3. CURSO DE CIPA
A CIPA é uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes,
tem como objetivo, desenvolver atividades voltadas para a
prevenção de doenças, acidentes do trabalho e qualidade de
vida dos trabalhadores.
Objetivo da CIPA
4. CURSO DE CIPA
A CIPA é composta por representantes do empregador
(indicados) e dos empregados (eleitos), em igual número.
Sendo composta de Titulares e Suplentes e sua quantidade
é definida pelo grau de risco da atividade da empresa que é
definido pelo CNAE (Classificação Nacional de Atividades
Econômicas) e pelo número de funcionários da empresa.
Haverá também um secretário e seu substituto.
Os representantes dos empregados, titulares e suplentes,
serão eleitos em voto secreto.
Organização da CIPA
5. CURSO DE CIPA
Organização da CIPA
Quadro lIl
Relação CNAE
Quadro lI
Agrupamento de setores econômicos pela CNAE - Classificação Nacional de Atividades
Econômicas CNAE
Quadro l
Dimensionamento da CIPA
6. CURSO DE CIPA
O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de
um ano, permitida uma reeleição.
É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do
empregado eleito para cargo de direção de Comissões Internas
de Prevenção de Acidentes desde o registro de sua candidatura
até um ano após o final de seu mandato.
O empregador designará entre seus representantes o
Presidente da CIPA, e os representantes dos empregados
escolherão entre os titulares o vice-presidente.
Organização da CIPA
7. CURSO DE CIPA
Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em
regular funcionamento as empresas privadas, públicas,
sociedades de economia mista, órgãos da administração direta
e indireta, instituições beneficientes, associações recreativas,
cooperativas, bem como outras instituições que admitam
trabalhadores como empregados.
Constituição
As empresas instaladas em centro comercial ou industrial
estabelecerão, através de membros da CIPA ou designados,
mecanismos de integração com objetivo de promover o
desenvolvimento de ações de prevenção de acidentes e
doenças decorrentes do ambiente e instalações de uso
coletivo, podendo contar com a participação da administração
do mesmo.
8. CURSO DE CIPA
Identificar os riscos do processo de trabalho;
Elaborar plano de trabalho;
Realizar periodicamente verificação nos ambientes e
condições de trabalho;
Realizar após cada reunião, a verificação do cumprimento
das metas fixadas;
Divulgar aos trabalhadores informações relativas à
segurança e saúde no trabalho;
Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO,
PPRA bem como de outros programas de segurança e saúde
desenvolvidos pela empresa;
Atribuições da CIPA
9. CURSO DE CIPA
Divulgar e promover o cumprimento das Normas
Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e convenções
coletivas de trabalho e normas internas de segurança relativas à
segurança no trabalho;
Participar em conjunto com o SESMT da análise das causas das
doenças e acidentes do trabalho e propor medidas de solução dos
problemas identificados;
Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, a Semana
Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT;
Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de
Campanhas de Prevenção à AIDS e outros programas de saúde.
Atribuições da CIPA
10. CURSO DE CIPA
Convocar os membros para as reuniões da CIPA;
Coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao
empregador e ao SESMT, as decisões da comissão;
Manter o empregador informado sobre os trabalhos da CIPA;
Coordenar e supervisionar as atividades de secretária;
Delegar atribuições ao Vice-Presidente.
Atribuições do Presidente
11. CURSO DE CIPA
Executar as atribuições que lhe forem delegadas pelo
Presidente;
Substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou
nos afastamentos temporários.
Atribuições do Vice Presidente
12. CURSO DE CIPA
Cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para o
desenvolvimento de seus trabalhos;
Coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os
objetivos propostos sejam alcançados;
Delegar atribuições aos membros da CIPA;
Promover o relacionamento da CIPA com o SESMT;
Divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores da empresa;
Constituir a Comissão Eleitoral.
Atribuições do Presidente e Vice
Presidente em Conjunto
13. CURSO DE CIPA
Acompanhar as reuniões da CIPA, e redigir as atas
apresentando-as para aprovação e assinatura dos membros
presentes;
Preparar as correspondências;
Executar as atribuições que lhe forem atribuídas.
