1) A sondagem mostra pequenos sinais de melhora na indústria da construção, como aumento do nível de atividade e melhora nos indicadores financeiros.
2) A utilização da capacidade de operação se manteve estável em 70% em setembro.
3) O número de empregados caiu pelo quinto mês consecutivo, principalmente entre pequenas empresas.
Apresentação | Propostas da Indústria para as Eleições 2014
Sondagem mostra pequenos sinais de melhora na construção
1. SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
Informativo da Confederação Nacional da Indústria Ano 3 Número 9 setembro de 2012 www.cni.org.br
Destaques Indústria da construção mostra
ANÁLISE ECONÔMICA
Desempenho menos negativo
pequenos sinais de melhora
ainda não aponta para retomada do
A indústria da construção mostra ligeira melhora em seu desempenho em setembro.
crescimento
O indicador de atividade em relação ao usual ainda mostra desaquecimento, mas esse
Pág. 2
indicador vem crescendo nos últimos meses. Em comparação ao mês anterior, o nível de
CAPACIDADE DE OPERAÇÃO atividade ainda mostra retração.
UCO fica estável em setembro
A UCO, que chegou a situar-se em 69% (junho e julho), manteve-se nos 70% no mês. Por
Pág. 3
outro lado, o número de empregados caiu em comparação ao mês anterior, principalmente
NÍVEL DE ATIVIDADE entre as pequenas empresas e as empresas do setor Construção de edifícios.
Atividade cai pelo quinto mês
O desempenho no trimestre é melhor que no trimestre anterior com relação aos aspectos
consecutivo
Pág. 4 financeiros. A margem de lucro continua sendo avaliada como insatisfatória e o acesso ao
crédito foi considerado difícil, mas essas percepções estão menos disseminadas. A situação
EMPREGO financeira foi avaliada como satisfatória, invertendo a avaliação do trimestre anterior.
Cai número de empregados em Para os próximos seis meses, os indicadores são ambíguos. Os indicadores de expectativa com
setembro
relação à atividade da indústria da construção (nível de atividade e novos empreendimentos
Pág. 5
e serviços) mostram crescimento do otimismo, enquanto que os indicadores de meios de
SITUAÇÃO FINANCEIRA produção (número de empregados e compras de insumos e matérias-primas) mostram
Situação financeira é satisfatória no queda no otimismo.
trimestre
Pág. 6
PRINCIPAIS PROBLEMAS
Nível de atividade em relação ao mês anterior
Falta de trabalhador qualificado e
elevada carga tributária crescem
entre os principais problemas Queda 49,2 Aumento
Pág. 7
EXPECTATIVAS
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Expectativas com relação à atividade
começam a ficar mais otimistas
Pág. 8 Nível de atividade em relação ao usual
ANÁLISE SETORIAL Abaixo 47,0 Acima
Obras de infraestrutura apresenta
melhor desempenho no mês
Pág. 10
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
2. Sondagem Indústria da Construção
Ano 3, n.9, setembro de 2012
ANÁLISE ECONÔMICA
Desempenho menos negativo ainda não aponta
para retomada do crescimento
A indústria da construção não vem vivendo um bom momento em 2012. A desaceleração do setor acompanha
o desaquecimento da economia como um todo, principalmente da indústria. Em comparação com a indústria da
transformação a desaceleração da construção é menos intensa.
Esse desempenho menos positivo que o observado em anos anteriores (principalmente 2010) pode ser
evidenciado pelos indicadores da Sondagem Indústria da Construção. O nível de atividade foi avaliado como
abaixo do usual (atividade desaquecida) em sete dos nove meses do ano (até setembro). Esse é o quinto mês
consecutivo com atividade nessa situação.
Apesar disso, os resultados dos últimos meses começam a mostrar pequenos indicativos que esse desempenho
possa ser superado. O indicador de atividade em relação ao usual, apesar de ainda bastante abaixo dos 50 pontos
(situou-se em 47 pontos em setembro), cresceu nos últimos três meses. Como comparação, em julho o indicador
situou-se em 45,5 pontos, o menor da série histórica.
