O documento discute o aplicativo 190 PR da Polícia Militar do Paraná, que permite acionar emergências sem ligação telefônica. O aplicativo também fornece acessibilidade para deficientes auditivos através da Língua Brasileira de Sinais. O aplicativo tem ajudado a dar credibilidade e segurança em ocorrências, além de permitir o envio de vídeos, fotos e chat para fornecer mais detalhes.
4. ACESSIBILIDADE
APLICATIVO 190 - PMPR
O aplicativo 190 PR, é uma plataforma da Polícia Militar pioneira no Brasil que possibilita o acionamento
de emergência sem ligação telefônica, com o aplicativo é possível registrar fatos como: acidente de
trânsito, perturbação de sossego, violência doméstica, entre outras ocorrências.
O APP 190 PR também é projetado para atender pessoas com deficiência
auditiva, sendo possível ativar auxílio por libras, visando sempre atender ao
usuário de maneira eficiente.
Em ocorrências com risco a vida o chamado é iniciado antes do preenchimento do formulário, por isso é
muito importante deixar a localização do aparelho ativa.
Visando auxiliar as informações repassadas, em algumas ocorrências é possível enviar vídeo e fotos e
após o preenchimento do formulário, é iniciado um chat caso seja necessário maiores informações, e
também é possível acompanhar todos os detalhes da ocorrência, dando maior credibilidade.
A eficiência do aplicativo é comprovada com a raros trotes até o momento, os quais foram devidamente
identificados pelo Governo Digital, e os responsáveis encaminhados para a Polícia Civil por falsa
comunicação de crime. Dando credibilidade e segurança no seu uso, e assim, o atendimento se torna
mais rápido.
6. LIBRAS
O texto procura desmitificar
algumas ideias sobre a surdez,
adotando um posicionamento
aparentemente positivo sobre
esse grupo de pessoas.
ATIVIDADE:
Você seria capaz de,
criticamente grifar passagens
que pudessem sugerir uma visão
preconceituosa da surdez e das
pessoas surdas, mesmo a
despeito das boas intenções do
autor?
7. LIBRAS
1. ESCOLHA DA TERMINOLOGIA: SURDO-MUDO para se referir
as pessoas surdas
Embora sejam exaltadas as capacidades das pessoas surdas, a visão que o texto difundi é
marcada pelo senso comum (sem conhecimento científico da surdez).
A mais antiga expressão para designar pessoas sem audição é o termo SURDO-MUDO, que do
ponto de vista da ciência é equivocado, inadequado e pejorativo.
A mudez indica um quadro que impede a emissão da voz (ou fonação), tendo como principais
causas problemas fisiológicos e/ou orgânicos, como a ausência e a má formação das cordas
vocais, língua, boca ou outros, ou mesmo pelo fato de estar relacionados a problemas
neurológicos ou psicológicos.
Surdos congênitos (de nascença) não falam por não ouvirem, mas não estão impedidos de
aprender a falar.
MUDO remete a ausência de voz e tem duplo sentido: a incapacidade de emitir sons da
língua falada e a impossibilidade de ter opinião (pensamento e raciocínio autônomos) ou
seja, se a pessoa não pode falar, ela não pode pensar, sendo considerada limitada e
incapaz.
8. LIBRAS
2. SURDEZ COMO DOENÇA:
... um indivíduo com problemas de surdez e de fala
... a recuperação ainda que parcial
... conhecer alguma coisa sobre fala e audição, os cuidados, os
tratamentos
... técnicas modernas de tratamento
Todas são palavras ou expressões que conduzem o raciocínio para a surdez como uma doença
que deve ser tratada, recuperada, curada.
Assim a pessoa surda é vista como doente/deficiente – o que acaba sendo reforçada pelos
profissionais da saúde (o site do artigo é especializado em saúde) sabemos que esses
profissionais estão focados na doença (perdas auditivas parciais ou totais, tratamentos
reabilitação dessas pessoas), mas como a área médica goza de grande prestígio, essa visão
acaba prevalecendo e os surdos passam a ser vistos como deficientes.
Termo “deficiência auditiva” é uma visão médico-organicista em que o surdo é visto como
alguém que carrega uma patologia localizada, uma deficiência a ser tratada. Isso reflete e
dissemina um quadro de baixa expectativas em torno do sujeito surdo.
9. LIBRAS
TERMILOGIA MAIS ADEQUADA
Desde a década de 1980 a comunidade surda está organizada politicamente e defende que
sua condição não é a de DEFICIENTE, mas de FALANTES DE UMA LINGUA DIFERENTE daquela
utilizada pela maioria: A LÍNGUA DE SINAIS.
Os surdos são facilmente reconhecidos por esse modo de comunicação visual, que desenha
palavras no ar e faz fluir a comunicação, por isso querem ser denominados SURDOS, ou seja,
pessoas que utilizam uma língua visual e fazem parte de uma minoria linguística que deve ser
respeitada e reconhecida pela sua condição bilíngue, já que podem aprender a língua oral do
país em que vivem, seja na modalidade escrita ou oral (opção política e ideológica).
10. PRECISAMOS DO DIA DO SURDO?
ISFLOCOS. Precisamos do dia do surdo? (26/09/2017, 6 minutos). Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=ZUJRoE8KhHg&t=2s. Acesso em: 19.agos.2021.
O 26 de setembro não é um dia para
comemorar a surdez, ou do combate a
surdez.
É o dia da fundação do INES no Brasil. Foi
quando começou a cultura e comunidade
surdas, e a nossa língua começou a ser
melhor estudada.
Foi quando começaram as lutas pelos
direitos dos surdos. Lutamos por
acessibilidade, escola bilíngue, legendas nos
cinemas e nos filmes nacionais, por
visibilidade na sociedade, e pelo fim do
preconceito.
ME STALKEIA
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11.
12. AULA PRÁTICA
Revisando aula
passada
OLIVEIRA, Danrley. Alfabeto em Libras + todas as
configurações de mão (19/08/2021, 22 minutos).
Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=AtkA2i1BOeU.
Acesso em: 19.agos.2021.
13. APS 2 – A linguagem de sinais NÃO é
universal
O MUNDO DO SILÊNCIO
14. AULA PRÁTICA
NÚMEROS
OLIVEIRA, Danrley. O segredo para não errar com os
números (24/01/2020, 2 minutos). Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=MKpFA9xEiEQ.
Acesso em: 19.agos.2021.