Atribuições da Secretária
14. CURSO DE CIPA
A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o
calendário preestabelecido;
As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o
expediente normal da empresa;
As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes;
As reuniões extraordinárias serão realizadas quando houver
denúncia de situação de risco grave e iminente que determine
aplicação de medidas corretivas de emergência, quando
ocorrer acidente grave ou fatal ou quando houver solicitação
expressa de uma das representações.
Funcionamento
15. CURSO DE CIPA
O membro titular perderá o mandato, sendo substituído pelo
suplente, quando faltar a mais de 4 reuniões ordinárias sem
justificativa;
No caso de afastamento definitivo do Presidente, o
empregador indicará o substituto, em 2 dias úteis,
preferencialmente entre seus membros;
No caso de afastamento definitivo do Vice-Presidente, os
membros titulares da representação dos empregados
escolherão o substituto, entre seus titulares, em 2 dias úteis.
Funcionamento
16. CURSO DE CIPA
Compete ao empregador convocar eleições para escolha dos
representantes dos empregados da CIPA, até 60 dias antes
do término do mandato em curso.
O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA constituirão dentre
seus membros, com no mínimo 55 dias do início do pleito, a
Comissão Eleitoral - C.E., que será a responsável pela
organização e acompanhamento do processo eleitoral.
Processo Eleitoral
17. CURSO DE CIPA
Publicação e divulgação de Edital, no mínimo 45 dias antes
da data de eleição;
Inscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo
para inscrição será de 15 dias;
Liberdade de inscrição para todos os empregados da
empresa, com fornecimento de comprovante;
Garantia de emprego para todos os empregados da empresa
até a eleição;
Processo Eleitoral
18. CURSO DE CIPA
Realizar eleição no mínimo 30 dias antes do término do
mandato;
Realizar eleição em dia normal de trabalho, respeitando os
horários dos turnos;
Voto secreto;
Apurar os votos em horário normal de trabalho, com
acompanhamento de representantes do empregador,
empregados e comissão eleitoral.
Processo Eleitoral
19. CURSO DE CIPA
Estudo do ambiente, das condições de
trabalho e riscos originados no
processo produtivo
MÓDULO III
20. CURSO DE CIPA
São agentes presentes nos ambientes de trabalho, capazes de
afetar o trabalhador a curto, médio e longo prazo, provocando
acidentes com lesões imediatas e/ou doenças chamadas
profissionais ou do trabalho, que se equiparam a acidentes do
trabalho
Riscos Ambientais
21. CURSO DE CIPA
Uma das atribuições da CIPA é a de identificar e relatar os
riscos existentes nos setores e processos de trabalho
Para isso é necessário que se conheça os riscos que podem
existir nesses setores, solicitando medidas para que os
mesmos possam ser eliminados e/ou neutralizados
Riscos Ambientais
22. CURSO DE CIPA
Reunir as informações necessárias para estabelecer o
diagnóstico da situação
Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de
informações entre os funcionários
Mapa de Risco - Objetivos
24. CURSO DE CIPA
Riscos Ergonômicos: (Levantamento e transporte manual
de pesos, repetitividade, esforço físico, postura incorreta e
incomoda);
Riscos de Acidentes: Projeção de partículas, prensamento
de membros inferiores e superiores, cortes de mãos e dedos,
queimaduras, etc.
Riscos Ambientais - Tipos
26. CURSO DE CIPA
Eliminar o risco;
Neutralizar / isolar o risco, através do uso de Equipamento de
Proteção Coletiva;
Proteger o trabalhador através do uso de Equipamentos de
Proteção Individual.
Prioridades no Controle de Risco
28. CURSO DE CIPA
Noções sobre acidentes e doenças do
trabalho decorrentes do riscos existentes
na empresa
MÓDULO IV
29. CURSO DE CIPA
RISCOS FÍSICOS:
São aqueles gerados por máquinas e condições físicas características
do local de trabalho, que podem causar danos à saúde do trabalhador.
30. CURSO DE CIPA
RISCOS FÍSICOS CONSEQÜÊNCIAS
• Ruídos.................. Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição,
aumento da pressão arterial, problemas do aparelho digestivo, taquicardia e perigo de
infarto.
• Vibrações.............................. Cansaço, irritação, dores dos membros, dores na coluna,
doença do movimento, artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos
moles, lesões circulatórias, etc.
