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INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.10
TREINAMENTO PARA MEMBROS DA CIPA
INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.10
OBJETIVO
Esse estudo tem a finalidade de fornecer aos integrantes da CIPA, uma síntese sobre os principais assuntos
inerentes à Segurança do Trabalho, visando a prevenção de acidentes e doenças decorrentes da atividade
laboral.
O objetivo da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA é a prevenção de acidentes e doenças
decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da
vida e a promoção da saúde do trabalhador.
A CIPA também tem a intenção de desenvolver atividades voltadas para a qualidade de vida e bem estar dos
trabalhadores.
A CIPA é composta de forma paritária de representantes dos empregados e do empregador, tendo um papel
muito importante na empresa, atuando de forma determinada na prevenção de acidentes e doenças
ocupacionais, preservando a vida e a integridade do trabalhador, promovendo de forma saudável a saúde e
harmonia entre empregado e empregador.
Para cumprir os objetivos de forma sensata, alguma qualidades são primordiais para o bom andamento e
prudência das atividades.
Dentre algumas, podemos ressaltar as seguintes:
• Vontade de cooperar
• Responsabilidade
• Consciência prevencionista
• Respeito com seu próximo
OBRIGAÇOES DA CIPA
 Identificar os riscos do processo de trabalho;
 Elaborar plano de trabalho;
 Realizar periodicamente verificação nos ambientes e condições de trabalho;
 Realizar após cada reunião, a verificação do cumprimento das metas fixadas;
 Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;
 Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO, PPRA bem como de
outros programas de segurança e saúde desenvolvidos pela empresa;
 Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como
cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho e normas internas de
segurança relativas à segurança no trabalho;
 Participar em conjunto com o SESMT da análise das causas das doenças e acidentes
do trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados;
 Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, a Semana Interna de Prevenção de
Acidentes do Trabalho - SIPAT;
 Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção à
AIDS e outros programas de saúde.
CONSTITUIÇÃO DA CIPA
Deve constituir CIPA, todo estabelecimento enquadrado no quadro I da NR – 5 - devendo mantê-
la em regular funcionamento, sendo empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da
administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem como outras
instituições que admitam trabalhadores como empregados.
A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o
dimensionamento previsto no Quadro I da NR – 5, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos para
setores econômicos específicos.
Os representantes dos empregados serão por eles designados, e serão eleitos em escrutínio
secreto, com total liberdade no interesse de participação, independentemente de filiação sindical.
O número de membros titulares e suplentes da CIPA, considerando a ordem decrescente de
votos recebidos, observará o dimensionamento previsto no Quadro I da NR – 5.
O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitindo uma reeleição,
ficando vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para membro da CIPA, desde o
registro de sua candidatura até um ano após o seu mandato.
Serão garantidas aos membros da CIPA condições que não descaracterizem suas atividades
normais na empresa, sendo vedada a transferência para outro estabelecimento sem a sua anuência, ressaltando o
disposto nos parágrafos primeiros e segundo do art. 469, da CLT.
ATRIBUIÇÕES DA CIPA
1) Identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de risco, com a participação do maior número de trabalhadores.
2) Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no trabalho.;
3) Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem como na avaliação das prioridades de
ação nos locais de trabalho;
4) Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a identificação de situações que venham a trazer riscos
para a segurança e saúde dos trabalhadores;
5) Realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram
identificadas;
6) Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde dos trabalhadores;
7) Participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador, para avaliar os impactos de alterações no ambiente e
processo de trabalho relacionado à segurança e saúde dos trabalhadores.
8) Requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à
segurança e saúde dos trabalhadores;
9) Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros programas relacionados à segurança e saúde no trabalho;
10) Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordo e convenções coletivas de trabalho,
relativas à segurança e saúde no trabalho.
11) Participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador da análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e
propor medidas de solução dos problemas identificados;
12) Requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham interferido na segurança e saúde dos trabalhadores;
13) Requisitar à empresa as cópias dos CAT emitidas;
14) Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes – SIPAT;
15) Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção de AIDS.
RESPONSABILIDADE DA CIPA
É atribuição da CIPA a elaboração do Mapeamento de Riscos.
DIAGNÓSTICO  CONSENSO DO GRUPO  A VALIDAÇÃO DOS RISCOS
MAPA
DE
RISCOS
ETAPAS DA ELABORAÇÃO DO MAPA DE RISCO
 Conhecer o processo de trabalho no local analisado, tais como;
 Os trabalhadores: número, sexo, idade, treinamentos profissionais e de segurança e saúde, jornada, etc.;
 Os instrumentos e materiais de trabalho;
 As atividades exercidas;
 O ambiente
 Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia;
 Medidas de proteção coletiva
 Medidas de organização o trabalho
 Medidas de proteção individual
 Medidas de higiene e conforto: banheiros, lavatórios, vestiários, armários, bebedouro, refeitório, are de lazer, etc
 Identificar os indicadores de saúde;
• Queixas mais frequentes e comuns dos trabalhadores expostos aos mesmos riscos;
 Acidentes de trabalho ocorridos;
 Doenças do trabalho diagnosticadas;
 Causas mais frequentes de ausência do trabalho
 Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local;
 Elaborar o Mapa de Riscos Ambientais, sobre o layout da empresa, indicando através de círculo:
 O grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada na tabela ( tabela anterior)
 O número de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser anotado dentro do círculo;
 A especificação do agente (por ex.: químico – sílica, hexano, ácido clorídrico; ou ergonômico – repetitividade,
ritmo excessivo) que deve ser anotado também dentro do círculo;
 A intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que deve ser apresentada por
tamanhos proporcionalmente diferentes em círculos..
Os números dentro dos círculos indicam quantos funcionários estão expostos ao risco.
TAMANHO DOS CIRCULOS
LEGENDA:
CORES
INDICA RISCOS FÍSICOS
INDICA RISCOS QUÍMICOS
INDICA RISCOS BIOLÓGICOS
INDICA RISCOS ERGONÔMICOS
INDICA RISCOS DE ACIDENTES
INDICA RISCO PEQUENO
INDICA RISCO MÉDIO
INDICA RISCO GRANDE
ETAPAS DA ELABORAÇÃO DO MAPA DE RISCO
EXEMPLO DE MAPA DE RISCOS
EXEMPLO DE MAPA DE RISCOS
INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.10
CABE AO EMPREGADOR:
 Proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao desempenho de suas funções, garantindo tempo suficiente para a realização
das tarefas constantes do plano de trabalho.
CABE AOS EMPREGADOS:
 Participar da eleição de seus representantes;
 Colaborar com a gestão da CIPA;
 Indicar à CIPA ou SESMT e ao empregador situações de riscos e apresentar sugestões par melhoria das condições de trabalho.
 Observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações quanto a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho;
CABE AO PRESIDENTE DA CIPA:
 Convocar os membros para as reuniões da CIPA;
 Coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao empregador e ao SESMT, quando houver, as decisões da comissão;
 Manter o empregador informado sobre os trabalhos da CIPA;
 Coordenar e supervisionar as atividades de secretaria;
 Delegar atribuições ao Vice-presidente;
RESPONSABILIDADES
CABE AO VICE-PRESIDENTE:
 Executar atribuições que lhe forem delegadas
 Substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos seus afastamentos temporários.
CABE AO PRESIDENTE E VICE-PRESIDENTE:
 Cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para o desenvolvimento de seus trabalhos;
 Coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os objetivos propostos sejam alcançados;
 Delegar atribuições aos membros da CIPA
 Promover o relacionamento da CIPA com o SESMT, quando houver;
 Divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento;
 Encaminhar os pedidos de reconsideração das decisões da CIPA;
Constituir a comissão eleitoral
CABE AO SECRETÁRIO DA CIPA:
 Acompanhar as reuniões da CIPA, e redigir as atas apresentando-as para aprovação e assinatura
dos membros presentes;
 Preparar as correspondências, e outras que lhe forem conferidas.
RESPONSABILIDADES
INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9
A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário preestabelecido, que serão realizadas durante o expediente
normal da empresa, e em local apropriado.
As reuniões terão atas assinadas pelos presentes, com encaminhamento de cópias para todos os membros. As atas ficarão no
estabelecimento à disposição dos Agentes de Inspeção do Trabalho.
As reuniões extraordinárias, só poderão ser realizadas quando:
a) Houver denúncia de situação de risco grave e iminente que determine aplicação de medidas corretivas de emergências;
b) Ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal;
c) Houver solicitação expressa de uma das representações.
As decisões da CIPA devem ser preferencialmente por consenso, e caso haja frustrações nas tentativas de negociação, será instalado
um processo de votação registrado na ata da reunião.
O membro titular da CIPA perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando faltar a mais de quatro reuniões ordinárias sem
justificativa, obedecendo a ordem de colocação decrescente registrada na ata de eleição.
No caso de afastamento definitivo do Presidente, o empregador indicará o substituto em dois dias úteis, preferencialmente entre os
membros da CIPA.
No caso de afastamento definitivo do Vice-presidente, os membros titulares da representação dos empregados, escolherão o
substituto, entre seus titulares, em dois dias úteis.
FUNCIONAMENTO
INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9
PRINCIPIOS GERAIS DE HIGIENE DO TRABALHO
E MEDIDAS DE CONTROLE
Higiene do trabalho é a ciência cujos objetivos são reconhecer, avaliar e controlar os riscos provenientes do trabalho
RISCOS AMBIENTAIS
São os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho capazes de
causar danos á saúde do trabalhador em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de
exposição.
AGENTES FÍSICOS
São diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como ruído,
vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas (calor e frio), radiações ionizantes ( alfa, beta, gama e
raio X ), radiações não ionizantes ( infravermelho, ultravioleta, radiações laser e microondas), bem como o
infra-som e ultra-som.
RISCOS AMBIENTAIS
INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9
AGENTES QUÍMICOS:
São as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo por via respiratória, cutânea ou digestiva, nas formas de aerodispersóides
sólidos e líquidos que são poeiras, fumos, névoas e neblinas, ou através de gases e vapores.
