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Coletânea de Manuais
Técnicos de Bombeiros
EQUIPAMENTOMOTOMECANIZADO
30
COLETÂNEA DE MANUAIS
TÉCNICOS DE BOMBEIROS
MANUAL DE EQUIPAMENTO
MOTOMECANIZADO
1ª Edição
2006
Volume
30
MEM
PMESP
CCB
Os direitos autorais da presente obra
pertencem ao Corpo de Bombeiros da
Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Permitida a reprodução parcial ou total
desde que citada a fonte.
COMISSÃO
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Comandante do Corpo de Bombeiros
Cel PM Antonio dos Santos Antonio
Subcomandante do Corpo de Bombeiros
Cel PM Manoel Antônio da Silva Araújo
Chefe do Departamento de Operações
Ten Cel PM Marcos Monteiro de Farias
Comissão coordenadora dos Manuais Técnicos de Bombeiros
Ten Cel Res PM Silvio Bento da Silva
Ten Cel PM Marcos Monteiro de Farias
Maj PM Omar Lima Leal
Cap PM José Luiz Ferreira Borges
1º Ten PM Marco Antonio Basso
Comissão de elaboração do Manual
Cap PM José Eduardo Zampieri
Cap PM Osmar Amaro dos Santos Júnior
Cap PM Flávio Aparecido Pereira
1º Ten PM Luis Antonio França Carvalho
1º Ten PM Artur Abrão Luiz Scachetti
1º Ten PM Marcos Ricardo Poloniato
1º Ten PM Eros Antonio Pereira
Comissão de Revisão de Português
1º Ten PM Fauzi Salim Katibe
1° Sgt PM Nelson Nascimento Filho
2º Sgt PM Davi Cândido Borja e Silva
Cb PM Fábio Roberto Bueno
Cb PM Carlos Alberto Oliveira
Sd PM Vitanei Jesus dos Santos
PREFÁCIO - MTB
No início do século XXI, adentrando por um novo milênio, o Corpo de Bombeiros
da Polícia Militar do Estado de São Paulo vem confirmar sua vocação de bem servir, por
meio da busca incessante do conhecimento e das técnicas mais modernas e atualizadas
empregadas nos serviços de bombeiros nos vários países do mundo.
As atividades de bombeiros sempre se notabilizaram por oferecer uma
diversificada gama de variáveis, tanto no que diz respeito à natureza singular de cada uma
das ocorrências que desafiam diariamente a habilidade e competência dos nossos
profissionais, como relativamente aos avanços dos equipamentos e materiais especializados
empregados nos atendimentos.
Nosso Corpo de Bombeiros, bem por isso, jamais descuidou de contemplar a
preocupação com um dos elementos básicos e fundamentais para a existência dos serviços,
qual seja: o homem preparado, instruído e treinado.
Objetivando consolidar os conhecimentos técnicos de bombeiros, reunindo, dessa
forma, um espectro bastante amplo de informações que se encontravam esparsas, o
Comando do Corpo de Bombeiros determinou ao Departamento de Operações, a tarefa de
gerenciar o desenvolvimento e a elaboração dos novos Manuais Técnicos de Bombeiros.
Assim, todos os antigos manuais foram atualizados, novos temas foram
pesquisados e desenvolvidos. Mais de 400 Oficiais e Praças do Corpo de Bombeiros,
distribuídos e organizados em comissões, trabalharam na elaboração dos novos Manuais
Técnicos de Bombeiros - MTB e deram sua contribuição dentro das respectivas
especialidades, o que resultou em 48 títulos, todos ricos em informações e com excelente
qualidade de sistematização das matérias abordadas.
Na verdade, os Manuais Técnicos de Bombeiros passaram a ser contemplados na
continuação de outro exaustivo mister que foi a elaboração e compilação das Normas do
Sistema Operacional de Bombeiros (NORSOB), num grande esforço no sentido de evitar a
perpetuação da transmissão da cultura operacional apenas pela forma verbal, registrando e
consolidando esse conhecimento em compêndios atualizados, de fácil acesso e consulta, de
forma a permitir e facilitar a padronização e aperfeiçoamento dos procedimentos.
O Corpo de Bombeiros continua a escrever brilhantes linhas no livro de sua
história. Desta feita fica consignado mais uma vez o espírito de profissionalismo e
dedicação à causa pública, manifesto no valor dos que de forma abnegada desenvolveram e
contribuíram para a concretização de mais essa realização de nossa Organização.
Os novos Manuais Técnicos de Bombeiros - MTB são ferramentas
importantíssimas que vêm juntar-se ao acervo de cada um dos Policiais Militares que
servem no Corpo de Bombeiros.
Estudados e aplicados aos treinamentos, poderão proporcionar inestimável
ganho de qualidade nos serviços prestados à população, permitindo o emprego das
melhores técnicas, com menor risco para vítimas e para os próprios Bombeiros, alcançando
a excelência em todas as atividades desenvolvidas e o cumprimento da nossa missão de
proteção à vida, ao meio ambiente e ao patrimônio.
Parabéns ao Corpo de Bombeiros e a todos os seus integrantes pelos seus novos
Manuais Técnicos e, porque não dizer, à população de São Paulo, que poderá continuar
contando com seus Bombeiros cada vez mais especializados e preparados.
São Paulo, 02 de Julho de 2006.
Coronel PM ANTONIO DOS SANTOS ANTONIO
Comandante do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
APRESENTAÇÃO
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
03
O presente manual tem como objetivo explicar a forma de acionamento e o
manuseio seguro dos equipamentos motomecanizados em uso corrente pelo Corpo de
Bombeiros do Estado de São Paulo, e dar instruções básicas de manutenção de primeiro
escalão, de forma a se tornar um guia útil ao bombeiro usuário, simplificando e padronizando
procedimentos segundo as normas em vigor e em conformidade com as recomendações dos
fabricantes.
O emprego operacional de cada equipamento, durante as ocorrências, será objeto
específico dos respectivos manuais técnicos de bombeiros.
ÍNDICE
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Apresentação.......................................................................................03
1 Introdução.........................................................................................07
1.1 Definições.........................................................................................................07
1.2 Classificação dos Equipamentos Motomecanizados........................................08
2.1 Aquáticos.......................................................................................09
2.1 Motor de Popa...............................................................................10
2.1.1 Composição...................................................................................................11
2.1.2 Operação........................................................................................................15
2.1.3 Prescrições de Segurança..............................................................................21
2.1.4 Prescrições Gerais.........................................................................................21
2.1.5 Manutenção...................................................................................................23
3 Equipamentos Portáteis....................................................................27
3.1 Desencarceradores............................................................................................28
3.1.1 Composição...................................................................................................29
3.1.2 Operação........................................................................................................35
3.1.3 Prescrições de Segurança..............................................................................36
3.1.4 Prescrições Gerais.........................................................................................36
3.1.5 Manutenção...................................................................................................37
3.3 Motosserra.....................................................................................39
3.2.1 Composição...................................................................................................40
3.2.2 Operação........................................................................................................43
3.2.3 Prescrições de Segurança..............................................................................47
3.2.4 Prescrições Gerais.........................................................................................49
3.2.5 Manutenção...................................................................................................50
3.3 Cortador de Disco..........................................................................55
3.3.1 Composição...................................................................................................56
3.3.2 Operação........................................................................................................59
3.3.3 Prescrições de Segurança..............................................................................62
3.3.4 Prescrições gerais..........................................................................................63
3.3.5 Manutenção...................................................................................................64
3.4 Serra Sabre.....................................................................................66
3.4.1 Composição...................................................................................................67
ÍNDICE
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
3.4.2 Operação........................................................................................................69
3.4.3 Prescrições de Segurança..............................................................................71
3.4.4 Prescrições Gerais.........................................................................................71
3.4.5 Manutenção...................................................................................................72
4 Bibliografia.......................................................................................73
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS 06
1
MEM
INTRODUÇÃO
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
07
1 Introdução
Com a criação do Corpo de Bombeiros, de imediato iniciou-se a preocupação com
os equipamentos, pois é inerente ao trabalho de bombeiros o uso de equipamentos.
Com o advento do motor à explosão, os equipamentos passaram a incorporar
motores para que o trabalho tivesse um menor número de pessoas operando os equipamentos
com um rendimento muito superior ao que era obtido antes de sua utilização.
Em 1946, com a criação do Sistema de Transporte e Manutenção da Força Pública
do Estado de São Paulo, o Corpo de Bombeiros ficou responsável pela Seção de recargas de
baterias, surgindo o embrião da Manutenção do Corpo de Bombeiros.
Os grandes incêndios ocorridos em São Paulo, no início da década de 70, deram
um impulso nos equipamentos com a aquisição de novas viaturas.
No início da década de 90, tivemos um grande salto em tecnologia, podemos
afirmar que o Corpo de Bombeiros iniciou uma nova era em termos de equipamentos.
Este manual tem como objetivo explicar a forma de acionamento e o manuseio
seguro dos equipamentos motomecanizados, em uso corrente pelo Corpo de Bombeiros do
Estado de São Paulo, e dar instruções básicas de manutenção de primeiro escalão, de forma a
se tornar um guia útil ao bombeiro usuário, simplificando e padronizando procedimentos,
segundo as normas em vigor e em conformidade com as recomendações dos fabricantes.
1.1 Definições
Equipamento motomecanizado é o conjunto de artefatos mecânicos movidos à
explosão ou elétricos, reboques ou semi-reboques que não se enquadram no conceito de
veículo automotor, ou instrumento relacionado que serve como meio principal ou auxiliar no
serviço operacional de bombeiro.
Veículo automotor é todo veículo à motor de propulsão que circule por seus
próprios meios e que normalmente serve para o transporte viário de pessoas e coisas,
ou para a tração viária de veículos utilizados para o transporte de pessoas e coisas.
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
08
1.2 Classificação dos Equipamentos Motomecanizados
A classificação dos equipamentos motomecanizados utilizada na elaboração do
presente manual foi emprestada da NOB-12, modificada com algumas exclusões e inclusões,
de forma a atender às definições adotadas e aos objetivos propostos, quais sejam, esclarecer
sobre o funcionamento, manuseio seguro e manutenção dos equipamentos. Excluiu-se, assim,
por definição, aqueles enquadrados no conceito de veículo automotor, bem como, os não
utilizados nos serviços operacionais de bombeiros. Também foram excluídos aqueles que não
possuem motorização própria e cujo funcionamento dependa de veículo automotor auxiliar
para a sua movimentação.
Os equipamentos motomecanizados, para efeito deste manual técnico, são
classificados conforme a tabela seguinte:
Tabela 1 - Classificação de equipamentos
EQUIPAMENTO PREFIXO TIPO
Aquáticos MP Motor de popa
DC Desencarceradores
GP Gerador portátil
MS Motosserra
CD Cortador de disco
Terrestres
SS Serra Sabre
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
09
2
MEM
EQUIPAMENTOS
AQUÁTICOS
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS 10
2.1
MEM
MOTOR DE POPA
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 11
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Figura 01 – Motor de Popa
Figura 02 – Interruptor de Parada
11
2.1 Motor de Popa
Motor movido à explosão de dois ou quatro tempos, que tem por finalidade a
propulsão de determinadas embarcações, utilizado pelo Corpo de Bombeiros em operações de
prevenção, salvamento aquático e mergulho.
2.1.1 Composição
Interruptor de Parada
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 12
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Figura 03 – Punho do Acelerador
Figura 04 – Alavanca de Marcha
12
Punho do Acelerador
Alavanca de Marcha
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 13
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Figura 05 – Mecanismo de Trava de Inclinação
Figura 06 – Admissões de Água
13
Mecanismo de Trava de Inclinação
Admissões de Água
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 14
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Figura 07 – Hélice
Figura 08 – Tanque de Combustível
14
Hélice
Tanque de Combustível
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 15
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Figura 09 – Níveis para Instalação do Motor
15
2.1.2 Operação
Instalação do Motor:
Centralize o motor no gio da popa e aperte os parafusos de sujeição do motor com
as mãos, o prato anti-ventilação deverá estar compreendido entre uma distância abaixo do
fundo da embarcação conforme especificação do fabricante.
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 16
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Figura 10 – Manivela de Inclinação
Figura 11 – Encaixe do Motor Figura 12 – Encaixe do Tanque
16
Procedimentos de Partida
Coloque a Manivela de Inclinação/Marcha na Posição Marcha.
Encaixe a mangueira de combustível no conector do motor e no tanque de
combustível.
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 17
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Figura 13 – Parafuso de Ventilação Figura 14 – Bulbo Afogador
Figura 15 – Girando o Punho do Acelerador
17
Abra o parafuso de ventilação, que está situado na tampa do tanque de
combustível, se o tanque estiver equipado com ele. Aperte o bulbo afogador até sentir
resistência.
Gire o punho do acelerador para a posição de mudança de marchas ou mais lenta.
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 18
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Figura 16 – Alavanca de Marcha em Ponto Morto
Figura 17 – Punho do Acelerador em Arranque
18
Mova a alavanca de marcha para o ponto morto
Gire o punho do acelerador para a posição de arranque.
