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Cadeia de suprimentos
RAD1503 – Administração da logística e da cadeia de suprimentos
Prof. André Lucirton Costa
Profa. Márcia Mazzeo Grande
Programação de Aula
1. Conceito de cadeia e suprimentos
2. Conceito de gestão da cadeia de
suprimentos
3. Conceito de logística
Evolução
 Em 1991, o Council of Logistics Management modificou sua
definição, de administração da distribuição física, para logística e,
em seguida, alterando a definição para: "logística é o processo de
planejamento, implementação e controle eficiente e eficaz do fluxo e
armazenagem de mercadorias, serviços e informações relacionadas
desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo
de atender às necessidades do cliente" .
 Em agosto de 2004 de acordo com a revista log&mam (11/2004,
p.56), O Council of Logistics anunciou que no início de 2005,
"sofreria uma transição, na qual teria como novo nome Council of
Supply Chain Management Professionals (CSCMP)".
Evolução
 Década de 60: o setor de marketing era o responsável pela
distribuição dos produtos.
 Década de 70 : o termo Administração de Materiais se
restringia ao transporte, armazenamento e distribuição de
produtos.
 Década de 80: a logística começou a ser entendida como um
sistema integrado de matérias e organizações
 Década de 90: atendimento eficiente ao consumidor, uso em
massa da tecnologia de informação. Consolidação do
conceito Supply Chain
 Anos 2000: Gestão integrada da Cadeia de Suprimentos
Cadeia de suprimentos
 Conceito de cadeia de suprimentos se
origina na literatura de logística.
 Uma cadeia de suprimentos pode ser definida
como os processos que envolvem fornecedores –
clientes e ligam empresas desde a fonte inicial de
matéria-prima até o ponto de consumo do produto
acabado (Americam Production Inventory Control Society
– APICS)
Cadeia de suprimentos
 CS abrange todas as atividades relacionadas
com o fluxo e transporte de mercadorias desde o
estágio de MP até o usuário final, bem como os
respectivos fluxos de informação. (Handfield e
Nichols, 1999)
 cadeia de suprimentos é uma cadeia de
múltiplos negócios e relacionamentos (Lambert et
al., 1998)
Gestão da cadeia de
suprimentos/logística
 Gestão da cadeia de suprimentos consiste
na colaboração entre empresas para
impulsionar o posicionamento estratégico e
para melhorar a eficiência operacional
(Bowersox, Closs e Cooper, 2007)
Gestão da cadeia de suprimentos
 Gestão da cadeia de suprimentos é a
integração de processos de negócio desde o
consumidor final até os fornecedores que
fornecem produtos, serviços e informações
que adicionam valor a seus clientes e a seus
acionistas. (Lambert et al, 1998)
Canal tradicional
Fornecedores Produtores Distribuidores Varejo Consumidor
Estrutura de uma cadeia de suprimentos
Produção
de
matéria prima
Produção
de
componentes
Produção
de
submontagens
Produção
de
montagens
Montagem
do
produto
Distribuição Varejo
Us
uá
rio
Representação de redes
Classificação dos membros da
cadeia
 Empresa focal
 Fornecedores de primeira camada (First tier
supplier)
 Fornecedores de segunda camada (Second
tier supplier)
 Distribuidores
 Varejos
 Cliente final)
Fluxos
 Montante (upstream): no sentido do
fornecedor (Cadeia para cima)
 Jusante (downstream):no sentido do cliente
final (cadeia para baixo)
 Reverso
Gestão da Cadeia de Suprimentos
OPERAÇÃO
Fornecedores
de Segunda
Camada
Fornecedores
de Primeira
Camada
Clientes de
Segunda
Camada
Clientes de
Primeira
Camada
Gestão de
Compras
Gestão da
Distribuição Física
Logística
Gestão de Materiais
Gestão da Cadeia de Suprimentos
Fornecimento Demanda
montante jusante
Classificação das cadeias (Slack)
 cadeia total, ou seja, que possui todos os níveis, é
aquela que envolve todas as relações cliente-
fornecedor desde a extração da matéria-prima até a
compra do produto final pelo consumidor final.
 cadeia imediata é aquela em que estão os fornecedores
e consumidores com os quais a empresa faz negócio
diretamente.
 cadeia interna diz respeito à cadeia de suprimentos
local, com fluxos internos de materiais e informações
entre departamentos, células ou setores da operação.