Conceituação dos agentes químicos:
 POEIRAS: São aerodispersóides sólidos que resultam da desagregação mecânica de um sólido (lixamento, trituração, polimento, corte, explosão). O tamanho das
partículas varia amplamente.
 FUMOS: São aerodispersóides sólidos que resultam da condensação de vapores de metais volatilizados. Em geral esta condensação é acompanhada de uma
reação de oxidação (formação de um óxido).
 FUMAÇAS: São aerodispersóides sólidos; partículas de carbono que resultam de um processo de combustão incompleta.
 FIBRAS: São aerodispersóides sólidos produzidos por ruptura mecânica de sólidos que diferenciam das poeiras porque têm forma alongada.
 NEBLINAS: São aerodispersóides líquidos que resultam da condensação de vapores de substâncias que são líquidas nas condições ambientais normais
 NÉVOAS: São aerodispersóides líquidos que resultam da desagregação mecânica de um líquido.
 GASES E VAPORES: Engloba um grande número de substâncias químicas cuja característica comum é a ação tóxica que resulta num processo inflamatório das
superfícies tissulares com as quais elas entram em contato. Geralmente afetam trato respiratório, pele e olhos. Os gases e vapores ainda subdividem em:
 Irritantes: O termo gases e vapores irritantes primários dizem que são os que exercem apenas ação local. Estas substâncias atuam sobre a membrana mucosa
do aparelho respiratório e sobre os olhos, levando à inflamação, hiperemia (avermelhamento), desidratação, destruição da parede celular, necrose (destruição) e
ao edema (inchação)
 Irritantes secundários: Quando ao lado da ação local há uma ação geral, sistêmica. São substâncias químicas que, além de ocasionarem irritação primária em
mucosas de vias respiratórias e conjuntivas, são absorvidas e distribuídas, indo atuar em outros sítios do organismo, como sistema nervoso e sistema respiratório.
Ex.: gás sulfídrico (H2S)
INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9
AGENTES BIOLÓGICOS
São as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros que podem
provocar inúmeras doenças do trabalho.
Na determinação dos riscos, sempre devemos considerar o tempo de exposição,
concentração ou intensidade dos agentes, características dos agentes e estudo do ambiente de trabalho
através de levantamentos qualitativos, quantitativos, tempo real de exposição e susceptibilidade individuais.
RISCOS AMBIENTAIS
INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9
IDENTIFICAÇAO DOS RISCOS AMBIENTAIS EXISTENTES
GRUPO 1
FÍSICOS
Ruído
Calor
Frio
Umidade
R.Ionizantes
Pressões Anormais
R.não Ionizantes
GRUPO 2
QUÍMICOS
Poeiras
Fumos
Gases
Vapores
Névoas
Prod. Químicos
em Geral
GRUPO 3
BIOLÓGICOS
Vírus
Bactérias
Fungos
Parasitas
Bacilos
GRUPO 4
ERGONÔMICO
Esforço F. Intenso
Levantamento e
Transporte
manual de peso
Monotonia e
Repetitividade
Trabalho em
Turno/Noturno
GRUPO 5
ACIDENTE
Máq. e Equip.
sem Proteção
Ferramentas
Inadequadas
Eletricidade
Armazenamento
Inadequado
Arranjo Físico
Inadequado
INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9
São programas, procedimentos, ações, e todas as medidas necessárias para a minimização dos riscos
ocupacionais os quais o trabalhador está sujeito, objetivando assim o máximo de segurança e saúde do
empregado.
Quando comprovado pelo empregador ou instituição a inviabilidade técnica da adoção de
medidas de proteção coletiva, ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo,
planejamento ou implantação, ou ainda em caráter complementar ou emergencial, deverão ser adotados as
medidas, obedecendo-se a seguinte hierarquia:
1. Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;
2. Utilização de equipamento de proteção coletiva – EPC e individual EPI.
Todo EPI, deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis o nome comercial da
empresa fabricante ou importador, com seu respectivo numero de certificado de aprovação – CA.
MEDIDAS DE CONTROLE
INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - PPRA.
A Norma Regulamentadora Nº 9 – no seu item nº 9.1.1, fala da obrigatoriedade da elaboração e implantação do
PPRA, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados. Esse Programa visa a
preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da
ocorrência de riscos ambientais existentes, ou que venham a existir, tendo com consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos
naturais.
Dentre as metas estabelecidas no PPRA, bem com as obrigações de empregador e empregado, podemos citar:
CABE AOS TRABALHADORES:
 Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA;
 Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos pelo PPRA;
 Informar ao seu superior direto, as ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar em riscos á saúde dos trabalhadores
CABE AO EMPREGADOR:
 Estabelecer;
 Implementar;
 Assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade permanente da empresa ou instituição.
PPRA
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PROGRAMA DE CONTROLE E SAÚDE MÉDICO OCUPACIONAL - PCMSO
Segundo o item 7.1.1 da NR – 7 -, fica estabelecida a obrigatoriedade da elaboração e
implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados,
do Programa - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.
Sendo assim, algumas determinações da NR – 7 cabem citar:
CABE A EMPRESA:
 Informar as subempreiteiras os riscos existentes e auxiliá-las na elaboração e implementação do PCMSO nos
locais de trabalho, onde os serviços estão sendo prestados;
 Indicar o Médico do Trabalho para coordenar a execução do PCMSO;
 Garantir a elaboração e implementação do PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia;
 Custear, sem ônus para o empregado, todos os procedimentos relacionados ao PCMSO.
 No caso da empresa estar desobrigada de manter Médico do Trabalho, de acordo com a NR – 4 , deverá o
empregador indicar Médico do Trabalho, empregado ou não da empresa, para coordenar o PCMSO.
PCMSO
INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9
 ACIDENTE DE TRABALHO: (conceito legal) Acidente do trabalho é a ocorrência de um fato imprevisto e
indesejado, instantâneo ou não, que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, com o segurado
empregado, trabalhador avulso, médico residente, bem como com o segurado especial, no exercício de suas
atividades, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução,
temporária ou permanente, da capacidade para o trabalho.
ACIDENTE DE TRABALHO
QUANTO À OCORRÊNCIA DA LESÃO
 IMEDIATA : Quando a lesão é verificada imediatamente após a ocorrência do acidente.
 MEDIATA: Quando a lesão é verificada algum tempo após a ocorrência do acidente. Aqui, inclui-se as doenças do trabalho.
QUANTO À GRAVIDADE DA LESÃO
 SEM PERDA DE TEMPO: Quando a lesão não impede o acidentado de voltar ao trabalho no dia imediato ao do acidente.
 COM PERDA DE TEMPO: Quando a lesão impede o acidentado de voltar ao trabalho no dia imediato ao do acidente, podendo provocar
morte, incapacidade permanente, total ou parcial, e incapacidade temporária.
INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9
 ACIDENTE TIPICO: É o acidente que ocorre na empresa ,e ou a serviço da empresa durante a execução
da atividade laboral.
 ACIDENTE DE TRAJETO: É o acidente sofrido pelo empregado no percurso da residência para o local
de trabalho ou desde para seu destino, qualquer que seja o meio de transporte, inclusive veículo de sua
propriedade. Apesar de ser considerado como acidente do trabalho para fins de benefícios, não é inserido
nas estatísticas de acidente, já que, em regra geral, não está incluído nos Programas de Prevenção.
TIPOS DE ACIDENTE
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO - CAT
A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento emitido para
reconhecer tanto um acidente de trabalho ou de trajeto bem como uma doença
ocupacional.
A empresa é obrigada a informar à Previdência Social todos os acidentes de
trabalho ocorridos com seus empregados, mesmo que não haja afastamento
das atividades, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência.
OBS:É obrigação do funcionário informar imediatamente ao empregador qualquer tipo de acidente/
incidente ocorrido.
INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9
CAUSAS DOS ACIDENTES
Vamos ao centro da questão: quais são as causas dos acidentes de trabalho?. As causas e
situações de trabalho que determinam a ocorrência de acidentes são as mais variadas possíveis. Dependem,
entretanto, da atividade da empresa. Assim nesta apostila que é destinada aos cipeiros sem distinção de
empresas, não se entrará em detalhes sobre causas e tipos de acidentes. Pretende-se, isto sim, que o cipeiro,
diante de acidente de trabalho, saiba investigá-lo, buscando as causas que o determinaram, e a partir da
identificação destes, busque as medidas preventivas necessárias.
Analisaremos o seguinte exemplo:
Um funcionário de uma empresa qualquer, ao subir uma escada no seu
setor de trabalho, sofreu uma queda e torceu o tornozelo.
Quais poderiam ter sido as causas deste acidente? São várias as possibilidades, mas são necessárias mais informações:
1. A escada dispõe de corrimão?
2. O seu piso é derrapante?
3. Os degraus têm dimensões adequadas?
4. Em relação ao trabalhador acidentado, ele estava subindo em velocidade normal ou correndo?
5. Estaria transportando alguma carga?
6. Como é o seu calçado?
7. Estaria cansado?
8 Distraiu-se?
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1ª ALTERNATIVA
A escada tem corrimão, o piso é adequado, mas está sujo de óleo. E o trabalhador sobe a
escada carregando uma caixa pesada e desajeitada para o transporte.
Temos aqui duas causas bem definidas: O óleo na escada e o transporte manual de uma carga
pesada e difícil pela escada.
As medidas preventivas são, á primeira vista, evidentes: limpeza da escada, evitar o transporte
manual de carga pesada pela escada.
Porém isso não basta ! É preciso verificar por que ocorreram estas falhas:
- Por que o trabalhador esta carregando tal caixa pesada pela escada?
- Quem é o responsável?
Se estas perguntas forem respondidas, as recomendações sobre a prevenção podem ser mais
detalhadas.