• Calor................................. Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação,
choques térmicos, fadiga térmica, perturbações das funções digestivas, hipertensão.
• Radiações ionizantes..................................Alterações celulares, câncer, fadiga,
problemas visuais, acidentes de trabalho.
• Radiações não ionizantes..........................Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e
nos outros órgãos.
• Umidade................ Doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças de pele,
doenças circulatórias.
• Frio.............................. Fenômenos vasculares periféricos, doenças do aparelho
respiratório, queimaduras pelo frio.
• Pressões anormais............................................Hiperbarismos – Intoxicação por gases
Hipobarismo – Mal das montanhas
31. CURSO DE CIPA
RISCOS QUÍMICOS:
São aqueles representados pelas substâncias químicas que se encontram nas formas
líquida, sólida e gasosa, e quando absorvidos pelo organismo, podem produzir reações
tóxicas e danos à saúde.
• Vias de penetração no
organismo:
• Via respiratória: inalação
pelas vias aéreas
• Via cutânea: absorção
pela pele
• Via digestiva: ingestão
32. CURSO DE CIPA
RISCOS BIOLÓGICOS:
São aqueles causados por microorganismos como bactérias, fungos, vírus e
outros. São capazes de desencadear doenças devido à contaminação e pela
própria natureza do trabalho.
33. CURSO DE CIPA
RISCOS BIOLÓGICOS e CONSEQÜÊNCIAS
• Vírus, bactérias e protozoários............. Doenças infecto-contagiosas.
Ex.: hepatite, cólera, amebíase, AIDS, tétano, etc.
• Fungos e bacilos................... Infecções variadas externas na pele,
Ex.:dermatites) e internas (ex.: doenças pulmonares)
• Parasitas.........Infecções cutâneas ou sistêmicas podendo causar contágios locais
ou gerais
34. CURSO DE CIPA
RISCOS ERGONÔMICOS:
Estes riscos são contrários às técnicas de ergonomia, que exigem que
os ambientes de trabalho se adaptem ao homem, proporcionando bem estar
físico e psicológico.
Os riscos ergonômicos estão ligados também a fatores externos (do ambiente)
e internos (do plano emocional), em síntese, quando há disfunção entre o
indivíduo e seu posto de trabalho.
Ao realizar uma movimentação manual de carga, atente-se em
faer da forma correta e segura !
37. CURSO DE CIPA
RISCOS ERGONÔMICOS e CONSEQÜÊNCIAS
• Esforço físico
• Levantamento e transporte manual de pesos
• Exigências de posturas
• Cansaço, dores musculares, fraquezas
• hipertensão arterial, diabetes, úlcera, doenças nervosas, acidentes e
problemas da coluna vertebral.
• Ritmos excessivos
• Trabalho de turno e noturno
38. CURSO DE CIPA
• Monotonia e repetitividade
• Jornada prolongada
• Controle rígido da produtividade
• Outras situações (conflitos, ansiedade, responsabilidade)
.......................Cansaço, dores musculares, fraquezas, alterações do sono,
da libido e da vida social, com reflexos na saúde e no comportamento,
hipertensão arterial, taquicardia, cardiopatia, asma, doenças nervosas,
doenças do aparelho digestivo (gastrite, úlcera, etc.), tensão, ansiedade,
medo e comportamentos estereotipados.
39. CURSO DE CIPA
RISCOS MECÂNICOS OU DE ACIDENTES:
Os riscos mecânicos ou de acidentes ocorrem em função das condições
físicas (do ambiente físico de trabalho) e tecnológicas impróprias, capazes de
colocar em perigo a integridade física do trabalhador.
40. CURSO DE CIPA
RISCOS MECÂNICOS e CONSEQÜÊNCIAS
• Arranjo físico inadequado......................................... Acidentes e desgaste
físico excessivo.
• Máquinas sem proteção............................................. Acidentes graves
• Iluminação deficiente............................... Fadiga, problemas visuais e
acidentes de trabalho.
• Ligações elétricas deficientes........................... Curto - circuito, choques
elétricos, incêndios, queimaduras, acidentes fatais.
• Armazenamento inadequado.............................. Acidentes por estocagem de
materiais sem observação das normas de segurança.
