corrente) a tensão nos terminais será quase nula sendo a única
corrente e tensão percebidos, aqueles criados pelo magnetismo residual do
campo (Ie=0 -> caminho de maior resistência a: corrente quase não passa).
 Isso caracteriza uma proteção para o gerador uma vez que um aumento
grande na corrente de carga leva a diminuição da tensão e consequentemente
da corrente fornecida impedindo a queima do gerador.
Tipos de Excitação
 Excitação Composta (Gerador/Motor Compound)
Tipos de Excitação
 Excitação Composta (Gerador/Motor Compound)
 Combinação do Série com o Paralelo;
 Apresenta fluxo mínimo mesmo com o motor/gerador em vazio
(descarregado);
 Pode ser projetado de modo a oferecer alta variedade de
características.
Curva do Gerador Compound
 Um problema nas ligações anteriores é que a variação da
carga causa uma variação na tensão disponível para essa
carga. Deseja-se num gerador cc que sua tensão seja
constante!
 Uma solução (para geradores shunt ou com excitação
independente) é colocar um reostato de campo em série
com o enrolamento de campo. Quando V cair, a corrente Ie
tenderá a cair conforme visto. Diminuindo a resistência no
reostato tem-se aumento em Ie aumentando o campo e
assim o V. Isso pode ser feito manual ou automaticamente.
Curva do Gerador Compound
 Uma solução mais prática é utilizar a ligação compound
onde um enrolamento é colocado em série com a linha.
Quando Ic passa por este enrolamento ele gera um campo
complementar ao enrolamento já existente e assim
quando Ic aumenta, o V se mantém praticamente
constante (se as espiras do novo enrolamento forem bem
dimensionadas) porque a queda que se observaria é
compensada pelo crescimento do fluxo (diretamente
proporcional à corrente) do segundo enrolamento
compensando.
Curva do Gerador Compound
 O ideal é que esse segundo enrolamento seja dimensionado de forma
que a tensão gerada pelo gerador em sua plena carga, seja a mesma
que a tensão gerada nesse gerador sem carga (efeitos de Ra e reação do
induzido). Gerador com “compoundagem normal”
Curva do Gerador Compound
 Se mais espiras forem utilizadas, tem-se uma tensão em plena carga maior
que a tensão sem carga. Tem-se então um gerador com “sobre-
compoundagem”.
 Num caso contrário temos um gerador com “sub-compoundagem”.
 Por fim, se o enrolamento série for ligado de forma invertida, ou seja de
modo a criar um campo que se oponha ao do primeiro enrolamento, temos um
gerador com “compoundagem diferencial”. Assim a tensão cai muito
rapidamente com o aumento de Ic protegendo o gerador (Ex.: antigas soldas
elétricas).
Perdas de Eficiência em Gerador CC
 Perdas de potência na armadura
I2R do campo em derivação (paralelo);
ou
I2R do campo em série;
Perdas de Eficiência em Gerador CC
 Perdas mecânicas ou rotacionais
 Perdas no ferro:
Perdas por correntes parasitas ou Correntes de
Foucault: potência dissipada que surge pela fem
induzida no núcleo do rotor (que também corta
linhas de fluxo) ocasionando a circulação de uma
corrente nele. Essa corrente causa aquecimento
desperdiçando energia. Pode ser reduzida
utilizando núcleo laminado com isolante entre as
lâminas e posicionando-as perpendicularmente ao
eixo. Essa potência poderia ser utilizada por um
circuito externo em vez de ser desperdiçada.
Perdas de Eficiência em Gerador CC
Perdas de Eficiência em Gerador CC
 Perdas por histerese
 Estas perdas ocorrem quando um material
magnético é magnetizado inicialmente num sentido
e em seguida no sentido oposto causando gasto de
energia para se inverter a imantação do material
(para a inversão do campo). Essa perda é
proporcional à velocidade de rotação da máquina
(quantidade de inversões de campo).
 P= Kh * r.p.m. * B1,6 B=densidade de fluxo
Kh=constante
Perdas de Eficiência em Gerador CC
 Perdas por atrito
Atrito no mancal (rolamento);
Atrito nas escovas;
Perdas por vento ou atrito com o ar.