Ao invés de se recomendar simplesmente a limpeza da escada, pode-se orientar o responsável
sobre como ela deve ser feita ou então explicar como evitar que ela se suje de óleo.
Quanto ao transporte da caixa, pode se dada uma melhor orientação ao responsável sobre como fazê-lo: - Utilizar
caixas menores e adequadas ao transporte, usar elevador, etc.
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2ª ALTERNATIVA
A escada não tem corrimão. O restante da situação é igual ao exemplo anterior. Neste caso,
apesar de ser necessário instalar o corrimão, a sua instalação não preveniria o acidente. Isto porque o
trabalhador estava com as mãos ocupadas segurando a caixa, talvez isso não fosse suficiente para evitar a
queda após o escorregão no óleo. Portanto, para esta situação, valem as mesmas recomendações preventivas
do exemplo anterior.
3ª ALTERNATIVA
A escada não tem problemas e não há óleo no piso. O trabalhador está apenas carregando um
pequeno pacote. Simplesmente tropeçou nas próprias pernas e caiu, torcendo o tornozelo. Em situações deste
tipo, é comum se atribuir á causa do acidente a uma distração ou descuido do trabalhador, e a investigação do
acidente para por aí. A medida preventiva que em geral é sugerida nestes casos é orientar os trabalhadores a
prestarem atenção, colocar cartazes de advertência, etc.
INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9
CONSIDERAÇÕES E CONCLUSÕES
Existem várias maneiras de se analisar e classificar as causas de acidentes do trabalho. A mais
conhecida e utilizada é aquela que divide as causas dos acidentes em duas classes: os acidentes causados por
desvio de padrão e os acidentes que ocorrem em razão de condições inseguras.
Os acidentes por desvio de padrão ocorreriam quando a causa do acidente estivesse
relacionada com uma falha humana. Seriam por exemplo, aqueles em que o trabalhador se acidentou por ter se
distraído, ou seja, toda ação praticada pelo trabalhador que fere os preceitos de segurança.
Já os acidentes por condições inseguras seriam aqueles cuja causa é decorrente das condições
de trabalho, ou seja, falhas, defeitos, irregularidades técnicas, carência de dispositivo de segurança,
desorganização etc., que colocam em risco a integridade física e/ou a saúde das pessoas e a própria segurança
das instalações e dos equipamentos.
Exemplificando, a presença do óleo no chão causando uma queda e a falta de proteção nas
máquinas e equipamentos seriam condições inseguras.
Este tipo de análise das causas de acidentes do trabalho é simplista, pois um acidente pode ser
determinado por vários fatores que agem ao mesmo tempo, envolvendo tanto falhas nas condições de trabalho
como nas ações do trabalhador.
INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9
Atividade, eminentemente preventiva, que consiste na observação cuidadosa dos ambientes de
trabalho, com a finalidade de antecipar os possíveis acidentes.
Parece óbvio, mas é indispensável ressaltar a importância da CIPA em realizar inspeções nos
diversos locais da empresa. Um motivo para isso é que a CIPA não pode limitar-se a ser apenas uma comissão
que se reúne uma vez por mês par ouvir reclamações e discutir problemas e providências. E, além disso,
inspeções fazem parte das obrigações legais da CIPA.
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9
OBSERVAÇÕES
REGISTRO
ANÁLISE
DE RISCOS
DEFINIÇÃO
DE
PRIORIDADES
IMPLANTAÇÃO
ACOMPANHAMENTO
TODA INSPEÇÃO DE SEGURANÇA POSSUI UM
CICLO DE PROCEDIMENTOS BÁSICOS
INSPEÇAO DE
SEGURANÇA
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
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TIPOS DE INSPEÇÃO
 GERAL: Inspeção realizada em todos os setores da empresa, englobando os assuntos relativos à
Segurança e Saúde no Trabalho. Este tipo de inspeção deve ser realizado pela CIPA no começo do
mandato, para os cipeiros se familiarizarem com os diversos setores do trabalho mais evidentes.
 PARCIAL: São realizadas em determinados setores da empresa, tipos de trabalho, equipamentos ou
máquinas.

 DE ROTINA: Inspeções que procuram identificar os riscos mais frequentes e as possíveis causas mais
comuns dos acidentes
 PERIÓDICAS: São realizadas em intervalos regulares, pré determinados e visam apontar desgastes,
fadigas, esforços excessivos, riscos decorrentes do uso de ferramentas, máquinas, equipamentos e
instalações. Algumas inspeções, como por exemplo de extintores, são determinadas em lei.
 EVENTUAIS: Inspeções realizadas sem datas ou períodos pré-determinados
 ESPECIAIS: Inspeções que exigem conhecimentos técnicos de profissionais especializados e aparelhos
especiais de teste e medição, como por exemplo, medição do nível de ruídos ambientais.
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VIDEO INTERATIVO
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O fogo é conhecido desde a pré-história e desde aquele tempo tem prazido inúmeros benefícios ao homem, ele nos aquece e serve
para preparar alimentos, mas o fog quando foge ao controle do homem recebe o nome de Incêndio, e causa inúmeros danos par as
pessoas. O incêndio exige pessoal e material especializado para extinguí-lo, por isso simultaneamente com as primeiras medidas de
combate e salvamento chame os bombeiros com rapidez, ensine as crianças como salvarem-se no caso de incêndio em sua
residência.
TETRAEDRO DO FOGO
•CALOR: É o elemento que serve para dar início a um incêndio, manter e aumentar a propagação.
•OXIGÊNIO: É necessário par a combustão e está presente no ar que nos envolve.
•COMBUSTÍVEL: É o elemento que serve de propagação do fogo, pode ser sólido, líquido ou gasoso.
•REAÇÃO EM CADEIA: A reação em cadeia torna a queima auto-sustentável. O calor irradiado das chamas atinge o combustível e este é
decomposto em partículas menores, que se combina com o oxigênio e queimam, irradiando outra vez calor para o combustível, formando um
ciclo constante.
Noções de Combate a Incêndio
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Noções de Combate a Incêndio
METODOS DE EXTINÇÃO
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Noções de Combate a Incêndio
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Noções de Combate a Incêndio
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Noções de Combate a Incêndio
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Noções de Combate a Incêndio
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NOCÕES SOBRE A SINDROME
DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA AIDS
A Síndrome da Imunodeficiência AIDS , é uma doença causada por vírus, que ataca as células do sangue
responsáveis pelas defesas do corpo contra as doenças. A pessoa com AIDS tem pouca resistência, pagando com muita
facilidade várias infecções. Só o médico, através de exame de sangue, pode dizer se a pessoa está ou não contaminada pelo
HIV. A AIDS ainda não tem cura. Por isso, a única maneira de ficar livre dela é se prevenindo.
MEIOS DE CONTAMINAÇÃO DA DOENÇA
 Através do sangue de pessoas contaminadas, nos seguintes casos:
a) Transfusão de sangue;
b) Uso de seringas e agulhas de injeção contaminadas;
c) Sangue de pessoa contaminada em contato com cortes ou feridas de outra pessoa;
d) Mãe para o filho, durante ao após o nascimento.
 Pelo contato com mucosas em relações sexuais: Oral, Vaginal ou Anal ( a contaminação ocorre mais facilmente pela via
anal, através da secreção vaginal ,por meio de ato sexual.
AIDS
INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9
SINTOMAS DA AIDS
O aparecimento de alguns sintomas abaixo não significa que a pessoa esteja com AIDS.
A doença somente poderá se diagnosticada através de exame médico e de laboratório. Os sintomas são:
 Cansaço, mesmo não fazendo esforço físico;
 Perda de peso acentuado;
 Diarréias freqüentes,;
 Febres persistentes, calafrios e suores à noite;
 Tosse seca, por períodos mais prolongados que a gripe e diferente da causada pelo uso do cigarro;
 Presença de muitas feridas esbranquiçadas na boca.
MEDIDAS DE PREVEÇÃO DA AIDS.
As principais medidas de prevenção da AIDS são:
 Utilizar materiais descartáveis, e quando não for possível, assegurar-se de que foram devidamente esterilizado;
 Reduzir o número de parceiros sexuais;
 Evitar o contato sexual com parceiros desconhecidos;
 Utilizar, sempre, o preservativo de látex ( camisinha );
 Exigir sangue controlado por exames laboratoriais, na hipótese de necessitar de transfusão.
AIDS
INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9
TRATAMENTO DA DOENÇA
Ainda não existe nenhuma vacina ou medicamento que cure a AIDS.
CASOS EM QUE NÃO HÁ PERIGO DE SE CONTAMINAR
 Assentos de ônibus;
 Apertos de mão, abraços e carinhos.
 Piscina;
 Maçanetas de portas;
 Saunas;
 Vasos sanitários, pias, banheiros;
 Doações de sangue, desde que utilizando agulhas e seringas descartáveis
 Estetoscópios, aparelhos de pressão e termômetros;
 Restaurantes, lanchonetes, hotéis e motéis.
Mesmo sabendo que alguém está com AIDS, não há perigo algum no convívio com esta pessoa.
As pesquisas demonstram que a AIDS só é transmitida pela relação sexual ou pela passagem do sangue
contaminado de uma pessoa para a outra.
AIDS
INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
A IMPORTÂNCIA DO APRENDIZADO DE PRIMEIROS SOCORROS
Acidentes acontecem e a todo o momento estamos expostos a inúmeras situações de risco
que poderiam ser evitadas se, no momento do acidente, a primeira pessoa a ter contato com o paciente
soubesse proceder corretamente na aplicação dos primeiros socorros. Muitas vezes esse socorro é decisivo
para o futuro e a sobrevivência da vítima
Os princípios básicos do atendimento de emergência baseiam-se nos três 3RS:
RAPIDEZ NO ATENDIMENTO
RECONHECIMENTO DAS LESÕES
REPARAÇÃO DAS LESÕES
PRIMEIROS SOCORROS
INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9
RECOMENDAÇÕES AOS SOCORRISTAS
 Procure sempre conhecer a história do acidente
 Peça ou mande pedir um resgate especializado enquanto você
 Realiza os procedimentos básicos
 Sinalize e isole o local do acidente
 Durante o atendimento utilize, de preferência, luvas e
 Calçados impermeáveis
O SUPORTE BÁSICO DA VIDA
A - O controle das vias aéreas
B - O controle da ventilação
C - A restauração da circulação
Em algumas situações as vias aéreas podem ficar obstruídas por sangue, vômitos, corpos
estranhos (pedaços de dente, próteses dentárias, terra) ou pela queda da língua para trás, como acontece nos
casos de convulsões e inconsciência. Em crianças sãs comuns obstruções por balas, contas e moedas.