• Ferramentas defeituosas............................ Acidentes, principalmente com
repercussão nos membros superiores.
41. CURSO DE CIPA
• Equipamento de proteção individual inadequado ...................Acidentes e
doenças profissionais.
• Animais peçonhentos (escorpiões,aranhas,cobras) .................Acidentes por
animais peçonhentos.
• Possibilidade de incêndio ou explosão.
• Outras situações de risco que podem contribuir para a ocorrência de
acidentes.
42. CURSO DE CIPA
Prático (em sala)
Identificar riscos e possíveis ações corretivas (usar formulário modelo)
Identificação dos Riscos nos Processos de
Trabalho
43. CURSO DE CIPA
Identificar os riscos e preencher a planilha !
Identificação dos Riscos nos Processos de
Trabalho
45. CURSO DE CIPA
Classificação e Caracterização dos
Acidentes
Pelo exercício do Trabalho.
A serviço da Empresa.
PROVOCANDO
Lesão Corporal
Perturbação Funcional
Redução da Capacidade
e/ou
Morte
Temporária
ou
Permanente
46. CURSO DE CIPA
Estatística de Acidentes
As informações apresentadas nessa seção foram extraídas do
Sistema Único de Benefícios – SUB e do Sistema de
Comunicação de Acidente do Trabalho – CAT, desenvolvido pela
DATAPREV para processar e armazenar as informações da CAT
que são cadastradas nas Agências da Previdência Social ou pela
Internet.
47. CURSO DE CIPA
Durante o ano de 2015, foram registrados no INSS cerca de
612,6 mil acidentes do trabalho.
Comparado com 2014, o número de acidentes de trabalho teve
um decréscimo de 13,99%.
O total de acidentes registrados com CAT diminuiu em 10,87%
de 2014 para 2015.
Do total de acidentes registrados com CAT, os acidentes típicos
representaram 76,28%; os de trajeto 21,08% e as doenças do
trabalho 2,63%.
Estatística de Acidentes
48. CURSO DE CIPA
As pessoas do sexo masculino participaram com 70,32% e as
pessoas do sexo feminino 29,67% nos acidentes típicos;
60,01% e 39,99% nos de trajeto; e 56,08% e 43,92% nas
doenças do trabalho.
Nos acidentes típicos e nos de trajeto, a faixa etária decenal
com maior incidência de acidentes foi a constituída por pessoas
de 25 a 34 anos com, respectivamente, 34,35% e 36,71% do
total de acidentes registrados.
Nas doenças de trabalho a faixa de maior incidência foi a de 30
a 39 anos, com 34,23% do total de acidentes registrados.
Estatística de Acidentes
49. CURSO DE CIPA
ATOS INSEGUROS:
Relacionados com falhas humanas.
CONDIÇÕES INSEGURAS:
Relacionadas com as condições de trabalho.
Causas dos Acidentes do Trabalho
50. CURSO DE CIPA
Acidente do Trabalho
ACIDENTE DO TRAJETO
“No percurso da residência para o trabalho ou deste para
aquela”. Aqui se caracteriza o trajeto normal do
empregado, da residência para o trabalho e vice-versa.
51. CURSO DE CIPA
Acidente do Trabalho
DOENÇA DO TRABALHO
É a doença adquirida ou desencadeada em
função de condições especiais em que o
trabalho é realizado e com ele o trabalhador se
relacione diretamente.
52. CURSO DE CIPA
ATOS INSEGUROS:
É a condição pela qual o funcionário consciente ou inconsciente se expõe ao
risco de acidentes.
Desconhecimento ou desrespeito as regras de segurança;
Falta de habilidade para o desempenho das atividades;
Não utilização dos EPI’s (equipamentos de proteção individual);
Excesso de confiança, exibicionismo, Ritmo excessivo, Improvisação, ou
Brincadeiras;
Manutenção de máquinas em movimento ou Uso de ferramentas com
defeitos;
Causas dos Acidentes do Trabalho
53. CURSO DE CIPA
• FATOR PESSOAL DE INSEGURANÇA:
Estão relacionados aos problemas pessoais do trabalhador, influenciando
diretamente seu comportamento, podendo resultar em acidentes, como
por exemplo:
Problemas sociais e/ou psicológicos, tensão, estresse, conflitos familiares,
adaptação a mudança, uso de substâncias tóxicas ou alcoolismo.
