1. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
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OS GÊNEROS
ARTIGO DE OPINIÃO E RESUMO
ACADÊMICAS: DANNY ANTUNES E SILMARA SILVA
CURITIBA
2016
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RESUMO
• Meio pelo qual o produtor demonstra a
compreensão de um texto.
• Resumir significa selecionar as ideias
principais de um texto e apresentá-las
com as próprias palavras.
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RESUMO
• Resumo é um texto sobre outro texto, de
outro autor, e isso deve ficar sempre
claro, mencionando-se o autor,
Evita que o leitor tome como sendo suas
as ideias que, de fato, são do autor do
texto resumido.
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• Em um resumo, devem aparecer apenas conteúdos
presentes no texto base.
• É crucial separar somente as ideias mais importantes
do texto original.
• Selecionar as principais ideias do texto e reescrevê-
lo com linguagem própria (sem cópias).
• Não copiar o texto base.
• o objetivo do resumo é informar sobre o que é mais
importante em determinado texto.
• Não devemos emitir opinião ou acrescentar
informações.
- Dizer a mesma coisa , com outras palavras
(PARÁFRASE).
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• Nada impede que no resumo
apareçam sinônimos ou expressões
equivalentes às do original.
• O importante é não acrescentar
informações novas.
O resumo é uma redução, e não uma
interpretação de outro texto.
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RESUMO
identifique:
a) o gênero de texto;
b) o meio de circulação;
c) o autor;
d) a data de publicação;
e) o tema;
Atenção para: a questão que é discutida; a posição
(tese) que o autor rejeita; a posição (tese) que o
autor sustenta; os argumentos que sustentam ambas
as posições e a conclusão final do autor.
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ETAPAS:
• Leitura inicial do texto, atentando para o tema e as
principais informações;
• Releitura, sublinhando as principais informações,
palavras chaves ou trechos, fazer escolhas: deixe
de lado o acidental (detalhes, explicações,
exemplos e dados secundários) e fique com o
essencial (ideias principais);
• Selecione os trechos sublinhados e esquematize as
informações, interligando-as com elementos
coesivos;
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ETAPAS:
• Empregue linguagem padrão, com vocabulário
próprio, sem copiar frases ou expressões (apenas as
absolutamente necessárias).
• A linguagem deve ser objetiva e clara. Evite
repetições de ideias e de palavras.
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SUMARIZAÇÃO: PROCESSO ESSENCIAL
Selecionar as ideias ou fatos essenciais
do texto original que constarão no resumo
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RESUMO
Técnicas para a produção do
resumo:
• apagamento
• generalização
• construção.
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RESUMO
• Apagamento
consiste em apagar, em cortar as partes que são
desnecessárias.
Geralmente essas partes são os adjetivos e os
advérbios, ou frases equivalentes a eles.
Ex.: O velho jardineiro trabalhava muito bem.
Ele arrumava muitos jardins diariamente.
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RESUMO
Ex.: O velho jardineiro trabalhava muito bem.
Ele arrumava muitos jardins diariamente.
Sendo essa a frase a ser resumida através do
apagamento, poderia ficar assim:
• O jardineiro trabalhava bem.
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RESUMO
• Generalização
A generalização consiste em reduzir os elementos
da frase através do critério semântico, ou seja, do
significado.
Ex.: Pedro comeu picanha, costela, alcatra e
coração no almoço.
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RESUMO
Ex.: Pedro comeu picanha, costela, alcatra e
coração no almoço.
As palavras em destaque são carnes.
• Pedro comeu carne no almoço.
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RESUMO
• Construção
Consiste em substituir uma sequência de fatos ou
proposições por uma única, que possa ser
presumida a partir delas, também baseando-se no
significado.
Ex.: Maria comprou farinha, ovos e leite. Foi para
casa, ligou a batedeira, misturou os ingredientes
e colocou-os no forno.
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RESUMO
Ex.: Maria comprou farinha, ovos e leite. Foi para
casa, ligou a batedeira, misturou os ingredientes
e colocou-os no forno.
Todas essas ações praticadas por Maria nos
remetem a uma síntese:
• Maria fez um bolo.
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RESUMO
• A técnica de sublinhar.
Enquanto você estiver lendo o texto, sublinhe as
palavras ou frases que expressam ideias que
tenham mais importância.