PRIMEIROS SOCORROS
INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9
O Controle das Vias Aéreas
Desobstruir as vias aéreas, removendo corpos estranhos
Coloque a pessoa deitada de lado, com a cabeça e o pescoço no mesmo plano do corpo da vítima
e, com o dedo polegar abra a boca, tracionando o queixo. Ao mesmo tempo, introduza o dedo indicador na boca do
paciente, retirando, com rapidez, o material que esteja obstruindo.
Facilitar a entrada de ar nos pulmões
Após a desobstrução das vias aéreas, centralize a cabeça da vítima e incline a cabeça
para trás, fazendo tração na mandíbula com uma das mãos e segurando a testa com a outra mão.
O sinal indicativo da parada respiratória é a paralisação dos movimentos do diafragma (músculo que
realiza os movimentos do tórax e abdome).
Os sinais mais comuns de asfixia são:
 Respiração rápida e ofegante ou ruidosa
 Dedos e lábios azulados
 Alterações do nível de consciência
 Agitação
 Convulsões
PRIMEIROS SOCORROS
INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9
FRATURAS
Fratura é a quebra de um osso. Pode ser completa (quando separa partes ósseas) ou incompleta (fissura).
Classificação de fraturas:
 Fechadas: quando não há solução de continuidade entre a pele e o osso fraturado
 Abertas: quando existe um ferimento no local da fratura, porém o osso não se expõe
 Expostas: quando existe uma abertura na pele, por onde se expõe parte do osso fraturado
Como diagnosticar uma fratura
A inchação a deformidade e a dor são os sintomas mais comuns.
Para melhor avaliação estimule o socorrido a mobilizar o membro afetado.
Como prestar socorro
Imobilize o local de modo a impedir que o osso fraturado se mexa e danifique as partes moles. A imobilização
costuma reduzir a dor.
Não tente de forma alguma colocar o osso no lugar. Se houver ferimento na pele, lave com água e sabão e coloque
uma compressa de gaze cobrindo a região afetada, antes de imobilizar.
PRIMEIROS SOCORROS
INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9
TRANSPORTE DE ACIDENTADOS
O transporte da vítima é de extrema importância e pode ser decisivo para a sua sobrevivência.
Antes de transportá-la verifique SEMPRE:
 Se está respirando;
 Se há hemorragia;
 Se há fraturas;
 Se existe traumatismo da coluna.
Para a mobilização do acidentado são necessárias três pessoas agindo simultaneamente:
 A primeira segura com firmeza a cabeça e o pescoço da vítima, para evitar que dobre o pescoço;
 A segunda apoia a região da bacia;
A terceira segura pelos pés, evitando dobrar as pernas da vítima; com um movimento simultâneo e sincronizado
retiram a vítima do chão e a colocam em uma superfície plana e firme, imobilizando o pescoço, os braços e as
pernas, antes do transporte
PRIMEIROS SOCORROS
INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9
CHOQUE ELÉTRICO
Nunca toque na vítima até que ela seja separada da corrente elétrica, ou que esta seja
interrompida.
Se a corrente não puder ser desligada, coloque-se sobre um pedaço de madeira e afaste a vítima
com uma vara de madeira ou bambu.
Consequências Mais Comuns nos Casos de Eletrocussão (Choque Elétrico)
Queimaduras - As queimaduras por corrente elétrica se propagam em ondas, o que acarreta a continuidade das
lesões, podendo atingir planos mais profundos da pele mesmo após a separação da vítima da corrente elétrica.
Arritmias Cardíacas (ritmo irregular dos batimentos cardíacos) - Costumam ser a causa mais comum de morte por
choque elétrico e podem levar à parada cardiorrespiratória.
Convulsões
Cuidados com a Vítima
Verifique a respiração e o pulso se não houver respiração e pulso, inicie imediatamente as manobras de
ressuscitação cardiorrespiratórias.
Trate as queimaduras produzidas pela corrente elétrica. Transporte a vítima para o hospital imediatamente.
PRIMEIROS SOCORROS
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QUEIMADURAS
São lesões decorrentes da ação do calor sobre o organismo.
75% das queimaduras ocorrem no lar, com crianças e pessoas idosas por descuido na manipulação de líquidos
superaquecidos.
Causas Mais Comum por Ordem de Frequência
 Líquidos superaquecidos
 Exposição direta às chamas
 Químicas
 Objetos superaquecidos
 Elétricas
Classificação por Intensidade
Primeiro grau: Atingem somente a camada superficial da pele caracterizam-se por vermelhidão e ardência;
Segundo grau: Atingem camadas mais profundas da pele e do tecido subcutâneo têm
aparência de molhadas, avermelhadas, produzem bolhas (que não devem ser perfuradas) e dor intensa;
Terceiro grau: Provocam destruição profunda de toda a pele, terminações nervosas ou, até mesmo, de camadas musculares. Por
destruírem as terminações nervosas não produzem dor
PRIMEIROS SOCORROS
INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9
Queimaduras das Vias Aéreas
São consideradas muito graves porque têm evolução rápida e podem levar à morte por asfixia.
Os sinais indicativos de queimaduras nessa área são:
 Queimadura na face;
 Chamuscamento dos cílios;
 Depósito de fuligem no nariz e na boca;
História de confinamento no local do incêndio; história de explosão.
Face a gravidade deste tipo de queimadura, você deverá encaminhar o
queimado o mais rápido possível a um hospital.
Queimadura Química
A gravidade da queimadura por produtos químicos é proporcional à duração da exposição à
substância em contato com a pele.
PRIMEIROS SOCORROS
INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9
Procedimento frente a um Acidentado por Queimadura Química
 Remova rapidamente as roupas contaminadas;
 Inicie, imediatamente, lavagem intensa e prolongada da área queimada
Queimaduras Elétricas
Geralmente são mais graves do que aparentam, pois podem apresentar pele normal com morte muscular (necrose).
Costumam evoluir com aumento da área queimada mesmo após o afastamento do acidentado da corrente elétrica
PRIMEIROS SOCORROS
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FERIMENTOS
Os ferimentos acontecem com muita freqüência em nosso cotidiano. No entanto, costumamos
tratá-los de forma incorreta. Muitas vezes damos prioridade ao uso de substâncias anti-sépticas em detrimento de
adequada limpeza da ferida com água corrente e sabão comum.
A limpeza adequada com ÁGUA E SABÃO com a retirada de detritos da ferida (terra, partículas
de vidro, pedaços de madeira etc.) é a forma mais eficiente de se evitar a contaminação pelo TÉTANO, uma
terrível doença causada por uma bactéria que atua no sistema nervoso central e pode levar à morte.
Após a limpeza, aí sim, estará indicado o emprego de substâncias anti-sépticas, de preferência
a base de compostos iodados.
Proteja o ferimento com gaze e troque o curativo tantas vezes quanto necessário.
Nunca utilize pó de café, folhagens ou qualquer outro material que possa levar à contaminação
da ferida.
PRIMEIROS SOCORROS
INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9
HEMORRAGIAS
A hemorragia é a perda de sangue ocasionada pelo rompimento dos vasos sanguíneos.
Toda hemorragia deve ser controlada imediatamente, pois grandes perdas sanguíneas podem
levar ao estado de choque e à morte em poucos minutos.
Cuidados frente à Vítima de Hemorragia
 Se a hemorragia for intensa coloque o paciente deitado, pois ele poderá apresentar sensação de desfalecimento,
queda da pressão arterial e mal estar geral. Esses sintomas costumam desaparecer com o doente deitado, em
repouso.
 Caso a hemorragia seja devida a ferimentos nos membros superiores ou inferiores eleve o membro afetado
acima do nível da cabeça.
 Comprima a região com pequenos pedaços de gaze ou pano, que não devem ser removidos para que não
desfaçam o coágulo que evita a continuidade do sangramento.
 Nunca aplique garrotes ou torniquetes no membro atingido
 Nunca utilize panos grandes ou absorventes, pois dão a falsa impressão de controle da hemorragia.
PRIMEIROS SOCORROS
INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9
CORPOS ESTRANHOS
Pequenas partículas de poeira, carvão, areia, grãos, pequenos insetos podem penetrar no nariz,
ouvidos e olhos. São chamados de corpos estranhos.
Nos olhos
 Lave bem os olhos com água corrente ou soro fisiológico;
 Evite esfregar os olhos;
 Não tente retirar os corpos estranhos caso não sejam removidos com a água;
 Cubra totalmente o olho afetado com um tampão de gaze esterilizada enquanto aguarda o atendimento pelo
oftalmologista.
No nariz
 Solicite à vítima que force a saída de ar pela narina obstruída, enquanto você comprime a outra narina
No ouvido
 Nunca tente retirar corpos estranhos dos ouvidos procure atendimento médico.
PRIMEIROS SOCORROS
INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após este “estudo” podemos concluir que a finalidade da CIPA na empresa não é apontar os culpados e sim junto ao SESMT neutralizar
os riscos existentes no local de trabalho. Vale lembrar a melhor compreensão das atividades dos Cipeiros:
 Identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria
do SESMT.
 Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde do trabalho.
 Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem como na avaliação das prioridades de ação
nos locais de trabalho.
 Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a identificação de situações que venham a trazer riscos
para a segurança e saúde dos trabalhadores.
