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Grande variedade de soluções arquitetônicas para a
moradia .
A forma mais comum de assentamentos indígenas
são as aldeias formadas por varias construções
(conjunto de 04 a 10 ocas
Pré
-colonial
Adaptação em
relação à região
climática na qual está
inserida: materiais
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diferentes em sua
composição natural.
(Amarração,
aberturas)
Colonial
- 1500/1530
Feitorias - estabelecimentos temporários
Arq. Militar
- 8milK
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Primeiro vilarejos
foram fortificados -
Construções
simbólicas
(assegurar posse x
função militar)
Arq. Militar Os projetos e especificações seguiam
as recomendações de dois manuais,
utilizados como verdadeiras bíblias
de construção de fortificações em
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Forte Santo António da Barra (1534), na Bahia
Arq. Militar
Forte dos Três Reis Magos, Natal , 1598 / Forte do Mattos, Santa Catarina, 1586
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J. Anchieta e M. Nóbrega na cabana de Pindobuçu - Croqui
de Benedito Calixto
Colégios: Ler, escrever e rezar.
Não aceitavam religião e cultura nativa.
Teatro; Artesanato; Construções
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Arq. Religiosa
- SéculoX
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I– “colonial”tardo-renascentistaoumaneirista
Simplicidade
Fachadas templo
Torre sineira: caminho da
transcendência
Planta ideal para manter a
atenção para a capela -
mor
Pau-a-pique /taipa de pilão
/ Pedra caiada
A carência de meios
materiais e recursos humanos,
não nos permitiram grandes
estruturas arquitetônicas aos
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Arq. Religiosa
- SéculoX
V
I– “colonial”tardo-renascentistaoumaneirista
Capela de
São José de
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Arq. Religiosa
- SéculoX
V
II- substituiçãoporigrejasmaisimponentes
Mestres em diversos
ofícios da construção.
(Francisco Dias)
Catedral Basílica Primacial de São Salvador e Colégio
dos Jesuítas (1572). Salvador.
Ordens financiaram
igrejas
Arq. Religiosa
- SéculoX
V
III- elementosbarrocos
Quebravam a linearidade e a rigidez do estilo renascentista
Decoração dramática e exuberante
Entalhes: cachos de uva, pássaros, flores tropicais e anjos.
Interior de grande riqueza e expressividade,que contrasta
totalmente com o exterior
Pinturas “ilusionistas”
Simplicidade exterior x Rica decoração = a virtude de
recolhimento, requisito necessário à alma cristã.
Igreja e Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro ( 1633 e
1691)
Nordeste - Rio de Janeiro - Minas Gerais
Arq. Religiosa
- SéculoX
V
III- B
arroco
O frontispício é totalmente
revestido de esculturas
em calcário ( imitação dos
retábulos)
Ordem Terceira de São
Francisco (1702), em
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Arq. Religiosa
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V
III- B
arroco
Interior da Igreja e
Convento de São
Francisco,
Pelourinho,
Salvador.
Arq. Religiosa
- SéculoX
V
III(1760) evoluçãodonovoestilo,oR
ococó.
Autenticidade na produção;
Arquitetura em planos circulares;
Templos mais intimistas;
Uso de pedra -sabão;
Decoração requintada;
Torres “coroadas”;
Igreja de Nossa Senhora do Rosário
dos Pretos. Ouro Preto
Arq. Religiosa
- SéculoX
IX
:N
eoclássico
Igreja de nossa Senhora de
Candelária, RJ.
materiais nobres
linhas ortogonais
uso de cúpulas, m arcadas pela m onum entalidade;
interiores organizados segundo critérios geom étricos;
Pórticos colunados;
Frontões triangulares;
Decoração de caráter estrutural;
Século XIX: Neoclássico Grandjean de Montigny
Pç do Comércio do RJ 1820 / Sede da Alfândega (Casa França-Brasil) / Senado do Império 1848 / Biblioteca Imperial 1841
SP/ Primeiras Reformas: Casas com soluções mais atualizadas e programas complexos
No século XIX, o capital
inglês tomou -se ainda mais
presente na economia
brasileira, especialmente
no Rio de Janeiro e em São
Paulo, com investimentos
na construção de
ferrovias, portos e no
transporte urbano. A
feição dos centros urbanos
se modificou, contando
com mais
estabelecimentos
comerciais, bancos,
iluminação, telégrafos ,
um novo traçado das ruas
e, já no final do século XIX,
a presença de bondes
elétricos, em substituição
aos de tração animal.
