O documento discute estratégias pedagógicas para ensinar sobre a formação do território brasileiro e limites fronteiriços, incluindo a leitura de mapas e produção de verbetes. Propõe atividades como identificar acordos que contribuíram para os limites atuais e comparar mudanças territoriais na América do Sul.
5. Proposta de SD
1- Formação do Território Brasileiro – Limites e
Fronteiras
Partir da leitura do mapa (adequando a proposta de
alfabetização cartográfica de Celso Antunes) e finalizar
com a produção textual, no caso, de verbetes (gênero
textual da tipologia expor).
De acordo com os níveis de alfabetização, a escrita pode
passar da coletiva (tendo o professor como escriba) para
produções em pequenos grupos até as individuais, com
as devidas interferências do professor, no sentido de:
1. Identificar os diferentes acordos políticos que
contribuíram para a formação do atual “desenho do
território brasileiro”.
6. 1. Organizar verbetes para conceituar o termo
Limites e Fronteiras
2. Aplicar os conceitos de limites e fronteiras.
3. Identificar e comparar as mudanças dos limites
territoriais que ocorreram na América do Sul.
4. Organizar mapas temáticos.*
7. HABILIDADES – MATRIZ DE REFERÊNCIA - GEOGRAFIA
H33 - Identificar, a partir da leitura de textos e mapas, o processo de formação
territorial e/ou o estabelecimento das fronteiras nacionais. (G I)
H34 - Identificar em registros histórico – geográficos as diferentes formas de
organização político - administrativa do Brasil. (G I)
H13 - Diferenciar e aplicar conceitos de limites e fronteira. (GIII)
H 21 - Identificar na América elementos histórico-geográficos representativos de
heranças pré-colombianas . (G I)
H 22 – Comparar a formação territorial de países latino-americanos levando em
consideração a influencia colonial. (G II)
8. O gênero verbete
Conjunto de acepções e exemplos de uma entrada em
dicionários, glossário e enciclopédia.
Esferas: científica, cotidiana, escolar
Tipologia textual: Expor
Estrutura do Verbete = entrada ± categoria
gramatical ± gêneros ± sinônimo ±
variantes ± fonte ± área ± definição ±
fonte ± contexto
Objetivo: Definir: explicar o(s) sentido(s) dos conceitos
ou expressões
9. Fronteira:
Limites de um pais para outro pais; pode ser também um limite
determinando a divisão de um continente para outro; limite
territorial de modo que podem ser ultrapassados através de
situações, como é o caso do fluxo de redes; barreira onde há
divisão política; região que ultrapassa um limite, delimitação de
uma determinada área; zona de contato entre duas ou mais
áreas definidas; onde começa um lugar e termina outro;
integração?
(Produção do grupo de professores que compareceu à OT)
10. Além disso, no trabalho de caracterização dos processos em
estudo, o professor deve lançar mão, além da aula expositiva,
da leitura de textos didáticos e documentos, os quais podem
ser de diversos gêneros, inclusive os que integram o currículo de
Língua Portuguesa, tais como:
• 6ª série: tipologia narrar (romance histórico e narrativa
de aventura; crônica narrativa; letras de música com
teor narrativo; contos, lendas e narrativas míticas) e
relatar (relato autobiográfico, biografia, notícia, relato
de experiência, relato de viagem, diário);
• 8ª série: textos prescritivos/injuntivos (leis e decretos);
da tipologia expor (textos didáticos e de divulgação
cientifica) e argumentar (artigos de opinião, discursos
políticos).
11. Importante - a leitura de gêneros textuais diversos pelo
professor é fundamental, em contextos de alfabetização e
letramento:
• Como atividade permanente
• Como leitura compartilhada inserida nas
sequências didáticas
Importância do trabalho com a leitura de imagens e com
os vídeos e filmes: trabalhar com o audiovisual é uma
estratégia valiosa, principalmente em contextos em que os
alunos ainda estão desenvolvendo a capacidade de leitura
de textos escritos. Sugestão: rodas de conversa e produção
coletiva, em pequenos grupos ou individual de pequenos
textos sobre o que foi assistido e discutido com a classe.
12. O ato de ler...
Desde que nascemos, aprendemos a interpretar gestos,
olhares, palavras e imagens. Isso envolve todas as áreas, pois,
mais do que reproduzir o som das palavras, trata-se de
compreendê-las através do uso de um letramento obtido
em aulas de Língua Portuguesa, Geografia, História e
Ciências, respectivamente.
13. (...). A competência de ler e escrever, aliás,
se desenvolve com a de "leitura do mundo" no
sentido usado por Paulo Freire - e todo
educador deve fazer isso sozinho e em associação
com seus colegas.