 Realizar, a cada reunião ( mensal ), avaliação do cumprimento das metas, fixadas em seu plano de trabalho e discutir as situações de riscos que
foram identificadas.
 Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho.
 Participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador, para avaliar os impactos de alterações no ambiente e
processo de trabalho relacionado à segurança e saúde dos trabalhadores.
 Requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à
segurança e saúde dos trabalhadores.
 Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO (NR-07) e PPRA (NR-09) e de outros programas relacionados à segurança e saúde
no trabalho.
 Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho.
 Participar em conjunto com SESMT, onde houver, ou com o empregador da análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor
medidas de solução dos problemas identificados.
 Requisitar ao empregado e analisar as informações sobre questões que tenham interferido na segurança e saúde dos trabalhadores.
 Requisitar à empresa as cópias dos CAT emitidas.
 Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de acidentes do trabalho - SIPAT.
 Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção de AIDS e de combate ao tabagismo, alcoolismo, etc.
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  • 1. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.10 TREINAMENTO PARA MEMBROS DA CIPA
  • 2. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.10 OBJETIVO Esse estudo tem a finalidade de fornecer aos integrantes da CIPA, uma síntese sobre os principais assuntos inerentes à Segurança do Trabalho, visando a prevenção de acidentes e doenças decorrentes da atividade laboral. O objetivo da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA é a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. A CIPA também tem a intenção de desenvolver atividades voltadas para a qualidade de vida e bem estar dos trabalhadores. A CIPA é composta de forma paritária de representantes dos empregados e do empregador, tendo um papel muito importante na empresa, atuando de forma determinada na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, preservando a vida e a integridade do trabalhador, promovendo de forma saudável a saúde e harmonia entre empregado e empregador. Para cumprir os objetivos de forma sensata, alguma qualidades são primordiais para o bom andamento e prudência das atividades. Dentre algumas, podemos ressaltar as seguintes: • Vontade de cooperar • Responsabilidade • Consciência prevencionista • Respeito com seu próximo
  • 3. OBRIGAÇOES DA CIPA  Identificar os riscos do processo de trabalho;  Elaborar plano de trabalho;  Realizar periodicamente verificação nos ambientes e condições de trabalho;  Realizar após cada reunião, a verificação do cumprimento das metas fixadas;  Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;  Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO, PPRA bem como de outros programas de segurança e saúde desenvolvidos pela empresa;  Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho e normas internas de segurança relativas à segurança no trabalho;  Participar em conjunto com o SESMT da análise das causas das doenças e acidentes do trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados;  Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT;  Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção à AIDS e outros programas de saúde.
  • 4. CONSTITUIÇÃO DA CIPA Deve constituir CIPA, todo estabelecimento enquadrado no quadro I da NR – 5 - devendo mantê- la em regular funcionamento, sendo empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que admitam trabalhadores como empregados. A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I da NR – 5, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos para setores econômicos específicos. Os representantes dos empregados serão por eles designados, e serão eleitos em escrutínio secreto, com total liberdade no interesse de participação, independentemente de filiação sindical. O número de membros titulares e suplentes da CIPA, considerando a ordem decrescente de votos recebidos, observará o dimensionamento previsto no Quadro I da NR – 5. O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitindo uma reeleição, ficando vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para membro da CIPA, desde o registro de sua candidatura até um ano após o seu mandato. Serão garantidas aos membros da CIPA condições que não descaracterizem suas atividades normais na empresa, sendo vedada a transferência para outro estabelecimento sem a sua anuência, ressaltando o disposto nos parágrafos primeiros e segundo do art. 469, da CLT.
  • 5. ATRIBUIÇÕES DA CIPA 1) Identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de risco, com a participação do maior número de trabalhadores. 2) Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no trabalho.; 3) Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem como na avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho; 4) Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores; 5) Realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas; 6) Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde dos trabalhadores; 7) Participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador, para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho relacionado à segurança e saúde dos trabalhadores. 8) Requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores; 9) Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros programas relacionados à segurança e saúde no trabalho; 10) Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordo e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e saúde no trabalho. 11) Participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador da análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados; 12) Requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham interferido na segurança e saúde dos trabalhadores; 13) Requisitar à empresa as cópias dos CAT emitidas; 14) Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes – SIPAT; 15) Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção de AIDS.
  • 6. RESPONSABILIDADE DA CIPA É atribuição da CIPA a elaboração do Mapeamento de Riscos. DIAGNÓSTICO  CONSENSO DO GRUPO  A VALIDAÇÃO DOS RISCOS MAPA DE RISCOS
  • 7. ETAPAS DA ELABORAÇÃO DO MAPA DE RISCO  Conhecer o processo de trabalho no local analisado, tais como;  Os trabalhadores: número, sexo, idade, treinamentos profissionais e de segurança e saúde, jornada, etc.;  Os instrumentos e materiais de trabalho;  As atividades exercidas;  O ambiente  Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia;  Medidas de proteção coletiva  Medidas de organização o trabalho  Medidas de proteção individual  Medidas de higiene e conforto: banheiros, lavatórios, vestiários, armários, bebedouro, refeitório, are de lazer, etc  Identificar os indicadores de saúde; • Queixas mais frequentes e comuns dos trabalhadores expostos aos mesmos riscos;  Acidentes de trabalho ocorridos;  Doenças do trabalho diagnosticadas;  Causas mais frequentes de ausência do trabalho  Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local;
  • 8.  Elaborar o Mapa de Riscos Ambientais, sobre o layout da empresa, indicando através de círculo:  O grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada na tabela ( tabela anterior)  O número de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser anotado dentro do círculo;  A especificação do agente (por ex.: químico – sílica, hexano, ácido clorídrico; ou ergonômico – repetitividade, ritmo excessivo) que deve ser anotado também dentro do círculo;  A intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que deve ser apresentada por tamanhos proporcionalmente diferentes em círculos.. Os números dentro dos círculos indicam quantos funcionários estão expostos ao risco. TAMANHO DOS CIRCULOS LEGENDA: CORES INDICA RISCOS FÍSICOS INDICA RISCOS QUÍMICOS INDICA RISCOS BIOLÓGICOS INDICA RISCOS ERGONÔMICOS INDICA RISCOS DE ACIDENTES INDICA RISCO PEQUENO INDICA RISCO MÉDIO INDICA RISCO GRANDE ETAPAS DA ELABORAÇÃO DO MAPA DE RISCO
  • 9. EXEMPLO DE MAPA DE RISCOS
  • 10. EXEMPLO DE MAPA DE RISCOS
  • 11. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.10 CABE AO EMPREGADOR:  Proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao desempenho de suas funções, garantindo tempo suficiente para a realização das tarefas constantes do plano de trabalho. CABE AOS EMPREGADOS:  Participar da eleição de seus representantes;  Colaborar com a gestão da CIPA;  Indicar à CIPA ou SESMT e ao empregador situações de riscos e apresentar sugestões par melhoria das condições de trabalho.  Observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações quanto a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho; CABE AO PRESIDENTE DA CIPA:  Convocar os membros para as reuniões da CIPA;  Coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao empregador e ao SESMT, quando houver, as decisões da comissão;  Manter o empregador informado sobre os trabalhos da CIPA;  Coordenar e supervisionar as atividades de secretaria;  Delegar atribuições ao Vice-presidente; RESPONSABILIDADES
  • 12. CABE AO VICE-PRESIDENTE:  Executar atribuições que lhe forem delegadas  Substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos seus afastamentos temporários. CABE AO PRESIDENTE E VICE-PRESIDENTE:  Cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para o desenvolvimento de seus trabalhos;  Coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os objetivos propostos sejam alcançados;  Delegar atribuições aos membros da CIPA  Promover o relacionamento da CIPA com o SESMT, quando houver;  Divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento;  Encaminhar os pedidos de reconsideração das decisões da CIPA; Constituir a comissão eleitoral CABE AO SECRETÁRIO DA CIPA:  Acompanhar as reuniões da CIPA, e redigir as atas apresentando-as para aprovação e assinatura dos membros presentes;  Preparar as correspondências, e outras que lhe forem conferidas. RESPONSABILIDADES
  • 13. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário preestabelecido, que serão realizadas durante o expediente normal da empresa, e em local apropriado. As reuniões terão atas assinadas pelos presentes, com encaminhamento de cópias para todos os membros. As atas ficarão no estabelecimento à disposição dos Agentes de Inspeção do Trabalho. As reuniões extraordinárias, só poderão ser realizadas quando: a) Houver denúncia de situação de risco grave e iminente que determine aplicação de medidas corretivas de emergências; b) Ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal; c) Houver solicitação expressa de uma das representações. As decisões da CIPA devem ser preferencialmente por consenso, e caso haja frustrações nas tentativas de negociação, será instalado um processo de votação registrado na ata da reunião. O membro titular da CIPA perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando faltar a mais de quatro reuniões ordinárias sem justificativa, obedecendo a ordem de colocação decrescente registrada na ata de eleição. No caso de afastamento definitivo do Presidente, o empregador indicará o substituto em dois dias úteis, preferencialmente entre os membros da CIPA. No caso de afastamento definitivo do Vice-presidente, os membros titulares da representação dos empregados, escolherão o substituto, entre seus titulares, em dois dias úteis. FUNCIONAMENTO