Os indicadores financeiros também mostraram leve melhora. A margem de lucro ainda foi considerada
insatisfatória (46,8 pontos), mas de forma menos intensa que no trimestre anterior. A situação financeira foi
avaliada como satisfatória (50,3 pontos), invertendo a avaliação negativa do trimestre anterior. O acesso ao
crédito, contudo, continua difícil.
Apesar da melhora em alguns indicadores, o cenário até fim do ano é incerto. As expectativas para os próximos
seis meses continuam mostrando expectativa de crescimento, e ficaram mais positivas nos indicadores de nível
de atividade e novos empreendimentos e serviços. Por outro lado, ficaram menos otimistas nos indicadores de
compras de insumos e matérias-primas e número de empregados.
O cenário está menos negativo, mas a indústria da construção ainda não voltou a crescer. No curto prazo, a
retomada do crescimento dependerá de um reaquecimento do setor imobiliário com o crescimento nas vendas
de imóveis, afetando o setor Construção de edifícios, e de um aumento nos desembolsos públicos, impulsionando
o setor Obras de infraestrutura. O setor Serviços especializados é beneficiado indiretamente com a melhora dos
outros dois setores.
No longo prazo, os desafios são maiores. Um cenário de crescimento sustentado, próximo ao observado em 2010,
necessita de medidas que proporcionem um ambiente de negócios mais favorável ao setor, com simplificação de
processos, ganhos de produtividade e maior nível de investimento tanto público como privado.
2
3. Sondagem Indústria da Construção
Ano 3, n.9, setembro de 2012
CAPACIDADE DE OPERAÇÃO
UCO fica estável em setembro
Utilização da capacidade de
operação – UCO (%)
Mensal
Jul 2012 Ago 2012 Set 2012 A Utilização da Capacidade de Operação (UCO) da indústria da construção
100% 100% 100%
manteve-se em 70% em setembro, repetindo o desempenho de agosto.
É um nível inferior ao observado no início do ano, quando a UCO chegou a
69% 70% 70%
atingir 72% (abril).
Entre os portes, apenas as pequenas empresas mostraram alteração em
setembro. A UCO desse porte passou de 62% em agosto para 64% em
setembro. As médias mantiveram-se nos 70% e as grandes nos 72%, que
continuam a ser as de maior UCO entre os portes.
0% 0% 0%
Evolução da Utilização da Capacidade de Operação
72%
70%
64%
jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12
Pequenas Médias Grandes
Indicador varia no intervalo de 0% a 100%.
3
4. Sondagem Indústria da Construção
Ano 3, n.9, setembro de 2012
NÍVEL DE ATIVIDADE
Atividade cai pelo quinto mês consecutivo
Evolução do nível de atividade
Mensal
Queda 49,2 Aumento
A atividade da construção caiu pelo quinto mês consecutivo em
Set 2012
setembro. O indicador da evolução do nível de atividade situou-se em
48,1 49,2 pontos no mês, abaixo da linha divisória dos 50 pontos. Entre
Ago 2012
os portes, a queda mais acentuada se deu nas pequenas empresas
48,3 (indicador de 48,7 pontos).
Jul 2012
0 50 100
Nível de atividade efetivo em relação ao usual
Mensal
Abaixo 47,0 Acima
A atividade da construção manteve-se desaquecida no mês. O indicador
Set 2012
do nível de atividade efetivo em relação ao usual situou-se mais uma vez
46,4 abaixo dos 50 pontos, em 47 pontos. Contudo, esse indicador apresentou
Ago 2012
crescimento pelo terceiro mês consecutivo, mostrando relativa melhora.
45,5
Jul 2012
0 50 100
Evolução do nível de atividade efetivo em relação ao usual
54,7
53,9 53,8 50,9
Acima
Abaixo
49,3 47,0
48,8 48,5
45,6 46,4
45,3
jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12
Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam atividade acima do usual.
4
5. Sondagem Indústria da Construção
Ano 3, n.9, setembro de 2012
EMPREGO
Cai número de empregados em setembro
Evolução do número de empregados
Mensal
Queda 48,8 Aumento A indústria da construção reduziu o quadro de empregados em
Set 2012
setembro. O indicador de evolução do número de empregados situou-
49,3 se em 48,8 pontos no mês, abaixo da linha divisória de 50 pontos.
