19. Uma só pode ser inocente se a
retiramos seu contexto
Jeff Koons
Busca a fusão com a linguagem
dos signos que são reconhecidos
em seu sentido mais amplo
20. Nudez como autorretrato
Como Narciso que é,
todo artista sempre executa seu
autorretrato
Mesmo ao fazer uma mulher nua,
alguma coisa na obra é de seu
criador.
O erotismo na arte
21. Autorretratos, como Narciso convertido em flor.
Diz-se que Narciso é o inventor da pintura.
O erotismo na arte
22. “A obra de arte se alimenta do desejo do
artista, das saudades e lembranças da
modelo, a mulher nua que posa para ele
e das saudades e lembranças
narcisistas sobre si mesmos. “
France Borel (sobre o modelo)
O erotismo na arte
23. O erotismo na arte
Temas de interesse: Artistas:
Órgão genitais femininos Rodin
Kubin
Otto Dix
Grosz
Masson
“Para que a Vulva receba o direito de
auto-afirmação na arte, a sociedade tem
que reconhecer na mulher os mesmos
direitos que ao homem, incluindo seu
aspecto sexual”
Gerad Zwang – O Sexo e a Mulher
Picasso
Egon Schiele
Magritte
Wesselmann
24. O erotismo na arte
Temas de interesse: Artistas:
Órgão genitais Masculinos Mappelthorpe
Andy Warhol
Fetting
Cocteau
Gordinhas Rodin
Rubens
Rembrandt
Maillo
Renoir
Botero
Lindner
Lachaise
Renoir
25. O erotismo na arte
Temas de interesse: Artistas:
Mulheres magras
Grünewald
Otto Dix
Schad
Pedofilia Caravaggio
Schad
Egon Schiele
Otto Muler
Heckel
Balthus
Egon Schiele
Van Dongen
Gruber
Giacometti
Balthus
26. O erotismo na arte
Temas de interesse: Artistas:
Nus Masculinos Miguelangelo
Salvador Dali
Francis Bacon
Mulheres grávidas Manuel Deutsh
Klimt
Michelangelo
27. O erotismo na arte
Temas de interesse:
Artistas:
Fetichismo por roupas e tatuagens
Degas
Rops
Schad
Man Ray
Fougita
Jonus
Jeff Koons
Kacere
Balthus
Bellmer
Lindner
Rouault
Backmann
28. Não há erotismo sem tabus
religião
as roupas funcionam como dosador
que permite ao homem ascender ou
apagar seus desejos
Roupas: necessidade de decência
Roupa de “trabalho” – protege
Roupa de “noite” – cobre e parece sugerir algo
Otto Dix: Portrait of Dancer Anita Berber,
1925. Oil & tempera on plywood. 47 1/4"
x 25 5/8"
29. O erotismo na arte
As roupas
1- evitam que o corpo se torne um espetáculo abundante
2- excita a curiosidade e em conseqüência, o ato de
desnudar-se provoca um estímulo erótico
Povos do Pongo, Àfrica
Não permitem que suas mulheres s vistam pois isto pode
atrair a atenção dos outros homens
Ao cobrir a nudez do corpo, houve impulsionou-se a
decadência moral dos povos indígenas, suscitando uma
curiosidade insana que até então não havia existido
30. Escultura romana...
O erótico aflora as fantasias e
os desejos se libertam: Vestido
e corpo são um só.
Baseiam-se no corpo vestido
como a expressão formal.
Nós nos tornamos Voyers,
observando o objeto de desejo
A vitória de Samotracia. 190 aC
31. As vestes servem também
para ocultar o
envelhecimento do corpo ou
esconder o despertar da
puberdade
33. A obra de arte como criação é profundamente
feminina
A obra de arte determinada pela forma, é profundamente
Masculina
Não existe nenhum artista nem um ser humano
que seja exclusivamente feminino ou masculino.
Sempre há uma mescla sutil de masculinidade e
feminilidade.
Da disputa entre estes dois princípios é que nasce a
obra de arte.
34. As pinturas
Nascem do espírito e do corpo de seu
criador e fazem independentes para se
oferecerem ao observador como
mediador do prazer.
35. “A obra de arte se entrelaça
na pele de seu criador, como
uma cópia de sua própria
carne”
Jean Paul Sartre
36. Coubert:
É o primeiro pintor que converte o sexo da mulher em
tema principal da pintura e o compara com a natureza,
a gruta silvestre de um bosque exuberante
Do corpo nu ao santificado
Nos leva ao mais intimo caminho de desejo amoroso
Busca pelo transcendente
Busca para um porta aberta para outro mundo
Coubert: pintor do feio pois pintava com realismo
37. A Origem do Mundo, 1886
Gustave Courbet
Óleo s/tela 46x55cm
Paris, coleção particular
41. Diante do modelo
“Se não para manter-me em um sentimento em estado flerte, que
termina em uma violação”.
Violação de mim mesmo”
Um estado de excitação sentimental frente ao objeto amado. O
modelo é para mim um trampolim, uma porta pela qual tenho que
passar para chegar ao jardim em que me sinto só e bem.
(Matisse)
“Trabalhar com um modelo até assimilá-lo por completo é poder
assim improvisar, dar às minhas mãos plena liberdade, e chegar ao
ponto em que posso respeitar a grandeza e o caráter santificado da
vida.”