O documento descreve um projeto de educação ambiental para trabalhadores que faz parte das exigências de licenciamento ambiental federal conduzido pelo IBAMA para atividades de perfuração marítima em seis blocos na bacia Sergipe-Alagoas. O projeto tem como objetivos capacitar os trabalhadores sobre impactos ambientais e riscos da operação e promover ações de educação ambiental.
1. “A realização do Projeto de Educação Ambiental dos
Trabalhadores é uma medida de mitigação exigida pelo
licenciamento ambiental federal, conduzido pelo IBAMA.”
Projeto de Educação Ambiental dos
Trabalhadores - PEAT - Módulo II
Briefing da Atividade
2. O que é o PEAT?
Objetivos:
Fornecer meios para o desenvolvimento de
capacidades que possibilitem os trabalhadores
avaliarem as implicações, impactos
operacionais e potenciais e riscos
socioambientais decorrentes do
empreendimento nos meios físicos, naturais e
sociais das áreas de influência.
Promover ações de capacitação entre os
trabalhadores visando a construção de
conhecimentos que viabilizem a formação
crítica desejável para a emancipação humana
e a transformação social.
O Projeto Ambiental dos Trabalhadores - PEAT faz parte do processo de Licenciamento
Ambiental Federal, conduzido pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis), juntamente com os demais Projetos de Controle e
Monitoramento Ambiental da atividade de perfuração marítima de poços nos blocos
SEAL-M-351, SEAL-M-428, SEAL-M-430, SEAL-M-501, SEAL-M-503 e SEAL-M-573, na
bacia Sergipe-Alagoas.
3. As Atividades da ExxonMobil
Blocos SEAL-M-351, SEAL-M-428, SEAL-M-430, SEAL-
M-501, SEAL-M-503 e SEAL-M-573
4. As atividades integrantes da cadeia produtiva de petróleo e gás natural podem ser
agrupadas em 03 grandes blocos.
Visão Geral
Upstream
Etapa da cadeia que envolve a
Exploração e Produção (E&P) de
petróleo e gás natural. Atividades
realizadas nessa etapa:
- Prospecção geológica e Sísmica
- Perfuração Exploratória
- Produção
Midstream
Etapa da cadeia que envolve atividade
e operações que conectam as etapas
Upstream e Downstream da cadeia.
Atividades realizadas nessa etapa:
- Transporte
- Processamento
- Armazenamento e distribuição
Downstream
Caracterizado pelas atividades
de refino e comercialização.
Atividades realizadas nessa
etapa:
-Refino
-Comercialização.
Você está envolvido nessa atividade!
Os pontos indicados no mapeamento sísmico serão investigados por meio da perfuração de Poços Pioneiros. Se for
confirmada a existência de hidrocarbonetos, poços de Extensão serão perfurados, para, então, delimitar a descoberta.
5. Descrição das Atividades
• Programa exploratório de perfuração nos
blocos SEAL-M-351, SEAL-M-428, SEAL-
M-430, SEAL-M-501, SEAL-M-503 e
SEAL-M-573.
• O objetivo é prospectar quantidades
comerciais de hidrocarbonetos (petróleo,
condensado e/ou gás natural), e
determinar as características das reservas
potenciais.
6. Descrição das Atividades
• A perfuração de até 11 poços exploratórios está planejada, sendo dois poços
confirmados.
• Poderão ocorrer testes de curta duração (Drill Stem Test - DST), dependendo dos
resultados iniciais de cada poço.
7. Localização
Os blocos estão localizados
na bacia Sergipe-Alagoas,
na costa dos estados de
Sergipe e Alagoas, com
lâmina d'água entre 1.900 e
3.800 metros.
A área total de blocos é de
aproximadamente 4.531km².
O vértice mais próximo à
costa (Bloco SEAL-M-351)
está localizado a 50 km do
município de Brejo
Grande/SE.
8. Infraestrutura
• A unidade marítima de perfuração a ser
utilizada é o navio-sonda (West Saturn).
• Suporte de 04 embarcações de apoio do
tipo PSV (Plataform Support Vessel) e
01 embarcação do tipo FSV (Fast
Support Vessel).