Ago 2012
Entre os portes, a redução foi mais intensa nas pequenas empresas,
48,2 com indicador de 46,8 pontos, contra 49,5 para as médias e 49,2 para
Jul 2012
as grandes.
0 50 100
Evolução do número de empregados
51,7 51,6 51,7
51,0 50,8 51,0
50,6
Aumento 50,1
Queda 49,7 49,7
49,3
49,0 49,0
48,7 48,8
48,2
47,8
47,4
47,0
mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12
Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam aumento.
5
6. Sondagem Indústria da Construção
Ano 3, n.9, setembro de 2012
SITUAÇÃO FINANCEIRA
Situação financeira é satisfatória no trimestre
Terceiro trimestre de 2012
Margem de lucro operacional Os empresários da construção mantiveram-se insatisfeitos com
Trimestral
a margem de lucro operacional no terceiro trimestre. O indicador
Ruim 46,8 Boa situou-se em 46,8 pontos, abaixo da linha divisória dos 50 pontos.
Em comparação ao trimestre anterior percebe-se melhora, com
0 50 100
crescimento no indicador de 2 pontos.
Situação financeira
Trimestral A situação financeira foi avaliada como satisfatória pelos empresários
no terceiro trimestre. O indicador situou-se em 50,3 pontos, 1,5 ponto
Ruim 50,3 Boa acima do segundo trimestre, quando a avaliação era insatisfatória.
0 50 100
Acesso ao crédito O acesso ao crédito continua sendo avaliado como difícil no trimestre.
Trimestral
O indicador situou-se em 47,1 pontos, abaixo da linha divisória dos
47,1 50 pontos. Contudo, entre as grandes empresas a percepção foi de
Difícil Fácil
acesso normal com indicador em 50,0 pontos, contra 43,8 para as
0 50 100
pequenas e 44,3 para as médias.
Acesso ao crédito e satisfação com a margem de lucro operacional
e com a situação financeira
60
55
50
45
40
IV-09 I-10 II III IV I-11 II III IV I-12 II III
Margem de lucro operacional Situação financeira Acesso ao crédito
Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam satisfação com o lucro e a situação financeira ou facilidade no acesso ao crédito.
6
7. Sondagem Indústria da Construção
Ano 3, n.9, setembro de 2012
PRINCIPAIS PROBLEMAS
Falta de trabalhador qualificado e elevada carga
tributária crescem entre os principais problemas
Os dois principais problemas da indústria da constru- Principais problemas enfrentados
ção (falta de trabalhador qualificado e elevada carga pela indústria da construção no
tributária) apresentaram aumento no número de assi- 3O trimestre de 2012 (%)
nalações. A falta de trabalhador qualificado, principal
problema entre as grandes empresas, passou de 54,6% Elevada carga tributária
56,2
48,9
no segundo trimestre para 61,7% no terceiro nesse por-
43,8
te. A elevada carga tributária, principal problema entre Falta de trabalhador qualificado 61,7
as pequenas, passou de 50,8% para 56,2% no mesmo
34,2
Alto custo da mão de obra 38,3
período, nesse porte.
24,7
Competição acirrada de mercado
Outro destaque entre os problemas que mais cresce- 24,5
ram foi a competição acirrada do mercado, que passou 24,7
Falta de demanda 22,3
de 19,6% para 24,5% entre as grandes e de 18,9% para
24,7% entre as pequenas. Esse já é o quarto principal 21,2
Taxas de juros elevadas 10,6
problema levantado, tanto entre pequenas como gran-
17,1
Falta de capital de giro
des empresas. 17,0
17,1
Entre as pequenas, destaca-se também o crescimento Inadimplência dos clientes 12,8
no número de assinalações de licenciamento ambien- 14,4
Licenciamento ambiental 12,8
tal, de 7,4% para 14,4%, enquanto que as de condições
climáticas caíram 15,1 pontos percentuais. Alto custo da matéria-prima
13,7
10,6
Entre as grandes, destacam-se o alto custo da mão de Condições climáticas
10,3
11,7
obra, que cresceu de 30,9% para 38,3%, e o licencia-
7,5
mento ambiental, que caiu 6,8 pontos percentuais. Con- Disponibilidade de terrenos 3,2
tudo, esse último está ainda 8,1 pontos percentuais aci-
7,5
Falta de financiamento de longo prazo 4,3
ma do observado no mesmo trimestre do ano anterior.