Perdas de Eficiência em Gerador CC
 ê % =
í
100
 Também chamado de rendimento da máquina.
Execício
Um gerador CC shunt, 55 kW, 250 V tem uma resistência no circuito de campo de
62.5 Ω, uma queda de tensão nas escovas de 3 V e uma resistência de armadura
de 0.025 Ω. Quando ele fornece a corrente nominal, com velocidade e tensão
nominais, calcule:
a) As correntes de carga, campo e armadura.(Ic = 220 [A]; Ie = 4 [A]; Ia = 224 [A])
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  • 2. Aplicações dos Geradores CC  Atualmente com o uso de inversores de frequência e transformadores, tornou-se fácil a manipulação da Corrente Alternada.  Como os geradores CA dão menos manutenção e são mais baratos que os geradores CC eles têm sido os mais usados atualmente.  Os geradores CC pode ser encontrados em algumas hidrelétricas na geração de energia elétrica.
  • 3. Aplicações dos Geradores CC  Dínamos de Bicicletas
  • 4. Vantagens  Facilidade em controlar velocidade;  Alto torque na partida em baixas rotações;  Flexibilidade (excitações);  Simplicidade, baixo custo e pequeno porte dos conversores CA/CC.
  • 5. Desvantagens  Maiores e mais caros que os CA;  Maior manutenção (comutadores e escovas);  Arcos elétricos e faíscas (não pode ser usado perto de inflamáveis);  Tensão entre lâminas (Anel de fogo);  Medidas especiais de partida.
  • 6. Anel de Fogo  Anel de Fogo  Na geração de altas tensões (380V, 440V) caso o número de lâminas do comutador seja pequeno, percebera-se uma diferença de potencial entre lâminas adjacentes (que estariam no mesmo potencial se fosse mais lâminas) gerando um grande centelhamento conhecido como “Anel de Fogo”.
  • 7. Número de Polos  Considerando que as máquinas foram projetadas para terem a mesma potência:  Têm o induzido de mesmo diâmetro;  Têm o mesmo número de linhas de força que atravessam o entreferro;  Como na máquina hexapolar o fluxo se divide em 6 segmentos, a espessura do núcleo do induzido e da carcaça será somente a terça parte da máquina bipolar.  Há assim uma economia no material para a construção da máquina hexapolar.
  • 8. Recapitulando 1:50 min Quanto mais espiras mais linear a tensão gerada.
  • 9. Número de Polos  As voltagens nos condutores que se acham sob os polos N são iguais e opostas as voltagens nos condutores que se acham sob os polos S.  a=c e b=d. ddp entre a e b diferente de 0. Escovas em “a e c” e em “b e d”. Não circula corrente no enrolamento fechado.
  • 10. Enrolamentos  Os geradores e motores CC podem ter diferentes enrolamentos do seu induzido como: Enrolamento em Anel de Gramme Enrolamento imbricado ou múltiplo Somente um condutor da espira corta linhas de força. Os dois condutores da espira cortam linhas de força gerando o dobro de fem.
  • 11. Enrolamentos Enrolamento imbricado Para isso, a distância entre os condutores da espira deve ser tal que um fique sobre um polo e o outro condutor sobre um polo diferente (se um é norte o outro deve ser sul e virse-versa). Ver caso dos condutores 1 e 2 de uma espira específica.
  • 12. Enrolamentos  Enrolamentos Ondulados ou em Série Redução no número de escovas já que existem sempre pelo menos 4 pontos com o mesmo potencial.
  • 13. Tipos de Excitação  Existem diferentes formas de ligar a alimentação do Campo (estator) e a do induzido (rotor) em geradores e motores CC.  A cada tipo de ligação dá-se o nome de Excitação.  Para motores de pequeno porte, muitas vezes a excitação é independente pois, pode-se utilizar imãs permanentes.  Para motores de grande porte utiliza-se um eletroímã que precisa de alimentação.
  • 14. Tipos de Excitação  Excitação Série
  • 15. Tipos de Excitação  Excitação Série  Bobinas de campo em série com enrolamento da armadura;  Só há fluxo no entreferro da máquina (campo) quando a corrente da armadura for diferente de zero (máquina carregada);  O fluxo é proporcional à corrente da armadura;  Potência constante (a velocidade constante, saturação do campo);  Conjugado elevado em baixa rotação (motor);  Velocidades muito altas quando retirada a carga (não utilizar transmissão por polias ou correias) – sem “resistência” do eixo.