• Está prevista uma embarcação
dedicada, do tipo OSRV (Oil Spill
Support Vessel), para suporte à
emergência.
Fonte: Seadrill
10. Área de Influência
A implantação, a operação e a desmobilização, ou a ocorrência de acidentes
decorrentes da operação de um determinado empreendimento, podem provocar
alterações nas características ambientais e/ou na dinâmica socioeconômica de uma
determinada região – a chamada Área de Influência do empreendimento.
A área de influência da Atividade de Perfuração da ExxonMobil nos blocos SEAL-M-
351, SEAL-M-428, SEAL-M-430, SEAL-M-501, SEAL-M-503 e SEAL-M-573 foi
definida com base nos seguintes critérios:
Área de instalação de estruturas + zona de segurança (500 m da unidade marítima);
Área de descarte de efluentes (fluidos de perfuração/completação, cascalhos etc.);
Rotas das embarcações envolvidas nas atividades entre as bases de apoio e os
blocos marítimos;
Rotas das aeronaves envolvidas nas atividades entre os aeroportos
Áreas de interferência com a atividade de pesca artesanal;
Municípios que sediam as base de apoio.
Área de influência para os impactos físicos, bióticos e socioeconômicos – alterações ambientais
Área de influência apenas para os impactos socioeconômicos
11. Base de Apoio Terrestre:
Nitshore – Niterói/RJ; e/ou
Porto de Maceió – Maceió/AL.
12. Base de Apoio Aéreo:
Aeroporto Internacional
Santa Maria – Aracaju/SE
13. Cronograma previsto das atividades de
perfuração nos blocos SEAL-M-351, SEAL-
M-428, SEAL-M-430, SEAL-M-501, SEAL-
M-503 e SEAL-M-573, na bacia Sergipe-
Alagoas:
Cronograma
Resultados da
prospecção de
quantidades comerciais
de hidrocarbonetos e
caracterização das
reservas potenciais de
hidrocarbonetos
Implementação dos
Projetos de Controle e
Monitoramento
Ambiental
Legenda:
Atividades confirmadas
Atividades contingentes
14. “A realização do Projeto de Educação Ambiental dos
Trabalhadores é uma medida de mitigação exigida pelo
licenciamento ambiental federal, conduzido pelo IBAMA.”
Projeto de Educação Ambiental dos
Trabalhadores - PEAT - Módulo II
Resíduos Sólidos, Efluentes,
Emissões Atmosféricas, Energia e Água
15. Dispõe sobre as diretrizes e instrumentos para a gestão integrada e o
gerenciamento de resíduos sólidos no país, para a responsabilidades dos geradores
e do poder público e os instrumentos econômicos aplicáveis.
Lei Nº 12.305/10
Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)
Estabelece o código de cores para a
segregação de tipos diferentes de resíduos.
Resolução CONAMA 275/01
Gestão de Resíduos
Sólidos e Efluentes
16. Gestão de Resíduos
Sólidos e Efluentes
Nota Técnica
CGPEG/DILIC/IBAMA N° 01/11
Estabelece as diretrizes para apresentação,
implementação e para elaboração de relatórios,
nos processos de licenciamento ambiental dos
empreendimentos marítimos de exploração e
produção de petróleo e gás.
De acordo com as diretrizes estabelecidas na NT
01/2011, o Projeto de Controle da Poluição
(PCP) constitui um conjunto de procedimentos,
específicos para exploração e produção de óleo e
gás, que devem buscar a minimização da
poluição advinda da geração de resíduos a bordo,
de sua destinação em terra, do descarte de
rejeitos no mar e das emissões atmosféricas.
17. Objetivos da Nota Técnica 01/11
Gerar o mínimo possível de resíduos sólidos, efluentes líquidos e emissões
atmosféricas;
Reciclar o máximo possível dos resíduos desembarcados;
Proceder à disposição final adequada, isto é, de acordo com as normas legais
vigentes, de todos os resíduos desembarcados e não reciclados;
Buscar procedimentos que minimizem a poluição gerada
pelas emissões atmosféricas e pelos resíduos sólidos e
efluentes líquidos passíveis de descarte no mar; e
Aprimorar continuamente os procedimentos citados nos itens anteriores.