3,4
Outros 8,5
2,7
Falta de equipamentos de apoio 0,0
2,1 Pequenas Grandes
Falta de matéria-prima 7,4
7
8. Sondagem Indústria da Construção
Ano 3, n.9, setembro de 2012
EXPECTATIVAS
Expectativas com relação à atividade
começam a ficar mais otimistas
Nível de atividade
Mensal
Queda 57,4 Aumento
O otimismo em outubro em relação à atividade nos próximos seis
Out 2012
meses cresceu. O indicador de expectativa do nível de atividade
57,0 passou de 57,0 pontos em setembro para 57,4 em outubro. É o
Set 2012
segundo crescimento consecutivo no indicador.
56,3
Ago 2012
0 50 100
Novos empreendimentos e serviços
Mensal
Queda 57,5 Aumento
Out 2012 A expectativa com relação aos novos empreendimentos e serviços
também ficou mais positiva. O indicador situa-se em 57,5 pontos em
56,7
Set 2012 outubro, acima da linha divisória dos 50 pontos, crescendo 0,8 ponto
em comparação ao mês anterior.
56,3
Ago 2012
0 50 100
Expectativa de evolução do nível de atividade e de
novos empreendimentos e serviços
75
70
65
60
55
50
45
jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12 out/12
Nível de atividade Novos empreendimentos e serviços Linha divisória
Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam expectativa positiva.
8
9. Sondagem Indústria da Construção
Ano 3, n.9, setembro de 2012
EXPECTATIVAS
Compras de insumos e matérias-primas
Mensal
Queda 56,8 Aumento
Out 2012 No sentido contrário aos indicadores de atividade, a expectativa com
relação à compra de insumos e matérias-primas ficou menos otimista.
57,8
Set 2012
O indicador situa-se em 56,8 pontos em outubro, abaixo dos 57,8
pontos de setembro.
56,2
Ago 2012
0 50 100
Evolução do número de empregados
Mensal
Queda 54,5 Aumento
Out 2012 A expectativa com relação ao número de empregados também
se reduziu em outubro. O indicador passou de 56,0 pontos em
56,0
Set 2012
setembro para 54,5 pontos em outubro, ainda acima da linha
divisória dos 50 pontos.
55,7
Ago 2012
0 50 100
Expectativa de evolução da compra de insumos e matérias-primas e
do número de empregados
75
70
65
60
55
50
45
jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12 out/12
Compras de insumos e matérias-primas Número de empregados Linha divisória
Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam expectativa positiva.
9
10. Sondagem Indústria da Construção
Ano 3, n.9, setembro de 2012
ANÁLISE SETORIAL
Obras de infraestrutura apresenta melhor
desempenho no mês
O setor Obras de infraestrutura mostra desempenho em setembro ligeiramente superior aos demais setores da indústria da
construção (Construção de edifícios e Serviços especializados).
Os três setores apresentam nível de atividade abaixo do usual (o que indica desaquecimento), mas essa percepção é menor em
Obras de infraestrutura (47,8 pontos, contra 45,8 para Construção de edifícios e 45,3 para Serviços especializados). Com relação
à evolução do nível de atividade, esse é o único setor que não mostrou queda no mês, repetindo o observado no mês anterior
(indicador de 50,4 pontos).
Sob o aspecto financeiro, contudo, o setor Construção de edifícios mostra desempenho superior no trimestre. Os três setores
mostram insatisfação com a margem de lucro, mas esse é o setor em que esse sentimento é menos disseminado. Com relação
à situação financeira, os empresários de Serviços especializados estão insatisfeitos (indicador de 48,3 pontos), os de Obras de
infraestrutura estão satisfeitos (49,8 pontos) e os de Construção de edifícios estão mais que satisfeitos (52,3 pontos).
Para os próximos seis meses, os empresários de Construção de edifícios estão também mais otimistas que os dos outros dois
setores com relação ao nível de atividade, novos empreendimentos e serviços e compra de insumos e matérias-primas.