  • 14. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 PRINCIPIOS GERAIS DE HIGIENE DO TRABALHO E MEDIDAS DE CONTROLE Higiene do trabalho é a ciência cujos objetivos são reconhecer, avaliar e controlar os riscos provenientes do trabalho RISCOS AMBIENTAIS São os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho capazes de causar danos á saúde do trabalhador em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição. AGENTES FÍSICOS São diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas (calor e frio), radiações ionizantes ( alfa, beta, gama e raio X ), radiações não ionizantes ( infravermelho, ultravioleta, radiações laser e microondas), bem como o infra-som e ultra-som. RISCOS AMBIENTAIS
  • 15. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 AGENTES QUÍMICOS: São as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo por via respiratória, cutânea ou digestiva, nas formas de aerodispersóides sólidos e líquidos que são poeiras, fumos, névoas e neblinas, ou através de gases e vapores. Conceituação dos agentes químicos:  POEIRAS: São aerodispersóides sólidos que resultam da desagregação mecânica de um sólido (lixamento, trituração, polimento, corte, explosão). O tamanho das partículas varia amplamente.  FUMOS: São aerodispersóides sólidos que resultam da condensação de vapores de metais volatilizados. Em geral esta condensação é acompanhada de uma reação de oxidação (formação de um óxido).  FUMAÇAS: São aerodispersóides sólidos; partículas de carbono que resultam de um processo de combustão incompleta.  FIBRAS: São aerodispersóides sólidos produzidos por ruptura mecânica de sólidos que diferenciam das poeiras porque têm forma alongada.  NEBLINAS: São aerodispersóides líquidos que resultam da condensação de vapores de substâncias que são líquidas nas condições ambientais normais  NÉVOAS: São aerodispersóides líquidos que resultam da desagregação mecânica de um líquido.  GASES E VAPORES: Engloba um grande número de substâncias químicas cuja característica comum é a ação tóxica que resulta num processo inflamatório das superfícies tissulares com as quais elas entram em contato. Geralmente afetam trato respiratório, pele e olhos. Os gases e vapores ainda subdividem em:  Irritantes: O termo gases e vapores irritantes primários dizem que são os que exercem apenas ação local. Estas substâncias atuam sobre a membrana mucosa do aparelho respiratório e sobre os olhos, levando à inflamação, hiperemia (avermelhamento), desidratação, destruição da parede celular, necrose (destruição) e ao edema (inchação)  Irritantes secundários: Quando ao lado da ação local há uma ação geral, sistêmica. São substâncias químicas que, além de ocasionarem irritação primária em mucosas de vias respiratórias e conjuntivas, são absorvidas e distribuídas, indo atuar em outros sítios do organismo, como sistema nervoso e sistema respiratório. Ex.: gás sulfídrico (H2S)
  • 16. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 AGENTES BIOLÓGICOS São as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros que podem provocar inúmeras doenças do trabalho. Na determinação dos riscos, sempre devemos considerar o tempo de exposição, concentração ou intensidade dos agentes, características dos agentes e estudo do ambiente de trabalho através de levantamentos qualitativos, quantitativos, tempo real de exposição e susceptibilidade individuais. RISCOS AMBIENTAIS
  • 17. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 IDENTIFICAÇAO DOS RISCOS AMBIENTAIS EXISTENTES GRUPO 1 FÍSICOS Ruído Calor Frio Umidade R.Ionizantes Pressões Anormais R.não Ionizantes GRUPO 2 QUÍMICOS Poeiras Fumos Gases Vapores Névoas Prod. Químicos em Geral GRUPO 3 BIOLÓGICOS Vírus Bactérias Fungos Parasitas Bacilos GRUPO 4 ERGONÔMICO Esforço F. Intenso Levantamento e Transporte manual de peso Monotonia e Repetitividade Trabalho em Turno/Noturno GRUPO 5 ACIDENTE Máq. e Equip. sem Proteção Ferramentas Inadequadas Eletricidade Armazenamento Inadequado Arranjo Físico Inadequado
  • 18. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 São programas, procedimentos, ações, e todas as medidas necessárias para a minimização dos riscos ocupacionais os quais o trabalhador está sujeito, objetivando assim o máximo de segurança e saúde do empregado. Quando comprovado pelo empregador ou instituição a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva, ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou implantação, ou ainda em caráter complementar ou emergencial, deverão ser adotados as medidas, obedecendo-se a seguinte hierarquia: 1. Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho; 2. Utilização de equipamento de proteção coletiva – EPC e individual EPI. Todo EPI, deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis o nome comercial da empresa fabricante ou importador, com seu respectivo numero de certificado de aprovação – CA. MEDIDAS DE CONTROLE
  • 19. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - PPRA. A Norma Regulamentadora Nº 9 – no seu item nº 9.1.1, fala da obrigatoriedade da elaboração e implantação do PPRA, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados. Esse Programa visa a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes, ou que venham a existir, tendo com consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. Dentre as metas estabelecidas no PPRA, bem com as obrigações de empregador e empregado, podemos citar: CABE AOS TRABALHADORES:  Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA;  Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos pelo PPRA;  Informar ao seu superior direto, as ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar em riscos á saúde dos trabalhadores CABE AO EMPREGADOR:  Estabelecer;  Implementar;  Assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade permanente da empresa ou instituição. PPRA
  • 20. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 PROGRAMA DE CONTROLE E SAÚDE MÉDICO OCUPACIONAL - PCMSO Segundo o item 7.1.1 da NR – 7 -, fica estabelecida a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores. Sendo assim, algumas determinações da NR – 7 cabem citar: CABE A EMPRESA:  Informar as subempreiteiras os riscos existentes e auxiliá-las na elaboração e implementação do PCMSO nos locais de trabalho, onde os serviços estão sendo prestados;  Indicar o Médico do Trabalho para coordenar a execução do PCMSO;  Garantir a elaboração e implementação do PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia;  Custear, sem ônus para o empregado, todos os procedimentos relacionados ao PCMSO.  No caso da empresa estar desobrigada de manter Médico do Trabalho, de acordo com a NR – 4 , deverá o empregador indicar Médico do Trabalho, empregado ou não da empresa, para coordenar o PCMSO. PCMSO
  • 21. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9  ACIDENTE DE TRABALHO: (conceito legal) Acidente do trabalho é a ocorrência de um fato imprevisto e indesejado, instantâneo ou não, que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, com o segurado empregado, trabalhador avulso, médico residente, bem como com o segurado especial, no exercício de suas atividades, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução, temporária ou permanente, da capacidade para o trabalho. ACIDENTE DE TRABALHO QUANTO À OCORRÊNCIA DA LESÃO  IMEDIATA : Quando a lesão é verificada imediatamente após a ocorrência do acidente.  MEDIATA: Quando a lesão é verificada algum tempo após a ocorrência do acidente. Aqui, inclui-se as doenças do trabalho. QUANTO À GRAVIDADE DA LESÃO  SEM PERDA DE TEMPO: Quando a lesão não impede o acidentado de voltar ao trabalho no dia imediato ao do acidente.  COM PERDA DE TEMPO: Quando a lesão impede o acidentado de voltar ao trabalho no dia imediato ao do acidente, podendo provocar morte, incapacidade permanente, total ou parcial, e incapacidade temporária.
  • 22. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9  ACIDENTE TIPICO: É o acidente que ocorre na empresa ,e ou a serviço da empresa durante a execução da atividade laboral.  ACIDENTE DE TRAJETO: É o acidente sofrido pelo empregado no percurso da residência para o local de trabalho ou desde para seu destino, qualquer que seja o meio de transporte, inclusive veículo de sua propriedade. Apesar de ser considerado como acidente do trabalho para fins de benefícios, não é inserido nas estatísticas de acidente, já que, em regra geral, não está incluído nos Programas de Prevenção. TIPOS DE ACIDENTE
  • 23. COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO - CAT A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento emitido para reconhecer tanto um acidente de trabalho ou de trajeto bem como uma doença ocupacional. A empresa é obrigada a informar à Previdência Social todos os acidentes de trabalho ocorridos com seus empregados, mesmo que não haja afastamento das atividades, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência. OBS:É obrigação do funcionário informar imediatamente ao empregador qualquer tipo de acidente/ incidente ocorrido.
  • 24. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 CAUSAS DOS ACIDENTES Vamos ao centro da questão: quais são as causas dos acidentes de trabalho?. As causas e situações de trabalho que determinam a ocorrência de acidentes são as mais variadas possíveis. Dependem, entretanto, da atividade da empresa. Assim nesta apostila que é destinada aos cipeiros sem distinção de empresas, não se entrará em detalhes sobre causas e tipos de acidentes. Pretende-se, isto sim, que o cipeiro, diante de acidente de trabalho, saiba investigá-lo, buscando as causas que o determinaram, e a partir da identificação destes, busque as medidas preventivas necessárias. Analisaremos o seguinte exemplo: Um funcionário de uma empresa qualquer, ao subir uma escada no seu setor de trabalho, sofreu uma queda e torceu o tornozelo. Quais poderiam ter sido as causas deste acidente? São várias as possibilidades, mas são necessárias mais informações: 1. A escada dispõe de corrimão? 2. O seu piso é derrapante? 3. Os degraus têm dimensões adequadas? 4. Em relação ao trabalhador acidentado, ele estava subindo em velocidade normal ou correndo? 5. Estaria transportando alguma carga? 6. Como é o seu calçado? 7. Estaria cansado? 8 Distraiu-se?
  • 25. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 1ª ALTERNATIVA A escada tem corrimão, o piso é adequado, mas está sujo de óleo. E o trabalhador sobe a escada carregando uma caixa pesada e desajeitada para o transporte. Temos aqui duas causas bem definidas: O óleo na escada e o transporte manual de uma carga pesada e difícil pela escada. As medidas preventivas são, á primeira vista, evidentes: limpeza da escada, evitar o transporte manual de carga pesada pela escada. Porém isso não basta ! É preciso verificar por que ocorreram estas falhas: - Por que o trabalhador esta carregando tal caixa pesada pela escada? - Quem é o responsável? Se estas perguntas forem respondidas, as recomendações sobre a prevenção podem ser mais detalhadas. Ao invés de se recomendar simplesmente a limpeza da escada, pode-se orientar o responsável sobre como ela deve ser feita ou então explicar como evitar que ela se suje de óleo. Quanto ao transporte da caixa, pode se dada uma melhor orientação ao responsável sobre como fazê-lo: - Utilizar caixas menores e adequadas ao transporte, usar elevador, etc.