  • 16. Curva do Gerador Série  Nessa ligação a corrente de carga Ic é a mesma Ie e Ia também.  Sem carga, a tensão nos terminais se deve somente ao magnetismo residual (Ic=Ie=Ia=0). Um caso ideal foi simulado com a montagem “A” utilizando excitação independente onde observa-se um comportamento quase linear entre tensão X corrente.
  • 17. Curva do Gerador Série  Se não houvesse reação do induzido nem Ra e Rs a tensão de saída seria proporcional à corrente puxada.  Considerando essas resistências e reações ainda observa-se uma faixa linear na curva antes de uma queda brusca da tensão gerada com pequenas variações da corrente de carga (considerando que o campo já atingiu sua saturação, um aumento na corrente de carga não leva a aumento na fem de modo que a queda de tensão nas resistências internas só aumenta reduzindo a fem máxima gerada – velocidade constante).
  • 18. Tipos de Excitação  Excitação Independente
  • 19. Tipos de Excitação  Excitação Independente  Máquina excitada externamente pelo circuito de campo;  Velocidade praticamente constante (motores);  Velocidade ajustável por variação da tensão de armadura e a de campo (motores);  Muito aplicados na indústria (motores);  Máquinas laminadoras, extrusoras, fornos de cimento, etc;
  • 20. Curva do Gerador com Excitação Independente  Variação de V com Ia;  n e Ie constantes;
  • 21. Curva do Gerador com Excitação Independente V diminui com o aumento de Ia porque: Reação do Induzido aumenta com Ia diminuindo a Eg (fem gerada); V já é sempre menor que Eg devido a queda de tensão em RaIa que só aumenta com o aumento de Ia.
  • 22. Tipos de Excitação  Excitação Paralela (Gerador/Motor Shunt/Gerador em Derivação)
  • 23. Tipos de Excitação  Excitação Paralela (Gerador/Motor Shunt)  Velocidade constante e ajustável por variação da tensão de armadura (motores).  Para geradores -> se se manter a velocidade constante a tensão de armadura gerada é constante.  Rs>>>Ra  Ie<<<Ia
  • 24. Curva do Gerador Shunt  Mede-se a corrente na carga pela tensão nos terminais (aplicada na carga).  Varia-se a carga em paralelo.  n constante. n=velocidade
  • 25. Curva do Gerador Shunt  V cai com o aumento de Ic por que: Redução do fluxo devido a Reação do Induzido; Queda de tensão do induzido Ra Ia; A corrente de campo Ie é dada por V/Rs. Sendo Rs constante, quando V cai devido aos fatores anteriores, a corrente Ie cai diminuindo ainda mais o fluxo e consequentemente fazendo V ficar menor ainda.
  • 26. Curva do Gerador Shunt  Quanto mais carga em paralelo, menor a resistência equivalente das cargas todas, percebida pelo gerador.  Com resistência menor e mesma tensão V (a princípio) tem-se aumento na corrente Ic.  Quanto maior Ic menor é V pelos motivos vistos no slide anterior.  Quando Ic for tal que V alcance o ponto “d” na figura um aumento adicional de Ic causa redução alta em V de modo que a corrente Ie diminui a um ponto em que a corrente Ic acaba caindo abaixo de seu valor prévio.
  • 27. Curva do Gerador Shunt  No caso de um curto-circuito nos terminais do gerador (baixíssima resistência e altíssima corrente) a tensão nos terminais será quase nula sendo a única corrente e tensão percebidos, aqueles criados pelo magnetismo residual do campo (Ie=0 -> caminho de maior resistência a: corrente quase não passa).  Isso caracteriza uma proteção para o gerador uma vez que um aumento grande na corrente de carga leva a diminuição da tensão e consequentemente da corrente fornecida impedindo a queima do gerador.