Século XX: Ecletismo
SP/ Primeiras Reformas: Casas com soluções mais atualizadas e programas complexos
Postal n. 27, mostra a avenida Paulista e seus palacetes em direção a Consolação
Século XX: Ecletismo
afastamento frontal –
m istura de tipologia
Urbana com as chácaras.
busca de
grandiosidade,
expressividade, luxo e
em otividade distinta
do Neoclássico
Casarão Franco de Mello,
1919
Século XX: Ecletismo
O prédio ainda em construção nos anos 1920.
Acervo/Estadão
“São Paulo não é um a grande cidade, m as
um am ontoado de pequenas cidades
construídas um a ao lado da outra e
um a dentro da outra, um a cidade que
está em vias de se transform ar em
cidade grande, e a única coisa
grandiosa nela é seu futuro” HESSE-
WARTEGG, Ernest Von. 1955.
Século XX: Verticalização: 1930 Martineli (25 andares)
Século XX: Modernismo (40
-80)
Palácio G. Capanema (MEC) 1943
IDENTIFICANDO ELEM
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S:
Caixilho situado na parte superior de portas e janelas, destinado a melhorar a iluminação e ventilação no
interior do edifício.
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Bandeira
Óculo ou fresta aberta em paredes ou bandeiras de portas para iluminar o interior do edifício.
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Luneta
Qualquer tipo de moldura ou arremate que contorne uma peça ou elemento da construção.
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Cercadura
Moldura colocada nas fachadas sobre as vergas das janelas e portas, realçando -as e protegendo-as das
águas da chuva.
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Sobreverga
Peça em balanço, usualmente de pedra, madeira ou tijolo, que sustenta as bacias dos balcões ou os beirais
dos telhados.
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Cachorro
Faixa vertical saliente nas extremidades de paredes, em geral abrange da base ao coroamento da
construção.
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Cunhal
Elemento de coroamento da fachada, em forma triangular ou em arco, situado na parte superior do
edifício ou sobre portais.
Petrópolis RJ
Pelotas RS
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Frontão
Abertura em geral gradeada, disposta no embasamento do edifício para ventilação de porões.
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Gateira
Elemento que forma uma saliência no paramento da parede, bacia dos balcões em balanço.
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Sacada
Qualquer tipo de grade, feita de madeira ou ferro, que vede parcialmente um elemento da construção. É
usado com o proteção ou anteparo.
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Gradil
Pequena coluna de sustentação de travessa ou corrimão, em geral disposta de modo a equivaler
aproxim adam ente a distância entre os elem entos vazios e cheios.
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Balaústre
Elemento no alto das fachadas, coroando a parede externa do prédio, formando uma espécie de mureta
que esconde as águas dos telhados e eventualm ente serve de proteção em terraços.
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Platibanda
Arremate emoldurado formando saliências na superfície de uma parede. Em geral sobre as guarnições de
portas e janelas e abaixo do beiral do telhado, parte superior da cornija.
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Cimalha
Parte superior do edifício, pode ser composto por um ou mais elementos decorativos e construtivos.
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Coroamento
Inscrição feita em um elemento do edifício, em local destacado, com boa visibilidade.
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Peça metálica disposta na face externa das portas de acesso, que, por meio de batidas, serve para fazer as
pessoas serem atendidas.
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- Arandela
Ornato composto de linhas curvas e geométricas que se entrelaçam, inspirado na arquitetura árabe.
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- Arabesco
Ornato esculpido ou pintado na forma de um brasão ou de armas (Armoriado).
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
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Pequeno cano situado principalmente sob balcões ou terraços e nas calhas, com a função de escoar as
águas destes elem entos.
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Cara ou cabeça, geralmente disforme, ou ornato que representa por meio figurativo e simbólico uma
ideia, personagem ou um fato.
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zulejos - Séc.X
IX&X
X
Cobertura, em geral estreita e em balanço, formando saliência externa no corpo da edificação .
Frequentem ente é disposta sobre o pavim ento térreo de edifício com ercial protegendo os transeuntes
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
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Anteparo composto por uma série de placas estreitas e compridas colocadas em fachadas para reduzir a
ação direta do sol.