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 19
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Figura 18 – Afogador
Figura 19 – Punho de Arranque
19
MOTOR FRIO: Puxe o botão do afogador duas vezes e retorne-o para a posição
de aquecimento.
MOTOR AQUECIDO: Não use afogador
Puxe o punho do arranque lentamente para engatar o mecanismo de arranque e,
depois, puxe-o com força.
Depois que o motor tiver se aquecido, empurre o botão do afogador.
Não opere o motor acima de ½ aceleração em ponto morto
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 20
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Figura 20 – Refrigeração
20
Partida de Emergência
Se a partida não funciona, pode-se ligar o motor com a corda de partida de
emergência.
• Retirar o capô empurrando para baixo a alavanca de trava situada na parte
posterior do mesmo, e levante-o empurrando-o para trás ao mesmo tempo;
• Retire o dispositivo de partida afastando os três parafusos que fixam o
mecanismo enrolar ao volante;
• Para ligar o motor com a corda de partida de emergência; primeiramente
assegure-se que não há roupas nem outros objetos próximos ao motor. Coloque o extremo da
corda que tem o nó, na ranhura situada no rotor do volante, enrole a corda duas ou três voltas
no sentido horário, e então puxe para ligar, repita a operação se necessário.
Nota: Nos modelos equipados com dispositivo de proteção contra partida com
marcha engatada, desligue o cabo de partida.
Advertência: Mova a alavanca de marcha para o Ponto Morto, antes de acionar o
motor com a corda de emergência.
Antes de pôr em marcha a embarcação, deixe aquecer o motor em marcha lenta,
durante três minutos. Caso contrário pode-se reduzir a vida útil do motor.
Verifique sempre se a água de refrigeração está saindo como na figura abaixo; é
necessário que a água saia continuamente pelo duto de arrefecimento para evitar o
aquecimento excessivo e sérios danos ao motor. Caso a água não esteja saindo verifique se as
entradas de água na parte inferior da rabeta não estejam obstruídas. Se tiver tente limpar, caso
não consiga e o problema persista procure manutenção especializada.
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 21
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
21
2.1.3 Prescrições de Segurança
Evite contato com a bobina de ignição, cabo de alta voltagem, cachimbo da vela
ou outras partes elétricas de alta voltagem.
Não tente colocar o capô quando o motor tiver ligado.
Navega até o porto mais próximo para reparar o motor.
Evite respingos de água sobre o motor.
Quando navegar em marcha ré, é necessário que a alavanca de trava da inclinação
se encontre travado, para evitar que o motor levante da água, causando perda do controle da
embarcação.
2.1.4 Prescrições Gerais
Não opere o motor de popa fora da água, nem que seja por um momento.
Não opere o motor acima da metade de sua aceleração, durante as primeiras duas
horas de uso.
Nos motores à explosão dois tempos, adicione a proporção correta de gasolina e
de óleo conforme especificação do fabricante do motor, no tanque de combustível. Misture-os
completamente. Procure manter o sistema de combustível sem detritos e água.
Para o transporte do tanque é necessário que o parafuso do respiro esteja
completamente fechado. Nunca encher o tanque até a sua capacidade máxima, o tanque deve
ser armazenado em local fresco, arejado, mas não sob os raios do sol.
Caso tenha que armazenar o motor de popa durante um longo período de tempo,
drene o combustível do tanque.
Nunca deite o motor antes de drenar totalmente a água do arrefecimento, pois a
mesma pode entrar no motor através da janela de escape, causando sérios problemas.
Antes de desligar o motor é necessário reduzir sua temperatura fazendo-o
funcionar na marcha lenta durante dois ou três minutos.
Para mudar o sentido da marcha adiante para marcha ré e vice-versa, deixe o
motor em marcha lenta.
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 22
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Figura 21 – Inclinações
22
É recomendável a instalação de uma bomba de água cromada “opcional” se o
motor de popa tiver que ser utilizado em águas barrentas.
Quando o motor for usado em água salgada limpe os condutores de água de
arrefecimento usando água limpa para evitar o acúmulo de depósito de sal.
Em lugares com pouca profundidade opere o motor somente em velocidades
lentas, e para engatar o mecanismo para navegar coloque a manivela na posição de Inclinação
e segure o punho de inclinação, situado na tampa do motor, e levante o motor até a metade do
seu percurso.
Para desengatar o mecanismo para navegar nos lugares com pouca profundidade
segure o punho de inclinação, situado na tampa do motor, e levante o motor até a metade do
seu percurso.
Se o motor for submerso retire as velas, vire o motor para baixo e gire várias
vezes para drenar a água interna. Introduza querosene através dos furos das velas e repita o
primeiro passo. Coloque as velas, lave o motor com água doce tomando cuidado para a
mesma não entrar no carburador. Leve o motor o mais breve possível para manutenção
especializada.
Transporte e Armazenagem:
• Limpe os dutos de arrefecimento e o corpo do motor com água doce;
• Desconecte a mangueira de combustível do motor;
• Funcione o motor em marcha lenta até esvaziar a cuba do carburador;
• Drene completamente a água do motor de popa e limpe todo o seu corpo;
• Retire a vela, coloque algumas gotas de óleo de motor no interior do cilindro, e
torne a colocar a vela.
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 23
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Figura 22 – Filtro da Bomba de Combustível
23
2.1.5 Manutenção
Fricção da Direção:
Faça um ajuste, de modo que, a embarcação possa ser dirigida com um mínimo de
esforço. “Não faça ajustes para dirigir sem o uso das mãos”.
Botão da Mistura Ralenti do Carburador: O ajuste inicial é uma volta contra-
horária, depois de ter sido feito o assentamento. Modifique o ajuste somente depois que o
motor tiver atingido a sua temperatura de funcionamento.
Fricção do Acelerador: Não aperte demasiadamente.
Ajuste da Fricção da Inclinação do Motor: Não aperte demasiadamente.
Filtros de Combustível: Limpe o filtro da mangueira de combustível
freqüentemente. Desparafuse a tampa da base. Passe um pano limpo na base, para limpá-la.
Limpe o crivo, sacudindo-o num trapo limpo. Rearme a tampa e a base e, reinstale o conjunto
na posição original.
Limpe o filtro da bomba de combustível uma vez por mês.
A - Anéis –O
B - Filtro
C - Tampa e Parafuso
Advertência de Segurança: Aperte o bulbo afogador até sentir pressão e depois
verifique se existem folgas.
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 24
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
24
Zonas de Lubrificação:
• Acelerador e Articulação do Eixo, Trinco da Tampa do Motor;
• Rolete do Carburador;
• Parafusos de Sujeição do Motor e Trava de Ré;
• Eixo da Alavanca de Mudança de Marchas e Suporte Giratório.
Lubrificantes da Caixa de Engrenagens: Depois das primeiras 20 horas de
operação troque o lubrificante e revise-o depois das 50 horas. Drene e reabasteça a caixa a
cada 100 horas.
Adicione o óleo na cavidade de drenagem e abastecimento até que o óleo comece
a fluir pela cavidade do nível de óleo.
Importante: Não remova o parafuso do berço do mecanismo de mudança de
marchas.
O motor de popa possui um amortecedor de choque no cubo da hélice, para
minimizar as chances de avarias se a hélice bater em um objeto.
Advertência: Para evitar a partida acidental do motor, coloque a alavanca de
câmbio em ponto morto e remova os cabos do terminal das velas de ignição.
Instalação e Substituição do Hélice:
• Para Remover o Hélice:
o Remova a chaveta e a porca;
o Consulte Especificações quanto ao tamanho da chave soquete para a porca
do hélice;
o Remova a bucha de empuxo, o espaçador e o hélice.
• Para Instalar o Hélice:
o Lubrifique o comprimento total do eixo do hélice com graxa segundo o
especificado pelo fabricante;
o Instale a bucha grande de empuxo no eixo no eixo do hélice com o seu
ombro em direção à popa (para trás);
o Instale o hélice no seu eixo;
o O hélice deverá se assentar na bucha de empuxo;
o Instale o espaçador encaixando-o nas ranhuras do eixo do hélice;
o Instale e aperte a porca na torção, apertando até alinhá-la próximo ao furo
da chaveta.
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 25
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Figura 23 – Desmontagem do Hélice
25
Depois que o hélice estiver instalado, o seu eixo deverá girar livremente (quando o
motor estiver em ponto morto).
Instale e prenda a chaveta (se for necessário, utilize um pino novo).
A - Chaveta
B - Porca da Hélice
C - Espaçador
D - Hélice
E - Bucha de Empuxo
F - Eixo da Hélice
Cuidados com o Hélice:
A vibração excessiva ou anormal poderá indicar um hélice torcido ou
desbalanceado. Evite operar a embarcação com o hélice nessas condições. Carregue um hélice
sobressalente e faça a substituição quando for necessário. Consulte sempre o manual do
fabricante.
Condições do Casco da Embarcação:
A condição do casco da embarcação tem muita relação com o desempenho do
motor, um casco coberto com molusco (craca) e outras matérias estranhas reduzirão a
velocidade e o desempenho da embarcação, tornando assim de suma importância a limpeza
periódica do casco da embarcação. Existem no mercado tintas especiais antincrustantes.
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 26
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Tabela de Manutenção
Os intervalos de checagem ou manutenção podem seguir, de forma geral, a tabela
abaixo ou o que for prescrito em manual do fabricante.
Primeiros/as Depois cada
Tabela de Manutenção
10 horas 50 horas
100 horas
6 meses
100 horas
6 meses
200 horas
6 meses
Vela Limpeza/Ajuste X X X X
Pontos de Lubrificação Lubrificação X X
Óleo da caixa de engrenagens Troca X X X
Sistema do combustível Inspeção X X
Filtro do combustível Limpeza X X X X
Tanque de combustível Limpeza X
Marcha lenta Ajuste X X
Anôdo de sacrifício Inspeção/Troca X X X X
Corpo do motor de popa Inspeção X X X
Dutos de água de arrefecimento Limpeza X X X
Hélice Inspeção X X X
Contra piso Inspeção/Troca X X X
Ajuste do carburador Inspeção/Ajuste X X X
Ponto de ignição Inspeção/Ajuste X X X
Parafusos e porcas Reapertar X X X
Tabela 2.1.1 – Manutenção
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 27
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
27
3
MEM
EQUIPAMENTOS PORTÁTEIS
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 28
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS 28
3.1
MEM
DESENCARCERADORES
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS 39
3.2
MEM
MOTOSSERRA
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 40
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Figura 32 – Motosserra
Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP
40
3.2 Motosserra
Motor à explosão do tipo dois tempos monocilíndrico que aciona uma corrente
dentada para efetuar cortes em madeiras, sendo utilizada no Corpo de Bombeiros no
atendimento de ocorrências envolvendo árvores em situações de risco.
3.2.1 Composição
De forma geral o equipamento motosserra é composto pelas partes abaixo
descriminadas:
Proteção de Mão
Terminal de
Vela de Ignição
Punho
Traseiro
Sabre
Corrente
Pino de Segurança
da Corrente
Pinhão da Corrente
(interno)
Tampão
de Pinhão
Parafuso
Tensor da Corrente
Trava
do Acelerador
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 41
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Figura 33 – Motosserra
Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP
Figura 34 – Motosserra
Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP
41
Proteção do
Punho Traseiro
Interruptor
Combinado
Cabo
Dianteiro
Batente
de Garras
Alavanca do
Acelerador
Tampa do
Tanque de Óleo
Silenciador
Tampa do
Tanque de Combustível
Manípulo
de Arranque
Botão da Tampa
do Filtro de Ar
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 42
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
42
Algumas características da motosserra são comuns e outras variam conforme os
modelos e as condições especificadas pelas normas e pelos compradores; abaixo apontaremos
algumas destas características que devem ser consideradas quando da aquisição do
equipamento:
• Tipo de motor – de um cilindro, dois tempos;
• Cilindro - com superfície de cronagem dura, refrigerado a ar, com circulação
forçada e ignição eletrônica;
• Cilindrada - igual ou superior a 60 cm3
;
• Potência - igual ou superior a 4,4 DIN-PS;
• Relação peso/potência - 1,65 kg/Kw;
• Rolamentos - de alta qualidade;
• Filtros de ar - Superdimensionado;
• Comprimento do sabre - igual ou superior a 40,0 cm;
• Lubrificação do conjunto de corte - bomba de óleo automática;
• Pinhão - com 07 (sete) dentes, passo 3/8”;
• Características gerais: sistema antivibratório; tampa de pinhão plana;
interruptor único, combinando todas as posições: stop, posição de serviço, meia aceleração e
choque; freio de corrente; protetor de mãos no cabo e no punho; trava do acelerador e pino de
segurança que detém a corrente em caso de rompimento;
• Outras exigências: deve acompanhar ainda cada equipamento: 01(um) jogo de
ferramentas para montagem do equipamento e para afiar a corrente do sabre; 10 (dez)
correntes para o sabre ofertado; e, 01 (um) manual de instrução e manutenção do equipamento
em língua portuguesa.