Perspectiva da Rede
Operação
produtiva
Cliente 1
Cliente 2
Cliente 3
Cliente m
.
.
.
Fornecedor 1
Fornecedor 2
Fornecedor 3
Fornecedor n
.
.
.
Fornecedor 1
Fornecedor 2
Fornecedor 3
Fornecedor n
.
.
.
Cliente 1
Cliente 2
Cliente 3
Cliente m
.
.
.
Fornecedores de
primeira camada
Fornecedores de
segunda camada
Clientes de
primeira camada
Clientes de
segunda camada
Rede imediata de fornecimento
Rede total de suprimentos
(Slack)
Classificação dos membros da cadeia
(Lambert et al.)
 Primários: executam atividades que que
agregam valor ao longo da CS de
determinados produtos e/ou serviços
 De apoio: fornecem recursos para
suportarem os membros primários, mas
não participam ativamente do processo de
agregação de valor
Escolhendo a melhor estratégia de
canal
 A escolha adequada de canal impacta a eficiência e
a eficácia da cadeia.
 Duas são as estratégias mais significativas:
 Fornecimento sob estoque
 Configura o canal de suprimentos visando ao máximo de
eficiência e estoques de segurança são mantidos a fim de
garantir o máximo de disponibilidade.
 Fornecimento sob pedido
 Configura o canal de suprimentos visando a um máximo de
responsividade.
Diferenças entre as estratégias:
Tipo de cadeias
De suprimentos
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Cadeia de
Suprimentos
Eficiente
Fornecimento
Sob estoque
Rodadas econômicas de produção
Estoques de produtos acabados
Quantidades econômicas de compras
Remessas de grandes volumes
Processamento por batelada
Cadeia de
Suprimentos
Receptiva
Fornecimento
Sob pedido
Capacidade máxima
Trocas rápidas de produção
Prazos de entrega mínimos
Processamento flexível
Transporte de qualidade
Processamento individual de pedidos
Atividades envolvidas na gestão da da rede
de suprimentos
Conceito de Logística
 1998, o Council of Logistics Management (CLM), atualmente
chamado de Council of Supply Chain Management
Professionals (CSCMP) estabeleceu que a gestão da
logística é parte do conceito de SCM, definindo que sob o
enfoque da cadeia de suprimentos,
 a logística é responsável pelo planejamento,
implementação e controle do fluxo eficiente e eficaz
de mercadorias, serviços e as informações relativas
desde o ponto de origem até o ponto de consumo com
o propósito de atender às exigências dos clientes
 Ou seja, é o trabalho necessário para transportar e
posicionar o estoque ao longo da cadeia de
suprimentos
Pontos básicos da logística
 Movimentação dos produtos
 Logística interna
 Logística externa
 Tempo
 lead-times
 Custos logísticos
 Nível de serviço ao cliente
 Níveis de estoques
Martins e Alt, 2006
Atividades a serem gerenciadas que
compõem a logística
Atividades-chaves
 Serviço ao cliente
 Transporte
 Gerência de estoques
 Fluxo de informação e processamento de
pedidos
Atividades a serem gerenciadas que
compõem a logística
Atividades de suporte
 Armazenagem
 Manuseio de materiais
 Compras
 Embalagem
 Cooperação com produção
 Manutenção de informações
-Transporte
Ballou, 2006
Discussão
 Como os conceitos logísticos se aplicam ao
setor de serviços?