  • 26. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 2ª ALTERNATIVA A escada não tem corrimão. O restante da situação é igual ao exemplo anterior. Neste caso, apesar de ser necessário instalar o corrimão, a sua instalação não preveniria o acidente. Isto porque o trabalhador estava com as mãos ocupadas segurando a caixa, talvez isso não fosse suficiente para evitar a queda após o escorregão no óleo. Portanto, para esta situação, valem as mesmas recomendações preventivas do exemplo anterior. 3ª ALTERNATIVA A escada não tem problemas e não há óleo no piso. O trabalhador está apenas carregando um pequeno pacote. Simplesmente tropeçou nas próprias pernas e caiu, torcendo o tornozelo. Em situações deste tipo, é comum se atribuir á causa do acidente a uma distração ou descuido do trabalhador, e a investigação do acidente para por aí. A medida preventiva que em geral é sugerida nestes casos é orientar os trabalhadores a prestarem atenção, colocar cartazes de advertência, etc.
  • 27. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 CONSIDERAÇÕES E CONCLUSÕES Existem várias maneiras de se analisar e classificar as causas de acidentes do trabalho. A mais conhecida e utilizada é aquela que divide as causas dos acidentes em duas classes: os acidentes causados por desvio de padrão e os acidentes que ocorrem em razão de condições inseguras. Os acidentes por desvio de padrão ocorreriam quando a causa do acidente estivesse relacionada com uma falha humana. Seriam por exemplo, aqueles em que o trabalhador se acidentou por ter se distraído, ou seja, toda ação praticada pelo trabalhador que fere os preceitos de segurança. Já os acidentes por condições inseguras seriam aqueles cuja causa é decorrente das condições de trabalho, ou seja, falhas, defeitos, irregularidades técnicas, carência de dispositivo de segurança, desorganização etc., que colocam em risco a integridade física e/ou a saúde das pessoas e a própria segurança das instalações e dos equipamentos. Exemplificando, a presença do óleo no chão causando uma queda e a falta de proteção nas máquinas e equipamentos seriam condições inseguras. Este tipo de análise das causas de acidentes do trabalho é simplista, pois um acidente pode ser determinado por vários fatores que agem ao mesmo tempo, envolvendo tanto falhas nas condições de trabalho como nas ações do trabalhador.
  • 28. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 Atividade, eminentemente preventiva, que consiste na observação cuidadosa dos ambientes de trabalho, com a finalidade de antecipar os possíveis acidentes. Parece óbvio, mas é indispensável ressaltar a importância da CIPA em realizar inspeções nos diversos locais da empresa. Um motivo para isso é que a CIPA não pode limitar-se a ser apenas uma comissão que se reúne uma vez por mês par ouvir reclamações e discutir problemas e providências. E, além disso, inspeções fazem parte das obrigações legais da CIPA. INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
  • 29. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 OBSERVAÇÕES REGISTRO ANÁLISE DE RISCOS DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES IMPLANTAÇÃO ACOMPANHAMENTO TODA INSPEÇÃO DE SEGURANÇA POSSUI UM CICLO DE PROCEDIMENTOS BÁSICOS INSPEÇAO DE SEGURANÇA INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
  • 30. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 TIPOS DE INSPEÇÃO  GERAL: Inspeção realizada em todos os setores da empresa, englobando os assuntos relativos à Segurança e Saúde no Trabalho. Este tipo de inspeção deve ser realizado pela CIPA no começo do mandato, para os cipeiros se familiarizarem com os diversos setores do trabalho mais evidentes.  PARCIAL: São realizadas em determinados setores da empresa, tipos de trabalho, equipamentos ou máquinas.   DE ROTINA: Inspeções que procuram identificar os riscos mais frequentes e as possíveis causas mais comuns dos acidentes  PERIÓDICAS: São realizadas em intervalos regulares, pré determinados e visam apontar desgastes, fadigas, esforços excessivos, riscos decorrentes do uso de ferramentas, máquinas, equipamentos e instalações. Algumas inspeções, como por exemplo de extintores, são determinadas em lei.  EVENTUAIS: Inspeções realizadas sem datas ou períodos pré-determinados  ESPECIAIS: Inspeções que exigem conhecimentos técnicos de profissionais especializados e aparelhos especiais de teste e medição, como por exemplo, medição do nível de ruídos ambientais.
  • 31. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 VIDEO INTERATIVO
  • 32. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 O fogo é conhecido desde a pré-história e desde aquele tempo tem prazido inúmeros benefícios ao homem, ele nos aquece e serve para preparar alimentos, mas o fog quando foge ao controle do homem recebe o nome de Incêndio, e causa inúmeros danos par as pessoas. O incêndio exige pessoal e material especializado para extinguí-lo, por isso simultaneamente com as primeiras medidas de combate e salvamento chame os bombeiros com rapidez, ensine as crianças como salvarem-se no caso de incêndio em sua residência. TETRAEDRO DO FOGO •CALOR: É o elemento que serve para dar início a um incêndio, manter e aumentar a propagação. •OXIGÊNIO: É necessário par a combustão e está presente no ar que nos envolve. •COMBUSTÍVEL: É o elemento que serve de propagação do fogo, pode ser sólido, líquido ou gasoso. •REAÇÃO EM CADEIA: A reação em cadeia torna a queima auto-sustentável. O calor irradiado das chamas atinge o combustível e este é decomposto em partículas menores, que se combina com o oxigênio e queimam, irradiando outra vez calor para o combustível, formando um ciclo constante. Noções de Combate a Incêndio
  • 33. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 Noções de Combate a Incêndio METODOS DE EXTINÇÃO
  • 34. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 Noções de Combate a Incêndio
  • 35. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 Noções de Combate a Incêndio
  • 36. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 Noções de Combate a Incêndio
  • 37. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 Noções de Combate a Incêndio
  • 38. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 NOCÕES SOBRE A SINDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA AIDS A Síndrome da Imunodeficiência AIDS , é uma doença causada por vírus, que ataca as células do sangue responsáveis pelas defesas do corpo contra as doenças. A pessoa com AIDS tem pouca resistência, pagando com muita facilidade várias infecções. Só o médico, através de exame de sangue, pode dizer se a pessoa está ou não contaminada pelo HIV. A AIDS ainda não tem cura. Por isso, a única maneira de ficar livre dela é se prevenindo. MEIOS DE CONTAMINAÇÃO DA DOENÇA  Através do sangue de pessoas contaminadas, nos seguintes casos: a) Transfusão de sangue; b) Uso de seringas e agulhas de injeção contaminadas; c) Sangue de pessoa contaminada em contato com cortes ou feridas de outra pessoa; d) Mãe para o filho, durante ao após o nascimento.  Pelo contato com mucosas em relações sexuais: Oral, Vaginal ou Anal ( a contaminação ocorre mais facilmente pela via anal, através da secreção vaginal ,por meio de ato sexual. AIDS
  • 39. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 SINTOMAS DA AIDS O aparecimento de alguns sintomas abaixo não significa que a pessoa esteja com AIDS. A doença somente poderá se diagnosticada através de exame médico e de laboratório. Os sintomas são:  Cansaço, mesmo não fazendo esforço físico;  Perda de peso acentuado;  Diarréias freqüentes,;  Febres persistentes, calafrios e suores à noite;  Tosse seca, por períodos mais prolongados que a gripe e diferente da causada pelo uso do cigarro;  Presença de muitas feridas esbranquiçadas na boca. MEDIDAS DE PREVEÇÃO DA AIDS. As principais medidas de prevenção da AIDS são:  Utilizar materiais descartáveis, e quando não for possível, assegurar-se de que foram devidamente esterilizado;  Reduzir o número de parceiros sexuais;  Evitar o contato sexual com parceiros desconhecidos;  Utilizar, sempre, o preservativo de látex ( camisinha );  Exigir sangue controlado por exames laboratoriais, na hipótese de necessitar de transfusão. AIDS
  • 40. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 TRATAMENTO DA DOENÇA Ainda não existe nenhuma vacina ou medicamento que cure a AIDS. CASOS EM QUE NÃO HÁ PERIGO DE SE CONTAMINAR  Assentos de ônibus;  Apertos de mão, abraços e carinhos.  Piscina;  Maçanetas de portas;  Saunas;  Vasos sanitários, pias, banheiros;  Doações de sangue, desde que utilizando agulhas e seringas descartáveis  Estetoscópios, aparelhos de pressão e termômetros;  Restaurantes, lanchonetes, hotéis e motéis. Mesmo sabendo que alguém está com AIDS, não há perigo algum no convívio com esta pessoa. As pesquisas demonstram que a AIDS só é transmitida pela relação sexual ou pela passagem do sangue contaminado de uma pessoa para a outra. AIDS
  • 41. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS A IMPORTÂNCIA DO APRENDIZADO DE PRIMEIROS SOCORROS Acidentes acontecem e a todo o momento estamos expostos a inúmeras situações de risco que poderiam ser evitadas se, no momento do acidente, a primeira pessoa a ter contato com o paciente soubesse proceder corretamente na aplicação dos primeiros socorros. Muitas vezes esse socorro é decisivo para o futuro e a sobrevivência da vítima Os princípios básicos do atendimento de emergência baseiam-se nos três 3RS: RAPIDEZ NO ATENDIMENTO RECONHECIMENTO DAS LESÕES REPARAÇÃO DAS LESÕES PRIMEIROS SOCORROS
  • 42. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 RECOMENDAÇÕES AOS SOCORRISTAS  Procure sempre conhecer a história do acidente  Peça ou mande pedir um resgate especializado enquanto você  Realiza os procedimentos básicos  Sinalize e isole o local do acidente  Durante o atendimento utilize, de preferência, luvas e  Calçados impermeáveis O SUPORTE BÁSICO DA VIDA A - O controle das vias aéreas B - O controle da ventilação C - A restauração da circulação Em algumas situações as vias aéreas podem ficar obstruídas por sangue, vômitos, corpos estranhos (pedaços de dente, próteses dentárias, terra) ou pela queda da língua para trás, como acontece nos casos de convulsões e inconsciência. Em crianças sãs comuns obstruções por balas, contas e moedas. PRIMEIROS SOCORROS