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 43
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Figura 35– Funcionamento do Freio
Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP
43
3.2.2 Operação
Antes de ligar a motosserra, verificar:
• Se o freio da corrente
está funcionando, sendo que para
acioná-lo, deve ser empurrado para
frente em direção ao sabre;
• Se o sabre está corretamente montado;
• Se a corrente está devidamente esticada;
• Se o acelerador e a trava do acelerador funcionam suavemente;
• Se o acionamento do interruptor está em ordem;
• Se o terminal da vela está firmemente posicionado;
• Se os cabos das mãos estão secos e limpos;
• Não fazer alterações nos dispositivos acima.
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 44
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Figura 37 – Presa entre a Coxa
Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP
Figura 36 – Presa no Chão
Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP
44
Arranque
Inspecionar a
motosserra no local do uso e
confirmar se o deslocamento não a
danificou e se as conexões estão
fixas.
Para acionar, coloque o cortador no
solo ou entre as coxas e o prenda de modo seguro.
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 45
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Figura 38 – Afogador
Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP
Figura 39 – Arranque
Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP
45
Para o motor frio, acionar o afogador
ou "CHOKE"; após a partida, desliga-lo.
Para motor aquecido, não há
necessidade de acionar o afogador, ponha o
interruptor na posição “ligar” ou "START".
Coloque o acelerador na posição de mais aceleração, aperte a trava com a palma
da mão ao mesmo tempo o botão de meia aceleração com o polegar.
Segure com uma mão o
tubo do punho, ache o ponto sensível
do cabo de arranque e depois puxe
rapidamente e deixe-o voltar suave e
verticalmente para que possa enrolar-
se corretamente.
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 46
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Figura 40 – Posição Desligar
Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP
46
Depois do arranque solte o botão de meia aceleração, dê uma breve aceleração
para que o motor possa voltar à marcha lenta;
Para desligar o motor,
feche o interruptor na posição
“desligar” ou "STOP".
Após o uso:
• Quando a corrente esfriar, esticá-la;
• Sempre que reabastecer o combustível, complete o óleo da corrente;
• Inspecionar visualmente o equipamento e substituir peças ou fluidos se
necessário.
Durante os trabalhos com a motosserra:
• Controlar a lubrificação e a tensão da corrente com freqüência;
• Na zona de abate só devem ficar as pessoas que estão fazendo o corte.
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 47
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Figura 41 – Operando
Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP
Figura 42 – Transportando
Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP
47
3.2.3 Prescrições de Segurança
Usar sempre EPI completo para operar o equipamento.
Usar sempre as duas
mãos e a garra para operar o
equipamento.
Ao transportar a motosserra desligue o
motor, segure pelo cabo dianteiro e com o sabre
apontando para trás.
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 48
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Figura 43 – Uso das Garras
Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP
48
No manuseio, evite movimentar desnecessariamente para os lados, o sabre sem
proteção.
Dar a partida com a motosserra no ar demonstra irresponsabilidade.
Nunca fumar enquanto abastecer o equipamento, que deve estar desligado.
Não usar a motosserra perto de crianças ou animais.
Não usar a motosserra se tiver problemas de saúde ou estiver cansado.
Não trabalhar com a motosserra em locais confinados ou mal ventilados.
Nenhuma parte do corpo deve ficar na direção do corte.
Serrar sempre a plena aceleração, inclusive na hora de retirar o sabre da madeira.
Não trabalhar em escadas, locais instáveis ou em altura acima dos ombros.
Em declive trabalhar sempre acima ou ao lado do tronco.
Usar sempre as garras
para efetuar cortes, evitando o perigo
de lascas.
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 49
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
49
Cuidado com o Rebote do sabre.
O Rebote acontece quando a ponta do sabre toca involuntariamente em um galho
ou quando a corrente fica presa algum tempo no corte e para evitá-lo devemos sempre:
• Segurar a motosserra com as duas mãos;
• Cortar com aceleração máxima, observar sempre a ponta do sabre;
• Evitar cortar com a ponta do sabre;
• Ter cuidado com galhos pequenos;
• Não ficar demasiadamente curvado para frente;
• Ter cuidado ao introduzir o abre em um corte já iniciado;
• Só "entalhar" quando conhecer bem esta técnica;
• Verificar se o peso do tronco não vai travar o sabre;
• Trabalhar com a corrente esticada e afiada.
3.2.4 Prescrições Gerais
Nunca usar o equipamento se a lubrificação da corrente não estiver perfeita.
A corrente deve estar sempre em movimento, quando for retirada do talho da
árvore.
Limpar a tampa do tanque de combustível e a do tanque de óleo lubrificante para
corrente antes de abastecê-los ou verificar o nível, para que não caia sujeira no tanque.
Sempre que reabastecer o combustível complete o óleo lubrificante da corrente.
Se a quantidade de óleo lubrificante no tanque não diminuir após a operação, pode
haver um problema na vazão do óleo para a corrente.
Sempre desligar o motor para esticar a corrente ou substituí-la.
Em caso de períodos longos sem usar a máquina:
• Esvaziar e limpar o tanque de combustível;
• Deixar o motor funcionando até esgotar o combustível do carburador, do
contrário, as membranas do carburador podem colar.
Depois de cada afiação da corrente e depois de cada substituição da corrente, para
evitar um desgaste unilateral, deve-se virar o sabre.
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 50
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
50
O freio da corrente pode ser usado para bloquear a corrente nas seguintes situações:
• Em caso de emergência;
• Durante o arranque;
• Na marcha lenta.
Caso tenha que içar o equipamento ligado, tomar no mínimo os seguintes
cuidados:
• Isolar a área;
• Ligar o equipamento no solo;
• Içar com mais de dois cabos direcionais, além do próprio cabo de içamento;
• Quem deve içar não é o elemento de cima, mas outro do solo, através de uma
forquilha ou roldana;
• Usar sempre EPI, principalmente capacete para quem estiver embaixo;
• Proteção e cuidados com as lascas.
Segundo a LEI N° 7.803, de 15 de julho de 1989, todo proprietário de motosserra
deve registrar o equipamento junto ao IBAMA conforme o artigo abaixo:
"Artigo 45 - ficam obrigados ao registro no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA os estabelecimentos comercias responsáveis
pela comercialização de motoserras, bem como aqueles que adquirirem este equipamento.”
3.2.5 Manutenção
Após o uso, quando a corrente esfriar, esticá-la, nunca em operação;
Não alterar o equipamento, usando apenas peças originais ou recomendadas pelo
fabricante;
Sempre após o uso fazer a limpeza de sujeiras e detritos na estrutura interna e
externa;
Verificar a fixação das porcas e parafusos.
A limpeza do filtro de ar deve ser realizada após cada operação, retirando o
acúmulo de sujeira com um pincel ou pano, antes de sua desmontagem, e batendo-o contra a
palma da mão limpando-o novamente com um pincel macio.
Deve-se limpar regularmente o furo da entrada de óleo, o canal de saída de óleo e
a ranhura do sabre.
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 51
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Figura 44 – Montagem do Sabre
Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP
Figura 45 – Montagem do Sabre
Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP
51
Montagem do Sabre:
• Desparafusar as duas
porcas sextavadas e o parafuso
cilíndrico na tampa do pinhão, retirar
a tampa do pinhão. A porca tensora
do dispositivo tensor da corrente
encontra-se atrás da chapa lateral
interna;
• Colocar o sabre
sobre os parafusos prisioneiros e
tomar cuidado para que o munhão
da porca tensora engrene no furo de
baixo;
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 52
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Figura 46 – Montagem do Sabre
Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP
Figura 47 – Montagem do Sabre
Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP
52
• A corrente é colocada
sobre o sabre começando pelo
pinhão de tal forma que os dentes de
corte, no lado superior do sabre,
fiquem com o guia para frente;
• Colocar novamente a
tampa do pinhão e apertar as porcas
de cabeça sextavadas apenas com a
mão;
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 53
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Figura 48 – Montagem do Sabre
Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP
53
• Girar o parafuso do dispositivo
tensor da corrente por intermédio da chave de
fenda para a direita até que a corrente encoste-se
ao lado inferior do sabre.
Suspender novamente o sabre na ponta e apertar completamente as duas porcas
sextavadas ao parafuso cilíndrico por intermédio da chave combinada.
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 54
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Tabela de Manutenção
Os intervalos de checagem ou manutenção podem seguir, de forma geral, a tabela
abaixo ou o que for prescrito em manual do fabricante.
Tabela de Manutenção
Antes
de
iniciar
o
trabalho
Após
terminar
o
trabalho
e/ou
diariamente
Depois
de
cada
abastecimento
semanalmente
mensalmente
Em
caso
de
distúrbio
Em
caso
de
danificação
Em
caso
de
necessidade
Teste visual (estado, vedação). X X
Máquina completa
Limpar X
Interruptor, alavanca do
acelerador, trava do
acelerador.
Controle do funcionamento X X
Controle do funcionamento X X
Freio da corrente
Limpar X
Verificar X
Limpar, substituir o elemento do filtro X X
Filtro no tanque de
combustível
Renovar o cabeçote de aspiração X X
Tanque de combustível Limpar X
Tanque de óleo lubrificante Limpar X
Lubrificação da corrente Verificar X
Verificar, observar o estado de afiação X X
Controlar a tensão da corrente X X
Corrente
Afiar X
Verificar (desgaste, danos) X
Limpar e virar X X
Rebarbar X
Sabre
Substituir X X
Pinhão Verificar X
Limpar X X X
Filtro de ar
Trocar X
Grade de ventilação Limpar X
Aletas do cilindro Limpar X
Controlar marcha lenta (corrente não
deve movimentar-se junto)
X X
Carburador
Regular marcha lenta X
Vela de ignição Ajustar a abertura dos eletrodos X
Parafusos e porcas acessíveis Reapertar X
Verificar X
Pino de segurança da corrente
Substituir X
Tabela 3.2.1 – Manutenção
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS 55
3.3
MEM
CORTADOR DE DISCO
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 56
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Figura 49 – Cortador de Disco
56
3.3 Cortador de Disco
Motor à explosão do tipo dois tempos monocilíndrico que aciona um disco que faz
cortes por abrasão. Muito utilizado em materiais ferrosos e de alvenaria (concreto). Mais
comumente chamado de “Moto Abrasivo”. O Corpo de Bombeiros utiliza dois modelos de
cortador de disco, um adaptado da motosserra e o outro original sem tanque de óleo
lubrificante e com filtro de ar especial. Com a chegada do equipamento desencarcerador, o
cortador de disco entrou em desuso, sendo seu uso muito restrito.
3.3.1 Composição
Disco
Proteção
Cabo Regulador
Segmento Tensor Peça de Pressão
Cabo de Mão Dianteiro
(tubo de punho)
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 57
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Figura 50– Cortador de Disco
Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP
Figura 51– Cortador de Disco
Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP
57
Filtro de Ar
Cabo de Mão
Traseiro
Cabo
de Arranque
Interruptor
de Parada
Tampa do tanque
de Combustível
Botão de
Arranque
Bloqueio
do Acelerador
Acelerador
Corrediça da Válvula
de Arranque
Conector de
Vela de Ignição
Porca de orelhas
(borboleta)
Silenciador
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 58
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Figura 52– Discos de Corte
Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP
58
Algumas características do cortador de disco são comuns e outras variam
conforme os modelos e as condições especificadas pelas normas e pelos compradores; abaixo
apontaremos algumas destas características que devem ser consideradas quando da aquisição
do equipamento:
• Tipo de motor - De um cilindro, de dois tempos;
• Cilindro - Com superfície de cronagem dura, refrigerado a ar, com circulação
forçada e ignição eletrônica;
• Cilindrada - Igual ou superior a 56 cm3
;
• Potência - Igual ou superior a 3,4 DIN-PS;
• Rolamentos - De alta qualidade;
• Arranque - Com corda reversível;
• Filtros de ar - Superdimensionado;
• Mistura de combustível - 1:25;
• Embreagem - A base de força centrífuga;
• Carburador - De membranas, com posições múltiplas;
• Conjunto de cortador a disco para acoplamento no motor acima.
Do conjunto de corte:
• Disco de corte balanceado;
• Diâmetro de 300 mm x 3 mm para pedra e ferro;
• Diâmetro de 300 mm x 6 mm para pedra;
• Disco para metais - corta ferro,
elétron, cobre, latão, zinco, gusa e similares;
• Disco para concreto - corta
cano grês, cano de cimento, asfalto, beton
eternit, lajes e similares.
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 59
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Figura 53– Terminal de Vela
59
3.3.2 Operação
Antes de ligar o cortador, verificar:
• Se o disco não possui rachaduras ou dentes;
• Se o acelerador e a trava do acelerador funcionam suavemente;
• Se o acionamento do interruptor está em ordem;
• Se o terminal da vela
está firmemente posicionado;
• Se os cabos das mãos estão secos e limpos;
• Não fazer alterações nos dispositivos acima.
Acionamento
Inspecionar o cortador no local do uso e confirmar se o deslocamento não o
danificou e se as conexões estão fixas.