Redes de operações em serviços
Plano de
saude
Hospital
Médicos
Serviço
de
laboratório
Laboratório
de análise
Serviço
de
radiologia
Serviço
de
limpeza
Serviço
de
alimentação
Locadora de
equipamento
Fornecedor
de reagentes
Fabricante de
equipamento
Cliente
Fluxo de serviço
Fluxo de pagamento
Delga
(montagem
estrutural
–
cabine)
Carese (tratamento
de chapas e pintura)
VDO
(montagem
interior
da
cabine)
Powertrain (motor
e transmissão)
Maxion (chassi)
Meritor (eixos e
suspensão)
Remon (rodas
e pneus)
Audit
(CQ
final)
Arranjo Físico da fábrica de
ônibus e caminhões da Volks Wagen
(Consórcio Modular – Resende, RJ)
VW
Resende
Exemplos
 Empresas que obtiveram vantagem competitiva
devido a superioridade de seus esquemas
logísticos/SCM
 Wal-Mart
 Caterpillar
 Dell
 Montadoras (Toyota ;GM – Projeto Saturn; Citroën –dec
1930)
 Amazon
 Zara
 Natura
Estratégia e Cadeia de Suprimentos
 Já não é suficiente apenas integrar as
operações, estruturas e infra-estrutura
internas com a estratégia competitiva. As
empresas com maior desempenho
competitivo tendem a ser as que têm melhor
integrado seus processos internos chaves
com fornecedores externos e clientes,
formando CSs com propósitos e
procedimentos bem definidos e consistentes.
Níveis de relacionamento
Comercial Relações meramente comerciais entre empresas
independentes
Acordos
não
contratuais
Acordos informais para alguns objetivos comuns
(carteis)
Acordos
via licença
Cooperação multilateral, via contrato (franquias)
Alianças Empresas independentes com participação mútua
no negócio, geralmente de forma complementar e
não necessariamente envolvendo novos
investimentos (companhias aéreas)
Níveis de relacionamento
Parcerias Empresas independentes agindo na CS como se
fosse uma mesma unidade de negócio, como
grande nível de colaboração, de alinhamento de
objetivos, de integração de processos e de
informação (consórcio modular, condomínios)
Joint
ventures
Participação mútua no negócio, geralmente
envolvendo uma nova empresa (sociedade formal)
e que envolve novos investimentos (Power Train)
Integração
vertical
Envolve a incorporação de processos d Cs por
parte de uma empresa, geralmente via fusão ou
aquisição.
Práticas de coordenação à gestão da
cadeia de suprimentos
 ferramentas de auxílio às tarefas de integrar
e coordenar a cadeia de suprimentos (Pires,
2004)
Práticas na cadeia de suprimentos
 Resposta Eficiente ao Consumidor -ECR
 É uma estratégia da indústria supermercadista na qual distribuidores
e fornecedores trabalham em conjunto para proporcionar maior valor
ao consumidor
 Código de barras ou magnéticos
 EDI
 WMS
 Reposição contínua de estoques
 Entrega direta na loja
 Cross Docking
 Gerenciamento de categorias de produtos
Práticas na cadeia de suprimentos
 Desenvolvimento de Fornecedores: Desenvolver
um fornecedor é qualquer atividade que uma
empresa cliente realiza com o intuito de melhorar o
desempenho e/ou capacidade do fornecedor no
curto ou longo prazo (HANDFIELD et al, 2000).
 Essas atividades podem ser desde avaliações informais
sobre suas operações até programas de treinamento
conjuntos e desenvolvimento de produtos e processos.
Práticas na cadeia de suprimentos
 Reabastecimento de estoque colaborativo
 Dinamizar o fluxo de produtos ao longo da CS
 Reabastecer rapidamente o estoque com base
no planejamento conjunto ou na experiência
real de vendas
 exige alto grau de cooperação e
compartilhamento de informações entre os
parceiros da CS
 Sistema de resposta rápida
Práticas na cadeia de suprimentos
 Outsourcing: trata-se de uma prática pela qual um
conjunto de produtos e serviços utilizados por uma
empresa é providenciado/ fornecido por uma
empresa externa, por meio de um relacionamento
colaborativo entre as partes. Assim a empresa
focal concentra-se no seu core business, ou seja,
nas atividades que mais lhe geram
Práticas na cadeia de suprimentos
 Contract Manufacturing (Produtores sob
Contrato): é o processo de contratar um
fornecedor para a produção de um determinado
produto ou execução de uma atividade, que ele não
tenha desenvolvido e onde ele não coloque sua
marca.