Depois, junte seus sublinhados, formando um texto
a partir deles e aplique as três primeiras técnicas.
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Doutor Advogado e Doutor Médico: até quando?
Sei muito bem que a língua, como coisa viva que é, só muda
quando mudam as pessoas, as relações entre elas e a forma como lidam
com o mundo. Exerço, porém, um pequeno ato quixotesco no meu uso
pessoal da língua: esforço-me para jamais usar a palavra “doutor” antes
do nome de um médico ou de um advogado.
Travo minha pequena batalha com a consciência de que a língua
nada tem de inocente. Se usamos as palavras para embates profundos no
campo das ideias, é também na própria escolha delas, no corpo das
palavras em si, que se expressam relações de poder, de abuso e de
submissão. Cada vocábulo de um idioma carrega uma teia de sentidos que
vai se alterando ao longo da História, alterando-se no próprio fazer-se do
homem na História. E, no meu modo de ver o mundo, “doutor” é uma praga
persistente que fala muito sobre o Brasil.
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Assim, minha recusa ao “doutor” é um ato político. Um ato de
resistência cotidiana, exercido de forma solitária na esperança de que um
dia os bons dicionários digam algo assim, ao final das várias acepções do
verbete “doutor”: “arcaísmo: no passado, era usado pelos mais pobres
para tratar os mais ricos e também para marcar a superioridade de
médicos e advogados, mas, com a queda da desigualdade
socioeconômica e a ampliação dos direitos do cidadão, essa acepção caiu
em desuso”.
Historicamente, o “doutor” se entranhou na sociedade brasileira
como uma forma de tratar os superiores na hierarquia socioeconômica
– e também como expressão de racismo. Ou como a forma de os mais
pobres tratarem os mais ricos, de os que não puderam estudar tratarem os
que puderam, dos que nunca tiveram privilégios tratarem aqueles que
sempre os tiveram. O “doutor” não se estabeleceu na língua portuguesa
como uma palavra inocente, mas como um fosso, ao expressar no idioma
uma diferença vivida na concretude do cotidiano que deveria ter nos
envergonhado desde sempre.
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A resposta para a atualidade do “doutor” pode estar na evidência de
que, se a sociedade brasileira mudou bastante, também mudou pouco.
A resposta pode ser encontrada na enorme desigualdade que persiste até
hoje. E na forma como essas relações desiguais moldam a vida cotidiana.
O “doutor” médico e o “doutor” advogado, juiz, promotor, delegado têm cada
um suas causas e particularidades na história das mentalidades e dos
costumes. Em comum, têm algo significativo: a autoridade sobre os
corpos. Um pela lei, o outro pela medicina, eles normatizam a vida de todos
os outros. Não apenas como representantes de um poder que pertence à
instituição e não a eles, mas que a transcende para encarnar na própria
pessoa que usa o título.
Se olharmos a partir das relações de mercado e de consumo, a
medicina e o direito são os únicos espaços em que o cliente, ao entrar pela
porta do escritório ou do consultório, em geral já está automaticamente
numa posição de submissão. Em ambos os casos, o cliente não tem razão,
nem sabe o que é melhor para ele. Seja como vítima de uma violação da lei
ou como autor de uma
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violação da lei, o cliente é sujeito passivo diante do advogado, promotor, juiz,
delegado. E, como “paciente” diante do médico, deixa de ser pessoa para
tornar-se objeto de intervenção.
Num país no qual o acesso à Justiça e o acesso à Saúde são deficientes,
como o Brasil, é previsível que tanto o título de “doutor” permaneça atual
e vigoroso quanto o que ele representa também como viés de classe.
Infelizmente, a maioria dos “doutores” médicos e dos “doutores” advogados,
juízes, promotores, delegados etc. estimulam e até exigem o título no dia a
dia. - (Eliane Brum. Época – 10 set. 2012. Adaptado.)
Escreva um resumo do texto acima, com 10 linhas no máximo. Em seu
texto, você deve:
• apresentar o ponto de vista da autora e os argumentos que ela utiliza
para justificá-lo;
• escrever com suas próprias palavras, sem copiar enunciados da
autora;
• mencionar no corpo do resumo o autor e a fonte do texto Doutor
Advogado e Doutor Médico: até quando?