ROTEIRO DE AVALIAÇÃO
- Brise
Platibanda /
Balaústre
Cimalha
Arabesco
Sobreverga
Bandeira
Gradil / Sacada
Cachorro
Gateira / cercadura
Exploração no Local Designado:
● Devem explorar a região central de Santos em busca de edifícios ou elementos
arquitetônicos. Eles devem procurar sinais de degradação, falta de manutenção e
características históricas.
Observações e Registros:
Enquanto exploram, devem tirar fotos das estruturas que chamam sua atenção e fazer
anotações detalhadas sobre:
● Sinais de degradação, como rachaduras, descascamento, corrosão etc.
● Indícios de falta de manutenção, como pintura descascada, vidros quebrados,
sujeira acumulada etc.
● Elementos que sugerem valor histórico, como arquitetura antiga, detalhes
ornamentais, características únicas etc.
Reflexão e Análise:
● Qual é a importância da manutenção e conservação de edifícios?
● Como a degradação afeta a estética e a funcionalidade de uma estrutura?
● Por que é importante preservar elementos arquitetônicos com valor histórico?
● Quais são as possíveis ações que podem ser tomadas para preservar ou revitalizar
estruturas degradadas?
Atividade de Síntese:
● Como tarefa complementar, elaborem um breve relatório escrito ou uma apresentação
visual sobre sua estrutura escolhida. Devem incluir as fotos tiradas, suas observações,
reflexões sobre os conceitos discutidos e possíveis soluções para a melhoria ou
preservação da estrutura.

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  • 2. O que temos para preservar no Brasil?
  • 4. Pré -colonial Grande variedade de soluções arquitetônicas para a moradia . A forma mais comum de assentamentos indígenas são as aldeias formadas por varias construções (conjunto de 04 a 10 ocas
  • 5. Pré -colonial Adaptação em relação à região climática na qual está inserida: materiais semelhantes, porém diferentes em sua composição natural. (Amarração, aberturas)
  • 6. Colonial - 1500/1530 Feitorias - estabelecimentos temporários
  • 7. Arq. Militar - 8milK m Primeiro vilarejos foram fortificados - Construções simbólicas (assegurar posse x função militar)
  • 8. Arq. Militar Os projetos e especificações seguiam as recomendações de dois manuais, utilizados como verdadeiras bíblias de construção de fortificações em todas as colônias portuguesas ao redor do mundo .
  • 10. Arq. Militar Forte dos Três Reis Magos, Natal , 1598 / Forte do Mattos, Santa Catarina, 1586
  • 11. Arq. Religiosa J. Anchieta e M. Nóbrega na cabana de Pindobuçu - Croqui de Benedito Calixto Colégios: Ler, escrever e rezar. Não aceitavam religião e cultura nativa. Teatro; Artesanato; Construções
  • 13. Arq. Religiosa - SéculoX V I– “colonial”tardo-renascentistaoumaneirista Simplicidade Fachadas templo Torre sineira: caminho da transcendência Planta ideal para manter a atenção para a capela - mor Pau-a-pique /taipa de pilão / Pedra caiada A carência de meios materiais e recursos humanos, não nos permitiram grandes estruturas arquitetônicas aos “moldes europeus” .
  • 14. Arq. Religiosa - SéculoX V I– “colonial”tardo-renascentistaoumaneirista Capela de São José de Imbassaí - Maricá.
  • 15. Arq. Religiosa - SéculoX V II- substituiçãoporigrejasmaisimponentes Mestres em diversos ofícios da construção. (Francisco Dias) Catedral Basílica Primacial de São Salvador e Colégio dos Jesuítas (1572). Salvador. Ordens financiaram igrejas
  • 16. Arq. Religiosa - SéculoX V III- elementosbarrocos Quebravam a linearidade e a rigidez do estilo renascentista Decoração dramática e exuberante Entalhes: cachos de uva, pássaros, flores tropicais e anjos. Interior de grande riqueza e expressividade,que contrasta totalmente com o exterior Pinturas “ilusionistas” Simplicidade exterior x Rica decoração = a virtude de recolhimento, requisito necessário à alma cristã. Igreja e Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro ( 1633 e 1691) Nordeste - Rio de Janeiro - Minas Gerais
  • 17. Arq. Religiosa - SéculoX V III- B arroco O frontispício é totalmente revestido de esculturas em calcário ( imitação dos retábulos) Ordem Terceira de São Francisco (1702), em Salvador
  • 18. Arq. Religiosa - SéculoX V III- B arroco Interior da Igreja e Convento de São Francisco, Pelourinho, Salvador.