 In Plant Representatives: ocorre quando
representantes de determinada empresa trabalham
em tempo integral ou parcial em uma empresa
cliente ou fornecedora com objetivo de criar um
canal de comunicação dinâmico e confiável.
Práticas na cadeia de suprimentos
 Early Supplier Involvement (ESI): o ESI pode ser definido
como envolvimento dos fornecedores desde a fase inicial de
projeto de um novo produto, ou seja, o fornecedor participa
da fase de concepção do produto com objetivo de colaborar
com sua competência e know-how para que tanto o lead time
quanto os custos de desenvolvimento sejam reduzidos.
 Postergação (Postnonement): Sob a perspectiva da
manufatura, a postergação ocorre quando o produto é
terminado somente após a solicitação do cliente final, ou
seja, o produto fica “aguardando” a configuração do cliente
para que sua produção seja finalizada.
Tempo total de ciclo do pedido:
tempo decorrido entre o momento de pedido do cliente, a ordem de
compra ou requisição do serviço, e aquele da entrega do produto ou
serviço ao cliente
Tempo total de ciclo do pedido
Transmissão do
pedido
Processamento e
Montagem do
pedido
Tempo de
aquisição de
estoques
adicionais
Tempo de
entrega
a) Consolidação do
pedido
b) Transmissão de
pedidos aos
armazéns
a) Preparação das
faturas
b) Liberação do crédito
c) Montagem do
pedido no armazém
a) Quando
estoque
inexistente,
tempo adicional
para adquirir
estoque da
fábrica
a) Tempo de embarque do
armazém
b) Tempo de embarque da
fábrica
c) Processamento de
embarque pelo cliente
Fatores que influenciam o tempo de
processamento do pedido
 Prioridade de processamento
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Gestão Integrada
� Integração Vertical de Capital
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Custo
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serviço
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 Cumprimento de Prazos
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 Ausência de Defeitos
Projeto de rede logística
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 Estoque
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  • 1. Cadeia de suprimentos RAD1503 – Administração da logística e da cadeia de suprimentos Prof. André Lucirton Costa Profa. Márcia Mazzeo Grande
  • 2. Programação de Aula 1. Conceito de cadeia e suprimentos 2. Conceito de gestão da cadeia de suprimentos 3. Conceito de logística
  • 3. Evolução  Em 1991, o Council of Logistics Management modificou sua definição, de administração da distribuição física, para logística e, em seguida, alterando a definição para: "logística é o processo de planejamento, implementação e controle eficiente e eficaz do fluxo e armazenagem de mercadorias, serviços e informações relacionadas desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender às necessidades do cliente" .  Em agosto de 2004 de acordo com a revista log&mam (11/2004, p.56), O Council of Logistics anunciou que no início de 2005, "sofreria uma transição, na qual teria como novo nome Council of Supply Chain Management Professionals (CSCMP)".
  • 4. Evolução  Década de 60: o setor de marketing era o responsável pela distribuição dos produtos.  Década de 70 : o termo Administração de Materiais se restringia ao transporte, armazenamento e distribuição de produtos.  Década de 80: a logística começou a ser entendida como um sistema integrado de matérias e organizações  Década de 90: atendimento eficiente ao consumidor, uso em massa da tecnologia de informação. Consolidação do conceito Supply Chain  Anos 2000: Gestão integrada da Cadeia de Suprimentos
  • 5. Cadeia de suprimentos  Conceito de cadeia de suprimentos se origina na literatura de logística.  Uma cadeia de suprimentos pode ser definida como os processos que envolvem fornecedores – clientes e ligam empresas desde a fonte inicial de matéria-prima até o ponto de consumo do produto acabado (Americam Production Inventory Control Society – APICS)
  • 6. Cadeia de suprimentos  CS abrange todas as atividades relacionadas com o fluxo e transporte de mercadorias desde o estágio de MP até o usuário final, bem como os respectivos fluxos de informação. (Handfield e Nichols, 1999)  cadeia de suprimentos é uma cadeia de múltiplos negócios e relacionamentos (Lambert et al., 1998)
  • 7. Gestão da cadeia de suprimentos/logística  Gestão da cadeia de suprimentos consiste na colaboração entre empresas para impulsionar o posicionamento estratégico e para melhorar a eficiência operacional (Bowersox, Closs e Cooper, 2007)
