Indicadores Industriais | Agosto 2014 | Divulgação 01/10/2014
1. Indicadores CNI
ISSN 1983-621X • Ano 16 • Número 8 • Agosto de 2014
INDICADORES
INDUSTRIAIS
Atividade industrial volta a cair em agosto
A indústria operou em agosto abaixo do ritmo registrado em julho, quando a
atividade havia crescido e interrompido uma série de quatro meses de retração.
A queda na atividade industrial é percebida em agosto principalmente nos re-sultados
de horas trabalhadas na produção e de utilização da capacidade insta-lada
(UCI). O primeiro indicador (dessazonalizado) caiu 0,8% na comparação com
julho, enquanto o segundo ficou 0,5 ponto percentual (p.p.) menor – no mesmo
tipo de comparação.
Como reposta à fraca atividade, as empresas industriais seguem demitindo. O
indicador de emprego sofreu em agosto a sexta queda consecutiva, de 0,8%.
Embora o faturamento real tenha crescido 1,1% em agosto frente a julho, é im-portante
destacar que o nível de seu indicador está 8,8% menor que o registrado
em agosto de 2013. Ou seja, as altas de agosto e julho não foram suficientes para
recolocar o indicador no patamar em que se encontrava há um ano.
Indicador de agosto caiu
0,8% frente a julho
1
112
108
104
100
Crescimento atípico de julho
está associado à Copa do Mundo,
que afetou menos dias úteis
nesse mês do que em junho
ago/11 fev/12 ago/12 fev/13 ago/13 fev/14 ago/14
AGOSTO 2014
Variação frente a julho – com ajuste sazonal
Horas trabalhadas na produção
Dessazonalizado - Índice base: média 2006 = 100
Faturamento real
Crescimento de 1,1%
Horas trabalhadas
na produção
Queda de 0,8%
Utilização da
capacidade instalada
Queda de 0,5 p.p.
Emprego
Queda de 0,8%
Massa salarial real
Crescimento de 0,3%
Rendimento médio real
Crescimento de 0,4%
Dos oito primeiros meses de 2014,
cinco apresentaram queda das
horas trabalhadas na produção
2. Indicadores Industriais
ISSN 1983-621X • Ano 16 • Número 8 • Agosto de 2014
Crescimento insuficiente para
reverter quedas anteriores
Desaquecimento é refletido na
ociosidade das instalações
Agosto marca a sexta queda consecutiva
Faturamento real
137
132
127
122
117
Deflator: INPC-IBGE
ago/11 fev/12 ago/12 fev/13 ago/13 fev/14 ago/14
Utilização da capacidade instalada
85
83
81
79
80,5%
ago/11 fev/12 ago/12 fev/13 ago/13 fev/14 ago/14
Emprego
O faturamento real cresceu 1,1% na
passagem de julho para agosto, na série
livre de efeitos sazonais. Mesmo com o
crescimento, o indicador ainda situa-se em
nível 8,8% inferior ao do mesmo período
do ano passado. No ano, acumula queda de
2,7%.
Observa-se que as altas de agosto e julho
não compensaram as quedas de março e
junho.
A indústria operou, em média, com 80,5%
da capacidade instalada em agosto —
segundo o dado dessazonalizado —, 0,5 p.p.
abaixo do registrado em julho.
Com essa queda, o indicador situa-se 1,8
p.p. abaixo do nível apurado em agosto
de 2013. Comparando a média de janeiro
a agosto de 2014 com a média de 2013,
também nota-se queda da UCI, de 1,5 p.p.
A queda na atividade levou a um novo
corte de trabalhadores na indústria. O
indicador dessazonalizado de emprego
caiu 0,8% em agosto frente a julho,
marcando a sexta queda consecutiva.
Na comparação com agosto do ano
passado, o resultado é ainda mais negativo,
com retração de 1,7%. No acumulado
do ano, contudo, ainda nota-se modesto
crescimento do emprego, de 0,3%.
Dessazonalizado (Índice de base fixa: média 2006 = 100)
Dessazonalizado (percentual médio)
Dessazonalizado (Índice de base fixa: média 2006 = 100)
117
115
113
111
ago/11 fev/12 ago/12 fev/13 ago/13 fev/14 ago/14
3. Indicadores Industriais
ISSN 1983-621X • Ano 16 • Número 8 • Agosto de 2014
Trajetória negativa é interrompida
em agosto
Embora o emprego industrial siga caindo, a
massa salarial real subiu 0,3% entre julho e
agosto — na série livre de efeitos sazonais —,
depois de cinco meses de queda.
No acumulado do ano, observa-se crescimento
de 3,0% — média de janeiro a agosto de 2014
comparada com a média de 2013.
Terceiro mês seguido de
crescimento
O rendimento médio real do trabalhador
subiu 0,4% em agosto frente a julho — feito
o ajuste sazonal.
Comparado com o rendimento médio
registrado há 12 meses, verifica-se que o
dado atual é 2,2% maior.
ago/11 fev/12 ago/12 fev/13 ago/13 fev/14 ago/14
ago/11 fev/12 ago/12 fev/13 ago/13 fev/14 ago/14
INDICADORES INDUSTRIAIS - AGOSTO 2014
Variação percentual Percentual médio
Indústria de
Transformação Ago14 Jul14 Ago13
80,5 81,0 82,3
81,5 81,7 83,3
Veja mais
Mais informações como série histórica
e metodologia da pesquisa em:
www.cni.org.br/indicadoresindustriais
Massa salarial real
Dessazonalizado (Índice de base fixa: média 2006 = 100)
Deflator: INPC-IBGE Deflator: INPC-IBGE
137
132
127
122
117
Rendimento médio real
Dessazonalizado (Índice de base fixa: média 2006 = 100)
118
113
108
103
Indústria de
Transformação
Ago14/
Jul14
Dessaz.
Faturamento real1 1,1 -8,8 -2,7
Horas trabalhadas -0,8 -5,7 -2,7
Emprego -0,8 -1,7 0,3
Massa salarial real2 0,3 0,5 3,0
Rendimento médio real2 0,4 2,2 2,7
1 Deflator: IPA/OG-FGV - 2 Deflator: INPC-IBGE
Ago14/
Ago13
Jan-Ago14/
Jan-Ago13
Utilização da capacidade
instalada - Dessazonalizada
Utilização da capacidade
instalada
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