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 60
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Figura 54 – Presa entre as Coxas
Figura 55– Afogador
60
Para acionar, coloque o cortador no
solo ou entre as coxas e o prenda de modo seguro.
Para o motor frio, acionar o afogador
ou "CHOKE"; após a partida, desliga-lo.
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 61
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Figura 56 – Arranque
Figura 57– Posição “STOP”
61
Para motor aquecido, não há necessidade de acionar o afogador.
Ponha o interruptor na posição “ligar” ou "START".
Coloque o acelerador na posição de mais aceleração, aperte a trava com a palma
da mão ao mesmo tempo o botão de meia aceleração com o polegar.
Segure com uma mão o
tubo do punho, ache o ponto sensível
do cabo de arranque e depois puxe
rapidamente e deixe-o voltar suave e
verticalmente para que possa enrolar-
se corretamente;
Depois do arranque solte o botão de meia aceleração, dê uma breve aceleração
para que o motor possa voltar à marcha lenta;
Para desligar o motor, feche o
interruptor na posição “desligar” ou "STOP".
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 62
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Figura 58– Operação
62
Durante o uso, verificar:
• Um motor novo que tenha trabalhado até o esgotamento do combustível, não
pega imediatamente, pois a bomba do diafragma do carburador só aspira combustível depois
de várias puxadas;
• Trabalhe calmo e procure estudar o corte, para um rendimento melhor.
Após o uso:
• Verificar se o disco não possui rachaduras ou dentes;
• Reabastecer o combustível;
• Inspecionar visualmente o equipamento e substituir peças ou fluidos se
necessário.
3.3.3 Prescrições de Segurança
Usar sempre EPI completo para operar o equipamento.
Nunca fumar enquanto abastecer o equipamento, que deve estar desligado.
No manuseio, evite movimentar o disco desnecessariamente para os lados.
Usar sempre as duas mãos e
a garra para operar o equipamento.
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 63
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Figura 59– Posição de Transporte
63
Dar a partida com o cortador no ar demonstra irresponsabilidade.
Proteja-se e proteja as vítimas das faíscas.
Não usar o cortador perto de crianças ou animais.
Não usar o cortador se tiver problemas de saúde ou estiver cansado.
Ao transportar o cortador, desligue o
motor, segure pelo cabo dianteiro e com o disco
apontando para trás.
Não trabalhar com o cortador em locais confinados ou mal ventilados.
Nenhuma parte do corpo deve ficar na direção do corte.
Serrar sempre a plena aceleração, inclusive na hora de retirar o disco do corte.
Não trabalhar em escadas, locais instáveis ou em altura acima dos ombros.
Tenha sempre disponível um extintor por perto.
3.3.4 Prescrições gerais
Um motor novo que tenha trabalhado até o esgotamento do combustível, não pega
imediatamente, pois a bomba do diafragma do carburador só aspira combustível depois de
várias puxadas.
Trabalhe calmo e procure estudar o corte, para que tenha um rendimento melhor.
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 64
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
64
Armazenamento:
• Proteger contra umidade;
• Proteger contra danos físicos, principalmente o disco.
3.3.5 Manutenção
Inspecionar visualmente o equipamento, principalmente o disco; se estiver
rachado ou com “dentes”, substituí-lo imediatamente.
Verificar o cabo de arranque.
Verificar o combustível e, quando for completar, agitar antes a pré-mistura.
Verificar o aperto das porcas e parafusos.
Não alterar o equipamento, usando apenas peças originais ou recomendadas pelo
fabricante.
Sempre após o uso fazer a limpeza de sujeiras e detritos na estrutura interna e
externa.
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 65
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Tabela de Manutenção
Os intervalos de checagem ou manutenção podem seguir, de forma geral, a tabela
abaixo ou o que for prescrito em manual do fabricante.
Tabela de Manutenção
Antes
de
iniciar
o
trabalho
Após
terminar
o
trabalho
e/ou
diariamente
Depois
de
cada
abastecimento
semanalmente
mensalmente
Em
caso
de
distúrbio
Em
caso
de
danificação
Em
caso
de
necessidade
Teste visual (estado, vedação) X X
Máquina completa
Limpar X
Interruptor, alavanca do
acelerador, trava do acelerador
Controle do funcionamento X X
Verificar X
Limpar, substituir o elemento do filtro X X
Filtro no tanque de
combustível
Renovar o cabeçote de aspiração X X
Tanque de combustível Limpar X
Tanque de óleo lubrificante Limpar X
Limpar X X X
Filtro de ar
Trocar X
Grade de ventilação Limpar X
Aletas do cilindro Limpar X
Controlar marcha lenta (corrente não
deve movimentar-se junto)
X X
Carburador
Regular marcha lenta X
Vela de ignição Ajustar a abertura dos eletrodos X
Parafusos e porcas acessíveis Reapertar X
Tabela 3.3.1 – Manutenção
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS 66
3.4
MEM
SERRA SABRE
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 67
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Figura 60 - Serra Sabre
Fonte: Manual do Fabricante DeWalt
67
3.4 Serra-Sabre
Constitui-se de uma serra elétrica alimentada por uma bateria, a qual é carregada
por um carregador, possui lâminas para corte de metais diversos, vidro laminado e madeira. E
todos estes componentes vem acondicionados em uma maleta. Esta ferramenta usada para
serviços gerais, vem sendo utilizada no Corpo de Bombeiros, em operações de salvamento
terrestre, no atendimento operacional em acidentes aéreos, automobilísticos, ferroviários e
navais, para o corte de aço, madeiras, vidro laminado e outros materiais diversos, não
substituindo, porém, os desencarceradores, devendo ser utilizada em conjunto, nos casos de
acidentes.
3.4.1 Composição
De forma geral o equipamento serra-sabre é composto pelas partes abaixo
descriminadas:
Gatilho
de
Aceleração
Trava
Lâmina
Sapata
Bateria
Maleta
de Acondicionamento
Empunhadura
Empunhadura
Frontal
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 68
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Figura 61 – Tipos de Lâminas
Fonte: Manual do Fabricante DeWalt
68
Algumas características da serra-sabre são comuns e outras variam conforme os
modelos e as condições especificadas pelas normas e pelos compradores; abaixo apontaremos
algumas destas características que devem ser consideradas quando da aquisição do
equipamento:
• Tipo de motor – Elétrico;
• Potência absorvida – 340 Watts;
• Voltagem – 18 Volts;
• Voltagem da bateria – 18 Volts;
• Voltagem do carregador – 120/220 Volts;
• Peso total – no máximo 3,5 kg;
• Dimensões - 43,00 x 18,00 x 9,02 cm (tolerância de 10% para mais ou para
menos);
• 03 (três) lâminas bi-metal, 03(três) Lâminas para uso em aço, 03 (três)
Lâminas para uso em madeira e 03 (três) lâminas para uso em multi-materiais.
Tipos de lâminas para cada tipo de material podendo mudar de acordo com
especificação do fabricante:
Madeira
(corte de árvore)
Vidro Laminado
Chapas finas de média dureza
(cortes regulares)
Ferro e aço
(colunas de veículos, lanças de
portões, metais resistentes
diversos)
Ferro e aço
(coluna de veículos, lanças de
portões, metais resistentes
diversos)
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 69
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Figura 62 – Acionamento da Trava
Fonte: Manual do Fabricante DeWalt
Figura 63 – Lingüeta
Fonte: Manual do Fabricante DeWalt
69
3.4.2 Operação
Colocação da Lâmina:
• A bateria deve ser retirada;
• Deixar a ferramenta travada (acionar
a trava);
• Abrir a lingüeta para a colocação
da lâmina;
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 70
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
Figura 64 – Manuseio
Fonte: Manual do Fabricante DeWalt
Figura 65 – Sapata
Fonte: Manual do Fabricante DeWalt
70
A ferramenta deverá sempre ser
segura com as duas mãos.
Fixar bem o material a ser cortado.
Aplicar uma ligeira pressão sobre a ferramenta, apoiando a sapata para fazer o
ponto de corte, após devemos fazer movimentos de vai e vem para ser usado o maior número
de dentes da lâmina, não aquecendo apenas em um ponto, melhorando a eficiência do corte e
diminuindo seu tempo.
Caso necessite fazer um corte linear
em uma chapa, a sapata deverá ficar apoiada
constantemente.
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 71
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
71
3.4.3 Prescrições de Segurança
Usar sempre EPI completo para operar o equipamento.
Não utilize ferramentas elétricas em presença de líquidos ou gases inflamáveis.
Verifique sempre se a tensão da rede corresponde à voltagem indicada na placa de
identificação do equipamento.
Evitar curto-circuito metálico nos contatos de uma bateria, nunca deixando as
lâminas soltas dentro da maleta, e sim, dentro da embalagem plástica das lâminas (perigo de
incêndio).
Nunca tente abrir uma bateria, por qualquer razão que seja.
Depois de desligar, nunca tente parar as lâminas de corte com os seus dedos.
Quando usada em acidentes automobilísticos, o operador deverá ter contato visual
constante com as vítimas e com os bombeiros que estiverem dentro do veículo, para evitar
cortes acidentais.
Devemos sempre usar lubrificante (óleo solúvel para corte) em cortes de metais,
para preservar a lâmina e diminuindo a temperatura do local, sendo seu uso imprescindível no
caso de vítima presa em lança para não deixar passar a caloria para a vítima.
3.4.4 Prescrições Gerais
Retirar a bateria quando não estiveram em uso, antes da manutenção e ao
substituir acessórios.
Devemos sempre usar lubrificante em cortes de metais, para preservar a lâmina e
não deixar passar caloria para a vítima em caso de salvamento (lança).
Quando utilizada no corte do teto para rebatimento do mesmo a lâmina deverá ser
colocada invertida.
O seu uso é muito eficiente em cortes de metais como colunas, teto, laterais de
automóveis (acidente de trânsito com vítimas presas em ferragens), grades, vergalhões,
portões (vítima presa em lança), cilindro de máquina de gráfica (vítima presa em máquinas).
É muito eficiente em corte de árvore e poda, tendo apenas uma limitação no corte
do tronco em virtude do comprimento da lâmina.
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 72
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS
72
O tempo de carga é de, aproximadamente, 50 minutos, sendo que, para a primeira
carga deixá-la carregando por um período de 4 a 10 horas e a cada 10 ciclos, recomenda-se o
mesmo procedimento deixando-a carregar de 4 a 10 horas.
Depois de carregada, a bateria deverá ficar esfriando por 15 (quinze) minutos.
A autonomia da bateria depende de fatores como:
• Temperatura;
• Diâmetro do material a ser cortado;
• Resistência ou dureza do material a ser cortado;
• Força exercida.
A bateria de longa duração deve ser substituída, quando deixar de ter a potência
necessária ao trabalho, que dava anteriormente. Ao fim de sua atividade, desfaça-se dela da
maneira menos nociva para o nosso meio ambiente levando-as a um centro técnico
autorizado, onde podem ser recicladas ou destruídas de modo conveniente.
3.4.5 Manutenção
Este equipamento elétrico não precisa de lubrificação suplementar.
Limpeza:
• Retire o conector do carregador utilizando um pano macio;
• Remova a bateria antes de limpar sua ferramenta elétrica;
• Conserve livres as aberturas de ventilação e limpe regularmente o corpo da
máquina utilizando um pano macio;
• Poderá ser utilizada uma haste de algodão para retirar detritos abaixo da
lâmina.
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS 73
4
MEM
BIBLIOGRAFIA
MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 74
COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS 74
4. Bibliografia
ANDREAS STIHL MOTO-SERRAS LTDA. Manual da Motossera Stihl 08 S.
1997.
ANDREAS STIHL MOTO-SERRAS LTDA. Manual da Motossera Stihl 036.
2000.
ANDREAS STIHL MOTO-SERRAS LTDA. Manual do Cortador de Disco
Stihl TS 350. 2000.
Catálogo de produtos DeWalt. Disponível em: <http://www.dewalt.com.br>
Acesso em: 30jun. 2005.
CORPO DE BOMBEIROS DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO
PAULO. Norma Operacional de Bombeiros nº 02 – Terminologia Aplicada ao Serviço
Operacional de Bombeiros. São Paulo, 2004.
CORPO DE BOMBEIROS DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO
PAULO. Norma Operacional de Bombeiros nº 12 – Motomecanização. São Paulo, 2004.
CORPO DE BOMBEIROS DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO
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Manuais técnicos de bombeiros sobre equipamentos motomecanizados

  • 1. Coletânea de Manuais Técnicos de Bombeiros EQUIPAMENTOMOTOMECANIZADO 30
  • 2. COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 1ª Edição 2006 Volume 30 MEM PMESP CCB Os direitos autorais da presente obra pertencem ao Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Permitida a reprodução parcial ou total desde que citada a fonte.