Gestão de Resíduos
Sólidos e Efluentes
18. Efluente Oleoso
Descrição: Efluente contaminado com óleo; Água de convés
e de áreas sujas, como da casa de máquinas.
Condição: Pode ser descartado no mar desde que
apresente TOG (Total de óleos e graxas) igual ou inferior a
15 ppm.
Monitoramento:
A cada descarte, deve ser feita a medição e o registro
simplificado do volume desses efluentes.
Gestão de Resíduos
Sólidos e Efluentes
19. Efluente Sanitário
Descrição: Águas negras (de vasos sanitários e de
mictórios) e águas cinzas (de pias, chuveiros e lavagem de
roupa).
Condição: Podem ser descartados no mar desde que:
Os efluentes tenham sido submetidos a tratamento
prévio e o descarte seja realizado a partir de uma
distância de 3 milhas náuticas da costa, para as
unidades marítimas;
Os efluentes tenham sido submetidos a tratamento
prévio e o descarte seja realizado entre 3 e 12 milhas
náuticas da costa, para as embarcações de apoio; ou
Em caso de ausência ou ocorrência de tratamento prévio
o descarte seja realizado acima de 12 milhas náuticas da
costa, para as embarcações de apoio.
Gestão de Resíduos
Sólidos e Efluentes
20. Efluente Sanitário
Monitoramento:
Medição e registro do volume a cada descarte;
Amostragem trimestral para análises laboratoriais:
- Na entrada e na saída do sistema de tratamento:
DQO e DBO.
- Na saída do sistema de tratamento: TOG; coliformes
totais; pH; cloro livre; compostos organoclorados.
Gestão de Resíduos
Sólidos e Efluentes
21. Resíduos Orgânicos
Descrição: Resíduos alimentares.
Condição: Podem ser descartados no mar desde que:
Tenham sido previamente triturados, de modo que as
partículas a serem descartadas tenham o tamanho
máximo de 25 mm;
O descarte seja realizado a partir de uma distância de 3
milhas náuticas da costa, para as embarcações de
apoio; ou a partir de 12 milhas náuticas para as
unidades marítimas.
Monitoramento:
Registro do peso e data/hora de cada descarte.
Gestão de Resíduos
Sólidos e Efluentes
22. As principais medidas de controle das emissões atmosféricas estão associadas à
manutenção dos motores a combustão e seu controle operacional.
Segundo a NT nº 01/2011, deve ser realizado um inventário
semestral de emissões atmosféricas, com base nos tipos de
consumo e na geração dos diferentes tipos de gases, obtendo-se os
resultados via aplicação de modelos matemáticos reconhecidos.
Deve-se seguir os limites máximos de emissão de poluentes
atmosféricos definido pela Resolução CONAMA Nº 382, de
26/12/2006.
Principais Fontes de
Emissões Atmosféricas
Queima de diesel marítimo pelos motores a combustão;
Queima direta de gás em casos de teste de produção.
É importante lembrar!
Gestão de Resíduos
Sólidos e Efluentes
24. AZUL
Papel/papelão não
contaminados
AMARELO
Metal não contaminado
PRETO
Madeira não contaminada
VERMELHO
Plástico não contaminado
VERDE
Vidro não contaminado
MARROM
Resíduos orgânicos
(alimentares)
Gestão de Resíduos
Sólidos e Efluentes
LARANJA
Resíduos perigosos: pilhas, baterias e
cartuchos de impressão;
Itens contaminados por óleo
BRANCO
Resíduos de serviços de saúde
CINZA
Resíduo não passível de reciclagem
DESCARPACK
Lâminas de barbear, seringas e agulhas
25. Por que a correta coleta
seletiva é tão importante?
26. Plástico
100 toneladas de plástico reciclado evitam a extração de 1 tonelada de petróleo;
A reciclagem do plástico economiza até 90% de energia e gera mão-de-obra pela
implantação de pequenas e médias indústrias.