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Questões para discutir
1) Qual é a ideia central do texto?
2) O que a palavra doutor significa segundo o texto? Como a palavra
doutor se estabeleceu na história do Brasil?
3) Segundo a autora, porque chamamos os médicos e advogados de
“doutores”?
4) Como a autora conclui o texto?
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Tópicos essenciais:
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• Publicado na Época em 10 de setembro de 2012, o texto “Doutor Advogado e
Doutor Médico: até quando?” é um artigo de Eliane Brum, colunista da revista.
• O tema do artigo é o uso de “doutor” em referência a médicos ou advogados,
prática condenada pela autora.
• Uma vez que as escolhas linguísticas expressam relações sociais de poder,
Eliane Brum, relaciona o uso de “doutor” à profunda hierarquia, à desigualdade
e mesmo ao racismo presentes na sociedade brasileira.
• Especificamente no tocante a médicos e advogados, o uso de “doutor”
expressa a autoridade que ambos têm sobre o próprio corpo das demais
pessoas.
• A medicina e o direito constituem, assim, um espaço único de submissão, que
põe o “cliente” do escritório ou do consultório em condição de total passividade.
• A autora conclui lamentando que o pouco acesso social à Justiça e à Saúde
no Brasil contribua para manter o uso de “doutor”, inclusive com a concordância
dos profissionais do direito e da medicina.
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Versão A
A jornalista, escritora e documentarista Eliane Brum, em artigo
publicado na revista “Época” de 10 de setembro de 2012, critica
o uso arcaico da palavra “doutor” diante dos nomes de
médicos e advogados. De acordo com a articulista, é por meio da
palavra, que tem vários sentidos, que as relações de poder, de
abuso e de submissão se estabelecem. Apesar da redução da
disparidade socioeconômica e do aumento dos direitos civis, o uso
histórico de “doutor” se mantém. Isso porque, argumenta Brum, o
cidadão assume um papel de passividade diante desses
profissionais, diferentemente do que ocorre nas relações de
mercado e consumo, nas quais o cliente tem sempre razão. A
jornalista conclui que a hierarquia socioeconômica deve
permanecer no Brasil, enquanto for deficiente o acesso à
Justiça e à Saúde.
AUTORA FONTE TESE
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Sintetizando:
• Não emita comentários e julgamentos;
• Não reproduza de partes ou frases completas do texto
original;
• Cite o nome do autor e a fonte do texto.
• Palavras-chave são as palavras mais importantes do
parágrafo, que traduzem o sentido de um contexto.
• Faça o resumo com linguagem própria, sem a
necessidade de fazer cópias de trechos ou expressões
do autor.
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• Não use título;
• Selecione as informações essenciais do texto;
• Organize as ideias coerentemente, mantendo a
ordem do texto original;
• Marque a temática logo no início, bem como as
referências.
• Articule as informações com mecanismos coesivos e
retomada de referências;
• Use 3ª pessoa.
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• use a norma culta (padrão).
• Textos em primeira pessoa devem ser
transpostos para a terceira pessoa do
discurso.
• Leia o texto três vezes: uma vez para se
familiarizar com o texto.
• Na segunda leitura, grife as ideias principais
de cada parágrafo.
• Faça ainda uma terceira leitura grifando
palavras-chaves que servirão de base para
a sua produção textual.
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• Nunca inicie o texto pulando a ideia
principal da introdução, ou apresentando,
por exemplo, a essência do terceiro
parágrafo antes de ter resumido as ideias
dos anteriores.
• Se tiver exemplificações, só as cite se for
de extrema importância, caso contrário
não conseguirá produzir um texto sucinto,
entre 8 e 10 linhas, adequado ao gênero
resumo.
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CRITÉRIOS DE CORREÇÃO
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• Conceito EXCELENTE, BOM ou MUITO BOM (notas 5 ou 6) -
Texto que atende aos comandos da questão: explicita a
opinião da autora, expõe os dois argumentos, cita o texto
fonte e evita cópias. Problemas de escrita padrão e/ou de
leitura balizam a nota para baixo.
• Conceito REGULAR (notas 3 ou 4) - Texto que atende a
uma combinatória mínima entre os comandos da questão:
explicita a opinião da autora e/ou expõe um dos dois
argumentos e/ou cita o texto fonte e/ou evita cópias.
