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Cirurgia Plástica
Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados da
Santa Casa de Misericórdia de
São José do Rio Preto
Regente : Dr. Valdemar Mano Sanches
Casos Clínicos
Dr. Brunno Rosique Lara
Enxerto Ósseo Nasal
Relato de Caso
● Identificação: L. A. G. , 45
anos , masculino, negro
● Procedente : São José do
Rio Preto
● Profissão:Pedreiro
● Qd: Deformidade Nasal há
10 anos
Deformidade Nasal
● HMA: Trauma nasal por
agressão há 10 anos
seguido de correção
cirúrgica por
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evolui com infecção e
perfuração de septo com
desabamento de dorso
nasal. Passou por 4 outros
procedimentos sem
correção do defeito
Deformidade Nasal
● HMA: Alega alterações
psicológicas e
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defeito nasal
● HP: Tabagismo
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● Exame Clínico:
Deformidade nasal com
desabamento do dorso e
perfuração septal com
desvio
Exames Complementares
Radiografia Nasal e Tomografia Computadorizada:
Nariz em Sela
Planejamento
Planejamento Cirúrgico:
Exorrinoplastia com
retirada de Enxerto
Ósseo de Crista Ilíaca
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supra septal
Diminuição de asas
nasais
Colocação de tampões e
gesso
Pós Operatório
● Antibióticoterapia
durante 7 dias
● Anti-inflamatório e
analgésicos
● Retirada do tampão de
24 a 72 horas
● Retirada do gesso nasal
no 7º ou 10º dia pós-
operatório.
Pós Operatório
Boa evolução com
correção da
deformidade e
satisfação do
paciente
● Nega dor em
região de leito
doador
Discussão
● Das inúmeras deformidades, congênitas ou não, que podem ocorrer
na pirâmide nasal, aquelas que se apresentam com perda ou
diminuição de tecidos, principalmente nos casos associados a
traumatismos, são as de maior dificuldade técnica.
● Nesses casos, o nariz em sela apresenta-se com maior freqüência,
seja decorrente de um traumatismo seguido de abscesso septal mal
conduzido, seja decorrente de infecções como hanseníase, Lues,
tuberculose ou leishmaniose.
● Infelizmente, na atualidade a causa iatrogênica tem se mostrado cada
vez maior nos levantamentos epidemiológicos, em geral decorrente
de inabilidade técnica, ou secundário a infecções hospitalares após a
manipulação nasal, em especial após tamponamentos nasais
prolongados, levando a perda da sustentação septal e conseqüente
selamento do dorso nasal
Discussão
● Para se restabelecer o perfil e harmonia do contorno nasal,
além de correções primárias do septo e ossos próprios do
nariz, temos que lançar mão de elementos de sustentação
ou enchimento, sejam eles de origem orgânica ou não.
● Embora muitos autores ainda defendam a utilização de
elementos inorgânicos, como alguns polímeros sintéticos, é
praticamente unânime a idéia de se priorizar o uso de
material orgânico, tanto na forma de enxertos autógenos
como por meio de bancos de tecidos.
Discussão
● Dos enxertos orgânicos, os autógenos são preferidos aos
disponíveis em bancos de tecidos.
● Embora esses últimos tenham a vantagem de diminuir o
tempo cirúrgico, apresentam uma maior incidência de
reabsorção, rejeição e menor resistência a infecções.
● Assim, a preferência pelo enxerto autógeno, se justifica
pela melhor adaptação do enxerto ao seu leito, pelo bom
resultado estético a longo prazo e pela relativa facilidade
de obtenção nas áreas doadoras.
●
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  • 1. Cirurgia Plástica Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados da Santa Casa de Misericórdia de São José do Rio Preto Regente : Dr. Valdemar Mano Sanches
  • 4. Relato de Caso ● Identificação: L. A. G. , 45 anos , masculino, negro ● Procedente : São José do Rio Preto ● Profissão:Pedreiro ● Qd: Deformidade Nasal há 10 anos
  • 5. Deformidade Nasal ● HMA: Trauma nasal por agressão há 10 anos seguido de correção cirúrgica por otorrinolaringologista que evolui com infecção e perfuração de septo com desabamento de dorso nasal. Passou por 4 outros procedimentos sem correção do defeito
  • 6. Deformidade Nasal ● HMA: Alega alterações psicológicas e desemprego devido defeito nasal ● HP: Tabagismo Hipertensão Arterial ● Exame Clínico: Deformidade nasal com desabamento do dorso e perfuração septal com desvio
  • 7. Exames Complementares Radiografia Nasal e Tomografia Computadorizada: Nariz em Sela
  • 8. Planejamento Planejamento Cirúrgico: Exorrinoplastia com retirada de Enxerto Ósseo de Crista Ilíaca e enxertia em loja supra septal Diminuição de asas nasais Colocação de tampões e gesso
  • 9. Pós Operatório ● Antibióticoterapia durante 7 dias ● Anti-inflamatório e analgésicos ● Retirada do tampão de 24 a 72 horas ● Retirada do gesso nasal no 7º ou 10º dia pós- operatório.
  • 10. Pós Operatório Boa evolução com correção da deformidade e satisfação do paciente ● Nega dor em região de leito doador
  • 11.
  • 12.
  • 13. Discussão ● Das inúmeras deformidades, congênitas ou não, que podem ocorrer na pirâmide nasal, aquelas que se apresentam com perda ou diminuição de tecidos, principalmente nos casos associados a traumatismos, são as de maior dificuldade técnica. ● Nesses casos, o nariz em sela apresenta-se com maior freqüência, seja decorrente de um traumatismo seguido de abscesso septal mal conduzido, seja decorrente de infecções como hanseníase, Lues, tuberculose ou leishmaniose. ● Infelizmente, na atualidade a causa iatrogênica tem se mostrado cada vez maior nos levantamentos epidemiológicos, em geral decorrente de inabilidade técnica, ou secundário a infecções hospitalares após a manipulação nasal, em especial após tamponamentos nasais prolongados, levando a perda da sustentação septal e conseqüente selamento do dorso nasal
  • 14. Discussão ● Para se restabelecer o perfil e harmonia do contorno nasal, além de correções primárias do septo e ossos próprios do nariz, temos que lançar mão de elementos de sustentação ou enchimento, sejam eles de origem orgânica ou não. ● Embora muitos autores ainda defendam a utilização de elementos inorgânicos, como alguns polímeros sintéticos, é praticamente unânime a idéia de se priorizar o uso de material orgânico, tanto na forma de enxertos autógenos como por meio de bancos de tecidos.
  • 15. Discussão ● Dos enxertos orgânicos, os autógenos são preferidos aos disponíveis em bancos de tecidos. ● Embora esses últimos tenham a vantagem de diminuir o tempo cirúrgico, apresentam uma maior incidência de reabsorção, rejeição e menor resistência a infecções. ● Assim, a preferência pelo enxerto autógeno, se justifica pela melhor adaptação do enxerto ao seu leito, pelo bom resultado estético a longo prazo e pela relativa facilidade de obtenção nas áreas doadoras.
  • 16.