Tela feita por Cleo Alvares, editora do Matiz de Magia

1. VIDÊNCIA
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Em 23 abril 2013
O Vidente, a Vidente, a Vidência vem do latim, VIDERE, ver. Tem raiz proveniente de “visitar” que significa ver frequentemente e “visão” que se compreende por sonho ou aparição e também
“evidente”, que aparece. Tendo no rol inúmeros estudos não aprofundados pela ciência, Vidência trata-se, para muitos, de um “fenômeno”, equiparado às superstições, à falta de esclarecimento,
entretanto, a Vidência, mesmo desacreditada ”por muitos”, existe e nunca deixou de existir .
Sigmund Freud, o papa da Psicanálise, demonstrou que no inconsciente, o tempo não conta, no lugar obscuro da nossa personalidade, o passado se mistura com o presente. A análise se verificou
numa variação de ideias, situações, emoções e fatos do nosso passado.
Algum tempo depois Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, quase renegado, excluído por seu mestre, apresentou trabalho que o contradizia, depois de estudos sobre a linguagem dos símbolos -
que atua em nosso inconsciente, nossos sonhos e em todos os lugares, nos inspirando intuitivamente- publicou que a intuição não era mais do que o produto da memória inconsciente e que
também alguns acontecimentos futuros já estão inseridos em nós como um embrião.
Assim, algumas pessoas, dotadas de uma percepção inconsciente ou psíquica mais sensível que os demais, conseguiriam captar as informações contidas na memória do outro, sem que este
tenha consciência destas informações.
O fenômeno é raro, mas a Vidência existe!
“Se soubesse como uma árvore se reduz a uma semente, poderia também predizer como uma árvore de desenvolverá a partir desta. Se conhecêssemos o núcleo central de uma situação,
poderíamos predizer suas consequências”, como disse Marie-Louise Von Franz
A memória intuitiva não age por “obrigação”. Não basta ter Vidência para enxergar em todos os momentos. A memória intuitiva expressa-se mediante a linguagem dos mitos, dos símbolos e
também à vivência da pessoa, acrescentam uma interpretação inconsciente, cujo significado exato foge muito comumente ao Vidente. Desta forma, não é suficiente apenas “ver” e sim importa
muito “ver e saber interpretar”.
“Da mesma maneira que um físico não pode prever um acontecimento único com total exatidão, um oráculo não pode prever um acontecimento preciso. Mas pode dar uma lista de probabilidades
nas quais se projeta a imagem de um campo qualitativo de acontecimentos, e pode prever que algo ocorrerá neste campo”, escreveu Marie-Louise Von Franz
Fonte: Aprender e Conhecer a Astrologia, Presságios, Crenças, Mistérios. Ed1998 Pag 12 Editora SALVAT
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