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Como escolher a empilhadeira certa para corredores estreitos e VNA
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Claudinei Souza
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Como escolher a empilhadeira certa para corredores estreitos e VNA
1.
A conversão da estocagem convencional
para a estoca- gem com corredores estrei- tos parece coisa simples. Afi- nal de contas, uma operação consegue estocar de 20% a 25% mais pro- dutos no mesmo espaço usando corredo- res estreitos. Ainda mais impressionante é a mudança para um sistema de corredores muito estreitos (VNA, “very narrow ais- le”), que permite de 40% a 50% mais espa- ço destinado a produtos. E com a redução de custos sendo a prioridade número 1 das empresas atualmente, podemos esperar centros de distribuição com corredores de estocagem mais estreitos do que nunca. Tradicionalmente, o padrão de largu- ra dos corredores estreitos é de 2,70 m. Muitos profissionais da movimentação de materiais ainda usam esse ponto de re- ferência, o que pode criar problemas de dimensionamento. Escolha da empilhadeira Otipodeempilhadeiraparacorredores estreitos a ser escolhido depende de como ela será usada. Existem duas funções pri- márias de empilhadeiras para corredores estreitos: interface com a estrutura porta- paletes e separação de pedidos. São essencialmente três os tipos de empilhadeiras destinadas para aplicações em corredores estreitos e muito estreitos (VNA): as empilhadeiras de mastro retrá- til e pantográficas, as empilhadeiras trila- terais e as selecionadoras de pedidos. As empilhadeiras de mastro retrá- til e pantográficas são empilhadeiras de Empilhadeiras VS. corredoresAs configurações de estocagem atuais dependem mais do que nunca da interação com as empilhadeiras Selecionadora de pedidos necessita pouco mais do que sua própria largura © IMAM Consultoria - Tel.: (11) 5575-1400 - Revista intraLOGÍSTICA
2.
Com o corredor
estreito consegue-se estocar de 20 a 25% mais produtos no mesmo espaço interface com a estrutura porta-paletes. Enviam ao estoque e separam cargas de paletes completos em qualquer lado de um corredor estreito de 2,7 m. As empilhadeiras de mastro retrátil e pantográficas são destinadas a lidar com operações em grandes alturas, além de oferecer manobrabilidade para operar em corredor estreito e eventu- almente até movimentar produtos em distâncias mais longas. As empilhadeiras trilaterais e as sele- cionadoras de pedidos são consideradas veículos para corredores muito estreitos. As trilaterais geralmente possuem garfos montados em uma torre que lhes possibi- lita girar para acessar as baias de estoca- gem em qualquer lado do corredor. A tor- re pode ser erguida a até 15 m de altura. As empilhadeiras trilaterais elevam o operador e, portanto, são destinadas a operar dentro de um corredor. As empilha- deiras trilaterais VNA guiadas por trilho ou por cabo podem elevar o operador e a car- ga, por isso elas também podem ser usadas para a separação de pedidos. A capacidade de girar os garfos em ângulo reto torna as empilhadeiras trilaterais adequadas para a movimen- tação de cargas de paletes dentro das estruturas porta-paletes. Já as selecionadoras de pedidos permi- tem que o operador apanhe pequenas uni- dades dos pedidos da estocagem e as leve aonde for necessário. Esses veículos nor- malmente são dirigidos automaticamente ao longo de trilhos-guia, sistemas de guia por fio ou transponders durante a opera- ção dentro dos corredores de estocagem. Empilhadeira articulada Até os anos 1990, a maioria das ope- rações de armazenagem usava uma combinação de tipos de equipamentos – tradicionalmente uma empilhadeira contrabalançada para serviços externos, normalmente na descarga do estoque; uma empilhadeira de mastro retrátil ou © IMAM Consultoria - Tel.: (11) 5575-1400 - Revista intraLOGÍSTICA
3.