Papel
1 tonelada de papel reciclado evita o corte de 30 ou mais árvores;
A produção de papel reciclado dispensa processos químicos e evita a poluição ambiental:
reduz em 74% os poluentes liberados no ar e em 35% os despejados na água.
Gerenciamento de Resíduos
Metal
Uma tonelada de latinhas de alumínio, quando recicladas, economiza 200 metros cúbicos de
aterros sanitários;
Vale lembrar que que 96% das latas no Brasil são recicladas, superando os índices de
países como o Japão, Inglaterra, Alemanha, Itália, Espanha e Portugal. Entretanto, este
número pode chegar próximo a 100% dependendo de suas atitudes!
Vidro
1 kg de vidro reciclado produz 1 kg de vidro novo;
O vidro, em seu processo de reciclagem, requer menos temperatura para ser fundido,
economizando aproximadamente 70% de energia e permitindo maior durabilidade dos fornos.
27. Descarte e armazene os resíduos de forma adequada!
Resíduos que podem ser reciclados descartados de
forma inadequada acabam dispostos em aterro.
FAÇA SUA PARTE!
28. Resíduos Gerados a Bordo
65.0%
15.0%
7.0%
4.5%
3.0%
2.0%
1.5%
2.0%
Resíduos da atividade de perfuração
Resíduos oleosos
Resíduos contaminados
Metal não contaminado
Madeira não contaminada
Resíduos não passíveis de reciclagem
Produto químico
Outros Fonte: Witt O’Brien’s Brasil
29. MMR RNC MTR CDF
Geração Transporte
Marítimo
Armazenamento
Temporário em Terra
Transporte
Terrestre
Destinação
Final
RR
Rastreabilidade de
Resíduos Gerados a Bordo
31. Resíduo alimentar desembarcado
Resíduos não passíveis de reciclagem
Resíduos contaminados
Resíduo infectocontagioso (a depender do resíduo)
Produtos químicos (a depender do resíduo)
Aerossol
Aterro Sanitário
Aterro Industrial
Tratamento e Destinação
Final em Terra
Fonte: Portal Residuos Sólidos
Fonte: Pensamento Verde
32. Pirotécnicos
Detonação /
Logística Reversa
Tratamento e Destinação
Final em Terra
Pilha e bateria
Cartucho de impressão
Reprocessamento
Fonte: www.recifenautica.com.br
Fonte: Vip Soluções
33. Tratamento e Destinação
Final em Terra
Borracha não contaminada
Madeira
Produto químico
Resíduos contaminados
Resíduos oleosos
Tambor, bombona contaminado
Coprocessamento
Resíduos Oleosos
Re-refino
Fonte: Vip Soluções
Fonte: Boletim da Liberdade
34. Tambor não contaminado
Lata de alumínio
Madeira não contaminada
Metal não contaminado
Óleo de cozinha
Papel, papelão não contaminado
Plástico não contaminado
Tetrapak
Borracha não contaminada
Vidro não contaminado
Reciclagem
Resíduo infectocontagioso
Incineração
Fonte: CBN Maringá
Fonte: haztec.com.br
Tratamento e Destinação
Final em Terra
35. Fluido de perfuração
Resíduos oleosos
Lodo residual de esgoto tratado
Produtos químicos
Resíduos Contaminados
Fluido / Lama de perfuração (Classe I)
Resíduos oleosos
Lodo residual de esgoto tratado
Produtos químicos
Estação de
Tratamento
Tambor / bombona contaminado
Lâmpada fluorescente
Resíduo infectocontagioso
Descontaminação
Fonte: ttps://www.opersan.com.br/
Fonte: Tamborline
Tratamento e Destinação
Final em Terra
36. Aerossol
Despressurização
Pilha e bateria
Cartucho de impressão
Resíduo eletroeletrônico
Recondicionamento
Fonte: Silcon
Fonte: Ink Printer
Tratamento e Destinação
Final em Terra
37. Fluido / Lama de perfuração (Classe I)
Incorporação
Fluido / Lama de perfuração (Classe I)
Beneficiamento /
Formulação de Blend
Fonte: http://www.ceramicarex.com.br
Fonte: Msambiental
Tratamento e Destinação
Final em Terra
38. Por que devemos trabalhar para que
tenhamos um menor consumo de
energia?