  • 3. COMISSÃO COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Comandante do Corpo de Bombeiros Cel PM Antonio dos Santos Antonio Subcomandante do Corpo de Bombeiros Cel PM Manoel Antônio da Silva Araújo Chefe do Departamento de Operações Ten Cel PM Marcos Monteiro de Farias Comissão coordenadora dos Manuais Técnicos de Bombeiros Ten Cel Res PM Silvio Bento da Silva Ten Cel PM Marcos Monteiro de Farias Maj PM Omar Lima Leal Cap PM José Luiz Ferreira Borges 1º Ten PM Marco Antonio Basso Comissão de elaboração do Manual Cap PM José Eduardo Zampieri Cap PM Osmar Amaro dos Santos Júnior Cap PM Flávio Aparecido Pereira 1º Ten PM Luis Antonio França Carvalho 1º Ten PM Artur Abrão Luiz Scachetti 1º Ten PM Marcos Ricardo Poloniato 1º Ten PM Eros Antonio Pereira Comissão de Revisão de Português 1º Ten PM Fauzi Salim Katibe 1° Sgt PM Nelson Nascimento Filho 2º Sgt PM Davi Cândido Borja e Silva Cb PM Fábio Roberto Bueno Cb PM Carlos Alberto Oliveira Sd PM Vitanei Jesus dos Santos
  • 4. PREFÁCIO - MTB No início do século XXI, adentrando por um novo milênio, o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo vem confirmar sua vocação de bem servir, por meio da busca incessante do conhecimento e das técnicas mais modernas e atualizadas empregadas nos serviços de bombeiros nos vários países do mundo. As atividades de bombeiros sempre se notabilizaram por oferecer uma diversificada gama de variáveis, tanto no que diz respeito à natureza singular de cada uma das ocorrências que desafiam diariamente a habilidade e competência dos nossos profissionais, como relativamente aos avanços dos equipamentos e materiais especializados empregados nos atendimentos. Nosso Corpo de Bombeiros, bem por isso, jamais descuidou de contemplar a preocupação com um dos elementos básicos e fundamentais para a existência dos serviços, qual seja: o homem preparado, instruído e treinado. Objetivando consolidar os conhecimentos técnicos de bombeiros, reunindo, dessa forma, um espectro bastante amplo de informações que se encontravam esparsas, o Comando do Corpo de Bombeiros determinou ao Departamento de Operações, a tarefa de gerenciar o desenvolvimento e a elaboração dos novos Manuais Técnicos de Bombeiros. Assim, todos os antigos manuais foram atualizados, novos temas foram pesquisados e desenvolvidos. Mais de 400 Oficiais e Praças do Corpo de Bombeiros, distribuídos e organizados em comissões, trabalharam na elaboração dos novos Manuais Técnicos de Bombeiros - MTB e deram sua contribuição dentro das respectivas especialidades, o que resultou em 48 títulos, todos ricos em informações e com excelente qualidade de sistematização das matérias abordadas. Na verdade, os Manuais Técnicos de Bombeiros passaram a ser contemplados na continuação de outro exaustivo mister que foi a elaboração e compilação das Normas do Sistema Operacional de Bombeiros (NORSOB), num grande esforço no sentido de evitar a perpetuação da transmissão da cultura operacional apenas pela forma verbal, registrando e consolidando esse conhecimento em compêndios atualizados, de fácil acesso e consulta, de forma a permitir e facilitar a padronização e aperfeiçoamento dos procedimentos.
  • 5. O Corpo de Bombeiros continua a escrever brilhantes linhas no livro de sua história. Desta feita fica consignado mais uma vez o espírito de profissionalismo e dedicação à causa pública, manifesto no valor dos que de forma abnegada desenvolveram e contribuíram para a concretização de mais essa realização de nossa Organização. Os novos Manuais Técnicos de Bombeiros - MTB são ferramentas importantíssimas que vêm juntar-se ao acervo de cada um dos Policiais Militares que servem no Corpo de Bombeiros. Estudados e aplicados aos treinamentos, poderão proporcionar inestimável ganho de qualidade nos serviços prestados à população, permitindo o emprego das melhores técnicas, com menor risco para vítimas e para os próprios Bombeiros, alcançando a excelência em todas as atividades desenvolvidas e o cumprimento da nossa missão de proteção à vida, ao meio ambiente e ao patrimônio. Parabéns ao Corpo de Bombeiros e a todos os seus integrantes pelos seus novos Manuais Técnicos e, porque não dizer, à população de São Paulo, que poderá continuar contando com seus Bombeiros cada vez mais especializados e preparados. São Paulo, 02 de Julho de 2006. Coronel PM ANTONIO DOS SANTOS ANTONIO Comandante do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
  • 6. APRESENTAÇÃO COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS 03 O presente manual tem como objetivo explicar a forma de acionamento e o manuseio seguro dos equipamentos motomecanizados em uso corrente pelo Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, e dar instruções básicas de manutenção de primeiro escalão, de forma a se tornar um guia útil ao bombeiro usuário, simplificando e padronizando procedimentos segundo as normas em vigor e em conformidade com as recomendações dos fabricantes. O emprego operacional de cada equipamento, durante as ocorrências, será objeto específico dos respectivos manuais técnicos de bombeiros.
  • 7. ÍNDICE COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Apresentação.......................................................................................03 1 Introdução.........................................................................................07 1.1 Definições.........................................................................................................07 1.2 Classificação dos Equipamentos Motomecanizados........................................08 2.1 Aquáticos.......................................................................................09 2.1 Motor de Popa...............................................................................10 2.1.1 Composição...................................................................................................11 2.1.2 Operação........................................................................................................15 2.1.3 Prescrições de Segurança..............................................................................21 2.1.4 Prescrições Gerais.........................................................................................21 2.1.5 Manutenção...................................................................................................23 3 Equipamentos Portáteis....................................................................27 3.1 Desencarceradores............................................................................................28 3.1.1 Composição...................................................................................................29 3.1.2 Operação........................................................................................................35 3.1.3 Prescrições de Segurança..............................................................................36 3.1.4 Prescrições Gerais.........................................................................................36 3.1.5 Manutenção...................................................................................................37 3.3 Motosserra.....................................................................................39 3.2.1 Composição...................................................................................................40 3.2.2 Operação........................................................................................................43 3.2.3 Prescrições de Segurança..............................................................................47 3.2.4 Prescrições Gerais.........................................................................................49 3.2.5 Manutenção...................................................................................................50 3.3 Cortador de Disco..........................................................................55 3.3.1 Composição...................................................................................................56 3.3.2 Operação........................................................................................................59 3.3.3 Prescrições de Segurança..............................................................................62 3.3.4 Prescrições gerais..........................................................................................63 3.3.5 Manutenção...................................................................................................64 3.4 Serra Sabre.....................................................................................66 3.4.1 Composição...................................................................................................67
  • 8. ÍNDICE COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS 3.4.2 Operação........................................................................................................69 3.4.3 Prescrições de Segurança..............................................................................71 3.4.4 Prescrições Gerais.........................................................................................71 3.4.5 Manutenção...................................................................................................72 4 Bibliografia.......................................................................................73
  • 9. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS 06 1 MEM INTRODUÇÃO
  • 10. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS 07 1 Introdução Com a criação do Corpo de Bombeiros, de imediato iniciou-se a preocupação com os equipamentos, pois é inerente ao trabalho de bombeiros o uso de equipamentos. Com o advento do motor à explosão, os equipamentos passaram a incorporar motores para que o trabalho tivesse um menor número de pessoas operando os equipamentos com um rendimento muito superior ao que era obtido antes de sua utilização. Em 1946, com a criação do Sistema de Transporte e Manutenção da Força Pública do Estado de São Paulo, o Corpo de Bombeiros ficou responsável pela Seção de recargas de baterias, surgindo o embrião da Manutenção do Corpo de Bombeiros. Os grandes incêndios ocorridos em São Paulo, no início da década de 70, deram um impulso nos equipamentos com a aquisição de novas viaturas. No início da década de 90, tivemos um grande salto em tecnologia, podemos afirmar que o Corpo de Bombeiros iniciou uma nova era em termos de equipamentos. Este manual tem como objetivo explicar a forma de acionamento e o manuseio seguro dos equipamentos motomecanizados, em uso corrente pelo Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, e dar instruções básicas de manutenção de primeiro escalão, de forma a se tornar um guia útil ao bombeiro usuário, simplificando e padronizando procedimentos, segundo as normas em vigor e em conformidade com as recomendações dos fabricantes. 1.1 Definições Equipamento motomecanizado é o conjunto de artefatos mecânicos movidos à explosão ou elétricos, reboques ou semi-reboques que não se enquadram no conceito de veículo automotor, ou instrumento relacionado que serve como meio principal ou auxiliar no serviço operacional de bombeiro. Veículo automotor é todo veículo à motor de propulsão que circule por seus próprios meios e que normalmente serve para o transporte viário de pessoas e coisas, ou para a tração viária de veículos utilizados para o transporte de pessoas e coisas.
  • 11. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS 08 1.2 Classificação dos Equipamentos Motomecanizados A classificação dos equipamentos motomecanizados utilizada na elaboração do presente manual foi emprestada da NOB-12, modificada com algumas exclusões e inclusões, de forma a atender às definições adotadas e aos objetivos propostos, quais sejam, esclarecer sobre o funcionamento, manuseio seguro e manutenção dos equipamentos. Excluiu-se, assim, por definição, aqueles enquadrados no conceito de veículo automotor, bem como, os não utilizados nos serviços operacionais de bombeiros. Também foram excluídos aqueles que não possuem motorização própria e cujo funcionamento dependa de veículo automotor auxiliar para a sua movimentação. Os equipamentos motomecanizados, para efeito deste manual técnico, são classificados conforme a tabela seguinte: Tabela 1 - Classificação de equipamentos EQUIPAMENTO PREFIXO TIPO Aquáticos MP Motor de popa DC Desencarceradores GP Gerador portátil MS Motosserra CD Cortador de disco Terrestres SS Serra Sabre
  • 12. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS 09 2 MEM EQUIPAMENTOS AQUÁTICOS
  • 13. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS 10 2.1 MEM MOTOR DE POPA
  • 14. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 11 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Figura 01 – Motor de Popa Figura 02 – Interruptor de Parada 11 2.1 Motor de Popa Motor movido à explosão de dois ou quatro tempos, que tem por finalidade a propulsão de determinadas embarcações, utilizado pelo Corpo de Bombeiros em operações de prevenção, salvamento aquático e mergulho. 2.1.1 Composição Interruptor de Parada
  • 15. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 12 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Figura 03 – Punho do Acelerador Figura 04 – Alavanca de Marcha 12 Punho do Acelerador Alavanca de Marcha
  • 16. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 13 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Figura 05 – Mecanismo de Trava de Inclinação Figura 06 – Admissões de Água 13 Mecanismo de Trava de Inclinação Admissões de Água
  • 17. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 14 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Figura 07 – Hélice Figura 08 – Tanque de Combustível 14 Hélice Tanque de Combustível
  • 18. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 15 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Figura 09 – Níveis para Instalação do Motor 15 2.1.2 Operação Instalação do Motor: Centralize o motor no gio da popa e aperte os parafusos de sujeição do motor com as mãos, o prato anti-ventilação deverá estar compreendido entre uma distância abaixo do fundo da embarcação conforme especificação do fabricante.
  • 19. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 16 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Figura 10 – Manivela de Inclinação Figura 11 – Encaixe do Motor Figura 12 – Encaixe do Tanque 16 Procedimentos de Partida Coloque a Manivela de Inclinação/Marcha na Posição Marcha. Encaixe a mangueira de combustível no conector do motor e no tanque de combustível.
  • 20. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 17 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Figura 13 – Parafuso de Ventilação Figura 14 – Bulbo Afogador Figura 15 – Girando o Punho do Acelerador 17 Abra o parafuso de ventilação, que está situado na tampa do tanque de combustível, se o tanque estiver equipado com ele. Aperte o bulbo afogador até sentir resistência. Gire o punho do acelerador para a posição de mudança de marchas ou mais lenta.
  • 21. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 18 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Figura 16 – Alavanca de Marcha em Ponto Morto Figura 17 – Punho do Acelerador em Arranque 18 Mova a alavanca de marcha para o ponto morto Gire o punho do acelerador para a posição de arranque.