  • 8. Gestão da cadeia de suprimentos  Gestão da cadeia de suprimentos é a integração de processos de negócio desde o consumidor final até os fornecedores que fornecem produtos, serviços e informações que adicionam valor a seus clientes e a seus acionistas. (Lambert et al, 1998) Canal tradicional Fornecedores Produtores Distribuidores Varejo Consumidor
  • 9. Estrutura de uma cadeia de suprimentos
  • 11. Classificação dos membros da cadeia  Empresa focal  Fornecedores de primeira camada (First tier supplier)  Fornecedores de segunda camada (Second tier supplier)  Distribuidores  Varejos  Cliente final)
  • 12. Fluxos  Montante (upstream): no sentido do fornecedor (Cadeia para cima)  Jusante (downstream):no sentido do cliente final (cadeia para baixo)  Reverso
  • 13. Gestão da Cadeia de Suprimentos OPERAÇÃO Fornecedores de Segunda Camada Fornecedores de Primeira Camada Clientes de Segunda Camada Clientes de Primeira Camada Gestão de Compras Gestão da Distribuição Física Logística Gestão de Materiais Gestão da Cadeia de Suprimentos Fornecimento Demanda montante jusante
  • 14. Classificação das cadeias (Slack)  cadeia total, ou seja, que possui todos os níveis, é aquela que envolve todas as relações cliente- fornecedor desde a extração da matéria-prima até a compra do produto final pelo consumidor final.  cadeia imediata é aquela em que estão os fornecedores e consumidores com os quais a empresa faz negócio diretamente.  cadeia interna diz respeito à cadeia de suprimentos local, com fluxos internos de materiais e informações entre departamentos, células ou setores da operação.
  • 15. Perspectiva da Rede Operação produtiva Cliente 1 Cliente 2 Cliente 3 Cliente m . . . Fornecedor 1 Fornecedor 2 Fornecedor 3 Fornecedor n . . . Fornecedor 1 Fornecedor 2 Fornecedor 3 Fornecedor n . . . Cliente 1 Cliente 2 Cliente 3 Cliente m . . . Fornecedores de primeira camada Fornecedores de segunda camada Clientes de primeira camada Clientes de segunda camada Rede imediata de fornecimento Rede total de suprimentos (Slack)
  • 16. Classificação dos membros da cadeia (Lambert et al.)  Primários: executam atividades que que agregam valor ao longo da CS de determinados produtos e/ou serviços  De apoio: fornecem recursos para suportarem os membros primários, mas não participam ativamente do processo de agregação de valor
  • 17. Escolhendo a melhor estratégia de canal  A escolha adequada de canal impacta a eficiência e a eficácia da cadeia.  Duas são as estratégias mais significativas:  Fornecimento sob estoque  Configura o canal de suprimentos visando ao máximo de eficiência e estoques de segurança são mantidos a fim de garantir o máximo de disponibilidade.  Fornecimento sob pedido  Configura o canal de suprimentos visando a um máximo de responsividade.
  • 18. Diferenças entre as estratégias: Tipo de cadeias De suprimentos Característica do projeto de canal Cadeia de Suprimentos Eficiente Fornecimento Sob estoque Rodadas econômicas de produção Estoques de produtos acabados Quantidades econômicas de compras Remessas de grandes volumes Processamento por batelada Cadeia de Suprimentos Receptiva Fornecimento Sob pedido Capacidade máxima Trocas rápidas de produção Prazos de entrega mínimos Processamento flexível Transporte de qualidade Processamento individual de pedidos
  • 19. Atividades envolvidas na gestão da da rede de suprimentos
  • 20. Conceito de Logística  1998, o Council of Logistics Management (CLM), atualmente chamado de Council of Supply Chain Management Professionals (CSCMP) estabeleceu que a gestão da logística é parte do conceito de SCM, definindo que sob o enfoque da cadeia de suprimentos,  a logística é responsável pelo planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e eficaz de mercadorias, serviços e as informações relativas desde o ponto de origem até o ponto de consumo com o propósito de atender às exigências dos clientes  Ou seja, é o trabalho necessário para transportar e posicionar o estoque ao longo da cadeia de suprimentos
  • 21. Pontos básicos da logística  Movimentação dos produtos  Logística interna  Logística externa  Tempo  lead-times  Custos logísticos  Nível de serviço ao cliente  Níveis de estoques
  • 23. Atividades a serem gerenciadas que compõem a logística Atividades-chaves  Serviço ao cliente  Transporte  Gerência de estoques  Fluxo de informação e processamento de pedidos
  • 24. Atividades a serem gerenciadas que compõem a logística Atividades de suporte  Armazenagem  Manuseio de materiais  Compras  Embalagem  Cooperação com produção  Manutenção de informações
  • 26. Discussão  Como os conceitos logísticos se aplicam ao setor de serviços?