de estocagem sem
sacrificar a seletivida- de. Porém, se não aplicado com alguma sabedoria e análise inicial, um sistema de estocagem com VNA também pode se tornar um gargalo inesperado, restringin- do a operação de distribuição de atingir o ganho que os clientes exigem. O quanto deve ser estreito? A maio- ria dos sistemas VNA tem corredores que variam entre 1,8 m e 1,65 m. Existem siste- mas mais estreitos, tais como os que apli- cam garfos vai-vém onde um palete-padrão (1.000 x 1.200 mm) é carregado no corredor com sua dimensão de 1.200 mm perpendi- cular à direção do percurso. Os arranjos físicos comuns de VNA usam empilhadeiras trilaterais ou de mastro retrátil giratório. Um sistema de trilhos fixos ou um sistema de guia por cabos embutidos no piso permite que as empilhadeiras se movimentem com rapidez e segu- rança no corredor sem bater nas es- truturas porta-paletes. A empilhadeira se movimenta apenas para a frente e para trás em um VNA que é pelo me- nos 91,4 cm mais estreito do que o cor- redor mais estreito para empilhadeiras de mastro retrátil. Balanceando as demandas Embora existam vantagens de den- sidade significativas nos sistemas de estocagem para VNA, a aplicação ade- quada depende de um balanço delicado entre as demandas de estocagem ope- racional e as limitações do VNA. A atenção às necessidades de ganho, ao balanceamento do volume ao longo dos corredores, ao planejamento das atri- buições do pessoal para abastecimento e alívio das posições de coleta e entre- ga e à avaliação das capacidades de suporte do WMS garantirá que a ope- ração ganhe vantagens de densidade de um sistema de estocagem VNA sem as restrições de ganho. A densidade tem desvantagens, porém quando uma estratégia de VNA é executada de for- ma adequada, os benefícios de longo prazo superam de longe os custos. trilateral dentro do armazém para empi- lhamento dos paletes e uma selecionadora de pedidos para a coleta das unidades de estoque e entrega até a linha de produção ou até um ponto de transferência. Essa combinação é usada em muitas operações de armazenagem nos dias atu- ais, pois a configuração eficiente de esto- cagem ainda depende em grande parte da interação das empilhadeiras. Entretanto, essas combinações com muitos equipa- mentos estão ficando caras e nem sempre são as mais eficientes. Em 1990, Fred Brown, da Translift, projetou uma empilhadeira articulada que mudou a face da movimentação em cor- redores estreitos. Logo depois, vários fa- bricantes projetaram máquinas híbridas que podem executar o trabalho de uma empilhadeira contrabalançada e de uma empilhadeira de mastro retrátil. Empilha- deiras articuladas, tais como a Bendi da Translift, a Flexi e a Aisle-Master, podem operar em corredores estreitos com me- nos de 2 m, elevar cargas de paletes em alturas de até 12,5 m e descarregar o esto- que no pátio de carga. O modelo articulado permite ao ope- rador ir até o centro do palete, esterçar a direção e o mastro a 90 graus e em segui- da ir diretamente ao palete. Feito isso, o operador sai de ré e desesterça a direção. Avanços recentes Atualmente, mais empilhadeiras para aplicações em corredores estreitos estão sendo equipadas com energia CA, e novos modelos oferecem maiores velocidades de percurso e de elevação, tecnologia de diagnóstico e de gerenciamento de frota integrada na empilhadeira, além do con- trole de tração, e chaves de segurança. Embora os modelos de equipamen- tos variem por fabricante de empilhadei- ras, uma constante permanece: o enigma da largura dos corredores atuais é uma questão de escolher o equipamento de movimentação de materiais correto e não apenas economia de espaço. Gargalos Uma estratégia de VNA pode aumen- tar o espaço de estocagem e economizar capital, mas também pode gerar gargalos. Os armazéns e centros de distribui- ção ocupam amplo espaço e precisam de muito terreno ao redor para apoiar as carretas que entram e saem. Qualquer estratégia para reduzir o tamanho de um centro de distribuição reduz seu custo e também os custos indiretos fixos da em- presa que o utiliza. Uma vez que o espaço é tão valioso, quem planeja os arranjos físicos dos cen- tros de distribuição muitas vezes analisa os sistemas de estocagem com corredores muito estreitos (VNA). A estocagem com VNA pode aumentar muito a densidade Empilhadeiras articuladas podem operar em corredores com menos de 2 m © IMAM Consultoria - Tel.: (11) 5575-1400 - Revista intraLOGÍSTICA
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