14. Cada estudante que, numa aula de Geografia,
examina um mapa ou guia de ruas, assinala locais por onde
passa e comenta em texto experiências ali vividas, além de
aprender a se situar, faz um exercício expressivo e pessoal da
escrita. Isso também pode ser um trabalho coletivo, como a
maquete que vi numa cidadezinha mostrando a escola, o
estádio, o hospital, a praça e a prefeitura. Estavam ali
representados também o rio, com os pontos onde transborda
e em que ocorre o despejo irregular de lixo. Cartazes ao lado
comentavam o surgimento da cidade, a vida econômica e os
problemas ambientais, com linguagem aprendida em aulas
de Arte, Ciências, Geografia, História e Língua Portuguesa.
15. Mas essa prática só muda as estatísticas de
alfabetização quando faz parte da rotina escolar. Há
uma queixa frequente de que por lerem mal os alunos
têm dificuldade com certos conteúdos. A prática da
leitura e da escrita podem melhorar todas as áreas e
ajudem na aprendizagem de qualquer conteúdo. De
certa forma, todos os professores devem dar continuidade
ao processo de alfabetização, em que os pequenos leem e
escrevem sobre suas relações pessoais ou sociais e sobre as
coisas da natureza, entre outros temas.
16. Para cumprir esse objetivo, é igualmente importante
lançar mão de vários meios e atender aos interesses de
crianças e jovens, muitas vezes relacionados às novas
tecnologias.
Buscas pelo conteúdo de enciclopédias ou por letras de
música podem ser feitas pela internet.
Se houver equipamentos suficientes, os alunos podem
registrar e editar seus textos em computadores. Se não,
pode-se realizar atividades em grupo na própria escola ou
em equipamentos públicos.
A crescente familiaridade com diferentes recursos
midiáticos, pode ser um trunfo a nosso favor, pois pode ser
mais um estímulo para o domínio da escrita, até porque os
CDs, DVDs e pendrives e tablets logo farão - se já não
fazem - parte da vida escolar tanto quanto livros e
cadernos.
17. Com esses e outros meios, aprende-se a ler e
escrever todo o tempo e em qualquer disciplina, e é
ainda melhor quando a coordenação pedagógica
orientar a equipe nesse sentido. O ideal é que todos
sejam preparados para ações conjuntas, mas já faz uma
enorme diferença se, antes de cada aula, os docentes
souberem quais linguagens desenvolverão com os alunos
e como vão estimulá-los a ler os textos e a escrever o que
aprenderam, as dúvidas que restaram e seus pontos de
vista sobre aspectos polêmicos.
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/gestao/lingua-todas-
disciplinas-432179.shtml
18. Importância da leitura pelo professor
Lendo todos os dias, o professor garante que a
leitura se torne parte integrante da rotina da escola
Permite que os alunos construam uma crescente
autonomia para ler, familiarizem-se com a
linguagem escrita, com o vocabulário especifico das
disciplinas e sintam prazer com a leitura, conheçam
uma diversidade de histórias e de autores, entre
outros ganhos
19. Importância da leitura pelo professor
Lembrando que os alunos não convivem
com leitores, o professor é o modelo. O
professor está ensinando a eles o
comportamento leitor; dando exemplos eles
aprendem a função social da leitura.
25. Fonte: http://www.barracao.pr.gov.br
Localizada no limite entre Paraná e
Santa Catarina e na fronteira do Brasil
com a Argentina, Dionísio Cerqueira
existe desde meados do século XIX. A
cidade foi colonizada por italianos e
alemães vindos das colônias gaúchas.
O Município de Barracão/PR, Dionísio
Cerqueira/SC e Bernardo de Irigoyen -
Argentina, formam a única tríplice fronteira
seca da América Latina. Basta atravessar a
rua para cruzar de Estado e também de país.
Fonte: http://www2.gazetadopovo.com.br/rotasedestinos/Indicacoes?city=40
26. Marco da tríplice fronteira
Fonte: http://the-rioblog.blogspot.com.br/2011/11/four-corners-no-meio-do-nada-unica.html
28. Uma guerra silenciosa entre imigrantes mexicanos e os policiais americanos
http://en.wikipedia.org/wiki/Mexico%E2%80%93United_States_border
México e Estados Unidos
29. Fronteira entre a Coréia do Norte e China
http://guinnessbrasil.blogspot.com.br/2011/09/
http://www.band.com.br/noticias/mundo/noticia/?id=100000362747
Soldados sul-coreanos realizam patrulha na
fronteira com a Coréia do Norte.
30. Budapeste, na Hungria, exemplo da unificação de duas cidades, Buda e Pest, antigas vilas a margem do rio Danúbio.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cidades_Gêmeas