39. Praticamente tudo ao nosso redor funciona com energia, e a sua economia é
importante tanto por motivos financeiros quanto por motivos ambientais, pois a
geração de energia depende da exploração de recursos naturais, sendo muito danoso
para o meio ambiente gerar tanta energia da forma como fazemos hoje.
Consumo de Energia
40. Para economizar o consumo, precisamos reduzir e tentar acabar com desperdícios,
aproveitando que o mercado nos oferece aparelhos novos que economizam e
reduzem o consumo da energia pela metade, como por exemplo as geladeiras, que
possuem modelos novos que consomem metade da energia que as geladeiras mais
antigas.
Os principais aparelhos domésticos que consomem mais energia elétrica são: a
geladeira, o chuveiro, a TV, o ferro elétrico, a máquina de lavar, ar condicionado e
também a iluminação.
O uso correto destes aparelhos pode ajudar a economizar energia em casa.
Como reduzir meu
consumo de energia?
41. Chuveiro Elétrico
Nos dias quentes, coloque o chuveiro na posição Verão;
Deixe o chuveiro ligado apenas o tempo necessário.
Geladeira
Instale a geladeira em local bem ventilado;
Nunca utilize a parte traseira da geladeira para secar panos
ou roupas;
Degele e limpe a geladeira com frequência.
Lâmpada
Tente utilizar a iluminação natural durante o dia;
Apague a luz em ambientes desocupados.
Como reduzir meu
consumo de energia?
42. Ar-Condicionado
Mantenha as portas e janelas sempre fechadas e limpe os filtros.
Televisor
Desligue a TV quando ninguém estiver assistindo;
Utilize a função timer ou sleep quando for dormir.
Máquina de lavar roupa
Procure ligar a máquina só quando ela estiver com a
capacidade máxima de roupas indicada pelo fabricante.
Ferro elétrico
Acumule o maior número de peças de roupa para ligar o ferro
o mínimo de vezes possível.
Como reduzir meu
consumo de energia?
43. Optar pelos aparelhos elétricos identificados com o selo da PROCEL.
Reduza o uso de aparelhos elétricos de grande consumo durante o horário de
pico, entre as 18h e 21h.
Use fios de espessura adequada. Quando fizer as instalações elétricas, consulte
sempre um técnico especializado para que ele dimensione os fios e a proteção
da instalação elétrica.
Use a opção de economia de energia de seu computador. Quando você não
estiver usando o computador, esta opção desliga o monitor após um
determinado tempo.
Desligue acessórios de computador que não estiver utilizando, como exemplo
impressoras, caixas de som, e estabilizador.
Evite usar o forno micro-ondas para aquecer líquidos.
Use o fogão para isso.
Se possível, instale aquecedores solares. Dê preferência aos sistemas solares
para o aquecimento de água. Eles são mais econômicos e ajudam a preservar o
meio ambiente.
Como reduzir meu
consumo de energia?
44. Resolução Normativa ANEEL nº
482/2012: O consumidor brasileiro
pode gerar sua própria energia elétrica
a partir de fontes renováveis e fornecer
o excedente para a rede de distribuição
de sua localidade.
Os painéis solares geram energia elétrica
com a incidência da luz do sol.
A energia gerada passa por um inversor
que alterna a corrente.
A energia sai do inversor e é conectada
na rede de energia da sua casa.
A energia será utilizada pelos
eletrodomésticos, lâmpadas e tudo que
for conectado na tomada.
Se a sua casa gerar mais energia solar
do que consome, a energia extra vai para
a rede da distribuidora e gera um “crédito
de energia” para você.
1
2
3
4
5
Energia Solar nas Residências
45. O que pode acontecer caso os resíduos
sejam gerenciados de forma
inadequada?