Causas dos Acidentes do Trabalho
54. CURSO DE CIPA
CONDIÇÕES INSEGURAS:
São aquelas existentes nos locais de trabalho e que podem ocasionar
acidentes.
Áreas irregulares (espaços muito amplos ou insuficientes);
Pisos irregulares;
Iluminação deficiente (excesso, falta, má distribuição);
Ventilação excessiva ou deficiente;
Ruídos ou Trepidações;
Instalações elétricas e sanitárias imprópria, insuficientes ou com defeitos;
Falta de Ordem, Arrumação e Limpeza;
Máquinas com defeito ou localização inadequada;
Matéria prima fora de especificações ou de má qualidade.
Causas dos Acidentes do Trabalho
56. CURSO DE CIPA
Princípios gerais de higiene do trabalho
e de medidas de controle dos riscos
MÓDULO VI
57. CURSO DE CIPA
Cabe também à CIPA identificar os riscos e propor medidas de
controle para situações perigosas ou insalubres da empresa.
Há uma série de medidas de controle, utilizadas no meio
ambiente e/ou no homem.
A propriedade deve ser dada às medidas de proteção coletiva.
Medidas de Controle dos Riscos
58. CURSO DE CIPA
São os equipamentos que neutralizam o risco na fonte,
dispensando, em determinados casos, o uso dos
equipamentos de proteção individual.
Ex.: Quando instalamos, por exemplo, o protetor da
transmissão de forca (polia e correia)
EPCs
Equipamentos de Proteção Coletivas
59. CURSO DE CIPA
Nesse sentido podem ser adotadas:
Eliminação do risco
Neutralização do risco
Medidas de EPCs
60. CURSO DE CIPA
Eliminando definitivamente um risco do processo produtivo !
Exemplos:
1. Eliminando equipamento sem proteção
2. Tampando buraco no piso
3. Substituindo equipamento ruidosos por outros silenciosos
Discuta outros exemplos com o grupo...
Eliminação do Risco
61. CURSO DE CIPA
Na impossibilidade temporária ou definitiva da eliminação de um risco,
por motivo de ordem técnica, busca-se a neutralização do risco, que
pode ser feita de três maneiras:
Proteção do risco
Ex. Grade para proteção de polias.
Isolamento do risco no tempo e no espaço
Ex.: Instalação do compressor de ar fora das linhas de produção (desta
maneira, o ruído não atingirá os trabalhadores).
Enclausuramento do risco
Ex.: Fechar completamente um forno com paredes isolantes térmicas
(esta medida protegerá os trabalhadores do calor excessivo).
Neutralização do Risco
62. CURSO DE CIPA
A sinalização de risco é recurso que se usa quando não há alternativas
que se apliquem às duas medidas anteriores: eliminação e
neutralização do risco pela proteção coletiva.
A sinalização deve ser usada como alerta de determinados perigos e
riscos ou em caráter temporário, enquanto tornam-se medidas
definitivas.
Sinalização do Risco
64. CURSO DE CIPA
Equipamento de Proteção Individual é todo dispositivo ou
produto, de uso individual , utilizado pelo trabalhador ,
destinado a proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho
Conceito Legal
65. CURSO DE CIPA
O uso de EPI é uma exigência da legislação trabalhista
brasileira através de suas Normas Regulamentadoras.
O não cumprimento poderá acarretar em ações de
responsabilidade cível e penal, além de multas aos infratores.
Obrigatoriedade
66. CURSO DE CIPA
Fornecer os EPI adequados ao trabalho;
Instruir e treinar quanto ao uso dos EPI;
Fiscalizar e exigir o uso dos EPI;
Repor os EPI danificados.
Obrigações do Empregador
67. CURSO DE CIPA
Usar , utilizando-o apenas para a finalidade a que se
destina;
responsabilizar-se por sua guarda e conservação;
comunicar qualquer alteração que o torne impróprio para
uso;
cumprir as determinações do empregador sobre seu uso
adequado.
Obrigações do Empregado
68. CURSO DE CIPA
O Ministério do Trabalho atesta a qualidade dos EPI
disponíveis no mercado através da emissão do Certificado de
Aprovação (C.A.)