  • 22. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 19 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Figura 18 – Afogador Figura 19 – Punho de Arranque 19 MOTOR FRIO: Puxe o botão do afogador duas vezes e retorne-o para a posição de aquecimento. MOTOR AQUECIDO: Não use afogador Puxe o punho do arranque lentamente para engatar o mecanismo de arranque e, depois, puxe-o com força. Depois que o motor tiver se aquecido, empurre o botão do afogador. Não opere o motor acima de ½ aceleração em ponto morto
  • 23. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 20 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Figura 20 – Refrigeração 20 Partida de Emergência Se a partida não funciona, pode-se ligar o motor com a corda de partida de emergência. • Retirar o capô empurrando para baixo a alavanca de trava situada na parte posterior do mesmo, e levante-o empurrando-o para trás ao mesmo tempo; • Retire o dispositivo de partida afastando os três parafusos que fixam o mecanismo enrolar ao volante; • Para ligar o motor com a corda de partida de emergência; primeiramente assegure-se que não há roupas nem outros objetos próximos ao motor. Coloque o extremo da corda que tem o nó, na ranhura situada no rotor do volante, enrole a corda duas ou três voltas no sentido horário, e então puxe para ligar, repita a operação se necessário. Nota: Nos modelos equipados com dispositivo de proteção contra partida com marcha engatada, desligue o cabo de partida. Advertência: Mova a alavanca de marcha para o Ponto Morto, antes de acionar o motor com a corda de emergência. Antes de pôr em marcha a embarcação, deixe aquecer o motor em marcha lenta, durante três minutos. Caso contrário pode-se reduzir a vida útil do motor. Verifique sempre se a água de refrigeração está saindo como na figura abaixo; é necessário que a água saia continuamente pelo duto de arrefecimento para evitar o aquecimento excessivo e sérios danos ao motor. Caso a água não esteja saindo verifique se as entradas de água na parte inferior da rabeta não estejam obstruídas. Se tiver tente limpar, caso não consiga e o problema persista procure manutenção especializada.
  • 24. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 21 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS 21 2.1.3 Prescrições de Segurança Evite contato com a bobina de ignição, cabo de alta voltagem, cachimbo da vela ou outras partes elétricas de alta voltagem. Não tente colocar o capô quando o motor tiver ligado. Navega até o porto mais próximo para reparar o motor. Evite respingos de água sobre o motor. Quando navegar em marcha ré, é necessário que a alavanca de trava da inclinação se encontre travado, para evitar que o motor levante da água, causando perda do controle da embarcação. 2.1.4 Prescrições Gerais Não opere o motor de popa fora da água, nem que seja por um momento. Não opere o motor acima da metade de sua aceleração, durante as primeiras duas horas de uso. Nos motores à explosão dois tempos, adicione a proporção correta de gasolina e de óleo conforme especificação do fabricante do motor, no tanque de combustível. Misture-os completamente. Procure manter o sistema de combustível sem detritos e água. Para o transporte do tanque é necessário que o parafuso do respiro esteja completamente fechado. Nunca encher o tanque até a sua capacidade máxima, o tanque deve ser armazenado em local fresco, arejado, mas não sob os raios do sol. Caso tenha que armazenar o motor de popa durante um longo período de tempo, drene o combustível do tanque. Nunca deite o motor antes de drenar totalmente a água do arrefecimento, pois a mesma pode entrar no motor através da janela de escape, causando sérios problemas. Antes de desligar o motor é necessário reduzir sua temperatura fazendo-o funcionar na marcha lenta durante dois ou três minutos. Para mudar o sentido da marcha adiante para marcha ré e vice-versa, deixe o motor em marcha lenta.
  • 25. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 22 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Figura 21 – Inclinações 22 É recomendável a instalação de uma bomba de água cromada “opcional” se o motor de popa tiver que ser utilizado em águas barrentas. Quando o motor for usado em água salgada limpe os condutores de água de arrefecimento usando água limpa para evitar o acúmulo de depósito de sal. Em lugares com pouca profundidade opere o motor somente em velocidades lentas, e para engatar o mecanismo para navegar coloque a manivela na posição de Inclinação e segure o punho de inclinação, situado na tampa do motor, e levante o motor até a metade do seu percurso. Para desengatar o mecanismo para navegar nos lugares com pouca profundidade segure o punho de inclinação, situado na tampa do motor, e levante o motor até a metade do seu percurso. Se o motor for submerso retire as velas, vire o motor para baixo e gire várias vezes para drenar a água interna. Introduza querosene através dos furos das velas e repita o primeiro passo. Coloque as velas, lave o motor com água doce tomando cuidado para a mesma não entrar no carburador. Leve o motor o mais breve possível para manutenção especializada. Transporte e Armazenagem: • Limpe os dutos de arrefecimento e o corpo do motor com água doce; • Desconecte a mangueira de combustível do motor; • Funcione o motor em marcha lenta até esvaziar a cuba do carburador; • Drene completamente a água do motor de popa e limpe todo o seu corpo; • Retire a vela, coloque algumas gotas de óleo de motor no interior do cilindro, e torne a colocar a vela.
  • 26. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 23 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Figura 22 – Filtro da Bomba de Combustível 23 2.1.5 Manutenção Fricção da Direção: Faça um ajuste, de modo que, a embarcação possa ser dirigida com um mínimo de esforço. “Não faça ajustes para dirigir sem o uso das mãos”. Botão da Mistura Ralenti do Carburador: O ajuste inicial é uma volta contra- horária, depois de ter sido feito o assentamento. Modifique o ajuste somente depois que o motor tiver atingido a sua temperatura de funcionamento. Fricção do Acelerador: Não aperte demasiadamente. Ajuste da Fricção da Inclinação do Motor: Não aperte demasiadamente. Filtros de Combustível: Limpe o filtro da mangueira de combustível freqüentemente. Desparafuse a tampa da base. Passe um pano limpo na base, para limpá-la. Limpe o crivo, sacudindo-o num trapo limpo. Rearme a tampa e a base e, reinstale o conjunto na posição original. Limpe o filtro da bomba de combustível uma vez por mês. A - Anéis –O B - Filtro C - Tampa e Parafuso Advertência de Segurança: Aperte o bulbo afogador até sentir pressão e depois verifique se existem folgas.
  • 27. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 24 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS 24 Zonas de Lubrificação: • Acelerador e Articulação do Eixo, Trinco da Tampa do Motor; • Rolete do Carburador; • Parafusos de Sujeição do Motor e Trava de Ré; • Eixo da Alavanca de Mudança de Marchas e Suporte Giratório. Lubrificantes da Caixa de Engrenagens: Depois das primeiras 20 horas de operação troque o lubrificante e revise-o depois das 50 horas. Drene e reabasteça a caixa a cada 100 horas. Adicione o óleo na cavidade de drenagem e abastecimento até que o óleo comece a fluir pela cavidade do nível de óleo. Importante: Não remova o parafuso do berço do mecanismo de mudança de marchas. O motor de popa possui um amortecedor de choque no cubo da hélice, para minimizar as chances de avarias se a hélice bater em um objeto. Advertência: Para evitar a partida acidental do motor, coloque a alavanca de câmbio em ponto morto e remova os cabos do terminal das velas de ignição. Instalação e Substituição do Hélice: • Para Remover o Hélice: o Remova a chaveta e a porca; o Consulte Especificações quanto ao tamanho da chave soquete para a porca do hélice; o Remova a bucha de empuxo, o espaçador e o hélice. • Para Instalar o Hélice: o Lubrifique o comprimento total do eixo do hélice com graxa segundo o especificado pelo fabricante; o Instale a bucha grande de empuxo no eixo no eixo do hélice com o seu ombro em direção à popa (para trás); o Instale o hélice no seu eixo; o O hélice deverá se assentar na bucha de empuxo; o Instale o espaçador encaixando-o nas ranhuras do eixo do hélice; o Instale e aperte a porca na torção, apertando até alinhá-la próximo ao furo da chaveta.
  • 28. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 25 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Figura 23 – Desmontagem do Hélice 25 Depois que o hélice estiver instalado, o seu eixo deverá girar livremente (quando o motor estiver em ponto morto). Instale e prenda a chaveta (se for necessário, utilize um pino novo). A - Chaveta B - Porca da Hélice C - Espaçador D - Hélice E - Bucha de Empuxo F - Eixo da Hélice Cuidados com o Hélice: A vibração excessiva ou anormal poderá indicar um hélice torcido ou desbalanceado. Evite operar a embarcação com o hélice nessas condições. Carregue um hélice sobressalente e faça a substituição quando for necessário. Consulte sempre o manual do fabricante. Condições do Casco da Embarcação: A condição do casco da embarcação tem muita relação com o desempenho do motor, um casco coberto com molusco (craca) e outras matérias estranhas reduzirão a velocidade e o desempenho da embarcação, tornando assim de suma importância a limpeza periódica do casco da embarcação. Existem no mercado tintas especiais antincrustantes.
  • 29. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 26 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Tabela de Manutenção Os intervalos de checagem ou manutenção podem seguir, de forma geral, a tabela abaixo ou o que for prescrito em manual do fabricante. Primeiros/as Depois cada Tabela de Manutenção 10 horas 50 horas 100 horas 6 meses 100 horas 6 meses 200 horas 6 meses Vela Limpeza/Ajuste X X X X Pontos de Lubrificação Lubrificação X X Óleo da caixa de engrenagens Troca X X X Sistema do combustível Inspeção X X Filtro do combustível Limpeza X X X X Tanque de combustível Limpeza X Marcha lenta Ajuste X X Anôdo de sacrifício Inspeção/Troca X X X X Corpo do motor de popa Inspeção X X X Dutos de água de arrefecimento Limpeza X X X Hélice Inspeção X X X Contra piso Inspeção/Troca X X X Ajuste do carburador Inspeção/Ajuste X X X Ponto de ignição Inspeção/Ajuste X X X Parafusos e porcas Reapertar X X X Tabela 2.1.1 – Manutenção
  • 30. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 27 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS 27 3 MEM EQUIPAMENTOS PORTÁTEIS
  • 31. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 28 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS 28 3.1 MEM DESENCARCERADORES
  • 32. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS 39 3.2 MEM MOTOSSERRA
  • 33. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 40 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Figura 32 – Motosserra Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP 40 3.2 Motosserra Motor à explosão do tipo dois tempos monocilíndrico que aciona uma corrente dentada para efetuar cortes em madeiras, sendo utilizada no Corpo de Bombeiros no atendimento de ocorrências envolvendo árvores em situações de risco. 3.2.1 Composição De forma geral o equipamento motosserra é composto pelas partes abaixo descriminadas: Proteção de Mão Terminal de Vela de Ignição Punho Traseiro Sabre Corrente Pino de Segurança da Corrente Pinhão da Corrente (interno) Tampão de Pinhão Parafuso Tensor da Corrente Trava do Acelerador
  • 34. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 41 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Figura 33 – Motosserra Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP Figura 34 – Motosserra Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP 41 Proteção do Punho Traseiro Interruptor Combinado Cabo Dianteiro Batente de Garras Alavanca do Acelerador Tampa do Tanque de Óleo Silenciador Tampa do Tanque de Combustível Manípulo de Arranque Botão da Tampa do Filtro de Ar
  • 35. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 42 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS 42 Algumas características da motosserra são comuns e outras variam conforme os modelos e as condições especificadas pelas normas e pelos compradores; abaixo apontaremos algumas destas características que devem ser consideradas quando da aquisição do equipamento: • Tipo de motor – de um cilindro, dois tempos; • Cilindro - com superfície de cronagem dura, refrigerado a ar, com circulação forçada e ignição eletrônica; • Cilindrada - igual ou superior a 60 cm3 ; • Potência - igual ou superior a 4,4 DIN-PS; • Relação peso/potência - 1,65 kg/Kw; • Rolamentos - de alta qualidade; • Filtros de ar - Superdimensionado; • Comprimento do sabre - igual ou superior a 40,0 cm; • Lubrificação do conjunto de corte - bomba de óleo automática; • Pinhão - com 07 (sete) dentes, passo 3/8”; • Características gerais: sistema antivibratório; tampa de pinhão plana; interruptor único, combinando todas as posições: stop, posição de serviço, meia aceleração e choque; freio de corrente; protetor de mãos no cabo e no punho; trava do acelerador e pino de segurança que detém a corrente em caso de rompimento; • Outras exigências: deve acompanhar ainda cada equipamento: 01(um) jogo de ferramentas para montagem do equipamento e para afiar a corrente do sabre; 10 (dez) correntes para o sabre ofertado; e, 01 (um) manual de instrução e manutenção do equipamento em língua portuguesa.
  • 36. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 43 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Figura 35– Funcionamento do Freio Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP 43 3.2.2 Operação Antes de ligar a motosserra, verificar: • Se o freio da corrente está funcionando, sendo que para acioná-lo, deve ser empurrado para frente em direção ao sabre; • Se o sabre está corretamente montado; • Se a corrente está devidamente esticada; • Se o acelerador e a trava do acelerador funcionam suavemente; • Se o acionamento do interruptor está em ordem; • Se o terminal da vela está firmemente posicionado; • Se os cabos das mãos estão secos e limpos; • Não fazer alterações nos dispositivos acima.
  • 37. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 44 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Figura 37 – Presa entre a Coxa Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP Figura 36 – Presa no Chão Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP 44 Arranque Inspecionar a motosserra no local do uso e confirmar se o deslocamento não a danificou e se as conexões estão fixas. Para acionar, coloque o cortador no solo ou entre as coxas e o prenda de modo seguro.
  • 38. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 45 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Figura 38 – Afogador Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP Figura 39 – Arranque Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP 45 Para o motor frio, acionar o afogador ou "CHOKE"; após a partida, desliga-lo. Para motor aquecido, não há necessidade de acionar o afogador, ponha o interruptor na posição “ligar” ou "START". Coloque o acelerador na posição de mais aceleração, aperte a trava com a palma da mão ao mesmo tempo o botão de meia aceleração com o polegar. Segure com uma mão o tubo do punho, ache o ponto sensível do cabo de arranque e depois puxe rapidamente e deixe-o voltar suave e verticalmente para que possa enrolar- se corretamente.