46. Gerenciamento
Inadequado de Resíduos
Proliferação de vetores de doenças
Contaminação do solo e das águas subterrâneas
Contaminação da água para consumo humano
Contaminação do mar, rios e lagos e,
consequentemente, da biota aquática
47. Redução da reciclagem/sobrecarga em aterros sanitários
Danos à saúde humana
Entupimento de bueiros/alagamento de ruas
Risco de acidentes
Gerenciamento
Inadequado de Resíduos
48. Caso do Plástico
O plástico está presente em toda a nossa vida,
desde a embalagem de alimentos que
compramos até os computadores com os quais
trabalhamos e os carros que dirigimos.
Muitos desses plásticos têm seu destino final
nos oceanos que, em apenas alguns anos,
podemos comparar um quilo de plástico para
cada três quilos de peixe no mar.
O Projeto MARPLAST destaca que 90% do lixo
monitorado em praias e restingas do litoral
brasileiro são constituídos por resíduos
plásticos. Os itens mais abundantes são:
Aracnídeo dentro de um saco plástico a aproximadamente
2000m de profundidade.
Fonte: Witt O’Brien’s
Gerenciamento
Inadequado de Resíduos
49. Caso do Plástico
Grande parte do plástico que
usamos no dia a dia são usados
apenas uma vez e jogados fora. O
futuro dos plásticos em nossos
oceanos será determinado pela
forma como lidamos com plásticos
em terra.
No Brasil, existem por volta de 270
municípios costeiros, o que ilustra
o tamanho do desafio do combate
ao lixo no mar. Tartaruga engasga com o cabo de plástico de
rede de pesca. Fonte: TAMAR (2018)
Gerenciamento
Inadequado de Resíduos
52. A Política Nacional de Recursos Hídricos, também conhecida como Lei das
Águas, foi criada em 08 de janeiro de 1997, a Lei 9.433.
A Lei das Águas é uma legislação específica que define como o Estado brasileiro
fará a apropriação e o gerenciamento dos recursos hídricos nacionais.
A água é um recurso natural limitado, de domínio público, mas dotado de um valor
econômico. Por ser limitado prevê-se que, em casos de escassez de água no país,
seu uso deve ser prioritariamente destinado ao consumo humano e animal.
Assegurar à atual e às futuras gerações a necessária
disponibilidade de água, em padrões de qualidade
adequados. Lei das Águas – Lei nº 9.433/1997
É LEI!
Fonte: ANA
Gerenciamento dos
Recursos Hídricos
53. A água que abastece as cidades e pode ser consumida é majoritariamente dos rios
e lagos, 0,3% da água doce do mundo. Desse restrito percentual, uma grande
parcela encontra-se poluída, diminuindo ainda mais as reservas disponíveis.
Fonte: Plano Nacional de Recursos Hídricos – Secretaria de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente
Gerenciamento dos
Recursos Hídricos
54. A poluição das águas pode ser conceituada como a ocorrência de fenômeno* que
direta ou indiretamente alteram a natureza de um corpo d’água e assim prejudicam
os usos que dele são feitos.
É importante destacar que o prejuízo se refere aqui não apenas ao ser humano,
mas também à biota aquática, às atividades sociais e econômicas em geral, aos
recursos naturais e aos acervos históricos, culturais e paisagísticos.
* Adição de substâncias ou de formas de energia, modificações no meio
Fonte: SOS Mata Atlântica / Agência EFE – Noel Guevara
Gerenciamento dos
Recursos Hídricos
55. De acordo com o relatório da International Statistics for Water Services 2016, o
consumo de água per capita da população mundial varia de 28 a 631 litros por dia. A
recomendação da ONU é de 110 litros diários.
O brasileiro consome, em média, 154 litros de água por dia, segundo o Sistema
Nacional de Informações sobre Saneamento, do Ministério das Cidades.
Se cada um fizer a sua parte e conseguir chegar ao recomendado pela ONU,
só no Brasil a economia seria de 3,3 trilhões de litros de água ao ano.
Vamos fazer a diferença e dar o primeiro passo!
Gerenciamento dos
Recursos Hídricos
56. Como você pode contribuir para
assegurar à atual e às futuras gerações
a necessária disponibilidade de água?