  • 19. Arq. Religiosa - SéculoX V III(1760) evoluçãodonovoestilo,oR ococó. Autenticidade na produção; Arquitetura em planos circulares; Templos mais intimistas; Uso de pedra -sabão; Decoração requintada; Torres “coroadas”; Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. Ouro Preto
  • 20. Arq. Religiosa - SéculoX IX :N eoclássico Igreja de nossa Senhora de Candelária, RJ. materiais nobres linhas ortogonais uso de cúpulas, m arcadas pela m onum entalidade; interiores organizados segundo critérios geom étricos; Pórticos colunados; Frontões triangulares; Decoração de caráter estrutural;
  • 21. Século XIX: Neoclássico Grandjean de Montigny Pç do Comércio do RJ 1820 / Sede da Alfândega (Casa França-Brasil) / Senado do Império 1848 / Biblioteca Imperial 1841
  • 22. SP/ Primeiras Reformas: Casas com soluções mais atualizadas e programas complexos No século XIX, o capital inglês tomou -se ainda mais presente na economia brasileira, especialmente no Rio de Janeiro e em São Paulo, com investimentos na construção de ferrovias, portos e no transporte urbano. A feição dos centros urbanos se modificou, contando com mais estabelecimentos comerciais, bancos, iluminação, telégrafos , um novo traçado das ruas e, já no final do século XIX, a presença de bondes elétricos, em substituição aos de tração animal. Século XX: Ecletismo
  • 23. SP/ Primeiras Reformas: Casas com soluções mais atualizadas e programas complexos Postal n. 27, mostra a avenida Paulista e seus palacetes em direção a Consolação Século XX: Ecletismo
  • 24. afastamento frontal – m istura de tipologia Urbana com as chácaras. busca de grandiosidade, expressividade, luxo e em otividade distinta do Neoclássico Casarão Franco de Mello, 1919 Século XX: Ecletismo
  • 25. O prédio ainda em construção nos anos 1920. Acervo/Estadão “São Paulo não é um a grande cidade, m as um am ontoado de pequenas cidades construídas um a ao lado da outra e um a dentro da outra, um a cidade que está em vias de se transform ar em cidade grande, e a única coisa grandiosa nela é seu futuro” HESSE- WARTEGG, Ernest Von. 1955. Século XX: Verticalização: 1930 Martineli (25 andares)
  • 26. Século XX: Modernismo (40 -80) Palácio G. Capanema (MEC) 1943
  • 28. Caixilho situado na parte superior de portas e janelas, destinado a melhorar a iluminação e ventilação no interior do edifício. ROTEIRO DE AVALIAÇÃO - Bandeira
  • 29. Óculo ou fresta aberta em paredes ou bandeiras de portas para iluminar o interior do edifício. ROTEIRO DE AVALIAÇÃO - Luneta
  • 30. Qualquer tipo de moldura ou arremate que contorne uma peça ou elemento da construção. ROTEIRO DE AVALIAÇÃO - Cercadura
  • 31. Moldura colocada nas fachadas sobre as vergas das janelas e portas, realçando -as e protegendo-as das águas da chuva. ROTEIRO DE AVALIAÇÃO - Sobreverga
  • 32. Peça em balanço, usualmente de pedra, madeira ou tijolo, que sustenta as bacias dos balcões ou os beirais dos telhados. ROTEIRO DE AVALIAÇÃO - Cachorro
  • 33. Faixa vertical saliente nas extremidades de paredes, em geral abrange da base ao coroamento da construção. ROTEIRO DE AVALIAÇÃO - Cunhal
  • 34. Elemento de coroamento da fachada, em forma triangular ou em arco, situado na parte superior do edifício ou sobre portais. Petrópolis RJ Pelotas RS ROTEIRO DE AVALIAÇÃO - Frontão
  • 35. Abertura em geral gradeada, disposta no embasamento do edifício para ventilação de porões. ROTEIRO DE AVALIAÇÃO - Gateira
  • 36. Elemento que forma uma saliência no paramento da parede, bacia dos balcões em balanço. ROTEIRO DE AVALIAÇÃO - Sacada
  • 37. Qualquer tipo de grade, feita de madeira ou ferro, que vede parcialmente um elemento da construção. É usado com o proteção ou anteparo. ROTEIRO DE AVALIAÇÃO - Gradil