  • 39. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 46 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Figura 40 – Posição Desligar Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP 46 Depois do arranque solte o botão de meia aceleração, dê uma breve aceleração para que o motor possa voltar à marcha lenta; Para desligar o motor, feche o interruptor na posição “desligar” ou "STOP". Após o uso: • Quando a corrente esfriar, esticá-la; • Sempre que reabastecer o combustível, complete o óleo da corrente; • Inspecionar visualmente o equipamento e substituir peças ou fluidos se necessário. Durante os trabalhos com a motosserra: • Controlar a lubrificação e a tensão da corrente com freqüência; • Na zona de abate só devem ficar as pessoas que estão fazendo o corte.
  • 40. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 47 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Figura 41 – Operando Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP Figura 42 – Transportando Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP 47 3.2.3 Prescrições de Segurança Usar sempre EPI completo para operar o equipamento. Usar sempre as duas mãos e a garra para operar o equipamento. Ao transportar a motosserra desligue o motor, segure pelo cabo dianteiro e com o sabre apontando para trás.
  • 41. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 48 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Figura 43 – Uso das Garras Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP 48 No manuseio, evite movimentar desnecessariamente para os lados, o sabre sem proteção. Dar a partida com a motosserra no ar demonstra irresponsabilidade. Nunca fumar enquanto abastecer o equipamento, que deve estar desligado. Não usar a motosserra perto de crianças ou animais. Não usar a motosserra se tiver problemas de saúde ou estiver cansado. Não trabalhar com a motosserra em locais confinados ou mal ventilados. Nenhuma parte do corpo deve ficar na direção do corte. Serrar sempre a plena aceleração, inclusive na hora de retirar o sabre da madeira. Não trabalhar em escadas, locais instáveis ou em altura acima dos ombros. Em declive trabalhar sempre acima ou ao lado do tronco. Usar sempre as garras para efetuar cortes, evitando o perigo de lascas.
  • 42. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 49 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS 49 Cuidado com o Rebote do sabre. O Rebote acontece quando a ponta do sabre toca involuntariamente em um galho ou quando a corrente fica presa algum tempo no corte e para evitá-lo devemos sempre: • Segurar a motosserra com as duas mãos; • Cortar com aceleração máxima, observar sempre a ponta do sabre; • Evitar cortar com a ponta do sabre; • Ter cuidado com galhos pequenos; • Não ficar demasiadamente curvado para frente; • Ter cuidado ao introduzir o abre em um corte já iniciado; • Só "entalhar" quando conhecer bem esta técnica; • Verificar se o peso do tronco não vai travar o sabre; • Trabalhar com a corrente esticada e afiada. 3.2.4 Prescrições Gerais Nunca usar o equipamento se a lubrificação da corrente não estiver perfeita. A corrente deve estar sempre em movimento, quando for retirada do talho da árvore. Limpar a tampa do tanque de combustível e a do tanque de óleo lubrificante para corrente antes de abastecê-los ou verificar o nível, para que não caia sujeira no tanque. Sempre que reabastecer o combustível complete o óleo lubrificante da corrente. Se a quantidade de óleo lubrificante no tanque não diminuir após a operação, pode haver um problema na vazão do óleo para a corrente. Sempre desligar o motor para esticar a corrente ou substituí-la. Em caso de períodos longos sem usar a máquina: • Esvaziar e limpar o tanque de combustível; • Deixar o motor funcionando até esgotar o combustível do carburador, do contrário, as membranas do carburador podem colar. Depois de cada afiação da corrente e depois de cada substituição da corrente, para evitar um desgaste unilateral, deve-se virar o sabre.
  • 43. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 50 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS 50 O freio da corrente pode ser usado para bloquear a corrente nas seguintes situações: • Em caso de emergência; • Durante o arranque; • Na marcha lenta. Caso tenha que içar o equipamento ligado, tomar no mínimo os seguintes cuidados: • Isolar a área; • Ligar o equipamento no solo; • Içar com mais de dois cabos direcionais, além do próprio cabo de içamento; • Quem deve içar não é o elemento de cima, mas outro do solo, através de uma forquilha ou roldana; • Usar sempre EPI, principalmente capacete para quem estiver embaixo; • Proteção e cuidados com as lascas. Segundo a LEI N° 7.803, de 15 de julho de 1989, todo proprietário de motosserra deve registrar o equipamento junto ao IBAMA conforme o artigo abaixo: "Artigo 45 - ficam obrigados ao registro no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA os estabelecimentos comercias responsáveis pela comercialização de motoserras, bem como aqueles que adquirirem este equipamento.” 3.2.5 Manutenção Após o uso, quando a corrente esfriar, esticá-la, nunca em operação; Não alterar o equipamento, usando apenas peças originais ou recomendadas pelo fabricante; Sempre após o uso fazer a limpeza de sujeiras e detritos na estrutura interna e externa; Verificar a fixação das porcas e parafusos. A limpeza do filtro de ar deve ser realizada após cada operação, retirando o acúmulo de sujeira com um pincel ou pano, antes de sua desmontagem, e batendo-o contra a palma da mão limpando-o novamente com um pincel macio. Deve-se limpar regularmente o furo da entrada de óleo, o canal de saída de óleo e a ranhura do sabre.
  • 44. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 51 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Figura 44 – Montagem do Sabre Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP Figura 45 – Montagem do Sabre Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP 51 Montagem do Sabre: • Desparafusar as duas porcas sextavadas e o parafuso cilíndrico na tampa do pinhão, retirar a tampa do pinhão. A porca tensora do dispositivo tensor da corrente encontra-se atrás da chapa lateral interna; • Colocar o sabre sobre os parafusos prisioneiros e tomar cuidado para que o munhão da porca tensora engrene no furo de baixo;
  • 45. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 52 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Figura 46 – Montagem do Sabre Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP Figura 47 – Montagem do Sabre Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP 52 • A corrente é colocada sobre o sabre começando pelo pinhão de tal forma que os dentes de corte, no lado superior do sabre, fiquem com o guia para frente; • Colocar novamente a tampa do pinhão e apertar as porcas de cabeça sextavadas apenas com a mão;
  • 46. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 53 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Figura 48 – Montagem do Sabre Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP 53 • Girar o parafuso do dispositivo tensor da corrente por intermédio da chave de fenda para a direita até que a corrente encoste-se ao lado inferior do sabre. Suspender novamente o sabre na ponta e apertar completamente as duas porcas sextavadas ao parafuso cilíndrico por intermédio da chave combinada.
  • 47. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 54 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Tabela de Manutenção Os intervalos de checagem ou manutenção podem seguir, de forma geral, a tabela abaixo ou o que for prescrito em manual do fabricante. Tabela de Manutenção Antes de iniciar o trabalho Após terminar o trabalho e/ou diariamente Depois de cada abastecimento semanalmente mensalmente Em caso de distúrbio Em caso de danificação Em caso de necessidade Teste visual (estado, vedação). X X Máquina completa Limpar X Interruptor, alavanca do acelerador, trava do acelerador. Controle do funcionamento X X Controle do funcionamento X X Freio da corrente Limpar X Verificar X Limpar, substituir o elemento do filtro X X Filtro no tanque de combustível Renovar o cabeçote de aspiração X X Tanque de combustível Limpar X Tanque de óleo lubrificante Limpar X Lubrificação da corrente Verificar X Verificar, observar o estado de afiação X X Controlar a tensão da corrente X X Corrente Afiar X Verificar (desgaste, danos) X Limpar e virar X X Rebarbar X Sabre Substituir X X Pinhão Verificar X Limpar X X X Filtro de ar Trocar X Grade de ventilação Limpar X Aletas do cilindro Limpar X Controlar marcha lenta (corrente não deve movimentar-se junto) X X Carburador Regular marcha lenta X Vela de ignição Ajustar a abertura dos eletrodos X Parafusos e porcas acessíveis Reapertar X Verificar X Pino de segurança da corrente Substituir X Tabela 3.2.1 – Manutenção
  • 48. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS 55 3.3 MEM CORTADOR DE DISCO
  • 49. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 56 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Figura 49 – Cortador de Disco 56 3.3 Cortador de Disco Motor à explosão do tipo dois tempos monocilíndrico que aciona um disco que faz cortes por abrasão. Muito utilizado em materiais ferrosos e de alvenaria (concreto). Mais comumente chamado de “Moto Abrasivo”. O Corpo de Bombeiros utiliza dois modelos de cortador de disco, um adaptado da motosserra e o outro original sem tanque de óleo lubrificante e com filtro de ar especial. Com a chegada do equipamento desencarcerador, o cortador de disco entrou em desuso, sendo seu uso muito restrito. 3.3.1 Composição Disco Proteção Cabo Regulador Segmento Tensor Peça de Pressão Cabo de Mão Dianteiro (tubo de punho)
  • 50. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 57 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Figura 50– Cortador de Disco Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP Figura 51– Cortador de Disco Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP 57 Filtro de Ar Cabo de Mão Traseiro Cabo de Arranque Interruptor de Parada Tampa do tanque de Combustível Botão de Arranque Bloqueio do Acelerador Acelerador Corrediça da Válvula de Arranque Conector de Vela de Ignição Porca de orelhas (borboleta) Silenciador
  • 51. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 58 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Figura 52– Discos de Corte Fonte: Curso Salvamento Terrestre CBPMESP 58 Algumas características do cortador de disco são comuns e outras variam conforme os modelos e as condições especificadas pelas normas e pelos compradores; abaixo apontaremos algumas destas características que devem ser consideradas quando da aquisição do equipamento: • Tipo de motor - De um cilindro, de dois tempos; • Cilindro - Com superfície de cronagem dura, refrigerado a ar, com circulação forçada e ignição eletrônica; • Cilindrada - Igual ou superior a 56 cm3 ; • Potência - Igual ou superior a 3,4 DIN-PS; • Rolamentos - De alta qualidade; • Arranque - Com corda reversível; • Filtros de ar - Superdimensionado; • Mistura de combustível - 1:25; • Embreagem - A base de força centrífuga; • Carburador - De membranas, com posições múltiplas; • Conjunto de cortador a disco para acoplamento no motor acima. Do conjunto de corte: • Disco de corte balanceado; • Diâmetro de 300 mm x 3 mm para pedra e ferro; • Diâmetro de 300 mm x 6 mm para pedra; • Disco para metais - corta ferro, elétron, cobre, latão, zinco, gusa e similares; • Disco para concreto - corta cano grês, cano de cimento, asfalto, beton eternit, lajes e similares.
  • 52. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 59 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Figura 53– Terminal de Vela 59 3.3.2 Operação Antes de ligar o cortador, verificar: • Se o disco não possui rachaduras ou dentes; • Se o acelerador e a trava do acelerador funcionam suavemente; • Se o acionamento do interruptor está em ordem; • Se o terminal da vela está firmemente posicionado; • Se os cabos das mãos estão secos e limpos; • Não fazer alterações nos dispositivos acima. Acionamento Inspecionar o cortador no local do uso e confirmar se o deslocamento não o danificou e se as conexões estão fixas.
  • 53. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 60 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Figura 54 – Presa entre as Coxas Figura 55– Afogador 60 Para acionar, coloque o cortador no solo ou entre as coxas e o prenda de modo seguro. Para o motor frio, acionar o afogador ou "CHOKE"; após a partida, desliga-lo.
  • 54. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 61 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Figura 56 – Arranque Figura 57– Posição “STOP” 61 Para motor aquecido, não há necessidade de acionar o afogador. Ponha o interruptor na posição “ligar” ou "START". Coloque o acelerador na posição de mais aceleração, aperte a trava com a palma da mão ao mesmo tempo o botão de meia aceleração com o polegar. Segure com uma mão o tubo do punho, ache o ponto sensível do cabo de arranque e depois puxe rapidamente e deixe-o voltar suave e verticalmente para que possa enrolar- se corretamente; Depois do arranque solte o botão de meia aceleração, dê uma breve aceleração para que o motor possa voltar à marcha lenta; Para desligar o motor, feche o interruptor na posição “desligar” ou "STOP".
  • 55. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 62 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Figura 58– Operação 62 Durante o uso, verificar: • Um motor novo que tenha trabalhado até o esgotamento do combustível, não pega imediatamente, pois a bomba do diafragma do carburador só aspira combustível depois de várias puxadas; • Trabalhe calmo e procure estudar o corte, para um rendimento melhor. Após o uso: • Verificar se o disco não possui rachaduras ou dentes; • Reabastecer o combustível; • Inspecionar visualmente o equipamento e substituir peças ou fluidos se necessário. 3.3.3 Prescrições de Segurança Usar sempre EPI completo para operar o equipamento. Nunca fumar enquanto abastecer o equipamento, que deve estar desligado. No manuseio, evite movimentar o disco desnecessariamente para os lados. Usar sempre as duas mãos e a garra para operar o equipamento.