O fornecimento e a comercialização de EPI sem o C.A. é
considerado crime e tanto o comerciante quanto o
empregador ficam sujeitos às penalidades previstas em lei.
Aquisição do EPI
69. CURSO DE CIPA
Ao fornecer um EPI , o empregado deve devolver o usado e
assinar a ficha de entrega de EPI, que deve conter no mínimo:
―Nome da Empresa / endereço;
―Data da entrega do EPI;
―Tipo de EPI e respectivo número do CA;
―Assinatura do empregado.
Aquisição do EPI – Ficha de Entrega de EPI
70. CURSO DE CIPA
Existem EPI para proteção de todas as partes do corpo.
Tipo de EPI
71. CURSO DE CIPA
Capacete : Proteção do crânio contra
impactos , choques elétricos e no combate a
incêndios.
Capuz : Proteção do crânio contra riscos de
origem térmica , respingos de produtos
químicos e contato com partes móveis de
máquinas.
Touca Árabe: Protege o couro cabeludo e o
pescoço de respingos e do sol.
Proteção da Cabeça
72. CURSO DE CIPA
Óculos: Proteção contra partículas , luz intensa , radiação ,
respingos de produtos químicos;
Protetor facial: Proteção do rosto tipo Soldador, transparente.
Proteção do Rosto e Face
73. CURSO DE CIPA
Tipo plug ( Silicone, Espuma);
Tipo concha
Proteção Auditiva
75. CURSO DE CIPA
MASCARAS CONTRA POEIRAS (descartáveis)
MASCARAS CONTRA FUMOS (descartáveis)
RESPIRADORES SEMIFACIAL CONTRA SOLVENTES E PRODUTOS
QUIMICOS
MASCARA AUTÔNOMA (cilindro e ar mandado)
Proteção Respiratória
77. CURSO DE CIPA
CALCADOS DE SEGURANCA, TIPOS:
- Couro tipo botina, bota, tipo calcado de amarrar (Com biqueira de aco,
PVC, sem biqueira)
- Botas de borracha, PVC (Com biqueira de aco, PVC, sem biqueira)
PERNEIRAS (Couro, Raspa)
Proteção Membros Inferiores
78. CURSO DE CIPA
Capas;
Blusões;
Aventais;
Macacão.
Proteção contra:
Frio
Calor
Chuva
Produtos quimicos
Proteção do Corpo
79. CURSO DE CIPA
Cintos de segurança
Tipo páraquedista com talabarte;
Trava quedas;
Cadeiras suspensas.
Uso em trabalhos acima de 2 metros. (Conforme NR-35).
Proteção Contra Queda em Alturas
80. CURSO DE CIPA
• Luvas isolantes;
• Roupas contra arco voltaico;
• Protetor facial contra arco voltaico.
Proteção para Trabalhos em Eletricidade
82. CURSO DE CIPA
É a parte do controle de riscos que consiste em efetuar vistorias nas áreas
e meios de trabalho, com o objetivo de descobrir e corrigir situações que
comprometam a segurança dos trabalhadores.
Uma inspeção para ser bem aproveitada precisa ser planejada, e o
primeiro passo é definir o que se pretende com a inspeção e como fazê-la.
Inspeção de Segurança
83. CURSO DE CIPA
Inspeção geral: Realizada quando se quer ter uma visão panorâmica de
todos os setores da empresa. Pode ser realizada no início do mandato da
CIPA.
Inspeção parcial: Realizada onde já se sabe da existência de problemas,
seja por queixas dos trabalhadores ou ocorrência de doenças e acidentes
do trabalho. Deve ser uma inspeção mais detalhada e criteriosa.
Inspeção específica: É uma inspeção em que se procura identificar
problemas ou riscos determinados. Como exemplo podemos citar o
manuseio de produtos químicos, postura de trabalho, esforço físico, etc.
Tipos de Inspeção
84. CURSO DE CIPA
Observação do ambiente e dos meios de trabalho;
Coleta de informações;
Registro de dados e elaboração do relatório;
Apresentação nas reuniões da CIPA;
Encaminhamento do relatório através do Presidente da CIPA;
Acompanhamento da implantação das medidas recomendadas.
Etapas da Inspeção