Nível de atividade efetivo em relação ao usual
60
55
Acima
50
Abaixo
45
40
jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12
Construção de edifícios Obras de infraestrutura Serviços especializados Linha divisória de 50 pontos
Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam atividade acima do usual.
10
11. Sondagem Indústria da Construção
Ano 3, n.9, setembro de 2012
RESULTADOS POR PORTE E SETOR
ATIVIDADE
Atividade em relação ao
UCO (%) 1
Nível de atividade 2
Número de empregados2
usual3
Mensal Mensal Mensal Mensal
set-11 ago-12 set-12 set-11 ago-12 set-12 set-11 ago-12 set-12 set-11 ago-12 set-12
CONSTRUÇÃO CIVIL - 70% 70% 47,9 48,1 49,2 45,6 46,4 47,0 47,4 49,3 48,8
POR PORTE
PEQUENA - 62% 64% 50,0 46,3 48,7 47,2 45,7 44,3 47,0 47,6 46,8
MÉDIA - 70% 70% 48,1 49,0 49,1 46,6 46,3 47,0 48,4 49,6 49,5
GRANDE - 72% 72% 46,8 48,2 49,5 44,0 46,7 47,9 46,8 49,8 49,2
POR SETOR
CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS - 67% 68% 49,8 47,0 48,5 49,4 45,0 45,8 50,3 48,4 47,8
OBRAS DE INFRAESTRUTURA - 66% 66% 46,5 49,7 50,4 42,7 47,2 47,8 44,8 49,8 49,3
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS - 72% 73% 47,8 47,1 48,4 44,0 47,3 45,3 45,6 48,8 48,9
SITUAÇÃO FINANCEIRA
Margem de lucro operacional4 Situação financeira4 Acesso ao crédito5
Trimestral Trimestral Trimestral
III-11 II-12 III-12 III-11 II-12 III-12 III-11 II-12 III-12
CONSTRUÇÃO CIVIL 45,8 44,8 46,8 49,5 48,8 50,3 45,9 46,7 47,1
POR PORTE
PEQUENA 47,5 44,1 46,5 52,8 46,3 50,8 45,1 44,9 43,8
MÉDIA 47,5 46,2 47,6 50,2 50,5 51,3 43,8 44,5 44,3
GRANDE 43,8 44,3 46,5 47,3 48,7 49,5 47,8 48,6 50,0
POR SETOR
CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS 48,5 46,8 48,6 53,1 50,1 52,3 47,3 46,5 45,1
OBRAS DE INFRAESTRUTURA 45,6 41,9 46,0 48,5 46,2 49,8 43,9 43,7 45,9
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS 43,8 45,3 44,5 46,8 49,2 48,3 42,7 46,5 45,8
EXPECTATIVAS
Novos empreendimentos Compras de insumos
Nível de atividade 6
Número de empregados6
e serviços6 e matérias-primas6
Mensal Mensal Mensal Mensal
out-11 set-12 out-12 out-11 set-12 out-12 out-11 set-12 out-12 out-11 set-12 out-12
CONSTRUÇÃO CIVIL 57,4 57,0 57,4 57,1 56,7 57,5 55,4 57,8 56,8 55,7 56,0 54,5
POR PORTE
PEQUENA 59,0 55,1 55,8 57,1 54,9 57,2 54,9 53,3 54,7 56,8 53,1 53,5
MÉDIA 55,7 57,4 59,5 56,3 57,2 59,4 54,3 58,1 58,9 55,3 56,0 57,6
GRANDE 57,8 57,4 56,8 57,6 57,0 56,5 56,5 59,2 56,3 55,4 57,1 53,1
POR SETOR
CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS 57,6 56,4 58,3 56,5 56,4 59,7 55,4 56,9 58,8 56,3 55,5 56,1
OBRAS DE INFRAESTRUTURA 55,1 55,7 57,4 55,8 55,1 57,5 52,9 55,0 55,8 52,7 53,1 56,2
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS 59,3 57,9 56,5 59,2 57,9 54,9 57,3 58,6 54,2 58,8 57,3 51,9
1
Indicador varia no intervalo de 0% a 100%. Série iniciada em janeiro de 2012.
2
Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam aumento.
3
Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam atividade acima do usual.
4
Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam situação mais que satisfatória.