  • 28. Tipos de Excitação  Excitação Composta (Gerador/Motor Compound)
  • 29. Tipos de Excitação  Excitação Composta (Gerador/Motor Compound)  Combinação do Série com o Paralelo;  Apresenta fluxo mínimo mesmo com o motor/gerador em vazio (descarregado);  Pode ser projetado de modo a oferecer alta variedade de características.
  • 30. Curva do Gerador Compound  Um problema nas ligações anteriores é que a variação da carga causa uma variação na tensão disponível para essa carga. Deseja-se num gerador cc que sua tensão seja constante!  Uma solução (para geradores shunt ou com excitação independente) é colocar um reostato de campo em série com o enrolamento de campo. Quando V cair, a corrente Ie tenderá a cair conforme visto. Diminuindo a resistência no reostato tem-se aumento em Ie aumentando o campo e assim o V. Isso pode ser feito manual ou automaticamente.
  • 31. Curva do Gerador Compound  Uma solução mais prática é utilizar a ligação compound onde um enrolamento é colocado em série com a linha. Quando Ic passa por este enrolamento ele gera um campo complementar ao enrolamento já existente e assim quando Ic aumenta, o V se mantém praticamente constante (se as espiras do novo enrolamento forem bem dimensionadas) porque a queda que se observaria é compensada pelo crescimento do fluxo (diretamente proporcional à corrente) do segundo enrolamento compensando.
  • 32. Curva do Gerador Compound  O ideal é que esse segundo enrolamento seja dimensionado de forma que a tensão gerada pelo gerador em sua plena carga, seja a mesma que a tensão gerada nesse gerador sem carga (efeitos de Ra e reação do induzido). Gerador com “compoundagem normal”
  • 33. Curva do Gerador Compound  Se mais espiras forem utilizadas, tem-se uma tensão em plena carga maior que a tensão sem carga. Tem-se então um gerador com “sobre- compoundagem”.  Num caso contrário temos um gerador com “sub-compoundagem”.  Por fim, se o enrolamento série for ligado de forma invertida, ou seja de modo a criar um campo que se oponha ao do primeiro enrolamento, temos um gerador com “compoundagem diferencial”. Assim a tensão cai muito rapidamente com o aumento de Ic protegendo o gerador (Ex.: antigas soldas elétricas).
  • 34. Perdas de Eficiência em Gerador CC  Perdas de potência na armadura I2R do campo em derivação (paralelo); ou I2R do campo em série;
  • 35. Perdas de Eficiência em Gerador CC  Perdas mecânicas ou rotacionais  Perdas no ferro: Perdas por correntes parasitas ou Correntes de Foucault: potência dissipada que surge pela fem induzida no núcleo do rotor (que também corta linhas de fluxo) ocasionando a circulação de uma corrente nele. Essa corrente causa aquecimento desperdiçando energia. Pode ser reduzida utilizando núcleo laminado com isolante entre as lâminas e posicionando-as perpendicularmente ao eixo. Essa potência poderia ser utilizada por um circuito externo em vez de ser desperdiçada.
  • 36. Perdas de Eficiência em Gerador CC
  • 37. Perdas de Eficiência em Gerador CC  Perdas por histerese  Estas perdas ocorrem quando um material magnético é magnetizado inicialmente num sentido e em seguida no sentido oposto causando gasto de energia para se inverter a imantação do material (para a inversão do campo). Essa perda é proporcional à velocidade de rotação da máquina (quantidade de inversões de campo).  P= Kh * r.p.m. * B1,6 B=densidade de fluxo Kh=constante
  • 38. Perdas de Eficiência em Gerador CC  Perdas por atrito Atrito no mancal (rolamento); Atrito nas escovas; Perdas por vento ou atrito com o ar.
  • 39. Perdas de Eficiência em Gerador CC  ê % = í 100  Também chamado de rendimento da máquina.
  • 40. Execício Um gerador CC shunt, 55 kW, 250 V tem uma resistência no circuito de campo de 62.5 Ω, uma queda de tensão nas escovas de 3 V e uma resistência de armadura de 0.025 Ω. Quando ele fornece a corrente nominal, com velocidade e tensão nominais, calcule: a) As correntes de carga, campo e armadura.(Ic = 220 [A]; Ie = 4 [A]; Ia = 224 [A]) b) A tensão gerada na armadura. (Ea = 258,6 [V];)