  • 27. Redes de operações em serviços Plano de saude Hospital Médicos Serviço de laboratório Laboratório de análise Serviço de radiologia Serviço de limpeza Serviço de alimentação Locadora de equipamento Fornecedor de reagentes Fabricante de equipamento Cliente Fluxo de serviço Fluxo de pagamento
  • 28. Delga (montagem estrutural – cabine) Carese (tratamento de chapas e pintura) VDO (montagem interior da cabine) Powertrain (motor e transmissão) Maxion (chassi) Meritor (eixos e suspensão) Remon (rodas e pneus) Audit (CQ final) Arranjo Físico da fábrica de ônibus e caminhões da Volks Wagen (Consórcio Modular – Resende, RJ) VW Resende
  • 29. Exemplos  Empresas que obtiveram vantagem competitiva devido a superioridade de seus esquemas logísticos/SCM  Wal-Mart  Caterpillar  Dell  Montadoras (Toyota ;GM – Projeto Saturn; Citroën –dec 1930)  Amazon  Zara  Natura
  • 30. Estratégia e Cadeia de Suprimentos  Já não é suficiente apenas integrar as operações, estruturas e infra-estrutura internas com a estratégia competitiva. As empresas com maior desempenho competitivo tendem a ser as que têm melhor integrado seus processos internos chaves com fornecedores externos e clientes, formando CSs com propósitos e procedimentos bem definidos e consistentes.
  • 31. Níveis de relacionamento Comercial Relações meramente comerciais entre empresas independentes Acordos não contratuais Acordos informais para alguns objetivos comuns (carteis) Acordos via licença Cooperação multilateral, via contrato (franquias) Alianças Empresas independentes com participação mútua no negócio, geralmente de forma complementar e não necessariamente envolvendo novos investimentos (companhias aéreas)
  • 32. Níveis de relacionamento Parcerias Empresas independentes agindo na CS como se fosse uma mesma unidade de negócio, como grande nível de colaboração, de alinhamento de objetivos, de integração de processos e de informação (consórcio modular, condomínios) Joint ventures Participação mútua no negócio, geralmente envolvendo uma nova empresa (sociedade formal) e que envolve novos investimentos (Power Train) Integração vertical Envolve a incorporação de processos d Cs por parte de uma empresa, geralmente via fusão ou aquisição.
  • 33. Práticas de coordenação à gestão da cadeia de suprimentos  ferramentas de auxílio às tarefas de integrar e coordenar a cadeia de suprimentos (Pires, 2004)
  • 34. Práticas na cadeia de suprimentos  Resposta Eficiente ao Consumidor -ECR  É uma estratégia da indústria supermercadista na qual distribuidores e fornecedores trabalham em conjunto para proporcionar maior valor ao consumidor  Código de barras ou magnéticos  EDI  WMS  Reposição contínua de estoques  Entrega direta na loja  Cross Docking  Gerenciamento de categorias de produtos
  • 35. Práticas na cadeia de suprimentos  Desenvolvimento de Fornecedores: Desenvolver um fornecedor é qualquer atividade que uma empresa cliente realiza com o intuito de melhorar o desempenho e/ou capacidade do fornecedor no curto ou longo prazo (HANDFIELD et al, 2000).  Essas atividades podem ser desde avaliações informais sobre suas operações até programas de treinamento conjuntos e desenvolvimento de produtos e processos.