  • 56. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 63 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Figura 59– Posição de Transporte 63 Dar a partida com o cortador no ar demonstra irresponsabilidade. Proteja-se e proteja as vítimas das faíscas. Não usar o cortador perto de crianças ou animais. Não usar o cortador se tiver problemas de saúde ou estiver cansado. Ao transportar o cortador, desligue o motor, segure pelo cabo dianteiro e com o disco apontando para trás. Não trabalhar com o cortador em locais confinados ou mal ventilados. Nenhuma parte do corpo deve ficar na direção do corte. Serrar sempre a plena aceleração, inclusive na hora de retirar o disco do corte. Não trabalhar em escadas, locais instáveis ou em altura acima dos ombros. Tenha sempre disponível um extintor por perto. 3.3.4 Prescrições gerais Um motor novo que tenha trabalhado até o esgotamento do combustível, não pega imediatamente, pois a bomba do diafragma do carburador só aspira combustível depois de várias puxadas. Trabalhe calmo e procure estudar o corte, para que tenha um rendimento melhor.
  • 57. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 64 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS 64 Armazenamento: • Proteger contra umidade; • Proteger contra danos físicos, principalmente o disco. 3.3.5 Manutenção Inspecionar visualmente o equipamento, principalmente o disco; se estiver rachado ou com “dentes”, substituí-lo imediatamente. Verificar o cabo de arranque. Verificar o combustível e, quando for completar, agitar antes a pré-mistura. Verificar o aperto das porcas e parafusos. Não alterar o equipamento, usando apenas peças originais ou recomendadas pelo fabricante. Sempre após o uso fazer a limpeza de sujeiras e detritos na estrutura interna e externa.
  • 58. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 65 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Tabela de Manutenção Os intervalos de checagem ou manutenção podem seguir, de forma geral, a tabela abaixo ou o que for prescrito em manual do fabricante. Tabela de Manutenção Antes de iniciar o trabalho Após terminar o trabalho e/ou diariamente Depois de cada abastecimento semanalmente mensalmente Em caso de distúrbio Em caso de danificação Em caso de necessidade Teste visual (estado, vedação) X X Máquina completa Limpar X Interruptor, alavanca do acelerador, trava do acelerador Controle do funcionamento X X Verificar X Limpar, substituir o elemento do filtro X X Filtro no tanque de combustível Renovar o cabeçote de aspiração X X Tanque de combustível Limpar X Tanque de óleo lubrificante Limpar X Limpar X X X Filtro de ar Trocar X Grade de ventilação Limpar X Aletas do cilindro Limpar X Controlar marcha lenta (corrente não deve movimentar-se junto) X X Carburador Regular marcha lenta X Vela de ignição Ajustar a abertura dos eletrodos X Parafusos e porcas acessíveis Reapertar X Tabela 3.3.1 – Manutenção
  • 59. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS 66 3.4 MEM SERRA SABRE
  • 60. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 67 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Figura 60 - Serra Sabre Fonte: Manual do Fabricante DeWalt 67 3.4 Serra-Sabre Constitui-se de uma serra elétrica alimentada por uma bateria, a qual é carregada por um carregador, possui lâminas para corte de metais diversos, vidro laminado e madeira. E todos estes componentes vem acondicionados em uma maleta. Esta ferramenta usada para serviços gerais, vem sendo utilizada no Corpo de Bombeiros, em operações de salvamento terrestre, no atendimento operacional em acidentes aéreos, automobilísticos, ferroviários e navais, para o corte de aço, madeiras, vidro laminado e outros materiais diversos, não substituindo, porém, os desencarceradores, devendo ser utilizada em conjunto, nos casos de acidentes. 3.4.1 Composição De forma geral o equipamento serra-sabre é composto pelas partes abaixo descriminadas: Gatilho de Aceleração Trava Lâmina Sapata Bateria Maleta de Acondicionamento Empunhadura Empunhadura Frontal
  • 61. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 68 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Figura 61 – Tipos de Lâminas Fonte: Manual do Fabricante DeWalt 68 Algumas características da serra-sabre são comuns e outras variam conforme os modelos e as condições especificadas pelas normas e pelos compradores; abaixo apontaremos algumas destas características que devem ser consideradas quando da aquisição do equipamento: • Tipo de motor – Elétrico; • Potência absorvida – 340 Watts; • Voltagem – 18 Volts; • Voltagem da bateria – 18 Volts; • Voltagem do carregador – 120/220 Volts; • Peso total – no máximo 3,5 kg; • Dimensões - 43,00 x 18,00 x 9,02 cm (tolerância de 10% para mais ou para menos); • 03 (três) lâminas bi-metal, 03(três) Lâminas para uso em aço, 03 (três) Lâminas para uso em madeira e 03 (três) lâminas para uso em multi-materiais. Tipos de lâminas para cada tipo de material podendo mudar de acordo com especificação do fabricante: Madeira (corte de árvore) Vidro Laminado Chapas finas de média dureza (cortes regulares) Ferro e aço (colunas de veículos, lanças de portões, metais resistentes diversos) Ferro e aço (coluna de veículos, lanças de portões, metais resistentes diversos)
  • 62. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 69 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Figura 62 – Acionamento da Trava Fonte: Manual do Fabricante DeWalt Figura 63 – Lingüeta Fonte: Manual do Fabricante DeWalt 69 3.4.2 Operação Colocação da Lâmina: • A bateria deve ser retirada; • Deixar a ferramenta travada (acionar a trava); • Abrir a lingüeta para a colocação da lâmina;
  • 63. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 70 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS Figura 64 – Manuseio Fonte: Manual do Fabricante DeWalt Figura 65 – Sapata Fonte: Manual do Fabricante DeWalt 70 A ferramenta deverá sempre ser segura com as duas mãos. Fixar bem o material a ser cortado. Aplicar uma ligeira pressão sobre a ferramenta, apoiando a sapata para fazer o ponto de corte, após devemos fazer movimentos de vai e vem para ser usado o maior número de dentes da lâmina, não aquecendo apenas em um ponto, melhorando a eficiência do corte e diminuindo seu tempo. Caso necessite fazer um corte linear em uma chapa, a sapata deverá ficar apoiada constantemente.
  • 64. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 71 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS 71 3.4.3 Prescrições de Segurança Usar sempre EPI completo para operar o equipamento. Não utilize ferramentas elétricas em presença de líquidos ou gases inflamáveis. Verifique sempre se a tensão da rede corresponde à voltagem indicada na placa de identificação do equipamento. Evitar curto-circuito metálico nos contatos de uma bateria, nunca deixando as lâminas soltas dentro da maleta, e sim, dentro da embalagem plástica das lâminas (perigo de incêndio). Nunca tente abrir uma bateria, por qualquer razão que seja. Depois de desligar, nunca tente parar as lâminas de corte com os seus dedos. Quando usada em acidentes automobilísticos, o operador deverá ter contato visual constante com as vítimas e com os bombeiros que estiverem dentro do veículo, para evitar cortes acidentais. Devemos sempre usar lubrificante (óleo solúvel para corte) em cortes de metais, para preservar a lâmina e diminuindo a temperatura do local, sendo seu uso imprescindível no caso de vítima presa em lança para não deixar passar a caloria para a vítima. 3.4.4 Prescrições Gerais Retirar a bateria quando não estiveram em uso, antes da manutenção e ao substituir acessórios. Devemos sempre usar lubrificante em cortes de metais, para preservar a lâmina e não deixar passar caloria para a vítima em caso de salvamento (lança). Quando utilizada no corte do teto para rebatimento do mesmo a lâmina deverá ser colocada invertida. O seu uso é muito eficiente em cortes de metais como colunas, teto, laterais de automóveis (acidente de trânsito com vítimas presas em ferragens), grades, vergalhões, portões (vítima presa em lança), cilindro de máquina de gráfica (vítima presa em máquinas). É muito eficiente em corte de árvore e poda, tendo apenas uma limitação no corte do tronco em virtude do comprimento da lâmina.
  • 65. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 72 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS 72 O tempo de carga é de, aproximadamente, 50 minutos, sendo que, para a primeira carga deixá-la carregando por um período de 4 a 10 horas e a cada 10 ciclos, recomenda-se o mesmo procedimento deixando-a carregar de 4 a 10 horas. Depois de carregada, a bateria deverá ficar esfriando por 15 (quinze) minutos. A autonomia da bateria depende de fatores como: • Temperatura; • Diâmetro do material a ser cortado; • Resistência ou dureza do material a ser cortado; • Força exercida. A bateria de longa duração deve ser substituída, quando deixar de ter a potência necessária ao trabalho, que dava anteriormente. Ao fim de sua atividade, desfaça-se dela da maneira menos nociva para o nosso meio ambiente levando-as a um centro técnico autorizado, onde podem ser recicladas ou destruídas de modo conveniente. 3.4.5 Manutenção Este equipamento elétrico não precisa de lubrificação suplementar. Limpeza: • Retire o conector do carregador utilizando um pano macio; • Remova a bateria antes de limpar sua ferramenta elétrica; • Conserve livres as aberturas de ventilação e limpe regularmente o corpo da máquina utilizando um pano macio; • Poderá ser utilizada uma haste de algodão para retirar detritos abaixo da lâmina.
  • 66. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS 73 4 MEM BIBLIOGRAFIA
  • 67. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 74 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS 74 4. Bibliografia ANDREAS STIHL MOTO-SERRAS LTDA. Manual da Motossera Stihl 08 S. 1997. ANDREAS STIHL MOTO-SERRAS LTDA. Manual da Motossera Stihl 036. 2000. ANDREAS STIHL MOTO-SERRAS LTDA. Manual do Cortador de Disco Stihl TS 350. 2000. Catálogo de produtos DeWalt. Disponível em: <http://www.dewalt.com.br> Acesso em: 30jun. 2005. CORPO DE BOMBEIROS DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Norma Operacional de Bombeiros nº 02 – Terminologia Aplicada ao Serviço Operacional de Bombeiros. São Paulo, 2004. CORPO DE BOMBEIROS DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Norma Operacional de Bombeiros nº 12 – Motomecanização. São Paulo, 2004. CORPO DE BOMBEIROS DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Procedimento Operacional Padrão STR-001 – Acidente de Trânsito com Vítima Presa em Ferragem. São Paulo, 1997. CORPO DE BOMBEIROS DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Procedimento Operacional Padrão STR-002 – Corte de Árvore. São Paulo, 1997. CORPO DE BOMBEIROS DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Especificação Técnica para Gerador de Energia. São Paulo: Especificação Técnica Nº CBC-005/122/00, 2000. Atualizada em 22Mai01. CORPO DE BOMBEIROS DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Especificação Técnica para Motosserra. São Paulo: Especificação Técnica Nº CBM-098/122/03, 2003. CORPO DE BOMBEIROS DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Especificação Técnica para Moto-abrasivo. São Paulo: Especificação Técnica Nº CBM-099/122/03, 2003. CORPO DE BOMBEIROS DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Especificação Técnica para Desencarcerador Hidráulico. São Paulo: Especificação Técnica Nº CBM-102/122/03, 2003.
  • 68. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 75 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS 75 CORPO DE BOMBEIROS DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Manual do Participante do Curso de Salvamento Terrestre. São Paulo. DeWALT. Manual de Instruções da Serra Sabre DW938. DOMINGUES, Murici. Metodologia Científica. 2 ed. Bauru: EdUSC, 2005. LUKAS. Manual de Operação e Manutenção – Ferramentas de Resgate. Ferramenta Combinada LKS 35EN. 3 ed. 2000. LUKAS. Manual de Operação e Manutenção – Ferramentas de Resgate. Ferramenta de Corte LS 130EN. 3 ed. 2000. LUKAS. Manual de Operação e Manutenção – Ferramentas de Resgate. Jogo de Correntes KSS 9. 12 ed. 1996. LUKAS. Manual de Operação e Manutenção – Ferramentas de Resgate. Moto-bomba GO-3T. 3 ed. 2000. Página de divulgação dos produtos Sthil. Disponível em: <http://www.stihl.com.br> Acesso em: 30jun.2005. YAMAHA. Manual do Fabricante do Motor de Popa Yamaha 15 HP.
  • 69. MEM – MANUAL DE EQUIPAMENTO MOTOMECANIZADO 76 COLETÂNEA DE MANUAIS TÉCNICOS DE BOMBEIROS 76 Lista de siglas utilizadas no presente manual EPI: Equipamento de Proteção Individual MTB: Manual Técnico de Bombeiros MEM: Manual de Equipamento Motomecanizado NOB: Normas Operacionais de Bombeiros POP: Procedimentos Operacionais Padrão
  • 70. O CONTEÚDO DESTE MANUAL TÉCNICO ENCONTRA- SE SUJEITO À REVISÃO, DEVENDO SER DADO AMPLO CONHECIMENTO A TODOS OS INTEGRANTES DO CORPO DE BOMBEIROS, PARA APRESENTAÇÃO DE SUGESTÕES POR MEIO DO ENDEREÇO ELETRÔNICO CCBSSECINC@POLMIL.SP.GOV.BR