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Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas- 
UNCISAL 
Curso de Fonoaudiologia 
Ana Maria Souza da Silva 
Síntese do Artigo 
Etiologia, manifestações clínicas e alterações presentes nas 
crianças respiradoras orais. 
Maceió/AL, 03 de Julho de 2014.
Síntese 
Etiologia, manifestações clínicas e alterações presentes nas 
crianças respiradoras orais. 
Rube3ns Rafael Abreu, Regina Lunardi Rocha, Joel Alves Lamounier, Ângela 
Francisca Marques Guerra 
A respiração oral é decorrente de vários fatores genéticos, hábitos orais 
inadequados e obstrução nasal de gravidade e duração variáveis. 
Para analisar um respirador oral, deve-se ter em mente que respiração 
oral não é uma doença e sim uma síndrome com sinais e sintomas 
característicos e com um grande número de etiologias; renite alérgica, 
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Abaeté (MG) e avaliar sua prevalência, foram feitos vários exames, físicos, 
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(TAC) com as crianças para obter-se o diagnóstico clínico de respirador oral, 
das quais 2/3 eram portadores de RA. 
Existem manifestações clínicas como ronco, dormir de boca aberta, babar 
no travesseiro, e queixas de obstrução nasal frequente ou intermitente que são 
muito frequentes na criança respiradora oral e devem ser reconhecidas e 
consideradas no diagnóstico clínico da respiração oral 
Os resultados deste trabalho podem trazer importante contribuição para a 
saúde publica, possibilitando a identificação e o manejo adequado dos quadros 
obstrutivos de controle clínico, diminuindo, assim, os encaminhamentos 
desnecessários à atenção secundária.

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  • 1. Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas- UNCISAL Curso de Fonoaudiologia Ana Maria Souza da Silva Síntese do Artigo Etiologia, manifestações clínicas e alterações presentes nas crianças respiradoras orais. Maceió/AL, 03 de Julho de 2014.
  • 2. Síntese Etiologia, manifestações clínicas e alterações presentes nas crianças respiradoras orais. Rube3ns Rafael Abreu, Regina Lunardi Rocha, Joel Alves Lamounier, Ângela Francisca Marques Guerra A respiração oral é decorrente de vários fatores genéticos, hábitos orais inadequados e obstrução nasal de gravidade e duração variáveis. Para analisar um respirador oral, deve-se ter em mente que respiração oral não é uma doença e sim uma síndrome com sinais e sintomas característicos e com um grande número de etiologias; renite alérgica, hipertrofia de adenoides, hipertrofia de amígdalas e desvio de septo nasal. É na fase pediátrica entre 3 e 9 anos, que a síndrome da respiração oral (SRO) se incide e o diagnóstico é clinico e deve ser precoce com intervenção adequada. As adenoides estão presentes em todas as crianças entre 4 a 5 anos e passam por um processo de atrofia em torno dos 10 anos, mas em alguns casos podem aumentar de tamanho e obstruir total ou parcialmente a respiração nasal assim como as amígdalas que pode aumentar e invadir a nasofaringe. Durante a pesquisa que teve como objetivo investigar a etiologia, as principais manifestações e as alterações em crianças respiradoras orais de Abaeté (MG) e avaliar sua prevalência, foram feitos vários exames, físicos, clínicos, endoscópico, radiológico, laboratorial e testes alérgicos cutâneos (TAC) com as crianças para obter-se o diagnóstico clínico de respirador oral, das quais 2/3 eram portadores de RA. Existem manifestações clínicas como ronco, dormir de boca aberta, babar no travesseiro, e queixas de obstrução nasal frequente ou intermitente que são muito frequentes na criança respiradora oral e devem ser reconhecidas e consideradas no diagnóstico clínico da respiração oral Os resultados deste trabalho podem trazer importante contribuição para a saúde publica, possibilitando a identificação e o manejo adequado dos quadros obstrutivos de controle clínico, diminuindo, assim, os encaminhamentos desnecessários à atenção secundária.