  • 36. Práticas na cadeia de suprimentos  Reabastecimento de estoque colaborativo  Dinamizar o fluxo de produtos ao longo da CS  Reabastecer rapidamente o estoque com base no planejamento conjunto ou na experiência real de vendas  exige alto grau de cooperação e compartilhamento de informações entre os parceiros da CS  Sistema de resposta rápida
  • 37. Práticas na cadeia de suprimentos  Outsourcing: trata-se de uma prática pela qual um conjunto de produtos e serviços utilizados por uma empresa é providenciado/ fornecido por uma empresa externa, por meio de um relacionamento colaborativo entre as partes. Assim a empresa focal concentra-se no seu core business, ou seja, nas atividades que mais lhe geram
  • 38. Práticas na cadeia de suprimentos  Contract Manufacturing (Produtores sob Contrato): é o processo de contratar um fornecedor para a produção de um determinado produto ou execução de uma atividade, que ele não tenha desenvolvido e onde ele não coloque sua marca.  In Plant Representatives: ocorre quando representantes de determinada empresa trabalham em tempo integral ou parcial em uma empresa cliente ou fornecedora com objetivo de criar um canal de comunicação dinâmico e confiável.
  • 39. Práticas na cadeia de suprimentos  Early Supplier Involvement (ESI): o ESI pode ser definido como envolvimento dos fornecedores desde a fase inicial de projeto de um novo produto, ou seja, o fornecedor participa da fase de concepção do produto com objetivo de colaborar com sua competência e know-how para que tanto o lead time quanto os custos de desenvolvimento sejam reduzidos.  Postergação (Postnonement): Sob a perspectiva da manufatura, a postergação ocorre quando o produto é terminado somente após a solicitação do cliente final, ou seja, o produto fica “aguardando” a configuração do cliente para que sua produção seja finalizada.
  • 40. Tempo total de ciclo do pedido: tempo decorrido entre o momento de pedido do cliente, a ordem de compra ou requisição do serviço, e aquele da entrega do produto ou serviço ao cliente Tempo total de ciclo do pedido Transmissão do pedido Processamento e Montagem do pedido Tempo de aquisição de estoques adicionais Tempo de entrega a) Consolidação do pedido b) Transmissão de pedidos aos armazéns a) Preparação das faturas b) Liberação do crédito c) Montagem do pedido no armazém a) Quando estoque inexistente, tempo adicional para adquirir estoque da fábrica a) Tempo de embarque do armazém b) Tempo de embarque da fábrica c) Processamento de embarque pelo cliente
  • 41. Fatores que influenciam o tempo de processamento do pedido  Prioridade de processamento  Processamento paralelo vs. Seqüencial  Exatidão no atendimento dos pedidos  Pedidos em lotes  Pedidos parciais  Consolidação de embarque.
  • 42.
  • 43. Gestão Integrada � Integração Vertical de Capital Ganhos de escala Perdas na organização e no capital investido � Integrar a Gestão Redes de organizações com gestões independentes Integração dos sistemas de informação Minimiza o custo total da cadeia de produção � Colaboração � Extensão das operações Compartilhamento das informações Serviços integrados Especialização do processo
  • 44. Planos Estratégicos Funcionais (Produção, Logística, Marketing e Finanças)
  • 45. Estratégia de Logística - Objetivos  Redução de Custo  Redução de Capital  Melhorias no Serviço
  • 46. Melhorias no serviço  Motivação: receitas dependem do nível de serviço  Alguns Atributos Valorizados pelos Clientes:  Entregas Mais Freqüentes  Cumprimento de Prazos  Disponibilidade do Produto  Informação sobre o Produto  Ausência de Defeitos
  • 47. Projeto de rede logística  Projeto da rede de informação  Tipo de tecnologia de comunicação  Tipo de tecnologia de software  Segurança das informações e dos dados  Automação da entrada de dados  Fluxo de pedido e de processos  Transporte  Matriz de transporte  Acesso/velocidade  Consistência e confiabilidade  Estoque  Rotatividade x Serviços ao cliente  Custos  Armazenagem e manuseio de materiais  Movimentação interna  Embalagens  Localização  Separação