O documento discute o crescimento econômico brasileiro no segundo trimestre de 2012 e perspectivas para o restante do ano. A desaceleração do PIB é analisada e alternativas de estímulo são consideradas, com foco em redução de custos e aumento de investimentos. A inflação deve ser controlada, mas o crescimento da indústria e do consumo das famílias deve ser fraco.
Apresentação | Propostas da Indústria para as Eleições 2014
Economia 2T12 e perspectivas
1. A economia no segundo
trimestre de 2012 e
perspectivas para o ano
Brasília - 11 de julho de 2012
2. Redução de custos é fundamental para o crescimento
Crescimento do PIB será menor que em 2011;
Crescimento no primeiro trimestre e dados da indústria já
disponíveis para o segundo são decepcionantes;
Questão é avaliar até onde pode ir a desaceleração da economia
e quais são as alternativas de incentivo ao crescimento: modelo
de estímulos ao consumo está se esgotando;
Não enfrentamos problema conjuntural de demanda: a economia
brasileira tem dificuldades de competitividade que se acentuaram
com a crise;
É necessário a melhora da infraestrutura para reduzir custos de
produção e aumentar a demanda: um choque de competitividade
para induzir um aumento no investimento.
3. PIB cresce mais com maior investimento
Acelerar o investimento deve ser o centro de uma nova estratégia
PIB e investimento
Variação anual (%)
Fonte: IBGE * Os valores de 2012 foram projetados pela CNI
5. Outro ano de baixo crescimento da indústria
Indústria de transformação
crescerá apenas 1,0%
Consumo das famílias
continua como principal
responsável por
crescimento, mas dá sinais
de desaquecimento
Participação do consumo do
governo no PIB deverá
crescer
Atividade econômica
6. Estoques elevados dificultam reação da indústria
Estoques de produtos industrializados
Indicador de nível de estoque efetivo em relação ao planejado
Além dos problemas
relacionados à perda
de competitividade e à
crise internacional,
aumenta a
preocupação com a
perda de dinamismo do
consumo interno
Fonte: Sondagem Industrial / CNI
Atividade econômica
8. Cenário externo adverso tem impacto deflacionário
IPCA por grupos
Acumulado em 12 meses (%)
Evolução dos preços dos
produtos industriais
garante meta de inflação
em 2012
Piora na economia
doméstica justifica novas
reduções na Selic
Fonte: IBGE
Inflação, juros e crédito
9. Piora na economia doméstica justifica novas
reduções na Selic
Nova redução na taxa de juros deve levar a Selic a 7,50 % a.a.
Inflação, juros e crédito
10. Gastos públicos aumentam para conter desaceleração
da economia
Crescimento das despesas do Governo Federal e do PIB
Taxa de crescimento real (%)
Crescimento das
despesas é impulsionado
por despesas de custeio e
investimentos
Aumento da receita
líquida do governo federal
perde fôlego: de aumento
de 9,1% real até fevereiro
para 5,7% em maio
Fonte: Tesouro Nacional, IBGE e Banco Central
* PIB 2012: IBC/BR na comparação jan-abr/2012 com jan/abr/2011
Política fiscal
11. Endividamento público deve cair pelo terceiro ano
consecutivo
Queda no superávit primário será mais que compensada por menor pagamento
de juros:
Política fiscal
12. Previsões para cenário externo são cada vez mais
pessimistas
Evolução do PIB
Valores de 2011 e projeções para 2012
Cenário externo afeta
fortemente preços e
quantidades exportadas
Importações crescem
mais que exportações
Preços de importação
mantêm-se elevados
Fonte: Banco Mundial
Setor externo e câmbio
13. Déficit em transações correntes em trajetória de
crescimento moderado
Setor externo e câmbio
14. A economia no segundo
trimestre de 2012 e
perspectivas para o ano
Brasília - 11 de julho de 2012