  • 43. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 O Controle das Vias Aéreas Desobstruir as vias aéreas, removendo corpos estranhos Coloque a pessoa deitada de lado, com a cabeça e o pescoço no mesmo plano do corpo da vítima e, com o dedo polegar abra a boca, tracionando o queixo. Ao mesmo tempo, introduza o dedo indicador na boca do paciente, retirando, com rapidez, o material que esteja obstruindo. Facilitar a entrada de ar nos pulmões Após a desobstrução das vias aéreas, centralize a cabeça da vítima e incline a cabeça para trás, fazendo tração na mandíbula com uma das mãos e segurando a testa com a outra mão. O sinal indicativo da parada respiratória é a paralisação dos movimentos do diafragma (músculo que realiza os movimentos do tórax e abdome). Os sinais mais comuns de asfixia são:  Respiração rápida e ofegante ou ruidosa  Dedos e lábios azulados  Alterações do nível de consciência  Agitação  Convulsões PRIMEIROS SOCORROS
  • 44. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 FRATURAS Fratura é a quebra de um osso. Pode ser completa (quando separa partes ósseas) ou incompleta (fissura). Classificação de fraturas:  Fechadas: quando não há solução de continuidade entre a pele e o osso fraturado  Abertas: quando existe um ferimento no local da fratura, porém o osso não se expõe  Expostas: quando existe uma abertura na pele, por onde se expõe parte do osso fraturado Como diagnosticar uma fratura A inchação a deformidade e a dor são os sintomas mais comuns. Para melhor avaliação estimule o socorrido a mobilizar o membro afetado. Como prestar socorro Imobilize o local de modo a impedir que o osso fraturado se mexa e danifique as partes moles. A imobilização costuma reduzir a dor. Não tente de forma alguma colocar o osso no lugar. Se houver ferimento na pele, lave com água e sabão e coloque uma compressa de gaze cobrindo a região afetada, antes de imobilizar. PRIMEIROS SOCORROS
  • 45. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 TRANSPORTE DE ACIDENTADOS O transporte da vítima é de extrema importância e pode ser decisivo para a sua sobrevivência. Antes de transportá-la verifique SEMPRE:  Se está respirando;  Se há hemorragia;  Se há fraturas;  Se existe traumatismo da coluna. Para a mobilização do acidentado são necessárias três pessoas agindo simultaneamente:  A primeira segura com firmeza a cabeça e o pescoço da vítima, para evitar que dobre o pescoço;  A segunda apoia a região da bacia; A terceira segura pelos pés, evitando dobrar as pernas da vítima; com um movimento simultâneo e sincronizado retiram a vítima do chão e a colocam em uma superfície plana e firme, imobilizando o pescoço, os braços e as pernas, antes do transporte PRIMEIROS SOCORROS
  • 46. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 CHOQUE ELÉTRICO Nunca toque na vítima até que ela seja separada da corrente elétrica, ou que esta seja interrompida. Se a corrente não puder ser desligada, coloque-se sobre um pedaço de madeira e afaste a vítima com uma vara de madeira ou bambu. Consequências Mais Comuns nos Casos de Eletrocussão (Choque Elétrico) Queimaduras - As queimaduras por corrente elétrica se propagam em ondas, o que acarreta a continuidade das lesões, podendo atingir planos mais profundos da pele mesmo após a separação da vítima da corrente elétrica. Arritmias Cardíacas (ritmo irregular dos batimentos cardíacos) - Costumam ser a causa mais comum de morte por choque elétrico e podem levar à parada cardiorrespiratória. Convulsões Cuidados com a Vítima Verifique a respiração e o pulso se não houver respiração e pulso, inicie imediatamente as manobras de ressuscitação cardiorrespiratórias. Trate as queimaduras produzidas pela corrente elétrica. Transporte a vítima para o hospital imediatamente. PRIMEIROS SOCORROS
  • 47. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 QUEIMADURAS São lesões decorrentes da ação do calor sobre o organismo. 75% das queimaduras ocorrem no lar, com crianças e pessoas idosas por descuido na manipulação de líquidos superaquecidos. Causas Mais Comum por Ordem de Frequência  Líquidos superaquecidos  Exposição direta às chamas  Químicas  Objetos superaquecidos  Elétricas Classificação por Intensidade Primeiro grau: Atingem somente a camada superficial da pele caracterizam-se por vermelhidão e ardência; Segundo grau: Atingem camadas mais profundas da pele e do tecido subcutâneo têm aparência de molhadas, avermelhadas, produzem bolhas (que não devem ser perfuradas) e dor intensa; Terceiro grau: Provocam destruição profunda de toda a pele, terminações nervosas ou, até mesmo, de camadas musculares. Por destruírem as terminações nervosas não produzem dor PRIMEIROS SOCORROS
  • 48. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 Queimaduras das Vias Aéreas São consideradas muito graves porque têm evolução rápida e podem levar à morte por asfixia. Os sinais indicativos de queimaduras nessa área são:  Queimadura na face;  Chamuscamento dos cílios;  Depósito de fuligem no nariz e na boca; História de confinamento no local do incêndio; história de explosão. Face a gravidade deste tipo de queimadura, você deverá encaminhar o queimado o mais rápido possível a um hospital. Queimadura Química A gravidade da queimadura por produtos químicos é proporcional à duração da exposição à substância em contato com a pele. PRIMEIROS SOCORROS
  • 49. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 Procedimento frente a um Acidentado por Queimadura Química  Remova rapidamente as roupas contaminadas;  Inicie, imediatamente, lavagem intensa e prolongada da área queimada Queimaduras Elétricas Geralmente são mais graves do que aparentam, pois podem apresentar pele normal com morte muscular (necrose). Costumam evoluir com aumento da área queimada mesmo após o afastamento do acidentado da corrente elétrica PRIMEIROS SOCORROS
  • 50. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 FERIMENTOS Os ferimentos acontecem com muita freqüência em nosso cotidiano. No entanto, costumamos tratá-los de forma incorreta. Muitas vezes damos prioridade ao uso de substâncias anti-sépticas em detrimento de adequada limpeza da ferida com água corrente e sabão comum. A limpeza adequada com ÁGUA E SABÃO com a retirada de detritos da ferida (terra, partículas de vidro, pedaços de madeira etc.) é a forma mais eficiente de se evitar a contaminação pelo TÉTANO, uma terrível doença causada por uma bactéria que atua no sistema nervoso central e pode levar à morte. Após a limpeza, aí sim, estará indicado o emprego de substâncias anti-sépticas, de preferência a base de compostos iodados. Proteja o ferimento com gaze e troque o curativo tantas vezes quanto necessário. Nunca utilize pó de café, folhagens ou qualquer outro material que possa levar à contaminação da ferida. PRIMEIROS SOCORROS
  • 51. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 HEMORRAGIAS A hemorragia é a perda de sangue ocasionada pelo rompimento dos vasos sanguíneos. Toda hemorragia deve ser controlada imediatamente, pois grandes perdas sanguíneas podem levar ao estado de choque e à morte em poucos minutos. Cuidados frente à Vítima de Hemorragia  Se a hemorragia for intensa coloque o paciente deitado, pois ele poderá apresentar sensação de desfalecimento, queda da pressão arterial e mal estar geral. Esses sintomas costumam desaparecer com o doente deitado, em repouso.  Caso a hemorragia seja devida a ferimentos nos membros superiores ou inferiores eleve o membro afetado acima do nível da cabeça.  Comprima a região com pequenos pedaços de gaze ou pano, que não devem ser removidos para que não desfaçam o coágulo que evita a continuidade do sangramento.  Nunca aplique garrotes ou torniquetes no membro atingido  Nunca utilize panos grandes ou absorventes, pois dão a falsa impressão de controle da hemorragia. PRIMEIROS SOCORROS
  • 52. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 CORPOS ESTRANHOS Pequenas partículas de poeira, carvão, areia, grãos, pequenos insetos podem penetrar no nariz, ouvidos e olhos. São chamados de corpos estranhos. Nos olhos  Lave bem os olhos com água corrente ou soro fisiológico;  Evite esfregar os olhos;  Não tente retirar os corpos estranhos caso não sejam removidos com a água;  Cubra totalmente o olho afetado com um tampão de gaze esterilizada enquanto aguarda o atendimento pelo oftalmologista. No nariz  Solicite à vítima que force a saída de ar pela narina obstruída, enquanto você comprime a outra narina No ouvido  Nunca tente retirar corpos estranhos dos ouvidos procure atendimento médico. PRIMEIROS SOCORROS
  • 53. INTEGRAÇÃO SGI QUALITECH - REV.9 CONSIDERAÇÕES FINAIS Após este “estudo” podemos concluir que a finalidade da CIPA na empresa não é apontar os culpados e sim junto ao SESMT neutralizar os riscos existentes no local de trabalho. Vale lembrar a melhor compreensão das atividades dos Cipeiros:  Identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT.  Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde do trabalho.  Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem como na avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho.  Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores.  Realizar, a cada reunião ( mensal ), avaliação do cumprimento das metas, fixadas em seu plano de trabalho e discutir as situações de riscos que foram identificadas.  Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho.  Participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador, para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho relacionado à segurança e saúde dos trabalhadores.  Requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores.  Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO (NR-07) e PPRA (NR-09) e de outros programas relacionados à segurança e saúde no trabalho.  Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho.  Participar em conjunto com SESMT, onde houver, ou com o empregador da análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados.  Requisitar ao empregado e analisar as informações sobre questões que tenham interferido na segurança e saúde dos trabalhadores.  Requisitar à empresa as cópias dos CAT emitidas.  Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de acidentes do trabalho - SIPAT.  Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção de AIDS e de combate ao tabagismo, alcoolismo, etc.