5
Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam fácil acesso ao crédito.
6
Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam expectativa positiva.
11
12. Sondagem Indústria da Construção
Ano 3, n.9, setembro de 2012
PRINCIPAIS PROBLEMAS POR PORTE E SETOR
PRINCIPAIS PROBLEMAS ENFRENTADOS PELA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO NO 3O TRIMESTRE DE 2012 (%)
PEQUENAS MÉDIAS GRANDES
II-12 III-12 II-12 III-12 II-12 III-12
% % Posição % % Posição % % Posição
Elevada carga tributária 50,8 56,2 1 54,2 55,6 2 49,5 48,9 2
Falta de trabalhador qualificado 42,6 43,8 2 49,7 55,6 1 54,6 61,7 1
Alto custo da mão de obra 36,1 34,2 3 32,8 30,7 3 30,9 38,3 3
Falta de demanda 23,0 24,7 4 26,6 21,7 5 21,6 22,3 5
Competição acirrada de mercado 18,9 24,7 4 23,2 19,6 6 19,6 24,5 4
Taxas de juros elevadas 18,9 21,2 6 16,4 18,0 7 14,4 10,6 10
Inadimplência dos clientes 19,7 17,1 7 18,1 23,8 4 16,5 12,8 7
Falta de capital de giro 17,2 17,1 7 19,2 14,3 9 16,5 17,0 6
Licenciamento ambiental 7,4 14,4 9 11,9 13,2 10 19,6 12,8 7
Alto custo da matéria-prima 14,8 13,7 10 10,7 15,9 8 10,3 10,6 10
Condições climáticas 25,4 10,3 11 15,8 11,6 11 11,3 11,7 9
Falta de financiamento de longo prazo 7,4 7,5 12 5,1 6,9 12 5,2 4,3 14
Disponibilidade de terrenos 7,4 7,5 12 4,0 4,2 14 6,2 3,2 15
Outros 5,7 3,4 14 7,9 5,8 13 3,1 8,5 12
Falta de equipamentos de apoio 2,5 2,7 15 2,3 1,1 16 0,0 0,0 16
Falta de matéria-prima 0,0 2,1 16 3,4 3,7 15 9,3 7,4 13
CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS OBRAS DE INFRAESTRUTURA SERVIÇOS ESPECALIZADOS
II-12 III-12 II-12 III-12 II-12 III-12
% % Posição % % Posição % % Posição
Falta de trabalhador qualificado 52,1 52,6 1 41,1 53,9 2 51,1 52,2 2
Elevada carga tributária 49,5 48,8 2 56,3 59,4 1 52,1 60,0 1
Alto custo da mão de obra 37,4 36,0 3 25,0 32,0 3 35,1 30,0 3
Falta de demanda 23,7 26,1 4 25,0 19,5 5 24,5 20,0 6
Inadimplência dos clientes 16,8 19,9 5 22,3 16,4 8 16,0 21,1 4
Taxas de juros elevadas 14,2 19,4 6 24,1 12,5 11 12,8 20,0 6
Competição acirrada de mercado 18,4 19,0 7 23,2 28,9 4 23,4 21,1 4
Falta de capital de giro 16,3 15,6 8 24,1 14,8 9 13,8 17,8 8
Licenciamento ambiental 13,2 14,7 9 12,5 14,1 10 10,6 10,0 10
Alto custo da matéria-prima 14,2 12,3 10 11,6 17,2 6 7,4 13,3 9
Disponibilidade de terrenos 8,4 8,5 11 0,9 0,8 15 5,3 3,3 14
Condições climáticas 11,6 8,1 12 20,5 17,2 6 26,6 10,0 10
Outros 7,4 7,1 13 4,5 3,9 13 5,3 4,4 13
Falta de matéria-prima 5,3 6,6 14 2,7 1,6 14 2,1 1,1 15
Falta de financiamento de longo prazo 4,7 5,7 15 8,9 7,0 12 4,3 7,8 12
Falta de equipamentos de apoio 1,6 1,9 16 1,8 0,8 15 2,1 1,1 15
Perfil da amostra: 456 empresas, sendo 158 pequenas, 200 médias e 98 grandes. Período de coleta: De 1º a 11 de outubro de 2012.
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