Problemas de escrita padrão e/ou de leitura balizam a nota
para baixo.
•
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• Conceito INSUFICIENTE (notas 1 ou 2) Conceito INSUFICIENTE (notas
1 ou 2) - Texto que não atende a uma combinatória mínima entre os
comandos da questão: explicitação da opinião da autora, exposição dos
argumentos, citação do texto fonte, sem cópias.
• Problemas de escrita padrão e/ou de leitura balizam a nota para
baixo.
Ficam anulados (nota zero) os textos que não tangenciam os critérios
acima e expõem opinião própria do candidato
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O resumo solicitado aos candidatos nesta questão
deve:
• revelar uma compreensão adequada do texto fonte;
• ser fiel às afirmações de Valquíria Padilha;
• apresentar uma seleção adequada das afirmações
mais importantes;
• articular as afirmações selecionadas em um texto
autônomo, que não seja resultado apenas da cópia de
trechos do texto fonte;
Além disso, deve demonstrar um bom domínio da
escrita.
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REFERÊNCIAS
CEREJA, William Roberto. Português Linguagens, vol.1. 7ª ed. reformulada.
São Paulo: Saraiva, 2010.
COMO FAZER UM RESUMO. Disponível em:
http://comunicare2009.blogspot.com.br/2009/05/como-fazer-um-resumo.html
Acesso: 02 abr. 2016.
COMO RESUMIR UM TEXTO. Disponível em:
http://www.mundovestibular.com.br/articles/1413/1/COMO-RESUMIR-
UMTEXTO/Paacutegina1.html Acesso: 02 abr. 2016.
CURSO POSITIVO.
http://www.cursopositivo.com.br/Provas%20Corrigidas/UFPR/ Acesso: 02 abr.
2016.
GÊNERO TEXTUAL RESUMO. Disponível em:
http://madreclelia.redesagradosul.com.br/wp-
content/uploads/sites/3/2012/07/por_1341250138.pdf Acesso: 02 abr. 2016.
UFPR, Vestibulares Anteriores - NC- UFPR. Disponível
em: http://www.nc.ufpr.br/vestant/center_vestant.htm Acesso: 02 abr. 2016.
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Versão B
De como uma escolha linguística vai muito além da questão
semântica para representar uma forma de negar traços da
hierarquização dos papéis que uma sociedade elitista e
excludente como a brasileira parece exigir em muitos
contextos. Eis a tônica das ideias de Eliane Brum, colunista
da revista Época, que confessa resistir ao uso do termo
“doutor” na referência a médicos ou advogados. Para a
articulista, não é simplesmente uma questão de formalidade e
respeito o uso da expressão, mesmo porque tais profissionais
tomam a palavra como elemento de distinção, estimulando o
seu emprego. É pela consciência de que, historicamente, o
vocábulo foi chancelando a desigualdade no tratamento
entre as pessoas e, no Brasil, isso virou um símbolo do abismo
que espelha as disparidades sociais, que a jornalista Brum
nega, de forma política, a utilização de “doutor”, criticando o
quanto a palavra veicula valores de poder e submissão que
não deveriam caber em um país tão desigual como o Brasil.
AUTORA
FONTE
TESE
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Versão C
Por que permanece no Brasil o emprego da palavra “doutor”? É
a essa questão que Eliane Brum dá respostas no artigo “Doutor
Advogado e Doutor Médico: até quando?”, publicado pela
“Época” em 10/09/2012. Lembrando que escolhas lexicais
explicitam relações de autoridade e subserviência, a articulista
deixa clara sua negação ao uso do vocábulo e revela esperança
de que deixe de ser aplicado. Segundo ela, o “doutor”, ao longo da
história, teria sido um elemento acentuador, no idioma, de
diferenças concretas. E se a palavra se atualizou foi porque a
desigualdade persistiu. A ideia de submissão também justificaria
hoje o uso de doutor para se referir a médico ou advogado,
ambos profissionais que exerceriam “autoridade sobre os
corpos”. A autora conclui com a previsão de que o título terá
vida longa num país onde o acesso à justiça e à saúde é precário
e os “doutores” querem assim ser chamados.
AUTORA FONTE
TESE