  • 38. Pequena coluna de sustentação de travessa ou corrimão, em geral disposta de modo a equivaler aproxim adam ente a distância entre os elem entos vazios e cheios. ROTEIRO DE AVALIAÇÃO - Balaústre
  • 39. Elemento no alto das fachadas, coroando a parede externa do prédio, formando uma espécie de mureta que esconde as águas dos telhados e eventualm ente serve de proteção em terraços. ROTEIRO DE AVALIAÇÃO - Platibanda
  • 40. Arremate emoldurado formando saliências na superfície de uma parede. Em geral sobre as guarnições de portas e janelas e abaixo do beiral do telhado, parte superior da cornija. ROTEIRO DE AVALIAÇÃO - Cimalha
  • 41. Parte superior do edifício, pode ser composto por um ou mais elementos decorativos e construtivos. ROTEIRO DE AVALIAÇÃO - Coroamento
  • 42. Inscrição feita em um elemento do edifício, em local destacado, com boa visibilidade. ROTEIRO DE AVALIAÇÃO - Epígrafe
  • 43. Peça metálica disposta na face externa das portas de acesso, que, por meio de batidas, serve para fazer as pessoas serem atendidas. ROTEIRO DE AVALIAÇÃO - Aldrava
  • 44. Luminária fixada na parede, possibilitando a iluminação pontual ou indireta. ROTEIRO DE AVALIAÇÃO - Arandela
  • 45. Ornato composto de linhas curvas e geométricas que se entrelaçam, inspirado na arquitetura árabe. ROTEIRO DE AVALIAÇÃO - Arabesco
  • 46. Ornato esculpido ou pintado na forma de um brasão ou de armas (Armoriado). ROTEIRO DE AVALIAÇÃO - Brasão
  • 47. Ornato oval ou circular, em baixo ou alto relevo, com figuras representativas, monogramas com as iniciais dos proprietários ou datas da construção da edificação residencial. ROTEIRO DE AVALIAÇÃO - Medalhão
  • 48. Pequeno cano situado principalmente sob balcões ou terraços e nas calhas, com a função de escoar as águas destes elem entos. ROTEIRO DE AVALIAÇÃO - Buzinote
  • 49. Cara ou cabeça, geralmente disforme, ou ornato que representa por meio figurativo e simbólico uma ideia, personagem ou um fato. ROTEIRO DE AVALIAÇÃO - Carranca ou Alegoria
  • 50. Português, Francês e Inglês ROTEIRO DE AVALIAÇÃO - Azulejos
  • 51. ROTEIRO DE AVALIAÇÃO - A zulejos - Séc.X IX&X X
  • 52. Cobertura, em geral estreita e em balanço, formando saliência externa no corpo da edificação . Frequentem ente é disposta sobre o pavim ento térreo de edifício com ercial protegendo os transeuntes ROTEIRO DE AVALIAÇÃO - Marquise
  • 53. Anteparo composto por uma série de placas estreitas e compridas colocadas em fachadas para reduzir a ação direta do sol. ROTEIRO DE AVALIAÇÃO - Brise
  • 54.
  • 56. Exploração no Local Designado: ● Devem explorar a região central de Santos em busca de edifícios ou elementos arquitetônicos. Eles devem procurar sinais de degradação, falta de manutenção e características históricas. Observações e Registros: Enquanto exploram, devem tirar fotos das estruturas que chamam sua atenção e fazer anotações detalhadas sobre: ● Sinais de degradação, como rachaduras, descascamento, corrosão etc. ● Indícios de falta de manutenção, como pintura descascada, vidros quebrados, sujeira acumulada etc. ● Elementos que sugerem valor histórico, como arquitetura antiga, detalhes ornamentais, características únicas etc.
  • 57. Reflexão e Análise: ● Qual é a importância da manutenção e conservação de edifícios? ● Como a degradação afeta a estética e a funcionalidade de uma estrutura? ● Por que é importante preservar elementos arquitetônicos com valor histórico? ● Quais são as possíveis ações que podem ser tomadas para preservar ou revitalizar estruturas degradadas? Atividade de Síntese: ● Como tarefa complementar, elaborem um breve relatório escrito ou uma apresentação visual sobre sua estrutura escolhida. Devem incluir as fotos tiradas, suas observações, reflexões sobre os conceitos discutidos e possíveis soluções para a melhoria ou preservação da estrutura.